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Revista Brasileira de Educação Física e Esporte
Brazilian Journal of Physical Education and Sport
São Paulo  v. 35  Suplemento n. 14  novembro 2021
e-ISSN 1881-4690
XVI Seminário de Educação Física Escolar
As contribuições e desafios da Universidade para
o desenvolvimento da Educação Física Escolar
13 a 20 de novembro de 2021
Escola de Educação Física e Esporte – USP
São Paulo, SP – Brasil
Escola de Educação Física e Esporte
Universidade de São Paulo
Comissão Organizadora
Presidente: Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ferraz
Vice-Presidenta: Profa. Dra. Andrea Michele Freudenheim
Vice-Presidente: Prof. Dr. Jorge Alberto de Oliveira
Comissão de Finanças
Prof. Dr. Jorge Alberto de Oliveira
Prof. Dr. Umberto Cesar Corrêa
Assistente financeira: Cristina de Matos Martins
Comissão de Divulgação
Prof. Dr. Sérgio Roberto Silveira
Profa. Dra. Soraia Chung Saura
Márcia Regina de Sá – Comunicações EEFEUSP
Paula Bassi – Comunicações EEFEUSP
Comissão de Mídia e Informática
Prof. Dr. Flávio Henrique Bastos
Ulysses Okada
Paula Bassi – Comunicações EEFEUSP
Comissão Científica
Prof. Dr. Walter Roberto Correa
Prof. Dr. Sérgio Roberto Silveira
Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ferraz
Prof. Dr. Luiz Eduardo Pinto Bastos Tourinho Dantas
Comissão de Materiais e Apoio
Profa. Dra. Andrea Michele Freudenheim
Prof. Dr. Sérgio Roberto Silveira
Prof. Dr. Flávio Henrique Bastos
Prof. Dr. Luciano Basso
Emerson Barroso Sousa – Setor Informática
Lindaci Maria Soares – Secretária
Ester Lourdes Santos de Alencar – Setor de Materiais EEFEUSP
Flávio Gomes de Oliveira – Setor Almoxarifado EEFEUSP
Curadoria da Exposição
Profa. Dra. Ana Cristina Zimmermann
Profa. Dra. Soraia Chung Saura
Marcia Regina de Sá – Setor de Relações Institucionais
Paula Bassi – Setor de Comunicação
Regiane Pereira dos Santos – Biblioteca
Programação
13/11 (sábado)
16h00		 Abertura Oficial
16h30 - 17h30	HomenagemTema: “Contribuições ao desenvolvimento da educação física escolar:
		 homenagem ao Prof. Go Tani”Convidado: Prof. Dr. Wagner Wey Moreira (UFTM)
				 Coordenadora: Profa. Dra. Andrea Michele Freudenheim (EEFE-USP)
18h00 - 19h30	 Conferência de Abertura
				 Tema: “A educação escolar e o conhecimento científico no mundo contemporâneo”
				 Conferencista: Prof. Dr. Tarcísio Marco Vago (UFMG-BH)
				 Moderador: Profa. Dra. Soraia Chung Saura (EEFEUSP)
				 Abertura da Exposição – “30 anos do Seminário de Educação Física Escolar”
15/11 (segunda-feira)
18h00 - 19h30	 Mesa 1
Tema: “Contribuições e desafios da Universidade para o desenvolvimento da Educação Física
Escolar: ensino, pesquisa e extensão”Conferencistas: Prof. Dr. Evando Carlos Moreira (UFMT);
Prof. Dr. Luiz Sanches Neto (UFC-Fortaleza); Prof. Dr. Marcos Garcia Neira (FE-USP)
				 Moderador: Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ferraz (EEFE-USP)
17/11 (quarta-feira)
18h00 - 19h30	 Mesa 2
Tema: “O ‘novo normal’ e a educação/educação física escolar: políticas públicas e tecno-
logias da informação e comunicação”Conferencistas: Prof. Dr. Mario Luiz Ferrari Nunes
(Unicamp); Prof. Dra. Vani Moreira Kenski (FE-USP); Prof. Dr. Sergio Roberto Silveira
(EEFE-USP)
				 Moderador: Prof. Dr. Jorge Alberto de Oliveira (EEFE-USP)
19/11 (sexta-feira)
16h00 - 17h30	 Discussão dos temas Livres
18h00 - 19h30	 Discussão dos temas Livres
20/11 (sábado)
9h00 - 10h30	 Discussão dos temas Livres
11h00 - 12h30	 Conferência de Encerramento
Tema: “Tendências e perspectivas da formação docente em educação física
escolar”Conferencista: Profa. Dra. Cecília Borges (Universidade de Montreal – Canadá)
				 Moderadora: Profa. Dra. Ana Cristina Zimmermann (EEFE-USP)
12h30 - 13h00	 Encerramento
				 Divulgação dos destaques nos Temas Livres
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  •
Sumário
Revista Brasileira de Educação Física e EsporteSão Paulo v. 35 Suplemento n. 14 novembro 2021
Anais do xvi Seminário de Educação Física Escolar:
As contribuições e desafios da Universidade para o desenvolvimento da Educação Física Escolar
	 13	Apresentação
		 Resumos
	 R.15	 Interdisciplinaridade entre a educação física escolar e ciências no ensino remoto:
uma abordagem fisiológica através de plataformas digitais
	 R.15	 Século xix até a atualidade: educação física no ensino médio
	 R.16	 A relevância da didática da educação física no ensino infantil
	 R.16	 Educação física escolar: avaliando capacidades físicas
	 R.17	 Kahoot: uma possibilidade no contexto escolar
	 R.17	 A (in)viabilidade do ensino do ballet clássico no ensino fundamental na educação física escolar
	 R.18	 Da reforma sanitária ou neoliberalismo: os sentidos da saúde na educação física escolar
no ensino médio
	 R.18	 O silêncio do currículo multicultural nas práticas pedagógicas esportivas da licenciatura em
educação física: efeitos na educação básica
	 R.19	 Um estudo investigativo sobre o tema transversal trabalho e consumo na educação física escolar
	 R.19	 O uso do YouTube como ferramenta de formação continuada de professores
de educação física escolar
	 R.20	 A avaliação de um curso de formação continuada online para professores de educação física
escolar sobre o ensino dos esportes de rede/parede
	 R.20	 Ensino infantil: reconhecendo o mundo através dos sentidos
	 R.21	 A importância do professor de educação física na motivação dos alunos
	 R.21	 Educação física e saúde: problematizando saberes de resistência no ensino médio
	 R.22	 Licenciatura em educação física na modalidade a distância: percepção dos discentes
	 R.22	 Planejamento para uma educação física remota: dificuldades e perspectivas
	 R.23	 Residência pedagógica em educação física e o ensino remoto: relato de experiência
e-ISSN 1981-4690
•  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14
	 R.23	 Tematizando o atletismo no currículo cultural da educação física: relato de experiência com
alunos do 6º aos 9º anos da EMEF João Belo Alves, Picuí-PB
	 R.24	 Programa residência pedagógica na área de educação física:
percepções de professores e funcionários
	 R.24	 O enfrentamento da pandemia no contexto escolar: relato de experiência
	 R.25	 Estágio remoto: um olhar sobre a minha evolução didática frente a este desafio acadêmico
	 R.25	 Modalidades esportivas na educação básica: ampliação e vivência
	 R.26	 O papel da educação física escolar perante a obesidade
	 R.26	 Perspectivas de professores de educação física sobre avaliação após um
processo de formação continuada
	 R.27	 Perspectivas de professores de educação física sobre as influências da formação inicial e
continuada para os usos dos espaços em suas aulas
	 R.27	 Educação física escolar e as TIC: protagonismo dos estudantes em aulas de atletismo e dança
	 R.28	 A educação física “com” a educação infantil
	 R.28	 O brincar e a alfabetização: aprendizagem nas aulas remotas com crianças de 5 a 8 anos
	 R.29	 Desafios vividos por professores de educação física quando ensinam o conteúdo
futebol e/ou futsal na escola
	 R.29	 A precarização do trabalho e seu impacto nos professores de educação física atuantes na
educação infantil
	 R.30	 Reflexões sobre a formação da identidade profissional: pibid/ef/unemat
	 R.30	 Modos de fazer e pensar avaliação por professores de educação física
	 R.31	 Percepção e satisfação com a imagem corporal de adolescentes no ensino médio
	 R.31	 A dança folclórica e a educação física escolar: um diálogo desde os PCNs?
	 R.32	 Avaliação diagnóstica de educação física no ensino remoto
	 R.32	 As atividades do PIBID durante o regime híbrido de ensino na cidade de manaus em 2020
	 R.33	 A não participação nas aulas de educação física: uma questão delicada
	 R.33	 O que se ensina de dança nas aulas de educação física?
	 R.34	 As novas diretrizes curriculares sob a ótica dos docentes do departamento de educação física da unir
	 R.34	 A não participação nas aulas de educação física: uma questão a ser enfrentada
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  •
	 R.35	 Perfil dos professores de educação física escolar do estado de Rondônia
	 R.35	 Acessibilidade de espaços públicos: um relato de experiência no interior do estado de São Paulo
	 R.36	 Educação física escolar em tempos de pandemia: estratégias didáticas adotadas em escolas da
Amazônia Ocidental
	 R.36	 Rugby nas aulas de educação física: possibilidades a partir do currículo do estado de São Paulo
	 R.37	 Esportes durante o ensino remoto no IFSP: uma experiência problematizadora e coerente com
a nossa opção política*
	 R.37	 Atividades físicas e comportamento sedentário em crianças
	 R.38	 Aulas dinâmicas de educação física escolar sobre um olhar do gasto de energia e o controle de
peso infantil: construção de um material didático
	 R.38	 Empoderamento feminino além das 4 linhas da quadra nas aulas de educação fisica escolar
no ensino médio
	 R.39	 Dança nas aulas de educação física: presença ou ausência?
	 R.39	 “Compartilhando saberes”: relato de experiência sobre a participação de professores de educação
física em um projeto de formação continuada da rede federal de ensino
	 R.40	 Formação inicial docente durante a pandemia: um relato de experiência a partir do programa
residência pedagógica
	 R.40	 Inserção do maculelê nas atividades corporais e o ensino antirracista
	 R.41	 Introdução das atividades circenses, circo quebrando os paradigmas na pandemia
	 R.41	 Efeito de quatro semanas da atividade esportiva organizada adicional as aulas de educação física
escolar sobre critérios da aptidão física em escolares do ensino fundamental i
	 R.42	 Jogos eletrônicos e educação física: experimentando o jogo virtual e o jogo real
	 R.42	 O que dizem os professores de educação física sobre o ensino da dança em suas aulas
	 R.43	 Desafios enfrentados pelos professores de educação física escolar em tempos de pandemia:
um relato de experiência em uma instituição privada
	 R.43	 As trajetórias escolares de homens transexuais nas aulas de educação física escolar
	 R.44	 Educação física escolar: a nova pedagogia diante da pandemia do covid-19
	 R.44	 Mapeamento das produções científicas sobre educação física e altas habilidades/superdotação
no campo da educação
	 R.45	 Ensino remoto na pandemia de covid-19: percepção de professores universitários de um curso
de licenciatura em educação física
•  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14
	 R.45	 Atividade do PIBID em meio a pandemia do covid-19
	 R.46	 Fidedignidade intra e interavaliador do teste educativo para as habilidades motoras
fundamentais
	 R.46	 Implicações da chegada da puberdade nas aulas de educação física escolar
	 R.47	 Qual o espaço para ministrar a aula de educação física na educação infantil?
	 R.47	 O ensino remoto de “lutas no mundo” em aulas de educação física na pandemia de covid-19
	 R.48	 O impacto da pandemia do covid-19 nas representações dos alunos sobre as aulas de educação
física nos anos iniciais do ensino fundamental
	 R.48	 Professores de educação física escolar em isolamento social: ações, emoções e prospecções (69)
	 R.49	 O que os(as) alunos(as) esperam da educação física no ensino remoto?
	 R.49	 Estudo comparativo entre os métodos de ensino tradicional e o método ativo no ensino da
matemática associada com a educação física
	 R.50	 “Cabe ao professor pensar em alternativas”: meritocracia em tempos de sucateamento
	 R.50	 As aulas de educação física escolar nos anos iniciais do ensino fundamental
em tempos de pandemia
	 R.51	 Esporte, política e sociedade: um relato de experiência
	 R.51	 Relato de experiência: aulas de educação física sobre a concepção do tema comunidade
	 R.52	 As aulas de educação física no centro de mídias de São Paulo: elementos iniciais para
problematização
	 R.52	 Primeiros socorros no ambiente escolar: avaliação do nível de conhecimento e retenção de
uma intervenção de curto prazo em escolares do ensino fundamental ii
	 R.53	 Efeitos de estratégias específicas em aulas remotas de educação física no desempenho de
habilidades motoras
	 R.53	 A dança no ensino médio do IFMT
	 R.54	 Estudo do movimento humano, criação de valor e o corpo perfeito discutindo padrões de beleza
nas aulas de educação física no ensino médio
	 R.54	 Reflexões e desafios da formação continuada de professores de educação física durante a
pandemia de covid-19
	 R.55	 Narrativas de mulheres sobre as questões de gênero nas aulas de educação física em Rio Azul – PR
	 R.55	 Análise da magnitude da coordenação motora de crianças de diferentes sexos
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  •
	 R.56	 Perfil locomotor de crianças participantes de um programa de educação física desenvolvimentista
	 R.56	 O uso de tecnologias e métodos ativos como tema de pesquisas sobre a educação física escolar:
uma revisão integrativa
	 R.57	 Produção de atividades interativas remotas para a tematização da capoeira no ensino
fundamental i pelos estudantes do PIBID
	 R.57	 Olhar para a educação física escolar pelos caminhos epistemológicos. Qual o melhor percurso?
	 R.58	 Impacto de dezesseis semanas de atividades esportivas no contraturno escolar sobre aptidão
física de escolares de 8 a 11 anos
	 R.58	 A formação em educação física escolar e a inclusão de estudantes com transtorno do espectro autista
	 R.59	 Educação física cultural na educação infantil: imagens e narrativas produzidas com
professoras e crianças nos/dos/com os cotidianos de uma EMEI paulistana
	 R.59	 Avaliação das aprendizagens em lutas
	 R.60	 A percepção dos alunos sobre o futebol na educação física escolar
	 R.60	 Educação física na educação infantil durante o ensino remoto: a prática pedagógica em Campo
Grande – ms
	 R.61	 Uma análise acerca das contribuições do programa institucional de bolsa de iniciação à docência
(PIBID) para a formação inicial de estudantes de educação física
	 R.61	 Alerta sobre a “mcdonaldização dos saberes” dos professores de educação física escolar
	 R.62	 Formação inicial docente através do sistema remoto: um relato de experiência do programa de
residência pedagógica em educação física
	 R.62	 Educação física e inclusão nos currículos das universidades federais da região Sudeste
	 R.63	 Educação física e inclusão em tempos de pandemia
	 R.63	 Estudo comparativo do desenvolvimento motor utilizando os métodos tradicional e lúdico do
karatê nas escolas
	 R.64	 Estratégias didáticas para a inserção do atletismo enquanto conteúdo nas aulas de educação
física aplicadas ao âmbito escolar
	 R.64	 Relato de experiência sobre capoeira: debatendo o racismo
	 R.65	 Percepções acerca do objetivo da educação física escolar: um estudo preliminar com professores
do ensino fundamental I
	 R.65	 Objetivos do modelo game sense no currículo de educação física
	 R.66	 Dilemas do professor frente à educação física inclusiva
•  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14
	 R.66	 A interdisciplinaridade na educação física como recurso didático para o desenvolvimento das
competências gerais da Base Nacional Comum Curricular
	 R.67	 Percepções de duas professoras em formação: como o ensino remoto nos atravessa
	 R.67	 Concepções epistemológicas na proposta curricular de Santa Catarina em educação física:
a percepção dos consultores
	 R.68	 Obesidade infantil: estudo comparativo do Índice de Massa Corpora L de crianças de 10 anos
entre os anos 2004, 2020 e 2021
	 R.68	 Produção de atletismo: uma análise do seminário de educação física escolar
	 R.69	 Ressignificando o lazer na pandemia: um relato de experiência
	 R.69	 Breve relato sobre o desafio das famílias na adaptação para o ensino remoto
	 R.70	 A contribuição do PIBID na escolha pelo curso de licenciatura em educação física
	 R.70	 Esportes adaptados na educação física escolar: possibilidades e estratégias de inclusão dos
estudantes
	 R.71	 PIBID-EF: experiências dos docentes com a pesquisa-ação no desenvolvimento de uma
comunidade de aprendizagem em tempos de pandemia covid-19
	 R.71	 PIBID na pandemia: a visão de duas supervisoras do PIBID no contexto da pandemia de covid-19
	 R.72	 Jogos eletrônicos e educação física escolar: aproximações com a produção acadêmica no século XXI
	 R.72	 Educação física e geografia: um diálogo interdisciplinar através das danças populares brasileiras
	 R.73	 Percepção do impacto emocional de escolares do ensino médio diante da pandemia:
um relato de experiência
	 R.73	 Badminton na educação física escolar: um relato de experiência
	 R.74	 Aulas de educação física na pandemia: o impacto na vida dos professores
	 R.74	 Educação inclusiva nas aulas de educação física durante o ensino remoto: a experiência no
estágio supervisionado
	 R.75	 Desafios da pandemia no ensino remoto: relato de experiência de aulas de dança urbana no
programa residência pedagógica em educação física
	 R.75	 O preconceito ligado às relações de gênero no futsal feminino escolar
	 R.76	 O ensino do futsal nas aulas de educação física escolar e os possíveis benefícios para o
desenvolvimento psicomotor nos anos iniciais do ensino fundamental
	 R.76	 Educação física na educação infantil em cenário de pandemia
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  •
	 R.77	 Efeitos da pandemia em universitários do curso de Educação Física
	 R.77	 Estágio supervisionado: aulas de educação física em tempos de pandemia
	 R.78	 Festival Viagem Pelos Caminhos da África: família participativa e brincante
	 R.78	 Formação docente em educação física e inclusão: universidades federais RJ-SP em foco
	 R.79	 Voleibol no ensino fundamental ii: estratégias pedagógicas de professores de educação física
	 R.79	 As possibilidades e restrições do ensino híbrido na educação física escolar para estudantes dos
anos iniciais do ensino fundamental
	 R.80	 Sport education e criação de jogos: possibilidades pedagógicas nas aulas eletivas
	 R.80	 Conhecendo os Jogos Paralímpicos
	 R.81	 Lutas na educação física: o judô no terceiro ano do ensino fundamental
	 R.81	 Materiais pedagógicos como estímulo à interação social e desenvolvimento das
capacidades motoras
	 R.82	 Educação física escolar em creche: desafios e possibilidades
	 R.82	 Reflexões sobre amorosidade e educação em tempos pandêmicos: a voz dos estudantes
	 R.83	 A importância da horizontalidade na formação continuada de docentes de educação física escolar
em tempos de pandemia
	 R.83	 Planejamento integrado de educação física com a educação infantil em parceria com a
universidade: um relato de experiência na pandemia do covid-19
	 R.84	 Atletismo na escola: planejamento interativo entre professores e alunos
	 R.84	 Educação física escolar em tempos de ensino remoto
	 R.85	 A inclusão dos deficientes visuais nas aulas de educação física
	 R.85	 PIBID na pandemia: a experiência como bolsista
	 R.86	 Aulas síncronas e assíncronas em tempo de pandemia: possíveis avanços
	 R.86	 Análise da força de preensão manual em alunos do ensino médio, praticantes e
não praticantes de judô
	 R.87	 Simetrias unilaterais de membros inferiores na habilidade de saltar: um problema de
coordenação ou força?
	 R.87	 O tema da saúde nos currículos oficiais de educação física: sobre o PCN, a BNCC e o
estado de São Paulo
•  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14
	 R.88	 O componente curricular educação física na área de linguagens: a percepção dos professores
	 R.88	 Formação em educação física: um olhar sobre os programas de iniciação à docência
	 R.89	 Orientações didáticas do currículo de educação física da cidade de São José dos Campos
	 R.89	 Proposta de inserção das atividades do treinamento funcional nas aulas de educação física para
alunos do ensino fundamental II
	 R.90	 Perspectiva discente nas aulas de educação física escolar: uma arqueologia bibliográfica
	 R.90	 “Eu tinha 30 crianças que eu não tinha a menor ideia que eu iria fazer com elas”: o abismo entre
formação inicial e atuação profissional na educação física escolar
	 R.91	 Metodologia da problematização com o Arco de Maguerez nas aulas de educação física
	 R.91	 O planejamento da educação física no ensino médio em tempos de pandemia: o caso do ENEM
no CAP-UERJ
	 R.92	 Perfil dos acadêmicos de graduação em educação física da Universidade Federal de Rondônia
	 R.92	 Como ensinar esportes de invasão? discutindo métodos de ensino no ensino fundamental i
	 R.93	 a busca pelo exercício crítico da cidadania: propostas pedagógicas através da dança para o ensino
fundamental II
	 R.93	 Jogos eletrônicos e suas adaptações nas aulas de educação física do ensino fundamental I
	 R.95	 Índice de Autores dos Resumos
Os resumos foram aprovados pelos Revisores do Seminário.
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:13 • 13
Apresentação
Apresentação
A Escola de Educação Física e Esporte da USP por
meio do Departamento de Pedagogia do Movimento
do Corpo Humano tem a honra de apresentar para o
ano de 2021 o “XVI Seminário de Educação Física
Escolar” que celebra seus 30 anos de existência.
Cumpre-nos, neste momento, convidá-los para mais
uma reflexão sobre a importância e o papel que temos
a desempenhar como educadores atuantes no âmbito
profissional e acadêmico da Educação Física e Esporte.
