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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO 
Curso de Graduação em Farmácia 
Data: 19/ 11/ 2014 
Prof. Dr. Niraldo Paulino 
Farmacologia dos Antineoplásicos e Antitumorais
CÂNCER: Conceitos Gerais
NEOPLASIA: novo crescimento 
TUMOR: neoplasia benigna 
CANCER: neoplasia maligna 
Conceitos Gerais em Oncologia 
http://www.ache.com.br/Corp/oncologia-canceraz.aspx 
Álcool – o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de câncer no fígado. Aliado ao cigarro pode gerar câncer de boca, esôfago, laringe e faringe. Alimentação – É importante reduzir o consumo das gorduras trans e saturadas envolvidas no câncer de cólon, útero e próstata. Cigarro – é o principal agente cancerígeno da atualidade, relacionado a tumores em geral, especialmente no pulmão, boca, laringe, esôfago, pâncreas, bexiga, rins e mama. Medicamentos e hormônios – A testosterona usada para aumento da massa muscular, pode gerar câncer de próstata. Radiações – Altas doses de radiação ao longo da vida têm mais chance de desenvolver câncer. Raios solares – Associados ao câncer de pele, já que raios ultravioletas podem alterar o DNA das células epiteliais. Substâncias químicas – arsênico, amianto, benzeno, níquel e derivados do petróleo são substâncias consideradas cancerígenas. Vírus – HPV, por ex. é considerado precursor de câncer de colo de útero. 
AGENTES MUTAGÊNICOS: 
Substâncias que aumentam a predisposição do indivíduo a desenvolver câncer.
CANCER: é uma doença de DNA, envolvendo alterações e diferenciação celular, cada célula tem seu DNA e seu mecanismo de se replicar, por alguma causa a célula se replica erradamente (bases erradas) a célula começa a crescer anormal, o câncer pode também ser viral, ai o vírus ejeta seu DNA na célula. 
NEOPLASIAS MALIGNAS: crescem mais rápido, são menos diferenciadas e mais anaplasicas invade tecidos adjacentes, a corrente sanguínea ou linfática e forma focos secundários (metástases), falham no tratamento e pedem ocorrer a morte. 
NEOPLASIAS BENGNAS: crescem mais lentamente menos anaplasicas (a célula perde parcialmente sua função), não invadem tecidos e não geram metástases, são fenômenos localizados mas seu crescimento pede afetar estruturas importantes como o SNC. 
SINDROMES PARANEOPLASICAS: as neoplasias produzem determinadas substancias, como hormônios, ou induzem alterações sistêmicas diversas. 
Conceitos Gerais em Oncologia
Conceitos gerais em Câncer 
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. 
NÓS TEMOS VÁRIAS ESTRATÉGIAS PARA TRATAR O CANCER: Indução de apoptose, Controle da diferenciação celular e controle da neoangiogenese e/ou inflamação local.
Conceitos gerais em Câncer 
• Tumor (benigno ou maligno), neoplasma, câncer (maligno): 
Crescimento de tecido relativamente autônomo. 
• Sarcoma: 
Câncer que surge a partir de tecido mesodérmico (que origina ossos, músculos, cartilagens e tecidos correlacionados). 
• Carcinoma: 
Câncer formado por células ecto- (formam pele, seus apêndices e tecido nervoso) e endodérmicas (formam o sistema intestinal e órgãos associados). 
• Blastoma: 
Indica certos tipos de tumor que têm uma aparência primitiva, assemelhando- se a estruturas embrionárias. 
Tumor benigno: 
Não ocorre metástase ; é encapsulado, cresce lentamente; não invadem tecidos ao redor. do corpo.
Princípios gerais do processo tumoral 
1. Contato da célula normal com o agente carcinogênico 
2. Alteração gênica, mutação, e ativação de proto-oncogenes 
3. Aumento da taxa de crescimento celular associada ao aumento do metabolismo e expressão de proteínas, como metaloproteinases, fatores de crescimento tumoral, proteínas de regulação da apoptose... 
4. Aumento do consumo energético na célula, necessidade de mais glicose e oxigênio. 
5. Produção de altas taxas de formas radicalares de oxigênio reativo. 
6. Produção e liberação de Fator de Crescimento do Endotélio Vascular e inicio da neo-angiogenese. 
7. Destruição oxidativa das células do entorno do ponto tumoral, e inicio de um processo inflamatório local. 
8. Vasodilatação local, recrutamento inflamatório, aumento da irrigação sanguinea e nutrição local. 
9. Alteração da matriz celular, aumento da permeabilidade vascular, descolamento das células tumorais, migração vascular e colonização à distancia (metástase). 
10. Inicio de um novo ciclo de desenvolvimento tumoral no tecido colonizado.
Mecanismos farmacológicos de ação antitumoral
Cyt C APAF1 
Caspase 9 
Smac 
AIF 
Cell cycle 
G1 - S 
Caspase 3 
Mit 
External 
stimulus 
Nucleus 
fragmentation 
DNA 
Indução de Apoptose em Células Tumorais 
BAX/ 
BAK 
Estímulos repetitivos, 
persistentes, induzem 
resposta celular. 
