O documento discute o papel formador da literatura. Apresenta uma concepção metafórica do ser humano como uma soma de corpos, incluindo o corpo linguístico. Destaca que as palavras constituem o mundo e são adquiridas socialmente. A literatura é apontada como o exercício mais perfeito da linguagem, permitindo ao leitor viver experiências de forma intensa e construir identidade. O conto "Fita-Verde no cabelo" remete simbolicamente à essas ideias através da jornada da personagem.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
O documento discute três abordagens para a leitura, linguagem e texto: 1) Foco no autor, onde a linguagem representa o pensamento do autor e o texto deve ser compreendido como o produto lógico desse pensamento; 2) Foco na língua, onde a linguagem é vista como código e o texto como produto da codificação do emissor; 3) Foco na interação, onde a linguagem é dialógica e o texto é o local da interação entre autor e leitor na produção de sentidos.
O documento discute a comunicação linguística e como o contexto influencia o significado. A pragmática estuda a relação entre línguas como sistemas formais e seu uso em situações reais, considerando fatores como quem fala, a intenção e o contexto cultural e situacional. Informações implícitas não vêm do significado das palavras em si, mas do contexto, podendo ser pressupostos marcados lexicalmente ou subentendidos sugeridos pela situação.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
O documento discute a resenha como um gênero textual opinativo que analisa objetos de consumo cultural como livros, filmes e programas de TV. A resenha influencia a formação de opinião do público e deve conter informações sobre a obra somadas a comentários e opiniões do autor de forma imparcial. As resenhas equilibram descrição e análise para informar e opinar sobre o objeto resenhado.
O documento descreve as principais escolas literárias ao longo da história, começando pela Idade Medieval, passando pela Idade Clássica, Idade Moderna e contemporânea. Detalha características e exemplos de movimentos como o Trovadorismo, Humanismo, Barroco, Romantismo, Realismo e Modernismo na literatura portuguesa e brasileira.
O documento descreve os principais elementos que compõem uma narrativa literária, incluindo:
- Ação: os acontecimentos que envolvem as personagens ao longo do tempo e espaço.
- Personagens: entidades ficcionais que participam da ação.
- Narrador: a voz que conta a história de forma linear ou não-linear no tempo.
O documento discute os conceitos de métrica poética, incluindo sílabas métricas versus sílabas gramaticais, escansão de versos, classificação de versos de acordo com o número de sílabas, e tipos de rimas (pobre, rica e rara). Explica como a métrica é usada para analisar a estrutura dos poemas.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
O documento discute três abordagens para a leitura, linguagem e texto: 1) Foco no autor, onde a linguagem representa o pensamento do autor e o texto deve ser compreendido como o produto lógico desse pensamento; 2) Foco na língua, onde a linguagem é vista como código e o texto como produto da codificação do emissor; 3) Foco na interação, onde a linguagem é dialógica e o texto é o local da interação entre autor e leitor na produção de sentidos.
O documento discute a comunicação linguística e como o contexto influencia o significado. A pragmática estuda a relação entre línguas como sistemas formais e seu uso em situações reais, considerando fatores como quem fala, a intenção e o contexto cultural e situacional. Informações implícitas não vêm do significado das palavras em si, mas do contexto, podendo ser pressupostos marcados lexicalmente ou subentendidos sugeridos pela situação.
Apresentação do Grupo Luluzinhas Leitoras no Encontro do Curso Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade ocorrido dias 18 e 19 de janeiro de 2011, em Restinga Sêca.
O documento discute a resenha como um gênero textual opinativo que analisa objetos de consumo cultural como livros, filmes e programas de TV. A resenha influencia a formação de opinião do público e deve conter informações sobre a obra somadas a comentários e opiniões do autor de forma imparcial. As resenhas equilibram descrição e análise para informar e opinar sobre o objeto resenhado.
O documento descreve as principais escolas literárias ao longo da história, começando pela Idade Medieval, passando pela Idade Clássica, Idade Moderna e contemporânea. Detalha características e exemplos de movimentos como o Trovadorismo, Humanismo, Barroco, Romantismo, Realismo e Modernismo na literatura portuguesa e brasileira.
O documento descreve os principais elementos que compõem uma narrativa literária, incluindo:
- Ação: os acontecimentos que envolvem as personagens ao longo do tempo e espaço.
- Personagens: entidades ficcionais que participam da ação.
- Narrador: a voz que conta a história de forma linear ou não-linear no tempo.
O documento discute os conceitos de métrica poética, incluindo sílabas métricas versus sílabas gramaticais, escansão de versos, classificação de versos de acordo com o número de sílabas, e tipos de rimas (pobre, rica e rara). Explica como a métrica é usada para analisar a estrutura dos poemas.
