O documento discute as proteínas no plasma sanguíneo, incluindo suas principais funções, classificações e variações nos níveis. As proteínas são classificadas em albumina, globulinas e fibrinogênio, e desempenham papéis importantes como manutenção da pressão osmótica, transporte de substâncias, coagulação sanguínea e defesa do organismo. Condições como doenças hepáticas e renais podem causar alterações nos níveis de proteínas.
O documento descreve a ovalbumina, uma proteína extraída da clara de ovo. A ovalbumina tem várias funções biológicas como manter a pressão osmótica, transportar hormônios e controlar o pH sanguíneo. Ela é usada como suplemento alimentar por sua digestão lenta que fornece aminoácidos gradualmente.
1) O documento discute os carboidratos, sua classificação, digestão e absorção no organismo. 2) Aborda a glicose como principal combustível celular e sua regulação pela ação da insulina e outros hormônios. 3) Detalha os diferentes tipos de diabetes mellitus e as anormalidades relacionadas ao metabolismo da glicose.
1) O documento discute bioquímica clínica e apresenta os principais elementos bioquímicos de importância clínica no diagnóstico e tratamento de doenças, incluindo proteínas totais, albumina, globulinas, fibrinogênio, uréia e glicose.
2) É destacada a importância da coleta correta das amostras para evitar resultados inconsistentes e a vantagem das análises bioquímicas no diagnóstico precoce de doenças.
3) São explicadas as funções e
O documento descreve as principais características e funções das proteínas. As proteínas são polímeros complexos de aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Elas desempenham diversas funções vitais como enzimas, transporte de moléculas, armazenamento de substâncias, estrutura e defesa do organismo. O documento também aborda o metabolismo das proteínas plasmáticas e as causas de hiper e hipoproteinemia.
O documento discute o metabolismo do cálcio e fósforo, incluindo sua absorção, funções, regulação por hormônios como a vitamina D e paratormônio, e implicações na doença renal crônica. O cálcio e fósforo desempenham papéis essenciais na mineralização óssea e em processos celulares, e seus níveis precisam ser rigidamente controlados.
Bioquimica clinica - aspectos bioquímicos da hematologiaHericles Almeida
O documento discute aspectos bioquímicos da hematologia, especificamente sobre anemias e eritrocitoses. Ele descreve as características das células sanguíneas e como o ferro é absorvido e armazenado no corpo. Também fornece uma classificação detalhada de vários tipos de anemias com base em sua causa, como deficiência de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico.
O documento discute o metabolismo de lipídios e dislipidemias. Descreve as principais lipoproteínas envolvidas no transporte de lipídios no sangue e o papel do colesterol LDL e HDL. Também aborda aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura nas artérias que pode levar a doenças cardíacas, e seus fatores de risco como diabetes, hipertensão e colesterol alto. Por fim, diferencia dislipidemias primárias e secundárias.
O documento discute as lipoproteínas, incluindo sua estrutura, funções e tipos. Também aborda o metabolismo dos lipídios exógenos e endógenos, o transporte reverso de colesterol pela HDL, e dislipidemias como a hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia.
O documento descreve a ovalbumina, uma proteína extraída da clara de ovo. A ovalbumina tem várias funções biológicas como manter a pressão osmótica, transportar hormônios e controlar o pH sanguíneo. Ela é usada como suplemento alimentar por sua digestão lenta que fornece aminoácidos gradualmente.
1) O documento discute os carboidratos, sua classificação, digestão e absorção no organismo. 2) Aborda a glicose como principal combustível celular e sua regulação pela ação da insulina e outros hormônios. 3) Detalha os diferentes tipos de diabetes mellitus e as anormalidades relacionadas ao metabolismo da glicose.
1) O documento discute bioquímica clínica e apresenta os principais elementos bioquímicos de importância clínica no diagnóstico e tratamento de doenças, incluindo proteínas totais, albumina, globulinas, fibrinogênio, uréia e glicose.
2) É destacada a importância da coleta correta das amostras para evitar resultados inconsistentes e a vantagem das análises bioquímicas no diagnóstico precoce de doenças.
3) São explicadas as funções e
O documento descreve as principais características e funções das proteínas. As proteínas são polímeros complexos de aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Elas desempenham diversas funções vitais como enzimas, transporte de moléculas, armazenamento de substâncias, estrutura e defesa do organismo. O documento também aborda o metabolismo das proteínas plasmáticas e as causas de hiper e hipoproteinemia.
O documento discute o metabolismo do cálcio e fósforo, incluindo sua absorção, funções, regulação por hormônios como a vitamina D e paratormônio, e implicações na doença renal crônica. O cálcio e fósforo desempenham papéis essenciais na mineralização óssea e em processos celulares, e seus níveis precisam ser rigidamente controlados.
Bioquimica clinica - aspectos bioquímicos da hematologiaHericles Almeida
O documento discute aspectos bioquímicos da hematologia, especificamente sobre anemias e eritrocitoses. Ele descreve as características das células sanguíneas e como o ferro é absorvido e armazenado no corpo. Também fornece uma classificação detalhada de vários tipos de anemias com base em sua causa, como deficiência de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico.
O documento discute o metabolismo de lipídios e dislipidemias. Descreve as principais lipoproteínas envolvidas no transporte de lipídios no sangue e o papel do colesterol LDL e HDL. Também aborda aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura nas artérias que pode levar a doenças cardíacas, e seus fatores de risco como diabetes, hipertensão e colesterol alto. Por fim, diferencia dislipidemias primárias e secundárias.
O documento discute as lipoproteínas, incluindo sua estrutura, funções e tipos. Também aborda o metabolismo dos lipídios exógenos e endógenos, o transporte reverso de colesterol pela HDL, e dislipidemias como a hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia.
