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Centro Espírita Yvon Costa 
ESDE 5 
As Cruzadas 
1095 –1270
“Tende paz entre vós.” 
Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:13.) 
Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre 
as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que 
predominam na estrada humana, é razoável procure o 
aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que 
buscam envolvê-lo a cada instante. 
Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo 
espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido 
por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções. 
Quando todos os centros individuais de poder estiverem 
dominados em si mesmos, com ampla movimentação no 
rumo do legitimo bem, então a guerra será banida do 
Planeta. 
Para isso, porém, é necessário que os irmãos em 
humanidade, mais velhos na experiência e no 
conhecimento, aprendam a ter paz consigo. 
.
Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa 
base primordial do pacifismo edificante. 
Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas 
inclinações e não segundo a realidade essencial. Registramos 
certas informações, longe da boa intenção em que foram 
inicialmente vazadas, e, sim, de acordo com as nossas 
perturbações internas. 
Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que 
nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com 
o caos que instalamos no próprio entendimento. 
Eis por que, quanto nos seja possível, façamos serenidade em 
torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que 
nos achamos. 
Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem. 
Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da 
paz verdadeira. 
Pão Nosso. mensagem 65 - TENHAMOS PAZ 
Emmanuel ./ Chico Xavier
63 - Considerando a determinação positiva do 
“não julgueis”, como poderemos discernir do 
mal, sem julgamento? 
• Entre julgar e discernir, há sempre 
grande distância. O ato de julgar 
para a especificação de 
consequência definitiva pertence à 
autoridade divina, porém, o direito 
da análise está instituído para todos 
os Espíritos, de modo que, 
discernindo o bem e o mal, o erro e a 
verdade, possam as criaturas traçar 
as diretrizes do seu melhor caminho 
para Deus. 
( O Consolador. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel )
Poder da Igreja Católica ( 391 d.C. ) 
Tinha o controle da fé e ditava a forma de nascer, morrer, 
festejar, pensar, enfim, todos os aspectos da vida das 
pessoas à época. 
 Poder econômico. 
 Poder político. 
 Poder jurídico. 
 Poder social.
 Os Espíritos superiores relatam que esse processo 
começou, na verdade, em séculos anteriores onde a 
vaidade e o orgulho contaminaram os responsáveis 
pelo catolicismo.
Divisão Religiosa na Europa 
• Católicos Romanos, Ortodoxos e Islâmicos. 
Desde Constantino ( 306 – 312 ) que os lugares santos da 
Palestina haviam adquirido considerável importância 
para a Europa ocidental. Milhares de peregrinos 
visitavam anualmente a paisagem triste de Jerusalém, 
identificando os caminhos da Paixão de Jesus, ou os 
traços da vida dos Apóstolos. Enquanto dominavam na 
região os árabes de Bagdá ou do Egito, as correntes do 
turismo católico podiam buscar, sem receio, as 
paragens sagradas; mas a Jerusalém do século XI havia 
caído sob o poder dos turcos ( Islamismo ), que não 
mais toleraram a presença dos cristãos, expulsando-os 
dali com a máxima crueldade. 
( A Caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. Pelo espirito Emmanuel )
DIVISÃO RELIGIOSA DO MUNDO séc. XI 
ROMA 
CONSTANTINOPLA 
JERUSALÉM
As Cruzadas 
• De onde veio essa denominação? 
• Quais os principais objetivos das 
cruzadas? 
• Quais eram suas reais intenções? 
• Porque grande número de pessoas, 
incluindo pessoas da nobreza feudal, 
deixavam seus lares para viajar 
distâncias enormes em direção ao 
oriente, até a Palestina ( Terra Santa )?
As Cruzadas 
A Europa na época das cruzadas. 
• Organização política : feudalismo. 
• Classes sociais : Nobreza, Clero e servos. 
• Economia : agricultura de subsistência, 
trabalho servil e sem comércio. 
• Religião : Católicos Romanos, Ortodoxos 
Gregos e Islâmicos.
O FEUDALISMO 
Depois das nobres conquistas atenienses em 
matéria de política administrativa, das grandes 
jornadas do direito romano à face do mundo, o 
feudalismo, que se estendeu pela Europa, desde o 
século VIII até o século XII, aparece ao estudioso da 
História como retrocesso de toda a civilização. 
A propriedade individual jamais alcançou 
tamanha importância e nunca a servidão moral 
ganhou tão forte impulso. Com semelhante regime, 
as lutas fratricidas tiveram campo largo no território 
europeu, disputando-se uma hegemonia que jamais 
chegava na equação dos movimentos bélicos. 
( A Caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel )
 O movimento cristão passa a apresentar várias 
modificações, de acordo com as interpretações pessoais 
dos padres que procuravam adequar a religião cristã aos 
seus interesses. 
 O Cristianismo ... não aparecia com aquela mesma humildade 
de outros tempos. Suas cruzes e cálices deixavam entrever a 
cooperação do ouro e das pedrarias, mal lembrando a 
madeira tosca, da época gloriosa das virtudes apostólicas ... 
A união com o Estado era motivo para grandes espetáculos 
de riqueza e de vaidade orgulhosa, em contraposição com os 
ensinos d’Aquele que não possuía uma pedra para repousar a 
cabeça dolorida. As autoridades eclesiásticas compreendem 
que é preciso fanatizar o povo, impondo-lhe suas ideias e 
suas concepções, e, longe de educarem a alma das massas 
na sublime lição do Nazareno, entram em acordo com a sua 
preferência pelas solenidades exteriores, pelo culto fácil do 
mundo externo, tão do gosto dos antigos romanos pouco 
inclinados às indagações transcendentes. 
( A Caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel )
A Idade Medieval 
 Em todo o século VI, de acordo com as deliberações 
efetuadas no plano invisível, aparecem grandes 
vultos de sabedoria, contrastando a vaidade 
orgulhosa dos bispos católicos, que em vez de 
herdarem os tesouros da humildade e amor do 
Crucificado, reclamam para si a vida suntuosa, as 
honrarias e prerrogativas dos imperadores. Os chefes 
eclesiásticos, guindados à mais alta preponderância 
política, não se lembravam da pobreza e da 
simplicidade apostólica, nem das palavras do 
Messias, que afirmara não ser o seu reino ainda deste 
mundo. 
 Missionários beneditinos. 
( A caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel ) )
Primeiros Movimentos 
• Em março de 1095, o imperador bizantino Aleixo I 
solicita ajuda ao papa Urbano II contra os turcos. 
• O papa Urbano II convocou 
o Concílio de Clermont a 27 de 
novembro anunciando que no 
fim da reunião iria fazer uma 
proclamação de máxima 
importância para o público em 
geral. A afluência da nobreza, 
do clero e do povo a 
Clermont foi tão grande que 
este não se realizou dentro da 
catedral , mas sim ao ar livre. 
( Primeira Cruzada – Wikipedia. 31/05/14 )
Concílio de Clermont ( 1095 ) 
• Exortou aos fiéis a libertarem Jerusalém. 
• Referiu-se à violência dos nobres europeus e que a 
solução para este problema era colocar as espadas 
ao serviço de Deus: «Que os salteadores se tornem 
cavaleiros.» 
• Anunciou as recompensas para quem tomasse a 
cruz, uma vez que a cruzada seria uma expedição 
de penitência, e quem morresse na Terra Santa ou 
a caminho dela, ganharia o seu lugar no Paraíso. 
• Tudo isto o papa prometia através do poder de 
Deus que lhe fora concedido. 
( Primeira Cruzada – Wikipedia. 31/05/14 )
Principais Objetivos 
• Religiosos : 
• Defender a honra de Cristo. 
• Libertar Jerusalém. 
• Acabar com o Grande Cisma do Oriente ( 1054 ) 
• Reunir a Igreja cristã sob o domínio papal. 
• Econômicos : 
• Busca de novas terras para a nobreza feudal. 
• Sociais : 
• Problemas com a expansão demográfica.
Foram 8 Cruzadas oficiais e outras que não 
contaram com o apoio da nobreza e do papado. 
Entre estas temos: 
• A Cruzada Popular ou dos Mendigos capitaneada 
por Pedro, o Eremita em 1096. 
• A Cruzada das crianças 
( 1212 ), difundiu-se a 
lenda de que o Santo 
Sepulcro só poderia ser 
conquistado por 
crianças, pois estas 
estariam isentas de 
pecados, sendo assim 
protegidas por Deus.
A Cruzada Popular ou dos Mendigos 
• Pedro, o Eremita em 1096. 
• Sem reconhecimento papal. 
• Saiu da cidade alemã de Colônia. 
• Participaram milhares de pobres camponeses, 
ladrões e desvalidos, sem recursos financeiros, 
costuraram cruzes nas roupas e durante a viagem 
tiveram muitas dificuldades e desentendimentos 
pelas cidades por onde passavam. 