Após o estímulo a 
célula produz proteinas 
pró-apoptótica: 
BAX/BAK, que atuam 
na mitocôndria 
A mitocondria, fonte 
energética na célula, 
libera três proteinas 
principais 
Proteina Smac Diablo, 
modula a resposta 
apoptótica 
Citocromo C liga-se 
rapidamente a proteina 
APAF1 formando um 
complexo que ativa a 
caspase 9 
Proteina AIF que 
funciona como fator de 
transcrição nuclear pró-apoptótico 
Caspase 9 proteina 
apoptótica com função 
protease que ativa a 
caspase 3 
Ciclo de crescimento e 
diferenciação celular. 
Definido pelos estágio 
da evolução da célula. 
Caspase 3, protease 
extremamente potente, 
inibe a diferenciação 
celular G1-S 
A fragmentação do 
DNA induzido pela 
caspase 3 promove o 
desmonte programado 
da célula 
Além disso, a Caspase 3 
transloca para o núcleo 
e promove dano ao 
DNA. 
Cyt C 
Redutase 
Citocromo C redutase 
inibe a formação do 
complexo Cyt C + APAF1
Cell cycle 
G1 - S 
Nucleus 
DAMAGE 
DNA 
Radiação ionizante, 
UV, Quimioterápicos, 
Hiperóxia 
External 
stimulus 
Antiapoptotic p53 
p21 
Ciclyn B1 
Cdk1, 2, 4 e 6 
Inhibit topoisomerase II 
Inhibit DNA-Polymerase  
Proto-oncogene CAAT 
Proto-oncogene Myc 
Proto-oncogene STAT3 
Inhibit NFB 
Em resposta a célula 
expressa a p53. 
Que promove a 
transcrição da p21 
P21 reprime a 
expressão e/ou a 
atividade de proteinas 
que atuam sobre o 
ciclo celular 
Retardo na maturação 
da celula tumoral 
Regulação da Diferenciação Celular em Células Tumorais 
Compostos promovem 
a expressão da p21 
p38
Redução da inflamação e angiogenese
Conceitos Gerais em Inflamação 
INFLAMAÇÃO é uma resposta produzida por tecido vivo e vascularizado em resposta a um estímulo lesivo 
Inflamação envolve o sistema vascular, químico e celular de maneira estereotipada e sequencial.
Epiderm 
Epiderm 
OERITEMA 
Inflammatory mediator 
PGE2 
O2- 
Vaso 
Macrophage 
PMN 
ROS 
Apoptose or Necrose 
PGs 
AA 
COX 
OEDEMA 
NO 
Cytokines 
PGE2 
Linfocyte 
Carrageina 
Inflammation 
G1 
Regulação fisiológica na inflamação
Estímulos 
TLR 
Myd-88 IRAK 
TRAF6 
NIK 
p50 p65 
p50 p65 
IKK 
IKK 
IB 
 TNF- 
 iNOS 
 COX-2 
 IL-12 
NO 
PG 
 IL1 
Redução da inflamação e da angiogênese 
associada ao tumor Quimioterápicos, LPS 
Ativação de 
receptores tipo TLR 
Desencadeia uma 
cascata de fosforilação 
Ativação da 
quinase do 
IkappaB 
Fosforilação do 
inibidor do NFkB 
Liberação do Fator 
de Transcrição 
Nuclear NFkB 
Translocação 
nuclear para a 
ativação da 
expressão gênica 
Expressão de 
inúmeros genes 
pró-inflamatórios 
Expressão de 
genes das citocinas 
IL1, 12 e TNF- 
Expressão de 
genes da 
cicloxigenase 2 
Aumento da 
produção de PGE2, 
PGF2 ... 
Inflamação: 
aumento da 
permeabilidade 
vascular, 
vasodilatação, 
migração celular, 
etc… 
Condições ideiais 
para o crescimento 
do tumor e 
metástase
IMUNOMODULAÇÃO: Conceitos Gerais
Conceitos Gerais em Imunomodulação 
IMUNOMODULAÇÃO significa a modulação da resposta imunológica desencadeada por estímulos externos: biológicos (bacterias, virus, fungos), físico-químicos (radiação ionizante, UV) ou químicos (LPS, proteinas estranhas, radicais livres). 
Resposta controlada por uma complexa rede de mediadores químicos que envolvem citocinas, quimiocinas, prostanóides e fatores de transcrição gênica
Regulação fisiológica da resposta imunológica 
O sistema hematopoiético humano é extremamente complexo e suas células interagem entre si para definir o grau de resposta celular do nosso organismo aos estímulos nocivos do ambiente.
