Este documento apresenta uma análise crítica do poema "Poética" de Manuel Bandeira. Apresenta detalhes biográficos sobre o autor e contextualiza o poema no movimento modernista brasileiro. Analisa como o poema expressa a vontade de ruptura com as formas literárias tradicionais da época em favor de uma linguagem mais coloquial e versos livres.
O documento analisa o poema "Poética" de Manuel Bandeira. Ele critica a poesia formalista do passado e defende uma poesia moderna livre de regras, que valoriza a espontaneidade, o cotidiano e as palavras comuns. Bandeira quer um lirismo que liberta em vez de limitar, se inspirando na espontaneidade dos loucos e bêbados.
A terceira geração modernista brasileira, conhecida como Geração de 45, se caracterizou por uma literatura de reflexão e crítica social, com ênfase no regionalismo universal e na análise psicológica interior. Os principais expoentes foram João Guimarães Rosa, com sua linguagem inovadora e prosa poética sobre o sertão mineiro, Clarice Lispector e suas obras que exploram o universo feminino e a introspecção, e João Cabral de Melo Neto, com sua poesia de rigor formal sobre
O documento discute o Pré-Modernismo na literatura brasileira, caracterizando-o como um período de transição entre estéticas do século XIX e o Modernismo, que não constitui uma escola literária em si. Apresenta os principais autores pré-modernistas como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha e Augusta dos Anjos, destacando os temas e tipos humanos abordados em suas obras.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento resume a vida e obra de Cesário Verde. Nasceu em 1855 em Caneças e ajudou no negócio do pai, uma loja de ferragens. Publicou poemas em jornais entre 1873-1874 mas recebeu críticas desfavoráveis. Faleceu em 1886 de tuberculose. Sua obra só foi compilada em 1887 por Silva Pinto.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
O documento analisa o poema "Poética" de Manuel Bandeira. Ele critica a poesia formalista do passado e defende uma poesia moderna livre de regras, que valoriza a espontaneidade, o cotidiano e as palavras comuns. Bandeira quer um lirismo que liberta em vez de limitar, se inspirando na espontaneidade dos loucos e bêbados.
A terceira geração modernista brasileira, conhecida como Geração de 45, se caracterizou por uma literatura de reflexão e crítica social, com ênfase no regionalismo universal e na análise psicológica interior. Os principais expoentes foram João Guimarães Rosa, com sua linguagem inovadora e prosa poética sobre o sertão mineiro, Clarice Lispector e suas obras que exploram o universo feminino e a introspecção, e João Cabral de Melo Neto, com sua poesia de rigor formal sobre
O documento discute o Pré-Modernismo na literatura brasileira, caracterizando-o como um período de transição entre estéticas do século XIX e o Modernismo, que não constitui uma escola literária em si. Apresenta os principais autores pré-modernistas como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto, Graça Aranha e Augusta dos Anjos, destacando os temas e tipos humanos abordados em suas obras.
O documento descreve o surgimento e características do movimento literário Parnasianismo no Brasil no final do século XIX. Os poetas parnasianos valorizavam a perfeição formal e se inspiravam nos modelos clássicos, rejeitando o sentimentalismo do Romantismo. As principais figuras do Parnasianismo brasileiro foram Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac.
O documento descreve o que é literatura, diferencia textos literários de não literários e apresenta exemplos de cada. Também define gêneros literários como épico, lírico e dramático e apresenta exemplos como o soneto. Por fim, traz um panorama da literatura portuguesa e brasileira com suas principais épocas e autores.
Este documento resume a vida e obra de Cesário Verde. Nasceu em 1855 em Caneças e ajudou no negócio do pai, uma loja de ferragens. Publicou poemas em jornais entre 1873-1874 mas recebeu críticas desfavoráveis. Faleceu em 1886 de tuberculose. Sua obra só foi compilada em 1887 por Silva Pinto.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
Este documento descreve a terceira geração do modernismo brasileiro entre 1945-1960, também chamada de Neomodernismo ou Pós-modernismo. Apresenta os principais autores desta geração tanto na poesia quanto na prosa, destacando João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Também aborda brevemente a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues.
Resumo sobre os principais autores da 2ª fase da Geração Modernista no Brasil. Apresenta características gerais e específicas das obras, assim como contextualização histórica.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta também os principais autores e obras dessa fase, como Graciliano Ramos, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Morais.
O documento descreve os primeiros registros históricos e literários do Brasil no século XVI, quando os portugueses chegaram em 1500. Relatos de viajantes eram a principal forma de literatura, com o objetivo de informar sobre as novas terras e incentivar o interesse de Portugal. Padres jesuítas também escreveram sobre sua missão de catequizar os indígenas.
A Primeira Fase do Modernismo surge como consequência da Semana de Arte Moderna. Entre 1922 e 1930 consolida-se o período, que ficou conhecido como fase da “destruição”. Essa etapa atuou como elemento de desconstrução dos movimentos literários anteriores.
Revolucionária, traz consigo uma nova perspectiva à composição literária. Surpreendente, inovador e crítico: o movimento modernista – rejeitado em sua época – expõe, hoje, a sua influência e relevância para a literatura contemporânea.
Fernando Pessoa introduziu o modernismo em Portugal ao publicar a revista "Orpheu" em 1915 com outros escritores. Ele criou vários heterônimos, personagens com estilos e personalidades próprias, para escrever suas obras. Os principais heterônimos foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.
O documento descreve o surgimento do Modernismo entre o final do século XIX e a Primeira Guerra Mundial, como uma reação contra os valores estabelecidos da época. Apresenta os principais movimentos do Modernismo como o Futurismo, Cubismo, Intersecionismo, Sensacionismo, Paulismo e Abstracionismo. Destaca a importância da revista Orpheu e da geração de poetas por ela representada, incluindo Fernando Pessoa e seus heterônimos, para a introdução do Modernismo em Portugal.
