SlideShare uma empresa Scribd logo
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte
São Paulo v.35 Suplemento n.13 Março 2021
e-ISSN 1881-4690
Escola de Educação Física e Esporte
Universidade de São Paulo
São Paulo, SP
Brasil
Núcleo dos Direitos Humanos da EEFE-USP
Sergio Roberto Silveira
Presidente
Andrea Michele Freudenheim
Vice-Presidente
Paula Bassi
Representante dos Servidores
Júlia Ávila de Oliveira
Representante Discente da Pós-Graduação
Pedro Henrique Rodrigues do Vale
Representante Discente da Graduação
Wesley Rodrigues de Lima
Apoio na organização do evento
Apoio Editorial
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte - EEFE-USP
Programação
8/3/2021 - ABERTURA
16h30 Abertura do Evento
Júlio Cerca Serrão - Diretor da EEFE-USP
Umberto Cesar Corrêa - Vice-Diretor da EEFE-USP
Sergio Roberto Silveira - Presidente do Núcleo de Direitos Humanos da EEFE-USP
Andrea Michele Freudenheim - Vice-Presidente do NDH da EEFE-USP
Paula Bassi - Membro do NDH da EEFE-USP
Júlia Ávila Oliveira - Membro do NDH da EEFE-USP
Pedro Henrique Rodrigues do Vale - Membro do NDH da EEFE-USP
Wesley Rodrigues da Silva - Graduação da EEFE-USP
17h às 18h Encontro remoto relativo à palestra de abertura
Tema: As dimensões simbólicas e de poder nas relações de gêneros: um olhar histórico para o
universo da educação física e esporte*
Palestrante: Stella Maris Scatena Franco Vilardaga – FFLCH-USP
Moderação: Ana Cristina Zimmermann – EEFE-USP
* Disponibilização da palestra no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos via email.
10/03/2021 - MESAS-REDONDAS
18h às 19h Encontros remotos relativos às apresentações temáticas das mesas-redondas
Mesa-redonda 1 - Direitos Humanos na Preparação Profissional de Educação e Esporte: desafios
e perspectivas*
Ana Cristina Silva Daxenberger - UFPB
Herbert Gomes da Silva - UFBA
Claudia Guedes - San Francisco State University
* Disponibilização das apresentações temáticas no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos
via email.
Moderação: Walter Roberto Correia - EEFE-USP
Mesa redonda 2 - Direitos Humanos na Pesquisa em Educação Física e Esporte: desafios e
perspectivas*
Alexandria Ferrey - Columbia University (Estados Unidos)
Lúcio Fernandes Ferreira - UFAM
Carla Nascimento Luguetti – Victoria University (Austrália)
Moderação: Soraia Chung Saura -EEFE-USP
* Disponibilização das apresentações temáticas no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos
via email.
Mesa redonda 3 - Direitos Humanos na Intervenção Profissional em Educação Física e Esporte:
desafios e perspectivas
Carolina Nóbrega - Rede Pública Municipal de São Paulo
André Lisandro Schliemann - Doutorando na FEF-UNICAMP
Paula Malan - Universidad de la República. Instituto Superior de Educación Física de
Montevideo (Uruguai)
Moderação: Ary José Rocco Júnior - EEFE-USP
* Disponibilização das apresentações temáticas no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos
via email.
15/3/2021 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS TRABALHOS
16h às 17h30 Encontro remoto relativo às discussões das apresentações de trabalhos
* Disponibilização das apresentações dos trabalhos no dia 1/3/2021.
O link será enviado aos inscritos via email.
Os encontros remotos serão realizados via canal no YouTube do NDHEFE.
Sala 1 - Acesso à Educação
Moderadora: Julia Avila de Oliveira - NDH-EEFE-USP
Sala 2.1 - Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada; Qualidade
do Ensino e/ou do Ato Educativo
Moderadora: Rafaela Zortéa Fernandes Costa - Lacom EEFE-USP
Sala 2.2 - Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada; Qualidade
do Ensino e/ou do Ato Educativo
Moderador: Douglas de Almeida Cipriano - Lacom EEFE-USP
Sala 2.3 - Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada; Qualidade
do Ensino e/ou do Ato Educativo
Moderador: Daniela Coelho Lastória de Godoi - Lacom EEFE-USP
Sala 3 - Acesso e Proteção - Deficiências/TEA
Moderador: Marina Portugal Makhoul - Lacom EEFE-USP
18h às 19h Encontro remoto relativo às discussões das apresentações de trabalhos
* Disponibilização das apresentações dos trabalhos no dia 1/3/2021.