"Estou cansado, é claro," Álvaro de CamposIga Almeida
O documento descreve a vida e obra do poeta português Álvaro de Campos. Em três frases:
Campos nasceu em 1890, estudou engenharia naval na Escócia e viajou pelo Oriente antes de se fixar em Lisboa, onde cortejou homens e mulheres. Seus primeiros poemas celebravam a modernidade mas tornaram-se mais curtos e melancólicos, pregando viver todas as experiências ao mesmo tempo. Além de poesia, Campos escrevia cartas a jornais e entrava em debates públicos, che
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento descreve o surgimento e características do trovadorismo, movimento poético medieval que surgiu nos séculos XIII-XV. Detalha os diferentes tipos de cantigas trovadorescas como de amor, amigo, escárnio e maldizer. Conclui que embora o trovadorismo tenha acabado há séculos, sua influência ainda pode ser vista em composições atuais através de temas comuns como amor e crítica social.
O documento discute os processos de filogênese e ontogênese. A filogênese descreve a evolução de uma espécie ao longo do tempo, enquanto a ontogênese é o desenvolvimento de um indivíduo desde a concepção até a idade adulta. Estes processos estão interligados, com as mudanças genéticas ao longo da filogênese permitindo o desenvolvimento humano prolongado caracterizado pela ontogênese.
O documento discute linguagem verbal e não verbal. Explica que linguagem não é apenas palavras, mas também gestos e imagens. Linguagem não verbal usa signos visuais como placas, figuras e cores em vez de palavras. Fornece exemplos como semáforos, cartões de futebol e placas de trânsito para ilustrar linguagem não verbal.
O documento explica três tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre. O discurso direto mostra diálogos das personagens. O discurso indireto relata o que as personagens falaram sem citá-las diretamente. O discurso indireto livre aproxima a voz do narrador e das personagens ao transmitir os pensamentos delas.
O documento discute que a gramática internalizada pelos falantes na infância é a verdadeira gramática de uma língua, e não as regras formais ensinadas em livros e teorias.
Os poemas fornecem autorretratos físicos e psicológicos dos poetas Bocage e Alexandre O'Neill através de uma enumeração de traços. Ambos destacam aspectos como a cor morena e o tamanho do nariz, embora Bocage se apresente mais impetuoso e inconstante no amor, ao passo que O'Neill se mostra afetuoso e sofredor. No entanto, este último não parece assumir a sinceridade do retrato, ao contrário do poema de Bocage.
O documento apresenta informações sobre métrica poética, incluindo regras para contar sílabas poéticas e exemplos de escansão de versos de diferentes poemas. Explica que na Antiguidade Clássica as poesias eram acompanhadas por instrumentos musicais e que o ritmo está presente na poesia. Apresenta também formas fixas de versificação como tercetos, quadras e sonetos.
1ª série Ensino Médio - POSITIVO - Literatura - Unidade 1 Faell Vasconcelos
Estes slides fazem parte do programa de estudos do www.portalpositivo.com.br - todo o conteúdo possui direitos reservados e está disponível nesta conta para que os alunos possam estudar como complemento do sistema apostilado POSITIVO.
Este documento fornece instruções sobre como escrever um texto dissertativo-argumentativo. Ele explica que este gênero textual exige a apresentação de uma tese e argumentos a seu favor, além de uma proposta de solução no final. Também fornece detalhes sobre a estrutura, que deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão, e sobre os elementos que devem ser abordados em cada seção, como a tese e os argumentos no desenvolvimento e a proposta na conclusão.
O documento discute os sinais de pontuação na língua portuguesa e seu uso para indicar pausas, entonações e clarificar o sentido de frases. Ele apresenta exemplos de uso correto de pontuação e exercícios para identificar a pontuação apropriada em diferentes contextos. As referências listadas no final fornecem mais informações sobre regras e aplicações da pontuação.
O documento define as diferenças entre texto literário e não-literário. Textos literários têm função estética com características como plurissignificação, desautomatização da percepção e intangibilidade, enquanto textos não-literários têm função utilitária com significação unívoca e linguagem convencional.
O documento descreve o personagem Grande Irmão do romance 1984 de George Orwell. No romance, as pessoas vivem sob constante vigilância do Estado, principalmente por meio de televisões, sendo lembradas da frase "o Grande Irmão está te observando". A descrição física de Grande Irmão assemelha-se a figuras como Josef Stalin.
O documento discute as estratégias de leitura que os leitores podem usar para facilitar a compreensão, como ler em voz alta, identificar elementos-chave do texto e fazer resumos ou perguntas sobre o que foi lido. Segundo o texto, estratégias flexíveis são necessárias dependendo do texto e do leitor.
Este documento fornece uma introdução às noções básicas da versificação em português, incluindo estruturas estróficas, métrica, ritmo e figuras de efeito sonoro como aliteração e assonância. O documento define e dá exemplos de conceitos como verso, estrofe, rima e formas fixas de poesia como sonetos.
Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma importante poetisa e escritora portuguesa nascida em 1919 no Porto. Ela foi a primeira mulher portuguesa a receber o Prémio Camões, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa. Sua obra incluiu poesia, contos, peças de teatro e traduções de obras de Shakespeare e Dante. Ela faleceu em 2004 em Lisboa e seu corpo foi transladado para o Panteão Nacional em reconhecimento de suas contribuições para a literatura portuguesa.
O quinhentismo foi um período da era colonial no Brasil entre 1500-1601, caracterizado pela introdução da cultura européia e pela literatura informativa sobre o descobrimento e catequização jesuítica. Os principais gêneros literários foram a literatura informativa de cronistas como Pero Vaz de Caminha e a literatura jesuítica para converter os nativos.
Este documento discute como usar a intertextualidade para motivar estudantes a lerem obras clássicas, como "Dom Casmurro" de Machado de Assis. Sugere usar o livro "O Bom Ladrão" de Fernando Sabino, que intertextualiza "Dom Casmurro", para despertar o interesse dos alunos e levá-los a querer ler a obra de Machado de Assis.
1) O documento apresenta um curso sobre a técnica de serigrafia, abordando sua história e aplicações artísticas e culturais.
2) Inicialmente, discute as origens da gravura em diferentes culturas e sua evolução para a impressão de livros e democratização do conhecimento.
3) Também reflete sobre como o trabalho artístico pode ser digno quando não exploratório, e como as manifestações culturais, incluindo a serigrafia, podem transformar o mundo.
"Estou cansado, é claro," Álvaro de CamposIga Almeida
O documento descreve a vida e obra do poeta português Álvaro de Campos. Em três frases:
Campos nasceu em 1890, estudou engenharia naval na Escócia e viajou pelo Oriente antes de se fixar em Lisboa, onde cortejou homens e mulheres. Seus primeiros poemas celebravam a modernidade mas tornaram-se mais curtos e melancólicos, pregando viver todas as experiências ao mesmo tempo. Além de poesia, Campos escrevia cartas a jornais e entrava em debates públicos, che
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento descreve o surgimento e características do trovadorismo, movimento poético medieval que surgiu nos séculos XIII-XV. Detalha os diferentes tipos de cantigas trovadorescas como de amor, amigo, escárnio e maldizer. Conclui que embora o trovadorismo tenha acabado há séculos, sua influência ainda pode ser vista em composições atuais através de temas comuns como amor e crítica social.
O documento discute os processos de filogênese e ontogênese. A filogênese descreve a evolução de uma espécie ao longo do tempo, enquanto a ontogênese é o desenvolvimento de um indivíduo desde a concepção até a idade adulta. Estes processos estão interligados, com as mudanças genéticas ao longo da filogênese permitindo o desenvolvimento humano prolongado caracterizado pela ontogênese.
O documento discute linguagem verbal e não verbal. Explica que linguagem não é apenas palavras, mas também gestos e imagens. Linguagem não verbal usa signos visuais como placas, figuras e cores em vez de palavras. Fornece exemplos como semáforos, cartões de futebol e placas de trânsito para ilustrar linguagem não verbal.
O documento explica três tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre. O discurso direto mostra diálogos das personagens. O discurso indireto relata o que as personagens falaram sem citá-las diretamente. O discurso indireto livre aproxima a voz do narrador e das personagens ao transmitir os pensamentos delas.
O documento discute que a gramática internalizada pelos falantes na infância é a verdadeira gramática de uma língua, e não as regras formais ensinadas em livros e teorias.
Os poemas fornecem autorretratos físicos e psicológicos dos poetas Bocage e Alexandre O'Neill através de uma enumeração de traços. Ambos destacam aspectos como a cor morena e o tamanho do nariz, embora Bocage se apresente mais impetuoso e inconstante no amor, ao passo que O'Neill se mostra afetuoso e sofredor. No entanto, este último não parece assumir a sinceridade do retrato, ao contrário do poema de Bocage.
O documento apresenta informações sobre métrica poética, incluindo regras para contar sílabas poéticas e exemplos de escansão de versos de diferentes poemas. Explica que na Antiguidade Clássica as poesias eram acompanhadas por instrumentos musicais e que o ritmo está presente na poesia. Apresenta também formas fixas de versificação como tercetos, quadras e sonetos.
1ª série Ensino Médio - POSITIVO - Literatura - Unidade 1 Faell Vasconcelos
Estes slides fazem parte do programa de estudos do www.portalpositivo.com.br - todo o conteúdo possui direitos reservados e está disponível nesta conta para que os alunos possam estudar como complemento do sistema apostilado POSITIVO.
Este documento fornece instruções sobre como escrever um texto dissertativo-argumentativo. Ele explica que este gênero textual exige a apresentação de uma tese e argumentos a seu favor, além de uma proposta de solução no final. Também fornece detalhes sobre a estrutura, que deve conter introdução, desenvolvimento e conclusão, e sobre os elementos que devem ser abordados em cada seção, como a tese e os argumentos no desenvolvimento e a proposta na conclusão.