Regulação fisiológica da resposta imunológica 
Sob determinadas condições ou estímulos ambientais os linfócitos T assumem os fenótipos de Th1 ou Th2 e modulam a maioria das respostas imunológicas no organismo.
Mecanismos farmacológicos da ação imunomodulatória da própolis ou de seus constituintes
Regulação do sistema imune nos Linfócitos T 
Carcinogenic 
stimulus 
Rac2 Cdc42 
GTP 
Rac2 Cdc42 
GDP 
P 
+ 
MKK3 
MKK6 
p38 
TLR 
Myd-88 IRAK 
TRAF6 
NIK 
IKK 
IKK 
IB 
p50 p65 
p50 p65 
 TNF- 
 IL-1 
 iNOS 
 COX-2 
 IL-12 
NO 
PG 
Carcinogenic 
stimulus 
External mitogenic 
stimulus 
Activation of proteins: 
Ras (GTPase) 
Prenylation pos-translational 
Activation of proteins 
kinase activated by 
mitogen 
Activation of p38-MAPK 
Activation of 
immunological 
modulating factor 
Increase the 
cell immunity 
AIS 
AINS
ESTRESSE OXIDATIVO: Conceitos Gerais
REGULAÇÃO BIOQUIMICA NA CÉLULA 
O sistema bioquímico complexo que produz espontaneamente formas radicalares de oxigênio reativo (ROS) a cada movimento de respiração celular. Esses radicias livres são consumidos pelos nossos sistemas de defesa antioxidante: SOD, CAT, GSHpx, etc...
REGULAÇÃO DA RESPOSTA ANTIOXIDANTE 
Além disso, fatores ambientais: inflamação, radiação, agentes químicos, lesão de reperfusão, podem induzir radicais livres adicionais nas células levando a danos celulares.
TERAPIAS ANTINEOPLÁSICAS
Terapia antineoplásica 
1.Alquilantes Substâncias capazes de alquilar grupos nucleofílicos (ex. DNA). Inibem a duplicação do DNA através da alquilação do N-7 da guanina (atuam em todas as fases do ciclo celular).
Terapia antineoplásica 
1. Alquilantes Mostardas nitrogenadas: Mecloretamina, Melfalan, Clorambucil, Ifosfamida, Ciclofosfamida Etileniminas e metilmelaminas: Tiotepa, Altretamina Alquil sulfonatos: Bussulfan Triazenos imidazol: Dacarbazina Nitrosuréias: Carmustina, Lomustina, Semustina, Streptozocin Metais pesados: compostos platinados- Cisplatina, Carboplatina, Oxaliplatina
Terapia antineoplásica 
2. Antibióticos antitumorais 
2.1. Intercalam-se ao DNA fixando em suas bases e 
impedindo sua síntese e/ou suas funções; 
2.2.Inibem a ação de enzimas como as Topoisomerases I e II e DNA polimerase; 
2.3. Liberam radicais livres
Terapia antineoplásica 
2. Antibióticos antitumorais 
2.1. Antraciclinas: Doxorrubicina (Adriblastina, 
DOXO, ADM); Daunorrubicina (DAUNO); Farmorrubicina (Epirrubicina, EPI, FARMO); Idarrubicina (Zavedos, IDA) 
2.2. Antracenediona: Mitomicina (MITO) 
2.3. Bleomicina (BLEO) 
2.4. Dactinomicina (ACT-D) 
2.5. Aminoantracenodiona: Mitoxantrona (NOVA)
Terapia antineoplásica 
3. Antimicóticos 
3.1. Interferem na polimerização da tubulina e na 
montagem e desmontagem dos microtúbulos; 
3.2. Alcaloídes da VINCA e Taxois: 
Taxois: Paclitaxel (Taxol); 
Docetaxel(Taxotere) 
Alcaloídes da VINCA – 
(Catharantus roseus) 
Vincristina (VCR) 
Vimblastina (VLB) 
Vinorelbina (VNB)
Terapia antineoplásica 
3. Antimicóticos
Terapia antineoplásica 
4. Agentes topoisomerase-interativos 
4.1. Derivados da epidofilotoxina: 
Etoposido – VP16 (Vepesid); 
Teniposido - VM26 (Vumon) 
Inibem Topoisomerase II (As fases S e G2 são as mais sensíveis) 
4.2. Derivados da camptotecina: Topotecano (Hycantin); Irinotecano – CPT11 (Camptosar) 
Inibe Topoisomerase I
Terapia antineoplásica 
4. Agentes topoisomerase-interativos
Terapia antineoplásica 
5. Antimetabólicos Driblam o sistema enzimático impedindo a síntese dos ácidos nucléicos ou sintetizando uma molécula alterada. Usados também no tratamento de psoríase, artrite reumatóide, doença do enxerto versus hospedeiro, doenças infecciosas e parasitárias associadas com imunodeficiências adquiridas
Terapia antineoplásica 
5. Antimetabólicos 5.1. Antagonistas do ácido fólico: Methotrexate (MTX); Ratiltrexato (Tomudex) 5.2. Antagonistas pirimidinicos – Citosina, Timina e Uracil: Citarabina (Ara- C/Aracytin); Fluorouracil ( 5 FU); Gemcitabina (Gemzar);Capecitabina (Xeloda) 5.3. Antagonistas purínicos – Adenina e Guanina: Mercaptopurina (6-Mercaptopurina); Tioguanina (Lanvis- 6TGN); Fludarabina (Fludara);Cladribina (Leustatin)
Terapia antineoplásica 
5. Antimetabólicos 
5.1. Antagonistas do ácido fólico: 
Methotrexate (MTX); Ratiltrexato (Tomudex)
Terapia antineoplásica 
5. Antimetabólicos 
5.2. Antagonistas pirimidinicos – Citosina, Timina e Uracil: Citarabina (Ara- C/Aracytin); Fluorouracil ( 5 FU); 
Gemcitabina (Gemzar);Capecitabina (Xeloda)
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5. Antimetabólicos 
5.3. Antagonistas purínicos Adenina e Guanina: 
6-Mercaptopurina 
Tioguanina (Lanvis- 6TGN) 
Fludarabina (Fludara) 
Cladribina (Leustatin)
Terapia antineoplásica 
5. Antimetabólicos 
Driblam o sistema enzimático impedindo a síntese dos ácidos nucléicos ou sintetizando uma molécula alterada. 
