No século XX, dois estilos artísticos ganharam força inicialmente: a Op Art, que usa formas geométricas para criar a ilusão de movimento, e a Pop Art, que se inspira na cultura de massa e objetos do cotidiano. Além desses, diversas outras tendências se desenvolveram, como esculturas que refletem a industrialização ou o anonimato nas cidades. A arte passou a questionar também os significados atribuídos às obras.
Um resumo bem simplificado do que foi o cubismo com imagens variadas e separadas por estilo de cada fase e por artistas, slide para apresentação rapida
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Seminário- Resumo do Contesto (Quando, como, onde, por que, características); Principais Artistas; Principais Obras; Analise; Linha do tempo;
*No Brasil- Influências, Artistas e obras.
"O uso na mídia."
Pop Art: suas principais características, artistas e suas obras, e o pop art nos dias atuais.
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*Há um vídeo no último slide, porém acredito que não irá ser possível de visualizá-lo. Mas o vídeo é de 50 segundos da campanha "Colorize" da Ray Ban, que explora algumas características deste movimento.
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Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
2. Arte dos centros
industrializados
No início da segunda metade do século XX os
centros urbanos europeus já estavam bastante
recuperados dos danos causados pela segunda
guerra mundial, e a economia norte-americana
crescia. O decorrer do século foi tão bem palco
de inúmeros fatos que tornaram muito
complexo esse período da história humana.
Dentro desse contexto social ganharam força
inicialmente dois modos de expressão artística:
a Op art e Pop art.
3. Contexto
histórico
No século XX desenvolveu-se a tecnologia que tornou possível ao
ser humano chegar à lua e avançar cada vez mais no
conhecimento do espaço e no domínio da informática. Também
em outras áreas assistiu-se a grandes mudanças: no campo da
biologia e da medicina, a expansão dos conhecimentos levou ao
domínio da técnica de transplante de órgãos, ao
desenvolvimento de novos medicamentos, a possibilidade de
aumentar a expectativa de vida do ser humano, além dos
estudos das primeiras experiências em clonagem de animais. No
campo das relações internacionais, ocorreram a queda do muro
de Berlim, o fim da União Soviética, a expansão da
globalização... e várias guerras e conflitos entre povos.
4. Exemplos de
op-art
Observe atentamente a próxima obra
construída apenas com poucas formas
geométricas e poucas cores. Note Como
existe uma área no centro da tela que
parece projetar-se para frente. Se o
observador permanecer algum tempo
olhando-a, ter a impressão de que essas
formas geométricas fazem leve
movimento.
7. OpArt
A op-art - do inglês optical Art, “arte óptica” -
foi iniciada por Victor Vasarely 1908-1997.
Compõe-se de obras em que figuras
geométricas, em preto e branco ou coloridas,
são combinadas de modo a causar no
observador sensações de movimentos. Além
disso, se o observador muda de posição, tem a
impressão de que a obra se modifica: os traços
se alteram e as figuras parecem mover-se,
formando um novo conjunto. Trata-se de uma
arte que simboliza as constantes mudanças na
realidade em que vivemos.
8. PopArt
Esse movimento artístico - cujo nome vem do inglês e significa
“arte popular” - desenvolveu-se na década de 1960 nos Estados
Unidos e alcançou grande repercussão internacional. Sua proposta
era eliminar quaisquer barreiras entre a arte e a vida comum.
Nesse sentido seu interesse voltou-se para o dia-a-dia das
grandes cidades norte-americanas: as imagens, o ambiente, a vida
proporcionada pela tecnologia industrial. Assim, seus temas
apareciam na forma de símbolos e produtos de consumo em
massa pelo grande público -, como lâmpadas elétricas,
dentifrícios, automóveis, sinais de trânsito, eletrodomésticos,
alimentos enlatados e até imagem de grandes estrelas do cinema
norte-americano.
São exemplos dessas ideias as obras Marilyn de AndyWarhol
1930-1987, moça com bola, de Roy Lichtenstein 1923-1997.
10. Marilyn
Neste trabalho Andy Warhol reproduz em
sequência a imagem de Marilyn Monroe,
famosa atriz hollywoodiana dos anos 1950 e
1960. É possível que o artista quisesse mostrar
que, assim como os objetos - refrigerantes,
tênis, roupas, etc. - são produzidos em série
para amplo consumo, a imagem da artista e
de celebridades contemporâneos é
reproduzida inúmeras vezes nos meios de
comunicação para o consumo do grande
público.