O documento discute os sinais de pontuação na língua portuguesa e seu uso para indicar pausas, entonações e clarificar o sentido de frases. Ele apresenta exemplos de uso correto de pontuação e exercícios para identificar a pontuação apropriada em diferentes contextos. As referências listadas no final fornecem mais informações sobre regras e aplicações da pontuação.
O documento define as diferenças entre texto literário e não-literário. Textos literários têm função estética com características como plurissignificação, desautomatização da percepção e intangibilidade, enquanto textos não-literários têm função utilitária com significação unívoca e linguagem convencional.
O documento descreve o personagem Grande Irmão do romance 1984 de George Orwell. No romance, as pessoas vivem sob constante vigilância do Estado, principalmente por meio de televisões, sendo lembradas da frase "o Grande Irmão está te observando". A descrição física de Grande Irmão assemelha-se a figuras como Josef Stalin.
O documento discute as estratégias de leitura que os leitores podem usar para facilitar a compreensão, como ler em voz alta, identificar elementos-chave do texto e fazer resumos ou perguntas sobre o que foi lido. Segundo o texto, estratégias flexíveis são necessárias dependendo do texto e do leitor.
Este documento fornece uma introdução às noções básicas da versificação em português, incluindo estruturas estróficas, métrica, ritmo e figuras de efeito sonoro como aliteração e assonância. O documento define e dá exemplos de conceitos como verso, estrofe, rima e formas fixas de poesia como sonetos.
Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma importante poetisa e escritora portuguesa nascida em 1919 no Porto. Ela foi a primeira mulher portuguesa a receber o Prémio Camões, o mais importante prêmio literário da língua portuguesa. Sua obra incluiu poesia, contos, peças de teatro e traduções de obras de Shakespeare e Dante. Ela faleceu em 2004 em Lisboa e seu corpo foi transladado para o Panteão Nacional em reconhecimento de suas contribuições para a literatura portuguesa.
O quinhentismo foi um período da era colonial no Brasil entre 1500-1601, caracterizado pela introdução da cultura européia e pela literatura informativa sobre o descobrimento e catequização jesuítica. Os principais gêneros literários foram a literatura informativa de cronistas como Pero Vaz de Caminha e a literatura jesuítica para converter os nativos.
Este documento discute como usar a intertextualidade para motivar estudantes a lerem obras clássicas, como "Dom Casmurro" de Machado de Assis. Sugere usar o livro "O Bom Ladrão" de Fernando Sabino, que intertextualiza "Dom Casmurro", para despertar o interesse dos alunos e levá-los a querer ler a obra de Machado de Assis.
1) O documento apresenta um curso sobre a técnica de serigrafia, abordando sua história e aplicações artísticas e culturais.
2) Inicialmente, discute as origens da gravura em diferentes culturas e sua evolução para a impressão de livros e democratização do conhecimento.
3) Também reflete sobre como o trabalho artístico pode ser digno quando não exploratório, e como as manifestações culturais, incluindo a serigrafia, podem transformar o mundo.
(1) O documento discute a importância da narrativa na experiência humana desde tempos antigos, quando as histórias eram transmitidas oralmente de geração em geração. (2) A narrativa é vista como fundamental para a compreensão do ser humano e para a construção do conhecimento. (3) A pesquisa sugere que a mente humana pode ser considerada um "cérebro narrativo", onde somos "seres narrativos" que constroem o mundo através das histórias que contamos.
Apresentação acolhida e identidade visualLuiz Fernando
O documento discute a importância das bibliotecas e da leitura na formação e desenvolvimento das crianças. Apresenta poemas que destacam como os livros permitem viagens através das histórias e como as bibliotecas oferecem diferentes espaços e tempos para a leitura e a imaginação. Defende que as bibliotecas ideias devem permitir que as crianças sonhem e explorem possibilidades, ao invés de impor ideias ou histórias.
1) O documento descreve a biografia e obra do fabulista grego Esopo, que viveu no século VI a.C. e é creditado como o autor das famosas fábulas de Esopo.
2) As fábulas de Esopo ensinam lições morais de forma concisa por meio de narrativas curtas que geralmente apresentam animais falantes.
3) Apesar de Esopo não ter escrito nada, as fábulas que lhe são atribuídas foram compiladas pela primeira vez por Demétrio de Falera por vol
O texto aborda diversos temas de forma não linear, como arte, música, autoconhecimento e emoções. A autora reflete sobre como diferentes estímulos sensoriais despertam sentimentos e lembranças, e como a arte ajuda no processo de entendimento de si mesma e do mundo. Ela também discute a importância das referências culturais e como a estética anda lado a lado com elas. De forma geral, trata-se de um fluxo de pensamentos sobre a relação entre sensorialidade, arte e identidade.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias quando criança, ouvindo um vizinho contar histórias para as crianças.