Há 30 anos atrás, ao final dos anos 80, o então
Departamento de Ginástica (hoje Departamento de
Pedagogia do Movimento do Corpo Humano) estabele-
ceu parcerias com as Secretarias Municipal e Estadual de
Educação de São Paulo. Vários docentes desse departa-
mentoministrarampalestraseoficinasparaosprofessores
das escolas dessas redes de ensino, incluindo visitas às
escolas.Essaexperiênciatrouxeváriasericasinformações,
propiciando a criação de canais de comunicação mais
diretos entre a universidade e a comunidade. Dentre os
vários resultados desse processo, chegou-se à conclusão
de que era necessário criar um fórum de debates sobre a
EducaçãoFísicaEscolaremnossomeio.Daísurgiuaideia
deoDepartamentorealizarperiodicamenteumencontro
deacadêmicos,professores,estudanteseprofissionaispre-
ocupadoscomaEducaçãoFísicaEscolar.Sendoassim,foi
proposto um encontro bianual – Seminário de Educação
FísicaEscolar–quetemreunidopesquisadores,docentes,
estudantes, coordenadores pedagógicos, supervisores
e diretores de escolas para analisar e discutir o campo
profissional e acadêmico da Educação Física Escolar.
Vários temas foram abordados nas quinze
edições realizadas, tais como: o conhecimento e a
especificidade do componente curricular, a prática
pedagógica nos diversos ciclos de escolarização, a
avaliação educacional, a formação docente, os saberes
e conhecimentos docente, entre outros.Neste evento
pretende-se consolidar aspectos discutidos nos
seminários anteriores e refletir sobre as contribuições
e desafios da Universidade no desenvolvimento da
educação física escolar.
O eixo central das discussões versará sobre as
contribuições da Universidade mediante suas atividades
fins – ensino, pesquisa e extensão – e sobre os desafios
que se apresentam para a educação física escolar diante
da atual realidade socioeconômica e cultural. Além
disso e não menos importante, este evento tem como
objetivo celebrar os 30 anos de vida!
Deste modo o tema do Seminário é: “As contribui-
ções e desafios da Universidade para o desenvolvimen-
to da Educação Física Escolar”.
Objetivos
•	Discutir as contribuições e desafios do ensino,
da pesquisa, da extensão na Universidade para
o desenvolvimento da Educação Física Escolar.
•	Refletir sobre o “novo normal” e os desafios da
educação e da saúde públicas nas propostas para
a educação física escolar.
•	Congregar profissionais, pesquisadores e
estudantes para discutir tendências atuais e
experiências exitosas, favorecendo o intercâmbio
e a comunicação sobre a intervenção pedagógica.
•	Celebrar os 30 anos do evento.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.15
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Fundamental
II
Ensino
Médio
001
Interdisciplinaridade entre a educação física escolar e ciências no ensino remoto:
uma abordagem fisiológica através de plataformas digitais
Daniela Coelho Lastória de Godoi; Jorge Alberto de Oliveira; Sérgio Roberto Silveira
	 Universidade de São Paulo
A interdisciplinaridade possibilita que um mesmo tema seja analisado sob diferentes perspectivas, buscando ampliar o
entendimento do conteúdo e atribuir significados condizentes com o desenvolvimento cognitivo do(a) escolar. O objetivo
desse trabalho foi refletir sobre o funcionamento da Respiração Humana e as alterações fisiológicas em diferentes altitudes
como tema gerador de trabalho interdisciplinar através do uso de plataformas digitais. Participaram da aula 300 alunos
de ambos os sexos, de 9 turmas de 8º ano, ensino fundamental II, com idades entre 13 e 14 anos, de uma escola da rede
particular de ensino, da cidade de São Paulo. Os professores de Educação Física e Ciências propuseram um módulo in-
terdisciplinar com o tema Respiração Humana, em agosto de 2020, no decorrer da pandemia em formato remoto. Foram
desenvolvidas 5 aulas, sendo 4 assíncronas, com 2 aulas para cada componente e 1 aula síncrona conjuntamente e, uma
avaliação formal para aprendizagem. Nas aulas de Ciências, os conteúdos foram anatomia e mecânica respiratória. Nas duas
aulas de Educação Física, os conteúdos foram de fisiologia respiratória em duas situações de exercício físico: o mergulho
e a escalada. As aulas foram gravadas e disponibilizadas, aos alunos, pela plataforma do Moodle. Em cada aula havia uma
tarefa que os alunos deveriam realizar e postar as respostas. Na aula final utilizou-se o aplicativo de reunião Zoom, onde os
professores recapitularam os conteúdos desenvolvidos e fizeram as devolutivas das tarefas. A avaliação constou de 4 questões
dissertativas, 5 questões de múltipla escolha e 1 pergunta sobre as percepções, dos (as) alunos (as), sobre o conteúdo ter
sido desenvolvido de forma interdisciplinar. Essa avaliação foi disponibilizada no Moodle. Os resultados apontaram que
os(as) alunos(as) compreenderam a anatomia e a fisiologia da respiração humana em repouso e as adaptações ocorridas
em diferentes situações de exercício físico. Dessa forma, conclui-se que as estratégias de utilização de plataformas digitais
foram adequadas para estimular a aprendizagem no ensino remoto, fato reforçado pelos relatos discentes de que a teoria
dos conceitos quando vinculadas à prática trouxeram mais significados à vida cotidiana.
Palavras-chave: Educação física; Ciências; Interdisciplinar.
002
Século xix até a atualidade: educação física no ensino médio
Ajailma Barbosa do Amaral
	 Universidade de São Paulo
A Educação é um processo que atua na formação do homem, que está presente em todas as sociedades humanas e é inerente
ao homem como ser social e histórico. Sua existência está fundamentada na necessidade de formar as gerações mais novas,
transmitindo seus conhecimentos, valores e crenças dando-lhes possibilidades para novas realizações. O próprio conceito
de Educação está sujeito a um evoluir histórico, conforme o modo de existir e de pensar das diferentes épocas. A Educação
Física também deve ser vista como uma fonte de conhecimento necessário para a construção de um novo cidadão, mais
completo e consciente de seu papel na sociedade a qual pertence. A Educação Física, e em especial a do Ensino Médio,
é um componente que em grande parte das vezes é desconsiderado, chegando até por vezes a ser excluído dos projetos
políticos pedagógicos de algumas escolas. A Educação Física nem sempre foi considerada de capital importância, nem
mesmo por alguns de seus profissionais, porque não é posta como uma real educação humana, mas apenas como suporte
para atividades esportivas, acabou sendo uma disciplina dispensável.
Palavras-chave: Educação física; Ensino médio; Educação.
R.16  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Educação
Infantil
Avaliação
003
A relevância da didática da educação física no ensino infantil
Nathalia Paola Sales de Oliveira
	 Faculdade Paulistana
Este presente estudo visa compreender o almejado engajamento entre a educação física e o ensino infantil e no que esta
parceria poderia contribuir para a o desenvolvimento infantil, tendo em vista que na escola a criança tem a possibilidade de
vivenciar inúmeras experiências e ter acesso a diferentes produções culturais historicamente acumuladas. As reflexões sobre o
assunto iniciam com um breve histórico acerca da educação física no Brasil, seguido por alguns significativos apontamentos
sobre a educação infantil, finalizando com uma análise em relação a relevante sinergia existente entre a educação física e a
educação infantil. Desta forma, este ensaio pretende refletir sobre esta possível articulação e sua notável colaboração dentro
do processo de ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Educação física; Educação infantil; Desenvolvimento infantil.
004
Educação física escolar: avaliando capacidades físicas
Paulo Alexandre de Godoi; Daniela Coelho Lastória de Godoi;
Wagner Winhas; Jorge Alberto de Oliveira; Sergio Roberto Silveira
	 Colégio Bandeirantes;
	 Centro Universitário do Sul de Minas;
	 Universidade de São Paulo
No planejamento curricular da Educação Física escolar, as avaliações orientam os professores, na escolha, na manutenção
e na reformulação de estratégias de ensino, para que os conteúdos da Cultura do Corporal de Movimento sejam bem
desenvolvidos. Nesse sentido as avaliações diagnóstica, formativa e somativa devem contemplar tanto os aspectos socioe-
mocionais quanto os aspectos envolvidos na prática de exercícios físicos. Este relato de prática pedagógica volta sua atenção
às avaliações referentes às capacidades físicas de força, de coordenação global e de resistência muscular localizada, que além
de serem atributos inatos, são qualidades treináveis e componentes das aulas de Educação Física. O objetivo desta prática
foi avaliar as capacidades físicas de resistência, coordenação global e força de escolares, do 8º ano do ensino fundamental
II envolvidas na prática de exercícios físicos praticados na escola. Participaram dos testes 250 alunos de ambos os sexos,
de 8º ano, do ensino fundamental II, com idades entre 13 e 14 anos, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade
de São Paulo. O planejamento anual da educação física reserva três aulas destinadas à avaliação das capacidades físicas dos
(as) escolares, sendo a primeira em fevereiro, a segunda em junho e a terceira em novembro. Em 2019, os professores de
Educação Física organizaram, as atividades de avaliação das capacidades físicas, em 4 tarefas dispostas em formato de circuito.
Os alunos formaram duplas e enquanto um (a) aluno (a) da dupla realizou o exercício, o (a) outro (a) contou o número
máximo de repetições realizadas durante o tempo de sessenta segundos. Os professores sinalizaram o início e o final de
cada tarefa e orientaram a mudança de função entre os (as) alunos (as). Após cada exercício, os (as) alunos (as) anotaram o
número máximo de repetições em um formulário online*
. As tarefas consistiram na realização de flexão de braços, em saltos
com braços e pernas alternados, em reto abdominal completo e correr, por cinco minutos, ao redor da quadra de voleibol.
Após as três avaliações programadas, foi possível fazer os gráficos de desempenho em cada capacidade física observada.
Após cada avaliação, os professores conversaram, com a turma, sobre o desempenho geral, para que pudessem estabelecer
comparações com os pares, mas deveriam observar sua própria evolução. Baseados nos resultados, houve uma melhora
nas capacidades de força, resistência e coordenação motora.
Palavras-chave: Educação Física; Avaliação; Capacidades físicas.
Notas
* Disponível em: https://forms.office.com/r/fZfcTxLVZG.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.17
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Médio
Ensino
Fundamental
II
005
Kahoot: uma possibilidade no contexto escolar
Maike Junior Magalhães
	 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas
O Kahoot é uma plataforma projetada para jogos, sondagens e avaliações de aprendizagem em tempo real de forma online,
introduzindo na sala de aula a aprendizagem baseada na gamificação. Ela apresenta algumas funções como a criação de
Quiz em tempo real e desafios, este pode ser jogado de forma individual (cada um em seu tempo disponível para acesso),
porém, competindo com os demais participantes que tem o link de acesso. Além de possibilitar a personalização da tela
com utilização de imagens e vídeos quando as perguntas aparecem na tela para os participantes. Neste sentido, o objetivo
deste estudo é relatar a experiência sobre a utilização desta ferramenta tecnológica em duas aulas de Educação Física
durante o Ensino Remoto. Este estudo ampara-se em uma abordagem qualitativa, cujo instrumento de coleta de dados
foi a plataforma Kahoot e observações durante a prática. Foram duas intervenções (duas partidas em forma de Quiz,
ambas com 6 questões cada) com duração aproximadamente de 30 minutos cada, realizadas no 3 bimestre no mês de
outubro de 2020. As mesmas aconteceram de forma síncrona, via plataforma Google Meet. Participaram desta pesquisa
19 estudantes, com idades entre 14 e 19 anos, de ambos os sexos, pertencentes a uma turma do Ensino Médio Técnico-
Integrado de uma escola pública do Sul de Minas Gerais. Os dados apresentaram que todos os participantes relataram
ter gostado da prática no Kahoot. Destaca-se que os estudantes vivenciaram um Quiz nesta plataforma relacionado aos
conteúdos que estavam estudando durante o respectivo bimestre citado acima, que tinha como temática: Inteligências
Múltiplas e Emoções. Acredita-se, que tal achado esteja relacionado à alguns aspectos: por ter sido uma prática diferente
da convencional (o professor transmite as informações e os educandos observam); pelo fato de ser um jogo online e
estar presente no contexto dos estudantes; por ser uma dinâmica que proporciona desafios, o que estimula a participação
dos jovens. Entende-se que eles gostam de competições e de serem desafios. O Kahoot ao final da partida mostra a
classificação de todos os participantes e faz a simulação de um pódio com os três mais bem colocados. Ressalta-se que
durante a prática alguns estudantes se mostraram bem competitivos. Constata-se que a plataforma Kahoot pode ser uma
ferramenta a mais no contexto educativo, capaz contribuir de forma significativa no processo de ensino aprendizagem
dos educandos e estimular a participação deles nos encontros síncronos.
Palavras-chave: Educação física escolar; Ensino Remoto; Kahoot.
006
A (in)viabilidade do ensino do ballet clássico no ensino fundamental na educação física escolar
Joana Delfino de Abreu; Rafael da Silva Mattos
	 Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentaram as atividades rítmicas e expressivas como componente curricular da
educação física. Assim, o ballet clássico poderia ser um dos elementos da cultura corporal a ser introduzido nas aulas de
educação física. Na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) vigente, a dança aparece como processo criativo, estético,
poético e cultural. Entre as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos temos a produção de espetáculos de dança
na escola e a criação com o corpo de formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções através da
dança. O objetivo deste estudo foi investigar se o ensino do ballet clássico como conteúdo da educação física seria viável
nas séries finais ensino fundamental. O método utilizado na pesquisa consistiu em entrevistas com professores de ballet
clássico, graduandos ou graduados em Educação Física. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido. Foi utilizado um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, selecionada de forma
não-probabilística. A análise dos resultados foi realizada de forma qualitativa a partir do referencial teórico das Ciências
Humanas e Sociais. A viabilidade do ensino de ballet clássico na escola foi discutida a partir de três aspectos: os profes-
sores alegaram não estarem preparados pedagogicamente para ministrar aulas de ballet clássico na escola; os professores,
mesmo preparados para ministrar aulas de ballet clássico, afirmaram que não têm condições de infraestrutura e tempo
necessário para ensinar o ballet; os professores alegaram que não têm a responsabilidade pedagógica e legal de ensinar
ballet clássico na escola, pois esta não seria uma de suas atribuições. Dessa forma, conclui-se que a experimentação, ainda
que inicial, do ballet clássico, como prática estética corporal, parece estar excluída do cotidiano dos alunos na escola. É
possível que isso esteja reforçando a esportivização da educação física, movimento desde a década de 1970, ou que possa
estar relacionada a questões envolvendo preconceito quanto ao gênero e a orientação sexual. Essas hipóteses merecem
mais aprofundamento e novos estudos.
Palavras-chave: Dança; Educação física escolar: Ballet clássico.
R.18 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Médio
Currículo
e
Programas
007
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
escola. A saúde pode ter seu enfoque em teorias biológicas, ou estender seu campo de visão, para um caráter multifatorial,
envolvendo várias Ciências Humanas e Sociais. Sabe-se também que os sentidos atrelados ao tema da Promoção da Saúde

	
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liberdades individuais dos agentes econômicos e, portanto, obstáculo do desenvolvimento do capitalismo. Por outro lado,
a Reforma Sanitária brasileira compreendeu a saúde a partir de sua determinação social, ampliando a maneira como se
entendia o processo saúde-doença, relacionando-o às relações sociais da produção capitalista. A ideia de um Sistema Único
de Saúde (SUS) teve efeito na Constituição Federal, estabelecendo a saúde como um direito de todos e dever estatal. Assim,
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médio de uma escola da região da Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. O instrumento de pesquisa utilizado foi
um questionário com questões abertas e fechadas, respondido por vinte e dois estudantes do ensino médio. Para análise de


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a doutrina neoliberal; a Reforma Sanitária Brasileira e a Promoção da Saúde na escola. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os alunos
citaram as palavras boa forma, exercício físico, alimentação e academia, ao tratarem da promoção da saúde, demonstrando
entenderem a saúde pelo seu viés comportamentalista. Notamos que a visão dos estudantes sobre saúde ainda está pautada
num modelo neoliberal privatista em saúde, onde o sujeito é o único responsável pela própria saúde. Foram encontrados
como resultados deste estudo que os sentidos atribuídos à Promoção Saúde são tratados predominantemente pelo ponto de
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PALAVRAS-CHAVE: Educação física; saúde; neoliberalismo.
008
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
O objetivo do presente estudo foi compreender os motivos da ausência do multiculturalismo crítico nas ementas das



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como o professor de Educação Física atuará na escola. A proposta multicultural e crítica, produto dos movimentos de

	

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que seja possível formar identidades democráticas conscientes das relações sociais assimétricas produtoras de desigualdades
econômicas e políticas. Essa forma de pensar os procedimentos e as práticas curriculares se aproxima dos escritos e das
contribuições de Michel Foucault sobre as funções regulatórias das relações de poder sobre as sociedades, sustentadas por
práticas e discursos de uma dada época. Soberania, disciplina e biopoder produzindo subjetividades a partir da superfície
corporal. A análise de dados foi realizada por meio de uma análise documental das ementas e objetivos das quatro disci-
plinas do IEFD: Práticas Metodológicas do Desporto Coletivo I, II, III e IV. A partir dos eixos foucaultianos, o ser-saber,
o ser-poder e o ser-consigo compreendeu-se os motivos da ausência do multiculturalismo-crítico: O sujeito do saber em
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as regras desportivas e que domina os pressupostos teóricos sobre a história do desporto; a partir do eixo do poder, os
futuros professores entenderão a Educação Física Escolar como oposição do verdadeiro-falso onde o verdadeiro se apresenta

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o ser-consigo, destacou que mesmo diante de ementas e objetivos que produzem normalizações na subjetividade é possível
que os sujeitos conduzam relações com os outros de forma democrática, fruto do duplo-retorno e que se distanciem do
assujeitamento determinístico que afastam os sujeitos de si mesmos.
PALAVRAS-CHAVE: Multiculturalismo crítico; Relações de poder; Educação física.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.19
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Fundamental
II
Formação
Docente
009
Um estudo investigativo sobre o tema transversal trabalho e consumo
na educação física escolar
Cristiane Lima; Rafael da Silva Mattos
	 Universidade do Estado do Rio de Janeiro
ApesardasnovasdiscussõessobreaBaseNacionalCurricularComum(BNCC),osParâmetrosCurricularesNacionais(PCNs),
criados em 1997, ainda são documentos utilizados por muitos professores de educação física escolar. Nos PCNs, temos os
temas transversais, que perpassam todas as disciplinas com o objetivo de incluir questões sociais no currículo. A despeito da
publicação atual da BNCC, os PCNs tornaram-se referências para a Educação Física Escolar por muitos anos. A proposta dos
PCNstraçavaumperfilparaocurrículo,apoiadoemcompetênciasbásicasparaainserçãodosjovensnavidaadulta,orientando
os professores quanto ao significado do conhecimento escolar quando contextualizado e quanto à interdisciplinaridade e
incentivandooraciocínioeacapacidadedeaprender.Entende-secomotemastransversaisaquelesconteúdosquesãoutilizados
para incluir questões sociais no currículo escolar e perpassam todas as disciplinas. Nos PCNs eram: ética, pluralidade cultural,
meio ambiente, saúde, orientação sexual e trabalho e consumo. O tema Trabalho e Consumo propõe a discussão, nas escolas,
deconceitoscomotrabalho,emprego,globalização,terceirização,distribuiçãoderenda,justiçasocialeprecarização.Opresente
estudo buscou investigar junto a professores de educação física escolar como esse tema transversal é desenvolvido nas práticas
pedagógicas nas aulas de Educação Física. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram dois questionários. Um questionário
sociodemográfico foi utilizado para caracterizar a amostra constituída por professores de educação física e um questionário
aberto foi empregado para investigar conhecimentos acerca dos temas transversais, propostos pelos PCNs. Todos afirmaram
conhecer os PCNs e os temas transversais. Metade dos professores desconhece o tema transversal trabalho e consumo,
porque nunca leram os PCNs na sua integralidade, apenas discutindo-o com colegas de trabalho no âmbito do senso comum.
Destacaram os temas Saúde e Orientação Sexual como os principais para uma proposta pedagógica adequada, não por terem
lido os PCNs, mas sim por conversarem com outros professores sobre essa temática que chama atenção dos adolescentes no
ensino fundamental e ensino médio. Dessa forma, cabe a reflexão se esses professores, talvez outros, estão lendo e estudando
a vigente BNCC ou se estão apenas discutindo-a superficialmente tal como feito com os PCNs.
Palavras-chave: Educação física; Trabalho; Consumo; Temas transversais.
010
O uso do YouTube como ferramenta de formação
continuada de professores de educação física escolar
Thomás Augusto Parente; Guy Ginciene; Fernanda Moreto Impolcetto
	 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”;
	 Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade do Estado do Rio de Janeiro
DadaarelevânciadaformaçãocontinuadadeprofessoresdeEducaçãoFísicaescolar(EFE)naspesquisaseducacionaisatualmen-
te, uma das formas discutidas, dentre outras possibilidades de formação, são os materiais didáticos que venham a contribuir com a
elaboração de aulas e devido aos avanços da sociedade informatizada, crescem aqueles com apoio das Tecnologias da Informação
e Comunicação (TIC), em formato digital. Por esse motivo, o YouTube torna-se uma possibilidade de divulgação de propostas
educativas, pois é uma das redes sociais de compartilhamento de informações mais acessadas do mundo, podendo chegar a mais
professores e assim contribuir para a prática pedagógica em EFE. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi de verificar
a opinião de professores de EFE sobre o uso do YouTube no processo de formação continuada. Participaram do estudo sete
professores de EFE, sendo quatro da rede pública e três da rede particular, com atuação no Ensino Fundamental, anos finais (3),
Ensino Médio (2) e em ambos os níveis de ensino (2). Os dados foram produzidos e analisados por meio de um processo de
categorização de respostas nomeado de Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os participantes responderam um questionário de
avaliação sobre um material didático digital sobre voleibol disponibilizado no YouTube com o intuito de auxiliar a elaboração de
aulassobreoesporte.Asrespostasforamcategorizadasapartirdetrêsetapas:a)identificaçãodasexpressões-chave;b)ideiacentral
(IC); e c) DSC, sentença escrita na primeira pessoa do singular que busca expressar a coletividade dos participantes. Optou-se
por apresentar um recorte sobre a temática e, dessa forma, foram selecionados dois DSC que abordam sobre o uso do YouTube
pelos professores no processo de formação continuada. O primeiro DSC reúne informações sobre as facilidades encontradas
pelos professores ao acessarem a plataforma de consulta e o segundo DSC retrata as possibilidades do uso de vídeos do YouTube
no processo de formação continuada voltado à compreensão da proposta, visualização das atividades e aplicação na prática
pedagógica devido ao recurso da imagem. Dessa maneira, entende-se que o YouTube se configura como uma possibilidade viável
para fornecer conteúdos aos professores de EFE, inserida ao processo de formação continuada, devido as possibilidades propor-
cionadas pela internet e por ser um recurso audiovisual que facilita a visualização das propostas dos materiais didáticos digitais.
