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Técnico em
Segurança do Trabalho
Módulo IV
Controle de Perdas e
Gerenciamento de Riscos
Controle de perdas e gerenciamento de riscos
• Muitos dos pequenos incidentes/acidentes ocorridos em
empresas estavam ligados à inexistência de controles
administrativos e gerenciais que fossem capazes de atuar
preventivamente.
• Os executivos que acreditam que os acidentes são
acontecimentos “anormais” tendem a proteger-se com
uma cobertura maior em seguros, somente para descobrir
posteriormente que raramente, ou nunca, estes cobrem
todas as perdas que se produziram.
Definições
Qualquer discussão sobre
Riscos deve ser precedida
de uma explicação da
terminologia, seu sentido
preciso e inter-
relacionamentos.
Definições
• Acidentes de Trabalho
– São ocorrências de menos frequência, que se
restringem, na maior parte das vezes, a uma pessoa,
não passando dos limites da empresa envolvida.
– Exemplo: cortes, queimaduras térmico-químicas,
torções, etc.
Definições
• Acidentes Maiores/Acidentes Químicos Ampliados:
– São eventos de maior gravidade e de frequência
significativamente menor, cujas consequências se
estendem a um maior número de pessoas.
– Estes eventos causam grandes perdas às próprias
instalações da empresa, podendo ultrapassar os seus
limites geográficos e causam substanciais danos
ambientais
Definições
• Doenças Profissionais
– São todos os males aos quais a saúde humana está
exposta, devido às atividades profissionais
desenvolvidas. Estas doenças são causadas
principalmente pela exposição crônica a determinados
agentes físicos, químicos ou biológicos.
Definições
• Risco (Hazard)
– Uma ou mais condições de uma variável com potencial
necessário para causar danos.
– Esses danos podem ser entendidos como lesões a
pessoas, danos a equipamentos ou estruturas, perda de
material em processo, ou redução da capacidade de
desempenho de uma função pré-determinada.
– Havendo um risco, persistem as possibilidades de
efeitos adversos.
Definições
• Risco (Risk)
– Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um
período específico de tempo ou número de ciclos
operacionais.
– O valor quantitativo do risco de uma dada instalação ou
processo industrial pode ser conseguido multiplicando-se a
probabilidade de ocorrência (taxa de falha) de um acidente
pela medida da consequência/dano (perda material ou
humana) causada por este acidente.
Definições
• Perigo
– Expressa uma exposição relativa a um risco, que
favorece a sua materialização em dano. É comumente
entendido como um potencial de causar danos ou
perdas humanas, ou de valores materiais.
Definições
• Segurança
– É frequentemente definido como “isenção de riscos”.
Entretanto é praticamente impossível a eliminação
completa de todos os riscos.
– Podemos defini-la como, uma condição ou conjunto de
condições que objetivam uma relativa proteção contra
determinado risco.
Definições
• Sistema
– É um arranjo ordenado de componentes que estão
inter-relacionados e que atuam e interatuam com
outros sistemas, para cumprir uma determinada tarefa
ou função (objetivo) previamente definida, em um
ambiente.
– Um sistema pode conter ainda vários outros sistemas
básicos, aos quais chamamos de subsistemas.
Definições
• Probabilidade
– É a chance de ocorrência de uma falha que pode
conduzir a um determinado acidente. Esta falha pode
ser de um equipamento ou componente do mesmo, ou
pode ser ainda uma falha humana.
Definições
• Consequência/Dano
– É a medida do resultado de um acidente do trabalho ou
de acidentes maiores. Também pode ser definido como
sendo a gravidade da perda humana, material ou
financeira, ou a redução da capacidade de desempenho
de uma função pré-determinada em um dado sistema.
Definições
• Confiabilidade
– É quantitativamente definida como sendo a
probabilidade que um componente, dispositivo,
equipamento ou sistema desempenhe satisfatoriamente
suas funções por um determinado espaço de tempo e
sob um dado conjunto de condições de operação.
Definições
• Causa
– É a origem de caráter humano ou material, relacionada
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materialização de um risco, resultando danos.
Definições
• Incidente
– Qualquer evento ou fato negativo com potencial para
provocar danos. É também chamado de “quase
acidente”.
– Atualmente, este conceito tem sido muito contestado,
uma vez que pela definição de acidentes, estes se
confundiriam, ficando a diferença em se ter ou não
lesão.
Terminologia
Terminologia
• Metodologia qualitativa baseada na matriz de risco, onde a estimação do
risco é feita através da probabilidade da ocorrência e a gravidades das
consequências.
Classificação dos riscos de uma fábrica
• Podemos classificar os riscos de uma instalação, da
seguinte maneira:
– Conhecidos e já devidamente controlados. Ex. Sala de
transformadores isolada e fechada.
– Conhecidos, porém ainda não aceitavelmente controlados.
Ex. O produto químico Hexano ainda é muito utilizado em
alguns tipos de solventes, podendo gerar problemas à
saúde do trabalhador.
