1) O documento discute a asfixia perinatal, incluindo suas causas, sinais clínicos e efeitos fisiopatológicos.
2) É enfatizada a importância da rápida reanimação neonatal para prevenir lesões cerebrais e óbito em recém-nascidos asfíxicos.
3) São descritos os critérios para diagnóstico de asfixia perinatal e os fatores de risco associados no período pré-natal, durante o trabalho de parto e parto e no período pós-
O documento discute os procedimentos de assistência ao recém-nascido na sala de parto, incluindo a avaliação inicial, estabilização e cuidados básicos como secagem, aquecimento e aspiração das vias aéreas. Também aborda a conduta para recém-nascidos vigorosos, como corte do cordão umbilical, profilaxia, identificação e exames de rotina.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
1) O documento discute asfixia perinatal, definindo-a como um insulto ao feto ou recém-nascido decorrente da falta de oxigênio e/ou perfusão que é suficiente para produzir alterações além do nível funcional. 2) A asfixia perinatal está associada à acidose tecidual e, quando acompanhada de hipoventilação, também pode associar-se à hipercapnia. 3) São descritos os fatores de risco, características clínicas, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento
O documento discute o manuseio da hemorragia obstétrica. Ele fornece orientações sobre diagnóstico precoce, ressuscitação volêmica imediata com cristalóides, colóides e sangue, e identificação e tratamento da causa base, que pode incluir procedimentos cirúrgicos. O objetivo do anestesista é realizar rápida ressuscitação volêmica e oferecer suporte hemodinâmico.
A toxemia gravídica é uma doença hipertensiva que ocorre no final da gravidez, caracterizada por hipertensão, edema e proteinúria. Pode evoluir para convulsões (eclâmpsia) e é a maior causa de mortalidade materna e perinatal. O parto é indicado para reverter o quadro, após estabilização com medicamentos.
Este documento fornece um plano de aula sobre distúrbios hipertensivos na gestação, incluindo HAS crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Aborda definições, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, classificação, conduta clínica e tratamento destas condições.
O documento discute o diagnóstico da persistência do canal arterial em recém-nascidos pré-termo. Ele explica a circulação fetal e neonatal, os mecanismos de fechamento do canal arterial, e os critérios clínicos e ecocardiográficos para diagnosticar quando o canal arterial permanece aberto de forma hemodinamicamente significativa.
O documento discute os procedimentos de assistência ao recém-nascido na sala de parto, incluindo a avaliação inicial, estabilização e cuidados básicos como secagem, aquecimento e aspiração das vias aéreas. Também aborda a conduta para recém-nascidos vigorosos, como corte do cordão umbilical, profilaxia, identificação e exames de rotina.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
1) O documento discute asfixia perinatal, definindo-a como um insulto ao feto ou recém-nascido decorrente da falta de oxigênio e/ou perfusão que é suficiente para produzir alterações além do nível funcional. 2) A asfixia perinatal está associada à acidose tecidual e, quando acompanhada de hipoventilação, também pode associar-se à hipercapnia. 3) São descritos os fatores de risco, características clínicas, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento
O documento discute o manuseio da hemorragia obstétrica. Ele fornece orientações sobre diagnóstico precoce, ressuscitação volêmica imediata com cristalóides, colóides e sangue, e identificação e tratamento da causa base, que pode incluir procedimentos cirúrgicos. O objetivo do anestesista é realizar rápida ressuscitação volêmica e oferecer suporte hemodinâmico.
A toxemia gravídica é uma doença hipertensiva que ocorre no final da gravidez, caracterizada por hipertensão, edema e proteinúria. Pode evoluir para convulsões (eclâmpsia) e é a maior causa de mortalidade materna e perinatal. O parto é indicado para reverter o quadro, após estabilização com medicamentos.
Este documento fornece um plano de aula sobre distúrbios hipertensivos na gestação, incluindo HAS crônica, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP. Aborda definições, epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, classificação, conduta clínica e tratamento destas condições.
O documento discute o diagnóstico da persistência do canal arterial em recém-nascidos pré-termo. Ele explica a circulação fetal e neonatal, os mecanismos de fechamento do canal arterial, e os critérios clínicos e ecocardiográficos para diagnosticar quando o canal arterial permanece aberto de forma hemodinamicamente significativa.
O documento discute hemorragia peri-intraventricular em recém-nascidos, incluindo sua incidência, fatores de risco, classificação, sintomas, diagnóstico, complicações, prevenção e conduta. A hemorragia é mais comum em prematuros e pode se espalhar para dentro dos ventrículos cerebrais, causando dilatação. O exame de imagem mais indicado é a ultrassonografia transfontanelar nos primeiros dias e a ressonância magnética após 1 mês para avaliar complicações.