• Foi uma cruzada extremamente violenta por onde 
passou massacrou, pilhou e destruiu. 
• Atacaram todos os que consideravam infiéis, 
principalmente os judeus.
Resultado da Cruzada Popular 
• NULO ( não conseguiu chegar em Jerusalém ) 
• Chegaram em Constantinopla ( 06 / 1096 ) em péssimas 
condições ( mal equipados e mal alimentados ) e o 
imperador os aconselhou a esperar a chegada de 
tropas mais bem equipadas e como começaram a 
saquear os alojou fora da cidade e os incentivou a 
atacar os muçulmanos. 
• Conseguiram “tomar” uma fortaleza em Niceia onde 
foram encurralados e mortos. 
• Mais de 30.000 pessoas mortas.
A primeira Cruzada oficial. Cruzada dos 
Nobres. 
 Partiu da Europa em 1096 
sob o comando de 
Godofredo de Bulhões, 
utilizando cruzes vermelhas, 
que sinalizariam a motivação 
religiosa do conflito. 
 Sitiaram várias cidades, 
conquistaram Niceia e 
Antioquia no início de julho 
de 1098. Em Edessa, 
Godofredo de Bulhões 
fundou o primeiro reino, o 
"Estado dos cruzados". 
Entrada de Godofredo de Bulhões 
em Edessa em 1098, pintura de 
J. Robert Fleury, 1840.
A primeira Cruzada oficial. 
Cruzada dos Nobres. 
 Partiu da Europa em 1096 sob o comando de 
Godofredo de Bulhões, utilizando cruzes vermelhas, 
que sinalizariam a motivação religiosa do conflito. 
 Sitiaram várias cidades, conquistaram Niceia e 
Antioquia no início de julho de 1098. Em Edessa, 
Godofredo de Bulhões fundou o primeiro reino, o 
"Estado dos cruzados". 
 Após três anos chegam a Jerusalém, provocando um 
grande massacre contra os muçulmanos ( holocausto ). 
 Quatro reinos foram criados na região da Palestina: o 
Condado de Edessa, o Principado de Antióquia, o 
Condado de Trípoli e o Reino de Jerusalém.
Os Quatro Reinos Cristãos na Palestina 
ANTIOQUIA 
TRIPOLI 
JERUSALÉM 
EDESSA
Resultado da Cruzada dos Nobres. 
 Foi a cruzada com resultado mais positivo, mas a 
nova ordem do Oriente Médio não durou muito 
tempo, pois a região estava circundada por países 
árabes, indignados e enfurecidos com as cruzadas. 
 Godofredo de Bulhões foi eleito chefe do Reino de 
Jerusalém. 
 Em 1101, uma cruzada de reforço é enviada pelo 
papa Pascoal II, é derrotada em várias batalhas e 
com isso fortalece os muçulmanos. 
 Criação da Ordem dos Cavaleiros Templários e dos 
Cavaleiros Hospitalários.
 Jesus disse a Pedro: “ Embainha a tua espada. “ 
( Jo. 18:11. Bíblia de Jerusalém ) 
A guerra foi sempre o terror das nações. 
Furacão de inconsciência.. abre a porta a todos os monstros da 
iniquidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço 
dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias. 
Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o 
povo à crueldade e à barbaria, através das quais aparecem dias 
amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe 
aceitaram os desvarios. 
Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os 
semelhantes... 
Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de 
sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações 
sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do 
presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de 
nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o 
desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do 
egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.
Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências 
de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do 
destino, em breves momentos de insânia... 
Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor: 
- "Embainha tua espada..." 
Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas 
exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós 
mesmos. 
Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras 
que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o 
reinado da luz. 
De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos. 
A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada 
para baixo. 
Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada 
simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem 
a bênção da paz, com felicidade e renovação. 
( Fonte Viva. Cap 114. Chico Xavier pelo espírito Emmanuel )
“Combater o bom combate, acabei a carreira, 
guardei a fé”- Paulo. ( II Timóteo, 4:7) 
Nas lides da evolução, há combate e bom combate. 
No combate, visamos aos inimigos externos. Brandimos 
armas, inventamos ardis, usamos astúcias, criamos 
estratégia e, por vezes, saboreamos a derrota de nossos 
adversários, entre alegrias falsas, ignorando que estamos 
dilapidando a nós mesmos. 
No bom combate, dispomo-nos a lutar contra nós 
próprios, assestando baterias de vigilância em oposição 
aos sentimentos e qualidades inferiores que nos deprimem 
a alma. 
O combate chumba-nos o coração à crosta da Terra, 
em aflitivos processos de reajuste, na lei de causa e efeito. 
O bom combate liberta-nos o espírito para a 
ascensão aos planos superiores.
Paulo de Tarso, escrevendo a Timóteo, nos últimos 
dias da experiência terrestre, forneceu-nos preciosa 
definição nesse sentido. Ele, que andara em combate até o 
encontro pessoal com o Cristo, passou a viver no bom 
combate, desde a hora de entrevista com o Mestre. Até o 
caminho de Damasco, estivera em função de louros 
mundanos, ávido de dominações transitórias, mas, desde o 
instante em que Ananias o recolheu enceguecido e 
transtornado, entrou em subalternidade dolorosa. 
Incompreendido, desprezado, apedrejado, perseguido, 
encarcerado várias vezes, abatido e doente, jamais deixou 
de servir à causa do bem que abraçara com Jesus, 
olvidando males e achaques, constrangimentos e insultos. 
Ao término, porém, da carreira de semeador da 
verdade, o ex-conselheiro do Sinédrio, aparentemente 
arrasado e vencido, saiu da Terra na condição de 
verdadeiro triunfador. 
( Palavras de Vida Eterna” –Chico Xavier- Espírito Emmanuel.)
CAVALEIROS TEMPLÁRIOS 
 Ordem militar de Cavalaria ( 1118 ) após a primeira Cruzada, 
para proteger os cristãos nas peregrinações até Jerusalém. 
• Para ingressar necessidade de voto 
de pobreza e castidade para se tornarem 
monges. Usavam mantos brancos com uma 
cruz vermelha, e o símbolo era 
um cavalo montado por dois cavaleiros. 
• Falavam diretamente com o papa, faziam 
caridade, se destacavam nos combates. 
• Geriam uma grande estrutura econômica ( embrião sistema 
bancário ) e ergueram muitas fortificações. ( fonte : Wikipedia ) 
• Ficou muito rica e poderosa, recebiam doações de terras, 
enorme poder político, militar e econômico. 
• Pessoas que não atendiam aos critérios iniciais foram 
admitidas. 
• Perseguição do rei Felipe.
 Com o passar do tempo, a Ordem do Templo ficou 
riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de 
terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e 
econômico, e tornaram-se uma rede de grande influência 
no continente. 
 Por necessidade, começaram a ser admitidas na Ordem 
pessoas que não atendiam aos critérios iniciais. Logo, o 
fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os 
cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais 
dos cavaleiros templários. 
• Começam as perseguições pelo rei Felipe, o Belo, que, 
incomodado pela autonomia e poder da ordem, toma 
diversas medidas para dominá-la. Sem alcançar seus 
objetivos, decreta a dissolução da ordem, a prisão de seus 
líderes ( franceses ) que, depois de interrogatórios, são 
condenados a morrer na fogueira em março de 1314. 
• Cavaleiros de outras nacionalidades se espalham pela 
Europa ( Portugal, Escócia, Suíça ) ( fonte : Wikipedia )
“Toda planta que meu Pai celestial não plantou 
será desenraizada. Deixai-os. São cegos guias de 
cegos. Se um cego guia um cego, ambos cairão no 
fosso .” ( Mt 15:11 )
CAVALEIROS HOSPITALÁRIOS 
 Fundada após o fim da primeira Cruzada, para abrigar os 
peregrinos e passou depois a contar com um hospital. 
 Por algum tempo, Godofredo de Bulhões foi o financiador da 
iniciativa, garantindo a existência daquilo que viraria uma 
congregação especial e adotaria o nome de São João Batista. 
 Em 1113, a congregação foi reconhecida pelo papa e passou a 
operar sob regra própria. Anos depois, o serviço de proteção 
e atenção aos doentes passaria a contar também com 
serviços militares, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários. 
( site infoescola.com )
CAVALEIROS HOSPITALÁRIOS 
 Existente até os dias atuais. Ativa em iniciativas de 
beneficência. Atualmente, a Ordem tem atividade discreta, 
porém presente em muitos países do mundo. Seus 
integrantes são médicos, homens de ciência ou com 
tendências ao sacerdócio. ( site infoescola.com ) 
 Atualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária 
soberana internacional, reconhecida como entidade de direito 
internacional. A ordem dirige hospitais e centros de 
reabilitação. 