2. Ele também fala sobre seu primeiro encontro prático com crianças durante o estágio, onde teve que lidar com o silêncio inicial de uma menina de 5 anos.
3. Após observá-la desenhar, o autor pergunta se ela queria contar a história do desenho, o que ela fez de forma rica em detalhes, surpreendendo-o.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias quando criança, ouvindo um vizinho contar histórias para as crianças.
2. Ele também fala sobre seu primeiro encontro prático com crianças durante o estágio, onde teve que lidar com o silêncio inicial de uma menina de 5 anos.
3. Após observá-la desenhar, o autor pergunta se ela queria contar a história do desenho, o que ela fez de forma rica em detalhes, surpreendendo-o.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias quando criança, ouvindo um vizinho contar histórias para as crianças.
2. Ele também fala sobre seu primeiro encontro prático com crianças durante o estágio, onde teve que lidar com o silêncio inicial de uma menina de 5 anos.
3. Após observá-la desenhar, o autor pergunta se ela queria contar a história do desenho, o que ela fez com facilidade e riqueza de detalhes, surpreendendo o autor.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias quando criança, ouvindo um vizinho contar histórias para as crianças.
2. Ele também fala sobre seu primeiro encontro prático com crianças durante o estágio, onde teve que lidar com o silêncio inicial de uma menina de 5 anos.
3. Após observá-la desenhar, o autor pergunta se ela queria contar a história do desenho, o que ela fez de forma rica em detalhes, surpreendendo-o.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias quando criança, ouvindo um vizinho contar histórias para as crianças.
2. Ele também fala sobre seu primeiro encontro prático com crianças durante o estágio, onde teve que lidar com o silêncio inicial de uma menina de 5 anos.
3. Após observá-la desenhar, o autor pergunta se ela queria contar a história do desenho, o que ela fez de forma rica em detalhes, surpreendendo-o.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias na infância, ouvindo histórias contadas por um vizinho.
2. Ele também teve contato inicial com literatura infantil na escola e gostava de ler histórias em quadrinhos.
3. O autor tem seu primeiro encontro prático com crianças durante estágio universitário, onde uma menina de 5 anos conta uma história rica em detalhes após ele perguntar sobre o desenho que ela fazia.
1. O autor descreve seu primeiro contato com histórias quando criança, ouvindo um vizinho contar histórias para as crianças.
2. Ele também fala sobre seu primeiro encontro prático com crianças durante o estágio, onde teve que lidar com o silêncio inicial de uma menina de 5 anos.
3. Após observá-la desenhar, o autor pergunta se ela queria contar a história do desenho, o que ela fez de forma rica em detalhes, surpreendendo-o.
1. The introduction describes the author's early experiences with storytelling as a child, listening to stories told by a neighbor.
2. It discusses the author's later encounters with written stories as a child, secretly reading books in his grandparents' library and being introduced to works like Iracema in school.
3. The author sets out to explore the topic of creativity in children's literature.
O documento discute as variações linguísticas, incluindo dialetos regionais, registros de acordo com a situação, e diferenças entre a norma culta e a língua coloquial. Ele fornece exemplos de como a linguagem muda de acordo com fatores como idade, sexo, região e nível socioeconômico.
O documento descreve uma oficina de contação de histórias que será realizada em 31 de março de 2012. A oficina tem como objetivo capacitar educadores da rede pública em técnicas criativas de contar histórias para estimular a leitura entre os alunos. O documento também fornece detalhes sobre os prêmios que serão dados aos educadores de acordo com o desempenho de seus projetos de incentivo à leitura.
O documento discute conceitos fundamentais da literatura, incluindo:
1. A diferença entre texto literário e não literário, com o texto literário tendo uma função estética e linguagem conotativa.
2. As características do texto literário, como ser plurissignificativo e intangível.
3. A relação entre literatura, história e discurso, com a literatura apropriando-se de valores históricos para criar personagens e contextos.
O documento discute conceitos fundamentais da literatura, incluindo:
1. A diferença entre texto literário e não literário, com o texto literário tendo uma função estética e linguagem conotativa.
2. As características do texto literário, como ser plurissignificativo e intangível.
3. A relação entre literatura, história e discurso, com a literatura apropriando-se de eventos históricos para criar personagens e contextos.
1. O documento discute a importância de se desenvolver uma pedagogia quilombola que valorize os saberes e a cultura dos quilombos.
2. É necessário ensinar a história e cultura afro-brasileira nos quilombos para preservar suas raízes africanas e identidade cultural.
3. A educação quilombola deve explorar espaços e tempos de aprendizagem não formais como parte de sua didática.
O documento discute a importância de se ter um projeto de vida bem definido. Ele fornece dicas para elaborar um projeto de vida, começando com autoconhecimento e definição de valores e pontos fortes, e depois elaborando uma missão pessoal e planos de ação detalhados com metas, estratégias e possibilidade de adaptação a mudanças. O objetivo final é ter uma vida feliz e de qualidade.