Usados também no tratamento de psoríase, artrite reumatóide, doença do enxerto versus hospedeiro, doenças infecciosas e parasitárias associadas com imunodeficiências adquiridas
Terapia antineoplásica 
6. Produtos diversos 
6.1. .L-Asparaginase (L-ASP) – Elspar: 
Asparagina é um a.a. essencial para a síntese protéica das células da LLA, que não a sintetizam e a buscam do meio externo. O Elspar cataliza a asparaginina em Ácido 
Aspargico e Amônia. Age na Fase S e tem sinergismo MTX. 
6.2. Hidroxiuréia (Hydrea): 
Inibe a incorporação da timidina ao DNA 
6.3. Mitotano (Lisodren): 
Promove a destruição mitocondrial das células adrenais e modifica o metabolismo exógeno dos hormônios esteroidais. 
6.4.Talidomida 
Inibidor da angiogênese
Terapia antineoplásica 
6. Produtos diversos 
Hormônio e inibidores hormonais 
Estrogênios (dietilbestrol, estramustina) 
Anti-estrogênios (tamoxifeno e toremifeno) 
Antiandrogênicos (bicalutamida, ciproterona, flutamida) 
Progestogênios (medoxiprogesterona, megestrol) 
Análogos da LHRH (goserelina, leuprolida, triptolerina, buserelina) 
Adrenocorticosteróides (prednisona, metilpredinisolona, 
dexametasona) 
Inibidores da aromatase ( exemestano (Aromasin), Letrosol (Femara), Anastrosol (Arimidex), Aminoglutetimida 
Mitotano (bloqueia a síntese dos adrenocorticosteróides 
Octreotida (Sandostatin)
Terapia antineoplásica 
6. Produtos diversos Anti- Alvos Moleculares Inibidor de proteossoma: - Bortezomibe (Velcade) – Inibição Proteossoma e Ativação Factor Nuclear kB (FNkB)
Terapia antineoplásica 
6. Produtos diversos Inibidores de tirosina quinase: - Imatinib mesilate (Glivec) – GIST e LMC. - Nilotinib (Tasigna) – LMC Ph+(energeticamente + favorável) - Dasatinib (Sprycel) – LMC resistente Imatinib
Terapia antineoplásica 
6. Produtos diversos 
Inibidores de tirosina quinase: 
- Erlotinib (Tarceva) – CPNPC HER1/EGFR + 
- Gefitinib (Iressa) – HER1/ErbB1 – Pulmão e 
Mama EGFR. 
- Crizotinib(Xalkori)- ALK - Pulmão não pequenas 
células
Terapia antineoplásica 
6. Produtos diversos 
Anticorpos Monoclonais 
Rituximab (Mabtera) anti CD20: LNH, não responsivos aos alquilantes 
Gemtuzumab ozogamicin (Milotarg) anti CD 33: LMA 
Trastuzumab (Herceptin) anti HER-2: Mama, bexiga e pulmão 
Alemtuzumab (Campath – Berlex) anti-CD52: LLC 
Cetuximab (Erbitux) anti EGFR: Colorretal metastático refratário ao irinotecano (Pode associar) 
Bevacizumab (Avastin) anti EGFR: Colorretal metastático
Terapia antineoplásica 
6. Produtos diversos 
Anticorpos Monoclonais 
Rituximab (Mabtera) anti CD20: LNH, não responsivos aos alquilantes
Recentes avanços no estudo do cancer
Recentes avanços no estudo do cancer
Recentes avanços no estudo do cancer
Recentes avanços no estudo do cancer
Conclusões 
O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer é o diagnóstico, incluindo o estadiamento, no qual se baseará o planejamento terapêutico. 