O documento discute um plano de aula para compreender os contrastes sociais no Brasil através de épocas diferentes. Os alunos irão ler textos pré-modernistas e modernistas, assistir filmes, e produzir seus próprios trabalhos artísticos e textos para entender melhor esses períodos literários e seus contextos históricos. A avaliação inclui provas, trabalhos em grupo e apresentações.
O documento fornece contexto histórico sobre as vanguardas artísticas europeias entre 1905-1930, descrevendo o período turbulento que levou ao surgimento de movimentos como o Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Expressionismo. Resume brevemente as características e principais artistas de cada movimento.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil, incluindo sua origem na França, características como o esteticismo e perfeição formal, e seus principais autores como Olavo Bilac e Raimundo Correia.
O documento descreve o movimento naturalista no Brasil e na França no século XIX. O naturalismo surgiu na França como uma radicalização do realismo e retratava os instintos humanos de forma crua. No Brasil, o naturalismo chegou no final do século XIX e abordou temas como a vida nos cortiços e o preconceito social. Aluísio de Azevedo foi o pioneiro deste movimento no Brasil com obras como O Mulato e O Cortiço.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
1) O documento descreve a literatura brasileira da segunda metade do século XX, mencionando tendências como o regionalismo, o realismo fantástico e a análise psicológica.
2) Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, analisando características de suas obras como o fluxo de consciência, a linguagem inventiva e o anti-sentimentalismo.
3) Apresenta trechos da obra de Clarice Lispector, Guimarães Rosa e do po
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
O documento divide o Modernismo brasileiro em três fases principais: a primeira geração (1922-1930) marcada pela ruptura com padrões anteriores; a segunda geração (1930-1945) de caráter construtivo e influenciada pela Segunda Guerra; e a terceira geração (1945-1960) de reflexão acadêmica e retorno à forma. O Modernismo deu lugar a outros movimentos como o Concretismo a partir da década de 1960.
1. O documento discute o contexto histórico e literário da obra Libertinagem de Manuel Bandeira no início do século XX no Brasil. 2. Apresenta o estilo literário modernista que rompeu com as normas acadêmicas da época através do uso da linguagem coloquial e do verso livre. 3. Fornece detalhes biográficos sobre o autor Manuel Bandeira, como sua vida e obra que refletiu sua experiência com a tuberculose.
O documento descreve o personagem Grande Irmão do romance 1984 de George Orwell. No romance, as pessoas vivem sob constante vigilância do Estado, principalmente por meio de televisões, sendo lembradas da frase "o Grande Irmão está te observando". A descrição física de Grande Irmão assemelha-se a figuras como Josef Stalin.
O documento descreve a poesia marginal no Brasil nos anos 1960-1970, apresentando seu contexto histórico e cultural de surgimento, características e vertentes. A poesia marginal surgiu em um período de ditaduras militares na América Latina e movimentos sociais como maio de 1968, explorando temas do cotidiano de forma coloquial, irreverente e antiliterária.
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeirama.no.el.ne.ves
Este documento resume as principais fases e obras do poeta brasileiro Manuel Bandeira. Em três frases:
Apresenta as temáticas recorrentes na obra de Bandeira como amor, morte e solidão. Discorre sobre as três fases do poeta, desde seus primeiros poemas influenciados pelo parnasianismo e simbolismo até sua maturidade. Destaca alguns poemas característicos de cada fase, como "Desencanto" e "Cartas de meu avô" dos primórdios e "Balada de Santa Maria Egipcíaca
Análise do poema os sapos, de manuel bandeirama.no.el.ne.ves
A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu em três dias intercalados em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Vários artistas apresentaram trabalhos visando uma reação da imprensa ao novo movimento. No entanto, os jornais criticaram fortemente os eventos, refletindo a incompreensão e escândalo do público presente.
Este documento descreve a terceira geração do modernismo brasileiro entre 1945-1960, também chamada de Neomodernismo ou Pós-modernismo. Apresenta os principais autores desta geração tanto na poesia quanto na prosa, destacando João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Também aborda brevemente a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues.
Resumo sobre os principais autores da 2ª fase da Geração Modernista no Brasil. Apresenta características gerais e específicas das obras, assim como contextualização histórica.
O documento descreve o contexto histórico e as características do Modernismo brasileiro na segunda fase, entre 1930 e 1945. Apresenta também os principais autores e obras dessa fase, como Graciliano Ramos, Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Morais.
O documento descreve os primeiros registros históricos e literários do Brasil no século XVI, quando os portugueses chegaram em 1500. Relatos de viajantes eram a principal forma de literatura, com o objetivo de informar sobre as novas terras e incentivar o interesse de Portugal. Padres jesuítas também escreveram sobre sua missão de catequizar os indígenas.
A Primeira Fase do Modernismo surge como consequência da Semana de Arte Moderna. Entre 1922 e 1930 consolida-se o período, que ficou conhecido como fase da “destruição”. Essa etapa atuou como elemento de desconstrução dos movimentos literários anteriores.
Revolucionária, traz consigo uma nova perspectiva à composição literária. Surpreendente, inovador e crítico: o movimento modernista – rejeitado em sua época – expõe, hoje, a sua influência e relevância para a literatura contemporânea.
Fernando Pessoa introduziu o modernismo em Portugal ao publicar a revista "Orpheu" em 1915 com outros escritores. Ele criou vários heterônimos, personagens com estilos e personalidades próprias, para escrever suas obras. Os principais heterônimos foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.
O documento descreve o surgimento do Modernismo entre o final do século XIX e a Primeira Guerra Mundial, como uma reação contra os valores estabelecidos da época. Apresenta os principais movimentos do Modernismo como o Futurismo, Cubismo, Intersecionismo, Sensacionismo, Paulismo e Abstracionismo. Destaca a importância da revista Orpheu e da geração de poetas por ela representada, incluindo Fernando Pessoa e seus heterônimos, para a introdução do Modernismo em Portugal.