 Possui 12.500 membros, 80.000 voluntários permanentes e 
20.000 profissionais da saúde associados, incluindo médicos, 
enfermeiros, auxiliares e paramédicos. Seu objetivo é auxiliar 
os idosos, os deficientes, os refugiados, as crianças, os sem-teto 
e aqueles com doença terminal e hanseniase, atuando em 
cinco continentes do mundo, sem distinção de raça ou 
religião. ( fonte : WIKIPEDIA )
A Segunda Cruzada ( 1147 – 1149 ) 
 Após a conquista de Edessa pelos muçulmanos em 
1144, o papa Eugênio III organiza uma segunda cruzada 
que foi coordenada pelo rei da França Luis VII e pelo 
imperador alemão Conrado III.
Resultados da Segunda Cruzada 
 Foi um fracasso, não reconquistaram o condado de Edessa 
e deixaram o Reino de Jerusalém mais fraco. 
 Principado de Antioquia ficou reduzido à metade. 
 Somente um ponto positivo, a reconquista de Lisboa em 
1147. 
 Neste período surge Saladino ( sultão 
muçulmano do Egito ), reconquista muitos 
territórios incluindo Jerusalém em 1187, 
expulsa os cristãos que mantém somente 
algumas cidades costeiras. 
 Tinha como característica a diplomacia e o 
tom conciliador. Graças a sua humildade e 
sinceridade com o povo, conseguiu que 
alguns cristãos e judeus se convertessem 
ao islamismo.
A Terceira Cruzada, Cruzada dos Reis ( 1189-1192 ) 
 Organizada pelo papa Gregório III como uma reação à 
conquista de Jerusalém por Saladino em 1187. 
 Frederico Barba-Roxa ( imperador alemão ), 
 Filipe Augusto, rei de França e 
 Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra. 
JERUSALÉM
Resultados da Terceira Cruzada 
 Fracasso “parcial” apesar do grande exército reunido. 
 Barba-Roxa inicia a cruzada por terra mas morre 
afogado, 
 Filipe, adoentado, retorna para a França em 1191 após a 
conquista de Acre juntamente com o rei Ricardo. 
• Ricardo com exército enfraquecido 
não consegue retomar Jerusalém, 
conquista porém Chipre, Jaffa e S. 
João de Acre e faz um acordo com 
Saladino com os cristãos recebendo 
permissão para visitar Jerusalém, 
desde que desarmados.
Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. – 
Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos 
queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe 
apresenteis também a outra; – e que se alguém quiser 
pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhe 
entregueis o manto; – e que se alguém vos obrigar a 
caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. – Dai 
àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira 
tomar emprestado. ( Mt 5:38 a 42.)
Quarta Cruzada. A Cruzada Comercial ( 1202 – 1204 ) 
 Proclamada em 1198 pelo papa Inocêncio III, dirigida por 
Bonifácio I de Montferrat e Balduíno IX de Flandres. 
 Caracterizada pelo desvio de interesses do Duque de 
Veneza, Enrico Dandolo. Veneza tinha relações 
conflituosas com Constantinopla pois em 1182, os 
mercadores venezianos foram massacrados pelos 
bizantinos graças a interesses comerciais regionais. 
JERUSALÉM
Resultado da quarta Cruzada. 
 Ataques e saques a cidade turca de Zara e Constantinopla. 
 Os exércitos foram transportados pelos Venezianos em 
troca de valores financeiros. 
 Constantinopla é invadida em 1203, por solicitação do 
antigo Imperador que havia sido destituído e com o aval do 
papa que tentava uma reaproximação com os ortodoxos. 
 Os cruzados decidiram conquistar em proveito próprio o 
império, nomear um imperador latino e dividir os 
territórios. Estátuas, mosaicos, relíquias, riquezas 
acumuladas durante quase um milênio foram pilhadas ou 
destruídas durante os incêndios. A cidade sofreu um golpe 
tão terrível que nunca mais conseguiu se recompor, mesmo 
depois de voltar a ser grega em 1261. 
 As relíquias religiosas foram encaminhadas para Roma 
ou outras cidades européias. A exibição dessas 
relíquias garantiam visitas e peregrinações, fomentando 
o comércio das cidades que as abrigavam.
 Estava para sempre consolidada a Grande Cisma do 
Oriente entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. 
 Os ressentimentos dos ortodoxos gerados pela invasão 
à Constantinopla e a pilhagem de inúmeras relíquias 
religiosas bizantinas só seriam amenizados quase 800 
anos depois. Em 2004, o papa João Paulo II devolveu as 
relíquias dos mártires da Igreja Cristã Ortodoxa, que 
foram roubadas na Igreja de Santa Sofia, ao patriarca 
ecumênico ortodoxo. 
Igreja de Santa Sofia
A vingança é um dos últimos remanescentes dos 
costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os 
homens. É, como o duelo, um dos derradeiros vestígios 
dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a 
Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a 
vingança constitui indício certo do estado de atraso dos 
homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as 
inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse sentimento 
deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e 
proclame espírita. Vingar-se é, bem o sabeis, tão 
contrário àquela prescrição do Cristo: “Perdoai aos 
vossos inimigos”, que aquele que se nega a perdoar não 
somente não é espírita como também não é cristão. 
( Evangelho Segundo o Espiritismo. A Vingança. Cap. XII item 9 )
ILUMINEMOS O SANTUÁRIO 
"Pois nós somos um santuário do Deus vivo." Paulo. (II CORÍNTIOS, 6:16 ) 
O esforço individual estabelece a necessária diferenciação entre as 
criaturas, mas a distribuição das oportunidades divinas é sempre a 
mesma para todos. Indiscriminadamente, todas as pessoas recebem 
possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao campo 
superior da vida. Todos somos, pois, consoante a sentença de Paulo, 
santuários do Deus vivo. 
Apesar disso, inúmeras pessoas se declaram afastadas da luz eterna, 
deserdadas da fé. Enquanto dispõem da saúde e do tesouro das 
possibilidades humanas, fazem anedotário leve e irônico. Ao apagar 
das luzes terrestres, porém, inabilitados à movimentação no campo 
da fantasia, revoltam-se contra a Divindade e precipitam-se em 
abismo de desespero. São companheiros invigilantes que ocuparam o 
santuário do espírito com material inadequado. Absorvidos pelas 
preocupações imediatistas da esfera inferior, transformaram 
esperanças em ambições criminosas, expressões de confiança em 
fanatismo cego, aspirações do Alto em interesses da zona mais baixa.
Debalde se faz ouvir a palavra delicada e pura do Senhor, no santuário 
interno, quando a criatura, obcecada pelas ilusões do plano físico, 
perde a faculdade de escutar. 
Entre os seus ouvidos e a sublime advertência, erguem-se fronteiras 
espessas de egoísmo cristalizado e de viciosa aflição. E, pouco a 
pouco, o filho de Deus encarnado na Terra, de rico de ideais humanos 
e realizações transitórias, passa à condição de mendigo de luz e paz, 
na velhice e na morte... 
O Senhor continua ensinando e amando, orientando e dirigindo, mas, 
porque a surdez prossegue sempre, chegam a seu tempo as bombas 
renovadoras do sofrimento, convidando a mente desviada e obscura à 
descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-a no 
santuário de si mesma para o reencontro sublime com a Divindade. 
( Vinha de Luz. Mens. 138. Iluminemos o santuário. Emmanuel. Chico Xavier )
Foram 8 Cruzadas oficiais e outras que não contaram 
com o apoio da nobreza e do papado. Entre estas 
temos: 
• A Cruzada Popular ou dos Mendigos capitaneada 
por Pedro, o Eremita em 1096. 
• A Cruzada das crianças 
(1212), difundiu-se a lenda 
de que o Santo Sepulcro 
só poderia ser conquistado 
por crianças, pois estas 
estariam isentas de 
pecados, sendo assim 
protegidas por Deus. 
• A Cruzada Albigense (1198) – contra os hereges 
( cátaros ).
• Os apelos do Alto continuaram a solicitar a atenção 
da Igreja romana em todas as direções. As chamadas 
“heresias” brotavam por toda parte onde houvesse 
consciências livres e corações sinceros, mas as 
autoridades do Catolicismo nunca se mostraram 
dispostas a receber semelhantes exortações. 
( A Caminho da Luz. Cap. XVIII. Emmanuel, Chico Xavier. ) 
• Surge neste período ( 05/07/1182 a 03/11/1226 ) o frade 
Francisco de Assis que cria a Ordem Mendicante dos 
Frades Menores ( Franciscanos ) renovando o 
catolicismo do seu tempo, com pregação itinerante 
em contra partida aos mosteiros. A Igreja, todavia, 
não entendeu que a lição lhe dizia respeito e, ainda 
uma vez, não aceitou as dádivas de Jesus. 
