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Câncer: tratamento quimioterápico - noções gerais
Departamento de Enfermagem - Projeto de Extensão:
Atenção Oncológica na Atenção Básica de Florianópolis: a Enfermagem da UFSC auxiliando os
enfermeiros nas demandas de qualificação
ROSA, L.M.; SOUZA, A.I.J.S.; ANDERS, J.C.; TOURINHO, F.; SILVA, R.D.N.; SILVA, G.S.; FONTÃO, M.C.; FRANZ, B.P.;
LOPES, A. A.
• Terapêutica sistêmica de combate ao câncer que utiliza compostos
químicos, isolados (monoquimioterapia) ou combinados
(poliquimioterapia), que afetam o funcionamento celular.
• A quimioterapia é baseada no conceito de cinética celular, incluindo
assim, o ciclo de vida celular, o tempo do ciclo, a fração de
crescimento e da massa tumoral.
• Atua nas células com alta taxa de fração celular: células neoplásicas
ou não.
Tumores com alta taxa de células em
divisão celular apresentam os melhores
índices de resposta terapêutica
Câncer: tratamento quimioterápico
(BONASSA, 2011; BRASIL, 2008)
Tratamento quimioterápico: finalidades
Paliativa
Neoadjuvante ou
citorredutora
Curativa
Adjuvante ou
Profilática
Controle
temporário da
doença
Indicada para controle
dos sinais e sintomas
que comprometem a
capacidade funcional do
doente.
Indicada para
neoplasias malignas de
evolução crônica, que
permitem longa sobrevida,
mas sem possibilidade de
cura.
Indicada para a redução
de tumores loco-
regionalmente
avançados, que são, no
momento, irressecáveis
ou não. Tem a finalidade
de tornar os tumores
ressecáveis ou de
melhorar o
prognóstico do doente.
Indicada
após tratamento cirúrgico
curativo, quando o doente
não apresenta qualquer
evidência de neoplasia
maligna.
(BRASIL, 2015)
Classificação dos
quimioterápicos
quanto ao ciclo
celular:
Quimioterápicos ciclo-específicos: atuam numa fase específica do
ciclo celular, em geral na síntese ou mitose. Isto implica em
administrações em tempo prolongadas e repetições de doses;
Quimioterápicos ciclo-inespecíficos: atuam em qualquer fase da
divisão celular. Por esta característica é dose-dependente, quanto
maior a dosagem, maior será a morte celular.
(BONASSA, 2011)
RDC/ANVISA 220/04 – dispõe sobre o funcionamento dos Serviços de Terapia
Antineoplásica.
Resolução CFF-288/96 - dispõe sobre a competência legal para o exercício da
manipulação de drogas antineoplásicas pela farmacêutico.
Resolução COFEN-257/2001- faculta ao Enfermeiro o preparo de drogas
quimioterápicas antineoplásicas e determina ao enfermeiro a administração de drogas
quimioterápicas, ressaltando que técnicos e auxiliares de enfermagem não poderão
assumir esse procedimento.
Serviço de Terapia Antineoplásica:
normas e algumas resoluções
regulamentadoras
(BRASIL, 1996; BRASIL, 2001; BRASIL, 2004)
Tratamento quimioterápico:
procedimentos técnicos
Os procedimentos abrangem cuidados específico com a infraestrutura e área
física; equipamentos de proteção coletiva e individual, cuidados na diluição,
no transporte, administração, derramentos (acidentes) e descarte dos
resíduos dos quimioterápicos.
Todos esses cuidados não estaremos
apresentando aqui, pois consideramos muito
específicos e de não uso na Atenção Básica.
Para administração dos quimioterápicos pode-se
utilizar todas as vias de administração de
medicamentos, porém a via intravenosa é a mais
utilizada. Todas as vias necessitam de cuidados
específicos que envolvem cuidados com os
pacientes, com o ambiente e para prevenção do
risco ocupacional.
(BRASIL, 2008)
Orientações: uso de quimioterápicos orais
• Avaliar presença de náuseas e vômitos e, dificuldade de deglutição.
Náuseas e vômitos podem exigir administração de antiemético, não
devendo ser macerados mesmo diante da dificuldade de deglutição. Se
a dificuldade persistir, o paciente deve procurar o seu médico.
• Se o vômito ocorrer pouco tempo após a deglutição do medicamento
o paciente deve vomitar em um saco plástico ou outro utensílio que
permita a visualização do conteúdo eliminado. Medicamentos não
absorvidos precisam ser readministrados, porém se houver dúvida não
administre outra dose, pois a toxicidades poderá ser duplicada e
ocasionar danos irreversíveis.
• Orientar quanto aos efeitos colaterais, de acordo com cada droga
(atentar para as recomendações do fabricante).
• Reforçar a necessidade do seguimento das orientações ofertadas na
alta complexidade.