Reanimao neonatal e adaptao a vida extra uterina - final -LIPED
1. O documento discute a transição da circulação fetal para a circulação extra-uterina no momento do nascimento, incluindo o fechamento do ducto arterioso, do forame oval e a contração do esfíncter do ducto venoso;
2. Também aborda a adaptação dos pulmões à vida extra-uterina e a importância da reanimação neonatal para bebês que não se adaptam espontaneamente.
3. Finalmente, destaca a avaliação da vitalidade do recém-nascido no momento do parto para determinar a necessidade de
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), incluindo fatores de risco, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. A DHEG é caracterizada por pressão arterial elevada em gestantes previamente normotensas e pode evoluir para pré-eclâmpsia ou eclâmpsia se não tratada. O tratamento inclui repouso, controle de pressão arterial e indução de parto caso necessário.
O documento fornece informações sobre condutas de enfermagem no pré-natal, incluindo objetivos da assistência pré-natal, anamnese geral, cálculo da data provável do parto e idade gestacional, exame físico, pressão arterial, verificação de edemas, manobra de Leopold, altura uterina, ausculta fetal, avaliação da vitalidade fetal, esquema de vacinação anti-tetânica, exames laboratoriais de rotina, condutas para queixas comuns na gestação e consultas subsequentes.
1. O documento discute vários tipos de desconforto respiratório neonatal, incluindo a síndrome do desconforto respiratório, síndrome de aspiração de mecônio, taquipneia transitória do recém-nascido e pneumonia neonatal.
2. Os principais sinais e sintomas de desconforto respiratório são descritos, assim como fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prognóstico de cada condição.
3. Radiografias de tórax são mostradas para il
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptxdenZenilim
O documento discute hipertensão arterial na gravidez, classificando-a em induzida pela gravidez, crônica ou gestacional. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão e proteinúria após 20 semanas, podendo evoluir para eclâmpsia. Sua fisiopatologia envolve invasão incompleta do trofoblasto na placenta, causando hipóxia. O tratamento da pré-eclâmpsia leve é repouso, e indução de parto após 37 semanas, enquanto a grave requer cont
Este documento fornece referências de níveis de HCG na gravidez por semana gestacional, classificação e incidência de abortamentos, sinais e sintomas de diferentes tipos de abortamento, além de tratamentos como misoprostol.
Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentarZulivam Yaluzan
O documento descreve a endocrinologia do ciclo gravídico, dividindo-o em duas fases: ovariana e placentária. Detalha as principais secreções hormonais da placenta, como progesterona, estrogênio, hCG, além de outras como prolactina e corticotrofina. Também aborda as modificações no organismo materno, como no metabolismo, sistema cardiovascular e respiratório. Por fim, discute aspectos nutricionais da gestante.
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
O documento discute: 1) alterações fisiológicas da gravidez, incluindo sistemas cardiovascular, respiratório e endócrino; 2) gravidez ectópica, definida como gravidez fora da cavidade uterina; 3) assistência pré-natal, incluindo suplementação de ferro e ácido fólico e imunizações recomendadas.
O documento discute principais patologias gestacionais como distúrbios hipertensivos da gravidez, pré-eclâmpsia, descolamento prematuro de placenta, doença trofoblástica gestacional e suas definições, classificações, sinais e sintomas, diagnóstico e condutas.
O documento discute as diretrizes para o pré-natal, incluindo a importância de consultas precoce e regular, exames complementares e sinais e sintomas comuns durante a gravidez. Ele fornece detalhes sobre a anamnese, exame físico, periodicidade das consultas, nutrição, exames complementares e queixas comuns.
01 problemas respiratórios do recém nascidoBarbaraMota16
O documento discute o desenvolvimento pulmonar do feto e recém-nascido, incluindo os estágios do desenvolvimento pulmonar, a adaptação à vida extrauterina e distúrbios respiratórios comuns. Explica que o pulmão se desenvolve gradualmente no útero para permitir a troca gasosa, e após o nascimento deve drenar o líquido e começar a respirar ar. Problemas na oxigenação fetal, durante o parto ou imediatamente após podem levar a insuficiência respiratória no recém
O documento fornece diretrizes sobre pré-natal, incluindo diagnósticos e condutas durante as consultas de pré-natal, calendário de consultas, cálculo da idade gestacional, exames solicitados, fatores de risco, técnicas como a palpação obstétrica e manobras de Leopold, e complementos como vacinas e suplementos de ferro e ácido fólico.
O documento discute o descolamento prematuro de placenta, apresentando recomendações para o diagnóstico e conduta. O DPP afeta 0,4-1% das gestações e pode levar a riscos maternos e perinatais graves, como óbito fetal. É importante realizar rápida avaliação clínica e exames para estabelecer diagnóstico e iniciar manejo adequado, priorizando a estabilização materna. A conduta depende da gravidade do sangramento, condição materno-fetal e idade gestacional.