Este documento apresenta o planejamento anual de Português para o 7o, 8o e 9o ano do ensino fundamental. Os objetivos gerais são desenvolver a leitura, produção de textos e conhecimentos gramaticais, textuais e discursivos da língua portuguesa. Para cada bimestre são definidos objetivos específicos, conteúdos e estratégias de ensino, com foco em diferentes gêneros textuais e tópicos gramaticais.
Este exame final contém 20 questões de português sobre diferentes aspectos da língua como elementos da linguagem, intertextualidade, concordância verbal e nominal, regência verbal, pontuação e outros. O exame é aplicado aos alunos do curso técnico em segurança do trabalho do Instituto Federal do Paraná, campus Curitiba.
Este exame final contém 20 questões de português sobre diferentes aspectos da língua como elementos da linguagem, intertextualidade, figuras de linguagem, concordância, regência, pontuação e termos gramaticais. O teste é aplicado aos alunos do curso técnico em segurança do trabalho do Instituto Federal do Paraná, campus Curitiba.
A lista de materiais para a maternidade inclui roupas confortáveis e acessórios para a mãe, como camisolas, sutiãs de amamentação e calcinhas largas, além de itens de higiene. A lista de enxovais para o bebê contém várias unidades de macacões, bodies, cueiros, mantas, sapatos e meias para os primeiros dias.
O documento classifica os verbos em seis categorias: 1) regulares, 2) irregulares, 3) anômalos, 4) defectivos, 5) abundantes e 6) auxiliares. Exemplifica cada categoria e explica como identificar o tipo de verbo a partir de sua conjugação no presente e pretérito perfeito do indicativo. Também resume os principais tempos, modos e formas verbais.
O documento discute as conexões entre o Brasil e a África através da língua portuguesa. Menciona que países africanos como Moçambique e Cabo Verde foram colonizados por Portugal e adotaram o português, assim como o Brasil. Também fala sobre a criação do grupo PALOP entre países africanos lusófonos e a importância do Acordo Ortográfico para a padronização da língua em todos os países de língua portuguesa.
Este documento descreve a existência provável de uma tradição épica oral em Portugal sobre Afonso Henriques, similar à tradição épica castelhana. Discute como os relatos dos jograis eram tidos como fontes históricas pelos cronistas medievais. Argumenta que estas narrativas preservavam a memória dos acontecimentos de forma mais fiel do que a simples conversa, através da fixação em verso e canto.
Este documento apresenta a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 30 artigos, definindo os direitos fundamentais de todos os seres humanos, incluindo o direito à vida, liberdade, segurança, igualdade perante a lei, propriedade, pensamento, expressão, religião, trabalho, educação e participação na vida cultural e política.
O documento discute as principais mudanças ortográficas introduzidas pelo Acordo Ortográfico de 1990, como a remoção do trema em certas palavras, novas regras para o uso do hífen e a remoção de acentos em determinadas terminações como "éia", "óia" e "êem".
Grande parte dos homens vai ao médico obrigada pelas esposas ou filhos. A forma verbal "vai" está correta, pois concorda com a expressão "grande parte de", que é o sujeito da oração, embora o complemento "dos homens" esteja no plural.
Grande parte dos homens vai ao médico obrigada pelas esposas ou filhos. A forma verbal "vai" está correta, pois concorda com a expressão "grande parte de", que é o sujeito da oração, embora o complemento "dos homens" esteja no plural.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. 1
Colégio Pedro II – Unidade Escolar Realengo
Literatura: uma introdução
Professor(a): ..................................................................
Aluno(a): ........................................................................
Série: ............ Turma: .............. Data: ...../....../........
Para uma reflexão sobre a literatura, vamos proceder à leitura de um texto de Rildo Cosson, “A literatura e
o mundo”. Logo em seguida, leremos um conto de Guimarães Rosa, “Fita-Verde no cabelo”.
A literatura e o mundo
A literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob pena de mutilar a
personalidade, porque pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão de mundo ela nos organiza, nos
liberta do caos e portanto nos humaniza. Negar a fruição da literatura é mutilar a nossa humanidade.
Antonio Candido, O direito à literatura (1995).
Gosto da idéia de que nosso corpo é a soma de vários outros corpos. Ao corpo físico, somam-se um
corpo linguagem, um corpo sentimento, um corpo imaginário, um corpo profissional e assim por diante.
Somos a mistura de todos esses corpos, e é essa mistura que nos faz humanos. As diferenças que temos em
relação aos outros devem-se à maneira como exercitamos esses diferentes corpos. Do mesmo modo que
atrofiaremos o corpo físico se não o exercitarmos, também atrofiaremos nossos outros corpos por falta de
atividade.