(BRASIL, 2008)
Orientações: uso de quimioterápicos para administração
intramuscular ou subcutânea
• Siga a técnica preconizada para administração de
medicações intramusculares e subcutâneos;
• Mantenha rigor asséptico, pois pacientes oncológicos são
mais propensos a neutropenias;
• Use agulhas de menor calibre, em decorrência da
fragilidade vascular e cutânea destes pacientes;
• Realize rodízio dos locais de aplicação;
• Exerça compressão efetiva pós-aplicação, sem fricção e
aplicação de calor local;
• Observe sinais flogísticos e equimoses pós-administração;
(BRASIL, 2008)
Orientação sobre o uso de quimioterápicos para administração
intramuscular ou subcutânea
• Administre apenas medicações prontas para administração, ou seja,
não manipule quimioterápicos para diluição dos mesmos. Manuseio de
quimioterápicos deve ocorrer exclusivamente em sistemas de
segurança biológica classe II tipo B2;
• Use luvas descartáveis e avental impermeável no momento da
administração, se você tiver máscara de carvão ativado ou com filtro
Hepa acrescente ao seu EPI, mas se você não tiver siga a técnica e
evite derramamentos. Assim, você elimina o risco de contaminação,
sua e do ambiente;
• Descarte os resíduos em sacos plásticos ou recipientes para pérfuro
cortante e lacre os mesmos após descarte, para que não ocorra
volatização da medicação. Lixos quimioterápicos devem ser
encaminhados para aterros químicos, mas se isto não for possível
descarte-os com os resíduos contaminados da sua unidade.
(BRASIL, 2004; BRASIL, 2008)
Tratamento quimioterápico: efeitos colaterais
Células normais atingidas
pelos quimioterápicos:
• tecido hematopoiético;
• aparelho gastrointestinal;
• tecido germinativo;
• folículo piloso;
• epitélio de revestimento;
• ação cumulativa sobre
alguns órgãos.
A não especificidade dos quimioterápicos ocasiona também toxicidade nas
células normais e com isto surgem os indesejáveis efeitos colaterais: em menor
ou maior grau, precoce ou tardiamente, aguda ou cronicamente, de caráter
cumulativo e até irreversível.
Neurotoxicidade
Mucosite
Alterações
Dermatológicas
Náusea/vômito
Diarréia
Cistite
Disfunção gonadal
Alterações metabólicas
Fadiga
Alopécia
Toxicidade pulmonar
Cardiotoxicidade
Reação local
Nefrotoxicidade
Constipação
Mielossupressão
Anorexia
Reações alérgicas e
anafilaxia
Toxicidades do tratamento quimioterápico:
(BONASSA, 2011)
Tratamento quimioterápico: efeitos colaterais
Como você viu no slide anterior, os efeitos colaterais decorrentes da quimioterapia são
muitos. A seguir apresentaremos os cuidados relacionados aos efeitos colaterais que
consideramos os mais frequentes nos pacientes que possam precisar de cuidados na
Atenção Básica.
Toxicidade hematológica
Náuseas e vômitos
Mucosite
(BONASSA, 2011)
Fator dose limitante e recuperação medular
Ciclo QT Novo Ciclo QT
Contagem de
cel. hematológicas
Recuperação
medular
Menor valor da
contagem hematológica
Intervalo de tempo
Nadir da droga
Toxicidade hematológica
• Quase todos os quimioterápicos são tóxicos à medula óssea;
• A mielodepressão ou mielotoxicidade é o efeito colateral mais importante e o mais
letal no tratamento quimioterápico;
• Pacientes com tumores hematológicos têm um maior risco à toxicidade
hematológica quando comparados com os que têm tumores sólidos;
• É fator dose limitante e novo ciclo somente é administrado se houver a recuperação
medular.
(BONASSA, 2011)
Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na
neutropenia
•Realizar hemocultura, urocultura e cultura de secreções de lesões
mucocutâneas e sítios de inserções de catéteres;
• Administrar antibioticoterapia de amplo espectro, antivirais e antifúngicos de
acordo com a prescrição médica;
• Adminstrar fatores de crescimento de colônias de granulócitos (filgrastina),
nos casos de neutropenia intensa e prolongada (e nos regimes de QT com risco
de 40% ou mais para neutropenia), conforme prescricão médica;
• Avaliar hemograma e plaquetas, dosagem sérica de uréia, creatinina,
transaminases, bilirrubina e eletrólitos;
• Avaliar resposta terapêutica: controle do estado hemodinâmico, temperatura,
exame físico com busca dirigida para possíveis focos de infecções.
(BONASSA, 2011)
• Orientar cuidados com a higienização do corpo dos alimentos e
cuidados com a limpeza do domicílio e utensílios. Em alguns casos pode
ser necessário o uso de máscaras descartáveis;
• Quando necessário orientar cuidados com restrinção de visitas, idas à
aglomerados e contatos com animais;
• Orientar sinais e sintomas de infecção e fontes de infecções;
•Prevenir lesões na pele e mucosas;
• Utilizar escovas de dentes macias e cremes dentais não abrasivos;
• Orientar quanto a importância do aporte hídrico e calórico;
• Orientar atenção aos sinais e sintomas de infecções e procura de
atendimento de saúde na presença dos mesmos .
Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na
neutropenia
(BONASSA, 2011)
• Realizar infusão de plaquetas de acordo com a prescrição médica;
•Monitorar exames;
• Evitar a realização de procedimentos invasivos;
•Orientar para evitar-se o uso de AAS;
• Orientar o uso de loções hidratantes, escovas de dentes macias;
• Realizar as precauções de hemorragia;
• Monitorar menstruação;
• Atento quanto aos sinais e sintomas de hemorragias: sangramentos
gengivais, nos locais de punções, conjuntiva, prurido, petéquias,
hiperemia, emese acastanhada, epistaxe;
• Orientar paciente quanto aos sinais e sintomas de hemorragias e para
procurar atendimento de saúde na presença dos mesmos.
Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na
trombocitopenia
(BONASSA, 2011)
• Observar uso concomitante a quimioterapia de outras drogas que
possam afetar a função plaquetária: AAS, antiinflamatórios não
esteróides, anticoagulantes, vancomicina, penicilina, cefalosporina,
diuréticos, agentes hipoglicemiantes;
•Proporcionar ambiente seguro para evitar acidentes, quedas, traumas;
•Observar sinais de sangramentos grave:
•Cefaléia, queixas visuais, vertigens, alteração motora, rigidez de
nuca, alteração do diâmetro da pupila, alteração na comunicação do
paciente;
•Hemoptise, melena, hematêmese, hipotensão, taquicardia, tontura,
sudorese e palidez cutânea;
•Hematúria, sangramento vaginal.
Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na
trombocitopenia
(BONASSA, 2011)
• Adminstrar transfusão sanguínea, conforme prescrição médica;
• Administrar eritopoetina recombinante (fator de crescimento), conforme
prescrição médica;
• Orientar a importância da adoção de alimentação balanceada e rica em ferro;
• Administrar suplementos férricos ou orientar seu uso, conforme prescrição
médica;
• Monitorar exames: hemograma (hemácias, hemoglobina, hematócrito)
ferritina sérica, ferro, vitamina B12, folato, teste de Combs, nível de
eritopoetina, contagem de reticulócitos;
• Atentar para sintomas relacionados a anemia: dispnéia, taquipnéias, tontura,
cefaléia, taquicardia, queixas de palpitação, zumbido no ouvido, palidez
cutânea, fadiga;
• Orientar paciente quanto aos sinais e sintomas de anemia e para procurar
atendimento de saúde na presença dos mesmos.
Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na
anemia
(BONASSA, 2011)
Náuseas:
sensação desagradável, desconforto localizado na região epigástrica,
garganta e abdômen, que pode estar associado a soluços, taquicardia,
sudorese e aumento da salivação.
Ânsia de vômito:
inclui o movimento rítmico e espasmódico envolvendo a parede
toracoabdominal, incluindo o diafragma.
Vômito ou êmese:
é a ação coordenada que inclui a participação do cérebro,
tratogastrointestinal, trato respiratório e dos músculos abdominais
quando então há a expulsão do conteúdo gastrointestinal.
Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e
vômitos
(BONASSA, 2011)
Mecanismo
das
náuseas
e
vômitos
induzidos
pelos
quimioterápicos
.
(BONASSA, 2011)
• Idade;
• Estado de saúde;
• Sexo;
• Controle inadequado da náuseas e vômitos em QT anterior;
• Predisposição anterior;
• Consumo de bebida alcoólica;
• Fatores emocionais;
• Quantidade de alimentos e líquidos ingeridos antes da QT.
Características que podem interferir na suscetibilidade à
êmese:
(BONASSA, 2011)
• Antagonista dos receptores 5-HT3: Atuam nos receptores serotoninérgicos
localizados nos neurônios periféricos e no sistema nervoso central.
Ondansetrona, granisenton, tropisentron e dolasetron.
• Antagonistas dos receptores dopaminérgicos: Atuam nos receptores
dopaminérgicos, bloqueia a zona quimiorreceptora, estimula a mobilidade do
trato gastrointestinal e diminui a estimulação vagal.
Metoclopramida, cloridrato de clopromazina, prometazina, haloperido,
droperidol
• Benzodiazepínicos: Bloqueia os estímulos provenientes do córtex cerebral ao
centro do vômito.
Lorazepan e diazepan.
• Glicocorticóides: interferem na síntese das prostaglandinas (mecanismo não
totalmente compreendido) um neurotransmissor que estimula o centro do
vômito.
Dexametasona e metilprednisolona.