12. Moça com
bola (1961)
Nesta obra de Roy Lichtenstein baseada em um
anúncio, o artista, que apreciava as imagens
publicitárias, destacou a moça e a bola com a qual ela
se diverte. Observe como ele construiu a cena com
poucos traços e poucas cores: a mesma cor escura do
maiô é usada nos cabelos da Moça; o mesmo vermelho
da bola aparece em seus lábios; tons claros próximos
foram empregados na bola, em seus dentes, nos
reflexos de luz em seus cabelos e no detalhe do maiô.
Para realçar sua figura, ele empregou no fundo um tom
forte de amarelo. Note ainda como, com poucas cores
e poucos traços ele consegue criar a imagem de uma
jovem saudável, Alegre e em pleno movimento.
13. As muitas
expressões da
arte
contemporânea
Além da op-art e da pop-art, na segunda metade do
século XX desenvolveram-se inúmeras tendências
artísticas. Por isso, em vez de descrever as
características de cada tendência, destacamos os
trabalhos de alguns artistas: Os norte-americanos
Edward Hopper 1880- 1967, David Smith 1906-1965,
George Segal 1924-2000, Donald judd 1928-1994, Bill
viola 1951- e jean Michel Basquiat 1960-1988; os
alemães Joseph Beuys 1921-1986 e Frank Auerbach
1931-; o búlgaro javacheff christo 1935-; o
colombiano Fernando Botero 1932-; o indiano Anish
Kapor 1954-; o inglês Tony cragg 1949-; e a Francesa
Louise bourgeois 1911-.
15. Retrato da
Solidão.
Edward
Hopper
Observe nessa obra como as pessoas estão
lado a lado mas não se comunicam entre si.
Estão próximas umas das outras, tomando sol
ou admirando juntos sua luz, mas estão
sozinhas. O tema da Solidão foi tratada
diversas vezes por Hopper, um dos mais
conhecidos artistas norte-americanos. Note
também o emprego da luz e da sombra nas
áreas bem definidas da tela
16. Passageiros de
ônibus (1964),
George Segal.
1,75 x 1,93 m.
Hishhorn
Museum and
sculpture
Garden,
Washington.
O Anonimato
Observe como essas esculturas
de gesso e de diversos tipos de
material representam
passageiros anônimos de um
ônibus. A falta de cor e de
detalhes que possam
individualiza-los torna-os
iguais: eles podem ser qualquer
pessoa que numa cidade
grande utiliza um meio de
transporte coletivo. Esse tema -
pessoas comuns realizando
ações do dia-a-dia - chamava a
atenção de Segal.
17. VBXVII (1962),
DavidSmith.
2,06m
Coleção:
Candida e
Rebecca
Smith.
A indústria a serviço da arte.
Veja aqui curiosa essa escultura.
David Smith foi Metalúrgico em uma
fábrica de automóveis; por isso
admirava as peças de aço utilizadas
na indústria. Sua arte consistiu em
reunir essas peças não para montar
produtos industrializados, mas para
criar objetos que dessem ao
observador a ideia de movimento e
equilíbrio. Ele foi um dos primeiros
escultores a utilizar aço e solda para
produzir esculturas.
18. Sem título
(caveira)
(1981),
Jean Michel
Basquiat.
Coleção Eli e
Edythe l.
Broad.
Muito além do europeu
Essa pintura a óleo e acrílico sobre
tela pode parecer estranha e
lembrar um pouco os desenhos e
grafites que vemos nas ruas. Foi
exatamente assim que começou a
arte do nova-iorquino basquiat, filho
de um haitiano e de uma porto-
riquenha. Sua obra expressou a
cultura das ruas de Nova York
povoadas por pessoas de diversas
origens. É como se o artista nos
mostrasse que a arte não está
apenas na obra dos museus, que
refletem a cultura branca e
europeia.
19. Terno de Feltro
(1970)
Josef Beuys
1,70m x 1m.
Coleção
particular
Criando novos significados
Nessa curiosa obra vemos um terno de
feltro comum, pendurado em um
cabide comum. Para o artista o terno
poderia transmitir ao observador
sentimentos de segurança e
tranquilidade, pois o feltro é um tecido
macio que amortece atritos. Na visão
de beuys, o artista pode transmitir
boas energias ao público por meio de
suas obras. é interessante também
perceber que a criatividade do artista
está no fato dele tirar o terno do seu
lugar habitual - guarda-roupa - e
deslocá-lo para uma exposição. De
fato ao ver a peça fora do seu lugar, o
observador pode ser levado a
descobrir novos significados para ela.
20. J.Y. M. sentado
no estúdio IV
(1988)
FrankAuerbach
55,9cm x 1,50m
Coleção
particular.