Classificação dos riscos de uma fábrica
• Ainda desconhecidos, mas são perfeitamente identificáveis
através de metodologias já empregadas pela empresa; Ex.
Armazenamento de produtos tóxicos e inflamáveis em áreas
de presença permanente de pessoas.
• Totalmente desconhecidos por falta de informações que nos
permita identificá-los. Ex.: O ascarel era um produto muito
usado nos anos 70 em todo o mundo para refrigerar
transformadores, até descobrirem que ele é altamente
cancerígeno.
Classificação dos riscos de uma fábrica
• Os métodos sistêmicos de análises de riscos
desenvolvidos vem sendo muito aplicado nas
indústrias.
• Conforme estudos, os métodos tem diversos
usos que serão detalhados agora.
Classificação dos riscos de uma fábrica
• Uso do método sistêmico:
– Aonde devem ser localizados processos e operações
perigosos;
– Decidir sobre investimentos nos equipamentos
voltados à prevenção de acidentes e limitação de suas
consequências;
– Projetar processos de fabricação e sistemas de
controle;
– Criar rotinas operacionais e de manutenção;
– Escrever e registrar documentos de segurança para a
organização.
Desenvolvimento da Análise de
Riscos
Desenvolvimento da Análise de Riscos
Desenvolvimento da Análise de Riscos
• A tabela anterior mostra a forma adequada para uma Análise
Preliminar. Outras colunas poderão ser adicionadas completando a
informação, de forma a indicar critérios a serem seguidos,
responsáveis pelas medidas de segurança, necessidade de testes, e
outras ações a serem desenvolvidas.
• Podemos dizer que a Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a
função que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e
financeiros de uma empresa, quer através de financiamento dos
riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável.
Desenvolvimento da Análise de Riscos
• A Gerência de Riscos teve seu início na Indústria Moderna,
logo após a Segunda Guerra Mundial.
• Considerando a rápida expansão das indústrias, com
consequente crescimento da magnitude dos riscos
incorporados, tornando-se imprescindível garantir a proteção
da empresa frente aos riscos de acidentes.
Métodos Qualitativos da Análise de Riscos
• Checklists:
– Utilizados para
identificar fontes de
riscos e agravantes em
processos e instalações
já existentes, através de
listas de especificações
técnicas e operacionais
dos processos,
equipamentos e
procedimentos.
• Análise Preliminar de
Perigos (APP):
– Método simplificado é
Utilizado para identificar
fontes de perigo,
consequências e
medidas corretivas
simples, sem
aprofundamento
técnico, resultando em
tabelas de fácil leitura.
Métodos Qualitativos da Análise de Riscos
• Análise “What-If?”:
– Normalmente utilizada
nas fases iniciais de
projeção. Trata-se de um
método especulativo
onde uma equipe busca
responder o que poderia
acontecer caso
determinadas falhas
surjam.
• Matriz de Riscos:
– Consiste numa matriz
onde se busca verificar
os efeitos da
combinação de duas
variáveis. Um exemplo
clássico é o das reações
químicas avaliando-se os
efeitos da mistura
acidental de duas
substâncias existentes.
Métodos mais detalhados
• Análise de Modos de Falhas e Efeitos:
– Analisa como as falhas de componentes específicos de um
equipamento ou subsistema do processo se distribuem ao
longo do sistema, entendido este como um arranjo
ordenado de componentes inter-relacionados.
– A estima quantitativa das probabilidades de falhas é feita
pela técnica de árvore de falhas.
Métodos mais detalhados
• HAZOP (Hazard and Operability Studies):
– É um dos métodos mais conhecidos na análise de riscos na
indústria química, onde uma equipe busca, de forma criativa,
identificar falhas de riscos e problemas operacionais em
subsistemas do processo.
– Verifica-se, por exemplo, o que acontece quando se adiciona
mais, menos ou nenhuma substância num tanque de reação.
– Supostamente, além de se ter um amplo diagnóstico dos riscos
existentes, as que passam pelo HAZOP aumentam seu nível de
confiabilidade.
Métodos mais detalhados
• Dow e Mond Index:
– Métodos desenvolvidos pela Dow e ICI para
identificar, quantificar e classificar as diferentes
seções do processo de acordo com o potencial de
risco de incêndios e explosões, providenciando
informações para o projeto e gerenciamento de
instalações perigosas.
Métodos das Árvores
Análise de árvore de Falhas
• Um método de dedutivo que visa determinar a probabilidade
de determinados eventos finais. Busca-se construir a malha
de falhas anteriores que culminam no evento final,
atribuindo-se uma taxa de falha a cada item anterior que
compõe a árvore, chegando-se então à probabilidade final,
através da lógica, tipo e/ou e do uso da álgebra booleana.
Análise de árvore de Falhas
• Análise de árvore de
Eventos:
– É um método similar ao
anterior, porém indutivo,
pois parte de fainas
iniciais buscando
identificar as possíveis
implicações nos estágios
mais avançados do
processo.
• Análise de Causa e Efeito:
– É uma combinação dos
dois métodos anteriores.
