O documento discute as funções e estrutura da laringe, além de várias doenças benignas que podem acometer este órgão, incluindo edema de Reinke, granulomas, papilomatose, nódulos e pólipos. Estas lesões podem causar disfonia e são diagnosticadas através de exames como laringoscopia e estroboscopia. Muitas delas requerem tratamento cirúrgico para remoção, enquanto outras podem ser controladas clínico e fonoterapicamente.
Lesões Cutâneas do RN - Aula apresentada em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
Material de 12 de junho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Estudo de caso semanal realizado na Especialização em Fisioterapia Hospitalar.
Hospital Santa Rita - PCare - NOVA Faculdade
Maiores informações www.grupoivanervilha.com.br
Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Lesões Cutâneas do RN - Aula apresentada em Reunião Cientifica da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte- Natal/RN - Brasil
O tratamento conservador deve ser visto como a opção de primeira linha para mulheres com prolapso genital, já que o tratamento cirúrgico apresenta risco de complicações e recorrência.
Material de 12 de junho de 2019
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Aula sobre Nervos Cranianos: Exame físico Neurológico ministrada por Dr. Rafael Higashi, médico neurologista, para os internos de medicina da Universidade Federal Fluminense (2007). www.estimulacaoneurológica.com.br
Apresentação em contexto de "Journal Club" baseado em artigo. A leucoplasia verrucosa é uma entidade pre maligna que carece da nossa maior atenção e vigilância, sendo temida a progressão para Carcinoma Verrucoso.
Caso Clínico de Estomatologia - Paciente com abaulamento Cervical em região submandibular.
Apresentado em Setembro 2016 - Serviço de Otorrinolaringologia Hospital Federal de Bonsucesso.
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Dario Hart
Seminário ministrado conforme Programa de Residência Médica em Otorrinolaringologia do Hospital Federal de Bonsucesso - Rio de Janeiro - Brasil
Baseado no Tratado de Otorrinolaringologia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial - ABORLCCF
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
5. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL
• Conceitos:
– As camadas da PV têm propriedades diferentes
• Gradativa variação na rigidez de cada camada:
– Mais maleáveis na superfície;
– Mais rígidas em direção ao músculo vocal.
– O muco que recobre a mucosa:
• Mantém a superfície úmida;
• Essencial para a vibração adequada.
6. 1. O colágeno intracordal exerce importante função na
histologia e fisiologia da fonação. Qual associação CORRETA do
tipo de colágeno e sua respectiva localização na prega vocal?
a)Colágeno Tipo IV/ ligamento Vocal;
a)Colágeno Tipo III/ camada intermédia da lâmina própria;
a)Colágeno Tipo III/zona da membrana basal;
a)Colágeno Tipo V/epitélio da prega vocal.
QUESTÕES
Tipo III
Tipo I
Tipo I
7. • Podem ser de origem:
– Epitelial;
– Conjuntiva;
– Cartilaginosa.
DOENÇAS BENIGNAS DA LARINGE
9. •Características:
– Maior conforto e agilidade;
– Melhor para pacientes com reflexo de náusea exacerbado;
– Visualização da laringe e orofaringe durante a fala
articulada:
• Intraoperatório de Tireoplastia.
NASOLARINGOSCOPIA
13. •Lesões:
– Edema de Reinke;
– Granulomas;
– Papilomatose;
– Nódulos;
– Pólipos;
– Alterações estruturais mínimas de cobertura.
LESÕES BENIGNAS DA LARINGE
14. •Conceitos
– Processo crônico inflamatório:
• Camada superficial da lâmina própria;
• Ambas as pregas vocais;
• Geralmente de forma assimétrica.
EDEMA DE REINKE
15. •Fatores Risco:
– Tabagismo:
• Desencadeia o processo inflamatório;
• Edema reacional
– Dificuldade de ser drenado devido a drenagem linfática restrita da região.
– Sexo feminino:
• Repercussão do agravamento da voz?