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
O documento descreve as novas diretrizes para reanimação cardiopulmonar neopediátrica segundo a American Heart Association. Resume os procedimentos de suporte básico e avançado de vida em pediatria, incluindo compressões torácicas, ventilação, uso de desfibrilador e medicações. Apresenta também as diretrizes para reanimação neonatal com foco na avaliação inicial, ventilação com pressão positiva e uso de adrenalina.
O documento discute o atraso do crescimento intra-uterino (ACIU), definido como peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. O ACIU pode ser classificado como simétrico ou assimétrico dependendo dos fatores que o causam e dos parâmetros biometricos afetados. O diagnóstico é feito principalmente por ultrassonografia serial, monitorizando parâmetros como o quociente perímetro cefálico/perímetro abdominal. O manejo depende da idade gestacional e condição fetal, podendo incl
O documento discute o descolamento prematuro de placenta, apresentando recomendações para diagnóstico e conduta rápidos. Aborda a avaliação clínica, exames, condutas para hemorragia maciça e menor, critérios para interrupção da gestação ou conduta conservadora, de acordo com diretrizes do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists.
O documento relata o caso de um feto diagnosticado com restrição pré-natal do forame oval através de ecocardiografia fetal. Isso causava insuficiência tricúspide severa e hipocontratilidade do ventrículo direito, apesar da válvula tricúspide ser morfologicamente normal. Após o nascimento, houve completa regressão dos achados clínicos. O documento discute as implicações hemodinâmicas da restrição do forame oval no feto e enfatiza a importância do diagnóstico pre
O documento discute hemorragia peri-intraventricular em recém-nascidos, incluindo sua incidência, fatores de risco, classificação, sintomas, diagnóstico, complicações, prevenção e conduta. A hemorragia é mais comum em prematuros e pode se espalhar para dentro dos ventrículos cerebrais, causando dilatação. O exame de imagem mais indicado é a ultrassonografia transfontanelar nos primeiros dias e a ressonância magnética após 1 mês para avaliar complicações.
Reanimao neonatal e adaptao a vida extra uterina - final -LIPED
1. O documento discute a transição da circulação fetal para a circulação extra-uterina no momento do nascimento, incluindo o fechamento do ducto arterioso, do forame oval e a contração do esfíncter do ducto venoso;
2. Também aborda a adaptação dos pulmões à vida extra-uterina e a importância da reanimação neonatal para bebês que não se adaptam espontaneamente.
3. Finalmente, destaca a avaliação da vitalidade do recém-nascido no momento do parto para determinar a necessidade de
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), incluindo fatores de risco, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. A DHEG é caracterizada por pressão arterial elevada em gestantes previamente normotensas e pode evoluir para pré-eclâmpsia ou eclâmpsia se não tratada. O tratamento inclui repouso, controle de pressão arterial e indução de parto caso necessário.
O documento fornece informações sobre condutas de enfermagem no pré-natal, incluindo objetivos da assistência pré-natal, anamnese geral, cálculo da data provável do parto e idade gestacional, exame físico, pressão arterial, verificação de edemas, manobra de Leopold, altura uterina, ausculta fetal, avaliação da vitalidade fetal, esquema de vacinação anti-tetânica, exames laboratoriais de rotina, condutas para queixas comuns na gestação e consultas subsequentes.
1. O documento discute vários tipos de desconforto respiratório neonatal, incluindo a síndrome do desconforto respiratório, síndrome de aspiração de mecônio, taquipneia transitória do recém-nascido e pneumonia neonatal.
2. Os principais sinais e sintomas de desconforto respiratório são descritos, assim como fatores de risco, diagnóstico, tratamento e prognóstico de cada condição.
3. Radiografias de tórax são mostradas para il
Hipertensão arterial na gravidez e tpn.pptxdenZenilim
O documento discute hipertensão arterial na gravidez, classificando-a em induzida pela gravidez, crônica ou gestacional. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão e proteinúria após 20 semanas, podendo evoluir para eclâmpsia. Sua fisiopatologia envolve invasão incompleta do trofoblasto na placenta, causando hipóxia. O tratamento da pré-eclâmpsia leve é repouso, e indução de parto após 37 semanas, enquanto a grave requer cont
Este documento fornece referências de níveis de HCG na gravidez por semana gestacional, classificação e incidência de abortamentos, sinais e sintomas de diferentes tipos de abortamento, além de tratamentos como misoprostol.
Endocrinologia do ciclo gravídico puerperal zulivam para apresentarZulivam Yaluzan
O documento descreve a endocrinologia do ciclo gravídico, dividindo-o em duas fases: ovariana e placentária. Detalha as principais secreções hormonais da placenta, como progesterona, estrogênio, hCG, além de outras como prolactina e corticotrofina. Também aborda as modificações no organismo materno, como no metabolismo, sistema cardiovascular e respiratório. Por fim, discute aspectos nutricionais da gestante.