O link foi enviado aos inscritos via email.
Os encontros remotos serão realizados via canal no YouTube do NDHEFE.
Sala 4.1 - Igualdade de Gênero e de Orientação Sexual
Moderador: Maria Tereza Marques - Lacom EEFE-USP
Sala 4.2 - Igualdade de Gênero e de Orientação Sexual
Moderador: Julia Avila de Oliveira - NDH EEFE-USP
Sala 5 - Igualdade Étnico-racial
Moderador: Pedro Henrique do Vale - NDH EEFE-USP
Sala 6 - Igualdade e Pretensão Religiosa; Política; Cultural; de Nacionalidade-Migração e
Imigração (Refugiados)
Moderador: Marina Gusman Thomazi Xavier - Lacom EEFE-USP
17/3/2021
17h45 Homenagem a Patricia Chakur Brum pela conquista do selo Direitos Humanos com o projeto
Remama
Moderação: Tiago Fernandes - EEFE-USP
Sergio Roberto Silveira - EEFE-USP
18h às 19h Encerramento - Encontro remoto relativo à Palestra “Direitos Humanos para diversidade em
educação física e esporte”
Vanessa Helena Santana Dalla Dea - UFG
Moderação: Tiago Fernandes - EEFE-USP e Sergio Roberto Silveira - EEFE-USP
* Disponibilização da palestra no dia 1/3/2021.
O link foi enviado aos inscritos via email.
19h às 19h15 - Encerramento do “Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte”
Sergio Roberto Silveira - Presidente do Núcleo de Direitos Humanos da EEFE-USP
Andrea Michele Freudenheim - Vice-Presidente do NDH da EEFE-USP
Paula Bassi - NDH da EEFE-USP
Júlia Ávila Oliveira - NDH da EEFE-USP
Pedro Henrique Rodrigues do Vale - NDH da EEFE-USP
Wesley Rodrigues da Silva - Graduação da EEFE-USP
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 •
e-ISSN 1981-4690
Sumário
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 35, março 2021. Suplemento n. 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
i
ii
R.1
R.3
R.7
R.11
R.13
R.15
R.19
Apresentação
Sobre o Núcleo
Resumos
Temática: Acesso à educação
Temática: Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada;
Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo
Temática: Acesso e proteção - Deficiências/TEA
Temática: Igualdade de gênero e de orientação sexual
Temática: Igualdade étnico-racial
Temática: Igualdade e Pretenção Religiosa; Política; Cultural; de Nacionalidade
-Migração e Imigração (Refugiados)
Índice de Autores
Os artigos apresentados são de responsabilidade dos Autores.
Os resumos foram aprovados pelos Revisores do Seminário.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • i
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Promovido pelo Núcleo de Direitos Humanos da EEFE-USP, o objetivo do Seminário
de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas é propor
uma análise do cenário atual e as perspectivas das ações em pesquisa, ensino e intervenção
profissional em educação física e esporte face as premissas de direitos humanos. Além disso,
o evento buscará fomentar a identidade da área mediante a partilha de conhecimentos e
experiências entre os profissionais e professores que atuam no campo dos direitos humanos
na educação física e no esporte.
Todas as atividades serão realizadas de maneira remota, contando com palestrantes
de universidades brasileiras e estrangeiras. A programação incluirá palestras, debates e
apresentação de trabalhos.
Público-alvo: Pesquisadores, profissionais e professores que investiguem e atuem no
campo da educação física (escolar e não-escolar) e esporte.
Apresentação
ii • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
O Núcleo de Direitos Humanos (NDH) da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE)
foi criado no ano de 2016. Tem por finalidade apoiar, implantar e implementar ações voltadas
aos Direitos Humanos na área de educação física e esporte, fomentando a missão da unidade:
Oferecer ensino de qualidade e produzir conhecimento inovador nas áreas de Educação Física
e Esporte, interagindo com a sociedade. Desse modo, o NDH tem como proposta contribuir
com as atividades-fim alicerçadas no tripé pesquisa, ensino, cultura e extensão universitária,
bem como nas atividades de gestão da EEFE-USP.