Parte-se de um evento
intermediário, e então se
busca chegar ao
conjunto de eventos
anteriores (causas) e,
posteriores (efeitos).
Análise de árvore de Falhas
• Análise de Árvore de Causas:
– É um método utilizado para acidentes do trabalho.
Utilizado por equipes multidisciplinares, possibilita a
eliminação do “achismo” muito comum na análise deste
tipo de acidente.
– Pode ser qualificado como uma ferramenta de
comunicação entre os que fazem a análise e aqueles que
descobrem a história do acidente analisado.
Análise de árvore de Falhas
• Análise de Árvore de Causas:
– Podemos afirmar que as regras do método, impondo o
questionamento sistemático diante de cada fato que figura
na árvore, levam a causas remotas, particularmente
àquelas ligadas a organização do trabalho, a concepção de
máquinas e de instalações, alargando o campo de
investigação e evidenciando o maior número de fatores
envolvidos na gênese do acidente.
Análise de árvore de Falhas
• Análise de Consequências
– É considerada uma técnica final para se avaliar a extensão e
gravidade de um acidente.
– A análise inclui: a descrição do possível acidente, uma
estimativa da quantidade de substância envolvida, e, quando for
do tipo emissão tóxica, calcular a dispersão dos materiais -
utilizando-se de modelos de simulação computadorizados - e
avaliar os efeitos nocivos.
– Os resultados servem para estabelecer cenários e implementar
as medidas de proteção necessárias.
Programa de Gerência de Riscos
Programa de Gerência de Riscos
• Consiste na implantação de ações de identificação e tratamento dos
riscos e perdas que a empresa está exposta, durante execução de
suas atividades laborais, propiciando garantias contra eventos
indesejados.
• Tem como principal característica “assessorar” várias áreas da
Empresa e “Integrar” estas informações.
• O procedimento de implantação do programa de Gerência de
Riscos consiste na criação de um comitê que deve ser formado por
representantes de todas as áreas que o programa assessorará.
Programa de Gerência de Riscos
• As principais atitudes promovidas por este comitê incluem:
– Identificar continuamente as exposições da Empresa a perdas (riscos);
– Avaliar o ônus derivado do risco e o custo necessário para ser
controlado;
– Responder aos riscos, isto é, planejar e coordenar as atividades de
prevenção (tratamento);
– Manutenção de um registro de perdas;
– Visitas regulares a campo para discutir a Gerência de Riscos com seus
colaboradores, identificar e registrar novas exposições e reduzir falhas
de comunicação;
– Canalizar e repassar informações, filtrando-as e avaliando-as;
– Gerar relatórios sobre suas decisões, incluindo planos de trabalho;
– Reuniões periódicas com outros gerentes/diretores.
Programa de Gerência de Riscos
• A gerência de controle riscos faz uso de várias ferramentas,
conforme se lista a seguir:
– Inspeção de Riscos;
– Programa de Prevenção de Perdas;
– Criação e manutenção de um Banco de Dados sobre Perdas;
– Modelos de Consequências (cenários de riscos);
– Técnicas de Análise de Riscos (HAZOP, FMEA, What-if, etc.).
– Trata-se de uma atividade desenvolvida por profissionais especializados
(inspetores de riscos) nas técnicas de levantamentos de riscos que, através
de visitas à Empresa, efetuarão identificação, análise e dimensionamento
de perdas que a Empresa está exposta, para os diversos riscos potenciais
que poderão afetar adversamente o seu patrimônio.
– Através da inspeção serão levantadas diversas condições de risco abaixo
dos padrões estabelecidos por normas nacionais, internacionais e
legislação local vigente.
Programa de Gerência de Riscos
• Dentre os tópicos abordados durante a inspeção de risco,
destacam-se irregularidades que poderão afetar a empresa no que
se refere a:
– Danos à propriedade (incêndio, explosão, etc.);
– Lesões pessoais (morte, mutilações, doenças, ocupacionais, etc.);
– Parada de produção (quebra de máquina, queima de motores
/transformadores, etc.);
– Perda de qualidade (falta de controle de processo, instrumentos e
maquinário inadequados, etc.);
– Poluição ambiental (tratamento inadequado de efluentes, gases e
resíduos industriais sólidos, etc.);
– Riscos à comunidade (vazamento de gases tóxicos, líquidos
inflamáveis, etc.).
Programa de Gerência de Riscos
• Observam-se também as seguintes características da inspeção
de riscos:
Programa de Gerência de Riscos
• Os benefícios advindos da inspeção de riscos são observados
a seguir:
Identificação de Riscos
• A identificação de riscos é a mais importante das
responsabilidades do gerente de riscos.
• É o processo através do qual, contínua e sistematicamente,
podem ser identificadas 550 perdas potenciais, ou seja,
situações de risco de acidentes que podem afetar a
organização.
Identificação de Riscos
• O gerente de riscos deve, para melhor cumprir essa
tarefa, antes de tudo, obter informações que lhe
permitam conhecer em profundidade a empresa.