( A Caminho da Luz. Cap. XVIII. Emmanuel, Chico Xavier. )
Quinta Cruzada ( 1217 ) 
 Após apelo do papa Inocêncio III, no quarto concílio 
de Latrão em 1215 só foi efetivada em 1217 pelo papa 
Honório III. 
 Os cruzados não se dirigem a Jerusalém e resolvem 
atacar Cairo no Egito. Tomam Damieta. 
 Proposta dos muçulmanos de “troca” de Jerusalém 
pela retirada dos cruzados do Egito, não foi aceita. 
 Visto como o personagem central do fracasso da 
Quinta Cruzada, Frederico II foi excomungado da 
Igreja pelo papa Gregório IX.
Sexta Cruzada ( 1225 ) 
 Tendo como comandante o imperador Frederico II, de 
Hohenstaufen, sob domínio do papa Gregório IX. 
 Não obteve o êxito esperado e marcou-se por um dos 
fatos mais interessantes, seu propagador foi 
excomungado pelo Papa por duas vezes. Frederico II 
era partidário do diálogo com os muçulmanos em 
lugar de tentar resolver as questões por via de 
guerras. 
 Utilizando da diplomacia estabeleceu a soberania 
cristã nos territórios de Acre, Jafa, Sidon, Nazaré, 
Belém e Jerusalém, formalizou um tratado com os 
muçulmanos por um período de dez anos que 
mantinham seu direito de culto respeitado na cidade 
sagrada.
Sétima Cruzada ( 1248 ) 
 Decidida no concílio de Lyon, teve o comando do rei 
francês Luís IX (São Luis). 
• Exército adoece, Rei 
Luis é feito prisioneiro, 
obrigado a pagar grande 
soma para ser libertado 
e devolve as regiões 
conquistadas . 
• Segue para a Palestina 
para negociar a 
libertação dos cristãos. 
Tempos mais tarde, o rei 
francês Luís IX foi 
canonizado como São 
Luís.
Oitava Cruzada ( 1270 ) 
• A última cruzada, iniciada em março de 1270 , também é 
comandada por Luís IX, mas o exército cruzado, em três 
meses, é arrasado pela peste, e o que sobrou, foi 
dizimado por uma tempestade.
RESULTADOS GERAIS 
• Perdeu-se tudo o que foi conquistado. 
• Surgimento de ordens militares e religiosas : 
• Cavaleiros Templários e os 
• Cavaleiros Hospitalários ( Ordem de Malta ) 
• Surgimento de ordens monásticas : Franciscanos, 
Beneditinos e Dominicanos. 
• Auxiliaram o renascimento comercial e urbano pela 
reabertura do Mar Mediterrâneo. 
• Profunda amargura e ressentimento. Esta é a 
percepção até hoje do povo muçulmano árabe em 
relação aos cristãos, a de que eles vieram para 
matar e roubar. ( invasões francas ) 
• Intolerância religiosa.
Qual aprendizado podemos tirar das cruzadas? 
Quais atitudes deveremos desenvolver para 
buscar a mudança deste sentimento de guerra 
e violência em nós e na sociedade? 
671. Que devemos pensar das 
chamadas guerras santas? O 
sentimento que impele os povos 
fanáticos, tendo em vista agradar a 
Deus, a exterminarem o mais 
possível os que não partilham de 
suas crenças, poderá equiparar-se, 
quanto à origem, ao sentimento 
que os excitava outrora a 
sacrificarem seus semelhantes?
Resposta L.E. q. 671 
“ São impelidos pelos maus Espíritos e, fazendo a guerra aos 
seus semelhantes, contravêm à vontade de Deus, que manda 
ame cada um o seu irmão, como a si mesmo. 
Todas as religiões, ou, antes, todos os povos adoram um 
mesmo Deus, qualquer que seja o nome que lhe dêem. 
Por que então há de um fazer guerra a outro, sob o 
fundamento de ser a religião deste diferente da sua, ou por 
não ter ainda atingido o grau de progresso da dos povos 
cultos? 
Se são desculpáveis os povos de não crerem na palavra 
daquele que o Espírito de Deus animava e que Deus enviou, 
sobretudo os que não o viram e não lhe testemunharam os 
atos, como pretenderdes que creiam nessa palavra de paz, 
quando lhes ides levá-la de espada em punho? 
Eles têm que ser esclarecidos e devemos esforçar-nos por 
fazê-los conhecer a doutrina do Salvador, mediante a 
persuasão e com brandura, nunca a ferro e fogo... “ ( L.E. 671 )
Vamos analisar três pontos em destaque na resposta da 
questão 671 de O Livro dos Espíritos, buscando analisar as 
cruzadas de ontem e de hoje e qual deve ser minha postura, 
minha forma de agir, nestas situações. 
01 ) Ame cada um o seu irmão, como a si mesmo. 
02 ) Todas as religiões, ou, antes, todos os povos adoram um 
mesmo Deus, qualquer que seja o nome que lhe dêem. 
03 ) Eles têm que ser esclarecidos e devemos esforçar-nos 
por fazê-los conhecer a doutrina do Salvador, mediante a 
persuasão e com brandura, nunca a ferro e fogo... “ ( L.E. 671 ) 
Essa análise será feita através da passagem Lucas 
10:25-37, parábola do Bom samaritano.
“ E eis que certo Mestre da Lei levantou-se para testá-lo, 
dizendo: Mestre, depois de fazer o que, herdarei a vida eterna? 
Ele lhe disse: Que está escrito na Lei? Como lês? Em resposta, 
disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de 
toda a tua alma, com toda a tua força, e com toda a tua mente; e 
o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe: Respondes-te de 
forma justa. Faze isto e viverás.“ ( Lucas 10:25-28. O Novo Testamento. 
Haroldo Dutra Dias ) 
VII - A Lei do Progresso ( Lei Moral ) 
 778 – O homem deve progredir sem cessar. 
 779 – Nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma forma, os 
mais avançados ajudam o progresso dos outros. 
 780 – O progresso moral não segue imediatamente o intelectual. 
 781 – O homem pode entravar o progresso algumas vezes. 
 785 – O orgulho e o egoísmo são os maiores obstáculos ao 
progresso moral. 
 167 – O objetivo da reencarnação é expiação e aprimoramento 
progressivo da Humanidade.
EROS FILIA ÁGAPE 
SENSAÇÃO SENTIMENTO AMOR 
AMOR CARNAL AMOR AMIZADE AMOR DIVINO 
EGOISTA ALTRUISTA AMOR A TODOS 
AMOR A NÓS MESMOS AMOR AO PRÓXIMO AMOR À DEUS 
POSSE LIBERTA AMOR PURO 
ROMÂNTICO FRATERNO INCONDICIONAL
A Lei de Amor 
8. O amor resume a doutrina de 
Jesus toda inteira, visto que esse é o 
sentimento por excelência, e os 
sentimentos são os instintos 
elevados à altura do progresso feito. 
Em sua origem, o homem só tem 
instintos; quando mais avançado e 
corrompido, só tem sensações; 
quando instruído e depurado, tem 
sentimentos. E o ponto delicado do 
sentimento é o amor, não o amor no 
sentido vulgar do termo, mas esse 
sol interior que condensa e reúne em 
seu ardente foco todas as aspirações 
e todas as revelações sobre-humano. 
( Lázaro. E.S.E. cap. XI, item 8 )
Todas as religiões, ou, antes, todos os povos adoram um 
mesmo Deus, qualquer que seja o nome que lhe dêem. 
Eles têm que ser esclarecidos e devemos esforçar-nos 
por fazê-los conhecer a doutrina do Salvador, mediante a 
persuasão e com brandura, nunca a ferro e fogo... “( L.E. 671 )
“ Ele porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: Quem é meu 
próximo? Prosseguindo disse Jesus: Certo homem descia da 
Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, os 
quais, depois de havê-lo despojado e espancado, retiraram-se, 
deixando-o semimorto. Por coincidência, certo sacerdote 
descia por aquele caminho e, ao vê-lo, passou pelo lado 
oposto. De forma semelhante, também um levita, que vinha por 
aquele lugar, ao vê-lo, passou pelo lado oposto. Certo 
samaritano, em viagem, veio até ele, e ao vê-lo, compadeceu-se. 
E aproximando-se, atou os ferimentos dele, derramando 
óleo (de oliva) e vinho. Após colocá-lo sobre seu próprio 
animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia 
seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse: 
Cuida dele, e o que gastares a mais, quando eu retornar, te 
pagarei. Qual destes três de parece ter-se tornado o próximo do 
que caiu nas mãos de assaltantes? Ele disse: O que praticou a 
misericórdia com ele. Disse-lhe Jesus: 
“- Vai e faze tu do mesmo modo.” 