O documento resume os principais aspectos da assistência de enfermagem ao paciente com problemas hematológicos, incluindo a anatomia e fisiologia do sistema hematológico, composição do sangue, principais anemias e seus cuidados. É destacada em maior detalhe a anemia falciforme, sua epidemiologia, sinais e sintomas e os cuidados de enfermagem necessários.
O documento descreve o diabetes mellitus, definindo-o como um distúrbio metabólico crônico que afeta o metabolismo dos carboidratos e causa hiperglicemia. Detalha os tipos de diabetes, formas de diagnóstico, patogênese, complicações, alterações morfológicas e manifestações clínicas.
O documento discute enzimas e marcadores bioquímicos, descrevendo suas funções, locais de atuação no corpo e alterações em diferentes doenças. As enzimas auxiliam reações químicas e indicam lesões quando liberadas em excesso, enquanto marcadores como a CK-MB e a troponina são específicos para diagnóstico de infarto do miocárdio. Níveis prolongados desses marcadores, associados ao aumento da desidrogenase lática, sugerem infarto estendido.
O hormônio da Calcitonina é um peptídeo, sintetizado nas células C ou parafoliculares na glândula tireoide. Tem função de diminuir as concentrações de cálcio no plasma sanguíneo, atuando na inibição dos osteoclastos e agindo como antagonista do paratormônio (PTH).
O documento discute o metabolismo do ferro, heme e porfirinas. Aborda o papel do ferro no organismo, sua aquisição, transporte e armazenamento. Também explica as porfirias, doenças genéticas causadas por defeitos na biossíntese do heme que levam ao acúmulo de seus precursores.
O documento discute a anemia megaloblástica, um tipo de anemia causada pela deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. Apresenta os sintomas, como perda de apetite e fadiga, e o diagnóstico por exames de sangue. O tratamento envolve a suplementação da vitamina ou ácido fólico deficiente por via oral ou injetável.
O documento discute o metabolismo mineral e ósseo. Ele descreve:
1) A composição do tecido ósseo, incluindo sais minerais inorgânicos e matriz orgânica de colágeno.
2) Os três principais tipos de células ósseas - osteoblastos, osteoclastos e osteócitos - e suas funções no crescimento, remodelação e absorção óssea.
3) Os mecanismos de controle do metabolismo do cálcio, incluindo o hormônio paratireóideo e a vitamina
O documento resume os principais aspectos dos carboidratos e seu metabolismo, incluindo digestão, absorção, vias metabólicas, regulação da glicemia e correlações clínicas como diabetes.
O documento discute as dislipidemias, o transporte de lipídios pelas lipoproteínas, o metabolismo das lipoproteínas e como a atividade física regular pode afetar positivamente o perfil lipídico, reduzindo os níveis de LDL e triglicéridos e aumentando os níveis de HDL. Exercícios aeróbicos parecem ter maiores benefícios no perfil lipídico do que exercícios de resistência. A prática regular de exercícios é recomendada como parte do tratamento e prevenção de
O documento discute a bioquímica do sangue, incluindo seus principais componentes (células, plasma e proteínas), funções (transporte de nutrientes e hormônios) e a importância da determinação de enzimas e níveis de açúcar no sangue para diagnóstico de doenças.
7 colesterol e lipoproteinas plasmaticasmanetoufrj
O documento descreve o metabolismo do colesterol, incluindo que ele é um lipídio essencial para as membranas celulares e precursor de moléculas sinalizadoras como hormônios, vitaminas e sais biliares. Também destaca a importância do estudo do colesterol devido ao seu acúmulo nas paredes dos vasos sanguíneos, podendo causar doenças cardiovasculares.
Este documento descreve um caso clínico de anemia associada ao cancro colorretal. O paciente, um homem de 60 anos, apresentou sintomas como perda de sangue nas fezes, rectorragia abundante e emagrecimento. Os exames revelaram anemia grave, hipocromia, microcitose e um adenocarcinoma no cólon. O diagnóstico foi de anemia associada ao cancro pelo mecanismo de perda crónica de sangue devido à neoplasia.
2o Ano.Bioquimica.Seminario De Pratica GlicemiaJose Eduardo
A glicose é a principal fonte de energia para o organismo. Sua homeostase é regulada principalmente pela ação dos hormônios insulina e glucagon produzidos no pâncreas. Distúrbios nessa regulação levam a hiperglicemia e podem causar diabete melito, cujo tratamento envolve controle dietético e uso de medicamentos.
1) As enzimas são proteínas catalisadoras de reações biológicas que podem ser medidas no sangue para detectar lesões teciduais.
2) A amilase é secretada pelo pâncreas e glândulas salivares e catalisa a digestão de amido. Sua atividade aumentada no sangue (hiperamilasemia) pode indicar pancreatite aguda ou outras lesões.
3) Vários fatores como origem tecidual, isoenzimas e outros exames auxiliam na especificação do diagnóstico com base na ativ
O documento discute a regulação do metabolismo através de interações alostéricas, modificações covalentes, alteração dos níveis enzimáticos, compartimentalização e regulação hormonal. As enzimas-chave são reguladas alostéricamente para controlar o fluxo de moléculas. A fosforilação reversível modifica vias metabólicas rapidamente. A insulina aumenta a glicólise através da transcrição gênica e o glucagon estimula a glicogenólise e cetogênese no fígado
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
O documento descreve a biossíntese do colesterol no corpo humano, incluindo suas principais funções e a rota metabólica de sua produção. O colesterol é sintetizado no fígado a partir de acetil-CoA através de uma cascata enzimática que inclui a HMG-CoA redutase, a enzima-chave reguladora. Ele é essencial para a estrutura das membranas celulares e a produção de hormônios como a vitamina D. Níveis elevados de colesterol
O documento discute diagnóstico laboratorial de anemias hereditárias e fornece detalhes sobre:
1) Talassemias alfa e beta, incluindo alterações laboratoriais características e métodos de diagnóstico;
2) Hemoglobinas variantes como Hb S, Hb C e Hb E, descrevendo suas mutações genéticas;
3) Métodos auxiliares para diagnóstico de hemoglobinopatias e talassemias como resistência globular, dosagem de Hb fetal e teste de falcização.