• Um dos meios sais frequentes para identificar riscos
é a utilização de “Checklists” (questionários), roteiros
e outros do gênero
Investigação de Acidentes
Investigação de Acidentes
• Em casos de acidentes do trabalho somente uma
investigação cuidadosa, isto é, uma verificação dos dados
relativos ao acidentado como comportamento, atividade
exercida, tipo de ocupação, data e hora do acidente,
possibilitará a descoberta de determinados riscos.
Investigação de Acidentes
• Dados importantes na investigação:
– Descrição do acidente;
– Informações recolhidas junto ao encarregado da
área;
– Um estudo do local do acidente;
– Vida pregressa do acidentado.
Fluxogramas
• Fluxogramas são elaborados mostrando todas as
operações da empresa, desde o fornecimento da
matéria-prima até a entrega do produto ao
consumidor final.
• Posteriormente são detalhados cada uma das
operações definidas no início, passando-se a
identificar as respectivas perdas que podem vir a
ocorrer.
Fluxogramas
• Exemplo de Fluxograma geral
Fluxogramas
• Fluxograma Detalhado
Fluxogramas
Quanto mais detalhado
for o fluxograma, mais
facilmente serão
identificadas as condições
de riscos e perdas
potenciais Para isso, é necessária
a participação de cada
setor na elaboração do
fluxograma elencado.
Programa do Controle de Perdas
Programa do Controle de Perdas
• São procedimentos administrativos e operacionais
que tem por base otimizar continuamente a
Empresa.
• Visa implantar um sistema de controle total de
perdas.
• Gerenciar melhor seus custos operacionais, além de
salvaguardar seu patrimônio físico e humano,
preservando a imagem da Empresa.
Programa do Controle de Perdas
• São considerados como perdas qualquer evento que
afete adversamente:
– O patrimônio;
– A produção;
– O ser humano;
– A qualidade;
– Produtos – Insumos, matéria-prima;
– O meio ambiente – Terceiros.
Programa do Controle de Perdas
• Impacto dos custos produzidos pelas perdas
Programa do Controle de Perdas
• É uma função participativa onde todos os níveis da
empresa estão envolvidos, além de interagir de
forma integral com a produção e os programas de
qualidade.
• Sua abrangência, a nível corporativo, vai do corpo
administrativo até os níveis operacionais.
Programa do Controle de Perdas
• É por meio de uma política direcionada ao programa
que será delegada a responsabilidade e dado
respaldo à sua implantação; desta forma caberá a:
– Diretoria: apoiar de forma integral as ações do programa;
– Gerências: coordenar o programa nas áreas de sua
competência;
– Supervisores: operacionalizar o programa.
Programa do Controle de Perdas
• O programa, portanto, é dividido em vários módulos,
cujos principais, que destacamos são:
– Investigação de acidentes e incidentes;
– Inspeções planejadas;
– Análise de procedimentos de trabalho;
– Higiene industrial e saúde ocupacional;
– Planejamento para emergências.
Controle de Danos
Controle de Danos
Um programa de Controle de Danos requer
identificação, registro e investigação de todos os
acidentes com danos à propriedade e
determinação do seu custo para a empresa.
Controle de Danos
• Bird foi um estudioso que analisou acidentes ocorridos em 297 empresas
e desenvolveu uma pirâmide conforte seus estudos.
O Erro Humano
• Entende-se que o fator humano pode influenciar
substancialmente a confiabilidade de um sistema e
as perdas decorrentes de acidentes.
• Após estudos foi elaborado um hexágono, no qual
explicita as causas do erro humano e as conceitua e
caracteriza em seguida.
O Erro Humano
• Hexágono das causas do erro humano
O Erro Humano
• O erro é característico da natureza humana, como
por exemplo:
– Fazer uma tarefa de trabalho esquecendo-se de cumprir o
passo anterior.
– Abrir duas válvulas que nunca poderiam estar abertas
simultaneamente.
– Acionar tecla ou botão errado.
– Não perceber uma mensagem ou informação.
– Errar cálculos que são feitos de forma automática.
– Falhar em ter mais cuidado.
O Erro Humano
• Em relação às condições ergonômicas inadequadas o
erro humano está relacionado à situação ou
condição de trabalho:
O Erro Humano
• O erro humano pode advir também da ausência de
aptidões físicas ou cognitivas, tais como:
– Erro de seleção devido a efeitos de condições ambientais.
– Perda temporária de aptidão física ou mental devido a
problemas emocionais ou financeiros.
– Pressão de tempo.
– Sobrecarga de trabalho.
O Erro Humano
• Em relação a falta de capacidade, observam-se os
seguintes exemplos de erro humano:
– Deficiência na formação;
– Falta de formação base;
– Polivalência empírica;
– Empreiteiros.
O Erro Humano
• Há ainda o erro humano por falta de formação ou
informação, que acontece quando há:
– Avaliação errada de informações confusas.
– Pessoas ausentes ou de férias quando a informação é
comunicada.
– Falhas na comunicação verbal.
– Erros na comunicação em situações críticas.
– Arquivo técnico desatualizado.