Aula 4 - OBSTETRÍCIA - Alterações fisiológicas da gravidez, gravidez ectópica...Caroline Reis Gonçalves
O documento discute: 1) alterações fisiológicas da gravidez, incluindo sistemas cardiovascular, respiratório e endócrino; 2) gravidez ectópica, definida como gravidez fora da cavidade uterina; 3) assistência pré-natal, incluindo suplementação de ferro e ácido fólico e imunizações recomendadas.
O documento discute principais patologias gestacionais como distúrbios hipertensivos da gravidez, pré-eclâmpsia, descolamento prematuro de placenta, doença trofoblástica gestacional e suas definições, classificações, sinais e sintomas, diagnóstico e condutas.
O documento discute as diretrizes para o pré-natal, incluindo a importância de consultas precoce e regular, exames complementares e sinais e sintomas comuns durante a gravidez. Ele fornece detalhes sobre a anamnese, exame físico, periodicidade das consultas, nutrição, exames complementares e queixas comuns.
01 problemas respiratórios do recém nascidoBarbaraMota16
O documento discute o desenvolvimento pulmonar do feto e recém-nascido, incluindo os estágios do desenvolvimento pulmonar, a adaptação à vida extrauterina e distúrbios respiratórios comuns. Explica que o pulmão se desenvolve gradualmente no útero para permitir a troca gasosa, e após o nascimento deve drenar o líquido e começar a respirar ar. Problemas na oxigenação fetal, durante o parto ou imediatamente após podem levar a insuficiência respiratória no recém
O documento fornece diretrizes sobre pré-natal, incluindo diagnósticos e condutas durante as consultas de pré-natal, calendário de consultas, cálculo da idade gestacional, exames solicitados, fatores de risco, técnicas como a palpação obstétrica e manobras de Leopold, e complementos como vacinas e suplementos de ferro e ácido fólico.
O documento discute o descolamento prematuro de placenta, apresentando recomendações para o diagnóstico e conduta. O DPP afeta 0,4-1% das gestações e pode levar a riscos maternos e perinatais graves, como óbito fetal. É importante realizar rápida avaliação clínica e exames para estabelecer diagnóstico e iniciar manejo adequado, priorizando a estabilização materna. A conduta depende da gravidade do sangramento, condição materno-fetal e idade gestacional.
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátricaresenfe2013
O documento descreve as novas diretrizes para reanimação cardiopulmonar neopediátrica segundo a American Heart Association. Resume os procedimentos de suporte básico e avançado de vida em pediatria, incluindo compressões torácicas, ventilação, uso de desfibrilador e medicações. Apresenta também as diretrizes para reanimação neonatal com foco na avaliação inicial, ventilação com pressão positiva e uso de adrenalina.
O documento discute o atraso do crescimento intra-uterino (ACIU), definido como peso fetal abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. O ACIU pode ser classificado como simétrico ou assimétrico dependendo dos fatores que o causam e dos parâmetros biometricos afetados. O diagnóstico é feito principalmente por ultrassonografia serial, monitorizando parâmetros como o quociente perímetro cefálico/perímetro abdominal. O manejo depende da idade gestacional e condição fetal, podendo incl
O documento discute o descolamento prematuro de placenta, apresentando recomendações para diagnóstico e conduta rápidos. Aborda a avaliação clínica, exames, condutas para hemorragia maciça e menor, critérios para interrupção da gestação ou conduta conservadora, de acordo com diretrizes do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists.
O documento relata o caso de um feto diagnosticado com restrição pré-natal do forame oval através de ecocardiografia fetal. Isso causava insuficiência tricúspide severa e hipocontratilidade do ventrículo direito, apesar da válvula tricúspide ser morfologicamente normal. Após o nascimento, houve completa regressão dos achados clínicos. O documento discute as implicações hemodinâmicas da restrição do forame oval no feto e enfatiza a importância do diagnóstico pre
2. O nascimento é associado com a cessação abrupta da Circulação
Feto-Placentária
Ocorrem alterações fisiológicas profundas envolvendo os sistemas
Cardíacos e Respiratórios
A falha na adaptação apropriada desses sistemas resulta em
comprometimento cardiorrespiratório e necessidade de Ressuscitação
para evitar a ASFIXIA
ASFIXIA PERINATAL
OU
ENCEFALOPATIA – HIPÓXICO ISQUÊMICA
3. Os procedimentos são necessários para auxiliar o RN
Transição da vida fetal dependente
- Troca gasosa através da placenta
Vida neonatal independente
- Trocas gasosas através dos pulmões
Ressuscitação
Previne a lesão cerebral e minimiza a doença
neonatal e infantil subsequente
ASFIXIA PERINATAL
4. Hipoxemia
Diminuição de Oxigênio Circulante
Isquemia
Diminuição da quantidade de sangue que
perfunde um determinado tecido
ASFIXIA PERINATAL
5. Distúrbios nas trocas gasosas resultando em queda da PaO2 e pH com
elevação da PaCO2 com todas as consequências metabólicas e fisiopatológicas
A asfixia depende da intensidade e duração dos fatores desencadeantes. Se a
oxigenação e o fluxo sanguíneo são rapidamente restabelecidos, a lesão é
reversível e alguns RN recuperam-se totalmente; do contrário, podem
desenvolver lesões neurológicas permanentes
A oferta adequada de Oxigênio aos tecidos é fundamental para que as células
mantenham o metabolismo aeróbico e as funções vitais
Quando a pressão de perfusão é insuficiente para manter as necessidades
mínimas de oxigênio há mudanças no metabolismo aeróbico para anaeróbico,
com consequentes disfunções orgânicas levando à chamada “Síndrome
Hipóxico-Isquêmica
Há dois a quatro RN com EHI para cada 1.000 nascimentos vivos a termo e a
taxa de mortalidade dos RN asfixiados que desenvolvem EHI é de 15% a
25%.1 Dentre os sobreviventes, 25% a 30% apresentam a sequela mais
importante, que é a paralisia cerebral (PC). Outras sequelas são retardo mental
e déficit de aprendizado em níveis variados e epilepsia.