O documento discute as proteínas totais no sangue, incluindo suas funções, concentrações normais, causas de alterações de nível, e testes como eletroforese para avaliar as diferentes frações de proteínas. É explicado que a albumina representa a maior parte das proteínas no plasma, enquanto as globulinas incluem subclasses como alfa e gama. Condições como desidratação ou doenças hepáticas podem causar níveis anormais de proteínas totais ou específicas.
Príons são proteínas anormais capazes de causar doenças neurodegenerativas. Eles não possuem material genético e se replicam convertendo proteínas normais em cópias de si mesmos. Príons foram descobertos por Stanley Prusiner e causam doenças como a Encefalopatia Espongiforme Bovina e a Doença de Creutzfeldt-Jakob quando há mutações no gene que codifica a proteína príon celular normal.
O documento discute as proteínas, incluindo sua descoberta, estrutura, funções, composição química e desnaturação. As proteínas são macromoléculas formadas por aminoácidos que desempenham papéis estruturais, enzimáticos e outros nas células. Sua estrutura é determinada durante a síntese e pode ser alterada por fatores ambientais, levando à desnaturação e perda de função.
1) Proteínas são macromoléculas essenciais construídas a partir de aminoácidos que exercem diversas funções vitais.
2) Proteínas possuem estruturas primária, secundária, terciária e quaternária que determinam sua forma tridimensional e função.
3) A estrutura terciária de uma proteína é determinada unicamente por sua sequência de aminoácidos, conforme demonstrado no experimento clássico de Anfinsen.
O documento resume os principais aspectos da assistência de enfermagem ao paciente com problemas hematológicos, incluindo a anatomia e fisiologia do sistema hematológico, composição do sangue, principais anemias e seus cuidados. É destacada em maior detalhe a anemia falciforme, sua epidemiologia, sinais e sintomas e os cuidados de enfermagem necessários.
O documento descreve o diabetes mellitus, definindo-o como um distúrbio metabólico crônico que afeta o metabolismo dos carboidratos e causa hiperglicemia. Detalha os tipos de diabetes, formas de diagnóstico, patogênese, complicações, alterações morfológicas e manifestações clínicas.
O documento discute enzimas e marcadores bioquímicos, descrevendo suas funções, locais de atuação no corpo e alterações em diferentes doenças. As enzimas auxiliam reações químicas e indicam lesões quando liberadas em excesso, enquanto marcadores como a CK-MB e a troponina são específicos para diagnóstico de infarto do miocárdio. Níveis prolongados desses marcadores, associados ao aumento da desidrogenase lática, sugerem infarto estendido.
O hormônio da Calcitonina é um peptídeo, sintetizado nas células C ou parafoliculares na glândula tireoide. Tem função de diminuir as concentrações de cálcio no plasma sanguíneo, atuando na inibição dos osteoclastos e agindo como antagonista do paratormônio (PTH).
O documento discute o metabolismo do ferro, heme e porfirinas. Aborda o papel do ferro no organismo, sua aquisição, transporte e armazenamento. Também explica as porfirias, doenças genéticas causadas por defeitos na biossíntese do heme que levam ao acúmulo de seus precursores.
O documento discute a anemia megaloblástica, um tipo de anemia causada pela deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. Apresenta os sintomas, como perda de apetite e fadiga, e o diagnóstico por exames de sangue. O tratamento envolve a suplementação da vitamina ou ácido fólico deficiente por via oral ou injetável.
O documento discute o metabolismo mineral e ósseo. Ele descreve:
1) A composição do tecido ósseo, incluindo sais minerais inorgânicos e matriz orgânica de colágeno.
2) Os três principais tipos de células ósseas - osteoblastos, osteoclastos e osteócitos - e suas funções no crescimento, remodelação e absorção óssea.
3) Os mecanismos de controle do metabolismo do cálcio, incluindo o hormônio paratireóideo e a vitamina
O documento resume os principais aspectos dos carboidratos e seu metabolismo, incluindo digestão, absorção, vias metabólicas, regulação da glicemia e correlações clínicas como diabetes.
O documento discute as dislipidemias, o transporte de lipídios pelas lipoproteínas, o metabolismo das lipoproteínas e como a atividade física regular pode afetar positivamente o perfil lipídico, reduzindo os níveis de LDL e triglicéridos e aumentando os níveis de HDL. Exercícios aeróbicos parecem ter maiores benefícios no perfil lipídico do que exercícios de resistência. A prática regular de exercícios é recomendada como parte do tratamento e prevenção de
O documento discute a bioquímica do sangue, incluindo seus principais componentes (células, plasma e proteínas), funções (transporte de nutrientes e hormônios) e a importância da determinação de enzimas e níveis de açúcar no sangue para diagnóstico de doenças.
7 colesterol e lipoproteinas plasmaticasmanetoufrj
O documento descreve o metabolismo do colesterol, incluindo que ele é um lipídio essencial para as membranas celulares e precursor de moléculas sinalizadoras como hormônios, vitaminas e sais biliares. Também destaca a importância do estudo do colesterol devido ao seu acúmulo nas paredes dos vasos sanguíneos, podendo causar doenças cardiovasculares.
Este documento descreve um caso clínico de anemia associada ao cancro colorretal. O paciente, um homem de 60 anos, apresentou sintomas como perda de sangue nas fezes, rectorragia abundante e emagrecimento. Os exames revelaram anemia grave, hipocromia, microcitose e um adenocarcinoma no cólon. O diagnóstico foi de anemia associada ao cancro pelo mecanismo de perda crónica de sangue devido à neoplasia.