A atual gestão (2019-2021), tem como foco visa atuar com a comunidade universitária -
interna e externa da EEFE-USP- bem como extramuros da USP, visando o desenvolvimento e
a disseminação de ações educativas relacionadas aos Direitos Humanos nas áreas de Educação
Física e Esporte.Nesse contexto, em 2020, o NDH da EEFE-USP organizou um número
especial da Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (RBEFE), com o tema Direitos
Humanos. Sendo a primeira publicação com esta temática na área, alçou a EEFE à condição de
vanguarda em relação às discussões sobre de Direitos Humanos na Educação Física e Esporte.
Para 2021, o NDH da EEFE-USP propõe o primeiro Seminário de Direitos Humanos em
Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas a ser realizado em formato remoto nos dias
08/03, 10/03, 15/03 e 17/03, totalizando uma carga horária de 32 horas.
Sobre o Núcleo
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R1
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Acesso
à
Educação
VIVÊNCIAS CORPORAIS EM UMA ESCOLA NA ZONA RIBEIRINHA: A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO
Patrícia Barroso de Oliveira; Renan dos Santos Rodrigues; Cleverton José Farias de Souza
patriiciabarroso@gmail.com Universidade Federal do Amazonas
DIREITO SOCIAL AO LAZER EM TEMPO DE RESTRIÇÕES: REFLETINDO SOBRE DESAFIOS E POSSIBILIDADES
Samara Escobar Martins; Maria Eduarda Tomaz Luiz; Lais Mendes Tavares
samara.escobaar@gmail.com Universidade Federal de Santa Catarina
001
002
As comunidades ribeirinhas representam aspectos marcantes em seus comportamentos, linguagens, modo de vivência,
relações e experiências corporais. Assim, o relato vivenciado à beira do Rio Negro Manaus/AM nos mostrou um Brasil
não tão distante. E sob um olhar cuidadoso, por meio do projeto “Oficina de Formação em Serviço” da Universidade do
Estado do Amazonas, pudemos adentrar o espaço da comunidade Nossa Senhora de Fátima no Tarumãzinho. Nosso
objetivofoioportunizarasvivênciasdehabilidadesmotorasbásicascomosaltoserolamentos.Nossosparticipantesforam
13 alunos (6 meninas e 7 meninos) na faixa etária de 5 a 6 anos do Ensino Infantil. Os alunos não possuíam práticas da
Educação Física, nesse sentido, passamos a considerar os conceitos transdisciplinares. Por meio do conhecimento prévio
e vivência sociocultural dos alunos, as atividades foram propostas e realizadas na sequência de Aquecimento: Os alunos
corriamimitandocobra,sapo,gaviãorealeararas,animaispresentesnafaunaamazônica.Tarefa1:Movimentosestáticose
dinâmicos,propostosporeles.Estático-ex: umamãonapontadopé,aoutranacabeça.Dinâmico-ex:meialua(habilidade
de capoeira). Tarefa 2: rolamentos laterais, para frente e para trás. Os alunos compararam os rolamentos ao boto. Tarefa
3: saltos com um e dois pés, alternância de pernas e outras condições de distanciamento e flexão de joelhos que permitiu
aos alunos a comparação com o “saltar para tirar cupuaçu ou para lançar pedra e tirar manga do pé”, onde tais ações são
associadas,pelospróprios,aosprimatasdaAmazôniaquepulamdeárvoreemárvoreparaobterseusalimentos.Navoltaà
calma, os alunos se deitaram em colchonetes e, então, pudemos realizar uma prática de respiração e breve diálogo sobre os
movimentos dos seres vivos, abordados na aula por eles e sobre eles. Observamos que todos estavam contentes e mesmo
não tendo a Educação Física na grade curricular da turma, os alunos não apresentaram dificuldades visíveis na realização
das habilidades motoras. Consideramos que a Educação é um direito de todos, assim, o movimento da educação física
frente às experiências dos alunos poderia intensificar e proporcionar momentos de lazer e suporte para a realização de
atividades da vida diária às margens dos rios.