( Lucas 10:29-37. O Novo Testamento. Haroldo Dutra Dias )
“ Nisto todos conhecerão que sois meus 
discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. “ 
( Jo 13:35 ) 
O Novo Testamento. Haroldo Dutra Dias
Heresias – são doutrinas heterodoxas desenvolvidas 
em sua maioria por cristãos batizados que negam e 
duvidam explicitamente de um dogma ou de uma 
verdade fundamental da Igreja Católica. Os “hereges” 
se fossem cristãos eram excomungados. 
• Principais heresias condenadas pela I. Católica. 
• Séc. II – Gnosticismo, 
• séc. III – Maniqueísmo, 
• séc. IV Ananismo, 
• séc.V– Pelagianismo, 
• séc. VIII Iconoclastia, 
• séc. XII e XIII – Catarismo, 
• séc. XVI – Protestantismo e Alglicanismo, 
• séc. XVII – Jansenismo, e 
• séc. XIX – Modernismo. 
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As cruzadas set final

  • 1. Centro Espírita Yvon Costa ESDE 5 As Cruzadas 1095 –1270
  • 2. “Tende paz entre vós.” Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:13.) Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolvê-lo a cada instante. Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções. Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no rumo do legitimo bem, então a guerra será banida do Planeta. Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo. .
  • 3. Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante. Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial. Registramos certas informações, longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas, e, sim, de acordo com as nossas perturbações internas. Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento. Eis por que, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos. Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem. Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira. Pão Nosso. mensagem 65 - TENHAMOS PAZ Emmanuel ./ Chico Xavier
  • 4. 63 - Considerando a determinação positiva do “não julgueis”, como poderemos discernir do mal, sem julgamento? • Entre julgar e discernir, há sempre grande distância. O ato de julgar para a especificação de consequência definitiva pertence à autoridade divina, porém, o direito da análise está instituído para todos os Espíritos, de modo que, discernindo o bem e o mal, o erro e a verdade, possam as criaturas traçar as diretrizes do seu melhor caminho para Deus. ( O Consolador. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel )
  • 5. Poder da Igreja Católica ( 391 d.C. ) Tinha o controle da fé e ditava a forma de nascer, morrer, festejar, pensar, enfim, todos os aspectos da vida das pessoas à época.  Poder econômico.  Poder político.  Poder jurídico.  Poder social.
  • 6.  Os Espíritos superiores relatam que esse processo começou, na verdade, em séculos anteriores onde a vaidade e o orgulho contaminaram os responsáveis pelo catolicismo.
  • 7. Divisão Religiosa na Europa • Católicos Romanos, Ortodoxos e Islâmicos. Desde Constantino ( 306 – 312 ) que os lugares santos da Palestina haviam adquirido considerável importância para a Europa ocidental. Milhares de peregrinos visitavam anualmente a paisagem triste de Jerusalém, identificando os caminhos da Paixão de Jesus, ou os traços da vida dos Apóstolos. Enquanto dominavam na região os árabes de Bagdá ou do Egito, as correntes do turismo católico podiam buscar, sem receio, as paragens sagradas; mas a Jerusalém do século XI havia caído sob o poder dos turcos ( Islamismo ), que não mais toleraram a presença dos cristãos, expulsando-os dali com a máxima crueldade. ( A Caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. Pelo espirito Emmanuel )
  • 8. DIVISÃO RELIGIOSA DO MUNDO séc. XI ROMA CONSTANTINOPLA JERUSALÉM
  • 9. As Cruzadas • De onde veio essa denominação? • Quais os principais objetivos das cruzadas? • Quais eram suas reais intenções? • Porque grande número de pessoas, incluindo pessoas da nobreza feudal, deixavam seus lares para viajar distâncias enormes em direção ao oriente, até a Palestina ( Terra Santa )?
  • 10. As Cruzadas A Europa na época das cruzadas. • Organização política : feudalismo. • Classes sociais : Nobreza, Clero e servos. • Economia : agricultura de subsistência, trabalho servil e sem comércio. • Religião : Católicos Romanos, Ortodoxos Gregos e Islâmicos.
  • 11. O FEUDALISMO Depois das nobres conquistas atenienses em matéria de política administrativa, das grandes jornadas do direito romano à face do mundo, o feudalismo, que se estendeu pela Europa, desde o século VIII até o século XII, aparece ao estudioso da História como retrocesso de toda a civilização. A propriedade individual jamais alcançou tamanha importância e nunca a servidão moral ganhou tão forte impulso. Com semelhante regime, as lutas fratricidas tiveram campo largo no território europeu, disputando-se uma hegemonia que jamais chegava na equação dos movimentos bélicos. ( A Caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel )
  • 12.
  • 13.  O movimento cristão passa a apresentar várias modificações, de acordo com as interpretações pessoais dos padres que procuravam adequar a religião cristã aos seus interesses.  O Cristianismo ... não aparecia com aquela mesma humildade de outros tempos. Suas cruzes e cálices deixavam entrever a cooperação do ouro e das pedrarias, mal lembrando a madeira tosca, da época gloriosa das virtudes apostólicas ... A união com o Estado era motivo para grandes espetáculos de riqueza e de vaidade orgulhosa, em contraposição com os ensinos d’Aquele que não possuía uma pedra para repousar a cabeça dolorida. As autoridades eclesiásticas compreendem que é preciso fanatizar o povo, impondo-lhe suas ideias e suas concepções, e, longe de educarem a alma das massas na sublime lição do Nazareno, entram em acordo com a sua preferência pelas solenidades exteriores, pelo culto fácil do mundo externo, tão do gosto dos antigos romanos pouco inclinados às indagações transcendentes. ( A Caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel )
  • 14. A Idade Medieval  Em todo o século VI, de acordo com as deliberações efetuadas no plano invisível, aparecem grandes vultos de sabedoria, contrastando a vaidade orgulhosa dos bispos católicos, que em vez de herdarem os tesouros da humildade e amor do Crucificado, reclamam para si a vida suntuosa, as honrarias e prerrogativas dos imperadores. Os chefes eclesiásticos, guindados à mais alta preponderância política, não se lembravam da pobreza e da simplicidade apostólica, nem das palavras do Messias, que afirmara não ser o seu reino ainda deste mundo.  Missionários beneditinos. ( A caminho da Luz. Cap. XVII. Chico Xavier. pelo espirito Emmanuel ) )
  • 15. Primeiros Movimentos • Em março de 1095, o imperador bizantino Aleixo I solicita ajuda ao papa Urbano II contra os turcos. • O papa Urbano II convocou o Concílio de Clermont a 27 de novembro anunciando que no fim da reunião iria fazer uma proclamação de máxima importância para o público em geral. A afluência da nobreza, do clero e do povo a Clermont foi tão grande que este não se realizou dentro da catedral , mas sim ao ar livre. ( Primeira Cruzada – Wikipedia. 31/05/14 )
  • 16. Concílio de Clermont ( 1095 ) • Exortou aos fiéis a libertarem Jerusalém. • Referiu-se à violência dos nobres europeus e que a solução para este problema era colocar as espadas ao serviço de Deus: «Que os salteadores se tornem cavaleiros.» • Anunciou as recompensas para quem tomasse a cruz, uma vez que a cruzada seria uma expedição de penitência, e quem morresse na Terra Santa ou a caminho dela, ganharia o seu lugar no Paraíso. • Tudo isto o papa prometia através do poder de Deus que lhe fora concedido. ( Primeira Cruzada – Wikipedia. 31/05/14 )
  • 17. Principais Objetivos • Religiosos : • Defender a honra de Cristo. • Libertar Jerusalém. • Acabar com o Grande Cisma do Oriente ( 1054 ) • Reunir a Igreja cristã sob o domínio papal. • Econômicos : • Busca de novas terras para a nobreza feudal. • Sociais : • Problemas com a expansão demográfica.
  • 18. Foram 8 Cruzadas oficiais e outras que não contaram com o apoio da nobreza e do papado. Entre estas temos: • A Cruzada Popular ou dos Mendigos capitaneada por Pedro, o Eremita em 1096. • A Cruzada das crianças ( 1212 ), difundiu-se a lenda de que o Santo Sepulcro só poderia ser conquistado por crianças, pois estas estariam isentas de pecados, sendo assim protegidas por Deus.
  • 19. A Cruzada Popular ou dos Mendigos • Pedro, o Eremita em 1096. • Sem reconhecimento papal. • Saiu da cidade alemã de Colônia. • Participaram milhares de pobres camponeses, ladrões e desvalidos, sem recursos financeiros, costuraram cruzes nas roupas e durante a viagem tiveram muitas dificuldades e desentendimentos pelas cidades por onde passavam. • Foi uma cruzada extremamente violenta por onde passou massacrou, pilhou e destruiu. • Atacaram todos os que consideravam infiéis, principalmente os judeus.