• Envelhecimento/ Menopausa.
– Refluxo Laríngofaríngeo;
– Abuso Vocal.
EDEMA DE REINKE
16. •Quadro Clínico
– Disfonia
• Lentamente progressiva:
– A rouquidão torna-se mais evidente
» Evolução e desarranjo da Lâmina própria.
– Dispnéia:
• Raro.
EDEMA DE REINKE
17. •Diagnóstico
– História Clínica
• Observação do Sistema fonatório;
– Postura fonatória adotada;
– Articulação;
– Atitude.
– Laringoscopia:
• Atentar-se para lesões displásicas do epitélio.
EDEMA DE REINKE
18. •Classificação
– Aspecto das PPVV na laringoscopia no momento da
respiração:
• Grau 1: contato apenas da porção anterior das pregas vocais;
• Grau 2: contato no terço anterior e médio das pregas vocais;
• Grau 3: contato entre toda a porção membranosa das pregas vocais.
OBS: Há relação do grau do edema com o número de cigarros por dia.
EDEMA DE REINKE
19. •Achados Histopatológicos
– Determinam uma desorganização no arranjo das fibras de colágeno da
CSLP;
– Interferindo na uniformidade da onda durante a vibração;
– Alterações:
• Hiperqueratose;
• Espessamento da membrana basal;
• Edema da camada superficial da lâmina própria;
• Fibrose;
• Ectasia vascular;
• Processo inflamatório;
• Presença delagos edematosos e eritrócitos extravasculares.
EDEMA DE REINKE
20. •Tratamento
– Controle dos fatores agravantes;
• Cessar Tabagismo:
– Pode regredir o edema expressivamente.
– Cirúrgico:
• Conforme repercussão ou necessidade da voz;
• Microcirurgia de Laringe
– Remoção do edema da CSLP;
– Preservação de retalho mucoso que permite recobrir o ligamento vocal;
– Como a desorganização é maior na profundidade da LP, a preservação da LPS
determina:
» Melhores resultados, em relação ao retorno da mucosa.
EDEMA DE REINKE
21. •Acompanhamento
– Seguimento Regular:
• Devido a possíveis alterações epiteliais.
– Displasia;
– Carcinomas.
– Relação de edema de Reinke X lesões epiteliais (carcinoma):
• Ainda é controversa.
EDEMA DE REINKE
22. •Conceitos
– Características da Lesão:
• Eritema local;
• Unilaterais:
– Com área de irritação por contato no processo vocal oposto.
– Localização:
• Região Posterior da Laringe
– Processo vocal
– Face medial do corpo da aritenóide
GRANULOMAS
23. •Conceitos
– Granulomas secundários à IOT
• Apresentam-se como:
– Massas sésseis de base alargada;
– Aspecto polipóide entre as aritenóides.
• Podem tornar-se:
– Pediculados.
• Também podem ser:
– Subglóticos.
GRANULOMAS
24. •Fisiopatologia
– Inicia-se com trauma:
• Na região posterior da laringe.
– Desenvolvimento de Pericondrite:
• lesão abrasiva ou necrose do processo vocal expondo a cartilagem.
– Resposta da área traumatizada:
• Ulceração;
• Granuloma.
GRANULOMAS
26. •Epidemiologia
– Incidência de até 44%:
• Pacientes submetidos a IOT por ≥3 dias.
– Mais comuns em:
• Homens
– Explicado pela proporção glótica masculina.
GRANULOMAS
27. •Tratamento
– Remoção do fator precipitante;
– Fonoterapia;
– Tratamento para DRGE;
– Antibioticoterapia:
• Curto período (até 3 semanas).
– Corticosteroides:
• Sistêmicos;
• Inalatório;
• Injetável na base da lesão
GRANULOMAS
28. •Tratamento
– Aplicação de toxina botulínica no M. tireoaritenóideo
• Causa a paresia temporária das PPVV
– Permitindo sua regressão por evitar o contato e o atrito.