ASFIXIA PERINATAL
6. Não é empregado para determinar o início da Reanimação
Neonatal, nem para determinar condutas em relação aos
procedimentos a serem realizados.
É um método objetivo de quantificar a vitalidade do
RN, sendo útil para transmitir informações do estado
geral e sua resposta à Reanimação Neonatal
Boletim de Apgar
Avalia as respostas do Recém –
Nascido ás manobras realizadas
7. O escore de Apgar baixo e a acidemia do sangue de cordão
umbilical não podem ser utilizados isoladamente como critério para o
diagnóstico de asfixia perinatal!!!
Boletim de Apgar
Critérios para Diagnóstico de Asfixia Perinatal
• Acidemia metabólica ou mista profunda (pH < 7,0) em sangue arterial
de cordão umbilical.
• Escore de Apgar de 0–3 por mais de 5 minutos.
• Manifestações neurológicas no período neonatal (convulsões,
hipotonia, hiporreflexia, coma, entre outras).
• Disfunção orgânica multissistêmica, ou seja, alterações nos sistemas
cardiovascular, gastrintestinal, pulmonar, hematológico ou renal.
Pediatrics 98: 141, 1996
9. Todo o Oxigênio utilizado pelo feto antes de nascer,
provém do sangue materno, difundindo-se através da
placenta para o sangue do bebê
Antes do nascimento, somente uma pequena fração de
sangue passa através dos pulmões do concepto, não sendo
assim, importantes na oxigenação e excreção do CO2
Antenatal
Fatores de Risco
10. -Idade <16 anos ou >35 anos - Idade Gestacional <39 ou >41 semanas
- Diabetes - Gestação múltipla
- Hipertensão na gestação - Rotura prematura das membranas
- Doenças maternas ( anemia severa,doença - Polidrâmnio ou Oligoâmnio
cardiopulmonar) - Diminuição da atividade fetal
- Infecção materna - Sangramento no 2º ou 3º trimestre
- Alo-imunização ou anemia fetal - Hidropsia fetal
- Uso de drogas ilícitas - Óbito fetal ou neonatal anterior
- Ausência de cuidado pré-natal - Malformação ou anomalia fetal
-Uso de medicações (ex. magnésio e bloqueadores adrenérgicos
- Discrepância entre idade gestacional e peso ao nascer
Fatores de Risco Antenatal
11. Durante o parto normal ocorre hipoxemia transitória com as contrações
uterinas, sendo bem tolerada pelo feto normal
Causas básicas durante o trabalho de parto e parto
- Interrupção do fluxo sanguíneo umbilical
- Alterações da troca gasosa ao nível da placenta
- Perfusão inadequada da placenta do lado materno
- Comprometimento fetal levando à não tolerância
da asfixia transitória
Fatores de Risco no Trabalho de Parto e Parto
12. - Parto cesáreo - Padrão anormal de FC fetal
- Uso de fórcipe ou extração a vácuo - Anestesia geral
- Apresentação não cefálica - Hipertonia uterina
- Trabalho de parto prematuro - Líquido amniótico meconial
- Parto taquitócico - Prolapso de cordão
- Corioamnionite - Uso de opióides 4h anteriores ao parto
- Rotura de membranas >18 horas - Descolamento prematuro da placenta
- Trabalho de parto >24 horas - Placenta prévia
- Segundo estágio do parto >2 horas - Sangramento intraparto significante
Fatores de Risco no
Trabalho de Parto e Parto
13. Falha na Adaptação Cardiopulmonar
- Obstrução das vias aéreas
- Quantidade excessiva de líquido pulmonar
- Esforço respiratório inefetivo
- Asfixia no período anterior ao nascimento
-- Gestação
-- Trabalho de Parto
-- Parto
Fatores de Risco no Nascimento
14. Prematuridade e Pós-maturidade
Retardo do crescimento intra-uterino
Insuficiência placentária Hipóxia, Acidose
Fluído amniótico com mecônio
Malformação congênita
Gemelaridade
Déficit de Surfactante Pulmonar
Polidrâmnio e Oligodrâmnio