  • 20. Resultado da Cruzada Popular • NULO ( não conseguiu chegar em Jerusalém ) • Chegaram em Constantinopla ( 06 / 1096 ) em péssimas condições ( mal equipados e mal alimentados ) e o imperador os aconselhou a esperar a chegada de tropas mais bem equipadas e como começaram a saquear os alojou fora da cidade e os incentivou a atacar os muçulmanos. • Conseguiram “tomar” uma fortaleza em Niceia onde foram encurralados e mortos. • Mais de 30.000 pessoas mortas.
  • 21. A primeira Cruzada oficial. Cruzada dos Nobres.  Partiu da Europa em 1096 sob o comando de Godofredo de Bulhões, utilizando cruzes vermelhas, que sinalizariam a motivação religiosa do conflito.  Sitiaram várias cidades, conquistaram Niceia e Antioquia no início de julho de 1098. Em Edessa, Godofredo de Bulhões fundou o primeiro reino, o "Estado dos cruzados". Entrada de Godofredo de Bulhões em Edessa em 1098, pintura de J. Robert Fleury, 1840.
  • 22. A primeira Cruzada oficial. Cruzada dos Nobres.  Partiu da Europa em 1096 sob o comando de Godofredo de Bulhões, utilizando cruzes vermelhas, que sinalizariam a motivação religiosa do conflito.  Sitiaram várias cidades, conquistaram Niceia e Antioquia no início de julho de 1098. Em Edessa, Godofredo de Bulhões fundou o primeiro reino, o "Estado dos cruzados".  Após três anos chegam a Jerusalém, provocando um grande massacre contra os muçulmanos ( holocausto ).  Quatro reinos foram criados na região da Palestina: o Condado de Edessa, o Principado de Antióquia, o Condado de Trípoli e o Reino de Jerusalém.
  • 23. Os Quatro Reinos Cristãos na Palestina ANTIOQUIA TRIPOLI JERUSALÉM EDESSA
  • 24. Resultado da Cruzada dos Nobres.  Foi a cruzada com resultado mais positivo, mas a nova ordem do Oriente Médio não durou muito tempo, pois a região estava circundada por países árabes, indignados e enfurecidos com as cruzadas.  Godofredo de Bulhões foi eleito chefe do Reino de Jerusalém.  Em 1101, uma cruzada de reforço é enviada pelo papa Pascoal II, é derrotada em várias batalhas e com isso fortalece os muçulmanos.  Criação da Ordem dos Cavaleiros Templários e dos Cavaleiros Hospitalários.
  • 25.  Jesus disse a Pedro: “ Embainha a tua espada. “ ( Jo. 18:11. Bíblia de Jerusalém ) A guerra foi sempre o terror das nações. Furacão de inconsciência.. abre a porta a todos os monstros da iniquidade por onde se manifesta. O que a civilização ergue, ao preço dos séculos laboriosos de suor, destrói com a fúria de poucos dias. Diante dela, surgem o morticínio e o arrasamento, que compelem o povo à crueldade e à barbaria, através das quais aparecem dias amargos de sofrimento e regeneração para as coletividades que lhe aceitaram os desvarios. Ocorre o mesmo, dentro de nós, quando abrimos luta contra os semelhantes... Sustentando a contenda com o próximo, destruidora tempestade de sentimentos nos desarvora o coração. Ideais superiores e aspirações sublimes longamente acariciados por nosso espírito, construções do presente para o futuro e plantações de luz e amor, no terreno de nossas almas, sofrem desabamento e desintegração, porque o desequilíbrio e a violência nos fazem tremer e cair nas vibrações do egoísmo absoluto que havíamos relegado à retaguarda da evolução.
  • 26. Depois disso, muitas vezes devemos atravessar aflitivas existências de expiação para corrigir as brechas que nos aviltam o barco do destino, em breves momentos de insânia... Em nosso aprendizado cristão, lembremo-nos da palavra do Senhor: - "Embainha tua espada..." Alimentando a guerra com os outros, perdemo-nos nas trevas exteriores, esquecendo o bom combate que nos cabe manter em nós mesmos. Façamos a paz com os que nos cercam, lutando contra as sombras que ainda nos perturbam a existência, para que se faça em nós o reinado da luz. De lança em riste, jamais conquistaremos o bem que desejamos. A cruz do Mestre tem a forma de uma espada com a lâmina voltada para baixo. Recordemos, assim, que, em se sacrificando sobre uma espada simbólica, devidamente ensarilhada, é que Jesus conferiu ao homem a bênção da paz, com felicidade e renovação. ( Fonte Viva. Cap 114. Chico Xavier pelo espírito Emmanuel )
  • 27.
  • 28. “Combater o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”- Paulo. ( II Timóteo, 4:7) Nas lides da evolução, há combate e bom combate. No combate, visamos aos inimigos externos. Brandimos armas, inventamos ardis, usamos astúcias, criamos estratégia e, por vezes, saboreamos a derrota de nossos adversários, entre alegrias falsas, ignorando que estamos dilapidando a nós mesmos. No bom combate, dispomo-nos a lutar contra nós próprios, assestando baterias de vigilância em oposição aos sentimentos e qualidades inferiores que nos deprimem a alma. O combate chumba-nos o coração à crosta da Terra, em aflitivos processos de reajuste, na lei de causa e efeito. O bom combate liberta-nos o espírito para a ascensão aos planos superiores.
  • 29. Paulo de Tarso, escrevendo a Timóteo, nos últimos dias da experiência terrestre, forneceu-nos preciosa definição nesse sentido. Ele, que andara em combate até o encontro pessoal com o Cristo, passou a viver no bom combate, desde a hora de entrevista com o Mestre. Até o caminho de Damasco, estivera em função de louros mundanos, ávido de dominações transitórias, mas, desde o instante em que Ananias o recolheu enceguecido e transtornado, entrou em subalternidade dolorosa. Incompreendido, desprezado, apedrejado, perseguido, encarcerado várias vezes, abatido e doente, jamais deixou de servir à causa do bem que abraçara com Jesus, olvidando males e achaques, constrangimentos e insultos. Ao término, porém, da carreira de semeador da verdade, o ex-conselheiro do Sinédrio, aparentemente arrasado e vencido, saiu da Terra na condição de verdadeiro triunfador. ( Palavras de Vida Eterna” –Chico Xavier- Espírito Emmanuel.)
  • 30. CAVALEIROS TEMPLÁRIOS  Ordem militar de Cavalaria ( 1118 ) após a primeira Cruzada, para proteger os cristãos nas peregrinações até Jerusalém. • Para ingressar necessidade de voto de pobreza e castidade para se tornarem monges. Usavam mantos brancos com uma cruz vermelha, e o símbolo era um cavalo montado por dois cavaleiros. • Falavam diretamente com o papa, faziam caridade, se destacavam nos combates. • Geriam uma grande estrutura econômica ( embrião sistema bancário ) e ergueram muitas fortificações. ( fonte : Wikipedia ) • Ficou muito rica e poderosa, recebiam doações de terras, enorme poder político, militar e econômico. • Pessoas que não atendiam aos critérios iniciais foram admitidas. • Perseguição do rei Felipe.
  • 31.  Com o passar do tempo, a Ordem do Templo ficou riquíssima e muito poderosa: receberam várias doações de terras na Europa, ganharam enorme poder político, militar e econômico, e tornaram-se uma rede de grande influência no continente.  Por necessidade, começaram a ser admitidas na Ordem pessoas que não atendiam aos critérios iniciais. Logo, o fervor cristão, a vida austera e a vontade de defender os cristãos da morte deixaram de ser as motivações principais dos cavaleiros templários. • Começam as perseguições pelo rei Felipe, o Belo, que, incomodado pela autonomia e poder da ordem, toma diversas medidas para dominá-la. Sem alcançar seus objetivos, decreta a dissolução da ordem, a prisão de seus líderes ( franceses ) que, depois de interrogatórios, são condenados a morrer na fogueira em março de 1314. • Cavaleiros de outras nacionalidades se espalham pela Europa ( Portugal, Escócia, Suíça ) ( fonte : Wikipedia )
  • 32. “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será desenraizada. Deixai-os. São cegos guias de cegos. Se um cego guia um cego, ambos cairão no fosso .” ( Mt 15:11 )
  • 33. CAVALEIROS HOSPITALÁRIOS  Fundada após o fim da primeira Cruzada, para abrigar os peregrinos e passou depois a contar com um hospital.  Por algum tempo, Godofredo de Bulhões foi o financiador da iniciativa, garantindo a existência daquilo que viraria uma congregação especial e adotaria o nome de São João Batista.  Em 1113, a congregação foi reconhecida pelo papa e passou a operar sob regra própria. Anos depois, o serviço de proteção e atenção aos doentes passaria a contar também com serviços militares, a Ordem dos Cavaleiros Hospitalários. ( site infoescola.com )
  • 34. CAVALEIROS HOSPITALÁRIOS  Existente até os dias atuais. Ativa em iniciativas de beneficência. Atualmente, a Ordem tem atividade discreta, porém presente em muitos países do mundo. Seus integrantes são médicos, homens de ciência ou com tendências ao sacerdócio. ( site infoescola.com )  Atualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária soberana internacional, reconhecida como entidade de direito internacional. A ordem dirige hospitais e centros de reabilitação.  Possui 12.500 membros, 80.000 voluntários permanentes e 20.000 profissionais da saúde associados, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e paramédicos. Seu objetivo é auxiliar os idosos, os deficientes, os refugiados, as crianças, os sem-teto e aqueles com doença terminal e hanseniase, atuando em cinco continentes do mundo, sem distinção de raça ou religião. ( fonte : WIKIPEDIA )
  • 35.