Palavras-chave: Formação continuada; YouTube; Material didático digital.
R.20  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Formação
Docente
Educação
Infantil
011
A avaliação de um curso de formação continuada online para professores de educação
física escolar sobre o ensino dos esportes de rede/parede
Marcos Roberto Vieira Filho; Thomás Augusto Parente; Fernanda Moreto Impolcetto
	 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
A formação continuada de professores tem sido muito discutida e possui grande relevância nas pesquisas do campo
da Educação e Educação Física escolar (EFE). Devido à pandemia da covid-19, esta formação teve que adquirir novos
formatos e alternativas para ter continuidade e acredita-se que os cursos online se apresentam como uma alternativa
viável para contribuir com o preparo dos professores, pois, em virtude da ascensão de um corpo social que está entre-
laçado com a informatização, tem-se um aumento e uma valorização no que se chama de Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC). Em função disso, qualifica-se um curso online como uma maneira de divulgar mais conhecimento
e alcançar um maior número de professores, com a possibilidade de aulas síncronas ou assíncronas, questionários ava-
liativos e plataformas remotas de aprendizagem, como por exemplo o Google Classroom. Por conseguinte, o objetivo
deste trabalho foi verificar as avaliações dos participantes de um curso online sobre ensino dos esportes de rede/parede
para o 2º ciclo do ensino fundamental, oferecido pelo Laboratório de Estudos e Trabalhos Pedagógicos em Educação
Física (LETPEF) da UNESP de Rio Claro/SP. Participaram do presente estudo 31 professores de EFE com atuação
na rede pública (28) e rede particular (3) de ensino. Os dados foram obtidos por meio de um questionário no Google
formulários ao final do curso na busca por avaliá-lo a respeito do tema, conteúdo, tecnologias e organização. Para o
presente trabalho foram selecionadas 11 questões da avaliação. Os participantes, em sua maioria, avaliaram o curso como
adequado e satisfatório, entretanto encontram-se determinados pontos diferentes, tais como: 8 professores responderam
que os níveis de atividades propostas eram difíceis, 6 participantes destacaram que o curso foi bem redigido, mas ex-
pressaram uma certa dificuldade na compreensão. Outro resultado obtido, apontou que apenas 2 professores indicaram
que o conteúdo teórico deveria ser superior ao proposto pelo grupo. Em vista disso, reconhece-se que o curso online
de formação continuada foi avaliado positivamente, pois forneceu desde embasamento teórico até indicação de como
realizar determinadas práticas aos professores de EFE para ministrarem suas aulas, tornando-se uma alternativa acessível
nesse período devido às facilidades proporcionadas pela internet e TIC.
Palavras-chave: Formação continuada; Curso online; Tecnologias da informação e comunicação.
012
Ensino infantil: reconhecendo o mundo através dos sentidos
Ludinalva de Oliveira Mendes Silva; Daniela Coelho Lastória de Godoi; Andreza Rodrigues Marreiros de Sousa
	 Colégio Jesus Maria José; Colégio Bandeirantes; Universidade de São Paulo
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem o intuito de promover o desenvolvimento social, emocional, motor
e cultural dos educandos. Nessa proposta, no que se refere ao planejamento da Educação Infantil, entende-se que é
preciso promover experiências em que as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu
entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação na busca de respostas às suas curiosidades e suas indagações.
Nesse sentido, em 2019, as professoras de Educação Física, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade de São
Paulo, planejaram uma aula para sete alunos – com média de idade de quatro anos – com o intuito de propiciar vivências
de percepções físicas que ampliem seu entendimento de mundo. A atividade utilizada foi a “caixa das sensações”, onde
as professoras prepararam oito caixas com um material específico em cada uma, contendo: bolinhas de gude, grama,
isopor, água, massinha de modelar (slime), bolinhas que crescem na água, penas sintéticas e café. No desenvolvimento
da atividade cada escolar deveria se dirigir a uma caixa, tocar no objeto e contar qual a sensação percebida naquela
experiência. Da primeira vez, o toque se deu com as mãos e da segunda vez os (as) escolares tocaram os materiais com
os pés. Após o conhecimento dos materiais e as sensações que surtiram, os (as) escolares foram vendados e as caixas
foram colocadas em diferentes posições. A partir desse momento, as professoras apresentavam uma caixa de cada vez para
que o (a) escolar descrevesse (acertasse) o material tocado, ora com a mão e ora com o pé. As professoras de Educação
Física puderam concluir que os (as) alunos (as) exploraram o ambiente, satisfazendo suas curiosidades, estabelecendo
suas percepções frente às diferentes texturas, temperaturas, tamanhos, pesos e aromas, dessa forma houve um melhor
entendimento do ambiente em que se vive.
Palavras-chave: Educação física; Ensino infantil; Percepções.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.21
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Fundamental
II
Ensino
Médio
013
A importância do professor de educação física na motivação dos alunos
Eduardo Henrique de Oliveira; Myrian Nunomura
	 Secretaria Municipal da Educação de Ribeirão Preto; Universidade de São Paulo
Introdução: Ao longo dos anos, um cenário de evasão e desmotivação se evidencia nas aulas de Educação Física (EF) na
escola. Em muitos casos, esta situação é reforçada pelo método e postura do professor nas aulas. A EF é disciplina obrigatória
e essencial na escola e um dos seus desafios tem sido os aspectos motivacionais dos alunos. Diversos aspectos interferem na
motivação, mas o professor é peça chave no processo de ensino-aprendizagem, e seu papel seria manter o aluno entusiasmado
a participar ativamente nas aulas. Objetivo: Este resumo visa discutir e ratificar a importância do docente, como um dos prin-
cipais fatores motivacionais nas aulas de EF na escola. Metodologia: Serão apresentados resultados da pesquisa de mestrado
intitulada: “Motivação nas aulas de EF: perspectiva dos alunos do ensino fundamental”, que destaca temas relacionados à
motivação e a figura docente. Para tanto, entrevistamos 11 alunos do 9º ano do ensino fundamental. Resultados: A maioria
dos temas produzidos na pesquisa refere-se à figura do professor, direta ou indiretamente. O conteúdo das aulas e a postura
do professor foram muito citados pelos alunos. Os relatos refletiram muito a forma como o professor conduz as aulas, sempre
com conteúdos esportivos ou “aula livre”. Esse tipo de prática gera saturação e pode distanciar os alunos, pois valoriza sempre
os mais habilidosos. Assim, é importante que o professor (re) signifique suas aulas e trabalhe os amplos conteúdos que a EF
poderia oferecer. A postura do professor é muito observada pelos alunos, não só na aplicação do conteúdo, mas na maneira de
orientar e incentivar a prática, como destacaram: “[...] alguns professores não incentivaram, é o que eu falei, a gente ficou muito
tempo parado, então a gente não teve esse incentivo”. “[...] o professor não dá mais o que ele dava [...]”. São breves relatos que
revelam o professor como norteador e espelho para o aluno, aquele no qual eles confiam e se orientam. O planejamento da
aula e sua execução é o cartão de visita que o professor traz, caso ele não se apresente atrativo, o aluno não se sentiria motivado.
Considerações Finais: Portanto, o professor de EF é um agente motivador essencial no trabalho escolar, interligado a outros
diversos fatores. Ele deve estar em constante aperfeiçoamento e repensar sua prática, a fim contribuir para uma educação de
qualidade, e um dos pontos centrais recai sobre como motivar continuamente os aprendizes no processo de ensino.
Palavras-chave: Educação física escolar; Professor; Motivação.
014
Educação física e saúde: problematizando saberes de resistência no ensino médio
Daniel Teixeira Maldonado
	 Instituto Federal de São Paulo
O objetivo desse ensaio foi apresentar uma experiência político-pedagógica que problematizou temas relacionados com a
saúde nas aulas de Educação Física, com uma turma de 2º ano da turma de Eletrônica integrado ao Ensino Médio do Instituto
Federal de São Paulo, na perspectiva epistemológica que o componente curricular faz parte da área de Linguagens e possui
como função social a ampliação da leitura de mundo dos estudantes a partir da problematização de saberes de resistência
produzidos pela comunidade científica sobre as práticas corporais e o corpo. Por conta da pandemia de covid-19 instalada
no Brasil, as aulas foram realizadas de forma remota por videoconferências e os atendimentos aos estudantes em grupos de
WhatsApp. Selecionamos 10 artigos científicos que abordavam três temas geradores, tais como “corpo, saúde e padrões de
beleza”, “esporte, atividade física e saúde” e “saúde, condições socioeconômicas, envelhecimento e diversidade”. Esses textos
foram apresentados para os educandos e as educandas e, logo após, eles e elas se organizaram para escolher um desses estudos.
Após a realização de encontros síncronos para tirar dúvidas, os jovens apresentaram os artigos escolhidos para o restante da
turma, na perspectiva de que todos e todas passassem a ler o mundo de forma crítica sobre temas relacionados com a saúde
pública, os determinantes sociais da saúde, o padrão de beleza instalado na sociedade contemporânea, a relação entre práticas
corporais e a qualidade de vida, a diversidade cultural e saúde e a relação entre atividade física, envelhecimento e saúde. Além
disso, os principais resultados do estudo foram evidenciados em forma de charge, tirinha ou história em quadrinhos, com a
intencionalidadedeproduzirconhecimentosapartirdediferenteslinguagens.Esseprojetoeducativoevidenciouapossibilidade
de se efetivar práticas pedagógicas nas aulas de Educação Física onde os temas relacionados com a saúde são problematizados
para além dos determinantes biológicos e da relação mecanicista entre exercício e qualidade de vida. Nessa perspectiva, as aulas
do componente se tornam um espaço de vivências, debates, reflexões e análises sobre a conhecimentos contra-hegemônicos
sociais, políticos, econômicos, históricos, biológicos e fisiológicos produzidos pela humanidade sobre as práticas corporais,
o corpo e os diversificados marcadores sociais da diferença que atravessam essas temáticas.
Palavras-chave: Educação física escolar; Saúde; Saberes de resistência.
R.22  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Formação
Docente
Formação
Docente
015
Licenciatura em educação física na modalidade a distância: percepção dos discentes
Sergio Luiz De Souza Vieira; Ubiratan Silva Alves
	 União das Instituições de Serviço, Ensino e Pesquisa;
	 Universidade Federal do Vale do São Francisco
Há muitos escritos sobre Educação a Distância, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, tecnologias, avanços e ferramentas,
mas pouco sobre culturas de trabalhos em plataformas virtuais e as alteridades sobre percepções de estudantes. Em geral tais
obras abordam aspectos históricos, didáticos, pedagógicos, metodológicos, tecnológicos ou nuances de gestão, qualificação
de docentes (conteudistas) ou tutores. Este texto usa o trato etnológico para prospectar as interrelações entre indivíduos,
meio ambiente e cultura nas plataformas de Educação a Distância, com objetivo de identificar percepções discentes de
acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Vale do São Francisco, sobre fatores de
sucessos e decepções em ambientes virtuais de aprendizagem, a fim de compreender eventuais mudanças e resistências nestes
ambientes. Pretende-se provocar reflexões sobre fatores antropológicos pertinentes às culturas de trabalho estabelecidas
nas relações entre atores sociais que adentram aos ambientes virtuais nas diversas interações de aprendizagem específicas
destes acadêmicos no intuito de identificar quais são as suas percepções acerca da formação à distância. A temática surgiu
em função das inquietações que orbitam entre discentes, docentes, tutores e instituições na busca de identificar variáveis
apresentadas nas interatividades entre esses atores sociais, nas estratégias docentes no uso das tecnologias educacionais
mediadas por computadores, com o intuito de aclarar e superar fragilidades que se identificam na pesquisa de campo. Partiu-
se da resolução nº 510, de 7 de abril de 2016 em seu Art. 1º que dispõe sobre as normas aplicáveis em Ciências Humanas
e Sociais: “Não será registrada nem avaliada pelo sistema CEP/CONEP: I-Pesquisa de opinião pública com participantes
não identificados”. Nesta pesquisa, as respostas são anônimas (ou seja, não há identificação dos sujeitos que responderam)
e os participantes, por livre e espontânea vontade, responderam a um questionário postado no Google Drive no 1º semestre
de 2020. No total tivemos 48 sujeitos participantes que responderam quatro questões abertas. Os resultados apontam que
muitos alunos carecem de encontros presenciais, de aulas práticas. Parece-nos que os alunos ainda não estão acostumados
ou preparados para uma formação com grande autonomia. Ressalta-se que cursos na modalidade à distância parecem ser
a única possibilidade para grande parte dos sujeitos em obter formação.
Palavras-chave: Licenciatura em educação física a distância; Ambiente virtual de aprendizagem, Formação docente.
016
Planejamento para uma educação física remota: dificuldades e perspectivas
Elisanne Carvalho Viterbino; Valéria Pinheiro da Paixão; Daylce Moraes Tôrres Bôto; José Robertto Zaffalon Júnior
	 Universidade do Estado do Pará
Em decorrência da pandemia da covid-19, muitas escolas têm buscado desenvolver alternativas que reduzam os impactos
da ausência das aulas presenciais. Os professores, em especial de Educação Física, têm buscado adaptar as metodologias
de seus conteúdos a fim de criar um ambiente atrativo, mesmo em casa. O objetivo desse relato de experiência é refletir
como está ocorrendo o planejamento das aulas remotas a partir do Programa Residência Pedagógica. Desde novembro de
2020, oito bolsistas e um voluntário estão acompanhando e auxiliando a rotina de uma professora/preceptora, os quais
ficam responsáveis por nove turmas do ensino médio. Desde o início da pandemia, a professora tem buscado participar
de formações relacionadas às ferramentas digitais, a fim de ministrar as aulas e conduzir os procedimentos pertinentes da
rotina escolar. Essas formações foram válidas para o desenvolvimento do processo de adaptação das aulas. A professora
relatou que no início sentiu algumas dificuldades, porém, hoje se sente mais confiante em trabalhar com as tecnologias,
pois tanto os alunos, como a escola estão conseguindo se adaptar. Entretanto, as principais dificuldades durante o plane-
jamento e execução das aulas é conseguir que todos os alunos tenham acesso ao conteúdo, pelo fato de alguns não terem
o acesso regular a internet, ou mesmo, equipamentos de qualidade para acompanhar as aulas. Apesar dessa limitação, as
aulas continuam participativas. Em relação aos conteúdos que já foram aplicados durante esse período remoto, é possível
destacar o futebol, futsal, qualidade de vida, mulher no esporte, basquete, capacidades físicas, sedentarismo, ginástica, pilates
e yoga. As adaptações aconteceram pelas mídias digitais, como vídeos, cadernos de atividades impressos e pela plataforma
do Google Forms. Mesmo com engajamento com as aulas remotas, faz-se necessário implementar metodologias ativas e
abrir um canal de comunicação com os alunos, a fim de motivar a interação e o aprendizado durante as aulas.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.23
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Médio
Ensino
Fundamental
II
017
Residência pedagógica em educação física e o ensino remoto: relato de experiência
Ailton da Costa Cavalcante; Rosana Costa da Silva; Sanara da Conceição Costa;
Daylce Moraes Tôrres Bôto; José Robertto Zaffalon Júnior
	 Universidade do Estado do Pará
A Educação Física ao longo de sua história perpassa o sentido de atividades práticas, as quais permitem que múltiplos
conhecimentos sejam aplicados e diferentes significados sejam explorados. A fim de garantir e proporcionar uma realidade
de vivência entre teoria e prática, projetos como o Programa Residência Pedagógica (PRP) buscam possibilitar vivências ao
longo da formação docente. O PRP se configura por iniciativa do Governo Federal visando o aperfeiçoamento do futuro
professor, objetivando prepará-lo para atuação escolar e valorizando a prática do ensino. O objetivo desse trabalho é relatar
as vivências de acadêmicos graduandos do 6º período do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do
Estado do Pará Campus IX – Altamira/Pará, durante a participação no PRP realizado na Escola Estadual de Ensino Médio
Professora Ducilla Almeida do Nascimento no período de novembro de 2020 a maio de 2021. Diante da situação atípica
decorrente da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação orienta a substituição de aulas presenciais por
aulas em meios digitais, enquanto perdurar a situação pandêmica. Devido a isso, surgiram diversos desafios para as escolas,
professores e alunos, por exemplo, devido ao isolamento social foi necessária a adoção do ensino emergencial remoto,
apoiados pelo uso dos recursos oferecidos pelas Tecnologias de Informação e Comunicação. Ao acompanhar a preceptora
do programa, evidenciamos que a proposta de educação ofertada por meios tecnológicos trouxe alguns obstáculos, princi-
palmente pela falta acesso à internet pela maioria dos alunos, considerando como o principal recurso para conduzir as aulas
nesse período da pandemia da covid-19, como, por exemplo, WhatsApp, google formulários e Google Meet. Conclui-se que
diante desse contexto, o PRP em Educação Física dentro da perspectiva do ensino remoto é desafiador, porém é provável
que, mesmo por meio remoto, pode possibilitar vários benefícios aos alunos. Além, claro, de possibilitar uma aproximação
com a realidade do aluno fazendo com que ele se torne um cidadão melhor tanto nos aspectos pessoais, como sociais.
Palavras-chave: Ensino médio; Educação física; Ensino remoto.
018
Tematizando o atletismo no currículo cultural da educação física:
relato de experiência com alunos do 6º aos 9º anos da EMEF João Belo Alves, Picuí-PB
Erlã Costa da Silva
	 EMEF João Belo Alves; Picuí-PB
O presente relato de experiência narra uma experiência didática ocorrida na EMEF João Belo Alves, situada no Distrito
de Serra dos Brandões, zona rural do município de Picuí-PB, com alunos do 6º aos 9º anos do ensino fundamental II.
Objetivos: tematizar o atletismo no intuito de potencializar a educação crítica voltada para a sustentabilidade, reciclando
materiais para utilizá-los na prática do atletismo. O conteúdo foi “Atletismo Sustentável”. A estratégia de ensino utilizada na
experiência foi baseada em quatro etapas: mapeamento, ressignificação, tematização e aprofundamento. No mapeamento
identificamos a falta tanto de conhecimento por parte dos alunos, quanto de matérias para a prática do atletismo no espaço
escolar; na ressignificação coletamos matérias reciclados encontrados na comunidade e confeccionamos implementos para as
aulas atletismo, exemplo, disco feito com prato, barreira de cano PVC, dardo de bambu, bloco de partida de madeira, entre
outros; na tematização vivenciamos aulas teóricas e práticas de atletismo com os matérias reciclados; já no aprofundamento
realizamos um festival de atletismo sustentável, na ocasião reciclamos CDs para fazer as medalhas, os alunos participaram
dos Jogos Escolares da Paraíba, entre os anos de 2015 a 2019 e obtiveram resultados expressivos: 34 medalhas de ouro e
25 medalhas de prata. Alguns atletas foram classificados para a etapa nacional dos jogos, os alunos também apresentaram as
suas vivencias na VI Feira de Ciências do IFPB, Campus Picuí, na qual ganhamos o 1º lugar com o título de Mérito Científico
em 2019. Os recursos utilizados forma mínimos, mas a criatividade em reciclar matérias superou a falta de equipamentos e
infraestrutura adequada para a prática esportiva. Os procedimentos avaliativos ocorreram através de registros fotográficos
e relatórios das atividades. Portanto, tematizando do atletismo na perspectiva de sustentabilidade além de refletir e vivenciar
a cultura corporal do atletismo, deixou resultados notórios no que diz respeito à conscientização acerca da importância da
sustentabilidade entre os alunos, contribuindo para a formação de uma consciência crítica na temática do atletismo e da
preservação do meio ambiente.
Palavras-chave: Tematização; Atletismo; Sustentabilidade.
R.24  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Currículos
e
Programas
Ensino
Médio
019
Programa residência pedagógica na área de educação física:
percepções de professores e funcionários
Aryadne Ferreira Soares; Ubiratan Silva Alves
	 Universidade Federal do Vale do São Francisco
O Programa Residência Pedagógica do Ministério da Educação foi proposto pelo governo Federal em março de 2018 através do
Edital CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) nº 06/2018 que teve como objetivo selecionar
Instituições de Ensino Superior para elaboração de projetos que estimulassem a articulação entre teoria e prática em cursos de
licenciatura, conduzidos em parceria com redes públicas de educação básica. Esse programa consiste na imersão planejada e
sistemática de licenciandos nas escolas públicas de educação básica visando à vivência e a experimentação de situações concretas
docotidianoescolar.OobjetivodestapesquisaéapresentarapercepçãodeprofessoresefuncionáriosdaEscolaProfessorManoel
XavierPaesBarretonacidadedePetrolina(Pernambuco)acercadesteProgramanaáreadeEducaçãoFísicasendorealizadaatravés
deentrevistasemiestruturada.Emdecorrênciadapandemiaasentrevistasocorrerammedianteligaçãotelefônica.Outraspesquisas
apontam que tais programas têm se mostrado cada vez mais relevantes para a formação inicial dos professores e para atores das
escolas. Através da narrativa dos entrevistados identificou-se a relevância do Programa no processo de formação dos discentes
do curso de Licenciatura em Educação Física, por meio do desenvolvimento de projetos que fortaleceram o campo da prática e
conduziram o licenciando a exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional docente. Exaltou-se ainda o entu-
siasmodosalunoscomachegadaeinclusãodosresidentesnaescolatornando-semaisparticipativoseativosnasaulasdeeducação
física, bem como possibilitando vivenciar novas experiências, jogos e atividades. A comunidade local também foi beneficiada pois
algumas ações e projetos ocorreram nos fins de semana dentro da escola e, sendo abertas ao público, tiveram a presença de pais e
responsáveis.Nesteprogramaograduandotempraticamenteoprimeirocontatocomaprofissãoaoqualestãoseformandosendo
uma etapa significativa no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem aproximando discussões ocorridas nos bancos das
faculdades com os eventos dentro da escola de educação básica. Diante disso acredita-se que este programa, e outros semelhantes,
devamserampliadosnãosónaquestãodetempodepermanênciadosgraduandosnasescolas,mastambémnonúmerodealunos
que possam receber bolsas para participação, pois é evidente que uma formação diferenciada deveria passar por esta imersão.