Compressão pulmonar hipoplasia pulmonar
Iatrogenia Pneumotórax, Bradicardia, Apnéia, Hipóxia, Acidose
Fatores de Risco Pós - Parto
15. Dados Maternos: mãe com 26 anos, G2P1C1A0, tipo sanguíneo O Rh neg. CI neg.
Fez 6 consultas de pré-natal, UBS. Sorologias próximo ao parto negativas. Portadora
de hipertensão gestacional controlada com metildopa. RN anterior a termo, 3200g
sem intercorrências. Chegou ao centro obstétrico em trabalho de parto espontâneo.
Dados do Parto: Duração do trabalho de parto de 6 horas, expulsivo 20 minutos,
apresentação cefálica, bolsa rota 30 minutos, liquido meconiado. Tentado parto
fórceps sem sucesso, sendo indicado cesárea por bradicardia fetal. Durante o
ato cirúrgico constatado rotura uterina e presença de hemoâmnio.
16. O escore de Apgar baixo e a acidemia do sangue de cordão
umbilical não podem ser utilizados isoladamente como critério para o
diagnóstico de asfixia perinatal!!!
Critérios para Diagnóstico de Asfixia Perinatal
• Acidemia metabólica ou mista profunda (pH < 7,0) em sangue arterial
de cordão umbilical.
• Escore de Apgar de 0–3 por mais de 5 minutos.
• Manifestações neurológicas no período neonatal (convulsões,
hipotonia, hiporreflexia, coma, entre outras).
• Disfunção orgânica multissistêmica, ou seja, alterações nos sistemas
cardiovascular, gastrintestinal, pulmonar, hematológico ou renal.
Pediatrics 98: 141, 1996
ASFIXIA PERINATAL
17. Cianose oxigenação insuficiente
Bradicardia O2 para músculo cardíaco e tronco cerebral
Hipotensão arterial
Depressão do estímulo respiratório O2 para tronco cerebral
Hipotonia muscular O2 para os músculos e cérebro
Hipertensão pulmonar persistente
Sinais Clínicos do Recém-Nascido Asfixiado
18. Glicólise Anaeróbica
Esgotamento do
Glicogênio do Músculo
Cardíaco
Acidose Metabólica
Distúrbios Enzimáticos
Lesão ou Morte Celular
Morte
Falência Cardíaca
Seqüelas Neurológicas
Hipercapnia
Acidose Respiratória
Asfixia
Fisiopatologia da Anóxia
19. Inicialmente
Fluxo Sanguíneo
Cerebral
O2 CO2 H+
Perda da Auto Regulação
Vascular
Redistribuição do
Débito Cardíaco
Hemorragia
Fluxo Sanguíneo
Cerebral
PA
PA
Isquemia
Fisiopatologia da Anóxia:
Sistema Nervoso Central
21. Intra - Útero
1. Pulmão fetal está preenchido com líquido alveolar
2. Os vasos pulmonares constritos
3. Maior parte do sangue é desviado para a aorta pelo canal arterial
23. 2. Vasos umbilicais são clampeados
3. Remoção do circuito placentário pressão arterial sistêmica
4. Distensão gasosa e aumento do O2 nos alvéolos
5. Vasodilatação pulmonar
6. Fluxo sanguíneo pulmonar
Nascimento
24. 7. Sangue rico em O2 vai para o átrio esquerdo
8. Pressão atrial esquerda
9. Do átrio esquerdo vai para ventrículo esquerdo Vários
tecidos do organismo
10. Ocorre o fechamento:
- Canal Arterial
- Forame Oval
Nascimento
25. Alterações Fisiológicas da Asfixia
Período inicial
1º - movimentos respiratórios rápidos
2º - se asfixia persiste
- cessam os movimentos respiratórios
- frequência cardíaca começa a diminuir
- tônus muscular diminui gradativamente
Apneia
Primária
FC
PA
26. Alterações Fisiológicas da Asfixia
Asfixia persistente
- movimentos respiratórios profundos semelhante a suspiros (gasping)
- frequência cardíaca continua a diminuir
- pressão arterial começa a cair
- flacidez muscular
- movimentos respiratórios cada vez mais fracos, até o último suspiro
Apneia Secundária
Óbito
Nesta fase quando a reanimação
neonatal não é executada
27. Ao nascimento sempre considerar
apnéia secundária e iniciar a
reanimação imediatamente.