  • 36. A Segunda Cruzada ( 1147 – 1149 )  Após a conquista de Edessa pelos muçulmanos em 1144, o papa Eugênio III organiza uma segunda cruzada que foi coordenada pelo rei da França Luis VII e pelo imperador alemão Conrado III.
  • 37. Resultados da Segunda Cruzada  Foi um fracasso, não reconquistaram o condado de Edessa e deixaram o Reino de Jerusalém mais fraco.  Principado de Antioquia ficou reduzido à metade.  Somente um ponto positivo, a reconquista de Lisboa em 1147.  Neste período surge Saladino ( sultão muçulmano do Egito ), reconquista muitos territórios incluindo Jerusalém em 1187, expulsa os cristãos que mantém somente algumas cidades costeiras.  Tinha como característica a diplomacia e o tom conciliador. Graças a sua humildade e sinceridade com o povo, conseguiu que alguns cristãos e judeus se convertessem ao islamismo.
  • 38. A Terceira Cruzada, Cruzada dos Reis ( 1189-1192 )  Organizada pelo papa Gregório III como uma reação à conquista de Jerusalém por Saladino em 1187.  Frederico Barba-Roxa ( imperador alemão ),  Filipe Augusto, rei de França e  Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra. JERUSALÉM
  • 39. Resultados da Terceira Cruzada  Fracasso “parcial” apesar do grande exército reunido.  Barba-Roxa inicia a cruzada por terra mas morre afogado,  Filipe, adoentado, retorna para a França em 1191 após a conquista de Acre juntamente com o rei Ricardo. • Ricardo com exército enfraquecido não consegue retomar Jerusalém, conquista porém Chipre, Jaffa e S. João de Acre e faz um acordo com Saladino com os cristãos recebendo permissão para visitar Jerusalém, desde que desarmados.
  • 40. Aprendestes que foi dito: olho por olho e dente por dente. – Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal que vos queiram fazer; que se alguém vos bater na face direita, lhe apresenteis também a outra; – e que se alguém quiser pleitear contra vós, para vos tomar a túnica, também lhe entregueis o manto; – e que se alguém vos obrigar a caminhar mil passos com ele, caminheis mais dois mil. – Dai àquele que vos pedir e não repilais aquele que vos queira tomar emprestado. ( Mt 5:38 a 42.)
  • 41. Quarta Cruzada. A Cruzada Comercial ( 1202 – 1204 )  Proclamada em 1198 pelo papa Inocêncio III, dirigida por Bonifácio I de Montferrat e Balduíno IX de Flandres.  Caracterizada pelo desvio de interesses do Duque de Veneza, Enrico Dandolo. Veneza tinha relações conflituosas com Constantinopla pois em 1182, os mercadores venezianos foram massacrados pelos bizantinos graças a interesses comerciais regionais. JERUSALÉM
  • 42. Resultado da quarta Cruzada.  Ataques e saques a cidade turca de Zara e Constantinopla.  Os exércitos foram transportados pelos Venezianos em troca de valores financeiros.  Constantinopla é invadida em 1203, por solicitação do antigo Imperador que havia sido destituído e com o aval do papa que tentava uma reaproximação com os ortodoxos.  Os cruzados decidiram conquistar em proveito próprio o império, nomear um imperador latino e dividir os territórios. Estátuas, mosaicos, relíquias, riquezas acumuladas durante quase um milênio foram pilhadas ou destruídas durante os incêndios. A cidade sofreu um golpe tão terrível que nunca mais conseguiu se recompor, mesmo depois de voltar a ser grega em 1261.  As relíquias religiosas foram encaminhadas para Roma ou outras cidades européias. A exibição dessas relíquias garantiam visitas e peregrinações, fomentando o comércio das cidades que as abrigavam.
  • 43.  Estava para sempre consolidada a Grande Cisma do Oriente entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.  Os ressentimentos dos ortodoxos gerados pela invasão à Constantinopla e a pilhagem de inúmeras relíquias religiosas bizantinas só seriam amenizados quase 800 anos depois. Em 2004, o papa João Paulo II devolveu as relíquias dos mártires da Igreja Cristã Ortodoxa, que foram roubadas na Igreja de Santa Sofia, ao patriarca ecumênico ortodoxo. Igreja de Santa Sofia
  • 44. A vingança é um dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre os homens. É, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens sob cujos guantes se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse sentimento deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita. Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”, que aquele que se nega a perdoar não somente não é espírita como também não é cristão. ( Evangelho Segundo o Espiritismo. A Vingança. Cap. XII item 9 )
  • 45. ILUMINEMOS O SANTUÁRIO "Pois nós somos um santuário do Deus vivo." Paulo. (II CORÍNTIOS, 6:16 ) O esforço individual estabelece a necessária diferenciação entre as criaturas, mas a distribuição das oportunidades divinas é sempre a mesma para todos. Indiscriminadamente, todas as pessoas recebem possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao campo superior da vida. Todos somos, pois, consoante a sentença de Paulo, santuários do Deus vivo. Apesar disso, inúmeras pessoas se declaram afastadas da luz eterna, deserdadas da fé. Enquanto dispõem da saúde e do tesouro das possibilidades humanas, fazem anedotário leve e irônico. Ao apagar das luzes terrestres, porém, inabilitados à movimentação no campo da fantasia, revoltam-se contra a Divindade e precipitam-se em abismo de desespero. São companheiros invigilantes que ocuparam o santuário do espírito com material inadequado. Absorvidos pelas preocupações imediatistas da esfera inferior, transformaram esperanças em ambições criminosas, expressões de confiança em fanatismo cego, aspirações do Alto em interesses da zona mais baixa.
  • 46. Debalde se faz ouvir a palavra delicada e pura do Senhor, no santuário interno, quando a criatura, obcecada pelas ilusões do plano físico, perde a faculdade de escutar. Entre os seus ouvidos e a sublime advertência, erguem-se fronteiras espessas de egoísmo cristalizado e de viciosa aflição. E, pouco a pouco, o filho de Deus encarnado na Terra, de rico de ideais humanos e realizações transitórias, passa à condição de mendigo de luz e paz, na velhice e na morte... O Senhor continua ensinando e amando, orientando e dirigindo, mas, porque a surdez prossegue sempre, chegam a seu tempo as bombas renovadoras do sofrimento, convidando a mente desviada e obscura à descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-a no santuário de si mesma para o reencontro sublime com a Divindade. ( Vinha de Luz. Mens. 138. Iluminemos o santuário. Emmanuel. Chico Xavier )
  • 47. Foram 8 Cruzadas oficiais e outras que não contaram com o apoio da nobreza e do papado. Entre estas temos: • A Cruzada Popular ou dos Mendigos capitaneada por Pedro, o Eremita em 1096. • A Cruzada das crianças (1212), difundiu-se a lenda de que o Santo Sepulcro só poderia ser conquistado por crianças, pois estas estariam isentas de pecados, sendo assim protegidas por Deus. • A Cruzada Albigense (1198) – contra os hereges ( cátaros ).