O documento discute um plano de aula para compreender os contrastes sociais no Brasil através de épocas diferentes. Os alunos irão ler textos pré-modernistas e modernistas, assistir filmes, e produzir seus próprios trabalhos artísticos e textos para entender melhor esses períodos literários e seus contextos históricos. A avaliação inclui provas, trabalhos em grupo e apresentações.
O documento fornece contexto histórico sobre as vanguardas artísticas europeias entre 1905-1930, descrevendo o período turbulento que levou ao surgimento de movimentos como o Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Expressionismo. Resume brevemente as características e principais artistas de cada movimento.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil, incluindo sua origem na França, características como o esteticismo e perfeição formal, e seus principais autores como Olavo Bilac e Raimundo Correia.
O documento descreve o movimento naturalista no Brasil e na França no século XIX. O naturalismo surgiu na França como uma radicalização do realismo e retratava os instintos humanos de forma crua. No Brasil, o naturalismo chegou no final do século XIX e abordou temas como a vida nos cortiços e o preconceito social. Aluísio de Azevedo foi o pioneiro deste movimento no Brasil com obras como O Mulato e O Cortiço.
O capítulo descreve a entrada de uma borboleta negra no quarto do narrador e sua interação com o inseto. Apesar de assustado inicialmente, o narrador acaba matando a borboleta acidentalmente. Ele reflete sobre o ocorrido de forma realista e racional, imaginando a perspectiva do inseto.
1) O documento descreve a literatura brasileira da segunda metade do século XX, mencionando tendências como o regionalismo, o realismo fantástico e a análise psicológica.
2) Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, analisando características de suas obras como o fluxo de consciência, a linguagem inventiva e o anti-sentimentalismo.
3) Apresenta trechos da obra de Clarice Lispector, Guimarães Rosa e do po
Se você deseja compreender a obra da grande escritora Clarice Lispector, você não pode deixar de estudar a biografia dela. Para o Benjamim Moser, biógrafo de Clarice, "compreender a dor de Clarice como filha e como mãe ajuda a entender a escritora." As personagens e narradoras das obras clareceana, muitas vezes, fundem-se com a própria autora. Vida e obra se entrelaçam para manifestação da arte de escrever.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
O documento divide o Modernismo brasileiro em três fases principais: a primeira geração (1922-1930) marcada pela ruptura com padrões anteriores; a segunda geração (1930-1945) de caráter construtivo e influenciada pela Segunda Guerra; e a terceira geração (1945-1960) de reflexão acadêmica e retorno à forma. O Modernismo deu lugar a outros movimentos como o Concretismo a partir da década de 1960.
1. O documento discute o contexto histórico e literário da obra Libertinagem de Manuel Bandeira no início do século XX no Brasil. 2. Apresenta o estilo literário modernista que rompeu com as normas acadêmicas da época através do uso da linguagem coloquial e do verso livre. 3. Fornece detalhes biográficos sobre o autor Manuel Bandeira, como sua vida e obra que refletiu sua experiência com a tuberculose.
O documento descreve o personagem Grande Irmão do romance 1984 de George Orwell. No romance, as pessoas vivem sob constante vigilância do Estado, principalmente por meio de televisões, sendo lembradas da frase "o Grande Irmão está te observando". A descrição física de Grande Irmão assemelha-se a figuras como Josef Stalin.
O documento descreve a poesia marginal no Brasil nos anos 1960-1970, apresentando seu contexto histórico e cultural de surgimento, características e vertentes. A poesia marginal surgiu em um período de ditaduras militares na América Latina e movimentos sociais como maio de 1968, explorando temas do cotidiano de forma coloquial, irreverente e antiliterária.
Análise de meus poemas preferidos, de manuel bandeirama.no.el.ne.ves
Este documento resume as principais fases e obras do poeta brasileiro Manuel Bandeira. Em três frases:
Apresenta as temáticas recorrentes na obra de Bandeira como amor, morte e solidão. Discorre sobre as três fases do poeta, desde seus primeiros poemas influenciados pelo parnasianismo e simbolismo até sua maturidade. Destaca alguns poemas característicos de cada fase, como "Desencanto" e "Cartas de meu avô" dos primórdios e "Balada de Santa Maria Egipcíaca
Análise do poema os sapos, de manuel bandeirama.no.el.ne.ves
A Semana de Arte Moderna de 1922 ocorreu em três dias intercalados em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo. Vários artistas apresentaram trabalhos visando uma reação da imprensa ao novo movimento. No entanto, os jornais criticaram fortemente os eventos, refletindo a incompreensão e escândalo do público presente.
Manuel Bandeira (1886-1968) foi um poeta brasileiro que inicialmente foi influenciado pelo Simbolismo e Parnasianismo, mas depois adotou uma postura mais inovadora. Ele não participou da Semana de Arte Moderna de 1922 porque não concordava com as críticas dos modernistas. Suas principais obras incluem A Cinza das Horas, Carnaval e Vou-me Embora pra Pasárgada. Sua poesia é simples de ser compreendida e possui humor que desarma o trágico.
Manoel de Barros: o poeta que é apanhador de desperdíciosnatiellelopesc
Resenha temática sobre Manoel de Barros feita pela acadêmica Natielle Lopes no segundo ano de Letras da UNIOESTE para a disciplina de literatura brasileira I ministrada pelo professor Paulo Cezar Konzen.
Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12Péricles Penuel
O documento apresenta uma análise da estrutura e conteúdo de dois poemas: "Soneto de Separação", de Vinícius de Moraes, e "Profundamente", de Manuel Bandeira. Resume que o primeiro poema segue a forma fixa de soneto, com temática da separação e sofrimento do eu lírico. Já o segundo poema utiliza versos livres, abordando as lembranças do eu autor sobre uma festa de São João da infância.