2o Ano.Bioquimica.Seminario De Pratica GlicemiaJose Eduardo
A glicose é a principal fonte de energia para o organismo. Sua homeostase é regulada principalmente pela ação dos hormônios insulina e glucagon produzidos no pâncreas. Distúrbios nessa regulação levam a hiperglicemia e podem causar diabete melito, cujo tratamento envolve controle dietético e uso de medicamentos.
1) As enzimas são proteínas catalisadoras de reações biológicas que podem ser medidas no sangue para detectar lesões teciduais.
2) A amilase é secretada pelo pâncreas e glândulas salivares e catalisa a digestão de amido. Sua atividade aumentada no sangue (hiperamilasemia) pode indicar pancreatite aguda ou outras lesões.
3) Vários fatores como origem tecidual, isoenzimas e outros exames auxiliam na especificação do diagnóstico com base na ativ
O documento discute a regulação do metabolismo através de interações alostéricas, modificações covalentes, alteração dos níveis enzimáticos, compartimentalização e regulação hormonal. As enzimas-chave são reguladas alostéricamente para controlar o fluxo de moléculas. A fosforilação reversível modifica vias metabólicas rapidamente. A insulina aumenta a glicólise através da transcrição gênica e o glucagon estimula a glicogenólise e cetogênese no fígado
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
O documento descreve a biossíntese do colesterol no corpo humano, incluindo suas principais funções e a rota metabólica de sua produção. O colesterol é sintetizado no fígado a partir de acetil-CoA através de uma cascata enzimática que inclui a HMG-CoA redutase, a enzima-chave reguladora. Ele é essencial para a estrutura das membranas celulares e a produção de hormônios como a vitamina D. Níveis elevados de colesterol
O documento discute diagnóstico laboratorial de anemias hereditárias e fornece detalhes sobre:
1) Talassemias alfa e beta, incluindo alterações laboratoriais características e métodos de diagnóstico;
2) Hemoglobinas variantes como Hb S, Hb C e Hb E, descrevendo suas mutações genéticas;
3) Métodos auxiliares para diagnóstico de hemoglobinopatias e talassemias como resistência globular, dosagem de Hb fetal e teste de falcização.
O documento discute as proteínas totais no sangue, incluindo suas funções, concentrações normais, causas de alterações de nível, e testes como eletroforese para avaliar as diferentes frações de proteínas. É explicado que a albumina representa a maior parte das proteínas no plasma, enquanto as globulinas incluem subclasses como alfa e gama. Condições como desidratação ou doenças hepáticas podem causar níveis anormais de proteínas totais ou específicas.
Príons são proteínas anormais capazes de causar doenças neurodegenerativas. Eles não possuem material genético e se replicam convertendo proteínas normais em cópias de si mesmos. Príons foram descobertos por Stanley Prusiner e causam doenças como a Encefalopatia Espongiforme Bovina e a Doença de Creutzfeldt-Jakob quando há mutações no gene que codifica a proteína príon celular normal.
O documento discute as proteínas, incluindo sua descoberta, estrutura, funções, composição química e desnaturação. As proteínas são macromoléculas formadas por aminoácidos que desempenham papéis estruturais, enzimáticos e outros nas células. Sua estrutura é determinada durante a síntese e pode ser alterada por fatores ambientais, levando à desnaturação e perda de função.
1) Proteínas são macromoléculas essenciais construídas a partir de aminoácidos que exercem diversas funções vitais.
2) Proteínas possuem estruturas primária, secundária, terciária e quaternária que determinam sua forma tridimensional e função.
3) A estrutura terciária de uma proteína é determinada unicamente por sua sequência de aminoácidos, conforme demonstrado no experimento clássico de Anfinsen.
Os aminoácidos são anfóteros com grupos amina e carboxílica. As proteínas são polipeptídeos formados pela ligação de aminoácidos. A estrutura primária é a sequência de aminoácidos, enquanto as estruturas secundária, terciária e quaternária descrevem o arranjo espacial das cadeias laterais que determina a conformação e função da proteína.
O documento discute a estrutura de proteínas em diferentes níveis de organização, incluindo estrutura primária, secundária, terciária e quaternária. Ele também descreve como as proteínas globulares como a mioglobina e a hemoglobina se dobram para ligar oxigênio, usando estruturas como alfa-hélice e folhas beta.
O documento discute dosagem de proteínas plasmáticas através de ensaios de imunodiagnóstico. Resume os principais tipos de proteínas plasmáticas, métodos de dosagem como ELISA e imunodifusão, e fatores que podem interferir nos resultados como escolha entre plasma e soro e hemólise.
O documento descreve os tipos de anticorpos policlonais e monoclonais, seu processo de obtenção e aplicações. Anticorpos policlonais são produzidos por diferentes linfócitos B e reconhecem múltiplos epítopos, enquanto anticorpos monoclonais são produzidos por um único hibridoma e reconhecem um único epítopo. A técnica de produção de anticorpos monoclonais envolve a fusão de linfócitos B com células tumorais para formação de hibridomas, os quais são
O documento discute o metabolismo de proteínas, incluindo a digestão de proteínas da dieta, o transporte e destino dos aminoácidos, e o ciclo da uréia. As principais vias do metabolismo de proteínas são a transaminação, desaminação e o ciclo da uréia no fígado, que converte amônia em uréia para excreção.
O documento descreve as proteínas, seus componentes (aminoácidos), estrutura e funções. As proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas. Elas podem ter estrutura primária, secundária, terciária e quaternária. Algumas proteínas especiais chamadas enzimas funcionam como catalisadores de reações químicas no organismo.