Palavras-chave: Residência pedagógica; Programas de formação; Escola pública.
020
O enfrentamento da pandemia no contexto escolar: relato de experiência
Débora Farias Xavier; Rosana Costa da Silva; Sanara da Conceição Costa;
Daylce Moraes Tôrres Bôto; José Robertto Zaffalon Júnior
	 Universidade do Estado do Pará
Apandemiadacovid-19trouxediversosdesafiosaosetoreducacionalnoBrasilenomundo.Medidasdecontençãobuscaramfrear
oavançodapandemiaemtodoomundo,comoobjetivodecontrolareevitarocolapsonosistemadesaúde,masacabouafetando
negativamente outras áreas como a Política, Economia e Educação. Tais medidas foram adotadas por todos os países, visando
manter a população em casa com suspensão das aulas presenciais e utilizando meios digitais. Trata-se de um relato de experiência,
com o objetivo de descrever a vivência no Programa Residência Pedagógica, desenvolvido em uma escola de ensino médio, no
município de Altamira-Pará, no período de novembro de 2020 a junho de 2021. A participação se deu no contexto escolar diante
dasituaçãoatípicadeisolamentosocial,naqualprocurou-seutilizarferramentastecnológicaspararealizaçãodasaulasdeEducação
Físicadeformaremota.Osistemaeducacionalsofreugrandesmudançaseadaptaçõesparadarcontinuidadeaosestudos.Astecno-
logiasdigitaissempreapresentaramumgrandeimpassequantosuautilização,emespecial,quandosetratadautilizaçãonaeducação
básica.Apandemiainstaurouumanecessidadedeinovaredinamizarasaulas.Foievidentecomoapreceptorabuscoumanteruma
comunicação e entretenimento dos alunos durante as aulas por meio das plataformas digitais, como Google Classroom, Meet e
formulários, além de algumas redes sociais como Facebook e WhatsApp, que ganharam espaço como ferramentas essenciais para
arealizaçãodasaulas.Aindajuntoaescola,buscou-semedidasparaosalunosquenãopossuíamacessoàinternet,disponibilizando
impressões de cadernos de atividades com os conteúdos programados. Procurou-se alternativas de não os deixar sem atenção
escolar,sendooensinodeformaremota,amelhoropçãodemediarasaulasenquantoperdurarapandemiadacovid-19.Conclui-se
que as plataformas possibilitaram minimizar os efeitos colaterais da pandemia no contexto escolar, tornaram-se o melhor meio
de enfrentar a pandemia e chegar perto da rotina escolar, mesmo com algumas dificuldades encontradas. Ainda, os impactos da
pandemia sobre o componente curricular Educação Física geram necessidades de readequações não apenas de espaços físicos,
mas também a busca por novas ferramentas de trabalho que possibilitem ao professor suprir as demandas educacionais, tanto nos
aspectos pedagógicos, sociais e até mesmo psicológicos, ampliando competências necessárias à prática docente.
Palavras-chave: Educação física; Ensino remoto; Residência pedagógica.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.25
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Fundamental
I
Ensino
Fundamental
II
021
Estágio remoto: um olhar sobre a minha evolução didática frente a este desafio acadêmico
Wilson Alberto Santoro Alencar; Andréa Silva Frangakis Tanil
	 Faculdade de São Vicente; Universidade Federal de São
Em decorrência ao advento da Pandemia do covid-19, muitas atividades tiveram que ser adaptadas a realidade on-line,
inclusive as acadêmicas, na época licenciando em educação física, os estágios foram adaptados e a condição do estágio remoto
nos foi concedida. Na ocasião ingressei no estágio do ensino fundamental – anos iniciais na Escola Jean Piaget, situada na
cidade de São Vicente -SP. Afirmo que esta foi a minha melhor experiência do estágio obrigatório. Diante deste cenário,
pude potencializar e exercitar ainda mais a minha criatividade e improvisação. No início criei muitas “atividades-espelho”:
aquelas em que você faz exercícios e os alunos repetem após te observarem pela câmera de seus celulares. As estratégias
antes de iniciar a prática, foram as de explicar brevemente o tema e contextualizá-lo. Seguindo a Base Nacional Comum
Curricular, foram realizadas 3 atividades. 1) Ginástica geral: os alunos tinham que criar suas próprias fitas da ginástica rítmica,
utilizando canetas e pedaços de sacolas. O objetivo era fazer com que os alunos explorassem muitas expressões corporais e
ritmos com o aparelho. 2) Tamboréu adaptado, um dos esportes de rede que consistia na utilização de uma tampa de sorvete
para fazer “embaixadinhas” com uma bolinha de papel, ou seja, rebater sucessivamente a bolinha para cima sem deixar
caí-la. As atividades 1 e 2 foram “espelhos”, eu fazia e os discentes repetiam. 3) Desenhe uma atividade diferente de todas:
objetivou a interação dos alunos de forma remota, algo que não acontecia nas atividades anteriores. A dinâmica funcionava
da seguinte maneira: era solicitado que um dos alunos falasse um exercício para que os colegas fizessem, por exemplo: pular
para frente e para trás. Logo em seguida eu exigia que os discentes fizessem um desenho no papel que estava atrás deles.
Exemplo: desenhe um jacaré. Eles tinham 15 segundos para fazer o desenho e voltar para a frente da câmera. A dinâmica
desta atividade se repetia 5 vezes e no final os alunos tinham que votar nos desenhos mais bonitos. Pela primeira vez vi
os alunos nas minhas aulas de estágio, sorrindo e se divertindo com os colegas. A avaliação era sempre ao final da aula e
eles tinham que dar uma nota (0 a 10) em relação a teoria e a prática. Apesar de um início difícil de adaptação dos alunos
perante as aulas remotas de educação física, a atividade “Desenhe” propiciou a eles interação social e diversão a distância.
Palavras-chave: Didática; Interação; Estágio remoto.
022
Modalidades esportivas na educação básica: ampliação e vivência
Ubiratan Silva Alves; Sergio Luiz de Souza Vieira
	 Universidade Federal do Vale do São Francisco
As práticas esportivas a partir de seus objetivos são de competição, educação ou lazer, institucionalizadas ou adaptadas. Uma
caracterização do esporte é a de patrimônio cultural da humanidade compreendido como manifestação social presente em
diferentes culturas. Acrescenta-se a amplitude desta manifestação onde se o ser humano desde criança até idades avançadas
se relaciona com o esporte como praticante, espectador, comentarista, torcedor ou apenas fã de algum atleta ou modalidade.
No âmbito escolar, o esporte tem discussões em duas faces, o esporte “na” escola e o esporte “da” escola. O primeiro
considerado uma reprodução fiel das convenções utilizadas fora da escola, e o segundo sugere a criação dos próprios códigos
de acordo com preceitos educacionais e assim produzir sua própria cultura esportiva. Na Base Nacional Curricular Comum
encontram-se três elementos fundamentais comuns às práticas corporais: movimento corporal como elemento essencial;
organização interna (de maior ou menor grau), pautada por uma lógica específica; e produto cultural vinculado com o
lazer/entretenimento e/ou o cuidado com o corpo e a saúde. Ressalta-se no documento que “é uma forma de gerar um tipo
de conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e
evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da cultura
corporal de movimento. Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção”. Na Educação Física
se propõe seis unidades temáticas: Brincadeiras e jogos; Esportes (Marca, Precisão, Técnico-combinatório, Rede/quadra
dividida ou parede de rebote, Campo e taco, Invasão ou territorial; Ginásticas; Danças; Lutas; Práticas corporais de aven-
tura. No que tange aos esportes, talvez a unidade temática mais apreciada pelos alunos, o cardápio que o homem criou
de modalidades olímpicas está em torno de 60 e o de modalidades não olímpicas em torno de 100, já organizadas. Diante
disso, os professores de Educação Física escolar alicerçados pela BNNC no sentido de viabilizar a “vivência da prática”
poderiam apresentar aos alunos uma maior quantidade de modalidades esportivas durante os mais de 10 anos de Educação
Básica que somam perto de 700 aulas de Educação Física e não apenas se restringir as 4 modalidades com bola de quadra:
basquete, futsal, handebol e voleibol vezes referenciados pelas técnicas do esporte de alto rendimento.
Palavras-chave: Esporte escolar; Modalidades esportivas; Vivências práticas.
R.26  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Ensino
Fundamental
I
Formação
Docente
023
O papel da educação física escolar perante a obesidade
Ivanice Fernandes de Olivera
	 Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
O presente estudo de revisão literária, visa identificar a obesidade no ensino fundamental e demonstrar a importância da
educação física escolar na infância e na adolescência para se evitar a obesidade e a série de complicações provenientes do
excesso de gordura corporal nesta fase e na vida adulta. Foram relatados os fatores que causam obesidade, suas consequ-
ências, as complicações que essa doença pode acarretar e o papel da educação física escolar na prevenção da obesidade,
bem como a reeducação alimentar no controle do peso. Constata-se que a educação física escolar tem papel fundamental
perante o quadro de obesidade, e este estudo aponta que partindo de um planejamento pedagógico é possível levar os
alunos a tomada de consciência corporal e as práticas de educação física. A pesquisa mostrou que atualmente, na grande
maioria dos casos, exercício físico é a melhor opção para o combate da obesidade, bem como a conscientização sobre a
prática de atividades física.
Palavras-chave: Educação física escolar; Obesidade; Exercício físico.
024
Perspectivas de professores de educação física sobre avaliação
após um processo de formação continuada
Fernanda Penna Eid
	 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
As pesquisas sobre formação continuada de professores apontam para a necessidade de uma aproximação efetiva com
eles, envolvendo-os como protagonistas neste processo, indo além das lacunas e fragilidades deixadas pela formação inicial,
contribuindo para o desempenho profissional e, consequentemente, com as melhorias da qualidade da escolarização dos
alunos. Com tais pressupostos, a partir de diálogos com três professores de Educação Física (EF) de uma mesma instituição
pública de ensino foi indicada a temática avaliação para se constituir em um curso, com duração de sete meses, que estaria
voltado para mobilizar os docentes a refletirem sobre a avaliação e as práticas avaliativas nas aulas de EF. Neste sentido,
o objetivo deste estudo foi analisar as perspectivas de professores de EF sobre avaliação na EF escolar após esse processo de
formação. Participaram do estudo dois professores de EF que tinham vivenciado tal formação. A pesquisa se orientou pela
abordagem qualitativa com inspiração no estudo descritivo-interpretativo. A técnica de coleta foi a entrevista semiestruturada,
realizada individualmente, após o encerramento do curso. Os resultados indicaram: a) uma mudança de concepção em
torno da avaliação na EF escolar, valorizando a realização da avaliação durante todo o processo de ensino e aprendizagem,
e não apenas no final, como eles faziam; b) a avaliação se tornou algo mais concreto, minimizando muitos questionamentos,
críticas e incertezas a respeito do tema e das práticas que realizavam; c) uma aplicabilidade real para avaliação, na medida que
a temática estabeleceu aproximação com a realidade de trabalho que vivenciavam; d) perceberam que os variados conteúdos
trazidos pelo currículo municipal, além das diferenças de idades e características da turma, apresentavam demandas por
diferentes instrumentos avaliativos; e) sentimento de fragilidade, em decorrência da pandemia, para pensar e construir as
reflexões e propostas avaliativas, já que as aulas de EF estavam acontecendo por postagem de atividades no site da prefeitura
e sem um retorno imediato dos estudantes. Em linhas gerais, os dados mostraram que os docentes parecem ter construído
novas formas de pensar e fazer a avaliação. Tais aspectos são fundamentais para o fortalecimento de programas de formação
continuada de docentes, sobretudo, na área da EF escolar.
Palavras-chave: Formação continuada; Educação física; Avaliação.
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XVI Seminário de Educação Física Escolar
Formação
Docente
Ensino
Fundamental
II
025
Perspectivas de professores de educação física sobre as influências
da formação inicial e continuada para os usos dos espaços em suas aulas
Juliana Laís Santos; L. A. Ferreira
	 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
A Educação Física (EF) deve formar pessoas capazes de usufruir, reconstruir e apreciar diversas práticas corporais. Assim, os
espaços para as aulas de EF deveriam dar condições efetivas para possibilitar variadas vivências aos estudantes, entretanto, em
grande parte das escolas públicas, o desenvolvimento das aulas está circunscrito a quadra esportiva, demarcada para quatro
modalidades: futsal, voleibol, handebol e basquetebol. O processo de formação inicial, nos cursos de licenciatura em EF,
ainda hoje consolida esta orientação de fortalecimento dos esportes. Os programas de formação continuada de professores,
alinhados aos currículos estaduais do estado de São Paulo (SP) e as arquiteturas escolares, igualmente encontram desafios para
um processo formativo que amplie as reflexões para além dos esportes. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar
as perspectivas de professores de EF sobre as influências da formação inicial e continuada para os usos dos espaços em
suas aulas. A metodologia, de natureza qualitativa, foi balizada pela pesquisa descritivo-interpretativa. A coleta de dados foi
realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com 20 professores de EF que atuavam em escolas públicas nos anos finais
do ensino fundamental e/ou ensino médio em cidades do interior de SP. Os resultados apontaram que: a) 15 identificaram
fragilidades na formação inicial, tendo o esporte de alto-rendimento como referência, carência de recursos pedagógicos e
de reflexões em torno das adaptações dos espaços para as aulas; b) seis disseram que os professores da universidade não
tinham ideia da realidade das escolas, desenvolvendo um ensino desvinculado da prática profissional; c) 15 destacaram
que a gestão escolar não oferecia suporte para formação continuada na escola, bem como, criticaram a carente formação
continuada que era realizada pelo estado de SP, já que nada tratava sobre a questão dos usos e adaptações dos espaços para
as aulas; d) 12 denunciaram que a formação continuada era reconhecida como uma iniciativa de responsabilidade exclusiva
do próprio professor, uma vez que a busca cursos eram realizadas individualmente e, quase sempre, sem apoio institucional;
e) cinco elucidaram que os coordenadores do núcleo pedagógico e as horas de trabalhos coletivos na escola os mobilizava
a diversificar conteúdos e a rever a utilização dos espaços. Podemos assinalar que a formação de professores de EF, tanto
inicial quanto continuada, ainda é um desafio que compromete o uso mais adequado de espaços para as aulas.
Palavras-chave: Espaço; Quadra; Formação docente.
026
Educação física escolar e as TIC: protagonismo dos estudantes em aulas de atletismo e dança
Alison Nascimento Farias; Fernanda Moreto Impolcetto
	 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará;
	 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
A educação atual ainda sofre influências de uma perspectiva tradicional de ensino em que o professor exerce o papel central no
processoeducativoeoalunoéapenasumreceptornassituaçõesdeaprendizagens.Emcontraposiçãoasestratégiastradicionais
de ensino surgem metodologias propondo novos papéis aos docentes e discentes no contexto escolar. Considerando que a
sociedade atual está imersa nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e que elas influenciam cotidianamente
a vida dos cidadãos, é preciso refletir sobre o fato de que ainda são poucas as pesquisas que abordar de uma forma crítica e
inovadora a inclusão dessas na Educação Física escolar no cenário brasileiro. Assim, torna-se essencial estabelecer estratégias
de ensino que favoreçam o uso das TIC como ferramenta pedagógica nas aulas de Educação Física escolar. Desse modo,
o objetivo desta pesquisa foi elaborar, implementar e avaliar unidades didáticas de atletismo e dança no 6º ano do ensino
fundamental, por meio das TIC em uma escola pública. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com enfoque colaborativo,
tendo a participação de uma professora e uma turma do 6º ano. Os alunos demonstraram interesse e domínio das tecnologias
e foram os protagonistas nas aulas. Eles relataram no grupo focal que às TIC auxiliaram na compreensão dos conteúdos,
tanto de atletismo como de dança. Afirmaram que não tinham tido aulas com o uso do videogame, celular e das redes sociais,
consideraram importante inserir essas ferramentas na escola e especialmente nas aulas de Educação Física escolar. Portanto,
as TIC podem auxiliar na prática pedagógica do professor de Educação Física. Entretanto, essas ferramentas não podem
ser utilizadas de forma descontextualizada, devem ser inseridas de forma pedagógica de maneira a atingir os objetivos de
aprendizagem. A partir dessa experiência, vislumbra-se a possibilidade de difundir esse conhecimento para outros docentes
da área no que se refere a inserção pedagógica das TIC para ensinar os conteúdos da Educação Física escolar.
Palavras-chave: Educação física escolar; TIC; Ensino.
R.28  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93
XVI Seminário de Educação Física Escolar
Educação
Infantil
Ensino
Fundamental
I
027
A educação física “com” a educação infantil
Uirá de Siqueira Farias; Graciele Massoli Rodrigues
	 Universidade São Judas
Por uma Educação Física “COM” as crianças da Educação Infantil Esse relato de experiência foi produzido nas aulas de
Educação Física com as crianças da Educação Infantil de cinco anos de uma Escola Pública Municipal do ABC Paulista
durante o ano de 2019. A intencionalidade pedagógica almejada pelo docente caminhou na direção de reconhecer as crianças
da Educação Infantil como sujeitos de direitos que produzem culturas, que leem e interpretam o mundo a sua forma e por
meio de várias linguagens. Para de fato reconhecer as crianças como sujeitos, a ação pedagógica foi inspirada nos pressu-
postos freirianos, buscando uma Prática Político-Pedagógica dialógica. Para criar um ambiente de aprendizagem curioso foi
proposto às crianças três tematizações: Ginástica, Culturas Indígenas e O surgimento dos movimentos. Cada tema discutido
por meio de rodas de diálogos, momento em que se prioriza o direito de dizer a sua própria palavra. As crianças puderam
pronunciavam suas leituras e interpretações sobre os temas de forma a valorizar o saber da experiência feito. Os saberes das
crianças foram essenciais para o enriquecimento dos temas a partir de suas hipóteses. Tais elementos foram captados por
uma escuta atenta e um olhar afetuosos do docente, com a intenção de corporificar o exemplo pela palavra, ou seja, colocar
as hipóteses das crianças a prova. As aulas ainda contaram com a perspectiva de uma pedagogia da pergunta, nessa lógica
o foco vem pela problematização dos temas. A tematização sobre a Ginástica se deu pela problematização inicial do que
poderia ser considerado ginástica para as crianças. O mesmo aconteceu com os demais temas, ou seja, a constituição das
aulas foram se movimentando com base nas hipóteses levantadas por elas. Durante a tematização das Culturas Indígenas as
crianças produziram brinquedos, vivenciaram brincadeiras e conheceram alguns aspectos de suas culturas. Já na tematização
do Surgimento dos Movimentos o docente trouxe a alegoria dos homens das cavernas para criar um espaço dialógico de
aprendizagem em que as crianças foram construindo suas interpretações de quais foram as primeiras movimentações criadas
na humanidade. Registros foram produzidos por meio de notas de campo, desenhos, vídeos e fotos das aulas. Além disso, foi
realizado um dia de entrevistas com as crianças e com as mães de quatro delas, intitulado como “brincadeira de entrevista”.
Nesse dia foi possível perceber a reverberação dos conhecimentos produzidos durante as aulas de Educação Física.
Palavras-chave: Educação física; Educação infantil; Paulo Freire.
028
O brincar e a alfabetização: aprendizagem nas aulas remotas com crianças de 5 a 8 anos
Liana Cristina Pinto Tubelo; Sidney dos Reis
	 Espaço Fênix Brinquedoteca Municipal, Capão da Canoa – RS;
	 EM Celina Ferreira dos Santos, Carapicuíba – SP
Os últimos dois anos (2020 e 2021) tem sido atípico para a humanidade, com o advento da pandemia mundial por
SARS-COV-2. O sistema de educação formal também passou por desafios metodológicos, se adequando a um novo
formato de ensino, com aulas remotas, ensino híbrido, utilizando de todos os recursos populares possíveis, em se tra-
tando de tecnologias de comunicação à distância. Com a necessidade emergente de distanciamento social, protocolos de
prevenção à contaminação dos cidadãos de todos os países do mundo, inúmeros novos modelos educacionais surgiram
desde abril de 2020 e continuarão a serem elaborados. Nesta pesquisa, propôs-se investigar a aceitação e benefícios
observados em turmas de alfabetização inicial, com crianças entre 5 e 8 anos, do brincar enquanto modo de aprender
infantil e facilitador na construção da leitura e escrita em aulas remotas mediadas por professores de todas as regiões
do Brasil. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados o Google Forms, coletados entre 09 e 30 de março de
2021, divulgado pelas redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, convidando professores a responderem nove
perguntas, dos quais três destas se destinaram a saber sobre a presença de interações e brincadeiras, jogos, afetividade e
motivação nas aulas remotas. Dos 73 questionários, 43,8% foram respondidos por professores da região Sul, 35,6% do
Sudeste, 16,4% do Nordeste, 2,7% do Centro-oeste e 1,4% do Norte. Caracteriza-se por uma pesquisa exploratória e
descritiva, cujos resultados apresentados mostraram que 75,3% dos professores acreditam que é possível ensinar brin-
cando, nas aulas remotas; no qual 64,4% utilizaram desafios que envolvem descoberta como recurso lúdico; entretanto
também definiram (43,8%) que o que mais falta aos seus alunos, durante as aulas remotas e a pandemia, é o contato
físico com colegas e professores. Considera-se que o lúdico promove a construção de vínculo, mesmo por meio virtual,
reduzindo as distâncias e aproximando linguagens, facilitando a comunicação, auxiliando a compreensão de códigos
gráficos arbitrários ao desenvolvimento maturacional do cérebro infantil.