O lazer é, legalmente, um direito social brasileiro e um indicativo importante de participação na sociedade, de
qualidade de vida e saúde. No início de 2020, o mundo é surpreendido pela pandemia da covid-19, sendo considerada
como a maior crise sanitária vivida pela humanidade, desde a Segunda Guerra Mundial. Como medida protetiva,
órgãos governamentais orientaram as pessoas a evitar contato social e circulação nas ruas. Tal situação levou a um
movimento de renegociação dos limites da casa, do tempo, do trabalho e do lazer. Assim, esse trabalho relata e
reflete sobre uma ação pedagógica, que estimulou reflexões sobre o lazer em tempos de restrições. Tratou-se de um
mini-curso on-line, em um evento gratuito universitário, destinado a toda comunidade. Contou com 17 participantes,
entre estudantes e profissionais de diversas áreas de atuação (direito, pedagogia, história, serviço social e ciências
sociais). Eles foram estimulados a refletir sobre o lazer como necessidade humana, interligado a três elementos
fundamentais: o lúdico, as manifestações culturais e o tempo/espaço social vivido. Para tanto, foram utilizadas
fundamentações científicas atuais sobre o tema, tendo como suportes metodológicos recursos linguístico-verbais,
visuais, musicais, intrapessoais e interpessoais. O conteúdo programático foi dividido em três blocos: concepções
básicas; desafios e possibilidades; aprendizados individuais e coletivos. Para sua concretização, foi realizada uma
introdução à temática abordando o lazer como direito social relacionado ao trabalho, ao tempo e às restrições.
Posteriormente, foi realizada uma dinâmica de conversação, com discussões a partir desta pergunta: Quais as
restrições encontradas para a prática do lazer durante a pandemia? Em seguida, foram apresentadas atividades,
embasadas nos conteúdos culturais do lazer, e suas possibilidades na pandemia. Os participantes expuseram
suas opiniões e experiências durante a situação. Para finalização coletiva foi realizada uma dinâmica no aplicativo
Mentimeter. Identificamos que os objetivos pretendidos foram atingidos, especialmente, pelo efetivo engajamento
e retorno positivo dos participantes. A ação relatada oportunizou reflexões coletivas e necessárias sobre desafios
atuais e possibilidades de superação.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.3
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Permanência
ao
Processo
Educacional;
Formação
Inicial
e
Continuada;
Qualidade
do
Ensino
e/ou
do
Ato
Educativo
EDUCAÇÃO FÍSICA EM COMUNIDADE CARENTE DE SÃO PAULO: EXPERIÊNCIA DE LABORATÓRIO DIDÁTICO NA GRADUAÇÃO
Andrea Michele Freudenheim; Sergio Roberto Silveira
amfreud@usp.br Universidade de São Paulo
FORMAÇÃO DE VALORES ÉTICOS POR MEIO DO ESPORTE EM TEMPOS DE PANDEMIA
Carlos Rey Perez; Natalia Kohatsu Quintilio; Katia Rubio
reyperez@uol.com.br Universidade de São Paulo
003
004
Este relato tem a finalidade de descrever uma experiência de interação entre a Universidade de São Paulo (USP) e a
comunidade carente do Jaguaré (SP), em atividade extramuros da disciplina de graduação ‘Educação Física na Segunda
Infância’oferecidapelaEscoladeEducaçãoFísicaeEsportedaUSP(EEFE-USP)juntoàONGAquarela.Essainteração
ocorre por meio de laboratório didático que visa: a) potencializar o processo de formação profissional através do uso de
projetoscommétodosdeensinoativos,emaproximaçãocomocampodeatuação;b)impactarnaampliaçãodorepertório
e do universo cultural das crianças participantes e, com isso, favorecer o resgate de sua autoestima e o desenvolvimento
das competências para fazer projetos de vida. Os programas e os planos das sessões, que são compartilhados com as
educadorasdaAquarela,compreendem12sessões,sendoa1a
ea12a
,dedicadasàavaliação.Apartirdaavaliaçãodiagnóstica
e, em consonância com os valores, o referencial teórico e os objetivos gerais elencados pelos graduandos, são estabelecidos
os objetivos específicos a serem perseguidos nos programas. Os resultados (quantitativos e qualitativos) das avaliações
comparativas - inicial x final - dos programas desenvolvidos pela turma de 2019, indicaram que o laboratório didático
desenvolvido favoreceu o alcance dos objetivos de formação das instituições participantes. Em relação à preparação
profissional, favoreceu a compreensão e o desenvolvimento das habilidades/competências envolvidas na elaboração,
implementaçãoeavaliaçãodeprogramasextraescolaresdeEducaçãoFísicaparacriançasde2ainfância,atravésdaresolução
dosproblemasteórico-práticosenfrentadosporpartedosgraduandos,emcontextopróximoaoreal(Freudenheim,2017).