Apnéia Primária versus Secundária
Hipoxemia Fetal
Apnéia Primária Apnéia Secundária
Apnéia
FC < 100bpm
PARTO
PARTO
PARTO
28. As arteríolas pulmonares permanecem constritas
O sangue da circulação sistêmica pouco oxigenado
O canal arterial permanece aberto com fluxo D E
CIRCULAÇÃO PÓS - NATAL
CIRCULAÇÃO FETAL
Redistribuição do fluxo sangüíneo para coração e cérebro
Processo contínuo comprometimento do fluxo sangüíneo
Lesão Cerebral, Outros Órgãos e MORTE
Alterações Cádio - Respiratórias da Asfixia
29. Diagnóstico
A asfixia neonatal pode se manifestar por
uma série de alterações que podem se observadas:
Pré – Natal
Trabalho de Parto e Parto
Repção do Recém-Nascido
31. Avaliação Intra - Parto
Mecônio no Liquido Amniótico
Monitorização Eletrônica da Frequência Cardíaca Fetal
- Anormalidade da FCF basal
- Perda variabilidade da FCF
-- Acelerações
-- Desacelerações
Mecônio no Liquido Amniótico
Cardiotocografia: ( )Categoria I ( )Categoria II ( )Categoria III Outra
32. Objetivos
Avaliação Pós - Natal
Quanto maior a demora para iniciar a
reanimação, mais difícil esta se torna e
mais elevado é o risco de lesão cerebral e
óbito
Promover a Ventilação e a Perfusão adequadas para
haver boa oxigenação tecidual, no sentido de se interromper
as agressões da asfixia
33. A conduta imediata na sala de parto em RN asfíxicos é a Reanimação
Neonatal, realizada imediatamente após o nascimento por uma equipe
devidamente treinada.
A Ressuscitação competente de um Recém-Nascido asfixiado é
frequentemente bem sucedida, sendo associada com morbidade relativamente
baixa.
Torna-se necessário ampla implementação de técnicas relativamente simples,
com treinamento adequado de toda equipe, em todas as Maternidades
seguindo o “O Programa de Reanimação Neonatal”.
Ressuscitação Neonatal
34. Preparo para a Reanimação
Atendimento adequado do neonato na sala de parto
Anamnese materna
- antecipada e detalhada
Equipamentos
- Local de fácil acesso
- Testado adequadamente
Equipe
-Treinada para executar todos os procedimentos
35. ABC da Reanimação
Airway
Breathing
Circulation
Via aérea pérvia
Respiração
Circulação
Pontos críticos para a Reanimação
bem sucedida
O ponto central da reanimação neonatal é o estabelecimento
da adequada ventilação pulmonar enquanto ocorre a
transição do padrão Cárdio- Circulatório do tipo fetal para o
adulto
36. Critérios para a classsificação da gravidade da EHI associados com o
prognóstico evolutivo dos RN
Estágio I: RN é hiperalerta, com aumento do tônus muscular, podendo apresentar
tremores, dificuldade na alimentação e frequência respiratória normal ou aumentada.
Tipicamente o quadro permanece por 24 a 48 horas e a evolução costuma ser favorável, sem
sequelas. São casos de asfixia leve.
Estágio II: RN encontra-se letárgico, com dificuldade para se alimentar. Pode apresentar
ocasionalmente episódios de apneia ou convulsões durante os primeiros dias. O quadro
habitualmente se resolve em uma semana. A asfixia é moderada, apresentando 30% de
chances de incapacidades no futuro e 6% de evolução para o óbito.
Estágio III: ocorre estupor e a criança permanece hipotônica ou inconsciente. As
convulsões podem permanecer por muitos dias e são frequentes os episódios de apneia. A
criança pode demorar semanas para melhorar ou nunca se recuperar. A asfixia é grave e as
chances de óbito chegam a 60%. Os sobreviventes desenvolvem sequelas de intensidade
variável.
Arch. Neurol. [S.l.], v. 33, p. 696, 1976
Gravidade
37. Fonte: (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 1997).
Critérios para a classsificação da gravidade da EHI associados com o prognóstico
evolutivo dos RN: Sarnat e Sarnat
38. Tratamento
O RN com anóxia neonatal apresenta um quadro que além do SNC outros
órgãos ou sistemas podem estar comprometidos, assim a abordagem clínica
deve ser sistemática, para tratar as possíveis consequências decorrentes do
episódio hipóxico-isquêmico
1. Na Sala de Parto
2. Medidas de Suporte Geral
3. Estratégias de Neuro Proteção
Abordagem Clínica
39. Preparo para a Reanimação
Anamnese materna
- antecipada e detalhada
Equipamentos
- Local de fácil acesso
- Testado adequadamente
Equipe
-Treinada para executar todos os procedimentos
1. Sala Parto
40. ABC da Reanimação
Airway
Breathing
Circulation
Via aérea pérvia
Respiração
Circulação
Pontos críticos para a Reanimação bem sucedida
O ponto central da reanimação neonatal é o estabelecimento da adequada
ventilação pulmonar enquanto ocorre a transição do padrão Cárdio-
Circulatório do tipo fetal para o adulto
Quando a hipoxia intrauterina ocorreu ha mais tempo, as manifestações
da EHI, em niveis variados, são inevitáveis
41.
Manipulação Mínima
Controle Térmico:
Deve-se manter a temperatura corporal dentro de uma faixa fisiológica (36,5°C – 37,2°C)
Monitorização Contínua:
FC, FR, pO2, PA, diurese, eletrólitos, glicemia, gasometria
Apnéia frequente por lesão do SNC ventilação mecânica
Alteração da FC lesão no SNC
lesão do músculo cardíaca
Controle eletrolítico:
Hipocalcemia comum nos RN com anóxia Altera contratilidade cardíaca
Sintomática e assintomática Ca Convulsões
Hipercalcemia resinas trocadoras de íons e salbutamol
Os níveis plasmáticos de cálcio devem ser mantidos entre 7mg/dL e 11mg/dL
2. Medidas de Suporte Geral
42. 2. Medidas de Suporte Geral
Manutenção da glicemia
Hipoglicemia ATP, inicia cascata de eventos bioquímicos, AA excitatórios
Hiperglicemia lactato cerebral, lesão cerebral, edema intracelular e vários
distúrbios na regulação do tônus vascular cerebral
Manter a glicemia a níveis fisiológicos (50mg/dL a 90mg/dL)
Balanço Hídrico
Retenção hídrica SIHA, necrose tubular aguda anúria ou oligúria
Restrição hídrica inicial de 60mL/kg/dia. Fazer controle rigoroso do débito
urinário procurando-se evitar sobrecarga ou queda de pressão de perfusão
Controle da Hipotensão
Hipotensão Perda do volume circulante solução salina
lesão miocárdica contratilidade aminas vasoativas
Pressão de perfusão cerebral depende da PA média sistêmica
posicionar cabeça do RN linha com elevação 30º
43. 2. Medidas de Suporte Geral
Controle da Função Renal
Controle de Infecções
Controle Hematológico
Controle Neurológico
- Convulsões Barbitúricos e outras drogas quando necessário
Verificar presença de distúrbios metabólicos
- Edema Cerebral
44. Exames Laboratoriais
Hemograma, Hemocultura e PCR
Função renal : uréia, creatinina
Função hepática: γGT, TGO, TGP, albumina
Coagulograma
CKMB
Eletrólitos
Glicemia
Lactato
Gasometria
Exames de Imagem
Ultra som de crânio
CT de crânio
Ressonância Magnética de crânio
Poligráfico = EEG com diferentes canais
! Para o RN
45. 3. Estratégias de Neuro Proteção
As intervenções preventivas de lesão neuronal que têm maior potencial
para serem empregadas no RN, até o momento são: uso precoce
fenobarbital (antes das crises convulsivas) e hipotermia leve, de
preferência corporal total
46. Complicações
Cardiocirculatórias:
Infarto agudo do miocárdio, insuficiência miocárdica(VD) levando a isquemia e necrose.
Inicialmente taquicardia sinusal, seguido de bradicardia, e insuficiência cardíaca. RN apresenta
hiperatividade precordial, pulsos amplos ou finos ,déficit de perfusão e edema generalizado
Respiratórias:
Hipertensão pulmonar persistente do RN, hipoxemia sistêmica (shunt D E pelo forame oval e
canal arterial persistente
Gastrointestinais:
Níveis aumentados de amônia insuficiência hepática necrose.
Insuficiente perfusão sanguínea em RN principalmente se RNPT, pode causar isquemia das alças
intestinais enterocolite necrozante
Distúrbios metabólicos:
Inicialmente hiperglicemia catecolaminas e cortisol
Após consumo excessivo dos depósitos de glicogênio hepático hipoglicemia
Alguns casos hiperinsulinismo tardio - hipoglicemia
Hipocalcemia precoce secundário insuficiência renal e transitória do paratormônio
Hipercalcemia na insuficência renal mais prolongada
Hiponatremia e natriúria na recuperação da necrose tubular aguda
47. Complicações
Renais:
Oligúria ou anúria
Síndrome inapropiada de hormônio anti-diurético (SIHAD) disfunção hiopofisária pela
agressão isquêmica. Reabsorvem grande quantidade de água no túbulo distal oligúria,
edema e hiponatremia
Necrose tubular aguda consequente a lesão isquêmica renal redução do débito urinário
e insuficiência renal aguda que persiste vários dias ou semanas
Hematológica:
CIVD devido às lesões nos vasos sanguíneos, diminuição dos fatores de coagulação devido
à disfunção hepática e diminuída produção de plaquetas pela medula óssea. Ocorre
sangramento em locais de veno-punção, equimoses, petéquias, hematúria, hematomas,
hemorragia digestiva, melena.Pode ocorrer choque hipovolêmico.
Neurológicas:
Convulsões geralmente se iniciam nas 1as 24horas
Edema cerebral: pode ser precoce resultando em necrose cerebral.