Manuel Bandeira foi um poeta, crítico literário e professor brasileiro nascido em 1886 e falecido em 1968. Considerado parte da geração modernista de 1922, seu poema "Os Sapos" abriu a Semana de Arte Moderna. Com um estilo simples e direto, abordava temas cotidianos e universais, às vezes de forma humorada, lidando com formas inspiradas pela tradição e consideradas vulgares.
Mário de Andrade foi um grande líder da geração modernista brasileira de 1922. Ele foi musicólogo, escritor, professor e crítico de arte com um espírito aberto e democrático. Sua obra mais famosa é o romance Macunaíma, que retrata o homem brasileiro de forma carnavalesca e primitiva.
Manuel Bandeira foi um poeta modernista brasileiro nascido em 1886 em Recife. Fez parte da geração de 1922 e publicou seu primeiro livro "A Cinza das Horas" em 1917, marcado por um tom fúnebre e estilo parnasiano-simbolista. Bandeira possui um estilo simples e direto em sua poesia, abordando temas cotidianos de forma lírica. Ele publicou diversos livros ao longo de sua carreira.
O primeiro poema descreve as lembranças do eu-lírico da festa de São João de sua infância e como todos agora estão "dormindo profundamente", ou seja, mortos. O segundo poema mostra que a figura da Morte não é tão terrível quando se percebe que ela vem em paz, como um anjo. O terceiro poema trata de uma morte absoluta, onde nem o nome da pessoa é lembrado.
A função da linguagem predominante no poema de José Alcides Pinto é a metalinguística, pois o texto reflete sobre o próprio ato de escrita poética e sobre as dificuldades em criar o poema naquele momento ("Hoje o poema não sai"). O foco é a linguagem poética em si.
Este documento apresenta um resumo da biografia e obras do poeta brasileiro Manuel Bandeira. Contém análises de alguns de seus poemas mais famosos como "A onda", "Pneumotórax" e "Consoada", discutindo temas como a morte e doença que permearam sua obra.
1) Charles Darwin embarcou na viagem de 5 anos a bordo do HMS Beagle para mapear o litoral da América do Sul.
2) Durante a viagem, Darwin observou a diversidade da vida e encontrou evidências que desafiavam a visão de que as espécies eram imutáveis.
3) Após retornar para a Inglaterra, Darwin desenvolveu secretamente a teoria da seleção natural, mas demorou 20 anos para publicá-la por medo da reação da sociedade.
Manuel Bandeira (1886-1968) foi um poeta brasileiro nascido no Recife que se mudou para o Rio de Janeiro na infância. Ele estudou arquitetura em São Paulo até descobrir que tinha tuberculose. Mudou-se para a Suíça para tratamento médico e produziu diversas obras de poesia e prosa ao longo de sua vida. Sua poesia é marcada pelo tom confidencial, desejo insatisfeito e referências autobiográficas sobre sua doença e lugares onde viveu.
O poema introduz novos termos linguísticos para expressar ternura profunda e cotidiana. O autor inventou o verbo "teadorar" para traduzir seus sentimentos de forma íntima.
O documento descreve a poesia de Manuel Bandeira, incluindo suas principais fases e temas abordados. A primeira fase é marcada pelo simbolismo e neoparnasianismo, com ênfase na doença, dor e solidão. Poemas como "Desencanto" ilustram o lirismo amoroso e a fusão entre o lírico e o biográfico. A poesia é vista como expressão da interioridade e da vida.
Manuel Bandeira foi um poeta, crítico literário e professor brasileiro nascido em 1886 em Pernambuco. Considerado parte da geração modernista de 1922, seu poema "Os Sapos" ajudou a abrir a Semana de Arte Moderna. Publicou vários livros de poesia ao longo da vida e também trabalhou como professor e crítico literário. Faleceu em 1968 no Rio de Janeiro.
Manuel Bandeira foi um poeta modernista brasileiro. Ao longo de sua carreira, publicou diversos livros de poemas que cristalizaram o movimento modernista, como "Libertinagem" e "Estrela da Manhã". Bandeira também atuou como professor e foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, onde se destacou por sua vasta obra poética ao longo de mais de 50 anos de carreira.
Manuel Bandeira foi um importante poeta e crítico brasileiro nascido em 1886 em Recife. Embora não tenha participado diretamente da Semana de Arte Moderna de 1922, seu poema "Os Sapos" foi lido no evento e é considerado precursor do movimento. O documento descreve a biografia e obra de Bandeira, incluindo detalhes sobre sua vida, carreira e principais livros.
O poema descreve um homem catando comida entre os detritos como um animal. Ao final, revela que o "bicho" era na verdade um homem, chocando o leitor com a triste realidade da miséria humana retratada.
O Romanceiro da Inconfidência foi uma obra poética de Cecília Meireles que recontou os episódios da Inconfidência Mineira de forma não convencional, misturando gêneros literários. A obra não seguiu regras métricas rígidas e foi influenciada pelo movimento modernista brasileiro.
O documento fornece informações biográficas e sobre a obra do poeta brasileiro Manuel Bandeira. Ele nasceu em 1886 no Recife e publicou sua primeira coleção de poemas em 1917, intitulada A Cinza das Horas. Bandeira se mudou várias vezes devido à tuberculose e faleceu em 1968 no Rio de Janeiro. Um tema recorrente em sua poesia era a morte, que ele tratava de diferentes formas e combinava com lembranças da infância.
Este documento fornece uma biografia detalhada do poeta brasileiro João Cabral de Melo Neto, destacando seus principais livros, prêmios literários e sua carreira diplomática. A biografia descreve sua infância e educação no Nordeste brasileiro, seu trabalho inicial como poeta e sua entrada para a carreira diplomática, onde viveu e trabalhou em diversos países.