Fármacos indicados para o controle das náuseas e vômitos
induzidos pela quimioterapia
(BONASSA, 2011)
Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e
vômitos
• Administrar antieméticos, conforme prescrição médica;
• Verificar se o paciente está fazendo uso correto do antiemético;
• Avaliar ingesta hídrica e alimentar;
• Reforçar a importância da ingesta hídrica de 2 a 3 litros/dia;
• Reforçar a importância de dieta fracionada e equilibrada;
• Avaliar sinais e sintomas de deseidratação;
• Diante de náusea e vômitos persistentes avaliação médica se faz
necessária para ajustes na prescrição.
(BONASSA, 2011)
Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e
vômitos
• Sugerir que se evite alimentos doces, gordurosos, de difícil digestão e
muito quentes;
• Sugerir que se evite cheiros fortes ou desagradáveis, tais como:
perfumes, produtos de limpeza, de alimentos com fortes odores;
• Sugerir para que se evite a ingesta de alimentos que não são da
preferência do paciente;
• Sugerir o consumo de alimentos ou líquidos mais cítricos (se houver
lesões na cavidade oral os alimentos cítricos devem se evitados);
• Sugerir o consumo de líquidos na temperatura ambiente e/ou mais
gelados. Picolés e sorvetes podem auxiliar na redução das náuseas e
vômitos;
(BONASSA, 2011)
Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e
vômitos
• Caso o vômitos ocorra, é recomedando que o paciente vomite em
sacos plásticos ou no vaso sanitário. Sacos plásticos com vômitos
devem ser descartados em lixo próprio e no vaso sanitário a tampa do
assento deve ser abaixada e descarga longa deve ser dada. Nos três
primeiros dias após a quimioterapia o medicamento ainda está sendo
metabolizado pelo organismo, assim o manuseio das excretas exige
cuidados específicos neste período. Depois deste período não há
qualquer riscos.
(BONASSA, 2011)
Mucosite: desenvolvimento
• Fase inflamatória/vascular: liberação de citocinas que causam danos
teciduais local e iniciam a resposta inflamatória;
• Fase epitelial: ação das drogas nas células epiteliais, o que resulta na
redução da resposta celular, atrofia e ulceração;
• Fase ulcerativa/bacteriana: erosão tecidual e colonização bacteriana
secundária, concomitante a neutropenia;
• Fase de cicatrização: resolução da neutropenia, renovação e proliferação
epitelial e restabelecimento da flora microbiana local.
Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as mucosites
(BONASSA, 2011)
• Avaliar a cavidade oral e orientar paciente para também avaliar;
• Orientar higiene oral meticulosa, inclusive de dentadura e prótese
dentátia;
• Realizar cultura da cavidade oral na presença de lesões, vesículas,
úlceras;
• Oreintar o uso anestésicos locais (xilocaína a 2%), se necessário;
• Orientar o uso de enxaguantes bucais (água + sal, soluções isotônicas,
enzima (biotene), antibacteriano sem álcool);
Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as mucosites
(BONASSA, 2011)
• Orientar o uso de saliva artificial;
• Oreintar o uso de anitinflamatório, antibacterianos e antifúngicos, conforme
prescrição médica;
• Orientar o uso de analgésicos, conforme prescrição médica;
• Orientar para manter cavidade oral úmida;
• Estimular a ingesta hídrica – 3 litros por dia;
• Orientar ajustes na alimentação de forma a favorecer a mastigação e
deglutição, pode se fazer necessária a avaliação por nutricionista,
fonoaudióloga e odontóloga;
• Laserterapia pode ser indicada.
Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as mucosites
(BONASSA, 2011)
Acesse o manual de
orientações aos
pacientes em
tratamento
quimioterápico
disponibilizado pelo
INCA e
complemente seu
conhecimento.
Deixamos link para
acesso na
Biblioteca de Apoio
para você fazer a
leitura quando
desejar.
O Centro de Pesquisas
Oncológicas – CEPON
atende 24h as Intercorrências
Oncológicas, se necessário
encaminhe o paciente para
este atendimento.
Telefone de contato: (48)
3331- 1400 ou 3331 – 1591.
Endereço: Rodovia Admar
Gonzaga, 655 - Itacorubi,
Florianópolis - SC,
CEP: 88034-000
REFERÊNCIAS
BONASSA, E. M. A.; GATO, M. I. R. Enfermagem em terapêutica oncológica. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 257, de 12 de jul. de 2001. Acrescenta dispositivo ao
Regulamento aprovado pela Resolução COFEN Nº 210/98, facultando ao Enfermeiro o preparo de drogas
Quimioterápica. Rio de Janeiro, 12 jul. 2001.
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 288, de 21 de março de 1996. Dispõe sobre a competência legal
para o exercício da manipulação de drogas antineoplásicas pela farmacêutico. Diário Oficial da União da República
Federativa do Brasil, 15 mai. 1996.
BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração
ensino-serviço. 3. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. 628p. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/
enfermagem/index.asp>. Acesso em: 25 abr. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 306, 7 de dezembro de 2004. Dispõe
sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004.
Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica. Diário Oficial da União da
República Federativa do Brasil, Brasília, 23 set. 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Regulação, Avaliação e Controle/Coordenação Geral de Sistemas de Informação. MANUAL DE BASES TÉCNICAS DA
ONCOLOGIA . 21 ª Edição. Rio de Janeiro: INCA, 2015
Contato
E-mail: luciana.m.rosa@ufsc.br
Telefone: (48) 3721-3455

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  • 1. Câncer: tratamento quimioterápico - noções gerais Departamento de Enfermagem - Projeto de Extensão: Atenção Oncológica na Atenção Básica de Florianópolis: a Enfermagem da UFSC auxiliando os enfermeiros nas demandas de qualificação ROSA, L.M.; SOUZA, A.I.J.S.; ANDERS, J.C.; TOURINHO, F.; SILVA, R.D.N.; SILVA, G.S.; FONTÃO, M.C.; FRANZ, B.P.; LOPES, A. A.
  • 2. • Terapêutica sistêmica de combate ao câncer que utiliza compostos químicos, isolados (monoquimioterapia) ou combinados (poliquimioterapia), que afetam o funcionamento celular. • A quimioterapia é baseada no conceito de cinética celular, incluindo assim, o ciclo de vida celular, o tempo do ciclo, a fração de crescimento e da massa tumoral. • Atua nas células com alta taxa de fração celular: células neoplásicas ou não. Tumores com alta taxa de células em divisão celular apresentam os melhores índices de resposta terapêutica Câncer: tratamento quimioterápico (BONASSA, 2011; BRASIL, 2008)
  • 3. Tratamento quimioterápico: finalidades Paliativa Neoadjuvante ou citorredutora Curativa Adjuvante ou Profilática Controle temporário da doença Indicada para controle dos sinais e sintomas que comprometem a capacidade funcional do doente. Indicada para neoplasias malignas de evolução crônica, que permitem longa sobrevida, mas sem possibilidade de cura. Indicada para a redução de tumores loco- regionalmente avançados, que são, no momento, irressecáveis ou não. Tem a finalidade de tornar os tumores ressecáveis ou de melhorar o prognóstico do doente. Indicada após tratamento cirúrgico curativo, quando o doente não apresenta qualquer evidência de neoplasia maligna. (BRASIL, 2015)
  • 4. Classificação dos quimioterápicos quanto ao ciclo celular: Quimioterápicos ciclo-específicos: atuam numa fase específica do ciclo celular, em geral na síntese ou mitose. Isto implica em administrações em tempo prolongadas e repetições de doses; Quimioterápicos ciclo-inespecíficos: atuam em qualquer fase da divisão celular. Por esta característica é dose-dependente, quanto maior a dosagem, maior será a morte celular. (BONASSA, 2011)
  • 5. RDC/ANVISA 220/04 – dispõe sobre o funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica. Resolução CFF-288/96 - dispõe sobre a competência legal para o exercício da manipulação de drogas antineoplásicas pela farmacêutico. Resolução COFEN-257/2001- faculta ao Enfermeiro o preparo de drogas quimioterápicas antineoplásicas e determina ao enfermeiro a administração de drogas quimioterápicas, ressaltando que técnicos e auxiliares de enfermagem não poderão assumir esse procedimento. Serviço de Terapia Antineoplásica: normas e algumas resoluções regulamentadoras (BRASIL, 1996; BRASIL, 2001; BRASIL, 2004)
  • 6. Tratamento quimioterápico: procedimentos técnicos Os procedimentos abrangem cuidados específico com a infraestrutura e área física; equipamentos de proteção coletiva e individual, cuidados na diluição, no transporte, administração, derramentos (acidentes) e descarte dos resíduos dos quimioterápicos. Todos esses cuidados não estaremos apresentando aqui, pois consideramos muito específicos e de não uso na Atenção Básica. Para administração dos quimioterápicos pode-se utilizar todas as vias de administração de medicamentos, porém a via intravenosa é a mais utilizada. Todas as vias necessitam de cuidados específicos que envolvem cuidados com os pacientes, com o ambiente e para prevenção do risco ocupacional. (BRASIL, 2008)
  • 7. Orientações: uso de quimioterápicos orais • Avaliar presença de náuseas e vômitos e, dificuldade de deglutição. Náuseas e vômitos podem exigir administração de antiemético, não devendo ser macerados mesmo diante da dificuldade de deglutição. Se a dificuldade persistir, o paciente deve procurar o seu médico. • Se o vômito ocorrer pouco tempo após a deglutição do medicamento o paciente deve vomitar em um saco plástico ou outro utensílio que permita a visualização do conteúdo eliminado. Medicamentos não absorvidos precisam ser readministrados, porém se houver dúvida não administre outra dose, pois a toxicidades poderá ser duplicada e ocasionar danos irreversíveis. • Orientar quanto aos efeitos colaterais, de acordo com cada droga (atentar para as recomendações do fabricante). • Reforçar a necessidade do seguimento das orientações ofertadas na alta complexidade. (BRASIL, 2008)