O documento discute os aminoácidos, peptídeos e proteínas, abordando:
1) As características químicas dos aminoácidos e suas classificações;
2) A formação de ligações peptídicas na união de aminoácidos em cadeias polipeptídicas;
3) Os diferentes níveis estruturais das proteínas, incluindo estrutura primária, secundária, terciária e quaternária.
O documento discute proteínas em alimentos, incluindo suas funções, tipos, e aplicações industriais. Ele descreve as principais proteínas encontradas em carnes, leite e ovos, assim como proteínas vegetais e microbianas. Também explica o papel de enzimas proteolíticas na clarificação de cerveja, amaciamento de carne e coagulação do leite.
O documento descreve as proteínas, incluindo sua estrutura e funções. As proteínas são macromoléculas formadas pela condensação de aminoácidos através de ligações peptídicas. Sua estrutura inclui níveis primário, secundário, terciário e quaternário. As proteínas têm funções como enzimas, hormônios, transporte de oxigênio e estruturais.
O documento descreve as principais proteínas do sangue, incluindo suas funções, métodos de determinação e possíveis alterações em diferentes condições clínicas. As proteínas são divididas em proteínas totais, albumina, globulinas e imunoglobulinas. Explica-se a síntese, degradação e fatores que influenciam os níveis dessas proteínas no sangue.
1) A doença de Niemann-Pick tipo A e B causa acumulação de esfingomielina devido a mutações na enzima que degrada esse composto, levando a danos em órgãos como fígado e baço. A doença de Niemann-Pick tipo C causa acumulação de colesterol nos lisossomos por problemas no transporte do material digerido. A doença de Tay-Sachs causa danos neurológicos pela acumulação de gangliosídeos devido a defeito na enzima de
Este documento discute a albumina sérica como um marcador nutricional para pacientes em hemodiálise. Resume que a desnutrição é comum nestes pacientes e a albumina é frequentemente usada para avaliar o estado nutricional, embora outros fatores como inflamação também afetem seus níveis. A pesquisa mostrou que metade dos pacientes tinham níveis anormais de albumina ou creatinina.
O documento discute vários aspectos da enzimologia hepática relacionados a hepatites virais, medicamentosas, alcoólica e cirrose. Apresenta detalhes sobre enzimas hepáticas como transaminases, fosfatase alcalina, Gama-GT, bilirrubina e LDH, e suas aplicações no diagnóstico e monitoramento de doenças hepáticas. Também aborda causas, sintomas e tratamentos de hepatite alcoólica, cirrose e hepatite medicamentosa.
O documento discute as anemias carenciais, focando na anemia ferropriva. Define anemia, apresenta os nutrientes necessários para a eritropoiese e as cinéticas do ferro, folato e cobalamina. Detalha os quadros clínicos, exames laboratoriais e tratamento da anemia ferropriva e da anemia megaloblástica. Discorre sobre as implicações sociais da anemia ferropriva no Brasil.
O documento discute as funções do fígado e os testes bioquímicos utilizados para avaliar a função hepática. Detalha os tipos de enzimas liberadas durante lesões hepáticas e suas implicações. Também aborda os mecanismos de homeostase da glicose e da bilirrubina e as causas de hiperbilirrubinemia.
O documento discute distúrbios do fósforo, incluindo hipofosfatemia e hiperfosfatemia. Ele explica que o fósforo é essencial para o metabolismo celular da energia e sua homeostase é regulada pelo PTH, vitamina D e calcitonina. As causas mais comuns de hipofosfatemia severa incluem alcoolismo agudo tratado, cetoacidose diabética tratada e hiperalimentação. O tratamento envolve reposição de fósforo intravenosa. A hiperfosfatemia pode ser causada por aument
O documento fornece valores de referência laboratoriais normais para vários exames, incluindo ácidos biliares, ácido úrico, albumina, amilase, aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, amônia, bilirrubinas, cálcio, cloretos, creatinina sérica, creatinina cinase total, CK-MB e desidrogenase láctica. Os valores são úteis para avaliar a saúde e monitorar possíveis problemas hepáticos, renais e cardíacos.
Anemiascarenciaisnainfncia 111106150815-phpapp01Maristela Lima
O documento discute as anemias carenciais, definindo anemia e descrevendo as necessidades nutricionais para a eritropoiese. A deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia em crianças e pode ser diagnosticada por exames laboratoriais como ferritina sérica baixa e volume corpuscular médio reduzido. O tratamento envolve suplementação com sulfato ferroso.
A síndrome nefrótica é caracterizada por proteinúria maciça, edema e hipoalbuminemia. Pode ser causada por diversas doenças renais, sendo as principais a glomeruloesclerose segmentar e focal, glomerulonefrite membranosa idiopática e glomerulonefrite mínima. O tratamento envolve medidas para controle do edema, prevenção de complicações e, em alguns casos, imunossupressores.
O documento resume as principais informações sobre anemias na infância, incluindo: 1) a formação das hemácias e fatores que afetam a eritropoese; 2) os tipos de anemia por produção inadequada, como a fisiológica, megaloblástica e ferropriva; 3) os sinais e sintomas e achados laboratoriais característicos de cada tipo; e 4) os tratamentos disponíveis.
ANEMIAS prevalentes na infância e adolescênciaGabriel51386
1) O documento discute as anemias mais prevalentes na infância e adolescência, incluindo a anemia ferropriva, anemia megaloblástica e anemia perniciosa.
2) A anemia ferropriva é o tipo mais comum, causada pela baixa concentração de ferro, enquanto a anemia megaloblástica é causada por deficiência de ácido fólico ou vitamina B12.