Palavras-chave: Brincar; Alfabetização; Desenvolvimento infantil.
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021
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Anais do XVI Seminário de Educação Física Escolar – 2021

  • 1. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte Brazilian Journal of Physical Education and Sport São Paulo  v. 35  Suplemento n. 14  novembro 2021 e-ISSN 1881-4690 XVI Seminário de Educação Física Escolar As contribuições e desafios da Universidade para o desenvolvimento da Educação Física Escolar 13 a 20 de novembro de 2021 Escola de Educação Física e Esporte – USP São Paulo, SP – Brasil Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo
  • 2. Comissão Organizadora Presidente: Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ferraz Vice-Presidenta: Profa. Dra. Andrea Michele Freudenheim Vice-Presidente: Prof. Dr. Jorge Alberto de Oliveira Comissão de Finanças Prof. Dr. Jorge Alberto de Oliveira Prof. Dr. Umberto Cesar Corrêa Assistente financeira: Cristina de Matos Martins Comissão de Divulgação Prof. Dr. Sérgio Roberto Silveira Profa. Dra. Soraia Chung Saura Márcia Regina de Sá – Comunicações EEFEUSP Paula Bassi – Comunicações EEFEUSP Comissão de Mídia e Informática Prof. Dr. Flávio Henrique Bastos Ulysses Okada Paula Bassi – Comunicações EEFEUSP Comissão Científica Prof. Dr. Walter Roberto Correa Prof. Dr. Sérgio Roberto Silveira Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ferraz Prof. Dr. Luiz Eduardo Pinto Bastos Tourinho Dantas
  • 3. Comissão de Materiais e Apoio Profa. Dra. Andrea Michele Freudenheim Prof. Dr. Sérgio Roberto Silveira Prof. Dr. Flávio Henrique Bastos Prof. Dr. Luciano Basso Emerson Barroso Sousa – Setor Informática Lindaci Maria Soares – Secretária Ester Lourdes Santos de Alencar – Setor de Materiais EEFEUSP Flávio Gomes de Oliveira – Setor Almoxarifado EEFEUSP Curadoria da Exposição Profa. Dra. Ana Cristina Zimmermann Profa. Dra. Soraia Chung Saura Marcia Regina de Sá – Setor de Relações Institucionais Paula Bassi – Setor de Comunicação Regiane Pereira dos Santos – Biblioteca
  • 4. Programação 13/11 (sábado) 16h00 Abertura Oficial 16h30 - 17h30 HomenagemTema: “Contribuições ao desenvolvimento da educação física escolar: homenagem ao Prof. Go Tani”Convidado: Prof. Dr. Wagner Wey Moreira (UFTM) Coordenadora: Profa. Dra. Andrea Michele Freudenheim (EEFE-USP) 18h00 - 19h30 Conferência de Abertura Tema: “A educação escolar e o conhecimento científico no mundo contemporâneo” Conferencista: Prof. Dr. Tarcísio Marco Vago (UFMG-BH) Moderador: Profa. Dra. Soraia Chung Saura (EEFEUSP) Abertura da Exposição – “30 anos do Seminário de Educação Física Escolar” 15/11 (segunda-feira) 18h00 - 19h30 Mesa 1 Tema: “Contribuições e desafios da Universidade para o desenvolvimento da Educação Física Escolar: ensino, pesquisa e extensão”Conferencistas: Prof. Dr. Evando Carlos Moreira (UFMT); Prof. Dr. Luiz Sanches Neto (UFC-Fortaleza); Prof. Dr. Marcos Garcia Neira (FE-USP) Moderador: Prof. Dr. Osvaldo Luiz Ferraz (EEFE-USP) 17/11 (quarta-feira) 18h00 - 19h30 Mesa 2 Tema: “O ‘novo normal’ e a educação/educação física escolar: políticas públicas e tecno- logias da informação e comunicação”Conferencistas: Prof. Dr. Mario Luiz Ferrari Nunes (Unicamp); Prof. Dra. Vani Moreira Kenski (FE-USP); Prof. Dr. Sergio Roberto Silveira (EEFE-USP) Moderador: Prof. Dr. Jorge Alberto de Oliveira (EEFE-USP) 19/11 (sexta-feira) 16h00 - 17h30 Discussão dos temas Livres 18h00 - 19h30 Discussão dos temas Livres 20/11 (sábado) 9h00 - 10h30 Discussão dos temas Livres 11h00 - 12h30 Conferência de Encerramento Tema: “Tendências e perspectivas da formação docente em educação física escolar”Conferencista: Profa. Dra. Cecília Borges (Universidade de Montreal – Canadá) Moderadora: Profa. Dra. Ana Cristina Zimmermann (EEFE-USP) 12h30 - 13h00 Encerramento Divulgação dos destaques nos Temas Livres
  • 5. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  • Sumário Revista Brasileira de Educação Física e EsporteSão Paulo v. 35 Suplemento n. 14 novembro 2021 Anais do xvi Seminário de Educação Física Escolar: As contribuições e desafios da Universidade para o desenvolvimento da Educação Física Escolar 13 Apresentação Resumos R.15 Interdisciplinaridade entre a educação física escolar e ciências no ensino remoto: uma abordagem fisiológica através de plataformas digitais R.15 Século xix até a atualidade: educação física no ensino médio R.16 A relevância da didática da educação física no ensino infantil R.16 Educação física escolar: avaliando capacidades físicas R.17 Kahoot: uma possibilidade no contexto escolar R.17 A (in)viabilidade do ensino do ballet clássico no ensino fundamental na educação física escolar R.18 Da reforma sanitária ou neoliberalismo: os sentidos da saúde na educação física escolar no ensino médio R.18 O silêncio do currículo multicultural nas práticas pedagógicas esportivas da licenciatura em educação física: efeitos na educação básica R.19 Um estudo investigativo sobre o tema transversal trabalho e consumo na educação física escolar R.19 O uso do YouTube como ferramenta de formação continuada de professores de educação física escolar R.20 A avaliação de um curso de formação continuada online para professores de educação física escolar sobre o ensino dos esportes de rede/parede R.20 Ensino infantil: reconhecendo o mundo através dos sentidos R.21 A importância do professor de educação física na motivação dos alunos R.21 Educação física e saúde: problematizando saberes de resistência no ensino médio R.22 Licenciatura em educação física na modalidade a distância: percepção dos discentes R.22 Planejamento para uma educação física remota: dificuldades e perspectivas R.23 Residência pedagógica em educação física e o ensino remoto: relato de experiência e-ISSN 1981-4690
  • 6. •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14 R.23 Tematizando o atletismo no currículo cultural da educação física: relato de experiência com alunos do 6º aos 9º anos da EMEF João Belo Alves, Picuí-PB R.24 Programa residência pedagógica na área de educação física: percepções de professores e funcionários R.24 O enfrentamento da pandemia no contexto escolar: relato de experiência R.25 Estágio remoto: um olhar sobre a minha evolução didática frente a este desafio acadêmico R.25 Modalidades esportivas na educação básica: ampliação e vivência R.26 O papel da educação física escolar perante a obesidade R.26 Perspectivas de professores de educação física sobre avaliação após um processo de formação continuada R.27 Perspectivas de professores de educação física sobre as influências da formação inicial e continuada para os usos dos espaços em suas aulas R.27 Educação física escolar e as TIC: protagonismo dos estudantes em aulas de atletismo e dança R.28 A educação física “com” a educação infantil R.28 O brincar e a alfabetização: aprendizagem nas aulas remotas com crianças de 5 a 8 anos R.29 Desafios vividos por professores de educação física quando ensinam o conteúdo futebol e/ou futsal na escola R.29 A precarização do trabalho e seu impacto nos professores de educação física atuantes na educação infantil R.30 Reflexões sobre a formação da identidade profissional: pibid/ef/unemat R.30 Modos de fazer e pensar avaliação por professores de educação física R.31 Percepção e satisfação com a imagem corporal de adolescentes no ensino médio R.31 A dança folclórica e a educação física escolar: um diálogo desde os PCNs? R.32 Avaliação diagnóstica de educação física no ensino remoto R.32 As atividades do PIBID durante o regime híbrido de ensino na cidade de manaus em 2020 R.33 A não participação nas aulas de educação física: uma questão delicada R.33 O que se ensina de dança nas aulas de educação física? R.34 As novas diretrizes curriculares sob a ótica dos docentes do departamento de educação física da unir R.34 A não participação nas aulas de educação física: uma questão a ser enfrentada
  • 7. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  • R.35 Perfil dos professores de educação física escolar do estado de Rondônia R.35 Acessibilidade de espaços públicos: um relato de experiência no interior do estado de São Paulo R.36 Educação física escolar em tempos de pandemia: estratégias didáticas adotadas em escolas da Amazônia Ocidental R.36 Rugby nas aulas de educação física: possibilidades a partir do currículo do estado de São Paulo R.37 Esportes durante o ensino remoto no IFSP: uma experiência problematizadora e coerente com a nossa opção política* R.37 Atividades físicas e comportamento sedentário em crianças R.38 Aulas dinâmicas de educação física escolar sobre um olhar do gasto de energia e o controle de peso infantil: construção de um material didático R.38 Empoderamento feminino além das 4 linhas da quadra nas aulas de educação fisica escolar no ensino médio R.39 Dança nas aulas de educação física: presença ou ausência? R.39 “Compartilhando saberes”: relato de experiência sobre a participação de professores de educação física em um projeto de formação continuada da rede federal de ensino R.40 Formação inicial docente durante a pandemia: um relato de experiência a partir do programa residência pedagógica R.40 Inserção do maculelê nas atividades corporais e o ensino antirracista R.41 Introdução das atividades circenses, circo quebrando os paradigmas na pandemia R.41 Efeito de quatro semanas da atividade esportiva organizada adicional as aulas de educação física escolar sobre critérios da aptidão física em escolares do ensino fundamental i R.42 Jogos eletrônicos e educação física: experimentando o jogo virtual e o jogo real R.42 O que dizem os professores de educação física sobre o ensino da dança em suas aulas R.43 Desafios enfrentados pelos professores de educação física escolar em tempos de pandemia: um relato de experiência em uma instituição privada R.43 As trajetórias escolares de homens transexuais nas aulas de educação física escolar R.44 Educação física escolar: a nova pedagogia diante da pandemia do covid-19 R.44 Mapeamento das produções científicas sobre educação física e altas habilidades/superdotação no campo da educação R.45 Ensino remoto na pandemia de covid-19: percepção de professores universitários de um curso de licenciatura em educação física
  • 8. •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14 R.45 Atividade do PIBID em meio a pandemia do covid-19 R.46 Fidedignidade intra e interavaliador do teste educativo para as habilidades motoras fundamentais R.46 Implicações da chegada da puberdade nas aulas de educação física escolar R.47 Qual o espaço para ministrar a aula de educação física na educação infantil? R.47 O ensino remoto de “lutas no mundo” em aulas de educação física na pandemia de covid-19 R.48 O impacto da pandemia do covid-19 nas representações dos alunos sobre as aulas de educação física nos anos iniciais do ensino fundamental R.48 Professores de educação física escolar em isolamento social: ações, emoções e prospecções (69) R.49 O que os(as) alunos(as) esperam da educação física no ensino remoto? R.49 Estudo comparativo entre os métodos de ensino tradicional e o método ativo no ensino da matemática associada com a educação física R.50 “Cabe ao professor pensar em alternativas”: meritocracia em tempos de sucateamento R.50 As aulas de educação física escolar nos anos iniciais do ensino fundamental em tempos de pandemia R.51 Esporte, política e sociedade: um relato de experiência R.51 Relato de experiência: aulas de educação física sobre a concepção do tema comunidade R.52 As aulas de educação física no centro de mídias de São Paulo: elementos iniciais para problematização R.52 Primeiros socorros no ambiente escolar: avaliação do nível de conhecimento e retenção de uma intervenção de curto prazo em escolares do ensino fundamental ii R.53 Efeitos de estratégias específicas em aulas remotas de educação física no desempenho de habilidades motoras R.53 A dança no ensino médio do IFMT R.54 Estudo do movimento humano, criação de valor e o corpo perfeito discutindo padrões de beleza nas aulas de educação física no ensino médio R.54 Reflexões e desafios da formação continuada de professores de educação física durante a pandemia de covid-19 R.55 Narrativas de mulheres sobre as questões de gênero nas aulas de educação física em Rio Azul – PR R.55 Análise da magnitude da coordenação motora de crianças de diferentes sexos
  • 9. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  • R.56 Perfil locomotor de crianças participantes de um programa de educação física desenvolvimentista R.56 O uso de tecnologias e métodos ativos como tema de pesquisas sobre a educação física escolar: uma revisão integrativa R.57 Produção de atividades interativas remotas para a tematização da capoeira no ensino fundamental i pelos estudantes do PIBID R.57 Olhar para a educação física escolar pelos caminhos epistemológicos. Qual o melhor percurso? R.58 Impacto de dezesseis semanas de atividades esportivas no contraturno escolar sobre aptidão física de escolares de 8 a 11 anos R.58 A formação em educação física escolar e a inclusão de estudantes com transtorno do espectro autista R.59 Educação física cultural na educação infantil: imagens e narrativas produzidas com professoras e crianças nos/dos/com os cotidianos de uma EMEI paulistana R.59 Avaliação das aprendizagens em lutas R.60 A percepção dos alunos sobre o futebol na educação física escolar R.60 Educação física na educação infantil durante o ensino remoto: a prática pedagógica em Campo Grande – ms R.61 Uma análise acerca das contribuições do programa institucional de bolsa de iniciação à docência (PIBID) para a formação inicial de estudantes de educação física R.61 Alerta sobre a “mcdonaldização dos saberes” dos professores de educação física escolar R.62 Formação inicial docente através do sistema remoto: um relato de experiência do programa de residência pedagógica em educação física R.62 Educação física e inclusão nos currículos das universidades federais da região Sudeste R.63 Educação física e inclusão em tempos de pandemia R.63 Estudo comparativo do desenvolvimento motor utilizando os métodos tradicional e lúdico do karatê nas escolas R.64 Estratégias didáticas para a inserção do atletismo enquanto conteúdo nas aulas de educação física aplicadas ao âmbito escolar R.64 Relato de experiência sobre capoeira: debatendo o racismo R.65 Percepções acerca do objetivo da educação física escolar: um estudo preliminar com professores do ensino fundamental I R.65 Objetivos do modelo game sense no currículo de educação física R.66 Dilemas do professor frente à educação física inclusiva
  • 10. •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14 R.66 A interdisciplinaridade na educação física como recurso didático para o desenvolvimento das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular R.67 Percepções de duas professoras em formação: como o ensino remoto nos atravessa R.67 Concepções epistemológicas na proposta curricular de Santa Catarina em educação física: a percepção dos consultores R.68 Obesidade infantil: estudo comparativo do Índice de Massa Corpora L de crianças de 10 anos entre os anos 2004, 2020 e 2021 R.68 Produção de atletismo: uma análise do seminário de educação física escolar R.69 Ressignificando o lazer na pandemia: um relato de experiência R.69 Breve relato sobre o desafio das famílias na adaptação para o ensino remoto R.70 A contribuição do PIBID na escolha pelo curso de licenciatura em educação física R.70 Esportes adaptados na educação física escolar: possibilidades e estratégias de inclusão dos estudantes R.71 PIBID-EF: experiências dos docentes com a pesquisa-ação no desenvolvimento de uma comunidade de aprendizagem em tempos de pandemia covid-19 R.71 PIBID na pandemia: a visão de duas supervisoras do PIBID no contexto da pandemia de covid-19 R.72 Jogos eletrônicos e educação física escolar: aproximações com a produção acadêmica no século XXI R.72 Educação física e geografia: um diálogo interdisciplinar através das danças populares brasileiras R.73 Percepção do impacto emocional de escolares do ensino médio diante da pandemia: um relato de experiência R.73 Badminton na educação física escolar: um relato de experiência R.74 Aulas de educação física na pandemia: o impacto na vida dos professores R.74 Educação inclusiva nas aulas de educação física durante o ensino remoto: a experiência no estágio supervisionado R.75 Desafios da pandemia no ensino remoto: relato de experiência de aulas de dança urbana no programa residência pedagógica em educação física R.75 O preconceito ligado às relações de gênero no futsal feminino escolar R.76 O ensino do futsal nas aulas de educação física escolar e os possíveis benefícios para o desenvolvimento psicomotor nos anos iniciais do ensino fundamental R.76 Educação física na educação infantil em cenário de pandemia
  • 11. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14  • R.77 Efeitos da pandemia em universitários do curso de Educação Física R.77 Estágio supervisionado: aulas de educação física em tempos de pandemia R.78 Festival Viagem Pelos Caminhos da África: família participativa e brincante R.78 Formação docente em educação física e inclusão: universidades federais RJ-SP em foco R.79 Voleibol no ensino fundamental ii: estratégias pedagógicas de professores de educação física R.79 As possibilidades e restrições do ensino híbrido na educação física escolar para estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental R.80 Sport education e criação de jogos: possibilidades pedagógicas nas aulas eletivas R.80 Conhecendo os Jogos Paralímpicos R.81 Lutas na educação física: o judô no terceiro ano do ensino fundamental R.81 Materiais pedagógicos como estímulo à interação social e desenvolvimento das capacidades motoras R.82 Educação física escolar em creche: desafios e possibilidades R.82 Reflexões sobre amorosidade e educação em tempos pandêmicos: a voz dos estudantes R.83 A importância da horizontalidade na formação continuada de docentes de educação física escolar em tempos de pandemia R.83 Planejamento integrado de educação física com a educação infantil em parceria com a universidade: um relato de experiência na pandemia do covid-19 R.84 Atletismo na escola: planejamento interativo entre professores e alunos R.84 Educação física escolar em tempos de ensino remoto R.85 A inclusão dos deficientes visuais nas aulas de educação física R.85 PIBID na pandemia: a experiência como bolsista R.86 Aulas síncronas e assíncronas em tempo de pandemia: possíveis avanços R.86 Análise da força de preensão manual em alunos do ensino médio, praticantes e não praticantes de judô R.87 Simetrias unilaterais de membros inferiores na habilidade de saltar: um problema de coordenação ou força? R.87 O tema da saúde nos currículos oficiais de educação física: sobre o PCN, a BNCC e o estado de São Paulo
  • 12. •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14 R.88 O componente curricular educação física na área de linguagens: a percepção dos professores R.88 Formação em educação física: um olhar sobre os programas de iniciação à docência R.89 Orientações didáticas do currículo de educação física da cidade de São José dos Campos R.89 Proposta de inserção das atividades do treinamento funcional nas aulas de educação física para alunos do ensino fundamental II R.90 Perspectiva discente nas aulas de educação física escolar: uma arqueologia bibliográfica R.90 “Eu tinha 30 crianças que eu não tinha a menor ideia que eu iria fazer com elas”: o abismo entre formação inicial e atuação profissional na educação física escolar R.91 Metodologia da problematização com o Arco de Maguerez nas aulas de educação física R.91 O planejamento da educação física no ensino médio em tempos de pandemia: o caso do ENEM no CAP-UERJ R.92 Perfil dos acadêmicos de graduação em educação física da Universidade Federal de Rondônia R.92 Como ensinar esportes de invasão? discutindo métodos de ensino no ensino fundamental i R.93 a busca pelo exercício crítico da cidadania: propostas pedagógicas através da dança para o ensino fundamental II R.93 Jogos eletrônicos e suas adaptações nas aulas de educação física do ensino fundamental I R.95 Índice de Autores dos Resumos Os resumos foram aprovados pelos Revisores do Seminário.
  • 13. XVI Seminário de Educação Física Escolar Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:13 • 13 Apresentação Apresentação A Escola de Educação Física e Esporte da USP por meio do Departamento de Pedagogia do Movimento do Corpo Humano tem a honra de apresentar para o ano de 2021 o “XVI Seminário de Educação Física Escolar” que celebra seus 30 anos de existência. Cumpre-nos, neste momento, convidá-los para mais uma reflexão sobre a importância e o papel que temos a desempenhar como educadores atuantes no âmbito profissional e acadêmico da Educação Física e Esporte. Há 30 anos atrás, ao final dos anos 80, o então Departamento de Ginástica (hoje Departamento de Pedagogia do Movimento do Corpo Humano) estabele- ceu parcerias com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação de São Paulo. Vários docentes desse departa- mentoministrarampalestraseoficinasparaosprofessores das escolas dessas redes de ensino, incluindo visitas às escolas.Essaexperiênciatrouxeváriasericasinformações, propiciando a criação de canais de comunicação mais diretos entre a universidade e a comunidade. Dentre os vários resultados desse processo, chegou-se à conclusão de que era necessário criar um fórum de debates sobre a EducaçãoFísicaEscolaremnossomeio.Daísurgiuaideia deoDepartamentorealizarperiodicamenteumencontro deacadêmicos,professores,estudanteseprofissionaispre- ocupadoscomaEducaçãoFísicaEscolar.Sendoassim,foi proposto um encontro bianual – Seminário de Educação FísicaEscolar–quetemreunidopesquisadores,docentes, estudantes, coordenadores pedagógicos, supervisores e diretores de escolas para analisar e discutir o campo profissional e acadêmico da Educação Física Escolar. Vários temas foram abordados nas quinze edições realizadas, tais como: o conhecimento e a especificidade do componente curricular, a prática pedagógica nos diversos ciclos de escolarização, a avaliação educacional, a formação docente, os saberes e conhecimentos docente, entre outros.Neste evento pretende-se consolidar aspectos discutidos nos seminários anteriores e refletir sobre as contribuições e desafios da Universidade no desenvolvimento da educação física escolar. O eixo central das discussões versará sobre as contribuições da Universidade mediante suas atividades fins – ensino, pesquisa e extensão – e sobre os desafios que se apresentam para a educação física escolar diante da atual realidade socioeconômica e cultural. Além disso e não menos importante, este evento tem como objetivo celebrar os 30 anos de vida! Deste modo o tema do Seminário é: “As contribui- ções e desafios da Universidade para o desenvolvimen- to da Educação Física Escolar”. Objetivos • Discutir as contribuições e desafios do ensino, da pesquisa, da extensão na Universidade para o desenvolvimento da Educação Física Escolar. • Refletir sobre o “novo normal” e os desafios da educação e da saúde públicas nas propostas para a educação física escolar. • Congregar profissionais, pesquisadores e estudantes para discutir tendências atuais e experiências exitosas, favorecendo o intercâmbio e a comunicação sobre a intervenção pedagógica. • Celebrar os 30 anos do evento.