Nesse sentido, o nosso corpo linguagem funciona de uma maneira especial. Todos nós exercitamos a
linguagem de muitos e variados modos em toda a nossa vida, de tal modo que o nosso mundo é aquilo que
ela nos permite dizer, isto é, a matéria constitutiva do mundo é, antes de mais nada, a linguagem que o
expressa. E constituímos o mundo basicamente por meio das palavras. No princípio e sempre é o verbo que
faz o mundo ser mundo para todos nós, até porque a palavra é a mais definitiva e definidora das criações
do homem. Como bem diz o pensamento popular, se uma imagem vale por mil palavras, mesmo assim é
preciso usar a língua para traduzir as imagens e afirmar esse valor. É por isso também que as usamos para
dizer que não temos palavras para expressar um pensamento ou um sentimento. Em síntese, nosso corpo
linguagem é feito das palavras com que o exercitamos, quanto mais eu uso a língua, maior é o meu corpo
linguagem e, por extensão, maior é o meu mundo.
E de onde vêm as palavras que alimentam e exercitam o corpo da linguagem? Aqui outra
particularidade do nosso corpo linguagem. As palavras vêm da sociedade de que faço parte e não são de
ninguém. Para adquiri-las basta viver em uma sociedade humana. Ao usar as palavras, eu as faço minhas do
mesmo modo que você, usando as mesmas palavras, as faz suas. É por esse uso, simultaneamente
individual e coletivo, que as palavras se modificam, se dividem e se multiplicam, vestindo de sentido o fazer
humano.
Em uma sociedade letrada como a nossa, as possibilidades de exercício do corpo linguagem pelo uso
das palavras são inumeráveis. Há, entretanto, uma que ocupa lugar central. Trata-se da escrita.
Praticamente todas as transações humanas de nossa sociedade letrada passam, de uma maneira ou de
outra, pela escrita, mesmo aquelas que aparentemente são orais ou imagéticas. É assim com o jornal
televisionado com o locutor que lê um texto escrito. É assim com práticas culturais de origem oral como a
literatura de cordel, cujos versos são registrados nos folhetos para serem vendidos nas feiras. Também a
tela do computador está repleta de palavras e os video games cheios de imagens não dispensam as
instruções escritas. Essa primazia da escrita se dá porque é por meio dela que armazenamos nossos
saberes, organizamos nossa sociedade e nos libertamos dos limites impostos pelo tempo e pelo espaço. [...]
O corpo linguagem, o corpo palavra, o corpo escrita encontra na literatura seu mais perfeito
exercício. A literatura não apenas tem a palavra em sua constituição material, como também a escrita é seu
veículo predominante. A prática da literatura, seja pela leitura, seja pela escritura, consiste exatamente em
uma exploração das potencialidades da linguagem, da palavra e da escrita, que não tem paralelo em outra
atividade humana. Por essa exploração, o dizer o mundo (re)construído pela força da palavra, que é a
2. 2
literatura, revela-se como uma prática fundamental para a constituição de um sujeito da escrita. Em outras
palavras, é no exercício da leitura e da escrita de textos literários que se desvela a arbitrariedade das regras
impostas pelos discursos padronizados da sociedade letrada e se constrói um modo próprio de se fazer
dono da linguagem que, sendo minha, é também de todos.
Isso ocorre porque a literatura é plena de saberes sobre o homem e sobre o mundo. [...] Na leitura e
na escritura do texto literário encontramos o senso de nós mesmos e da comunidade a que pertencemos. A
literatura nos diz o que somos e nos incentiva a desejar expressar o mundo por nós mesmos. E isso se dá
porque a literatura é uma experiência a ser realizada. É mais que um conhecimento a ser reelaborado, ela é
a incorporação do outro em mim sem a renúncia da minha identidade. No exercício da literatura, podemos
ser outros, podemos viver como os outros, podemos romper os limites do tempo e do espaço de nossa
experiência e, ainda assim, sermos nós mesmos. É por isso que interiorizamos com mais intensidade as
verdades dadas pela poesia e pela ficção.
A experiência literária não só nos permite saber da vida por meio da experiência do outro, como
também vivenciar essa experiência. Ou seja, a ficção feita palavra na narrativa e a palavra feita matéria na
poesia são processos formativos tanto da linguagem quanto do leitor e do escritor. Uma e outra permitem
que se diga o que não sabemos expressar e nos falam de maneira mais precisa o que queremos dizer ao
mundo, assim como nos dizer a nós mesmos. [...]
(COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2007, p. 15-17)
F i t a - V e r d e n o c a b e l o
( N o v a v e l h a e s t ó r i a )
Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam,
homens e mulheres que esperavam, e meninos e meninas que nasciam e cresciam. Todos com juízo,
suficientemente, menos uma meninazinha, a que por enquanto. Aquela, um dia, saiu de lá, com uma fita
verde inventada no cabelo.
Sua mãe mandara-a, com um cesto e um pote, à avó, que a amava, a uma outra e quase igualzinha
aldeia. Fita-Verde partiu, sobre logo, ela a linda, tudo era uma vez. O pote continha um doce em calda, e o
cesto estava vazio, que para buscar framboesas.