Para isso é essencial que a rede de serviços de saúde conte com especialistas nas áreas clínica e cirúrgica, além de procedimentos vários – endoscopia, histopatologia, imagenologia, citologia – e estudos laboratoriais, como o dos marcadores tumorais. 
Os diagnósticos precoces, que incluem estratégias de rastreamento, aumentam a possibilidade de cura para alguns cânceres e reduzem a morbidade resultante da doença e de seu tratamento. 
A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos.
Agradecimentos 
Muito obrigado!

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Curso Farmácia Discute Câncer, Tratamentos e Fatores de Risco

  • 1. UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO Curso de Graduação em Farmácia Data: 19/ 11/ 2014 Prof. Dr. Niraldo Paulino Farmacologia dos Antineoplásicos e Antitumorais
  • 3. NEOPLASIA: novo crescimento TUMOR: neoplasia benigna CANCER: neoplasia maligna Conceitos Gerais em Oncologia http://www.ache.com.br/Corp/oncologia-canceraz.aspx Álcool – o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode aumentar o risco de câncer no fígado. Aliado ao cigarro pode gerar câncer de boca, esôfago, laringe e faringe. Alimentação – É importante reduzir o consumo das gorduras trans e saturadas envolvidas no câncer de cólon, útero e próstata. Cigarro – é o principal agente cancerígeno da atualidade, relacionado a tumores em geral, especialmente no pulmão, boca, laringe, esôfago, pâncreas, bexiga, rins e mama. Medicamentos e hormônios – A testosterona usada para aumento da massa muscular, pode gerar câncer de próstata. Radiações – Altas doses de radiação ao longo da vida têm mais chance de desenvolver câncer. Raios solares – Associados ao câncer de pele, já que raios ultravioletas podem alterar o DNA das células epiteliais. Substâncias químicas – arsênico, amianto, benzeno, níquel e derivados do petróleo são substâncias consideradas cancerígenas. Vírus – HPV, por ex. é considerado precursor de câncer de colo de útero. AGENTES MUTAGÊNICOS: Substâncias que aumentam a predisposição do indivíduo a desenvolver câncer.
  • 4. CANCER: é uma doença de DNA, envolvendo alterações e diferenciação celular, cada célula tem seu DNA e seu mecanismo de se replicar, por alguma causa a célula se replica erradamente (bases erradas) a célula começa a crescer anormal, o câncer pode também ser viral, ai o vírus ejeta seu DNA na célula. NEOPLASIAS MALIGNAS: crescem mais rápido, são menos diferenciadas e mais anaplasicas invade tecidos adjacentes, a corrente sanguínea ou linfática e forma focos secundários (metástases), falham no tratamento e pedem ocorrer a morte. NEOPLASIAS BENGNAS: crescem mais lentamente menos anaplasicas (a célula perde parcialmente sua função), não invadem tecidos e não geram metástases, são fenômenos localizados mas seu crescimento pede afetar estruturas importantes como o SNC. SINDROMES PARANEOPLASICAS: as neoplasias produzem determinadas substancias, como hormônios, ou induzem alterações sistêmicas diversas. Conceitos Gerais em Oncologia
  • 5. Conceitos gerais em Câncer Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. NÓS TEMOS VÁRIAS ESTRATÉGIAS PARA TRATAR O CANCER: Indução de apoptose, Controle da diferenciação celular e controle da neoangiogenese e/ou inflamação local.
  • 6. Conceitos gerais em Câncer • Tumor (benigno ou maligno), neoplasma, câncer (maligno): Crescimento de tecido relativamente autônomo. • Sarcoma: Câncer que surge a partir de tecido mesodérmico (que origina ossos, músculos, cartilagens e tecidos correlacionados). • Carcinoma: Câncer formado por células ecto- (formam pele, seus apêndices e tecido nervoso) e endodérmicas (formam o sistema intestinal e órgãos associados). • Blastoma: Indica certos tipos de tumor que têm uma aparência primitiva, assemelhando- se a estruturas embrionárias. Tumor benigno: Não ocorre metástase ; é encapsulado, cresce lentamente; não invadem tecidos ao redor. do corpo.
  • 7. Princípios gerais do processo tumoral 1. Contato da célula normal com o agente carcinogênico 2. Alteração gênica, mutação, e ativação de proto-oncogenes 3. Aumento da taxa de crescimento celular associada ao aumento do metabolismo e expressão de proteínas, como metaloproteinases, fatores de crescimento tumoral, proteínas de regulação da apoptose... 4. Aumento do consumo energético na célula, necessidade de mais glicose e oxigênio. 5. Produção de altas taxas de formas radicalares de oxigênio reativo. 6. Produção e liberação de Fator de Crescimento do Endotélio Vascular e inicio da neo-angiogenese. 7. Destruição oxidativa das células do entorno do ponto tumoral, e inicio de um processo inflamatório local. 8. Vasodilatação local, recrutamento inflamatório, aumento da irrigação sanguinea e nutrição local. 9. Alteração da matriz celular, aumento da permeabilidade vascular, descolamento das células tumorais, migração vascular e colonização à distancia (metástase). 10. Inicio de um novo ciclo de desenvolvimento tumoral no tecido colonizado.