– Cirurgia:
• Alívio dos sintomas;
• Falha no tratamento clínico;
• Taxa de Recorrência:
– 92 %
GRANULOMAS
29. •Conceitos
– Neoplasia Benigna Laríngea:
• Mais comum em crianças.
– Etiologia:
• Papiloma Vírus Humano (HPV)
– 6, 11, 16 e 18
PAPILOMATOSE
Lesões Benignas Lesões Malígnas
30. •Conceitos
– Lesões proliferativas exofíticas de tecido
conjuntivo:
• Geralmente Múltiplas.
– Afeta toda mucosa do trato respiratório
• Sítios mais comuns:
– Subglote;
– Pregas Vocais:
» Comissura e terço anterior.
PAPILOMATOSE
31. •Apresentação
– 2 Formas:
• Infantil ou Juvenil;
• Adulta.
– Não apresentam diferenças histológicas;
– Diferem quanto ao padrão de agressividade.
PAPILOMATOSE
32. •Forma Infantil ou Juvenil
– Mais agressiva:
• Alto índice de recidivas e intervenções cirúrgicas.
– Acomete crianças nos primeiros anos de vida;
– Manifestação:
• Rouquidão
• Dispneia progressiva, podendo evoluir:
– Estridor;
– Desconforto respiratório grave
PAPILOMATOSE
33. •Forma Adulta
– Geralmente, provida de bom prognóstico;
– Acomete adolescentes e adultos;
– Manifestação:
• Lesões:
– Menos numerosas;
– Focais;
– Menos recidivantes;
– Maior potencial de malignização.
PAPILOMATOSE
34. •Transmissão:
– Contato Sexual;
– Transmissão Vertical:
• Canal de parto contaminado;
• Transmissão do vírus por meio de infecção subclínica.
PAPILOMATOSE
36. •Prevenção:
– Melhor opção para o controle das doenças
• Devido a inexistência de tratamento curativo.
– Vacinação:
• Demonstrado boa relação custo-efetividade em diversos países.
PAPILOMATOSE
37. •Tratamento:
– Microcirugia de Laringe;
– Laser de CO2:
• Pouco sangramento;
• Baixos riscos de danos PPVV.
– Uso intralesional de cidofovir:
• Análogo da citosina, que se incorpora ao genoma viral, levando à
morte celular.
PAPILOMATOSE
38. NÓDULOS
•Conceitos
– Lesões Fonotraumáticas:
• Decorrentes comportamento vocal inadequado e abusivo.
• Interferem no padrão vibratório das PPVV
– Lesões superficiais:
• Inicialmente apresentam-se edema e, posteriormente, em fibrose;
• Não apresentam relação com ligamento vocal;
• Acometem apenas:
– Epitélio;
– Camada superficial da lâmina própria.
39. NÓDULOS
•Características das Lesões
– Espessamentos Epiteliais:
• Sésseis;
• Firmes;
• Claros;
• Bilaterais;
• Quase sempre simétricos.
– Localização:
• Superfície inferior das pregas vocais
– União do terço anterior com o terço médio da porção membranosa.
– Quanto mais antigos os nódulos:
• Mais fibrosos;
• Coloração esbranquiçada.
40. NÓDULOS
•Fisiopatologia
– Aumento da tensão das PPVV:
• Uso excessivo da musculatura.
– Ruptura da microcirculação;
– Formação de hematoma e processo inflamatório;
– Fibrose e rigidez da membrana basal:
• Deposição de fibronectina e diminuição de ácido hialurônico.
41. NÓDULOS
•Alterações Histológicas
– Alterações epiteliais:
• Queratose;
• Disqueratose;
• Hiperqueratose;
• Espessamento;
• Ruptura da membrana basal
– Depósito de colágeno:
• Camada Submucosa.
– Intensa deposição de Fibronectina:
• Camada superficial da lâmina própria.
42. NÓDULOS
•Epidemiologia:
– Em crianças:
• Sexo masculino.