  • 8. Orientações: uso de quimioterápicos para administração intramuscular ou subcutânea • Siga a técnica preconizada para administração de medicações intramusculares e subcutâneos; • Mantenha rigor asséptico, pois pacientes oncológicos são mais propensos a neutropenias; • Use agulhas de menor calibre, em decorrência da fragilidade vascular e cutânea destes pacientes; • Realize rodízio dos locais de aplicação; • Exerça compressão efetiva pós-aplicação, sem fricção e aplicação de calor local; • Observe sinais flogísticos e equimoses pós-administração; (BRASIL, 2008)
  • 9. Orientação sobre o uso de quimioterápicos para administração intramuscular ou subcutânea • Administre apenas medicações prontas para administração, ou seja, não manipule quimioterápicos para diluição dos mesmos. Manuseio de quimioterápicos deve ocorrer exclusivamente em sistemas de segurança biológica classe II tipo B2; • Use luvas descartáveis e avental impermeável no momento da administração, se você tiver máscara de carvão ativado ou com filtro Hepa acrescente ao seu EPI, mas se você não tiver siga a técnica e evite derramamentos. Assim, você elimina o risco de contaminação, sua e do ambiente; • Descarte os resíduos em sacos plásticos ou recipientes para pérfuro cortante e lacre os mesmos após descarte, para que não ocorra volatização da medicação. Lixos quimioterápicos devem ser encaminhados para aterros químicos, mas se isto não for possível descarte-os com os resíduos contaminados da sua unidade. (BRASIL, 2004; BRASIL, 2008)
  • 10. Tratamento quimioterápico: efeitos colaterais Células normais atingidas pelos quimioterápicos: • tecido hematopoiético; • aparelho gastrointestinal; • tecido germinativo; • folículo piloso; • epitélio de revestimento; • ação cumulativa sobre alguns órgãos. A não especificidade dos quimioterápicos ocasiona também toxicidade nas células normais e com isto surgem os indesejáveis efeitos colaterais: em menor ou maior grau, precoce ou tardiamente, aguda ou cronicamente, de caráter cumulativo e até irreversível. Neurotoxicidade Mucosite Alterações Dermatológicas Náusea/vômito Diarréia Cistite Disfunção gonadal Alterações metabólicas Fadiga Alopécia Toxicidade pulmonar Cardiotoxicidade Reação local Nefrotoxicidade Constipação Mielossupressão Anorexia Reações alérgicas e anafilaxia Toxicidades do tratamento quimioterápico: (BONASSA, 2011)
  • 11. Tratamento quimioterápico: efeitos colaterais Como você viu no slide anterior, os efeitos colaterais decorrentes da quimioterapia são muitos. A seguir apresentaremos os cuidados relacionados aos efeitos colaterais que consideramos os mais frequentes nos pacientes que possam precisar de cuidados na Atenção Básica. Toxicidade hematológica Náuseas e vômitos Mucosite (BONASSA, 2011)
  • 12. Fator dose limitante e recuperação medular Ciclo QT Novo Ciclo QT Contagem de cel. hematológicas Recuperação medular Menor valor da contagem hematológica Intervalo de tempo Nadir da droga Toxicidade hematológica • Quase todos os quimioterápicos são tóxicos à medula óssea; • A mielodepressão ou mielotoxicidade é o efeito colateral mais importante e o mais letal no tratamento quimioterápico; • Pacientes com tumores hematológicos têm um maior risco à toxicidade hematológica quando comparados com os que têm tumores sólidos; • É fator dose limitante e novo ciclo somente é administrado se houver a recuperação medular. (BONASSA, 2011)
  • 13. Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na neutropenia •Realizar hemocultura, urocultura e cultura de secreções de lesões mucocutâneas e sítios de inserções de catéteres; • Administrar antibioticoterapia de amplo espectro, antivirais e antifúngicos de acordo com a prescrição médica; • Adminstrar fatores de crescimento de colônias de granulócitos (filgrastina), nos casos de neutropenia intensa e prolongada (e nos regimes de QT com risco de 40% ou mais para neutropenia), conforme prescricão médica; • Avaliar hemograma e plaquetas, dosagem sérica de uréia, creatinina, transaminases, bilirrubina e eletrólitos; • Avaliar resposta terapêutica: controle do estado hemodinâmico, temperatura, exame físico com busca dirigida para possíveis focos de infecções. (BONASSA, 2011)
  • 14. • Orientar cuidados com a higienização do corpo dos alimentos e cuidados com a limpeza do domicílio e utensílios. Em alguns casos pode ser necessário o uso de máscaras descartáveis; • Quando necessário orientar cuidados com restrinção de visitas, idas à aglomerados e contatos com animais; • Orientar sinais e sintomas de infecção e fontes de infecções; •Prevenir lesões na pele e mucosas; • Utilizar escovas de dentes macias e cremes dentais não abrasivos; • Orientar quanto a importância do aporte hídrico e calórico; • Orientar atenção aos sinais e sintomas de infecções e procura de atendimento de saúde na presença dos mesmos . Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na neutropenia (BONASSA, 2011)