  • 8. Mecanismos farmacológicos de ação antitumoral
  • 9. Cyt C APAF1 Caspase 9 Smac AIF Cell cycle G1 - S Caspase 3 Mit External stimulus Nucleus fragmentation DNA Indução de Apoptose em Células Tumorais BAX/ BAK Estímulos repetitivos, persistentes, induzem resposta celular. Após o estímulo a célula produz proteinas pró-apoptótica: BAX/BAK, que atuam na mitocôndria A mitocondria, fonte energética na célula, libera três proteinas principais Proteina Smac Diablo, modula a resposta apoptótica Citocromo C liga-se rapidamente a proteina APAF1 formando um complexo que ativa a caspase 9 Proteina AIF que funciona como fator de transcrição nuclear pró-apoptótico Caspase 9 proteina apoptótica com função protease que ativa a caspase 3 Ciclo de crescimento e diferenciação celular. Definido pelos estágio da evolução da célula. Caspase 3, protease extremamente potente, inibe a diferenciação celular G1-S A fragmentação do DNA induzido pela caspase 3 promove o desmonte programado da célula Além disso, a Caspase 3 transloca para o núcleo e promove dano ao DNA. Cyt C Redutase Citocromo C redutase inibe a formação do complexo Cyt C + APAF1
  • 10. Cell cycle G1 - S Nucleus DAMAGE DNA Radiação ionizante, UV, Quimioterápicos, Hiperóxia External stimulus Antiapoptotic p53 p21 Ciclyn B1 Cdk1, 2, 4 e 6 Inhibit topoisomerase II Inhibit DNA-Polymerase  Proto-oncogene CAAT Proto-oncogene Myc Proto-oncogene STAT3 Inhibit NFB Em resposta a célula expressa a p53. Que promove a transcrição da p21 P21 reprime a expressão e/ou a atividade de proteinas que atuam sobre o ciclo celular Retardo na maturação da celula tumoral Regulação da Diferenciação Celular em Células Tumorais Compostos promovem a expressão da p21 p38
  • 11. Redução da inflamação e angiogenese
  • 12. Conceitos Gerais em Inflamação INFLAMAÇÃO é uma resposta produzida por tecido vivo e vascularizado em resposta a um estímulo lesivo Inflamação envolve o sistema vascular, químico e celular de maneira estereotipada e sequencial.
  • 13. Epiderm Epiderm OERITEMA Inflammatory mediator PGE2 O2- Vaso Macrophage PMN ROS Apoptose or Necrose PGs AA COX OEDEMA NO Cytokines PGE2 Linfocyte Carrageina Inflammation G1 Regulação fisiológica na inflamação
  • 14. Estímulos TLR Myd-88 IRAK TRAF6 NIK p50 p65 p50 p65 IKK IKK IB  TNF-  iNOS  COX-2  IL-12 NO PG  IL1 Redução da inflamação e da angiogênese associada ao tumor Quimioterápicos, LPS Ativação de receptores tipo TLR Desencadeia uma cascata de fosforilação Ativação da quinase do IkappaB Fosforilação do inibidor do NFkB Liberação do Fator de Transcrição Nuclear NFkB Translocação nuclear para a ativação da expressão gênica Expressão de inúmeros genes pró-inflamatórios Expressão de genes das citocinas IL1, 12 e TNF- Expressão de genes da cicloxigenase 2 Aumento da produção de PGE2, PGF2 ... Inflamação: aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação, migração celular, etc… Condições ideiais para o crescimento do tumor e metástase
  • 16. Conceitos Gerais em Imunomodulação IMUNOMODULAÇÃO significa a modulação da resposta imunológica desencadeada por estímulos externos: biológicos (bacterias, virus, fungos), físico-químicos (radiação ionizante, UV) ou químicos (LPS, proteinas estranhas, radicais livres). Resposta controlada por uma complexa rede de mediadores químicos que envolvem citocinas, quimiocinas, prostanóides e fatores de transcrição gênica
  • 17. Regulação fisiológica da resposta imunológica O sistema hematopoiético humano é extremamente complexo e suas células interagem entre si para definir o grau de resposta celular do nosso organismo aos estímulos nocivos do ambiente.
  • 18. Regulação fisiológica da resposta imunológica Sob determinadas condições ou estímulos ambientais os linfócitos T assumem os fenótipos de Th1 ou Th2 e modulam a maioria das respostas imunológicas no organismo.