O Erro Humano
É de extrema importância
reconhecer os riscos em um
processo produtivo ou
organizacional, de modo a
identificar e corrigir os desvios do
sistema antes que a falha ocorra.
O Erro Humano
• Para implantar um programa de Controle de Danos é
preciso observar:
As alterações devem
ser de conhecimento
de todos, incluindo as
razões pelas quais as
mudanças foram
sugeridas e
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A revisão das regras
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  • 1. Técnico em Segurança do Trabalho Módulo IV
  • 2. Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos
  • 3.
  • 4. Controle de perdas e gerenciamento de riscos • Muitos dos pequenos incidentes/acidentes ocorridos em empresas estavam ligados à inexistência de controles administrativos e gerenciais que fossem capazes de atuar preventivamente. • Os executivos que acreditam que os acidentes são acontecimentos “anormais” tendem a proteger-se com uma cobertura maior em seguros, somente para descobrir posteriormente que raramente, ou nunca, estes cobrem todas as perdas que se produziram.
  • 5. Definições Qualquer discussão sobre Riscos deve ser precedida de uma explicação da terminologia, seu sentido preciso e inter- relacionamentos.
  • 6. Definições • Acidentes de Trabalho – São ocorrências de menos frequência, que se restringem, na maior parte das vezes, a uma pessoa, não passando dos limites da empresa envolvida. – Exemplo: cortes, queimaduras térmico-químicas, torções, etc.
  • 7. Definições • Acidentes Maiores/Acidentes Químicos Ampliados: – São eventos de maior gravidade e de frequência significativamente menor, cujas consequências se estendem a um maior número de pessoas. – Estes eventos causam grandes perdas às próprias instalações da empresa, podendo ultrapassar os seus limites geográficos e causam substanciais danos ambientais
  • 8. Definições • Doenças Profissionais – São todos os males aos quais a saúde humana está exposta, devido às atividades profissionais desenvolvidas. Estas doenças são causadas principalmente pela exposição crônica a determinados agentes físicos, químicos ou biológicos.
  • 9. Definições • Risco (Hazard) – Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. – Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos ou estruturas, perda de material em processo, ou redução da capacidade de desempenho de uma função pré-determinada. – Havendo um risco, persistem as possibilidades de efeitos adversos.
  • 10. Definições • Risco (Risk) – Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo ou número de ciclos operacionais. – O valor quantitativo do risco de uma dada instalação ou processo industrial pode ser conseguido multiplicando-se a probabilidade de ocorrência (taxa de falha) de um acidente pela medida da consequência/dano (perda material ou humana) causada por este acidente.
  • 11. Definições • Perigo – Expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização em dano. É comumente entendido como um potencial de causar danos ou perdas humanas, ou de valores materiais.
  • 12. Definições • Segurança – É frequentemente definido como “isenção de riscos”. Entretanto é praticamente impossível a eliminação completa de todos os riscos. – Podemos defini-la como, uma condição ou conjunto de condições que objetivam uma relativa proteção contra determinado risco.
  • 13. Definições • Sistema – É um arranjo ordenado de componentes que estão inter-relacionados e que atuam e interatuam com outros sistemas, para cumprir uma determinada tarefa ou função (objetivo) previamente definida, em um ambiente. – Um sistema pode conter ainda vários outros sistemas básicos, aos quais chamamos de subsistemas.
  • 14. Definições • Probabilidade – É a chance de ocorrência de uma falha que pode conduzir a um determinado acidente. Esta falha pode ser de um equipamento ou componente do mesmo, ou pode ser ainda uma falha humana.
  • 15. Definições • Consequência/Dano – É a medida do resultado de um acidente do trabalho ou de acidentes maiores. Também pode ser definido como sendo a gravidade da perda humana, material ou financeira, ou a redução da capacidade de desempenho de uma função pré-determinada em um dado sistema.
  • 16. Definições • Confiabilidade – É quantitativamente definida como sendo a probabilidade que um componente, dispositivo, equipamento ou sistema desempenhe satisfatoriamente suas funções por um determinado espaço de tempo e sob um dado conjunto de condições de operação.
  • 17. Definições • Causa – É a origem de caráter humano ou material, relacionada com o evento catastrófico (acidente), pela materialização de um risco, resultando danos.
  • 18. Definições • Incidente – Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também chamado de “quase acidente”. – Atualmente, este conceito tem sido muito contestado, uma vez que pela definição de acidentes, estes se confundiriam, ficando a diferença em se ter ou não lesão.
  • 20. Terminologia • Metodologia qualitativa baseada na matriz de risco, onde a estimação do risco é feita através da probabilidade da ocorrência e a gravidades das consequências.
  • 21. Classificação dos riscos de uma fábrica • Podemos classificar os riscos de uma instalação, da seguinte maneira: – Conhecidos e já devidamente controlados. Ex. Sala de transformadores isolada e fechada. – Conhecidos, porém ainda não aceitavelmente controlados. Ex. O produto químico Hexano ainda é muito utilizado em alguns tipos de solventes, podendo gerar problemas à saúde do trabalhador.