Mario de Quintana foi um poeta e tradutor brasileiro nascido em 1906 no Rio Grande do Sul. O documento descreve sua vida e obra, incluindo detalhes sobre sua educação, carreira como tradutor e jornalista, principais publicações e reconhecimentos recebidos. Também fornece uma bibliografia extensa de suas traduções e obras. Quintana foi uma importante figura nas letras brasileiras no século XX.
1) Carlos Drummond de Andrade nasceu em 1902 na cidade mineira de Itabira e se tornou um importante poeta modernista brasileiro.
2) Sua obra poética foi publicada principalmente em 19 livros reunidos em dois volumes chamados Reunião e Nova Reunião.
3) Seu livro A Rosa do Povo de 1945 consolida o Modernismo brasileiro abordando temas como a crise do indivíduo, da poesia e da sociedade com um ceticismo irônico.
Alcântara Machado foi um escritor modernista brasileiro conhecido por usar a linguagem popular brasileira em seus contos e romances. Cassiano Ricardo foi um poeta, jornalista e ensaísta modernista que fundou várias revistas literárias. Oswald de Andrade foi um poeta modernista cuja obra se caracterizava por poemas rápidos e irreverentes sobre a identidade brasileira.
Manuel Bandeira foi um poeta, crítico literário e professor brasileiro nascido em 1886 em Pernambuco. Considerado parte da geração modernista de 1922, seu poema "Os Sapos" ajudou a abrir a Semana de Arte Moderna. Publicou vários livros de poesia ao longo da vida e também trabalhou como professor e crítico literário. Faleceu em 1968 no Rio de Janeiro.
José Régio nasceu em 1901 em Vila do Conde e foi um importante escritor português do século XX. Fundou a revista Presença que iniciou o segundo Modernismo português e publicou obras importantes de ficção, poesia e ensaio. Faleceu em 1969 e recebeu vários prémios pelo seu trabalho, incluindo o Grande Prémio da Novelística e o Prémio Nacional de Poesia.
1. O documento apresenta um poema de Pablo Neruda intitulado "Poema 20 de Veinte poemas de amor y una canción desesperada".
2. Em seguida, fornece uma breve biografia de Pablo Neruda, incluindo detalhes sobre seu nascimento, educação, carreira literária e política.
3. Por fim, lista algumas das principais obras poéticas de Neruda.
O Iberismo en Portugal. Primeiras décadas do s.XXOscar Lopez
1) Guerra Junqueiro foi um poeta e político português do século XIX que defendia ideais republicanos.
2) Seus poemas refletiam as tensões sociais e políticas de Portugal no final do século XIX e início do século XX.
3) Ele foi uma figura importante do movimento da Renascença Portuguesa no início do século XX.
1) Guerra Junqueiro foi um poeta e político português do século XIX que defendia ideais republicanos.
2) Seus poemas refletiam as tensões sociais e políticas de Portugal no final do século XIX e início do século XX.
3) Ele foi uma figura importante do movimento da Renascença Portuguesa no início do século XX.
O documento resume a vida e obra do poeta brasileiro Manuel Bandeira. Ele nasceu em Recife em 1881 e foi uma figura importante do Modernismo brasileiro. Bandeira publicou vários livros de poesia ao longo de sua carreira que exploravam temas como a infância, o cotidiano e o amor de forma simples mas profunda. Ele é considerado um dos maiores poetas do Brasil.
Murilo Mendes nasceu em 1901 em Minas Gerais e foi um poeta modernista brasileiro. Ele publicou seu primeiro livro de poemas em 1930 e recebeu vários prêmios literários ao longo de sua carreira. Mendes passou grande parte de sua vida adulta na Europa, onde lecionou e publicou diversos livros até falecer em Lisboa em 1975.
A primeira fase do Modernismo brasileiro (1922-1930) caracterizou-se por tentativas de solidificar o movimento e divulgar idéias modernistas, defendendo a reconstrução da cultura nacional e a superação do complexo de colonizados. Destacaram-se publicações como a revista Klaxon e movimentos como Pau-Brasil e Antropofagia, liderados por figuras como Oswald de Andrade.
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)Thiago Pereira
O documento discute características da primeira geração modernista brasileira, incluindo Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. Também resume a obra e carreira de cada um dos três escritores modernistas, destacando suas contribuições para a literatura brasileira como rompimento com o passado e busca de uma identidade nacional.
O documento apresenta informações biográficas e sobre a obra do poeta italiano Giuseppe Ungaretti. Destaca seu papel como representante do movimento ermetismo e sua produção poética durante a Primeira Guerra Mundial, quando servia como soldado. Também resume brevemente a análise de traduções de poemas de Ungaretti feitas por Geraldo Holanda Cavalcanti, Jorge de Sena e Haroldo de Campos.
Machado de Assis foi um escritor brasileiro nascido no século XIX que se tornou um mestre da literatura nacional. Sua obra mais famosa foi Dom Casmurro, publicada em 1899, que narra a história de um homem recluso chamado Bento Santiago que decide escrever suas memórias para entender melhor seu passado e sua desconfiança em relação à fidelidade de sua esposa Capitu.
O documento apresenta uma introdução aos principais autores da literatura brasileira como Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Jorge Amado, Clarice Lispector, João Cabral de Melo Neto e Monteiro Lobato, fornecendo breves biografias e obras de cada um destacando suas contribuições para a literatura do país.
Seminário completo sobre Mario Quintana, poeta modernista.
Pesquisa feita em mais de 10 textos só de Biografia, associando só termos relevantes da vida do autor.
Com análise de suas obras: A Rua dos Cata-ventos, Esconderijos do Tempo e Velório sem defunto.
Análise de seu poema Bilhete.
O documento descreve o movimento literário Parnasianismo no Brasil e em Portugal no final do século XIX. Em três frases, resume-se:
O Parnasianismo defendia a arte pela arte, rejeitando o sentimentalismo romântico. Surge na França em 1860 e chega ao Brasil na década de 1870 através de poetas como Teófilo Dias, Vicente de Carvalho e Olavo Bilac. Os parnasianos valorizavam a perfeição formal e o uso de temas clássicos e imagens objetivas.