  • 15. • Realizar infusão de plaquetas de acordo com a prescrição médica; •Monitorar exames; • Evitar a realização de procedimentos invasivos; •Orientar para evitar-se o uso de AAS; • Orientar o uso de loções hidratantes, escovas de dentes macias; • Realizar as precauções de hemorragia; • Monitorar menstruação; • Atento quanto aos sinais e sintomas de hemorragias: sangramentos gengivais, nos locais de punções, conjuntiva, prurido, petéquias, hiperemia, emese acastanhada, epistaxe; • Orientar paciente quanto aos sinais e sintomas de hemorragias e para procurar atendimento de saúde na presença dos mesmos. Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na trombocitopenia (BONASSA, 2011)
  • 16. • Observar uso concomitante a quimioterapia de outras drogas que possam afetar a função plaquetária: AAS, antiinflamatórios não esteróides, anticoagulantes, vancomicina, penicilina, cefalosporina, diuréticos, agentes hipoglicemiantes; •Proporcionar ambiente seguro para evitar acidentes, quedas, traumas; •Observar sinais de sangramentos grave: •Cefaléia, queixas visuais, vertigens, alteração motora, rigidez de nuca, alteração do diâmetro da pupila, alteração na comunicação do paciente; •Hemoptise, melena, hematêmese, hipotensão, taquicardia, tontura, sudorese e palidez cutânea; •Hematúria, sangramento vaginal. Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na trombocitopenia (BONASSA, 2011)
  • 17. • Adminstrar transfusão sanguínea, conforme prescrição médica; • Administrar eritopoetina recombinante (fator de crescimento), conforme prescrição médica; • Orientar a importância da adoção de alimentação balanceada e rica em ferro; • Administrar suplementos férricos ou orientar seu uso, conforme prescrição médica; • Monitorar exames: hemograma (hemácias, hemoglobina, hematócrito) ferritina sérica, ferro, vitamina B12, folato, teste de Combs, nível de eritopoetina, contagem de reticulócitos; • Atentar para sintomas relacionados a anemia: dispnéia, taquipnéias, tontura, cefaléia, taquicardia, queixas de palpitação, zumbido no ouvido, palidez cutânea, fadiga; • Orientar paciente quanto aos sinais e sintomas de anemia e para procurar atendimento de saúde na presença dos mesmos. Toxicidade hematológica: tratamento e cuidados na anemia (BONASSA, 2011)
  • 18. Náuseas: sensação desagradável, desconforto localizado na região epigástrica, garganta e abdômen, que pode estar associado a soluços, taquicardia, sudorese e aumento da salivação. Ânsia de vômito: inclui o movimento rítmico e espasmódico envolvendo a parede toracoabdominal, incluindo o diafragma. Vômito ou êmese: é a ação coordenada que inclui a participação do cérebro, tratogastrointestinal, trato respiratório e dos músculos abdominais quando então há a expulsão do conteúdo gastrointestinal. Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e vômitos (BONASSA, 2011)
  • 20. • Idade; • Estado de saúde; • Sexo; • Controle inadequado da náuseas e vômitos em QT anterior; • Predisposição anterior; • Consumo de bebida alcoólica; • Fatores emocionais; • Quantidade de alimentos e líquidos ingeridos antes da QT. Características que podem interferir na suscetibilidade à êmese: (BONASSA, 2011)
  • 21. • Antagonista dos receptores 5-HT3: Atuam nos receptores serotoninérgicos localizados nos neurônios periféricos e no sistema nervoso central. Ondansetrona, granisenton, tropisentron e dolasetron. • Antagonistas dos receptores dopaminérgicos: Atuam nos receptores dopaminérgicos, bloqueia a zona quimiorreceptora, estimula a mobilidade do trato gastrointestinal e diminui a estimulação vagal. Metoclopramida, cloridrato de clopromazina, prometazina, haloperido, droperidol • Benzodiazepínicos: Bloqueia os estímulos provenientes do córtex cerebral ao centro do vômito. Lorazepan e diazepan. • Glicocorticóides: interferem na síntese das prostaglandinas (mecanismo não totalmente compreendido) um neurotransmissor que estimula o centro do vômito. Dexametasona e metilprednisolona. Fármacos indicados para o controle das náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia (BONASSA, 2011)
  • 22. Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e vômitos • Administrar antieméticos, conforme prescrição médica; • Verificar se o paciente está fazendo uso correto do antiemético; • Avaliar ingesta hídrica e alimentar; • Reforçar a importância da ingesta hídrica de 2 a 3 litros/dia; • Reforçar a importância de dieta fracionada e equilibrada; • Avaliar sinais e sintomas de deseidratação; • Diante de náusea e vômitos persistentes avaliação médica se faz necessária para ajustes na prescrição. (BONASSA, 2011)