  • 19. Mecanismos farmacológicos da ação imunomodulatória da própolis ou de seus constituintes
  • 20. Regulação do sistema imune nos Linfócitos T Carcinogenic stimulus Rac2 Cdc42 GTP Rac2 Cdc42 GDP P + MKK3 MKK6 p38 TLR Myd-88 IRAK TRAF6 NIK IKK IKK IB p50 p65 p50 p65  TNF-  IL-1  iNOS  COX-2  IL-12 NO PG Carcinogenic stimulus External mitogenic stimulus Activation of proteins: Ras (GTPase) Prenylation pos-translational Activation of proteins kinase activated by mitogen Activation of p38-MAPK Activation of immunological modulating factor Increase the cell immunity AIS AINS
  • 22. REGULAÇÃO BIOQUIMICA NA CÉLULA O sistema bioquímico complexo que produz espontaneamente formas radicalares de oxigênio reativo (ROS) a cada movimento de respiração celular. Esses radicias livres são consumidos pelos nossos sistemas de defesa antioxidante: SOD, CAT, GSHpx, etc...
  • 23. REGULAÇÃO DA RESPOSTA ANTIOXIDANTE Além disso, fatores ambientais: inflamação, radiação, agentes químicos, lesão de reperfusão, podem induzir radicais livres adicionais nas células levando a danos celulares.
  • 25. Terapia antineoplásica 1.Alquilantes Substâncias capazes de alquilar grupos nucleofílicos (ex. DNA). Inibem a duplicação do DNA através da alquilação do N-7 da guanina (atuam em todas as fases do ciclo celular).
  • 26. Terapia antineoplásica 1. Alquilantes Mostardas nitrogenadas: Mecloretamina, Melfalan, Clorambucil, Ifosfamida, Ciclofosfamida Etileniminas e metilmelaminas: Tiotepa, Altretamina Alquil sulfonatos: Bussulfan Triazenos imidazol: Dacarbazina Nitrosuréias: Carmustina, Lomustina, Semustina, Streptozocin Metais pesados: compostos platinados- Cisplatina, Carboplatina, Oxaliplatina
  • 27. Terapia antineoplásica 2. Antibióticos antitumorais 2.1. Intercalam-se ao DNA fixando em suas bases e impedindo sua síntese e/ou suas funções; 2.2.Inibem a ação de enzimas como as Topoisomerases I e II e DNA polimerase; 2.3. Liberam radicais livres
  • 28. Terapia antineoplásica 2. Antibióticos antitumorais 2.1. Antraciclinas: Doxorrubicina (Adriblastina, DOXO, ADM); Daunorrubicina (DAUNO); Farmorrubicina (Epirrubicina, EPI, FARMO); Idarrubicina (Zavedos, IDA) 2.2. Antracenediona: Mitomicina (MITO) 2.3. Bleomicina (BLEO) 2.4. Dactinomicina (ACT-D) 2.5. Aminoantracenodiona: Mitoxantrona (NOVA)
  • 29. Terapia antineoplásica 3. Antimicóticos 3.1. Interferem na polimerização da tubulina e na montagem e desmontagem dos microtúbulos; 3.2. Alcaloídes da VINCA e Taxois: Taxois: Paclitaxel (Taxol); Docetaxel(Taxotere) Alcaloídes da VINCA – (Catharantus roseus) Vincristina (VCR) Vimblastina (VLB) Vinorelbina (VNB)
  • 30. Terapia antineoplásica 3. Antimicóticos
  • 31. Terapia antineoplásica 4. Agentes topoisomerase-interativos 4.1. Derivados da epidofilotoxina: Etoposido – VP16 (Vepesid); Teniposido - VM26 (Vumon) Inibem Topoisomerase II (As fases S e G2 são as mais sensíveis) 4.2. Derivados da camptotecina: Topotecano (Hycantin); Irinotecano – CPT11 (Camptosar) Inibe Topoisomerase I
  • 32. Terapia antineoplásica 4. Agentes topoisomerase-interativos
  • 33. Terapia antineoplásica 5. Antimetabólicos Driblam o sistema enzimático impedindo a síntese dos ácidos nucléicos ou sintetizando uma molécula alterada. Usados também no tratamento de psoríase, artrite reumatóide, doença do enxerto versus hospedeiro, doenças infecciosas e parasitárias associadas com imunodeficiências adquiridas
  • 34. Terapia antineoplásica 5. Antimetabólicos 5.1. Antagonistas do ácido fólico: Methotrexate (MTX); Ratiltrexato (Tomudex) 5.2. Antagonistas pirimidinicos – Citosina, Timina e Uracil: Citarabina (Ara- C/Aracytin); Fluorouracil ( 5 FU); Gemcitabina (Gemzar);Capecitabina (Xeloda) 5.3. Antagonistas purínicos – Adenina e Guanina: Mercaptopurina (6-Mercaptopurina); Tioguanina (Lanvis- 6TGN); Fludarabina (Fludara);Cladribina (Leustatin)
  • 35. Terapia antineoplásica 5. Antimetabólicos 5.1. Antagonistas do ácido fólico: Methotrexate (MTX); Ratiltrexato (Tomudex)