Semelhante a Analise sobre o poema ''Poética'' de Manuel Bandeira (20)
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Analise sobre o poema ''Poética'' de Manuel Bandeira
1. ANÁLISE CRÍTICA DO POEMA ‘POÉTICA’ DE MANUEL BANDEIRA
Henri Barbosa
Mayara Sousa da Cruz Maia
Simone Tomaz
Tatiane Fernanda Martins Tanaka
Resumo: Este artigo tem como objetivo apresentar as características da poesia de
Manuel Bandeira encontradas no poema “Poética”, analisando-o e comparando-o com
outros poemas e revelar o lirismo na poesia de Bandeira através de uma linguagem
sentimental. E apresentar a sua contribuição para o Modernismo, movimento de ruptura
com as antigas formas até então convencionadas.
Palavras-chave: Poética; Manuel Bandeira; Modernismo.
Abstract: This article aims to show the characteristics in Manuel Bandeira’s poetry
found in the poem “Poética”, analyzing it and comparing it to others poems and reveal
the lirism in Bandeira’s poetry through a sentimental language. And show his
contribution to Modernism, movement that breaks with old forms and values stated so
far.
Key-words: Poética; Manuel Bandeira; Modernism.
Introdução
O objetivo do trabalho é analisar o poema Poética que foi publicado no livro
Libertinagem, de Manuel Bandeira, em 1930, o qual contém trinta e oito poemas
escritos entre 1924 e 1930; na maioria deles, podemos observar a intenção do poeta em
romper com as formas tradicionais, acadêmicas e passadistas. Libertinagem tem sido
considerada a obra mais vanguardista de Manuel Bandeira, aquela em ele praticou mais
livremente a liberdade formal, valendo-se de versos e estrofação irregulares, abandono
da rima e largo emprego da linguagem coloquial numa atitude antiformalista.
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886,
na Rua da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira
e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Em 1890 a família se transfere para o Rio de
Janeiro e a seguir para Santos - SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois
verões em Petrópolis.
Em 1892 a família volta para Pernambuco. Manuel Bandeira frequenta o colégio
das irmãs Barros Barreto, na Rua da Soledade, e, como semi-interno, o de Virgínio
Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.
Em 1903 a família se muda para São Paulo onde Bandeira se matricula na
Escola Politécnica, pretendendo tornar-se arquiteto. Estuda também, à noite, desenho e
pintura com o arquiteto Domenico Rossi no Liceu de Artes e Ofícios. Começa ainda a
2. trabalhar nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana, da qual seu pai era
funcionário.
No final do ano de 1904, o autor fica sabendo que está tuberculoso, abandona
suas atividades e volta para o Rio de Janeiro. Em busca de melhores climas para sua
saúde, passa temporadas em diversas cidades: Campanha, Teresópolis, Maranguape,
Uruquê, Quixeramobim.
Em 1910 entra em um concurso de poesia da Academia Brasileira de Letras, que
não confere o prêmio. Lê Charles de Guérin e toma conhecimento das rimas toantes que
empregaria em Carnaval. Sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna
Leod, escreve seus primeiros versos livres,em 1912.
Em 1916 falece sua mãe, Francelina. No ano seguinte publica seu primeiro livro:
A cinza das horas, numa edição de 200 exemplares custeada pelo autor. João Ribeiro
escreve um artigo elogioso sobre o livro. O autor perde a irmã, Maria Cândida de Souza
Bandeira, que desde o início da doença do irmão, havia sido uma dedicada enfermeira,
em 1918. No ano seguinte publica seu segundo livro, Carnaval, em edição custeada pelo
autor. João Ribeiro elogia também este livro que desperta entusiasmo entre os paulistas
iniciadores do modernismo.
O pai de Bandeira, Manuel Carneiro, falece em 1920. Inicia então, em 1922, a se
corresponder com Mário de Andrade. Bandeira não participa da Semana de Arte
Moderna, realizada em fevereiro em são Paulo, no Teatro Municipal.
Em 1924 publica, às suas expensas, Poesias, que reúne A Cinza das Horas,
Carnaval e um novo livro, O Ritmo Dissoluto. Colabora no "Mês Modernista", série de
trabalhos de modernistas publicado pelo jornal A Noite, em 1925. Escreve crítica
musical para a revista A Idéia Ilustrada. Escreve também sobre música para Ariel, de
São Paulo.
Em 1936 Publica Estrela da Manhã (com papel presenteado por Luís Camilo de
Oliveira Neto e contribuição de subscritores) e Crônicas da Província do Brasil. Recebe
o prêmio da Sociedade Filipe de Oliveira por conjunto de obra, em 1937, e publica
Poesias Escolhidas e Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica.
No ano seguinte é nomeado professor de literatura do Colégio Pedro II e
membro do Conselho Consultivo do Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional. Publica Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana e Guia de Ouro
Preto.
Em 1940 é eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de Luís
Guimarães Filho. Toma posse em 30 de novembro, sendo saudado por Ribeiro Couto.
Publica Poesias Completas, com a inclusão da Lira dos Cinqüent'Anos (também esta
edição foi custeada pelo autor). Publica ainda Noções de História das Literaturas e, em
separata da Revista do Brasil, A Autoria das Cartas Chilenas.
Começa a fazer crítica de artes plásticas em A Manhã, em 1941, no Rio de
Janeiro. No ano seguinte é nomeado membro da Sociedade Filipe de Oliveira.
Recebe o prêmio de poesia do IBEC por conjunto de obra, em 1946. Publica
Apresentação da Poesia Brasileira e Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos
Contemporâneos.
3. Em 1948 são reeditados três de seus livros: Poesias Completas, com acréscimo
de Belo Belo; Poesias Escolhidas e Poemas Traduzidos. Publica Mafuá do Malungo
(impresso em Barcelona por João Cabral de Melo Neto) e organiza uma edição crítica
das Rimas de João Albano. No ano seguinte publica Literatura Hispano-Americana e
traduz O Auto Sacramental do Divino Narciso de Sóror Juana Inés de la Cruz.