Por trás da tinta
Observe nessa obra o
modo como o artista
empregou a tinta. As
iniciais J. Y. M. são de uma
das pessoas que posavam
para ele, mas nada vemos
dela: o artista cobriu com
largas pinceladas e
grossas camadas de tinta
a cena de alguém
sentado no estúdio.
22. Uma escultura
ambiental
Essa imagem mostra um trabalho artístico - do
tipo que alguns críticos defendem como
escultura ambiental - feito em 1985 em uma
das pontes mais conhecidas de Paris. Ao
envolver a ponte em tela e cordas, o artista
criou uma gigante escultura: transformou
temporariamente a ponte em obra de arte e
provocou nas pessoas um olhar novo sobre um
lugar pelo qual passavam diariamente sem
perceber a beleza da construção.
25. Duas obras de
Bourgeois
Veja quantas coisas podemos pensar olhando a escultura.
pensemos, inicialmente, no material que artista utilizou: mármore
vidro e metal. Ela trabalhou o mármore de modo a deixar a
superfície áspera, lembrando o estado bruto em que é encontrada
na natureza. Já o vidro e o metal, que resultam da ação humana,
lembram objetos produzidos industrialmente. E quanto ao
conjunto de vidro e metal que contém os dois pés humanos? será
uma casa, uma caixa? O que quer que seja, abriga o ser humano
cujo os pés vemos representados. Podemos imaginar, então, que
o artista pretendeu mostrar que o ser humano, “plantado” sobre a
terra, transforma a natureza por meio de seu trabalho e de suas
obras. Bourgeois é bastante conhecida por suas esculturas de
bronze que representam enormes aranhas. Uma delas esteve na
Bienal Internacional de São Paulo em 1996 e ainda hoje pode
ser vista no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM.
27. Uma
instalação
em arte, instalação refere-se a um ambiente construído
com vários elementos criados por um artista. Nessa
instalação o artista reuniu duas obras: a pedra vertical é
a obra chamada É um homem; as outras pedras, em
posição horizontal, compõe a obra chamada partes
sem título II. Com relação a cor, sem dúvida é o azul das
pedras que mais chama a nossa atenção. Quanto ao
significado da instalação só podemos pensar em
algumas possibilidades... Essa é exatamente uma das
características da arte contemporânea: o artista, em
geral, não se preocupa em expressar em sua obra o
significado que possa ser compreendido da mesma
maneira por todos.
28. Rezar sem
interrupção
1992
BillViola
coleção
particular
A tecnologia na arte
A imagem que aparece nessa
reprodução faz parte de uma instalação
de vídeo. O uso de imagens eletrônicas
para criar obras de arte foi uma das
tendências da segunda metade do
século XX. Nesse caso, o emprego de
novas tecnologias serviu para mostrar
imagens acompanhadas de som -
trechos de um poema do escritor Walt
Whitman - em uma tela de TV e
programar, por meio de um
computador, a repetição dessa imagem.
Sua sequência transmitir o que é o
artista considera o ciclo da vida: do
nascimento à morte do ser humano,
do início do universo a escuridão total.
30. A passagem
do tempo
Observe nessa obra a oposição entre
familiaridade e estranheza: os objetos que o
artista reuniu são bastante e familiares - vasos,
taças e potes - mas ele os pintou de branco e os
dispôs de modo que parecem abandonados e
perfurados. O título da obra também nos
intriga, mas fornece uma pista para o que ele
pretendeu expressar, pois é erodir é causar
erosão, desgaste gradual. podemos pensar,
então, que a obra mostra o lento desgaste de
tudo que nos cerca.
31. Sem título
1993
DonaldJudd
4,57m
Coleção
Particular
A simplicidade na arte
Essa curiosa obra compõe-se
de um conjunto de dez caixas
absolutamente iguais, presas
em sentido vertical a uma
parede. Utilizando um mínimo
de cores e formas, o artista
não representa uma cena, nem
imita a realidade ou expressa
algum sentimento, mas
manifesta sua concepção de
que a obra de arte deve ser
simples e vista pelo
observador como um todo.
32. Homem a
cavalo
1998
Fernando
Botero
44,9cm x
34,2cm.
Museu Botero,
Bogotá.
As figuras gordas de Botero
Note como nessa obra o cavalo e
o homem são representados
como figuras gordas. Veja
também como é simples o
desenho das figuras:
Reconhecemos facilmente o que
vemos. trata-se de um estilo
diferente do de muitas
expressões da arte
contemporânea. O artista parece
desafiar o conceito muito
difundido de beleza: figuras
humanas com o corpo
trabalhado pelos exercícios
físicos.