Em relação à Aquarela, promoveu a educação física das crianças atendidas. Portanto, conclui-se que o ensino relacionado
à preparação profissional em Educação Física e, a ação de ONG’s, podem ser potencializados mediante implementação
de laboratório didático em comunidade carente. Nesse sentido, sugere-se a utilização de métodos de ensino ativos em
interação com a comunidade carente mediante a implementação de laboratório didático em disciplinas de graduação de
cursos de preparação profissional em educação física.
O esporte, como fenômeno sociocultural e um dos conteúdos curriculares da educação física escolar, é promotor
de vivências que buscam colaborar com a mobilização de valores éticos, oportunizando seu entendimento e
discussão. Com a pandemia do coronavírus, alguns valores emergiram e obtiveram visibilidade. A amizade e a
solidariedade, por exemplo, colaboraram para a manutenção de uma boa saúde mental, a qual foi afetada pela
diminuição do contato social; o exercício do respeito mútuo e da tolerância tornou-se primordial para lidar com
as diferenças e as individualidades nesse em um momento de convívio familiar prolongado. Com isso, o objetivo
deste trabalho é descrever o resultado da aplicação de uma sequência didática para a disciplina de educação física,
através do ensino remoto, nas turmas do 6º ano do ensino fundamental em escolas municipais de São Caetano do
Sul (SP), cujo tema foi: “Olimpismo: educação e integração cultural para o desenvolvimento humano por meio do
esporte”. A sequência didática é uma estratégia pedagógica utilizada para que os alunos construam soluções a partir
de situações reais sobre um tema específico. As sequências foram disponibilizadas através do portal “Educação
Conectada”, desenvolvido pelo Centro Digital. Os alunos acessavam o portal e realizavam as atividades propostas.
Os professores acompanhavam, remotamente, as dúvidas enviadas pelos alunos, tanto por e-mail como pelas
ferramentas disponíveis no Google Sala de Aula. Semanal havia uma aula medida por tecnologia para retomada e
aprofundamento do tema. Como produção final foi solicitado que os alunos descrevessem situações cotidiana nas
quais eles identificaram a presença de valores éticos. Nas narrativas dos alunos, emergiram naturalmente, relatos
sobre a amizade, o respeito e a determinação. A partir dos conteúdos elencados, aliado à intervenção dos professores,
os alunos puderam dar sentido ao processo educativo e, ao mesmo tempo, buscou-se um maior engajamento e
protagonismo nas atividades pedagógicas, possibilitando sua discussão e contextualização.
R.4 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Permanência
ao
Processo
Educacional;
Formação
Inicial
e
Continuada;
Qualidade
do
Ensino
e/ou
do
Ato
Educativo
005
006
PRÁXIS DA CULTURA CORPORAL DO MOVIMENTO, CORPOREIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE: POR UMA EDUCAÇÃO
EMERGENTE
Clayton Lopes Silva
claytonlopes@prof.educacao.sp.gov.br Universidade de São Paulo
A disciplina de Educação Física tendo como especificidade a Cultura Corporal do Movimento orienta suas práticas
pautadas na consolidação do desenvolvimento integral do aluno/a. Assim, trata-se de um campo pedagógico que se
consolida em uma educação com ênfase no protagonismo, autonomia, construção de valores e desprendimento de
concepções ingênuas de julgamento e preconceitos. O objetivo desta pesquisa foi compreender a Cultura Corporal
do Movimento sob um enfoque da Corporeidade e da Transdisciplinaridade numa aproximação com a Base Nacional
Comum Curricular, a fim de propor uma reflexão crítica sobre a importância da ação de propostas educacionais
emergentes. No que se refere aos aspectos metodológicos, trata-se basicamente de uma pesquisa bibliográfica,
cuja compreensão reside em reunir as informações e dados que servirão de base para a construção dessa pesquisa.