– Em geral é reabsorvido durante a adolescência
– Modificações da laringe masculina:
» Aumento de 60% no comprimento da PV;
» Espessamento da mucosa.
– Em adultos:
• Sexo feminino.
44. NÓDULOS
•Proporção Glótica
– Medida através de linhas imaginárias:
• Porção Fonatória
– Comissura anterior até os processos vocais.
• Porção Respiratória
– Processos vocais ate a comissura posterior.
F
F
R R
45. NÓDULOS
•Cálculo da Proporção Glótica:
– Considerações:
• Homens - 2:1
• Mulheres - 1:1
• Crianças - 1:1
Aumenta o angulo da comissura
anterior e provoca maior impacto
nas pregas vocais na fonação.
46. NÓDULOS
•Clínica:
– Disfonia
• Piora com uso da voz;
• Voz áspera e soprosa.
•Diagnóstico Diferencial:
– Cisto intracordal
• Na estroboscopia há alteração na onda mucosa.
47. NÓDULOS
•Diagnóstico:
– Estroboscopia:
• Fenda em ampulheta ou triangular médio-posterior
– Em lesões menores.
– Telescopia Rígida:
• Espessamento bilateral na junção do 1/3 médio com 1/3 anterior:
– Local de maior atrito.
• Fechamento glótico incompleto:
– Comum associação com fenda glótica médio-posterior.
49. PÓLIPOS
•Conceitos
– Relacionado com Trauma da Vascularização
• Ocorrendo lesão vascular e extravasamento de líquidos para:
– Região do espaço de Reinke
– 23,5% dos Pólipos:
• São secundários alterações estruturais mínimas de uma PV.
• Geralmente encontrados na PV contralateral à alteração.
– Quando comparadas aos nódulos:
• Lesões que acometem mais profundamente a lâmina própria;
• Também poupam o ligamento vocal.
50. •Características das Lesões
– Acometem mais profundamente a lâmina própria
• Unilaterais;
• Móveis a fonação.
– Implantação
• Sésseis;
• Pedunculados.
– Tipos
• Angiomatoso,
• Mucosos:
– Fibroso;
– Edematoso/ Gelatinosos.
PÓLIPOS
51. •Características das Lesões
– Localização:
• Na borda livre da metade anterior da porção membranosa da prega vocal.
– Grande variabilidade:
• Forma;
• Tamanho;
• Coloração.
PÓLIPOS
53. •Etiologia:
– Fonotrauma
• Associado a um evento agudo ou esforço vocal intenso.
•Fatores Irritativos:
– Tabagismo;
– Alcoolismo;
– Aspiração de substâncias químicas agressivas;
– Atividades respiratórias intensas:
• Tocar instrumentos de sopro.
PÓLIPOS
54. •Fisiopatologia
– Trauma vocal;
– Rompimento de capilares:
• Sangramento na camada superficial da lâmina própria;
– Processo inflamatório, resultando:
• Deposição de exsudato de fibrina com fibroblastos;
• Edema;
• Neovasos.
PÓLIPOS
55. •Clínica:
– Disfonia
• Início súbito:
– Relacionado ao uso vocal intenso.
• Grau:
– Depende do tamanho da lesão.
• Rouquidão:
– Voz soprosa e áspera.
PÓLIPOS
56. •Diagnóstico:
– Telescopia Rígida
• Lesões unilaterais
– Reação Sempre procurar por lesões associadas em PV contralateral
• Fechamento glótico pode ser incompleto:
– Fenda glótica anterior ou posterior.
– Estroboscopia
• Pólipo se move mais lentamente que a prega vocal na qual está inserido;
• Pode causar lentificação e assimetria das PPVV.
PÓLIPOS
57. •Tratamento
– Fonoterapia:
• Lesões Pequenas.
– É essencialmente cirúrgico:
• Organização histológica não favorecem a regressão com tratamentos
conservadores.