  • 22. Classificação dos riscos de uma fábrica • Ainda desconhecidos, mas são perfeitamente identificáveis através de metodologias já empregadas pela empresa; Ex. Armazenamento de produtos tóxicos e inflamáveis em áreas de presença permanente de pessoas. • Totalmente desconhecidos por falta de informações que nos permita identificá-los. Ex.: O ascarel era um produto muito usado nos anos 70 em todo o mundo para refrigerar transformadores, até descobrirem que ele é altamente cancerígeno.
  • 23. Classificação dos riscos de uma fábrica • Os métodos sistêmicos de análises de riscos desenvolvidos vem sendo muito aplicado nas indústrias. • Conforme estudos, os métodos tem diversos usos que serão detalhados agora.
  • 24. Classificação dos riscos de uma fábrica • Uso do método sistêmico: – Aonde devem ser localizados processos e operações perigosos; – Decidir sobre investimentos nos equipamentos voltados à prevenção de acidentes e limitação de suas consequências; – Projetar processos de fabricação e sistemas de controle; – Criar rotinas operacionais e de manutenção; – Escrever e registrar documentos de segurança para a organização.
  • 27. Desenvolvimento da Análise de Riscos • A tabela anterior mostra a forma adequada para uma Análise Preliminar. Outras colunas poderão ser adicionadas completando a informação, de forma a indicar critérios a serem seguidos, responsáveis pelas medidas de segurança, necessidade de testes, e outras ações a serem desenvolvidas. • Podemos dizer que a Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer através de financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável.
  • 28. Desenvolvimento da Análise de Riscos • A Gerência de Riscos teve seu início na Indústria Moderna, logo após a Segunda Guerra Mundial. • Considerando a rápida expansão das indústrias, com consequente crescimento da magnitude dos riscos incorporados, tornando-se imprescindível garantir a proteção da empresa frente aos riscos de acidentes.
  • 29. Métodos Qualitativos da Análise de Riscos • Checklists: – Utilizados para identificar fontes de riscos e agravantes em processos e instalações já existentes, através de listas de especificações técnicas e operacionais dos processos, equipamentos e procedimentos. • Análise Preliminar de Perigos (APP): – Método simplificado é Utilizado para identificar fontes de perigo, consequências e medidas corretivas simples, sem aprofundamento técnico, resultando em tabelas de fácil leitura.
  • 30. Métodos Qualitativos da Análise de Riscos • Análise “What-If?”: – Normalmente utilizada nas fases iniciais de projeção. Trata-se de um método especulativo onde uma equipe busca responder o que poderia acontecer caso determinadas falhas surjam. • Matriz de Riscos: – Consiste numa matriz onde se busca verificar os efeitos da combinação de duas variáveis. Um exemplo clássico é o das reações químicas avaliando-se os efeitos da mistura acidental de duas substâncias existentes.
  • 31. Métodos mais detalhados • Análise de Modos de Falhas e Efeitos: – Analisa como as falhas de componentes específicos de um equipamento ou subsistema do processo se distribuem ao longo do sistema, entendido este como um arranjo ordenado de componentes inter-relacionados. – A estima quantitativa das probabilidades de falhas é feita pela técnica de árvore de falhas.
  • 32. Métodos mais detalhados • HAZOP (Hazard and Operability Studies): – É um dos métodos mais conhecidos na análise de riscos na indústria química, onde uma equipe busca, de forma criativa, identificar falhas de riscos e problemas operacionais em subsistemas do processo. – Verifica-se, por exemplo, o que acontece quando se adiciona mais, menos ou nenhuma substância num tanque de reação. – Supostamente, além de se ter um amplo diagnóstico dos riscos existentes, as que passam pelo HAZOP aumentam seu nível de confiabilidade.
  • 33. Métodos mais detalhados • Dow e Mond Index: – Métodos desenvolvidos pela Dow e ICI para identificar, quantificar e classificar as diferentes seções do processo de acordo com o potencial de risco de incêndios e explosões, providenciando informações para o projeto e gerenciamento de instalações perigosas.
  • 35. Análise de árvore de Falhas • Um método de dedutivo que visa determinar a probabilidade de determinados eventos finais. Busca-se construir a malha de falhas anteriores que culminam no evento final, atribuindo-se uma taxa de falha a cada item anterior que compõe a árvore, chegando-se então à probabilidade final, através da lógica, tipo e/ou e do uso da álgebra booleana.
  • 36. Análise de árvore de Falhas • Análise de árvore de Eventos: – É um método similar ao anterior, porém indutivo, pois parte de fainas iniciais buscando identificar as possíveis implicações nos estágios mais avançados do processo. • Análise de Causa e Efeito: – É uma combinação dos dois métodos anteriores. Parte-se de um evento intermediário, e então se busca chegar ao conjunto de eventos anteriores (causas) e, posteriores (efeitos).
  • 37. Análise de árvore de Falhas • Análise de Árvore de Causas: – É um método utilizado para acidentes do trabalho. Utilizado por equipes multidisciplinares, possibilita a eliminação do “achismo” muito comum na análise deste tipo de acidente. – Pode ser qualificado como uma ferramenta de comunicação entre os que fazem a análise e aqueles que descobrem a história do acidente analisado.