3) A anemia perniciosa é um tipo de anemia megaloblástica especificamente causada pela deficiência de vit
Genética 12- A Base bioquímica e molecular das doenças genéticas.pptjuliakassiap
O documento discute as alterações no metabolismo de carboidratos, aminoácidos e lípides causadas por doenças genéticas. Ele descreve em detalhes o diabetes mellitus, a intolerância à lactose e as hiperfenilalaninemias, explicando suas causas genéticas, manifestações clínicas e formas de tratamento.
Bioquímica ii 08 eletroforese e proteínas plasmáticas (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
O documento descreve um protocolo de laboratório para realizar eletroforese de proteínas no soro humano. Ele explica que a eletroforese separa as principais proteínas do soro em bandas que incluem albumina, alfa-1, alfa-2, beta e gamaglobulinas. O documento também fornece detalhes sobre o significado clínico das diferentes frações de proteínas e como alterações nas bandas podem indicar certas patologias.
O documento discute exames de sangue para avaliar a função hepática. Ele explica vários testes bioquímicos e enzimas usados para detectar lesões ou doenças hepáticas, como ALT, AST, bilirrubina e tempo de protrombina. Além disso, descreve como esses testes podem indicar inflamação, avaliar a gravidade da lesão ou monitorar a resposta ao tratamento. Finalmente, conclui que vários testes devem ser usados em conjunto para diagnosticar problemas hepáticos na medicina veterinária.
1) A talassemia alfa é uma hemoglobinopatia hereditária caracterizada por síntese diminuída das cadeias alfa de globina. 2) Existem 4 subtipos dependendo das alterações genéticas, indo de portador assintomático a hidropsia fetal incompatível com a vida. 3) O diagnóstico é feito por hemograma, eletroforese de hemoglobina e biologia molecular, e o tratamento varia desde suplementação de ferro até transfusões regulares dependento do subtipo.
A Doença de Wilson é um distúrbio hereditário que causa níveis excessivos de cobre no corpo, levando a danos hepáticos e neurológicos. A Hemocromatose é um erro no metabolismo do ferro que resulta na absorção excessiva de ferro, levando a complicações como cirrose e diabetes se não tratada com flebotomia periódica ou medicação quelante. Ambos os distúrbios podem ser controlados com o tratamento apropriado para reduzir os níveis tóxicos de metais.
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicojohnatansi
Este documento analisa os níveis de albumina como diagnóstico para desnutrição protéico-energética em pacientes em hemodiálise na cidade de Paracatu, MG. Serão avaliados os níveis de albumina, creatinina e colesterol de 68 pacientes entre janeiro e dezembro de 2010. Espera-se que a maioria apresente desnutrição protéico-energética devido à redução de massa muscular comum nesses pacientes.
O documento discute os seguintes tópicos sobre lipídeos: sua classificação, função, digestão e absorção. Também aborda o metabolismo das lipoproteínas, hipercolesterolemia familiar e suas causas genéticas.
O documento discute o ácido fólico, incluindo sua estrutura química, fontes, papel no metabolismo, deficiência e funções na saúde como prevenção de anomalias congênitas e doenças cardiovasculares.
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1. As Proteínas na Prática Médica
1 – Considerações Gerais – as proteínas constituem as substâncias específicas do plasma e
pertencem a três tipos principais: albumina, globulinas e fibrinogênio, com cada uma delas
possuindo características próprias. O fibrinogênio é a única proteína do plasma que tem origem
exclusiva no fígado, sendo as demais frações protéicas são originárias do fígado, dos órgãos
hematopoiéticos, do intestino e, provavelmente, de outros órgãos.
As proteínas séricas totais refletem a quantidade total de albumina e de globulinas no soro, sendo
sintetizadas no fígado e no sistema mononuclear fagocitário (SMF), constituindo–se em mais de
100 substâncias diferentes, classificadas como albumina e globulinas. Elas são essenciais para a
regulação da pressão coloidosmótica e incluem fatores da coagulação para a hemostasia,
enzimas, hormônios, crescimento e reparo dos tecidos e tampões de pH. Funcionam como
anticorpos, transportam componentes sangüíneos (bilirrubina, cálcio, esteróides, hormônios
tireóideos, lipídios, metais, oxigênio e vitaminas) e são preservadores dos cromossomos.
2 – Funções das Proteínas – as proteínas têm funções relacionadas com a coagulação sangüínea
(fibrinogênio), com a manutenção do equilíbrio hídrico e osmótico (principalmente a albumina),
na defesa do organismo (gamaglobulina).
Algumas proteínas são transportadoras (a ceruloplasmina transporta o cobre; as hepatoglobinas, a
hemoglobina; as alfa e beta–globulinas, os lipídios; as transferrinas, o ferro; a transcortina, o
cortisol, etc.); outras funcionam como fator de coagulação, como anticorpos e como
componentes do complemento.
3 – Variações do Teor de Proteínas – a presença de proteínas no sangue denomina–se
proteinemia e o aumento do seu teor, hiperproteinemia; reservando–se o termo
hipoproteinemia para a diminuição do teor normal no sangue. As hipoproteinemias são devidas
principalmente à baixa da albumina e as hiperproteinemias, à elevação das frações da globulina.
4 – Classificação das Proteínas:
4.1 – Albumina – é sintetizada pelo retículo endoplasmático rugoso ou mais precisamente pelos
ribossomos aderidos dos hepatócitos, possuindo uma vida media em torno de duas semanas. As
principais funções da albumina plasmática são: a – manutenção da pressão osmótica–coloidal do
2. plasma; b – transporte de bilirrubina, magnésio, cálcio e várias outras substâncias introduzidas na
circulação e, c – estabilização dos sistemas coloidais.