  • 14.
  • 15. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.15 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Fundamental II Ensino Médio 001 Interdisciplinaridade entre a educação física escolar e ciências no ensino remoto: uma abordagem fisiológica através de plataformas digitais Daniela Coelho Lastória de Godoi; Jorge Alberto de Oliveira; Sérgio Roberto Silveira Universidade de São Paulo A interdisciplinaridade possibilita que um mesmo tema seja analisado sob diferentes perspectivas, buscando ampliar o entendimento do conteúdo e atribuir significados condizentes com o desenvolvimento cognitivo do(a) escolar. O objetivo desse trabalho foi refletir sobre o funcionamento da Respiração Humana e as alterações fisiológicas em diferentes altitudes como tema gerador de trabalho interdisciplinar através do uso de plataformas digitais. Participaram da aula 300 alunos de ambos os sexos, de 9 turmas de 8º ano, ensino fundamental II, com idades entre 13 e 14 anos, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade de São Paulo. Os professores de Educação Física e Ciências propuseram um módulo in- terdisciplinar com o tema Respiração Humana, em agosto de 2020, no decorrer da pandemia em formato remoto. Foram desenvolvidas 5 aulas, sendo 4 assíncronas, com 2 aulas para cada componente e 1 aula síncrona conjuntamente e, uma avaliação formal para aprendizagem. Nas aulas de Ciências, os conteúdos foram anatomia e mecânica respiratória. Nas duas aulas de Educação Física, os conteúdos foram de fisiologia respiratória em duas situações de exercício físico: o mergulho e a escalada. As aulas foram gravadas e disponibilizadas, aos alunos, pela plataforma do Moodle. Em cada aula havia uma tarefa que os alunos deveriam realizar e postar as respostas. Na aula final utilizou-se o aplicativo de reunião Zoom, onde os professores recapitularam os conteúdos desenvolvidos e fizeram as devolutivas das tarefas. A avaliação constou de 4 questões dissertativas, 5 questões de múltipla escolha e 1 pergunta sobre as percepções, dos (as) alunos (as), sobre o conteúdo ter sido desenvolvido de forma interdisciplinar. Essa avaliação foi disponibilizada no Moodle. Os resultados apontaram que os(as) alunos(as) compreenderam a anatomia e a fisiologia da respiração humana em repouso e as adaptações ocorridas em diferentes situações de exercício físico. Dessa forma, conclui-se que as estratégias de utilização de plataformas digitais foram adequadas para estimular a aprendizagem no ensino remoto, fato reforçado pelos relatos discentes de que a teoria dos conceitos quando vinculadas à prática trouxeram mais significados à vida cotidiana. Palavras-chave: Educação física; Ciências; Interdisciplinar. 002 Século xix até a atualidade: educação física no ensino médio Ajailma Barbosa do Amaral Universidade de São Paulo A Educação é um processo que atua na formação do homem, que está presente em todas as sociedades humanas e é inerente ao homem como ser social e histórico. Sua existência está fundamentada na necessidade de formar as gerações mais novas, transmitindo seus conhecimentos, valores e crenças dando-lhes possibilidades para novas realizações. O próprio conceito de Educação está sujeito a um evoluir histórico, conforme o modo de existir e de pensar das diferentes épocas. A Educação Física também deve ser vista como uma fonte de conhecimento necessário para a construção de um novo cidadão, mais completo e consciente de seu papel na sociedade a qual pertence. A Educação Física, e em especial a do Ensino Médio, é um componente que em grande parte das vezes é desconsiderado, chegando até por vezes a ser excluído dos projetos políticos pedagógicos de algumas escolas. A Educação Física nem sempre foi considerada de capital importância, nem mesmo por alguns de seus profissionais, porque não é posta como uma real educação humana, mas apenas como suporte para atividades esportivas, acabou sendo uma disciplina dispensável. Palavras-chave: Educação física; Ensino médio; Educação.
  • 16. R.16  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93 XVI Seminário de Educação Física Escolar Educação Infantil Avaliação 003 A relevância da didática da educação física no ensino infantil Nathalia Paola Sales de Oliveira Faculdade Paulistana Este presente estudo visa compreender o almejado engajamento entre a educação física e o ensino infantil e no que esta parceria poderia contribuir para a o desenvolvimento infantil, tendo em vista que na escola a criança tem a possibilidade de vivenciar inúmeras experiências e ter acesso a diferentes produções culturais historicamente acumuladas. As reflexões sobre o assunto iniciam com um breve histórico acerca da educação física no Brasil, seguido por alguns significativos apontamentos sobre a educação infantil, finalizando com uma análise em relação a relevante sinergia existente entre a educação física e a educação infantil. Desta forma, este ensaio pretende refletir sobre esta possível articulação e sua notável colaboração dentro do processo de ensino e aprendizagem. Palavras-chave: Educação física; Educação infantil; Desenvolvimento infantil. 004 Educação física escolar: avaliando capacidades físicas Paulo Alexandre de Godoi; Daniela Coelho Lastória de Godoi; Wagner Winhas; Jorge Alberto de Oliveira; Sergio Roberto Silveira Colégio Bandeirantes; Centro Universitário do Sul de Minas; Universidade de São Paulo No planejamento curricular da Educação Física escolar, as avaliações orientam os professores, na escolha, na manutenção e na reformulação de estratégias de ensino, para que os conteúdos da Cultura do Corporal de Movimento sejam bem desenvolvidos. Nesse sentido as avaliações diagnóstica, formativa e somativa devem contemplar tanto os aspectos socioe- mocionais quanto os aspectos envolvidos na prática de exercícios físicos. Este relato de prática pedagógica volta sua atenção às avaliações referentes às capacidades físicas de força, de coordenação global e de resistência muscular localizada, que além de serem atributos inatos, são qualidades treináveis e componentes das aulas de Educação Física. O objetivo desta prática foi avaliar as capacidades físicas de resistência, coordenação global e força de escolares, do 8º ano do ensino fundamental II envolvidas na prática de exercícios físicos praticados na escola. Participaram dos testes 250 alunos de ambos os sexos, de 8º ano, do ensino fundamental II, com idades entre 13 e 14 anos, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade de São Paulo. O planejamento anual da educação física reserva três aulas destinadas à avaliação das capacidades físicas dos (as) escolares, sendo a primeira em fevereiro, a segunda em junho e a terceira em novembro. Em 2019, os professores de Educação Física organizaram, as atividades de avaliação das capacidades físicas, em 4 tarefas dispostas em formato de circuito. Os alunos formaram duplas e enquanto um (a) aluno (a) da dupla realizou o exercício, o (a) outro (a) contou o número máximo de repetições realizadas durante o tempo de sessenta segundos. Os professores sinalizaram o início e o final de cada tarefa e orientaram a mudança de função entre os (as) alunos (as). Após cada exercício, os (as) alunos (as) anotaram o número máximo de repetições em um formulário online* . As tarefas consistiram na realização de flexão de braços, em saltos com braços e pernas alternados, em reto abdominal completo e correr, por cinco minutos, ao redor da quadra de voleibol. Após as três avaliações programadas, foi possível fazer os gráficos de desempenho em cada capacidade física observada. Após cada avaliação, os professores conversaram, com a turma, sobre o desempenho geral, para que pudessem estabelecer comparações com os pares, mas deveriam observar sua própria evolução. Baseados nos resultados, houve uma melhora nas capacidades de força, resistência e coordenação motora. Palavras-chave: Educação Física; Avaliação; Capacidades físicas. Notas * Disponível em: https://forms.office.com/r/fZfcTxLVZG.
  • 17. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.17 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Médio Ensino Fundamental II 005 Kahoot: uma possibilidade no contexto escolar Maike Junior Magalhães Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas O Kahoot é uma plataforma projetada para jogos, sondagens e avaliações de aprendizagem em tempo real de forma online, introduzindo na sala de aula a aprendizagem baseada na gamificação. Ela apresenta algumas funções como a criação de Quiz em tempo real e desafios, este pode ser jogado de forma individual (cada um em seu tempo disponível para acesso), porém, competindo com os demais participantes que tem o link de acesso. Além de possibilitar a personalização da tela com utilização de imagens e vídeos quando as perguntas aparecem na tela para os participantes. Neste sentido, o objetivo deste estudo é relatar a experiência sobre a utilização desta ferramenta tecnológica em duas aulas de Educação Física durante o Ensino Remoto. Este estudo ampara-se em uma abordagem qualitativa, cujo instrumento de coleta de dados foi a plataforma Kahoot e observações durante a prática. Foram duas intervenções (duas partidas em forma de Quiz, ambas com 6 questões cada) com duração aproximadamente de 30 minutos cada, realizadas no 3 bimestre no mês de outubro de 2020. As mesmas aconteceram de forma síncrona, via plataforma Google Meet. Participaram desta pesquisa 19 estudantes, com idades entre 14 e 19 anos, de ambos os sexos, pertencentes a uma turma do Ensino Médio Técnico- Integrado de uma escola pública do Sul de Minas Gerais. Os dados apresentaram que todos os participantes relataram ter gostado da prática no Kahoot. Destaca-se que os estudantes vivenciaram um Quiz nesta plataforma relacionado aos conteúdos que estavam estudando durante o respectivo bimestre citado acima, que tinha como temática: Inteligências Múltiplas e Emoções. Acredita-se, que tal achado esteja relacionado à alguns aspectos: por ter sido uma prática diferente da convencional (o professor transmite as informações e os educandos observam); pelo fato de ser um jogo online e estar presente no contexto dos estudantes; por ser uma dinâmica que proporciona desafios, o que estimula a participação dos jovens. Entende-se que eles gostam de competições e de serem desafios. O Kahoot ao final da partida mostra a classificação de todos os participantes e faz a simulação de um pódio com os três mais bem colocados. Ressalta-se que durante a prática alguns estudantes se mostraram bem competitivos. Constata-se que a plataforma Kahoot pode ser uma ferramenta a mais no contexto educativo, capaz contribuir de forma significativa no processo de ensino aprendizagem dos educandos e estimular a participação deles nos encontros síncronos. Palavras-chave: Educação física escolar; Ensino Remoto; Kahoot. 006 A (in)viabilidade do ensino do ballet clássico no ensino fundamental na educação física escolar Joana Delfino de Abreu; Rafael da Silva Mattos Universidade do Estado do Rio de Janeiro Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresentaram as atividades rítmicas e expressivas como componente curricular da educação física. Assim, o ballet clássico poderia ser um dos elementos da cultura corporal a ser introduzido nas aulas de educação física. Na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) vigente, a dança aparece como processo criativo, estético, poético e cultural. Entre as habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos temos a produção de espetáculos de dança na escola e a criação com o corpo de formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções através da dança. O objetivo deste estudo foi investigar se o ensino do ballet clássico como conteúdo da educação física seria viável nas séries finais ensino fundamental. O método utilizado na pesquisa consistiu em entrevistas com professores de ballet clássico, graduandos ou graduados em Educação Física. Todos os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi utilizado um questionário sociodemográfico para caracterizar a amostra, selecionada de forma não-probabilística. A análise dos resultados foi realizada de forma qualitativa a partir do referencial teórico das Ciências Humanas e Sociais. A viabilidade do ensino de ballet clássico na escola foi discutida a partir de três aspectos: os profes- sores alegaram não estarem preparados pedagogicamente para ministrar aulas de ballet clássico na escola; os professores, mesmo preparados para ministrar aulas de ballet clássico, afirmaram que não têm condições de infraestrutura e tempo necessário para ensinar o ballet; os professores alegaram que não têm a responsabilidade pedagógica e legal de ensinar ballet clássico na escola, pois esta não seria uma de suas atribuições. Dessa forma, conclui-se que a experimentação, ainda que inicial, do ballet clássico, como prática estética corporal, parece estar excluída do cotidiano dos alunos na escola. É possível que isso esteja reforçando a esportivização da educação física, movimento desde a década de 1970, ou que possa estar relacionada a questões envolvendo preconceito quanto ao gênero e a orientação sexual. Essas hipóteses merecem mais aprofundamento e novos estudos. Palavras-chave: Dança; Educação física escolar: Ballet clássico.
  • 18. R.18 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Médio Currículo e Programas 007 'ʃʔʇʈʑʔʏʃʕʃʐʋʖʝʔʋʃʑʗʐʇʑʎʋʄʇʔʃʎʋʕʏʑ ʑʕʕʇʐʖʋʆʑʕʆʃʕʃˮʆʇʐʃʇʆʗʅʃʫʦʑʈˁʕʋʅʃʇʕʅʑʎʃʔʐʑʇʐʕʋʐʑʏʰʆʋʑ $U6pUJLRRXWLQKR%DUERVD-~QLRU5DIDHOGD6LOYD0DWWRV)HUQDQGD$QGUHVVDGRV6DQWRVKDJDV Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • 19. escola. A saúde pode ter seu enfoque em teorias biológicas, ou estender seu campo de visão, para um caráter multifatorial, envolvendo várias Ciências Humanas e Sociais. Sabe-se também que os sentidos atrelados ao tema da Promoção da Saúde !#$ liberdades individuais dos agentes econômicos e, portanto, obstáculo do desenvolvimento do capitalismo. Por outro lado, a Reforma Sanitária brasileira compreendeu a saúde a partir de sua determinação social, ampliando a maneira como se entendia o processo saúde-doença, relacionando-o às relações sociais da produção capitalista. A ideia de um Sistema Único de Saúde (SUS) teve efeito na Constituição Federal, estabelecendo a saúde como um direito de todos e dever estatal. Assim, # $ %
  • 20. '* médio de uma escola da região da Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. O instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário com questões abertas e fechadas, respondido por vinte e dois estudantes do ensino médio. Para análise de + / 0 12 3 !4 a doutrina neoliberal; a Reforma Sanitária Brasileira e a Promoção da Saúde na escola. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os alunos citaram as palavras boa forma, exercício físico, alimentação e academia, ao tratarem da promoção da saúde, demonstrando entenderem a saúde pelo seu viés comportamentalista. Notamos que a visão dos estudantes sobre saúde ainda está pautada num modelo neoliberal privatista em saúde, onde o sujeito é o único responsável pela própria saúde. Foram encontrados como resultados deste estudo que os sentidos atribuídos à Promoção Saúde são tratados predominantemente pelo ponto de 3! 56 0 789919:9:8:= PALAVRAS-CHAVE: Educação física; saúde; neoliberalismo. 008 2ʕʋʎʳʐʅʋʑʆʑʅʗʔʔˁʅʗʎʑʏʗʎʖʋʅʗʎʖʗʔʃʎʐʃʕʒʔʝʖʋʅʃʕʒʇʆʃʉ˖ʉʋʅʃʕʇʕʒʑʔʖʋʘʃʕ ʆʃʎʋʅʇʐʅʋʃʖʗʔʃʇʏʇʆʗʅʃʫʦʑʈˁʕʋʅʃʇʈʇʋʖʑʕʐʃʇʆʗʅʃʫʦʑʄʝʕʋʅʃ /HRQDUGR+HUQDQGHVGH6RX]D2OLYHLUD5DIDHOGD6LOYD0DWWRV Universidade do Estado do Rio de Janeiro O objetivo do presente estudo foi compreender os motivos da ausência do multiculturalismo crítico nas ementas das 1 ?@?D G I K@GIKD= L 1 ! 5 como o professor de Educação Física atuará na escola. A proposta multicultural e crítica, produto dos movimentos de M $ Q que seja possível formar identidades democráticas conscientes das relações sociais assimétricas produtoras de desigualdades econômicas e políticas. Essa forma de pensar os procedimentos e as práticas curriculares se aproxima dos escritos e das contribuições de Michel Foucault sobre as funções regulatórias das relações de poder sobre as sociedades, sustentadas por práticas e discursos de uma dada época. Soberania, disciplina e biopoder produzindo subjetividades a partir da superfície corporal. A análise de dados foi realizada por meio de uma análise documental das ementas e objetivos das quatro disci- plinas do IEFD: Práticas Metodológicas do Desporto Coletivo I, II, III e IV. A partir dos eixos foucaultianos, o ser-saber, o ser-poder e o ser-consigo compreendeu-se os motivos da ausência do multiculturalismo-crítico: O sujeito do saber em # Z ! [? as regras desportivas e que domina os pressupostos teóricos sobre a história do desporto; a partir do eixo do poder, os futuros professores entenderão a Educação Física Escolar como oposição do verdadeiro-falso onde o verdadeiro se apresenta ] ! 3 ^$Q o ser-consigo, destacou que mesmo diante de ementas e objetivos que produzem normalizações na subjetividade é possível que os sujeitos conduzam relações com os outros de forma democrática, fruto do duplo-retorno e que se distanciem do assujeitamento determinístico que afastam os sujeitos de si mesmos. PALAVRAS-CHAVE: Multiculturalismo crítico; Relações de poder; Educação física.
  • 21. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.19 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Fundamental II Formação Docente 009 Um estudo investigativo sobre o tema transversal trabalho e consumo na educação física escolar Cristiane Lima; Rafael da Silva Mattos Universidade do Estado do Rio de Janeiro ApesardasnovasdiscussõessobreaBaseNacionalCurricularComum(BNCC),osParâmetrosCurricularesNacionais(PCNs), criados em 1997, ainda são documentos utilizados por muitos professores de educação física escolar. Nos PCNs, temos os temas transversais, que perpassam todas as disciplinas com o objetivo de incluir questões sociais no currículo. A despeito da publicação atual da BNCC, os PCNs tornaram-se referências para a Educação Física Escolar por muitos anos. A proposta dos PCNstraçavaumperfilparaocurrículo,apoiadoemcompetênciasbásicasparaainserçãodosjovensnavidaadulta,orientando os professores quanto ao significado do conhecimento escolar quando contextualizado e quanto à interdisciplinaridade e incentivandooraciocínioeacapacidadedeaprender.Entende-secomotemastransversaisaquelesconteúdosquesãoutilizados para incluir questões sociais no currículo escolar e perpassam todas as disciplinas. Nos PCNs eram: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual e trabalho e consumo. O tema Trabalho e Consumo propõe a discussão, nas escolas, deconceitoscomotrabalho,emprego,globalização,terceirização,distribuiçãoderenda,justiçasocialeprecarização.Opresente estudo buscou investigar junto a professores de educação física escolar como esse tema transversal é desenvolvido nas práticas pedagógicas nas aulas de Educação Física. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram dois questionários. Um questionário sociodemográfico foi utilizado para caracterizar a amostra constituída por professores de educação física e um questionário aberto foi empregado para investigar conhecimentos acerca dos temas transversais, propostos pelos PCNs. Todos afirmaram conhecer os PCNs e os temas transversais. Metade dos professores desconhece o tema transversal trabalho e consumo, porque nunca leram os PCNs na sua integralidade, apenas discutindo-o com colegas de trabalho no âmbito do senso comum. Destacaram os temas Saúde e Orientação Sexual como os principais para uma proposta pedagógica adequada, não por terem lido os PCNs, mas sim por conversarem com outros professores sobre essa temática que chama atenção dos adolescentes no ensino fundamental e ensino médio. Dessa forma, cabe a reflexão se esses professores, talvez outros, estão lendo e estudando a vigente BNCC ou se estão apenas discutindo-a superficialmente tal como feito com os PCNs. Palavras-chave: Educação física; Trabalho; Consumo; Temas transversais. 010 O uso do YouTube como ferramenta de formação continuada de professores de educação física escolar Thomás Augusto Parente; Guy Ginciene; Fernanda Moreto Impolcetto Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade do Estado do Rio de Janeiro DadaarelevânciadaformaçãocontinuadadeprofessoresdeEducaçãoFísicaescolar(EFE)naspesquisaseducacionaisatualmen- te, uma das formas discutidas, dentre outras possibilidades de formação, são os materiais didáticos que venham a contribuir com a elaboração de aulas e devido aos avanços da sociedade informatizada, crescem aqueles com apoio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), em formato digital. Por esse motivo, o YouTube torna-se uma possibilidade de divulgação de propostas educativas, pois é uma das redes sociais de compartilhamento de informações mais acessadas do mundo, podendo chegar a mais professores e assim contribuir para a prática pedagógica em EFE. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi de verificar a opinião de professores de EFE sobre o uso do YouTube no processo de formação continuada. Participaram do estudo sete professores de EFE, sendo quatro da rede pública e três da rede particular, com atuação no Ensino Fundamental, anos finais (3), Ensino Médio (2) e em ambos os níveis de ensino (2). Os dados foram produzidos e analisados por meio de um processo de categorização de respostas nomeado de Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os participantes responderam um questionário de avaliação sobre um material didático digital sobre voleibol disponibilizado no YouTube com o intuito de auxiliar a elaboração de aulassobreoesporte.Asrespostasforamcategorizadasapartirdetrêsetapas:a)identificaçãodasexpressões-chave;b)ideiacentral (IC); e c) DSC, sentença escrita na primeira pessoa do singular que busca expressar a coletividade dos participantes. Optou-se por apresentar um recorte sobre a temática e, dessa forma, foram selecionados dois DSC que abordam sobre o uso do YouTube pelos professores no processo de formação continuada. O primeiro DSC reúne informações sobre as facilidades encontradas pelos professores ao acessarem a plataforma de consulta e o segundo DSC retrata as possibilidades do uso de vídeos do YouTube no processo de formação continuada voltado à compreensão da proposta, visualização das atividades e aplicação na prática pedagógica devido ao recurso da imagem. Dessa maneira, entende-se que o YouTube se configura como uma possibilidade viável para fornecer conteúdos aos professores de EFE, inserida ao processo de formação continuada, devido as possibilidades propor- cionadas pela internet e por ser um recurso audiovisual que facilita a visualização das propostas dos materiais didáticos digitais. Palavras-chave: Formação continuada; YouTube; Material didático digital.