Uma das competências da Educação Física, a partir da BNCC, é compreender o sentido da Cultura Corporal
do Movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual, considerando que o ser humano
utiliza o corpo como forma de linguagem e expressão de si. Por tudo que foi revisado, foi possível tecer algumas
considerações que apontam que a Educação Física é, com efeito, um campo de conhecimento multidisciplinar e
interdisciplinar que estuda o ser humano em movimento na sua totalidade, portanto, o enfoque da corporeidade
torna-se de fundamental importância para compor a perspectiva teórico-metodológica e, ainda, considerando o
Cultura Corporal do Movimento como objeto epistemológico e de intervenção da área, a transdisciplinaridade,
da mesma forma, constitui-se relevante abordagem para que, dessa forma, os saberes tradicionais sejam cruzados
com os saberes disciplinares na área da Educação Física.
De acordo com a Constituição Federal de 1988, a saúde é um direito de todos, sendo dever do Estado a promoção
de políticas sociais e econômicas que possibilitem o acesso ao sistema universal de saúde. A Educação Física é um
campo do conhecimento e de atuação profissional que pode atender às demandas sociais da saúde. Contudo, o
modo como os currículos operam estas questões podem variar desde uma abordagem biomédica até aquela afeita
ao campo da Saúde Coletiva. No cenário da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (EEFD/UFRJ), pensando no início de vigência dos currículos que atualmente são aplicados aos
cursos de licenciatura e bacharelado, ambos implementados em 2007, questiona-se se estes contemplam, ou não,
disciplinas que abordam a atuação dos profissionais de Educação Física no campo da Saúde Coletiva. O objetivo deste
estudo foi analisar de que modo a Saúde é abordada nos currículos dos cursos de Educação Física da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, bem como se a noção de Saúde Coletiva e a abordagem sobre o Sistema Único de Saúde
(SUS) se fazem ou não presentes. Para tanto, apropriou-se da metodologia qualitativa exploratória com a técnica de
análise crítico-documental de informações presentes no endereço eletrônico da instituição. Os Projetos Políticos
Pedagógicos vigentes são do ano de 2007, e se verificou que não existem disciplinas obrigatórias que abordam
a Saúde Coletiva e o SUS nos cursos de licenciatura e de bacharelado. Quatro disciplinas, todas de livre escolha,
possuem questões vinculadas à Saúde Coletiva e/ou sobre o SUS, ainda que de modo geral tais questões não sejam
centrais nas disciplinas. Embora a demanda profissional tenha se alterado, sendo importante a implantação de
disciplinas que ampliem o campo de atuação para além de academias de ginástica e centros desportivos, sobretudo
para intervir em equipes multidisciplinares no SUS, verifica-se que os cursos de graduação em educação física da
UFRJ parecem não contemplar tal demanda.