A pedido de amigos, apenas para compor a chapa, candidata-se a deputado pelo
Partido Socialista Brasileiro, em 1950, sabendo que não tem quaisquer chances de
eleger-se. No ano seguinte publica Opus 10 e a biografia de Gonçalves Dias.
No ano de 1954 publica Itinerário de Pasárgada e De Poetas e de Poesia. Faz
conferência no Teatro Municipal do Rio de Janeiro sobre Mário de Andrade. Publica 50
Poemas Escolhidos pelo Autor, em 1955. Traduz Maria Stuart, de Schiler, encenado no
Rio de Janeiro e em São Paulo. Em junho, inicia colaboração como cronista no Jornal
do Brasil, do Rio de Janeiro, e na Folha da Manhã, de São Paulo. Faz conferência sobre
Francisco Mignone no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Traduz Macbeth, de Shakespeare, e La Machine Infernale, de Jean Cocteau, em
1956. É aposentado compulsoriamente, por motivos da idade, como professor de
literatura hispano-americana da Faculdade Nacional de Filosofia.
Traduz as peças Juno and the Paycock, de Sean O'Casey, e The Rainmaker, de
N. Richard Nash, em 1957. Nesse ano, publica Flauta de Papel. Escreve, até 1961,
crônicas bissemanais para o Jornal do Brasil e a Folha de São Paulo.
Em 1958, publica Gonçalves Dias, na coleção "Nossos Clássicos" da Editora
Agir. Traduz a peça Colóquio-Sinfonieta, de Jean Tardieu. Publicada pela Aguilar, sai
em dois volumes sua obra completa -- Poesia e Prosa.
No ano seguinte traduz The Matchmaker (A Casamenteira), de Thorton Wilder.
A Sociedade dos Cem Bibliófilos publica Pasárgada, volume de poemas escolhidos,
com ilustrações de Aldemir Martins.
Em 1960 traduz o drama D. Juan Tenório, de Zorrilla. Pela Editora Dinamene,
da Bahia, saem em edição artesanal Estrela da Tarde e uma seleção de poemas de amor
intitulada Alumbramentos. Sai na França, pela Pierre Seghers, Poèmes, antologia de
poemas de Manuel Bandeira em tradução de Luís Aníbal Falcão, F. H. Blank-Simon e
do próprio autor.
No ano seguinte traduz Mireille, de Fréderic Mistral. Começa a escrever
crônicas semanais para o programa "Quadrante" da Rádio Ministério da Educação. Em
1962 traduz o poema Prometeu e Epimeteu de Carl Spitteler.
Escreve para a Editora El Ateneo, em 1963, biografias de Gonçalves Dias,
Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Castro Alves. A Editora das
Américas edita Poesia e Vida de Gonçalves Dias. Traduz a peça Der Kaukasische
Kreide Kreis, de Bertold Brecht. Escreve crônicas para o programa "Vozes da Cidade"
da Rádio Roquette-Pinto, algumas das quais lidas por ele próprio, com o título "Grandes
Poetas do Brasil".
Traduz as peças O Advogado do Diabo, de Morris West, e Pena Ela Ser o Que
É, de John Ford. Sai nos EUA, pela Charles Frank Publications, A Brief History of
Brazilian Literature (tradução, introdução e notas de R. E. Dimmick), em 1964.
4. No ano de 1965 traduz as peças Os Verdes Campos do Eden, de Antonio Gala.
A Fogueira Feliz, de J. N.Descalzo, e Edith Stein na Câmara de Gás de Frei Gabriel
Cacho. Sai na França, pela Pierre Seghers, na coleção "Poètes d'Aujourd'hui", o volume
Manuel Bandeira, com estudo, seleção de textos, tradução e bibliografia por Michel
Simon.
Comemora 80 anos, em 1966, recebendo muitas homenagens. A Editora José
Olympio realiza em sua sede uma festa de que participam mais de mil pessoas e lança
os volumes Estrela da Vida Inteira (poesias completas e traduções de poesia) e
Andorinha Andorinha (seleção de textos em prosa, organizada por Carlos Drummond
de Andrade). Compra uma casa em Teresópolis, a única de sua propriedade ao longo de
toda sua vida.
Com problemas de saúde, Manuel Bandeira deixa seu apartamento da Avenida
Beira-Mar e se transfere para o apartamento da Rua Aires Saldanha, em Copacabana, de
Maria de Lourdes Heitor de Souza, sua companheira dos últimos anos.
No dia 13 de outubro de 1968, às 12 horas e 50 minutos, morre o poeta Manuel
Bandeira, no Hospital Samaritano, em Botafogo, sendo sepultado no Mausoléu da
Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista
Análise do poema
POÉTICA
(Manuel Bandeira)
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e
[manifestações de apreço ao Sr. diretor
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho verná-
[culo de um vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
5. De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com
[cem modelos e cartas e as diferentes
[ maneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare
- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
A partir da primeira leitura da obra, pode-se observar a forte influência da
estética modernista, que é um período de radicalidade, de rompimento com as estruturas
até então utilizadas no processo de criação de poemas. É uma época que mostra a
necessidade que acabar com as regras, metrificações e o rebuscamento das palavras,
como se utilizavam os parnasianos, dando mais valor ao léxico e à sintaxe do português
Brasileiro, um português corriqueiro, a língua falada pelo povo nas ruas.
Em “Poética” (um metapoema, pois é um poema que fala de poesia) são claras
essas características que descrevem o momento literário que o Brasil estava passando. A
vontade de criar uma poesia nacional, com vocabulário simplificado, musicado, sem
rimas e métricas e a preferência pelo uso direto na disposição das palavras no verso.