Daí, que, indo, no atravessar o bosque, viu só os lenhadores, que por lá lenhavam; mas o lobo
nenhum, desconhecido nem peludo. Pois os lenhadores tinham exterminado o lobo. Então, ela, mesma, era
quem se dizia: – “Vou à vovó, com cesto e pote, e a fita verde no cabelo, o tanto que a mamãe me
mandou”. A aldeia e a casa esperando-a acolá, depois daquele moinho, que a gente pensa que vê, e das
horas, que a gente não vê que não são.
E ela mesma resolveu escolher tomar este caminho de cá, louco e longo, e não o outro, encurtoso.
Saiu, atrás de suas asas ligeiras, sua sombra também vindo-lhe correndo, em pós. Divertia-se com ver as
avelãs do chão não voarem, com inalcançar essas borboletas nunca em buquê nem em botão, e com
ignorar se cada uma em seu lugar as plebeiinhas flores, princesinhas e incomuns, quando a gente tanto
por elas passa. Vinha sobejadamente.
Demorou, para dar com a avó em casa, que assim lhe respondeu, quando ela, toque, toque, bateu:
– “Quem é?”
– “Sou eu...” – e Fita-Verde descansou a voz. – “Sou sua linda netinha, com cesto e pote, com a fita
verde no cabelo, que a mamãe me mandou.”
Vai, a avó, difícil, disse: – “Puxa o ferrolho de pau da porta, entra e abre. Deus te abençoe.”
Fita-Verde assim fez, e entrou e olhou.
A avó estava na cama, rebuçada e só. Devia, para falar agagado e fraco e rouco, assim, de ter
apanhado um ruim defluxo. Dizendo: – “Depõe o pote e o cesto na arca, e vem para perto de mim,
enquanto é tempo.”
Mas agora Fita-Verde se espantava, além de entristecer-se de ver que perdera em caminho sua
grande fita verde no cabelo atada; e estava suada, com enorme fome de almoço. Ela perguntou:
– “Vovozinha, que braços tão magros, os seus, e que mãos tão trementes!”
– “É porque não vou poder nunca mais te abraçar, minha neta...” – a avó murmurou.
– “Vovozinha, mas que lábios, aí, tão arroxeados!”
– “É porque não vou nunca mais poder te beijar, minha neta...” – a avó suspirou.
– “Vovozinha, e que olhos tão fundos e parados, nesse rosto encovado, pálido?”
– “É porque já não te estou vendo, nunca mais, minha netinha...” – a avó ainda gemeu.
Fita-Verde mais se assustou, como se fosse ter juízo pela primeira vez.
Gritou: – “Vovozinha, eu tenho medo do Lobo!...”
Mas a avó não estava mais lá, sendo que demasiado ausente, a não ser pelo frio, triste e tão
repentino corpo.
(ROSA, João Guimarães. Ave palavra. In: Ficção completa, v. 2. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 981-982.)
3. 3
O primeiro texto fala sobre o papel formador da literatura. Já o segundo narra, de forma simbólica, como a leitura das obras pode
afetar o imaginário das pessoas. Passemos a um segundo momento, no intuito de resgatar essas relações.
1. O texto “A literatura e o mundo” apresenta, em seu primeiro parágrafo, uma concepção metafórica do ser humano. Escreva
essa concepção em palavras próprias.
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2. No segundo parágrafo, é estabelecida uma relação entre mundo e linguagem, por meio das palavras. De que forma as palavras
constituem o mundo?
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3. No terceiro parágrafo são apontadas relações entre linguagem e sociedade. De que forma isso se relaciona com a noção de
cultura estudada anteriormente?
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4. Releia o quarto parágrafo. De que modo a linguagem atua como elemento que impulsiona a cultura?
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5. Nos três últimos parágrafos, o autor se detém na exposição da importância da literatura para o exercício da linguagem, na vida
em sociedade. Destaque no texto um trecho em que essa posição se evidencia com clareza, comentando-o em seguida.
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6. A narrativa “Fita-Verde no cabelo” alude, logo no início, à saga de Dom Quixote. Assinale dois trechos do texto em que se
verifica essa alusão. Que função a presença dessa personagem exerce na narrativa?
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7. O que a Fita Verde simboliza? Que outra história está sendo retomada na narrativa? Justifique.
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8. Como se explicaria a escolha pela menina do caminho “louco e longo”?
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9. No trajeto para a casa da avó, a menina perde a Fita Verde? O que essa perda simboliza? Que relação há entre essa perda e o
choque ante a morte da avó?
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10. Relacione a defesa da literatura feita no primeiro texto à experiência vivida pela personagem Fita-Verde.
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11. Pode-se pensar no conto “Fita-Verde no cabelo” como uma paródia do conto de fadas Chapeuzinho Vermelho. Que elementos
da história justificam essa leitura?
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