Os valores de referência para a albumina plasmática em adultos saudáveis oscilam de 3,5 a 5,0
g/dL (35 a 50 g/L), sendo um pouco mais baixo nas mulheres; seu peso molecular é de 69.000,
sua constante de sedimentação é igual a 4,6 S e o sítio de sua síntese encontra–se no fígado,
como já descrito. Representa importante papel na manutenção da pressão osmótica (oncótica)
devido a seu peso molecular relativamente baixo. Não existe nenhum registro de
hiperalbuminemia, a não ser em casos de desidratação grave. Em contraste, a hipoalbuminemia
ocorre com muita freqüência, sendo constante em qualquer tipo de disproteinemia.
A hipoalbuminemia, redução dos níveis de albumina, ocorre em três condições enfermas
fundamentais: na presença de perdas significativas ou repetidas (hemorragias, albuminúria,
catabolismo exagerado etc.); síntese deficiente (hepatopatias) ou devido à deficiência de
materiais plásticos. A hipoalbuminemia é intensa, atingindo quase o estado de analbuminemia
nos seguintes casos:
A – Na Síndrome Nefrótica – glomerulonefrite crônica, com diminuição máxima de albumina,
devido às perdas maciças através dos rins e à diminuição da capacidade do organismo em
sintetizá–la.
B – Nas Hepatopatias – como hepatite infecciosa, hepatopatia grave, na cirrose, necrose
subaguda, colangite, fígado cardíaco, hepatites crônicas, e colelitíase obstrutiva prolongada.
C – Na Enteropatia Exudativa – devido a perdas gastrointestinais repetidas de albumina, sem
nenhuma causa conhecida (hipoalbuminemia idiopática) ou como síndrome secundária ao espru,
mal absorção, enterite regional, colite ulcerativa, dermatite esfoliativa, câncer (leucemia
monocítica e mielógena) e outras.
D – No catabolismo aumentado, que acompanha o diabete, na tireotoxicose, hipertireoidismo nos
estados febris prolongados e nas hemorragias maciças.
E – Nas Carências Alimentares – na desnutrição como no kwashiorkor e outras, nas
queimaduras graves, na analbuminemia congênita e de um modo geral, as doenças que causam
hipoproteinemias. Nos casos de desnutrição, de edema da fome, nas hipoproteinemias
3. experimentais, a fração albumina diminui muito, mas com a alimentação rica em proteínas, há
aumento rápido da albumina.
F – Outras Enfermidades – hemorragia (grave), hipertensão essencial, hipogamaglobulinemia,
insuficiência cardíaca congestiva, intoxicação hídrica, queimaduras, e úlcera péptica.
G – Uso de Medicamentos – as drogas incluem anticoncepcionais orais, dextrano, íon–amônio,
líquidos intravenosos excessivos contendo glicose, pirazinamida e salicilatos.
Uma vez que a albumina é responsável por 80% da pressão oncótica do plasma, baixando sua
taxa a menos de 3 g/dL surgirá edema. Em tais casos, há tentativa de compensação por parte da
globulina (alfa–2 e beta), cuja taxa no plasma se eleva, reduzindo a relação albumina/globulina,
que oscila normalmente entre 1,5/l e 3/l.
Ferreira e cols, no estudo de 25 casos de esquistossomose, depararam protidemia total normal,
mas com diminuição da albumina e nítido aumento da globulina (frações alfa–2 e gama). Estes
achados confirmam observações anteriores de Coutinho e Loureiro, ao estudarem 80 casos de
síndrome hepatoesplênica esquistossomótica.
Pode ocorrer analbuminemia (ausência quase total da albumina), rara anomalia congênita
devida a defeito na síntese, com hiperglobulinemia compensadora. Latner refere–se também a
bisalbuminemia, caracterizada por duplo pico no perfil eletroforético.
Na restrição alimentar, embora tenha sido demonstrado que a pequena ou nula ingestão de
protéicos, por períodos limitados, não afeta o nível normal da proteinemia, a privação de
protídeos por longo espaço (guerra, pobreza, ignorância) conduz a franca hipoproteinemia e suas
conseqüências, entre elas o chamado “edema de nutrição” (hipoalbuminemia).
Nogueira Fonseca e cols. dosaram a albumina e as proteínas totais no sangue obtido do cordão
umbilical de 64 crianças. Depararam os seguintes valores em média: albumina 3,3 g/dL;
proteínas totais, 5,6 g/dL. Estas cifras não diferem das outras populações do Terceiro Mundo.
4.2 – Globulinas – seu valor normal, compreendendo todos os seus componentes, varia de 1,5 a
3,5 g/dL (15 a 35 g/L). Mais de 30 componentes já foram caracterizados, dos quais serão
focalizados os mais importantes.
A – Globulina Alfa – este tipo de proteína se acha aumentada nos processos inflamatórios, nas
neoplasias e quando há danos aos tecidos. O componente alfa–1está ausente na deficiência da
4. antitripsina alfa–1, como ocorre no enfisema pulmonar familiar, deficiência por um único gene
autossômico recessivo; os homozigotos podem ser acometidos de enfisema panlobular ainda
jovens, ao passo que os indivíduos heterozigóticos parecem predispostos ao enfisema
centrolobular relacionado com o tabagismo.
A antitripsina alfa–1 é uma glicoproteína produzida pelos hepatócitos e, em menor proporção,
pelos fagócitos mononucleares. Sua função primordial é inativar a elastase leucocitária. O
enfisema pulmonar se desenvolve mais em indivíduos com deficiência de alfa–1.
O reconhecimento desta correlação contribuiu para explorar melhor a patogenia do enfisema
pulmonar. Em indivíduos normais, o nível de antitripsina alfa–1 deve ser superior a 100 mg/dL
(1,0 g/L) no soro. O National Institutes of Health (NIH) dos EUA avalia que 2% de todos os
casos de enfisema são devidos à deficiência desta alfa–1.
A fração alfa–2 se encontra acentuadamente elevada na síndrome nefrótica (nefrose lipóide,
amiloidose renal), na icterícia obstrutiva, na tuberculose pulmonar, no hipertireoidismo, na
hipertensão maligna, na febre reumática, no enfarte do miocárdio, em queimaduras graves,
na periarterite nodosa e na artrite reumatóide.