  • 36. Terapia antineoplásica 5. Antimetabólicos 5.2. Antagonistas pirimidinicos – Citosina, Timina e Uracil: Citarabina (Ara- C/Aracytin); Fluorouracil ( 5 FU); Gemcitabina (Gemzar);Capecitabina (Xeloda)
  • 37. Terapia antineoplásica 5. Antimetabólicos 5.3. Antagonistas purínicos Adenina e Guanina: 6-Mercaptopurina Tioguanina (Lanvis- 6TGN) Fludarabina (Fludara) Cladribina (Leustatin)
  • 38. Terapia antineoplásica 5. Antimetabólicos Driblam o sistema enzimático impedindo a síntese dos ácidos nucléicos ou sintetizando uma molécula alterada. Usados também no tratamento de psoríase, artrite reumatóide, doença do enxerto versus hospedeiro, doenças infecciosas e parasitárias associadas com imunodeficiências adquiridas
  • 39. Terapia antineoplásica 6. Produtos diversos 6.1. .L-Asparaginase (L-ASP) – Elspar: Asparagina é um a.a. essencial para a síntese protéica das células da LLA, que não a sintetizam e a buscam do meio externo. O Elspar cataliza a asparaginina em Ácido Aspargico e Amônia. Age na Fase S e tem sinergismo MTX. 6.2. Hidroxiuréia (Hydrea): Inibe a incorporação da timidina ao DNA 6.3. Mitotano (Lisodren): Promove a destruição mitocondrial das células adrenais e modifica o metabolismo exógeno dos hormônios esteroidais. 6.4.Talidomida Inibidor da angiogênese
  • 40. Terapia antineoplásica 6. Produtos diversos Hormônio e inibidores hormonais Estrogênios (dietilbestrol, estramustina) Anti-estrogênios (tamoxifeno e toremifeno) Antiandrogênicos (bicalutamida, ciproterona, flutamida) Progestogênios (medoxiprogesterona, megestrol) Análogos da LHRH (goserelina, leuprolida, triptolerina, buserelina) Adrenocorticosteróides (prednisona, metilpredinisolona, dexametasona) Inibidores da aromatase ( exemestano (Aromasin), Letrosol (Femara), Anastrosol (Arimidex), Aminoglutetimida Mitotano (bloqueia a síntese dos adrenocorticosteróides Octreotida (Sandostatin)
  • 41. Terapia antineoplásica 6. Produtos diversos Anti- Alvos Moleculares Inibidor de proteossoma: - Bortezomibe (Velcade) – Inibição Proteossoma e Ativação Factor Nuclear kB (FNkB)
  • 42. Terapia antineoplásica 6. Produtos diversos Inibidores de tirosina quinase: - Imatinib mesilate (Glivec) – GIST e LMC. - Nilotinib (Tasigna) – LMC Ph+(energeticamente + favorável) - Dasatinib (Sprycel) – LMC resistente Imatinib
  • 43. Terapia antineoplásica 6. Produtos diversos Inibidores de tirosina quinase: - Erlotinib (Tarceva) – CPNPC HER1/EGFR + - Gefitinib (Iressa) – HER1/ErbB1 – Pulmão e Mama EGFR. - Crizotinib(Xalkori)- ALK - Pulmão não pequenas células
  • 44. Terapia antineoplásica 6. Produtos diversos Anticorpos Monoclonais Rituximab (Mabtera) anti CD20: LNH, não responsivos aos alquilantes Gemtuzumab ozogamicin (Milotarg) anti CD 33: LMA Trastuzumab (Herceptin) anti HER-2: Mama, bexiga e pulmão Alemtuzumab (Campath – Berlex) anti-CD52: LLC Cetuximab (Erbitux) anti EGFR: Colorretal metastático refratário ao irinotecano (Pode associar) Bevacizumab (Avastin) anti EGFR: Colorretal metastático
  • 45. Terapia antineoplásica 6. Produtos diversos Anticorpos Monoclonais Rituximab (Mabtera) anti CD20: LNH, não responsivos aos alquilantes
  • 46. Recentes avanços no estudo do cancer
  • 47. Recentes avanços no estudo do cancer
  • 48. Recentes avanços no estudo do cancer
  • 49. Recentes avanços no estudo do cancer
  • 50. Conclusões O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer é o diagnóstico, incluindo o estadiamento, no qual se baseará o planejamento terapêutico. Para isso é essencial que a rede de serviços de saúde conte com especialistas nas áreas clínica e cirúrgica, além de procedimentos vários – endoscopia, histopatologia, imagenologia, citologia – e estudos laboratoriais, como o dos marcadores tumorais. Os diagnósticos precoces, que incluem estratégias de rastreamento, aumentam a possibilidade de cura para alguns cânceres e reduzem a morbidade resultante da doença e de seu tratamento. A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos.