O documento apresenta uma análise do conto "Um Apólogo", de Machado de Assis. Faz uma introdução sobre o objetivo do trabalho e apresenta o conto. Em seguida, descreve o contexto da obra, realiza uma análise do foco narrativo, dos personagens, do enredo, do tempo e do espaço abordados no conto. Por fim, apresenta considerações finais e a bibliografia utilizada.
A crônica é um gênero textual que:
1) Narra fatos da vida cotidiana de forma curta, com linguagem simples e coloquial;
2) Pode ter tom humorístico, crítico ou satírico;
3) Usa a perspectiva de personagens comuns e a narrativa é muitas vezes em primeira pessoa.
O documento discute as diferenças entre texto literário e não literário. Textos literários usam linguagem opaca e plurissignificativa para contar histórias que não precisam ser factualmente precisas, enquanto textos não literários usam linguagem clara e objetiva para informar ou explicar fatos reais. Exemplos ilustram como a mesma situação pode ser descrita de forma literária ou não literária. A polissemia, ou múltiplos significados, é característica da linguagem literária.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Modernismo, destacando autores e obras de cada período. As escolas literárias mencionadas são: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Parnasianismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. O texto também fornece breves informações sobre a literatura de descobrimento do Brasil no século XVI.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento descreve um jogo sobre advérbios com 38 perguntas de múltipla escolha sobre o que advérbios são e como eles modificam verbos, adjetivos e outros advérbios. As equipes competem para acumular pontos acertando as respostas. A equipe com mais pontos no final é declarada vencedora.
O documento discute o gênero textual da piada, identificando suas características principais. Apresenta uma piada curta sobre uma criança que foi à escola pela primeira vez e descobriu que seu nome não era o que achava. Discute como as piadas usam finales surpreendentes para provocar o riso e são transmitidas oralmente, podendo sofrer modificações.
Esta lista de exercícios trata dos principais gêneros literários e suas características. Os alunos devem identificar qual gênero literário melhor descreve trechos e textos dados e associar cada gênero a suas respectivas características. Os gêneros literários abordados são lírico, épico e dramático.
Diferenças entre texto dissertativo argumentativo e artigo de opiniãoElaine Maia
Este documento resume as principais diferenças entre um texto dissertativo-argumentativo e um artigo de opinião. O texto dissertativo busca transmitir conhecimento de forma objetiva e não se preocupa com persuasão. Já o artigo de opinião tem o objetivo de persuadir um público-alvo específico sobre um ponto de vista. Além disso, um artigo de opinião pressupõe uma situação de comunicação social, enquanto um texto dissertativo não.
A crônica é um gênero textual que:
1) Narra fatos da vida cotidiana de forma curta, com linguagem simples e coloquial;
2) Pode ter tom humorístico, crítico ou satírico;
3) Usa a perspectiva de personagens comuns e a narrativa é muitas vezes em primeira pessoa.
O documento discute as diferenças entre texto literário e não literário. Textos literários usam linguagem opaca e plurissignificativa para contar histórias que não precisam ser factualmente precisas, enquanto textos não literários usam linguagem clara e objetiva para informar ou explicar fatos reais. Exemplos ilustram como a mesma situação pode ser descrita de forma literária ou não literária. A polissemia, ou múltiplos significados, é característica da linguagem literária.
O documento resume as principais escolas literárias brasileiras desde o Quinhentismo até o Modernismo, destacando autores e obras de cada período. As escolas literárias mencionadas são: Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Parnasianismo, Naturalismo, Realismo, Simbolismo, Pré-Modernismo e Modernismo. O texto também fornece breves informações sobre a literatura de descobrimento do Brasil no século XVI.
O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais, suportes textuais e ambientes discursivos. Apresenta exemplos de diferentes gêneros textuais e explica que os tipos textuais se definem pela sua composição linguística e organização do conteúdo. Também lista diferentes suportes onde os textos podem ser gravados e ambientes onde ocorrem atividades linguísticas.
O documento descreve um jogo sobre advérbios com 38 perguntas de múltipla escolha sobre o que advérbios são e como eles modificam verbos, adjetivos e outros advérbios. As equipes competem para acumular pontos acertando as respostas. A equipe com mais pontos no final é declarada vencedora.
O documento discute o gênero textual da piada, identificando suas características principais. Apresenta uma piada curta sobre uma criança que foi à escola pela primeira vez e descobriu que seu nome não era o que achava. Discute como as piadas usam finales surpreendentes para provocar o riso e são transmitidas oralmente, podendo sofrer modificações.
Esta lista de exercícios trata dos principais gêneros literários e suas características. Os alunos devem identificar qual gênero literário melhor descreve trechos e textos dados e associar cada gênero a suas respectivas características. Os gêneros literários abordados são lírico, épico e dramático.
Diferenças entre texto dissertativo argumentativo e artigo de opiniãoElaine Maia
Este documento resume as principais diferenças entre um texto dissertativo-argumentativo e um artigo de opinião. O texto dissertativo busca transmitir conhecimento de forma objetiva e não se preocupa com persuasão. Já o artigo de opinião tem o objetivo de persuadir um público-alvo específico sobre um ponto de vista. Além disso, um artigo de opinião pressupõe uma situação de comunicação social, enquanto um texto dissertativo não.
O documento discute aspectos importantes da interpretação de textos, como refletir sobre fatos linguísticos em textos orais e escritos, reconhecer a variação linguística considerando fatores sociais e históricos, e estabelecer relações entre o texto e o contexto histórico e cultural em que foi produzido. Ele também ressalta a importância de dominar a norma culta da língua portuguesa e entender significados explícitos e implícitos em um texto.
O documento discute os principais elementos da narrativa, incluindo introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Também aborda conceitos-chave como personagens, tempo, espaço e os tipos de narração.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento apresenta informações sobre poesia e versificação. Aborda conceitos como poema, poesia, eu-lírico, verso, estrofe, métrica, rima e ritmo. Apresenta exemplos de poemas que ilustram esses conceitos e discute as características da poesia lírica.
A música fala sobre uma garota que pede um pouco de malandragem para Deus, pois ainda se sente como uma criança que não conhece a verdade e precisa aprender a amar. A letra também revela que a pessoa vive intensamente, fazendo várias coisas em um dia, como andar nas ruas, trocar cheques, mudar plantas de lugar, dirigir e beber, mas ainda assim tem tempo para cantar.
O documento define conto como uma narrativa curta que foca em um único conflito ou drama, geralmente com poucos personagens e espaço/tempo definidos. Contos tradicionalmente possuem introdução, complicação, conflito, clímax e epílogo, embora a estrutura moderna possa variar. Contos são construídos com linguagem objetiva e direta, privilegiando ações ou reflexões do narrador.
O documento apresenta uma proposta de plano de aula para trabalhar ironia e humor em textos variados com alunos de 7o e 8o anos do ensino fundamental. O plano inclui 6 etapas com atividades de leitura, análise e produção de textos humorísticos como piadas, charges e vídeos cômicos.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento fornece uma definição e descrição do gênero textual "artigo de opinião". Apresenta sua estrutura, características, título, tema, autores, veículo de publicação, modo de argumentação e linguagem utilizada. Informa também sobre como elaborar um artigo de opinião, tipos de argumentos e cuidados na argumentação.
Caricatura x Charge x Cartum x História em Quadrinho Valeria Nunes
Este documento explica as diferenças entre caricatura, charge, cartum, história em quadrinhos e paródia. Caricatura é a representação exagerada de características de uma pessoa. Charge usa caricatura para satirizar eventos atuais. Cartum é um desenho crítico que retrata a sociedade de forma sintetizada. História em quadrinhos narra enredos por meio de desenhos e textos. Paródia recria textos ou imagens de forma irônica.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
O documento explica o que é paródia e seus tipos, como a paródia musical, dando exemplos. Também mostra como fazer uma boa paródia musical, alterando as letras de músicas famosas para transmitir uma mensagem de forma crítica ou cômica.
O documento discute os gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa, definindo gêneros textuais como diferentes espécies de textos escritos ou falados que circulam na sociedade. Aborda a diferença entre gêneros e tipos textuais, e como os gêneros textuais devem ser trabalhados funcionalmente na sala de aula para que os alunos aprendam a lê-los e escrevê-los de acordo com seu contexto social. Também discute os domínios discursivos e suportes
O documento discute os diferentes tipos de variação linguística no português brasileiro, incluindo sotaque/dialeto, linguagem culta versus informal, variação histórica, regional, social/cultural e adequação linguística. Exemplos ilustram cada tipo de variação através de diálogos e poemas que utilizam diferentes variedades linguísticas.
O documento apresenta os principais tipos de textos narrativos, como novelas, romances, contos, crônicas, fábulas, lendas, apólogos e parábolas. Detalha as características de cada um destes gêneros, incluindo elementos como tempo, espaço, personagens e enredo. Além disso, fornece exemplos de cada tipo de narrativa através de pequenos trechos ou histórias completas.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Romantismo no Brasil no século XIX. Resume três pontos principais: 1) O Romantismo no Brasil esteve ligado aos ideais da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade e foi influenciado pela Revolução Industrial; 2) O Romantismo brasileiro se desenvolveu em três gerações com temas como nacionalismo, mal do século e abolição; 3) Os principais gêneros literários românticos foram a poesia, o romance e o teatro, com ob
O documento discute a importância de distinguir fatos de opiniões. Fatos podem ser comprovados com evidências, enquanto opiniões variam de acordo com perspectivas individuais. É importante saber a diferença entre os dois quando se debate um tópico polêmico ou se escreve um texto dissertativo, que pode ser expositivo, argumentativo ou misto.
O documento define o gênero literário conto, descrevendo suas principais características como concisão, precisão e capacidade de causar um único efeito no leitor. Também apresenta os principais contistas brasileiros como Machado de Assis e Aluízio Azevedo e explica os diferentes tipos de discurso encontrados nos contos, incluindo diálogo direto, indireto e indireto livre.
Lección de cocina a ironia como desconstrução da submissão femininaCassia Barbosa
Este documento apresenta uma monografia sobre o uso da ironia no conto "Lección de Cocina" de Rosario Castellanos como recurso para desconstruir a realidade submissa da mulher na sociedade mexicana. A autora analisa como Castellanos, consciente da dupla discriminação das mulheres de sua época, utiliza a linguagem para expressar sua ideologia e denunciar as opressões sofridas. O trabalho também discute a importância da produção literária feminina hispano-americana na busca por liberdade e igualdade.
Este documento apresenta as etapas de um projeto de pesquisa sobre bandas ou cantores internacionais para alunos do ensino médio. Os alunos devem realizar uma pesquisa coletiva sobre uma banda ou cantor de sua escolha, coletando informações biográficas e musicais. Eles devem então organizar a pesquisa em um trabalho escrito ou digital e apresentá-lo à classe, incluindo uma música selecionada com tradução. O trabalho será avaliado considerando a apresentação, criatividade, ilustrações e organiz
O documento discute aspectos importantes da interpretação de textos, como refletir sobre fatos linguísticos em textos orais e escritos, reconhecer a variação linguística considerando fatores sociais e históricos, e estabelecer relações entre o texto e o contexto histórico e cultural em que foi produzido. Ele também ressalta a importância de dominar a norma culta da língua portuguesa e entender significados explícitos e implícitos em um texto.
O documento discute os principais elementos da narrativa, incluindo introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Também aborda conceitos-chave como personagens, tempo, espaço e os tipos de narração.
O documento discute os conceitos de coerência e coesão textual. A coerência refere-se à manutenção do mesmo tema e sentido ao longo do texto, enquanto a coesão refere-se às conexões gramaticais entre as partes do texto. Um texto precisa de coerência e coesão para fazer sentido de forma clara e lógica.
O documento apresenta informações sobre poesia e versificação. Aborda conceitos como poema, poesia, eu-lírico, verso, estrofe, métrica, rima e ritmo. Apresenta exemplos de poemas que ilustram esses conceitos e discute as características da poesia lírica.
A música fala sobre uma garota que pede um pouco de malandragem para Deus, pois ainda se sente como uma criança que não conhece a verdade e precisa aprender a amar. A letra também revela que a pessoa vive intensamente, fazendo várias coisas em um dia, como andar nas ruas, trocar cheques, mudar plantas de lugar, dirigir e beber, mas ainda assim tem tempo para cantar.
O documento define conto como uma narrativa curta que foca em um único conflito ou drama, geralmente com poucos personagens e espaço/tempo definidos. Contos tradicionalmente possuem introdução, complicação, conflito, clímax e epílogo, embora a estrutura moderna possa variar. Contos são construídos com linguagem objetiva e direta, privilegiando ações ou reflexões do narrador.
O documento apresenta uma proposta de plano de aula para trabalhar ironia e humor em textos variados com alunos de 7o e 8o anos do ensino fundamental. O plano inclui 6 etapas com atividades de leitura, análise e produção de textos humorísticos como piadas, charges e vídeos cômicos.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento fornece uma definição e descrição do gênero textual "artigo de opinião". Apresenta sua estrutura, características, título, tema, autores, veículo de publicação, modo de argumentação e linguagem utilizada. Informa também sobre como elaborar um artigo de opinião, tipos de argumentos e cuidados na argumentação.
Caricatura x Charge x Cartum x História em Quadrinho Valeria Nunes
Este documento explica as diferenças entre caricatura, charge, cartum, história em quadrinhos e paródia. Caricatura é a representação exagerada de características de uma pessoa. Charge usa caricatura para satirizar eventos atuais. Cartum é um desenho crítico que retrata a sociedade de forma sintetizada. História em quadrinhos narra enredos por meio de desenhos e textos. Paródia recria textos ou imagens de forma irônica.
O documento discute conceitos fundamentais da semântica linguística, incluindo o significado de palavras, conotação versus denotação, polissemia, ambiguidade, e relações semânticas como sinonímia e antonímia. Analisa como o significado de palavras pode mudar dependendo do contexto.
O documento explica o que é paródia e seus tipos, como a paródia musical, dando exemplos. Também mostra como fazer uma boa paródia musical, alterando as letras de músicas famosas para transmitir uma mensagem de forma crítica ou cômica.
O documento discute os gêneros textuais no ensino de Língua Portuguesa, definindo gêneros textuais como diferentes espécies de textos escritos ou falados que circulam na sociedade. Aborda a diferença entre gêneros e tipos textuais, e como os gêneros textuais devem ser trabalhados funcionalmente na sala de aula para que os alunos aprendam a lê-los e escrevê-los de acordo com seu contexto social. Também discute os domínios discursivos e suportes
O documento discute os diferentes tipos de variação linguística no português brasileiro, incluindo sotaque/dialeto, linguagem culta versus informal, variação histórica, regional, social/cultural e adequação linguística. Exemplos ilustram cada tipo de variação através de diálogos e poemas que utilizam diferentes variedades linguísticas.
O documento apresenta os principais tipos de textos narrativos, como novelas, romances, contos, crônicas, fábulas, lendas, apólogos e parábolas. Detalha as características de cada um destes gêneros, incluindo elementos como tempo, espaço, personagens e enredo. Além disso, fornece exemplos de cada tipo de narrativa através de pequenos trechos ou histórias completas.
O documento descreve o contexto histórico e literário do Romantismo no Brasil no século XIX. Resume três pontos principais: 1) O Romantismo no Brasil esteve ligado aos ideais da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade e foi influenciado pela Revolução Industrial; 2) O Romantismo brasileiro se desenvolveu em três gerações com temas como nacionalismo, mal do século e abolição; 3) Os principais gêneros literários românticos foram a poesia, o romance e o teatro, com ob
O documento discute a importância de distinguir fatos de opiniões. Fatos podem ser comprovados com evidências, enquanto opiniões variam de acordo com perspectivas individuais. É importante saber a diferença entre os dois quando se debate um tópico polêmico ou se escreve um texto dissertativo, que pode ser expositivo, argumentativo ou misto.
O documento define o gênero literário conto, descrevendo suas principais características como concisão, precisão e capacidade de causar um único efeito no leitor. Também apresenta os principais contistas brasileiros como Machado de Assis e Aluízio Azevedo e explica os diferentes tipos de discurso encontrados nos contos, incluindo diálogo direto, indireto e indireto livre.
Lección de cocina a ironia como desconstrução da submissão femininaCassia Barbosa
Este documento apresenta uma monografia sobre o uso da ironia no conto "Lección de Cocina" de Rosario Castellanos como recurso para desconstruir a realidade submissa da mulher na sociedade mexicana. A autora analisa como Castellanos, consciente da dupla discriminação das mulheres de sua época, utiliza a linguagem para expressar sua ideologia e denunciar as opressões sofridas. O trabalho também discute a importância da produção literária feminina hispano-americana na busca por liberdade e igualdade.
Este documento apresenta as etapas de um projeto de pesquisa sobre bandas ou cantores internacionais para alunos do ensino médio. Os alunos devem realizar uma pesquisa coletiva sobre uma banda ou cantor de sua escolha, coletando informações biográficas e musicais. Eles devem então organizar a pesquisa em um trabalho escrito ou digital e apresentá-lo à classe, incluindo uma música selecionada com tradução. O trabalho será avaliado considerando a apresentação, criatividade, ilustrações e organiz
Este documento fornece informações sobre um projeto de seminário para alunos do 8o ano sobre diferentes temas. O projeto inclui 7 aulas com objetivos de ensinar estratégias de argumentação e apresentação. Os alunos serão divididos em grupos para pesquisar um tema e apresentá-lo aos colegas.
O documento apresenta as etapas para a realização de um seminário sobre necessidades educacionais especiais. Deve conter 1) introdução sobre a deficiência, 2) caracterização, causas e classificação, 3) prevalência mundial e no Brasil, e 4) necessidades especiais e inserção social, familiar e educacional da pessoa.
Este documento fornece exercícios complementares sobre narrativa fantástica para alunos do 7o ano. Contém três contos curtos e questões sobre cada um para aprofundar a compreensão dos alunos sobre elementos da narrativa e características do gênero fantástico.
Este documento apresenta o planejamento pedagógico da Escola Fundamental 08 de Sobradinho para 2011, com objetivos como elevar os índices de aprovação e reduzir a evasão escolar, além de estabelecer estratégias para a aquisição de hábitos, valores e a integração da comunidade na escola. O plano inclui detalhes sobre a organização curricular, projetos especiais e instrumentos de avaliação institucional.
Um homem baixo e gordo aborda o narrador e tenta vender-lhe um anel falso, alegando ser um diamante contrabandeado. Apesar de desconfiado, a curiosidade do narrador é despertada pela representação convincente do vendedor do seu papel de contrabandista. No final, o narrador reconhece a falsidade da pedra mas admira a astúcia do homem.
O documento discute fábulas e apólogos, incluindo os exemplos da Cigarra e da Formiga e da Mesa e da Cadeira. As atividades propostas incluem ler os textos, debater lições morais, pesquisar exemplos online e ilustrar uma selecionada.
Um apólogo avaliação 6º ano texto narrativo e verbosAnna Vaz Boechat
O documento apresenta as expectativas de aprendizagem em língua portuguesa, incluindo reconhecer elementos do texto narrativo e analisar fábulas. Ele fornece um conto de Machado de Assis sobre uma agulha e linha discutindo seus papéis na costura, seguido por perguntas sobre o texto.
Os alunos foram divididos em três grupos para discutir perguntas sobre o conto Branca de Neve. O Grupo 1 discutiu a reação do espelho à pergunta da rainha sobre quem é a mais bela. O Grupo 2 discutiu como o espelho reagiu à avaliação da beleza da rainha com instrumentos. O Grupo 3 comparou o comportamento do espelho na história com o comportamento atual.
Sugestão atividade em grupo apólogo branca de neve_ caderno 6pactoensinomedioufu
O documento propõe uma atividade em grupo sobre o conto "Branca de Neve". Os alunos serão divididos em três subgrupos, onde cada um responderá uma pergunta sobre a reação do espelho mágico às perguntas e ao comportamento da rainha má. Em seguida, os subgrupos socializarão suas respostas com o grupo total.
O pescador encontrou uma sereia ferida em uma rocha e ajudou a devolvê-la ao mar. Em troca, a sereia prometeu trazer ouro e prata para o pescador toda semana. Ao longo dos anos, o pescador enriqueceu e passou a gostar mais da presença da sereia do que das riquezas. Quando a sereia parou de aparecer, o pescador ficou muito triste, mesmo sendo rico.
Este documento descreve os níveis de competência linguística e comunicação no nível B3, equivalente ao 9o ano de escolaridade. Inclui quatro unidades de competência: 1) interpretar e produzir enunciados orais; 2) interpretar textos informativos, reflexivos e literários; 3) produzir textos informativos, reflexivos e persuasivos; 4) interpretar e produzir linguagem não verbal.
O documento discute os tipos de narradores em histórias - narrador-personagem e narrador-observador. Ele fornece exemplos de cada um e pede que o leitor identifique qual tipo é usado em cada história, além de transformar um narrador-personagem em narrador-observador.
O documento apresenta 5 textos literários com diferentes focos narrativos (em 1a pessoa e 3a pessoa) e instrui o leitor a identificar o foco narrativo em cada um. Também contém exercícios sobre narrador-personagem, narrador-observador e identificação do tipo de narrador.
Este documento fornece uma avaliação sobre a unidade de competência "Organização Económica dos Estados Democráticos". Contém perguntas sobre globalização, cultura de massa e sociedade de consumo para avaliar os conhecimentos dos alunos.
Este documento resume as características e diferenças entre fábulas, parábolas e apólogos. Fábulas geralmente usam animais como personagens e tem uma moralidade no final. Parábolas usam seres humanos e lições éticas. Apólogos personificam objetos e seres inanimados para ensinar lições de vida. Todos esses gêneros usam narrativas para transmitir ensinamentos.
O documento apresenta um conto de Machado de Assis sobre uma discussão entre uma agulha e um novelo de linha sobre seus respectivos papéis na costura. As personagens discutem quem faz o trabalho mais importante até que a costureira chega e começa a costurar, silenciando a discussão. No final, a linha zomba da agulha por ter aberto o caminho para ela desfrutar da festa costurada.
O documento discute a definição de arte ao longo da história da filosofia, apresentando diferentes perspectivas sobre o que constitui arte. Também lista diversas formas de arte reconhecidas e traz exemplos de obras famosas em cada uma. Por fim, aborda a literatura brasileira, destacando a obra de Machado de Assis.
O documento descreve uma aula sobre coesão referencial. A professora irá realizar uma dinâmica para discutir elementos que retomam personagens de um conto. Em seguida, os alunos irão analisar o conto individualmente e compartilhar seus achados sobre elementos remissivos.
A agulha e a linha discutem sobre seus papéis na costura. A agulha acredita que seu trabalho de furar o tecido é mais importante, enquanto a linha argumenta que é ela que realmente costura os pedaços juntos. No final, é revelado que é a linha que irá desfrutar do vestido pronto indo ao baile, enquanto a agulha permanece na caixa de costura.
Trabalho AV1 - Livro Parte I 3º ano - Gênesis Colégio e Cursojasonrplima
O trecho selecionado apresenta a fala de um velho em uma taverna que descreve sua vida errante como poeta, soldado e vagabundo. Ele menciona ter viajado por diversos países e cidades, conhecido grandes poetas e presenciado importantes eventos históricos, mas que agora aos quarenta anos se sente sem pátria ou crenças.
O documento apresenta três histórias curtas. A primeira fala sobre uma discussão entre uma agulha e um novelo de linha sobre seus respectivos papéis na costura. A segunda descreve músicas que emocionam o autor. A terceira é um breve texto de despedida falando sobre separações.
Este conto retrata uma discussão entre uma agulha e um novelo de linha sobre seus respectivos papéis na costura. A agulha acredita que seu trabalho de furar o tecido é mais importante, enquanto a linha argumenta que é ela quem realmente cos e une as peças. No final, uma alfinete comenta que é melhor não ajudar outros e ficar onde for colocada.
O documento analisa a obra "Lavoura Arcaica" de Raduan Nassar, abordando sua contextualização histórica e literária. A narrativa é apresentada sob a perspectiva do protagonista André e descrita como um fluxo contínuo sem parágrafos. Também são discutidas as categorias da narrativa proposta por Tzvetan Todorov e como elas se aplicam à obra, incluindo os níveis da história e discurso.
Este documento discute apólogos, fábulas e alegorias, explicando suas definições e estruturas. Apresenta dois exemplos, um apólogo sobre uma agulha e linha e uma fábula sobre um rato e um leão, analisando seus símbolos e morais. Explora também o conceito de alegoria e sua interpretação.
Este documento discute como usar a intertextualidade para motivar estudantes a lerem obras clássicas, como "Dom Casmurro" de Machado de Assis. Sugere usar o livro "O Bom Ladrão" de Fernando Sabino, que intertextualiza "Dom Casmurro", para despertar o interesse dos alunos e levá-los a querer ler a obra de Machado de Assis.
O documento discute o papel formador da literatura. Apresenta uma concepção metafórica do ser humano como uma soma de corpos, incluindo o corpo linguístico. Destaca que as palavras constituem o mundo e são adquiridas socialmente. A literatura é apontada como o exercício mais perfeito da linguagem, permitindo ao leitor viver experiências de forma intensa e construir identidade. O conto "Fita-Verde no cabelo" remete simbolicamente à essas ideias através da jornada da personagem.
O documento descreve uma crônica sobre uma passageira inexperiente em aviões que causou diversos "vexames" durante o voo devido a sua falta de conhecimento sobre o funcionamento de aeronaves, deixando os outros passageiros e o narrador constrangidos com suas perguntas e atitudes inapropriadas.
Machado de Assis foi o principal nome do Realismo brasileiro, o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras e um dos escritores mais aclamados
Este documento discute conceitos fundamentais da teoria literária, como:
1) A distinção entre mundo real, mundo ficcional e sua interpretação pelo leitor;
2) A subjetividade da obra literária e como seu significado pode variar entre leitores;
3) Os conceitos de conotação, recepção e autoria na literatura.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias infantis ao ouvir um vizinho contar histórias para as crianças da vizinhança.
2. Durante seu estágio como psicólogo, o autor tem seu primeiro atendimento com uma criança de 5 anos que ficou quieta no início. Ao perguntar sobre o desenho da criança, ela começa a contar uma história detalhada.
3. Impressionado com a facilidade da criança em criar a história, o autor reflete sobre a importância da criatividade e
1) O documento é uma peça teatral de Luigi Pirandello chamada "O Homem da Flor na Boca".
2) A peça se passa em uma rua à noite, onde um homem estranho conversa com um pacato viajante que perdeu o trem.
3) O homem estranho gosta de observar as vidas dos outros e imaginar detalhes sobre eles, para se agarrar à vida de uma forma.
O documento é uma peça teatral de Luigi Pirandello chamada "O Homem da Flor na Boca". A peça apresenta um diálogo noturno entre o Homem da Flor na Boca e um Pacífico Freguês que perdeu o último trem. O Homem da Flor na Boca reflete sobre a vida e a morte de forma sombria e angustiada, enquanto observa a vida dos outros.
O documento apresenta uma introdução sobre literatura, abordando seus conceitos e características. Discute literatura como forma de arte que usa a linguagem verbal para expressão e reflexão de época. Apresenta também os gêneros literários mais comuns: épico, lírico e dramático. Por fim, exemplifica esses gêneros com trechos de obras literárias brasileiras e estrangeiras.
A epifania e a náusea em amor, de Clarice LispectorRyuller Maestrelo
1. O documento analisa o conto "Amor", de Clarice Lispector, focando na personagem Ana e sua crise existencial ao questionar sua vida doméstica. 2. Ana é atingida por uma epifania ao ver um cego no bonde, o que a leva a um estado de náusea e libertação selvagem. 3. Isso a faz perder o ponto de ônibus e acabar no Jardim Botânico, onde enfrenta sua existência nua e paradoxal, antes de voltar para casa assustada com o que viveu.
I. O texto descreve a crença infantil dos personagens em bruxas e sua visão preconcebida de uma mulher idosa chamada Ana Custódio. II. Após pregarem uma peça na casa da mulher, um dos meninos cai e quebra a perna. Surpreendentemente, Ana Custódio ajuda o menino de forma competente e carinhosa. III. O incidente faz com que o narrador abandone suas crenças infantis sobre bruxas e passe a ver Ana Custódio como uma amiga.
Direct and indirect speech through Literature in EnglishAna Polo
1) O documento discute a estética da diferença e o ensino de literaturas em língua inglesa, argumentando que a estética não é universal, mas sim plural e contextual socialmente.
2) Resume a história "O Barril de Amontillado" de Edgar Allan Poe, na qual um homem vinga-se de um inimigo aprisionando-o vivo em catacumbas.
3) Discutem a importância de considerar as diferenças culturais ao ensinar literatura em inglês.
O documento define o pós-modernismo como o período após 1950 marcado por mudanças na ciência, arte e sociedade desde o fim do modernismo. A sociedade pós-moderna tornou-se vorazmente consumista em todos os aspectos, porém alguns autores veem isso como uma ilusão e o que realmente importa é o prazer e consumo imediatos. A marca da pós-modernidade é a liberdade em oposição à segurança planejada de uma vida social estável.
Plano de aula feito para a aula de Literatura Brasileira com base na leitura e interpretação da obra "Dom Casmurro", de Machado de Assis. Letras 6º semestre. São Paulo, 2015.
Análise da Revista Tititi para a disciplina de MorfossintaxeAna Polo
A revista Tititi tem como público-alvo mulheres interessadas na vida de celebridades. O documento analisa uma matéria da revista sobre o apresentador Britto Jr, descrevendo o perfil da publicação, a estrutura do parágrafo e classificando os períodos da matéria.
O plano de aula abrange três dias letivos e tem como tema central a música "Fome Come", analisando suas características e levando os alunos da 7a série a refletir sobre os diferentes significados de "fome". As aulas trarão discussões sobre a música e sua relação com a sociedade, além de uma oficina onde os alunos poderão expressar artisticamente sobre o que sentem fome.
Análise literária: poema português x poema contemporâneoAna Polo
Este documento analisa e compara um poema português do século XIII chamado "Ondas do Mar de Vigo" e uma música brasileira contemporânea chamada "Anos Dourados". Ele discute aspectos estéticos e contexto histórico de cada obra e analisa suas estruturas, rimas e temas como o amor e a saudade.
O documento analisa atos de fala em um vídeo de casamento, identificando a declaração do padre de "eu vos declaro marido e mulher" como um performativo que une os noivos oficialmente apenas quando dito por ele na cerimônia.
Trabalho de Análise Literária - Teoria Literária - Segundo SemestreAna Polo
O documento apresenta uma análise comparativa entre os poemas "No Meio do Caminho", de Carlos Drummond de Andrade, e "Soneto do Amor Total", de Vinicius de Moraes. A análise descreve o contexto histórico em que cada poema foi escrito, faz uma comparação entre os autores e suas obras, e analisa a estrutura poética de cada um. O objetivo é desvendar os segredos da poesia por meio da análise dos recursos expressivos e do contexto temático das obras.
Este documento descreve um projeto para criar um "Espaço de Convivência de Artes" em uma escola pública inspirado em uma área de exposições visitada no Centro Cultural de São Paulo. O projeto visa promover a expressão artística e criativa dos estudantes através de atividades como pintura, escultura, música, dança e teatro. Os alunos seriam incentivados a participar de oficinas e apresentações no espaço, que também receberia obras da comunidade. O objetivo é tornar a escola um ambiente mais dem
Trabalho de Análise da Conversação - Teorias do TextoAna Polo
A conversa gravada entre familiares durante um almoço trata da oferta de chouriço feita por um dos participantes. A análise identifica como os falantes interrompem uns aos outros buscando tomar a vez de falar, dificultando o entendimento, e observa pausas e hesitações que ocorrem. A transcrição e análise da conversa permitem compreender melhor como a comunicação ocorre naturalmente entre pessoas.
Trabalho de Análise da Conversação - Teorias do Texto
Análise do conto Um Apólogo
1. Ana Carolina Polo da Cruz Felício
Sônia Sara de Oliveira Gomes
ANÁLISE DO CONTO
“UM APÓLOGO”, DE MACHADO DE ASSIS
RECURSOS EXPRESSIVOS E CONTEÚDO TEMÁTICO
Universidade Paulista – UNIP
2. Ana Carolina Polo da Cruz Felício
Sônia Sara de Oliveira Gomes
ANÁLISE DO CONTO
“UM APÓLOGO”, DE MACHADO DE ASSIS
RECURSOS EXPRESSIVOS E CONTEÚDO TEMÁTICO
Trabalho de atividade acadêmica com o intuito de elaborar e desenvolver
uma análise do conto “Um Apólogo”, escrito por Machado de Assis,
bem como observar os recursos expressivos e o conteúdo temático
no qual a obra foi composta. Orientadora: Professora Sueli B. Salles
Disciplina: Teoria Literária Curso: Letras Turma: LL2A02
3. São Paulo – 2013
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...............................................................................................................................1
CONTO “UM APÓLOGO”, DE MACHADO DE ASSIS..................................................................2
CONTEXTO DE OBRA......................................................................................................................4
FOCO NARRATIVO........................................................................................................................5
PERSONAGENS...............................................................................................................................6
ENREDO............................................................................................................................................7
TEMPO.............................................................................................................................................10
ESPAÇO...........................................................................................................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................12
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................13
4. APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem como intuito analisar o conto “Um Apólogo” de Machado de Assis que conta a
história da agulha e da linha e que ambas disputam pra ver quem é a melhor, tendo também uma
individualidade, pois nenhuma admite que precisa da outra.
Esse conto bastante popular acaba sendo uma comparação com a vida real, com o objetivo de
mostrar como o ser humano é individualista, competitivo, soberbo e racional.
A partir de estudos de narração ficcional, estabelecemos tópicos para a análise literária do conto,
observando o contexto, o foco narrativo, os personagens envolvidos na trama, o enredo, o espaço e
o tempo.
5. UM APÓLOGO
MACHADO DE ASSIS
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa
neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito
que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe
importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos
outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito
eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos
babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás
obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
6. — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só
mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava
em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a
costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a
coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os
dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a
agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira
só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e
ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não
lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se
ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura,
para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou
esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela
dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a
linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e
da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a
caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto
aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me
espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
7. — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
CONTEXTO DE OBRA
O conto “Um Apólogo” foi publicado em 1896, no livro “Vário Histórias”, uma coletânea dos
melhores contos de Machado de Assis.
O conto narra uma pequena história de vaidade entre uma agulha e uma linha, cada uma querendo
mostrar sua superioridade sobre a outra, na função de confeccionar um vestido para a baronesa ir ao
baile.
Na época em que foi publicado, o Brasil estava num novo período, com o fim da escravidão (1888),
a proclamação da República (1889), o início da economia cafeeira (1840) e o trabalho imigrante
europeu (1870).
Dentre outras obras, Joaquim Maria Machado de Assis – ou simplesmente, Machado de Assis,
pertenceu ao período literário que conhecemos como Realismo, cuja característica principal é a
busca da objetividade na literatura, em oposição aos românticos (Romantismo). Machado de Assis
se preocupava em analisar e criticar os valores da sociedade.
8. FOCO NARRATIVO
O foco narrativo é a perspectiva por meio da qual o narrador opta para relatar os acontecimentos da
história.
No conto “Um Apólogo”, temos o narrador observador em terceira pessoa, que não participa da
história, se limitando apenas a narrar os fatos na medida em que eles acontecem.
Logo no início do conto, já podemos observar vestígios do narrador-observador, no primeiro
parágrafo:
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha.
Entretanto, mais adiante, encontraremos um narrador personagem-intruso no décimo sexto
parágrafo, concluindo que todos os fatos narrados eram fruto da memória do narrador:
Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa.
E no vigésimo terceiro parágrafo retoma a presença do narrador-intruso:
Contei esta história a um professor de melancolia (...).
9. PERSONAGENS
Os personagens são aqueles que praticam as ações narradas. Neste âmbito, podemos distinguir
protagonista de antagonista, os principais e os secundários, pessoas ou não.
No conto, temos dois personagens principais que são a agulha e a linha, pois elas são citadas logo
no primeiro parágrafo e são bem destacadas na história, afinal, o conto é sobre elas. As personagens
principais são antagonistas – uma em relação à outra, pois se opõem a todo instante, discutindo por
vaidade, por orgulho.
E os demais personagens são secundários, o alfinete, o professor de melancolia, a costureira, a
baronesa e a modista, pois não são tão destacados quanto a linha e a agulha.
10. ENREDO
O enredo é a sequência de acontecimentos de uma narrativa de ficção, ou seja, é o conteúdo que
será construído no decorrer do texto. Além disso, o enredo, também chamado de trama, está
diretamente ligado às personagens, como foi definido claramente por Antônio Cândido*:
O enredo existe através dos personagens; as personagens vivem do enredo. Enredo e personagem
exprimem, ligados, os intuitos do romance, a visão da vida que decorre dele, os significados e
valores que o animam.
O enredo pode ser dividido em quatro etapas.
A primeira etapa é a Apresentação, no qual o narrador apresenta uma situação inicial, as
personagens, suas características e em determinados textos, o tempo e o espaço em que a história
ocorre. Em outras palavras, é o momento em que o narrador situa o leitor, para que este tenha
informações suficientes a fim de compreender a história que começará a ler. O conto “Um
Apólogo”, inicia-se com o diálogo das personagens principais, a agulha e a linha, que estão
discutindo e argumentando sobre a relevância dos papéis de ambas:
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma
cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito
que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe
importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos
outros.
— Mas você é orgulhosa.
11. — Decerto que sou.
O espaço e o tempo em que a narrativa ocorre serão apresentados ao leitor mais adiante:
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se
passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela.
Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e
entrou a coser.
A segunda etapa é a Complicação, também conhecida como Desenvolvimento, no qual os conflitos
começam a surgir, rompendo com a Apresentação, para dar início às ações que conduzirão a
narrativa à terceira etapa, o Clímax. O momento em que a Complicação ocorre, é justamente
quando está prestes a chegar a noite do baile no qual a baronesa comparecerá, no qual agulha e
linha trabalham silenciosamente, após uma longa discussão sobre a importância de cada uma na
preparação do vestido:
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa
e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela
não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura;
não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a
costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e
ficou esperando o baile.
A terceira etapa é conhecida como Clímax, que é o ponto mais alto da história, o momento em que o
conflito chega ao seu limite. Costuma ser situado no final da narrativa, e no conto “Um Apólogo”,
não poderia ser diferente. Finalmente, a noite do baile chegou e a linha “cutuca” mais uma vez a
agulha, exibindo-se toda orgulhosa, pois irá ao baile no vestido da baronesa, enquanto que a agulha
será guardada numa caixinha de costura:
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha
espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela
dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando,
acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e
da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a
caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
12. E por fim, temos o Desfecho, que corresponde à situação final da trama, a solução dos conflitos. Na
narrativa, esta quarta etapa pode ser surpreendente, feliz, trágico, cômico, ente outros. O
encerramento do conto “Um Apólogo” é o momento em que o alfinete, vendo toda a cena, vira-se
para agulha e lhe diz para aprender, pois enquanto ela abre o caminho, quem goza da vida é a linha,
encerrando por fim, com o próprio narrador (agora personagem), que extrai uma frase dita pelo seu
professor de melancolia:
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida,
enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém.
Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
*[CANDIDO, Antonio. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1987. p. 534).
13. TEMPO
No contexto da narrativa, o Tempo é período no qual decorre o percurso cronológico ou psicológico
que vai desde o início até o final da história. No conto, o tempo costuma ser mais curto – se for
comparado ao romance ou à novela.
Como dito, na narrativa podemos encontrar tanto o tempo cronológico como o psicológico, sendo
este o tempo que transcorre no interior das personagens, sem responder a uma ordem cronológica,
mas sim, que reflete a subjetividade de sua imaginação, e aquele, marcado pelo relógio, objetivo,
definido.
No conto “Um Apólogo”, há o encontro de ambos os tempos. O cronológico destaca-se na
passagem em que o narrador relata que o vestido da personagem ficou pronto em quatro dias:
Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no
outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Já o tempo psicológico aparece no final do texto, quando o leitor se dá conta de que toda a narrativa
se passou na memória do agora narrador personagem, que estava contando a história a um professor
de melancolia:
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
14. ESPAÇO
Na perspectiva da narrativa, o Espaço é o lugar físico onde as personagens circulam, onde as ações
são realizadas, ou em outras palavras, é a ambientação da história.
No conto “Um Apólogo”, não há vestígios de uma ambientação detalhada, mas o narrador nos dá o
lugar físico em que as cenas de discussões entre a agulha e a linha ocorrem, a casa da baronesa:
Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si,
para não andar atrás dela.
Podemos concluir que se trata de uma casa aristocrata, por pertencer a uma baronesa – que
provavelmente tinha muitos empregados e que não saía de casa, a modista e a costureira que iam até
ela para preparar as vestimentas do baile.
15. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a leitura e análise do conto “Um Apólogo”, de Machado de Assis, podemos concluir que a
agulha e a linha incorporam atos humanos, como o orgulho, a vaidade, a prepotência, entre outros, a
fim de mostrar que uma é mais importante que a outra.
Podemos observar também que metaforicamente, a linha leva toda a glória e reconhecimento do
trabalho pesado da agulha, como o alfinete descreve:
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência,
murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida,
enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém.
Onde me espetam, fico.
E por fim, temos a aparição do professor de melancolia, que representa no conto as pessoas que
também são usadas, que não são reconhecidas:
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
Mais uma vez, Machado de Assis nos surpreende com sua obra e com a sua sagacidade em escrever
um conto que transmite os valores de uma sociedade orgulhosa, representada por simples
personagens, a linha e a agulha.
16. BIBLIOGRAFIA
Livros:
ASSIS, Machado de. Contos. São Paulo: Ciranda Cultural, 2010.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português Linguagens 3. 6 ed. São
Paulo: Atual, 2008.
Sites:
Vestibulando Web
http://www.vestibulandoweb.com.br/portugues/portugues-esse-este-aquele.asp consultado no dia
29/10 às 14:30;
Recanto das Letras
http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/1616518 consultado no dia 29/10 às 14:42;
Portal Educação
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/34413/o-espaco-da-narrativa consultado no dia
29/10 às 14:51.
Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/historiab/a-chegada-dos-imigrantes.htm consultado no dia 29/10 às
17:34.
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