  • 22. R.20  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93 XVI Seminário de Educação Física Escolar Formação Docente Educação Infantil 011 A avaliação de um curso de formação continuada online para professores de educação física escolar sobre o ensino dos esportes de rede/parede Marcos Roberto Vieira Filho; Thomás Augusto Parente; Fernanda Moreto Impolcetto Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” A formação continuada de professores tem sido muito discutida e possui grande relevância nas pesquisas do campo da Educação e Educação Física escolar (EFE). Devido à pandemia da covid-19, esta formação teve que adquirir novos formatos e alternativas para ter continuidade e acredita-se que os cursos online se apresentam como uma alternativa viável para contribuir com o preparo dos professores, pois, em virtude da ascensão de um corpo social que está entre- laçado com a informatização, tem-se um aumento e uma valorização no que se chama de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Em função disso, qualifica-se um curso online como uma maneira de divulgar mais conhecimento e alcançar um maior número de professores, com a possibilidade de aulas síncronas ou assíncronas, questionários ava- liativos e plataformas remotas de aprendizagem, como por exemplo o Google Classroom. Por conseguinte, o objetivo deste trabalho foi verificar as avaliações dos participantes de um curso online sobre ensino dos esportes de rede/parede para o 2º ciclo do ensino fundamental, oferecido pelo Laboratório de Estudos e Trabalhos Pedagógicos em Educação Física (LETPEF) da UNESP de Rio Claro/SP. Participaram do presente estudo 31 professores de EFE com atuação na rede pública (28) e rede particular (3) de ensino. Os dados foram obtidos por meio de um questionário no Google formulários ao final do curso na busca por avaliá-lo a respeito do tema, conteúdo, tecnologias e organização. Para o presente trabalho foram selecionadas 11 questões da avaliação. Os participantes, em sua maioria, avaliaram o curso como adequado e satisfatório, entretanto encontram-se determinados pontos diferentes, tais como: 8 professores responderam que os níveis de atividades propostas eram difíceis, 6 participantes destacaram que o curso foi bem redigido, mas ex- pressaram uma certa dificuldade na compreensão. Outro resultado obtido, apontou que apenas 2 professores indicaram que o conteúdo teórico deveria ser superior ao proposto pelo grupo. Em vista disso, reconhece-se que o curso online de formação continuada foi avaliado positivamente, pois forneceu desde embasamento teórico até indicação de como realizar determinadas práticas aos professores de EFE para ministrarem suas aulas, tornando-se uma alternativa acessível nesse período devido às facilidades proporcionadas pela internet e TIC. Palavras-chave: Formação continuada; Curso online; Tecnologias da informação e comunicação. 012 Ensino infantil: reconhecendo o mundo através dos sentidos Ludinalva de Oliveira Mendes Silva; Daniela Coelho Lastória de Godoi; Andreza Rodrigues Marreiros de Sousa Colégio Jesus Maria José; Colégio Bandeirantes; Universidade de São Paulo A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tem o intuito de promover o desenvolvimento social, emocional, motor e cultural dos educandos. Nessa proposta, no que se refere ao planejamento da Educação Infantil, entende-se que é preciso promover experiências em que as crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação na busca de respostas às suas curiosidades e suas indagações. Nesse sentido, em 2019, as professoras de Educação Física, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade de São Paulo, planejaram uma aula para sete alunos – com média de idade de quatro anos – com o intuito de propiciar vivências de percepções físicas que ampliem seu entendimento de mundo. A atividade utilizada foi a “caixa das sensações”, onde as professoras prepararam oito caixas com um material específico em cada uma, contendo: bolinhas de gude, grama, isopor, água, massinha de modelar (slime), bolinhas que crescem na água, penas sintéticas e café. No desenvolvimento da atividade cada escolar deveria se dirigir a uma caixa, tocar no objeto e contar qual a sensação percebida naquela experiência. Da primeira vez, o toque se deu com as mãos e da segunda vez os (as) escolares tocaram os materiais com os pés. Após o conhecimento dos materiais e as sensações que surtiram, os (as) escolares foram vendados e as caixas foram colocadas em diferentes posições. A partir desse momento, as professoras apresentavam uma caixa de cada vez para que o (a) escolar descrevesse (acertasse) o material tocado, ora com a mão e ora com o pé. As professoras de Educação Física puderam concluir que os (as) alunos (as) exploraram o ambiente, satisfazendo suas curiosidades, estabelecendo suas percepções frente às diferentes texturas, temperaturas, tamanhos, pesos e aromas, dessa forma houve um melhor entendimento do ambiente em que se vive. Palavras-chave: Educação física; Ensino infantil; Percepções.
  • 23. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.21 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Fundamental II Ensino Médio 013 A importância do professor de educação física na motivação dos alunos Eduardo Henrique de Oliveira; Myrian Nunomura Secretaria Municipal da Educação de Ribeirão Preto; Universidade de São Paulo Introdução: Ao longo dos anos, um cenário de evasão e desmotivação se evidencia nas aulas de Educação Física (EF) na escola. Em muitos casos, esta situação é reforçada pelo método e postura do professor nas aulas. A EF é disciplina obrigatória e essencial na escola e um dos seus desafios tem sido os aspectos motivacionais dos alunos. Diversos aspectos interferem na motivação, mas o professor é peça chave no processo de ensino-aprendizagem, e seu papel seria manter o aluno entusiasmado a participar ativamente nas aulas. Objetivo: Este resumo visa discutir e ratificar a importância do docente, como um dos prin- cipais fatores motivacionais nas aulas de EF na escola. Metodologia: Serão apresentados resultados da pesquisa de mestrado intitulada: “Motivação nas aulas de EF: perspectiva dos alunos do ensino fundamental”, que destaca temas relacionados à motivação e a figura docente. Para tanto, entrevistamos 11 alunos do 9º ano do ensino fundamental. Resultados: A maioria dos temas produzidos na pesquisa refere-se à figura do professor, direta ou indiretamente. O conteúdo das aulas e a postura do professor foram muito citados pelos alunos. Os relatos refletiram muito a forma como o professor conduz as aulas, sempre com conteúdos esportivos ou “aula livre”. Esse tipo de prática gera saturação e pode distanciar os alunos, pois valoriza sempre os mais habilidosos. Assim, é importante que o professor (re) signifique suas aulas e trabalhe os amplos conteúdos que a EF poderia oferecer. A postura do professor é muito observada pelos alunos, não só na aplicação do conteúdo, mas na maneira de orientar e incentivar a prática, como destacaram: “[...] alguns professores não incentivaram, é o que eu falei, a gente ficou muito tempo parado, então a gente não teve esse incentivo”. “[...] o professor não dá mais o que ele dava [...]”. São breves relatos que revelam o professor como norteador e espelho para o aluno, aquele no qual eles confiam e se orientam. O planejamento da aula e sua execução é o cartão de visita que o professor traz, caso ele não se apresente atrativo, o aluno não se sentiria motivado. Considerações Finais: Portanto, o professor de EF é um agente motivador essencial no trabalho escolar, interligado a outros diversos fatores. Ele deve estar em constante aperfeiçoamento e repensar sua prática, a fim contribuir para uma educação de qualidade, e um dos pontos centrais recai sobre como motivar continuamente os aprendizes no processo de ensino. Palavras-chave: Educação física escolar; Professor; Motivação. 014 Educação física e saúde: problematizando saberes de resistência no ensino médio Daniel Teixeira Maldonado Instituto Federal de São Paulo O objetivo desse ensaio foi apresentar uma experiência político-pedagógica que problematizou temas relacionados com a saúde nas aulas de Educação Física, com uma turma de 2º ano da turma de Eletrônica integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de São Paulo, na perspectiva epistemológica que o componente curricular faz parte da área de Linguagens e possui como função social a ampliação da leitura de mundo dos estudantes a partir da problematização de saberes de resistência produzidos pela comunidade científica sobre as práticas corporais e o corpo. Por conta da pandemia de covid-19 instalada no Brasil, as aulas foram realizadas de forma remota por videoconferências e os atendimentos aos estudantes em grupos de WhatsApp. Selecionamos 10 artigos científicos que abordavam três temas geradores, tais como “corpo, saúde e padrões de beleza”, “esporte, atividade física e saúde” e “saúde, condições socioeconômicas, envelhecimento e diversidade”. Esses textos foram apresentados para os educandos e as educandas e, logo após, eles e elas se organizaram para escolher um desses estudos. Após a realização de encontros síncronos para tirar dúvidas, os jovens apresentaram os artigos escolhidos para o restante da turma, na perspectiva de que todos e todas passassem a ler o mundo de forma crítica sobre temas relacionados com a saúde pública, os determinantes sociais da saúde, o padrão de beleza instalado na sociedade contemporânea, a relação entre práticas corporais e a qualidade de vida, a diversidade cultural e saúde e a relação entre atividade física, envelhecimento e saúde. Além disso, os principais resultados do estudo foram evidenciados em forma de charge, tirinha ou história em quadrinhos, com a intencionalidadedeproduzirconhecimentosapartirdediferenteslinguagens.Esseprojetoeducativoevidenciouapossibilidade de se efetivar práticas pedagógicas nas aulas de Educação Física onde os temas relacionados com a saúde são problematizados para além dos determinantes biológicos e da relação mecanicista entre exercício e qualidade de vida. Nessa perspectiva, as aulas do componente se tornam um espaço de vivências, debates, reflexões e análises sobre a conhecimentos contra-hegemônicos sociais, políticos, econômicos, históricos, biológicos e fisiológicos produzidos pela humanidade sobre as práticas corporais, o corpo e os diversificados marcadores sociais da diferença que atravessam essas temáticas. Palavras-chave: Educação física escolar; Saúde; Saberes de resistência.
  • 24. R.22  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93 XVI Seminário de Educação Física Escolar Formação Docente Formação Docente 015 Licenciatura em educação física na modalidade a distância: percepção dos discentes Sergio Luiz De Souza Vieira; Ubiratan Silva Alves União das Instituições de Serviço, Ensino e Pesquisa; Universidade Federal do Vale do São Francisco Há muitos escritos sobre Educação a Distância, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, tecnologias, avanços e ferramentas, mas pouco sobre culturas de trabalhos em plataformas virtuais e as alteridades sobre percepções de estudantes. Em geral tais obras abordam aspectos históricos, didáticos, pedagógicos, metodológicos, tecnológicos ou nuances de gestão, qualificação de docentes (conteudistas) ou tutores. Este texto usa o trato etnológico para prospectar as interrelações entre indivíduos, meio ambiente e cultura nas plataformas de Educação a Distância, com objetivo de identificar percepções discentes de acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Vale do São Francisco, sobre fatores de sucessos e decepções em ambientes virtuais de aprendizagem, a fim de compreender eventuais mudanças e resistências nestes ambientes. Pretende-se provocar reflexões sobre fatores antropológicos pertinentes às culturas de trabalho estabelecidas nas relações entre atores sociais que adentram aos ambientes virtuais nas diversas interações de aprendizagem específicas destes acadêmicos no intuito de identificar quais são as suas percepções acerca da formação à distância. A temática surgiu em função das inquietações que orbitam entre discentes, docentes, tutores e instituições na busca de identificar variáveis apresentadas nas interatividades entre esses atores sociais, nas estratégias docentes no uso das tecnologias educacionais mediadas por computadores, com o intuito de aclarar e superar fragilidades que se identificam na pesquisa de campo. Partiu- se da resolução nº 510, de 7 de abril de 2016 em seu Art. 1º que dispõe sobre as normas aplicáveis em Ciências Humanas e Sociais: “Não será registrada nem avaliada pelo sistema CEP/CONEP: I-Pesquisa de opinião pública com participantes não identificados”. Nesta pesquisa, as respostas são anônimas (ou seja, não há identificação dos sujeitos que responderam) e os participantes, por livre e espontânea vontade, responderam a um questionário postado no Google Drive no 1º semestre de 2020. No total tivemos 48 sujeitos participantes que responderam quatro questões abertas. Os resultados apontam que muitos alunos carecem de encontros presenciais, de aulas práticas. Parece-nos que os alunos ainda não estão acostumados ou preparados para uma formação com grande autonomia. Ressalta-se que cursos na modalidade à distância parecem ser a única possibilidade para grande parte dos sujeitos em obter formação. Palavras-chave: Licenciatura em educação física a distância; Ambiente virtual de aprendizagem, Formação docente. 016 Planejamento para uma educação física remota: dificuldades e perspectivas Elisanne Carvalho Viterbino; Valéria Pinheiro da Paixão; Daylce Moraes Tôrres Bôto; José Robertto Zaffalon Júnior Universidade do Estado do Pará Em decorrência da pandemia da covid-19, muitas escolas têm buscado desenvolver alternativas que reduzam os impactos da ausência das aulas presenciais. Os professores, em especial de Educação Física, têm buscado adaptar as metodologias de seus conteúdos a fim de criar um ambiente atrativo, mesmo em casa. O objetivo desse relato de experiência é refletir como está ocorrendo o planejamento das aulas remotas a partir do Programa Residência Pedagógica. Desde novembro de 2020, oito bolsistas e um voluntário estão acompanhando e auxiliando a rotina de uma professora/preceptora, os quais ficam responsáveis por nove turmas do ensino médio. Desde o início da pandemia, a professora tem buscado participar de formações relacionadas às ferramentas digitais, a fim de ministrar as aulas e conduzir os procedimentos pertinentes da rotina escolar. Essas formações foram válidas para o desenvolvimento do processo de adaptação das aulas. A professora relatou que no início sentiu algumas dificuldades, porém, hoje se sente mais confiante em trabalhar com as tecnologias, pois tanto os alunos, como a escola estão conseguindo se adaptar. Entretanto, as principais dificuldades durante o plane- jamento e execução das aulas é conseguir que todos os alunos tenham acesso ao conteúdo, pelo fato de alguns não terem o acesso regular a internet, ou mesmo, equipamentos de qualidade para acompanhar as aulas. Apesar dessa limitação, as aulas continuam participativas. Em relação aos conteúdos que já foram aplicados durante esse período remoto, é possível destacar o futebol, futsal, qualidade de vida, mulher no esporte, basquete, capacidades físicas, sedentarismo, ginástica, pilates e yoga. As adaptações aconteceram pelas mídias digitais, como vídeos, cadernos de atividades impressos e pela plataforma do Google Forms. Mesmo com engajamento com as aulas remotas, faz-se necessário implementar metodologias ativas e abrir um canal de comunicação com os alunos, a fim de motivar a interação e o aprendizado durante as aulas.
  • 25. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.23 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Médio Ensino Fundamental II 017 Residência pedagógica em educação física e o ensino remoto: relato de experiência Ailton da Costa Cavalcante; Rosana Costa da Silva; Sanara da Conceição Costa; Daylce Moraes Tôrres Bôto; José Robertto Zaffalon Júnior Universidade do Estado do Pará A Educação Física ao longo de sua história perpassa o sentido de atividades práticas, as quais permitem que múltiplos conhecimentos sejam aplicados e diferentes significados sejam explorados. A fim de garantir e proporcionar uma realidade de vivência entre teoria e prática, projetos como o Programa Residência Pedagógica (PRP) buscam possibilitar vivências ao longo da formação docente. O PRP se configura por iniciativa do Governo Federal visando o aperfeiçoamento do futuro professor, objetivando prepará-lo para atuação escolar e valorizando a prática do ensino. O objetivo desse trabalho é relatar as vivências de acadêmicos graduandos do 6º período do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade do Estado do Pará Campus IX – Altamira/Pará, durante a participação no PRP realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Professora Ducilla Almeida do Nascimento no período de novembro de 2020 a maio de 2021. Diante da situação atípica decorrente da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Educação orienta a substituição de aulas presenciais por aulas em meios digitais, enquanto perdurar a situação pandêmica. Devido a isso, surgiram diversos desafios para as escolas, professores e alunos, por exemplo, devido ao isolamento social foi necessária a adoção do ensino emergencial remoto, apoiados pelo uso dos recursos oferecidos pelas Tecnologias de Informação e Comunicação. Ao acompanhar a preceptora do programa, evidenciamos que a proposta de educação ofertada por meios tecnológicos trouxe alguns obstáculos, princi- palmente pela falta acesso à internet pela maioria dos alunos, considerando como o principal recurso para conduzir as aulas nesse período da pandemia da covid-19, como, por exemplo, WhatsApp, google formulários e Google Meet. Conclui-se que diante desse contexto, o PRP em Educação Física dentro da perspectiva do ensino remoto é desafiador, porém é provável que, mesmo por meio remoto, pode possibilitar vários benefícios aos alunos. Além, claro, de possibilitar uma aproximação com a realidade do aluno fazendo com que ele se torne um cidadão melhor tanto nos aspectos pessoais, como sociais. Palavras-chave: Ensino médio; Educação física; Ensino remoto. 018 Tematizando o atletismo no currículo cultural da educação física: relato de experiência com alunos do 6º aos 9º anos da EMEF João Belo Alves, Picuí-PB Erlã Costa da Silva EMEF João Belo Alves; Picuí-PB O presente relato de experiência narra uma experiência didática ocorrida na EMEF João Belo Alves, situada no Distrito de Serra dos Brandões, zona rural do município de Picuí-PB, com alunos do 6º aos 9º anos do ensino fundamental II. Objetivos: tematizar o atletismo no intuito de potencializar a educação crítica voltada para a sustentabilidade, reciclando materiais para utilizá-los na prática do atletismo. O conteúdo foi “Atletismo Sustentável”. A estratégia de ensino utilizada na experiência foi baseada em quatro etapas: mapeamento, ressignificação, tematização e aprofundamento. No mapeamento identificamos a falta tanto de conhecimento por parte dos alunos, quanto de matérias para a prática do atletismo no espaço escolar; na ressignificação coletamos matérias reciclados encontrados na comunidade e confeccionamos implementos para as aulas atletismo, exemplo, disco feito com prato, barreira de cano PVC, dardo de bambu, bloco de partida de madeira, entre outros; na tematização vivenciamos aulas teóricas e práticas de atletismo com os matérias reciclados; já no aprofundamento realizamos um festival de atletismo sustentável, na ocasião reciclamos CDs para fazer as medalhas, os alunos participaram dos Jogos Escolares da Paraíba, entre os anos de 2015 a 2019 e obtiveram resultados expressivos: 34 medalhas de ouro e 25 medalhas de prata. Alguns atletas foram classificados para a etapa nacional dos jogos, os alunos também apresentaram as suas vivencias na VI Feira de Ciências do IFPB, Campus Picuí, na qual ganhamos o 1º lugar com o título de Mérito Científico em 2019. Os recursos utilizados forma mínimos, mas a criatividade em reciclar matérias superou a falta de equipamentos e infraestrutura adequada para a prática esportiva. Os procedimentos avaliativos ocorreram através de registros fotográficos e relatórios das atividades. Portanto, tematizando do atletismo na perspectiva de sustentabilidade além de refletir e vivenciar a cultura corporal do atletismo, deixou resultados notórios no que diz respeito à conscientização acerca da importância da sustentabilidade entre os alunos, contribuindo para a formação de uma consciência crítica na temática do atletismo e da preservação do meio ambiente. Palavras-chave: Tematização; Atletismo; Sustentabilidade.