• Cirurgia:
– Ressecar apenas a lesão;
– Preservar a mucosa sadia:
» Sempre que possível mantendo a regularidade das PPVV.
PÓLIPOS
58. •Conceitos:
– Variações na anatomia da laringe:
• Expressão clinica somente na fonação.
– Existem alterações estruturais:
• Assimétricas:
– Paciente as desenvolve para adaptação fonatória.
• Variação da Proporção Glótica.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE
COBERTURA
59. •Consequências:
– Menor capacidade de deformação da mucosa:
• Mediante efeito de Bernoulli.
– Diminuição ou ausência do movimento ondulatório da
mucosa;
– Necessidade de maior pressão subglótica:
• Para mobilizar uma estrutura mais rígida.
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS MÍNIMAS DE
COBERTURA
61. •Conceitos:
– Lesão em forma de fenda ou depressão longitudinal na PV:
• Dispõe paralelamente à sua borda livre.
– Apresenta a Camada Subepitelial:
• Mais fina e com maior numero de fibras colagenas densas:
– Dificultando a onda mucosa.
– Presença adjacente ao sulco de:
• Reação inflamatória crônica;
• Ingurgitamento vascular;
• Fibrose tecidual;
• Aumento de fibras colágenas.
SULCO VOCAL
62. SULCO VOCAL
•Tipos de Sulcos:
– Sulco Oculto
• Alteração localizada na camada subepitelial;
• Adensamento de fibras da lâmina própria:
– Provocando diminuição da mobilidade da túnica mucosa.
– Sulco Estria-menor
• Invaginação do epitélio que leva a uma pequena cavidade virtual.
• Presença de fenda triangular posterior.
63. SULCO VOCAL
•Tipos de Sulcos:
– Sulco Estria-maior
• Presença de fenda fusiforme;
• Depressão em forma de canaleta com consistência rígida;
• Aderida a estruturas mais profundas como:
– Ligamento vocal;
– Músculo vocal.
– Sulco Bolsa
• Lesão que se apresenta superficialmente como uma invaginação:
– Sofre uma dilatação, formando um espaço real em forma de bolsa.
» Podendo reter descamação epidérmica;
» Sofrer processo inflamatório;
» Reduzir a vibração na fonação.
65. SULCO VOCAL
•Tratamento:
– Sulco Estria-maior
• Fonoterapia;
• Técnicas Cirurgicas:
– Tireoplastia tipo I;
– Cirurgia conservadora via face vestibular:
» Com ou sem inclusão de material intracordal.
– Técnica de franjamento :
» Secções verticais na túnica mucosa com quebra da tensão.
66. SULCO VOCAL
•Tratamento:
– Sulco Bolsa
• Desepitalização:
– Exposição de tecido Conjuntivo e posterior aderência;
– Fechamento da cavidade.
67. •Conceitos:
– Formação nodular brancoamarelada no interior da PV:
• Delimitada por uma cápsula revestida por tecido epitelial.
– Tipos de Cistos Vocais
• Mucoso (de Retenção):
– Não é considerado uma alteração estrutural mínima.
• Epidermóide:
– É considerado alteração estrutural mínima.
CISTOS VOCAIS
69. •Características:
– Não é considerado uma AEM.
– Revestido por:
• Parede fina de tecido epitelial cubóide ou cilíndrico.
– Acúmulo interior de:
• Material PAS-positivo
– Resultado da obstrução de ducto de glândula laríngea seromucosa :
• Causada por processo inflamatório da mucosa
– Fonotrauma.
CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
70. •Fatores de Risco:
– Professores;
– Fumantes crônicos
– DRGE.
•Telescopia:
– Prega vocal:
• Translúcida em seu interior;
• Mais distendida a custa de coleção mucoide.
•Histologia:
– Lesão Cística
• Conteúdo mucoso;
• Epitélio de revestimento do tipo cilíndrico ciliado
CISTO MUCOSO/ DE RETENÇÃO
71. •Características:
– Considerado uma AEM;
– Revestido por:
• Epitélio Malpighiano Pluriestratificado
– Acúmulo interior de descamação epitelial:
• Queratina;
• Cristais de colesterol.