  • 38. Análise de árvore de Falhas • Análise de Árvore de Causas: – Podemos afirmar que as regras do método, impondo o questionamento sistemático diante de cada fato que figura na árvore, levam a causas remotas, particularmente àquelas ligadas a organização do trabalho, a concepção de máquinas e de instalações, alargando o campo de investigação e evidenciando o maior número de fatores envolvidos na gênese do acidente.
  • 39. Análise de árvore de Falhas • Análise de Consequências – É considerada uma técnica final para se avaliar a extensão e gravidade de um acidente. – A análise inclui: a descrição do possível acidente, uma estimativa da quantidade de substância envolvida, e, quando for do tipo emissão tóxica, calcular a dispersão dos materiais - utilizando-se de modelos de simulação computadorizados - e avaliar os efeitos nocivos. – Os resultados servem para estabelecer cenários e implementar as medidas de proteção necessárias.
  • 41. Programa de Gerência de Riscos • Consiste na implantação de ações de identificação e tratamento dos riscos e perdas que a empresa está exposta, durante execução de suas atividades laborais, propiciando garantias contra eventos indesejados. • Tem como principal característica “assessorar” várias áreas da Empresa e “Integrar” estas informações. • O procedimento de implantação do programa de Gerência de Riscos consiste na criação de um comitê que deve ser formado por representantes de todas as áreas que o programa assessorará.
  • 42. Programa de Gerência de Riscos • As principais atitudes promovidas por este comitê incluem: – Identificar continuamente as exposições da Empresa a perdas (riscos); – Avaliar o ônus derivado do risco e o custo necessário para ser controlado; – Responder aos riscos, isto é, planejar e coordenar as atividades de prevenção (tratamento); – Manutenção de um registro de perdas; – Visitas regulares a campo para discutir a Gerência de Riscos com seus colaboradores, identificar e registrar novas exposições e reduzir falhas de comunicação; – Canalizar e repassar informações, filtrando-as e avaliando-as; – Gerar relatórios sobre suas decisões, incluindo planos de trabalho; – Reuniões periódicas com outros gerentes/diretores.
  • 43. Programa de Gerência de Riscos • A gerência de controle riscos faz uso de várias ferramentas, conforme se lista a seguir: – Inspeção de Riscos; – Programa de Prevenção de Perdas; – Criação e manutenção de um Banco de Dados sobre Perdas; – Modelos de Consequências (cenários de riscos); – Técnicas de Análise de Riscos (HAZOP, FMEA, What-if, etc.). – Trata-se de uma atividade desenvolvida por profissionais especializados (inspetores de riscos) nas técnicas de levantamentos de riscos que, através de visitas à Empresa, efetuarão identificação, análise e dimensionamento de perdas que a Empresa está exposta, para os diversos riscos potenciais que poderão afetar adversamente o seu patrimônio. – Através da inspeção serão levantadas diversas condições de risco abaixo dos padrões estabelecidos por normas nacionais, internacionais e legislação local vigente.
  • 44. Programa de Gerência de Riscos • Dentre os tópicos abordados durante a inspeção de risco, destacam-se irregularidades que poderão afetar a empresa no que se refere a: – Danos à propriedade (incêndio, explosão, etc.); – Lesões pessoais (morte, mutilações, doenças, ocupacionais, etc.); – Parada de produção (quebra de máquina, queima de motores /transformadores, etc.); – Perda de qualidade (falta de controle de processo, instrumentos e maquinário inadequados, etc.); – Poluição ambiental (tratamento inadequado de efluentes, gases e resíduos industriais sólidos, etc.); – Riscos à comunidade (vazamento de gases tóxicos, líquidos inflamáveis, etc.).
  • 45. Programa de Gerência de Riscos • Observam-se também as seguintes características da inspeção de riscos:
  • 46. Programa de Gerência de Riscos • Os benefícios advindos da inspeção de riscos são observados a seguir:
  • 47. Identificação de Riscos • A identificação de riscos é a mais importante das responsabilidades do gerente de riscos. • É o processo através do qual, contínua e sistematicamente, podem ser identificadas 550 perdas potenciais, ou seja, situações de risco de acidentes que podem afetar a organização.
  • 48. Identificação de Riscos • O gerente de riscos deve, para melhor cumprir essa tarefa, antes de tudo, obter informações que lhe permitam conhecer em profundidade a empresa. • Um dos meios sais frequentes para identificar riscos é a utilização de “Checklists” (questionários), roteiros e outros do gênero
  • 50. Investigação de Acidentes • Em casos de acidentes do trabalho somente uma investigação cuidadosa, isto é, uma verificação dos dados relativos ao acidentado como comportamento, atividade exercida, tipo de ocupação, data e hora do acidente, possibilitará a descoberta de determinados riscos.