  • 23. Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e vômitos • Sugerir que se evite alimentos doces, gordurosos, de difícil digestão e muito quentes; • Sugerir que se evite cheiros fortes ou desagradáveis, tais como: perfumes, produtos de limpeza, de alimentos com fortes odores; • Sugerir para que se evite a ingesta de alimentos que não são da preferência do paciente; • Sugerir o consumo de alimentos ou líquidos mais cítricos (se houver lesões na cavidade oral os alimentos cítricos devem se evitados); • Sugerir o consumo de líquidos na temperatura ambiente e/ou mais gelados. Picolés e sorvetes podem auxiliar na redução das náuseas e vômitos; (BONASSA, 2011)
  • 24. Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as náuseas e vômitos • Caso o vômitos ocorra, é recomedando que o paciente vomite em sacos plásticos ou no vaso sanitário. Sacos plásticos com vômitos devem ser descartados em lixo próprio e no vaso sanitário a tampa do assento deve ser abaixada e descarga longa deve ser dada. Nos três primeiros dias após a quimioterapia o medicamento ainda está sendo metabolizado pelo organismo, assim o manuseio das excretas exige cuidados específicos neste período. Depois deste período não há qualquer riscos. (BONASSA, 2011)
  • 25. Mucosite: desenvolvimento • Fase inflamatória/vascular: liberação de citocinas que causam danos teciduais local e iniciam a resposta inflamatória; • Fase epitelial: ação das drogas nas células epiteliais, o que resulta na redução da resposta celular, atrofia e ulceração; • Fase ulcerativa/bacteriana: erosão tecidual e colonização bacteriana secundária, concomitante a neutropenia; • Fase de cicatrização: resolução da neutropenia, renovação e proliferação epitelial e restabelecimento da flora microbiana local. Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as mucosites (BONASSA, 2011)
  • 26. • Avaliar a cavidade oral e orientar paciente para também avaliar; • Orientar higiene oral meticulosa, inclusive de dentadura e prótese dentátia; • Realizar cultura da cavidade oral na presença de lesões, vesículas, úlceras; • Oreintar o uso anestésicos locais (xilocaína a 2%), se necessário; • Orientar o uso de enxaguantes bucais (água + sal, soluções isotônicas, enzima (biotene), antibacteriano sem álcool); Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as mucosites (BONASSA, 2011)
  • 27. • Orientar o uso de saliva artificial; • Oreintar o uso de anitinflamatório, antibacterianos e antifúngicos, conforme prescrição médica; • Orientar o uso de analgésicos, conforme prescrição médica; • Orientar para manter cavidade oral úmida; • Estimular a ingesta hídrica – 3 litros por dia; • Orientar ajustes na alimentação de forma a favorecer a mastigação e deglutição, pode se fazer necessária a avaliação por nutricionista, fonoaudióloga e odontóloga; • Laserterapia pode ser indicada. Toxicidade gastrointestinal: cuidados com as mucosites (BONASSA, 2011)
  • 28. Acesse o manual de orientações aos pacientes em tratamento quimioterápico disponibilizado pelo INCA e complemente seu conhecimento. Deixamos link para acesso na Biblioteca de Apoio para você fazer a leitura quando desejar.
  • 29. O Centro de Pesquisas Oncológicas – CEPON atende 24h as Intercorrências Oncológicas, se necessário encaminhe o paciente para este atendimento. Telefone de contato: (48) 3331- 1400 ou 3331 – 1591. Endereço: Rodovia Admar Gonzaga, 655 - Itacorubi, Florianópolis - SC, CEP: 88034-000
  • 30. REFERÊNCIAS BONASSA, E. M. A.; GATO, M. I. R. Enfermagem em terapêutica oncológica. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 257, de 12 de jul. de 2001. Acrescenta dispositivo ao Regulamento aprovado pela Resolução COFEN Nº 210/98, facultando ao Enfermeiro o preparo de drogas Quimioterápica. Rio de Janeiro, 12 jul. 2001. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 288, de 21 de março de 1996. Dispõe sobre a competência legal para o exercício da manipulação de drogas antineoplásicas pela farmacêutico. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, 15 mai. 1996. BRASIL. Instituto Nacional de Câncer. Ações de enfermagem para o controle do câncer: uma proposta de integração ensino-serviço. 3. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2008. 628p. Disponível em: <http://www1.inca.gov.br/ enfermagem/index.asp>. Acesso em: 25 abr. 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 306, 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, 2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004. Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, 23 set. 2004. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Regulação, Avaliação e Controle/Coordenação Geral de Sistemas de Informação. MANUAL DE BASES TÉCNICAS DA ONCOLOGIA . 21 ª Edição. Rio de Janeiro: INCA, 2015