  • 26. R.24  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93 XVI Seminário de Educação Física Escolar Currículos e Programas Ensino Médio 019 Programa residência pedagógica na área de educação física: percepções de professores e funcionários Aryadne Ferreira Soares; Ubiratan Silva Alves Universidade Federal do Vale do São Francisco O Programa Residência Pedagógica do Ministério da Educação foi proposto pelo governo Federal em março de 2018 através do Edital CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) nº 06/2018 que teve como objetivo selecionar Instituições de Ensino Superior para elaboração de projetos que estimulassem a articulação entre teoria e prática em cursos de licenciatura, conduzidos em parceria com redes públicas de educação básica. Esse programa consiste na imersão planejada e sistemática de licenciandos nas escolas públicas de educação básica visando à vivência e a experimentação de situações concretas docotidianoescolar.OobjetivodestapesquisaéapresentarapercepçãodeprofessoresefuncionáriosdaEscolaProfessorManoel XavierPaesBarretonacidadedePetrolina(Pernambuco)acercadesteProgramanaáreadeEducaçãoFísicasendorealizadaatravés deentrevistasemiestruturada.Emdecorrênciadapandemiaasentrevistasocorrerammedianteligaçãotelefônica.Outraspesquisas apontam que tais programas têm se mostrado cada vez mais relevantes para a formação inicial dos professores e para atores das escolas. Através da narrativa dos entrevistados identificou-se a relevância do Programa no processo de formação dos discentes do curso de Licenciatura em Educação Física, por meio do desenvolvimento de projetos que fortaleceram o campo da prática e conduziram o licenciando a exercitar de forma ativa a relação entre teoria e prática profissional docente. Exaltou-se ainda o entu- siasmodosalunoscomachegadaeinclusãodosresidentesnaescolatornando-semaisparticipativoseativosnasaulasdeeducação física, bem como possibilitando vivenciar novas experiências, jogos e atividades. A comunidade local também foi beneficiada pois algumas ações e projetos ocorreram nos fins de semana dentro da escola e, sendo abertas ao público, tiveram a presença de pais e responsáveis.Nesteprogramaograduandotempraticamenteoprimeirocontatocomaprofissãoaoqualestãoseformandosendo uma etapa significativa no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem aproximando discussões ocorridas nos bancos das faculdades com os eventos dentro da escola de educação básica. Diante disso acredita-se que este programa, e outros semelhantes, devamserampliadosnãosónaquestãodetempodepermanênciadosgraduandosnasescolas,mastambémnonúmerodealunos que possam receber bolsas para participação, pois é evidente que uma formação diferenciada deveria passar por esta imersão. Palavras-chave: Residência pedagógica; Programas de formação; Escola pública. 020 O enfrentamento da pandemia no contexto escolar: relato de experiência Débora Farias Xavier; Rosana Costa da Silva; Sanara da Conceição Costa; Daylce Moraes Tôrres Bôto; José Robertto Zaffalon Júnior Universidade do Estado do Pará Apandemiadacovid-19trouxediversosdesafiosaosetoreducacionalnoBrasilenomundo.Medidasdecontençãobuscaramfrear oavançodapandemiaemtodoomundo,comoobjetivodecontrolareevitarocolapsonosistemadesaúde,masacabouafetando negativamente outras áreas como a Política, Economia e Educação. Tais medidas foram adotadas por todos os países, visando manter a população em casa com suspensão das aulas presenciais e utilizando meios digitais. Trata-se de um relato de experiência, com o objetivo de descrever a vivência no Programa Residência Pedagógica, desenvolvido em uma escola de ensino médio, no município de Altamira-Pará, no período de novembro de 2020 a junho de 2021. A participação se deu no contexto escolar diante dasituaçãoatípicadeisolamentosocial,naqualprocurou-seutilizarferramentastecnológicaspararealizaçãodasaulasdeEducação Físicadeformaremota.Osistemaeducacionalsofreugrandesmudançaseadaptaçõesparadarcontinuidadeaosestudos.Astecno- logiasdigitaissempreapresentaramumgrandeimpassequantosuautilização,emespecial,quandosetratadautilizaçãonaeducação básica.Apandemiainstaurouumanecessidadedeinovaredinamizarasaulas.Foievidentecomoapreceptorabuscoumanteruma comunicação e entretenimento dos alunos durante as aulas por meio das plataformas digitais, como Google Classroom, Meet e formulários, além de algumas redes sociais como Facebook e WhatsApp, que ganharam espaço como ferramentas essenciais para arealizaçãodasaulas.Aindajuntoaescola,buscou-semedidasparaosalunosquenãopossuíamacessoàinternet,disponibilizando impressões de cadernos de atividades com os conteúdos programados. Procurou-se alternativas de não os deixar sem atenção escolar,sendooensinodeformaremota,amelhoropçãodemediarasaulasenquantoperdurarapandemiadacovid-19.Conclui-se que as plataformas possibilitaram minimizar os efeitos colaterais da pandemia no contexto escolar, tornaram-se o melhor meio de enfrentar a pandemia e chegar perto da rotina escolar, mesmo com algumas dificuldades encontradas. Ainda, os impactos da pandemia sobre o componente curricular Educação Física geram necessidades de readequações não apenas de espaços físicos, mas também a busca por novas ferramentas de trabalho que possibilitem ao professor suprir as demandas educacionais, tanto nos aspectos pedagógicos, sociais e até mesmo psicológicos, ampliando competências necessárias à prática docente. Palavras-chave: Educação física; Ensino remoto; Residência pedagógica.
  • 27. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.25 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Fundamental I Ensino Fundamental II 021 Estágio remoto: um olhar sobre a minha evolução didática frente a este desafio acadêmico Wilson Alberto Santoro Alencar; Andréa Silva Frangakis Tanil Faculdade de São Vicente; Universidade Federal de São Em decorrência ao advento da Pandemia do covid-19, muitas atividades tiveram que ser adaptadas a realidade on-line, inclusive as acadêmicas, na época licenciando em educação física, os estágios foram adaptados e a condição do estágio remoto nos foi concedida. Na ocasião ingressei no estágio do ensino fundamental – anos iniciais na Escola Jean Piaget, situada na cidade de São Vicente -SP. Afirmo que esta foi a minha melhor experiência do estágio obrigatório. Diante deste cenário, pude potencializar e exercitar ainda mais a minha criatividade e improvisação. No início criei muitas “atividades-espelho”: aquelas em que você faz exercícios e os alunos repetem após te observarem pela câmera de seus celulares. As estratégias antes de iniciar a prática, foram as de explicar brevemente o tema e contextualizá-lo. Seguindo a Base Nacional Comum Curricular, foram realizadas 3 atividades. 1) Ginástica geral: os alunos tinham que criar suas próprias fitas da ginástica rítmica, utilizando canetas e pedaços de sacolas. O objetivo era fazer com que os alunos explorassem muitas expressões corporais e ritmos com o aparelho. 2) Tamboréu adaptado, um dos esportes de rede que consistia na utilização de uma tampa de sorvete para fazer “embaixadinhas” com uma bolinha de papel, ou seja, rebater sucessivamente a bolinha para cima sem deixar caí-la. As atividades 1 e 2 foram “espelhos”, eu fazia e os discentes repetiam. 3) Desenhe uma atividade diferente de todas: objetivou a interação dos alunos de forma remota, algo que não acontecia nas atividades anteriores. A dinâmica funcionava da seguinte maneira: era solicitado que um dos alunos falasse um exercício para que os colegas fizessem, por exemplo: pular para frente e para trás. Logo em seguida eu exigia que os discentes fizessem um desenho no papel que estava atrás deles. Exemplo: desenhe um jacaré. Eles tinham 15 segundos para fazer o desenho e voltar para a frente da câmera. A dinâmica desta atividade se repetia 5 vezes e no final os alunos tinham que votar nos desenhos mais bonitos. Pela primeira vez vi os alunos nas minhas aulas de estágio, sorrindo e se divertindo com os colegas. A avaliação era sempre ao final da aula e eles tinham que dar uma nota (0 a 10) em relação a teoria e a prática. Apesar de um início difícil de adaptação dos alunos perante as aulas remotas de educação física, a atividade “Desenhe” propiciou a eles interação social e diversão a distância. Palavras-chave: Didática; Interação; Estágio remoto. 022 Modalidades esportivas na educação básica: ampliação e vivência Ubiratan Silva Alves; Sergio Luiz de Souza Vieira Universidade Federal do Vale do São Francisco As práticas esportivas a partir de seus objetivos são de competição, educação ou lazer, institucionalizadas ou adaptadas. Uma caracterização do esporte é a de patrimônio cultural da humanidade compreendido como manifestação social presente em diferentes culturas. Acrescenta-se a amplitude desta manifestação onde se o ser humano desde criança até idades avançadas se relaciona com o esporte como praticante, espectador, comentarista, torcedor ou apenas fã de algum atleta ou modalidade. No âmbito escolar, o esporte tem discussões em duas faces, o esporte “na” escola e o esporte “da” escola. O primeiro considerado uma reprodução fiel das convenções utilizadas fora da escola, e o segundo sugere a criação dos próprios códigos de acordo com preceitos educacionais e assim produzir sua própria cultura esportiva. Na Base Nacional Curricular Comum encontram-se três elementos fundamentais comuns às práticas corporais: movimento corporal como elemento essencial; organização interna (de maior ou menor grau), pautada por uma lógica específica; e produto cultural vinculado com o lazer/entretenimento e/ou o cuidado com o corpo e a saúde. Ressalta-se no documento que “é uma forma de gerar um tipo de conhecimento muito particular e insubstituível e, para que ela seja significativa, é preciso problematizar, desnaturalizar e evidenciar a multiplicidade de sentidos e significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da cultura corporal de movimento. Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção”. Na Educação Física se propõe seis unidades temáticas: Brincadeiras e jogos; Esportes (Marca, Precisão, Técnico-combinatório, Rede/quadra dividida ou parede de rebote, Campo e taco, Invasão ou territorial; Ginásticas; Danças; Lutas; Práticas corporais de aven- tura. No que tange aos esportes, talvez a unidade temática mais apreciada pelos alunos, o cardápio que o homem criou de modalidades olímpicas está em torno de 60 e o de modalidades não olímpicas em torno de 100, já organizadas. Diante disso, os professores de Educação Física escolar alicerçados pela BNNC no sentido de viabilizar a “vivência da prática” poderiam apresentar aos alunos uma maior quantidade de modalidades esportivas durante os mais de 10 anos de Educação Básica que somam perto de 700 aulas de Educação Física e não apenas se restringir as 4 modalidades com bola de quadra: basquete, futsal, handebol e voleibol vezes referenciados pelas técnicas do esporte de alto rendimento. Palavras-chave: Esporte escolar; Modalidades esportivas; Vivências práticas.
  • 28. R.26  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93 XVI Seminário de Educação Física Escolar Ensino Fundamental I Formação Docente 023 O papel da educação física escolar perante a obesidade Ivanice Fernandes de Olivera Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas O presente estudo de revisão literária, visa identificar a obesidade no ensino fundamental e demonstrar a importância da educação física escolar na infância e na adolescência para se evitar a obesidade e a série de complicações provenientes do excesso de gordura corporal nesta fase e na vida adulta. Foram relatados os fatores que causam obesidade, suas consequ- ências, as complicações que essa doença pode acarretar e o papel da educação física escolar na prevenção da obesidade, bem como a reeducação alimentar no controle do peso. Constata-se que a educação física escolar tem papel fundamental perante o quadro de obesidade, e este estudo aponta que partindo de um planejamento pedagógico é possível levar os alunos a tomada de consciência corporal e as práticas de educação física. A pesquisa mostrou que atualmente, na grande maioria dos casos, exercício físico é a melhor opção para o combate da obesidade, bem como a conscientização sobre a prática de atividades física. Palavras-chave: Educação física escolar; Obesidade; Exercício físico. 024 Perspectivas de professores de educação física sobre avaliação após um processo de formação continuada Fernanda Penna Eid Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” As pesquisas sobre formação continuada de professores apontam para a necessidade de uma aproximação efetiva com eles, envolvendo-os como protagonistas neste processo, indo além das lacunas e fragilidades deixadas pela formação inicial, contribuindo para o desempenho profissional e, consequentemente, com as melhorias da qualidade da escolarização dos alunos. Com tais pressupostos, a partir de diálogos com três professores de Educação Física (EF) de uma mesma instituição pública de ensino foi indicada a temática avaliação para se constituir em um curso, com duração de sete meses, que estaria voltado para mobilizar os docentes a refletirem sobre a avaliação e as práticas avaliativas nas aulas de EF. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar as perspectivas de professores de EF sobre avaliação na EF escolar após esse processo de formação. Participaram do estudo dois professores de EF que tinham vivenciado tal formação. A pesquisa se orientou pela abordagem qualitativa com inspiração no estudo descritivo-interpretativo. A técnica de coleta foi a entrevista semiestruturada, realizada individualmente, após o encerramento do curso. Os resultados indicaram: a) uma mudança de concepção em torno da avaliação na EF escolar, valorizando a realização da avaliação durante todo o processo de ensino e aprendizagem, e não apenas no final, como eles faziam; b) a avaliação se tornou algo mais concreto, minimizando muitos questionamentos, críticas e incertezas a respeito do tema e das práticas que realizavam; c) uma aplicabilidade real para avaliação, na medida que a temática estabeleceu aproximação com a realidade de trabalho que vivenciavam; d) perceberam que os variados conteúdos trazidos pelo currículo municipal, além das diferenças de idades e características da turma, apresentavam demandas por diferentes instrumentos avaliativos; e) sentimento de fragilidade, em decorrência da pandemia, para pensar e construir as reflexões e propostas avaliativas, já que as aulas de EF estavam acontecendo por postagem de atividades no site da prefeitura e sem um retorno imediato dos estudantes. Em linhas gerais, os dados mostraram que os docentes parecem ter construído novas formas de pensar e fazer a avaliação. Tais aspectos são fundamentais para o fortalecimento de programas de formação continuada de docentes, sobretudo, na área da EF escolar. Palavras-chave: Formação continuada; Educação física; Avaliação.
  • 29. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:R.15-R.93  •  R.27 XVI Seminário de Educação Física Escolar Formação Docente Ensino Fundamental II 025 Perspectivas de professores de educação física sobre as influências da formação inicial e continuada para os usos dos espaços em suas aulas Juliana Laís Santos; L. A. Ferreira Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” A Educação Física (EF) deve formar pessoas capazes de usufruir, reconstruir e apreciar diversas práticas corporais. Assim, os espaços para as aulas de EF deveriam dar condições efetivas para possibilitar variadas vivências aos estudantes, entretanto, em grande parte das escolas públicas, o desenvolvimento das aulas está circunscrito a quadra esportiva, demarcada para quatro modalidades: futsal, voleibol, handebol e basquetebol. O processo de formação inicial, nos cursos de licenciatura em EF, ainda hoje consolida esta orientação de fortalecimento dos esportes. Os programas de formação continuada de professores, alinhados aos currículos estaduais do estado de São Paulo (SP) e as arquiteturas escolares, igualmente encontram desafios para um processo formativo que amplie as reflexões para além dos esportes. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar as perspectivas de professores de EF sobre as influências da formação inicial e continuada para os usos dos espaços em suas aulas. A metodologia, de natureza qualitativa, foi balizada pela pesquisa descritivo-interpretativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com 20 professores de EF que atuavam em escolas públicas nos anos finais do ensino fundamental e/ou ensino médio em cidades do interior de SP. Os resultados apontaram que: a) 15 identificaram fragilidades na formação inicial, tendo o esporte de alto-rendimento como referência, carência de recursos pedagógicos e de reflexões em torno das adaptações dos espaços para as aulas; b) seis disseram que os professores da universidade não tinham ideia da realidade das escolas, desenvolvendo um ensino desvinculado da prática profissional; c) 15 destacaram que a gestão escolar não oferecia suporte para formação continuada na escola, bem como, criticaram a carente formação continuada que era realizada pelo estado de SP, já que nada tratava sobre a questão dos usos e adaptações dos espaços para as aulas; d) 12 denunciaram que a formação continuada era reconhecida como uma iniciativa de responsabilidade exclusiva do próprio professor, uma vez que a busca cursos eram realizadas individualmente e, quase sempre, sem apoio institucional; e) cinco elucidaram que os coordenadores do núcleo pedagógico e as horas de trabalhos coletivos na escola os mobilizava a diversificar conteúdos e a rever a utilização dos espaços. Podemos assinalar que a formação de professores de EF, tanto inicial quanto continuada, ainda é um desafio que compromete o uso mais adequado de espaços para as aulas. Palavras-chave: Espaço; Quadra; Formação docente. 026 Educação física escolar e as TIC: protagonismo dos estudantes em aulas de atletismo e dança Alison Nascimento Farias; Fernanda Moreto Impolcetto Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará; Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” A educação atual ainda sofre influências de uma perspectiva tradicional de ensino em que o professor exerce o papel central no processoeducativoeoalunoéapenasumreceptornassituaçõesdeaprendizagens.Emcontraposiçãoasestratégiastradicionais de ensino surgem metodologias propondo novos papéis aos docentes e discentes no contexto escolar. Considerando que a sociedade atual está imersa nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e que elas influenciam cotidianamente a vida dos cidadãos, é preciso refletir sobre o fato de que ainda são poucas as pesquisas que abordar de uma forma crítica e inovadora a inclusão dessas na Educação Física escolar no cenário brasileiro. Assim, torna-se essencial estabelecer estratégias de ensino que favoreçam o uso das TIC como ferramenta pedagógica nas aulas de Educação Física escolar. Desse modo, o objetivo desta pesquisa foi elaborar, implementar e avaliar unidades didáticas de atletismo e dança no 6º ano do ensino fundamental, por meio das TIC em uma escola pública. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com enfoque colaborativo, tendo a participação de uma professora e uma turma do 6º ano. Os alunos demonstraram interesse e domínio das tecnologias e foram os protagonistas nas aulas. Eles relataram no grupo focal que às TIC auxiliaram na compreensão dos conteúdos, tanto de atletismo como de dança. Afirmaram que não tinham tido aulas com o uso do videogame, celular e das redes sociais, consideraram importante inserir essas ferramentas na escola e especialmente nas aulas de Educação Física escolar. Portanto, as TIC podem auxiliar na prática pedagógica do professor de Educação Física. Entretanto, essas ferramentas não podem ser utilizadas de forma descontextualizada, devem ser inseridas de forma pedagógica de maneira a atingir os objetivos de aprendizagem. A partir dessa experiência, vislumbra-se a possibilidade de difundir esse conhecimento para outros docentes da área no que se refere a inserção pedagógica das TIC para ensinar os conteúdos da Educação Física escolar. Palavras-chave: Educação física escolar; TIC; Ensino.
  • 30. R.28  •  Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Nov;35 Supl 14:15XX-R.93 XVI Seminário de Educação Física Escolar Educação Infantil Ensino Fundamental I 027 A educação física “com” a educação infantil Uirá de Siqueira Farias; Graciele Massoli Rodrigues Universidade São Judas Por uma Educação Física “COM” as crianças da Educação Infantil Esse relato de experiência foi produzido nas aulas de Educação Física com as crianças da Educação Infantil de cinco anos de uma Escola Pública Municipal do ABC Paulista durante o ano de 2019. A intencionalidade pedagógica almejada pelo docente caminhou na direção de reconhecer as crianças da Educação Infantil como sujeitos de direitos que produzem culturas, que leem e interpretam o mundo a sua forma e por meio de várias linguagens. Para de fato reconhecer as crianças como sujeitos, a ação pedagógica foi inspirada nos pressu- postos freirianos, buscando uma Prática Político-Pedagógica dialógica. Para criar um ambiente de aprendizagem curioso foi proposto às crianças três tematizações: Ginástica, Culturas Indígenas e O surgimento dos movimentos. Cada tema discutido por meio de rodas de diálogos, momento em que se prioriza o direito de dizer a sua própria palavra. As crianças puderam pronunciavam suas leituras e interpretações sobre os temas de forma a valorizar o saber da experiência feito. Os saberes das crianças foram essenciais para o enriquecimento dos temas a partir de suas hipóteses. Tais elementos foram captados por uma escuta atenta e um olhar afetuosos do docente, com a intenção de corporificar o exemplo pela palavra, ou seja, colocar as hipóteses das crianças a prova. As aulas ainda contaram com a perspectiva de uma pedagogia da pergunta, nessa lógica o foco vem pela problematização dos temas. A tematização sobre a Ginástica se deu pela problematização inicial do que poderia ser considerado ginástica para as crianças. O mesmo aconteceu com os demais temas, ou seja, a constituição das aulas foram se movimentando com base nas hipóteses levantadas por elas. Durante a tematização das Culturas Indígenas as crianças produziram brinquedos, vivenciaram brincadeiras e conheceram alguns aspectos de suas culturas. Já na tematização do Surgimento dos Movimentos o docente trouxe a alegoria dos homens das cavernas para criar um espaço dialógico de aprendizagem em que as crianças foram construindo suas interpretações de quais foram as primeiras movimentações criadas na humanidade. Registros foram produzidos por meio de notas de campo, desenhos, vídeos e fotos das aulas. Além disso, foi realizado um dia de entrevistas com as crianças e com as mães de quatro delas, intitulado como “brincadeira de entrevista”. Nesse dia foi possível perceber a reverberação dos conhecimentos produzidos durante as aulas de Educação Física. Palavras-chave: Educação física; Educação infantil; Paulo Freire. 028 O brincar e a alfabetização: aprendizagem nas aulas remotas com crianças de 5 a 8 anos Liana Cristina Pinto Tubelo; Sidney dos Reis Espaço Fênix Brinquedoteca Municipal, Capão da Canoa – RS; EM Celina Ferreira dos Santos, Carapicuíba – SP Os últimos dois anos (2020 e 2021) tem sido atípico para a humanidade, com o advento da pandemia mundial por SARS-COV-2. O sistema de educação formal também passou por desafios metodológicos, se adequando a um novo formato de ensino, com aulas remotas, ensino híbrido, utilizando de todos os recursos populares possíveis, em se tra- tando de tecnologias de comunicação à distância. Com a necessidade emergente de distanciamento social, protocolos de prevenção à contaminação dos cidadãos de todos os países do mundo, inúmeros novos modelos educacionais surgiram desde abril de 2020 e continuarão a serem elaborados. Nesta pesquisa, propôs-se investigar a aceitação e benefícios observados em turmas de alfabetização inicial, com crianças entre 5 e 8 anos, do brincar enquanto modo de aprender infantil e facilitador na construção da leitura e escrita em aulas remotas mediadas por professores de todas as regiões do Brasil. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados o Google Forms, coletados entre 09 e 30 de março de 2021, divulgado pelas redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, convidando professores a responderem nove perguntas, dos quais três destas se destinaram a saber sobre a presença de interações e brincadeiras, jogos, afetividade e motivação nas aulas remotas. Dos 73 questionários, 43,8% foram respondidos por professores da região Sul, 35,6% do Sudeste, 16,4% do Nordeste, 2,7% do Centro-oeste e 1,4% do Norte. Caracteriza-se por uma pesquisa exploratória e descritiva, cujos resultados apresentados mostraram que 75,3% dos professores acreditam que é possível ensinar brin- cando, nas aulas remotas; no qual 64,4% utilizaram desafios que envolvem descoberta como recurso lúdico; entretanto também definiram (43,8%) que o que mais falta aos seus alunos, durante as aulas remotas e a pandemia, é o contato físico com colegas e professores. Considera-se que o lúdico promove a construção de vínculo, mesmo por meio virtual, reduzindo as distâncias e aproximando linguagens, facilitando a comunicação, auxiliando a compreensão de códigos gráficos arbitrários ao desenvolvimento maturacional do cérebro infantil. Palavras-chave: Brincar; Alfabetização; Desenvolvimento infantil.