O poema é composta por versos livres (sem números regulares de sílabas) e
versos bárbaros (versos com 12 sílabas) e sem pontuação.
No título do poema, Poética, do grego poiein (fazer,criar) é “o estudo da criação poética
em si mesma”, ou seja é a criação do poema.
“Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente e
[manifestações de apreço ao Sr. diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho
[vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas’’
Logo na primeira estrofe, Bandeira já faz uma dura crítica às escolas literárias
anteriores, principalmente aos parnasianos, o purismo da linguagem e a contenção
emocional. Também fazendo objeção à métrica, à rima e ao vocabulário culto.
No verso “Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o cunho
vernáculo de um vocábulo”, há uma forte crítica aos parnasianos, que estavam sempre
em busca da forma mais bela, do vocábulo mais rebuscado. No poema “Os Sapos” de
Manuel Bandeira, reforça a ideia da objeção que o autor faz dos parnasianos,
especialmente à Olavo Bilac, um grande defensor das métricas, das rimas e do
rebuscamento das palavras.
6. “O sapo-tanoeiro,
Parnasiano aguado,
Diz: - ‘Meu cancioneiro
É bem martelado”
Nos trechos a seguir, vamos ver mais uma vez o seu lado farto:
‘’Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.’’
Nesses versos nota- se mais uma vez a ideologia de Manuel Bandeira, esse tom
de Manifesto. Se recusando do lirismo bem comportado, métrico. Dos “Barbarismos” e
das “Sintaxes”, essa busca da liberdade da formalidade, da sintaxe rebuscada, do
exagero da erudição, que encontrados nos dicionários, a busca pela forma perfeita.
Manuel Bandeira se volta para o coloquialismo e à liberdade linguística.
Depois ele se coloca como farto, mais uma vez desse conservadorismo, do amor
extremo, idealizado e desse lirismo sentimentalista o “lirismo namorador”. Esse em que
ele se opõe a tradição romântica, o “mal do século” que os deixam em um estado
doentio e debilitado. E também ao engajamento político dos poetas o raquítico e
sifilítico, que se apegam a solidão e ficam doentes. Essa valorização dos substantivos
que fogem da normalidade poética, controladas pelas escolas literárias e que se recusa
aos lirismos comedidos e previsíveis.
A defesa de um lirismo espontâneo, qualquer coisa que saia fora dessas amarras.
Completamente modernista descreve o “eu” farto de todos os outros movimentos, com
regras e características que não os permitem ousar.
Nos versos 16 a 19 ele ironiza o lirismo sem criatividade, que segue um modelo
pré-estabelecido, contido e racional.
‘’De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com
[cem modelos e cartas e as diferentes
[ maneiras de agradar às mulheres, etc’’
Manuel Bandeira defende a lírica livre de formalidades ao reforçar que todas as
palavras, construções e ritmos, em especial os barbarismos universais, sintaxes de
7. exceção e os inumeráveis ritmos devem participar da criação poética, pois são
manifestações linguísticas naturais, inconscientes e movidas pelo impulso.
O poeta utiliza de forma bastante inteligente, a defesa de um lirismo de loucos,
bêbados e clowns. Manuel Bandeira utilizou estes tipos humanos para pregar a
liberdade artística. Estas personagens são conhecidas por seus desequilíbrios de
sanidade (louco), conduta (bêbado) e seriedade (palhaço), ou seja, se comportam de
maneira espontânea, sem censuras e repressão. Podemos dizer que rompem com as
regras sociais, de “lirismo” bem comportado, por isso, funcionam como símbolos de
liberdade de padrões pré-estabelecidos. Manoel Bandeira apela pela necessidade de
libertar os conteúdos impostos pela sociedade, assim como o fazem loucos , bêbados e
clowns.
‘’Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare’’
No ultimo verso, o poeta demonstra a insatisfação com os valores estéticos
tradicionais. O poeta projeta neste verso o seu desabafo, a não- aceitação da arte poética
tradicional, do lirismo que não é libertação. O poeta quer deixar claro que não quer mais
nenhum lirismo comedido e bem comportado; negando as formas tradicionais de arte
para afirmar a liberdade poética como forma de arte autêntica.
‘’- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.’’
8. Considerações Finais
O objetivo do trabalho foi encontrar as características nos versos do poema “Poética” e
revelar o lirismo encontrado de Manuel Bandeira. Os Fragmentos nos versos são
possíveis identificá-lo no cenário modernista, mostrando seu entusiasmo pela nova
estética, embora não tenha participado da Semana de Arte Modernista de 1922, sua
poesia “Os sapos” foi declamada por Ronald de Carvalho, publicado no livro Carnaval
apresenta uma crítica ao parnasianismo. Mas é no livro libertinagem que ele mostra
todas as suas aspirações à poética da libertação. Ele não renúncia completamente à
forma clássica e sim um desligamento do lirismo tradicional. Através da leitura
podemos identificar a várias possibilidades poéticas. Foi prazerosa a leitura deste
poema. Você consegue entender pelas marcas encontradas nos versos que o lirismo
pode existir de diferentes formas.
9. Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. Leitura de Poesia, 59 ed. São Paulo: Editora Ática, 2010
BANDEIRA, Manuel. Antologia Poética, 12 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001
Bibliografia digital:
LOPES, Marciano. Especial Manuel Bandeira [2] – a ‘’Poética’’ e o Modernismo.
Retirado do site: http: http://poetasdobrasil.arteblog.com.br/433259/Especial-Manuel-
Bandeira-2-a-Poetica-e-o-Modernismo/ acesso em 02/05/2015
http: www.releituras.com/mbandeira_bio.asp acesso em 02/05/2015
COSTA, Cristiane. Análise Crítica: Poética, de Manuel Bandeira. Retirado do site
(blog):
http: //glamourliterario.blogspot.com.br/2010/07/analise-critica-poetica-de-
manuel_25.html acesso em 20/05/2015