  • 51. Investigação de Acidentes • Dados importantes na investigação: – Descrição do acidente; – Informações recolhidas junto ao encarregado da área; – Um estudo do local do acidente; – Vida pregressa do acidentado.
  • 52. Fluxogramas • Fluxogramas são elaborados mostrando todas as operações da empresa, desde o fornecimento da matéria-prima até a entrega do produto ao consumidor final. • Posteriormente são detalhados cada uma das operações definidas no início, passando-se a identificar as respectivas perdas que podem vir a ocorrer.
  • 53. Fluxogramas • Exemplo de Fluxograma geral
  • 55. Fluxogramas Quanto mais detalhado for o fluxograma, mais facilmente serão identificadas as condições de riscos e perdas potenciais Para isso, é necessária a participação de cada setor na elaboração do fluxograma elencado.
  • 56. Programa do Controle de Perdas
  • 57. Programa do Controle de Perdas • São procedimentos administrativos e operacionais que tem por base otimizar continuamente a Empresa. • Visa implantar um sistema de controle total de perdas. • Gerenciar melhor seus custos operacionais, além de salvaguardar seu patrimônio físico e humano, preservando a imagem da Empresa.
  • 58. Programa do Controle de Perdas • São considerados como perdas qualquer evento que afete adversamente: – O patrimônio; – A produção; – O ser humano; – A qualidade; – Produtos – Insumos, matéria-prima; – O meio ambiente – Terceiros.
  • 59. Programa do Controle de Perdas • Impacto dos custos produzidos pelas perdas
  • 60. Programa do Controle de Perdas • É uma função participativa onde todos os níveis da empresa estão envolvidos, além de interagir de forma integral com a produção e os programas de qualidade. • Sua abrangência, a nível corporativo, vai do corpo administrativo até os níveis operacionais.
  • 61. Programa do Controle de Perdas • É por meio de uma política direcionada ao programa que será delegada a responsabilidade e dado respaldo à sua implantação; desta forma caberá a: – Diretoria: apoiar de forma integral as ações do programa; – Gerências: coordenar o programa nas áreas de sua competência; – Supervisores: operacionalizar o programa.
  • 62. Programa do Controle de Perdas • O programa, portanto, é dividido em vários módulos, cujos principais, que destacamos são: – Investigação de acidentes e incidentes; – Inspeções planejadas; – Análise de procedimentos de trabalho; – Higiene industrial e saúde ocupacional; – Planejamento para emergências.
  • 64. Controle de Danos Um programa de Controle de Danos requer identificação, registro e investigação de todos os acidentes com danos à propriedade e determinação do seu custo para a empresa.
  • 65. Controle de Danos • Bird foi um estudioso que analisou acidentes ocorridos em 297 empresas e desenvolveu uma pirâmide conforte seus estudos.
  • 66. O Erro Humano • Entende-se que o fator humano pode influenciar substancialmente a confiabilidade de um sistema e as perdas decorrentes de acidentes. • Após estudos foi elaborado um hexágono, no qual explicita as causas do erro humano e as conceitua e caracteriza em seguida.
  • 67. O Erro Humano • Hexágono das causas do erro humano
  • 68. O Erro Humano • O erro é característico da natureza humana, como por exemplo: – Fazer uma tarefa de trabalho esquecendo-se de cumprir o passo anterior. – Abrir duas válvulas que nunca poderiam estar abertas simultaneamente. – Acionar tecla ou botão errado. – Não perceber uma mensagem ou informação. – Errar cálculos que são feitos de forma automática. – Falhar em ter mais cuidado.
  • 69. O Erro Humano • Em relação às condições ergonômicas inadequadas o erro humano está relacionado à situação ou condição de trabalho:
  • 70. O Erro Humano • O erro humano pode advir também da ausência de aptidões físicas ou cognitivas, tais como: – Erro de seleção devido a efeitos de condições ambientais. – Perda temporária de aptidão física ou mental devido a problemas emocionais ou financeiros. – Pressão de tempo. – Sobrecarga de trabalho.
  • 71. O Erro Humano • Em relação a falta de capacidade, observam-se os seguintes exemplos de erro humano: – Deficiência na formação; – Falta de formação base; – Polivalência empírica; – Empreiteiros.
  • 72. O Erro Humano • Há ainda o erro humano por falta de formação ou informação, que acontece quando há: – Avaliação errada de informações confusas. – Pessoas ausentes ou de férias quando a informação é comunicada. – Falhas na comunicação verbal. – Erros na comunicação em situações críticas. – Arquivo técnico desatualizado.
  • 73. O Erro Humano É de extrema importância reconhecer os riscos em um processo produtivo ou organizacional, de modo a identificar e corrigir os desvios do sistema antes que a falha ocorra.
  • 74. O Erro Humano • Para implantar um programa de Controle de Danos é preciso observar: As alterações devem ser de conhecimento de todos, incluindo as razões pelas quais as mudanças foram sugeridas e implementadas. A revisão das regras convencionais de segurança, as quais devem ser de conhecimento e acesso de todos da organização.
  • 75. O Erro Humano • Exemplo de mudança nas regras de controle de danos