  • 48. • Os apelos do Alto continuaram a solicitar a atenção da Igreja romana em todas as direções. As chamadas “heresias” brotavam por toda parte onde houvesse consciências livres e corações sinceros, mas as autoridades do Catolicismo nunca se mostraram dispostas a receber semelhantes exortações. ( A Caminho da Luz. Cap. XVIII. Emmanuel, Chico Xavier. ) • Surge neste período ( 05/07/1182 a 03/11/1226 ) o frade Francisco de Assis que cria a Ordem Mendicante dos Frades Menores ( Franciscanos ) renovando o catolicismo do seu tempo, com pregação itinerante em contra partida aos mosteiros. A Igreja, todavia, não entendeu que a lição lhe dizia respeito e, ainda uma vez, não aceitou as dádivas de Jesus. ( A Caminho da Luz. Cap. XVIII. Emmanuel, Chico Xavier. )
  • 49. Quinta Cruzada ( 1217 )  Após apelo do papa Inocêncio III, no quarto concílio de Latrão em 1215 só foi efetivada em 1217 pelo papa Honório III.  Os cruzados não se dirigem a Jerusalém e resolvem atacar Cairo no Egito. Tomam Damieta.  Proposta dos muçulmanos de “troca” de Jerusalém pela retirada dos cruzados do Egito, não foi aceita.  Visto como o personagem central do fracasso da Quinta Cruzada, Frederico II foi excomungado da Igreja pelo papa Gregório IX.
  • 50. Sexta Cruzada ( 1225 )  Tendo como comandante o imperador Frederico II, de Hohenstaufen, sob domínio do papa Gregório IX.  Não obteve o êxito esperado e marcou-se por um dos fatos mais interessantes, seu propagador foi excomungado pelo Papa por duas vezes. Frederico II era partidário do diálogo com os muçulmanos em lugar de tentar resolver as questões por via de guerras.  Utilizando da diplomacia estabeleceu a soberania cristã nos territórios de Acre, Jafa, Sidon, Nazaré, Belém e Jerusalém, formalizou um tratado com os muçulmanos por um período de dez anos que mantinham seu direito de culto respeitado na cidade sagrada.
  • 51. Sétima Cruzada ( 1248 )  Decidida no concílio de Lyon, teve o comando do rei francês Luís IX (São Luis). • Exército adoece, Rei Luis é feito prisioneiro, obrigado a pagar grande soma para ser libertado e devolve as regiões conquistadas . • Segue para a Palestina para negociar a libertação dos cristãos. Tempos mais tarde, o rei francês Luís IX foi canonizado como São Luís.
  • 52. Oitava Cruzada ( 1270 ) • A última cruzada, iniciada em março de 1270 , também é comandada por Luís IX, mas o exército cruzado, em três meses, é arrasado pela peste, e o que sobrou, foi dizimado por uma tempestade.
  • 53. RESULTADOS GERAIS • Perdeu-se tudo o que foi conquistado. • Surgimento de ordens militares e religiosas : • Cavaleiros Templários e os • Cavaleiros Hospitalários ( Ordem de Malta ) • Surgimento de ordens monásticas : Franciscanos, Beneditinos e Dominicanos. • Auxiliaram o renascimento comercial e urbano pela reabertura do Mar Mediterrâneo. • Profunda amargura e ressentimento. Esta é a percepção até hoje do povo muçulmano árabe em relação aos cristãos, a de que eles vieram para matar e roubar. ( invasões francas ) • Intolerância religiosa.
  • 54. Qual aprendizado podemos tirar das cruzadas? Quais atitudes deveremos desenvolver para buscar a mudança deste sentimento de guerra e violência em nós e na sociedade? 671. Que devemos pensar das chamadas guerras santas? O sentimento que impele os povos fanáticos, tendo em vista agradar a Deus, a exterminarem o mais possível os que não partilham de suas crenças, poderá equiparar-se, quanto à origem, ao sentimento que os excitava outrora a sacrificarem seus semelhantes?
  • 55. Resposta L.E. q. 671 “ São impelidos pelos maus Espíritos e, fazendo a guerra aos seus semelhantes, contravêm à vontade de Deus, que manda ame cada um o seu irmão, como a si mesmo. Todas as religiões, ou, antes, todos os povos adoram um mesmo Deus, qualquer que seja o nome que lhe dêem. Por que então há de um fazer guerra a outro, sob o fundamento de ser a religião deste diferente da sua, ou por não ter ainda atingido o grau de progresso da dos povos cultos? Se são desculpáveis os povos de não crerem na palavra daquele que o Espírito de Deus animava e que Deus enviou, sobretudo os que não o viram e não lhe testemunharam os atos, como pretenderdes que creiam nessa palavra de paz, quando lhes ides levá-la de espada em punho? Eles têm que ser esclarecidos e devemos esforçar-nos por fazê-los conhecer a doutrina do Salvador, mediante a persuasão e com brandura, nunca a ferro e fogo... “ ( L.E. 671 )
  • 56. Vamos analisar três pontos em destaque na resposta da questão 671 de O Livro dos Espíritos, buscando analisar as cruzadas de ontem e de hoje e qual deve ser minha postura, minha forma de agir, nestas situações. 01 ) Ame cada um o seu irmão, como a si mesmo. 02 ) Todas as religiões, ou, antes, todos os povos adoram um mesmo Deus, qualquer que seja o nome que lhe dêem. 03 ) Eles têm que ser esclarecidos e devemos esforçar-nos por fazê-los conhecer a doutrina do Salvador, mediante a persuasão e com brandura, nunca a ferro e fogo... “ ( L.E. 671 ) Essa análise será feita através da passagem Lucas 10:25-37, parábola do Bom samaritano.
  • 57. “ E eis que certo Mestre da Lei levantou-se para testá-lo, dizendo: Mestre, depois de fazer o que, herdarei a vida eterna? Ele lhe disse: Que está escrito na Lei? Como lês? Em resposta, disse: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força, e com toda a tua mente; e o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe: Respondes-te de forma justa. Faze isto e viverás.“ ( Lucas 10:25-28. O Novo Testamento. Haroldo Dutra Dias ) VII - A Lei do Progresso ( Lei Moral )  778 – O homem deve progredir sem cessar.  779 – Nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma forma, os mais avançados ajudam o progresso dos outros.  780 – O progresso moral não segue imediatamente o intelectual.  781 – O homem pode entravar o progresso algumas vezes.  785 – O orgulho e o egoísmo são os maiores obstáculos ao progresso moral.  167 – O objetivo da reencarnação é expiação e aprimoramento progressivo da Humanidade.
  • 58. EROS FILIA ÁGAPE SENSAÇÃO SENTIMENTO AMOR AMOR CARNAL AMOR AMIZADE AMOR DIVINO EGOISTA ALTRUISTA AMOR A TODOS AMOR A NÓS MESMOS AMOR AO PRÓXIMO AMOR À DEUS POSSE LIBERTA AMOR PURO ROMÂNTICO FRATERNO INCONDICIONAL
  • 59. A Lei de Amor 8. O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humano. ( Lázaro. E.S.E. cap. XI, item 8 )
  • 60. Todas as religiões, ou, antes, todos os povos adoram um mesmo Deus, qualquer que seja o nome que lhe dêem. Eles têm que ser esclarecidos e devemos esforçar-nos por fazê-los conhecer a doutrina do Salvador, mediante a persuasão e com brandura, nunca a ferro e fogo... “( L.E. 671 )
  • 61. “ Ele porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: Quem é meu próximo? Prosseguindo disse Jesus: Certo homem descia da Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, os quais, depois de havê-lo despojado e espancado, retiraram-se, deixando-o semimorto. Por coincidência, certo sacerdote descia por aquele caminho e, ao vê-lo, passou pelo lado oposto. De forma semelhante, também um levita, que vinha por aquele lugar, ao vê-lo, passou pelo lado oposto. Certo samaritano, em viagem, veio até ele, e ao vê-lo, compadeceu-se. E aproximando-se, atou os ferimentos dele, derramando óleo (de oliva) e vinho. Após colocá-lo sobre seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao hospedeiro, e disse: Cuida dele, e o que gastares a mais, quando eu retornar, te pagarei. Qual destes três de parece ter-se tornado o próximo do que caiu nas mãos de assaltantes? Ele disse: O que praticou a misericórdia com ele. Disse-lhe Jesus: “- Vai e faze tu do mesmo modo.” ( Lucas 10:29-37. O Novo Testamento. Haroldo Dutra Dias )
  • 62. “ Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros. “ ( Jo 13:35 ) O Novo Testamento. Haroldo Dutra Dias
  • 63. Heresias – são doutrinas heterodoxas desenvolvidas em sua maioria por cristãos batizados que negam e duvidam explicitamente de um dogma ou de uma verdade fundamental da Igreja Católica. Os “hereges” se fossem cristãos eram excomungados. • Principais heresias condenadas pela I. Católica. • Séc. II – Gnosticismo, • séc. III – Maniqueísmo, • séc. IV Ananismo, • séc.V– Pelagianismo, • séc. VIII Iconoclastia, • séc. XII e XIII – Catarismo, • séc. XVI – Protestantismo e Alglicanismo, • séc. XVII – Jansenismo, e • séc. XIX – Modernismo. ( Wikipedia )