– Origem:
• Fonotrauma;
• Lesão cogênita:
– Implantação de restos epiteliais embrionários remanescentes.
CISTO EPIDERMÓIDE
72. •Características:
– Aspecto:
• Perolado;
• Consistência caseosa;
• Densa.
– Localização de Implantação:
• No plano subepitelial ou submucoso;
– Lâminas epiteliais mais profundas da PV;
– Pode estar aderido ao ligamento vocal.
CISTO EPIDERMÓIDE
73. •Telescopia:
– Lesão:
• Unilateral;
• Coloração branca ou amarelada;
• Arredondada:
– Com limites precisos;
– Pode ou não fazer saliência para luz laríngea,
•Histologia:
– Cavidade com conteúdo caseoso;
– Epitélio de Revestimento estratificado tipo escamoso
• Podendo ser queratinizado.
CISTO EPIDERMÓIDE
74. •Diagnóstico:
– Clínica
• Voz:
– Rouca
– Grave;
– Diplofônica
– Estroboscopia
• Diminuição ou perda da onda mucosa;
• Impacto vocal depende:
– Mais da diminuição ou ausência de vibração na área cística do que do
volume do cisto.
CISTOS VOCAIS
75. •Tratamento:
– Fonoterapia:
• Realizar sempre antes da cirurgia.
– Cirurgia:
• Retirada completa do cisto;
• Com mínima agressão à mucosa sadia.
CISTOS VOCAIS
76. •Conceitos:
– Fita de mucosa paralela a borda livre da prega vocal.
– Localização:
• Em qualquer porção da prega vocal, sendo mais comum:
– Terço médio da prega vocal
– Alteração Estrutural Mínima:
• Mais rara
• Mais difícil de se diagnosticar.
PONTE MUCOSA
77. •Diagnóstico:
– Telescopia Rígida + Estroboscopia:
• É difícil, pois a ponte normalmente, está assentada sobre o leito mucoso.
– Intraoperatório.
•Tratamento:
– Excisão cirúrgica:
• Lesão seccionada junto às fixações anterior e posterior
– Quando sintomática;
– Intuito de minimizar o processo inflamatório secundário à demanda vocal
PONTE MUCOSA
78. •Conceitos:
– São pequenos vasos dilatados:
• Encontrados sobre a superfície superior das pregas vocais;
• Normalmente acompanham outras AEMs;
• Mais frequentemente observada em concomitância com:
– Lesões Císticas;
– Sulcos.
VASCULODISGENESIA
79. •Tratamento:
– Fonoterapia;
– Cirurgia:
• Quando muito volumosa fim de se evitar possíveis
hematomas em PV;
• Tipos:
– Microcauterizações;
– Laser de CO2
VASCULODISGENESIA
80. •Conceitos:
– Membrana Transparente pequena e fina
• Une as duas porções anteriores das PPVV:
– Forma triangular;
– Com inserção na borda glótica ou subglótica da CA.
• Geralmente passam despercebidas:
– Por não causarem alterações mais expressivas.
– Esforço fonatório, favorece aparecimento de:
» Nódulo Vocal.
• Tratamento Cirúrgico:
– Somente quando necessário.
MICROWEB
81. •Conceitos:
– Protrusão do ventrículo ou da mucosa do sáculo
• Em direção à luz laríngea.
– Geralmente Unilateral.
•Epidemiologia:
– Em adultos:
• Sexo masculino;
EVERSÃO DE VENTRÍCULO
82. •Etiologia:
– Secundário a outras doenças:
• Laringite;
• Bronquites;
• Rinossinusites;
• Tuberculose;
• Sífilis;
• Trauma;
• Tumores.
– Podem contribuir:
• Tabagismo;
• Abuso Vocal.
EVERSÃO DE VENTRÍCULO