A ceruloplasmina, alfa–2 no perfil eletroforético, apresenta–se com valores normais entre 20 e
50 mg/dL (3, 1 a 3, 3 mmol/L); a normalidade, expressa em unidades de oxidase, varia de 280 a
550. Acha–se reduzida na doença de Wilson (degeneração hepatolenticular), moléstia na qual o
cobre se deposita em quantidades anormais em certos tecidos (cérebro, fígado, rins),
acreditando–se seja devido, por falha genética, a uma inaptidão da alfa–2 em incorporar o cobre
em sua molécula e transportá–lo como faz em estudos normais.
A haptoglobina, também alfa–2 no diagrama eletroforético, com valores normais entre 100 e
200 mg/dL (15 e 30 mmol/L), mostra–se aumentada nas infecções, nas neoplasias e nas doenças
do colágeno; seus níveis se reduzem em afecções hepatocelulares, na anemia perniciosa e,
especialmente, em presença de hemólise (anemia hemolítica). A ausência congênita da
haptoglobina ocorre em cerca de 3% de pessoas da raça negra, aparentemente normal.
B – Betaglobulinas – a hipobetaglobulinemia é de ocorrência rara e a elevação de seus níveis,
entretanto, acontece com freqüência, especialmente nos processos associados à hiperlipemia, tais
como: síndrome nefrótica, diabete, hipotireoidismo, hiperlipemia idiopática, xantomatose e,
5. também, na icterícia obstrutiva, cirrose biliar e porta, hepatite aguda. Verifica–se
hiperbetaglobulinemia, outrossim, no mieloma múltiplo, na periarterite nodosa, na malária
e na sarcoidose. Os teores elevados estão geralmente relacionados com o aumento das beta–
lipoproteínas.
C – Gamaglobulinas – constituem classe da máxima importância; têm merecido constantes
estudos, nas últimas décadas, pelo papel que representam na esfera da imunologia e da
hipersensibilidade. É a fração que sofre as maiores oscilações, podendo compreender até 50%
das proteínas totais ou se reduzir consideravelmente.
As elevações mais nítidas são consignadas: a) nas doenças produzidas por vírus ou
protozoários; b) nas infecções bacterianas; c) em situações diversas, como no mieloma
múltiplo, na cirrose hepática, em doença auto–imune da tireóide, em moléstia do colágeno,
em queimaduras externas e em linfomas.
A hipogamaglobulinemia idiopática pode atingir ambos os sexos: é de aparecimento mais tardio,
as taxas permanecem entre 0,1 e 0,2 g/dL, havendo também maior suscetibilidade a infecções;
pode ocorrer hepatoesplenomegalia, ao lado de sintomas espru–símiles.
A deficiência secundária decorre de produção inadequada das gamaglobulinas, em virtude de
afecções diversas, como mieloma múltiplo, leucemias, linfomas síndrome nefrótica e
síndrome de má absorção (doença celíaca).
Outras proteínas são de interesse e de valor clínico. A proteína C reativa, por exemplo, é
produzida em situações nas quais há injúria tecidual, como nas infecções, nos traumatismos e
nas neoplasias.
As crioglobulinas, assim denominadas porque se precipitam em temperaturas de 7 a 11oC,
ocorrem no mieloma múltiplo, no calazar, na malária, na artrite reumatóide, na endocardite
bacteriana subaguda, e, por vezes, em uma síndrome Raynaud–símile, na qual existem
sensibilidade ao frio e púrpura.
5 – Valores de Referência – os valores normais das proteínas do plasma são: albumina, 3,5 a
5,50 g/dL(35 a 50 g/L); globulinas, 1,5 a 3,5 g/dL (15 a 35 g/L); fibrinogênio, 200 a 400 mg/dL
(2,0a 4,0 g/L); a taxa total varia de 6 a 8 g/dL (60 a 80 g/L). Os índices de normalidade variam
de acordo com técnica utilizada. Segundo Latner, os valores podem aumentar de 1 g, se o
6. paciente permanecer de pé meia hora ou mais, antes da colheita do sangue, em virtude da
hemoconcentração que ocorre pela transudação capilar aumentada (aumento da pressão venosa).
6 – Considerações Sobre o Exame de Proteínas:
6.1 – Não é exigida autorização por escrito.
6.2 – Preparação do Paciente:
A – O paciente não deve ingerir dieta rica em gordura durante 8 horas.
B – As medicações que interferem nos níveis das proteínas séricas podem ser suspensas.
6.3 – Fatores Que Afetam os Resultados:
A – Não aceitar amostras hemolisadas ou lipêmicas.
B – Uso de Substâncias (Drogas) – incluindo as seguintes: bromossulfaleína, clofibrato,
contrastes radiológicos, corticosteróides, corticotropina, dextrano, heparina cálcica, heparina
sódica, insulina, levotiroxina sódica, somatotropina, sonatrem, tireotropina e tolbutamida.
Ocorrem níveis falsamente elevados das proteínas totais durante 48 horas após o uso do contraste
bromossulfaleína.
C – A diálise recente afeta os valores das proteínas plasmáticas.
Nota – este texto é, na realidade, uma breve introdução, por isso queremos esclarecer aos
interessados no assunto, que para obter o texto na íntegra (total), basta solicitá-lo, que
atenderemos todos os pedidos e enviaremos os mesmos pelos Correios e Telégrafos;
portanto, entre em contato conosco através dos nossos telefones ou e-mail.
À Direção.
Maceió, Janeiro de 2.012
Autor: Mário Jorge Martins.
Prof. Adjunto de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas
(UNCISAL).
Mestre em Parasitologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Médico da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).