A ABORDAGEM SOBRE “SAÚDE” NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
José Augusto Dalmonte Malacame; Daniella de Brito Alexandria; Pedro Henrique Melo de Carvalho
ze_malacarne@hotmail.com Universidade Federal do Rio de Janeiro
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.5
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Permanência
ao
Processo
Educacional;
Formação
Inicial
e
Continuada;
Qualidade
do
Ensino
e/ou
do
Ato
Educativo
Ocotidianodiscentenagraduaçãoémediadopornormasqueregemosafazeresnaacademia.Assim,oCursodeEducação
FísicadaUniversidadeEstadualValedoAcaraú,emSobral–CearáégeridoporseuProjetoPolíticoPedagógico,intercedido
pelas disciplinas na sua grade curricular. Dentre estas, avulta-se o Estágio Supervisionado Obrigatório em Saúde Coletiva
através do qual o discente vivencia as práticas educativas vindo a propiciar uma aproximação com a realidade futura, tendo
nesta área espaço distinto de aprendizagem técnica e científica na formação do Profissional de Educação Física. Este
resumo objetiva descrever como se dá a inserção do discente de Educação Física na área da Saúde Coletiva, no município
deSobral,atravésderelatodeexperiênciadasvivênciasdaCoordenaçãodeEstágiosocorridasnocontextoorganizacional
em anos anteriores ao advento da COVID 19. Subdividida em Estágio Supervisionado I, II, III e IV, a disciplina acontece
do quinto ao oitavo período do Curso. A Saúde Coletiva, com 100 horas aula, objetiva analisar e diagnosticar a atuação do
ProfissionaldeEducaçãoFísicanoNúcleodeApoioaSaúdedaFamília;naResidênciaSaúdedaFamília;naRededeSaúde
Mental e Academia da Saúde; em Grupos Especiais e Atendimento às Pessoas com Deficiências. Ao iniciar a disciplina é
feito um levantamento de vagas a serem solicitadas às Instituições Concedentes de estágio, todas no município de Sobral,
Ceará. A formalização e início das atividades implica na existência de uma Apólice de Seguro, na celebração do Termo de
Convenio, no preenchimento do Termo de Compromisso e construção do Plano de Atividade, seguido da elaboração de
escalas com encaminhamento às instituições permissoras dos estágios. Durante as ações práticas acontecem o controle
diário da frequência e, ao final do processo uma avaliação do estagiário, tanto da parte concedente como da instituição
de ensino. Diante do exposto, consideramos que o planejamento organizacional compartilhado da disciplina facilitou o
processo de inserção de graduandos de Educação Física na rede de Saúde Coletiva, passível de ser aplicado em outras
áreas da referida componente curricular do curso.
007
008
INSERÇÃO E FORMAÇÃO DO DISCENTE DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ÁREA DA SAÚDE COLETIVA, EM SOBRAL,
CEARÁ
José Machado Linhares; José Osmar de Vasconcelos Filho; Roselane da Conceição Lomeo
machado.pedal@gmail.com Universidade Estadual Vale do Acaraú
OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / ESCOLAR DA REGIÃO METROPOLITANA DE SOBRAL: ESFORÇOS NA FORMAÇÃO
DOCENTE MEDIANTE PARCERIA, UNIVERSIDADE E ESCOLA
Thainara Firmino dos Santos; Maria Raissa Borges de Oliveira; José Osmar Vasconcelos Filho
santosthainara944@gmail.com Universidade Estadual do Vale do Aracaú
A partir de 1990, a Política Educacional no Brasil vem passando por mudanças. Elas atendem necessidades de adequação
àreestruturaçãodasforçasprodutivascapitalista.Nessecenárioépossívelidentificaravançoseretrocessos,massobretudo,
é importante sinalizar desafios a serem superados: a qualificação da formação inicial docente e o distanciamento entre
universidade e escola. O Observatório de Educação Física/Escolar da Região Metropolitana de Sobral - CE, projeto
de extensão do curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú, propõe, dentre outras atividades,
melhorar a formação inicial na área e a qualificação da educação física como componente curricular nas escolas das redes
de ensino dos municípios da Região Metropolitana de Sobral. Pretende-se relatar esforços do Observatório para melhorar
aformaçãoemeducaçãofísicaeaqualificaçãodoensinoemeducaçãofísicanaRegiãodeSobral.Noperíododesetembro
a dezembro de 2019 o Observatório, em parceria com a Escola de Ensino Fundamental Raul Monte, da rede municipal
de Sobral - CE, promoveu a imersão de cinco estudantes de educação física na escola, onde desenvolveram atividades
inerentes à docência em quatro turmas do nono ano. As atividades de ambientação, planejamento, observação estruturada
e docência supervisionada, seguindo o plano da escola, realizadas pelos estudantes, contaram com o acompanhamento
do núcleo gestor e da coordenação do Observatório. Com a pandemia, as atividades privilegiaram a formação discente.
Em 2020 quinze reuniões virtuais, com o foco na formação, foram realizadas. A experiência articulou dois espaços de
formaçãohumana:escolaeuniversidade.Osestudantesvivenciaramocotidianodafuturaprofissãoeemalgunsmomentos
foi possível realizar experiências inovadoras na educação básica. As ações desenvolvidas pelo Observatório, reafirmaram
esforços da Universidade, em parceria com a educação básica, na busca do fortalecimento da formação inicial; e melhoria
da qualidade da educação básica. O Observatório, mesmo na pandemia, continuou suas atividades para assegurar
direitos no campo da educação.
R.6 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Permanência
ao
Processo
Educacional;
Formação
Inicial
e
Continuada;
Qualidade
do
Ensino
e/ou
do
Ato
Educativo
Obreverelatobuscaexporaçõespedagógicas,estratégiasdeensinoedeengajamento,desenvolvidasnasaulasdeEducação
Física Escolar no ano de 2020, a fim de garantir a permanência dos alunos no processo educacional e no caminho de uma
educação de qualidade, minimizando o impacto decorrente do distanciamento social. A Escola Estadual Carlos Alberto
Pereira, pertencente ao Programa de Ensino Integral, está situada em um bairro periférico da cidade de Itapecerica da
Serra/SP e recebe alunos do 6º ao 9ºAno do Ensino Fundamental II. Os conteúdos desenvolvidos em cada turma
durante o ano letivo são estipulados no Currículo Paulista e se concretizam por meio do desenvolvimento das Situações de
AprendizagemelencadasnoCadernodoProfessoreCadernodoAluno.OreferidodocumentoéelaboradopelaSecretaria
da Educação e é concebido para um contexto presencial. Considerando que nem todos tem acesso à internet e de forma
a garantir a aprendizagem e engajamento dos alunos, algumas situações de aprendizagem foram adaptadas a realidade
do momento, desta maneira algumas ações pedagógicas foram desenvolvidas: roteiro de estudo disponibilizado on-line
(WhatsApp e Google Classroom) e impresso (retirado na escola); gravação de vídeos explicando o conteúdo; aulas ao vivo
com momentos práticos através do Google Meet; desafios práticos propostos aos alunos de acordo com o conteúdo e
gincanas virtuais. Complementando as ações, porém com foco no engajamento do educando houve: contato permanente
com o aluno e/ou pais via redes sociais (busca ativa); tutoria à distância (pedagogia da presença); participação em eventos
organizados pela Diretoria de Ensino (competições virtuais ou concursos) e incentivo à produção de vídeos para o canal
da escola. Todas as ações pedagógicas foram desenvolvidas no decorrer do ano letivo, o que ampliou as possibilidades
de participação do educando durante todo o período ou em situações específicas, alcançando um percentual médio de
79% de engajamento das turmas. Portanto, adotar vários caminhos, estratégias de ensino e de engajamento, visando a
aprendizagem e permanência do aluno no processo educacional, potencializa o estreitamento do vínculo aluno-escola e
aluno-professor, o que possibilita oportunidades de uma maior participação do educando.
A descrição apresentada neste estudo busca identificar as dificuldades, mudanças e adaptações pedagógicas encontradas
pelo professor do ensino superior no curso de Educação Física (EF) em uma nova modalidade. Sua trajetória inicialmente
direcionadaexclusivamenteparaamodalidadepresencialeaopassardosanos,comasmudançassociais,épossívelperceber
aampliaçãoeutilizaçãodenovosmodelosdeensino,exemplodisso,destacou-seaEducaçãoàDistância(EAD).OEnsino
Superior no início de sua ascensão, ofertado de forma limitada, à alunos com condições financeiras e sociais adequadas,
propostas de cursos em uma visão filosófica e científica, um currículo com prática tradicional, focada no ensino e centrada
emapenasumúnicomodelodediscente.Todosestesapontamentosestãodiretamenterelacionadosaopapeldoprofessorna
construçãodeumfuturoprofissionalemEF,ondesuaspráticaspedagógicasinfluenciarãodiretamenteemseuseducandos.
Comtodoprocessodaglobalizaçãoeavançostecnológicos,aEducaçãoaDistânciaaliadaanovasferramentas,permitiram
expandir o conhecimento, agregar e alcançar mais pessoas, este fato é possível ser observado pelos locais que a EAD pode
chegareaosalunosquepodeatender.Assimcomoqualquerprocessodemudançaseducacionaisénecessárioplanejamento,
aperfeiçoamento, estrutura pedagógica, transmissão do ensino de forma qualificada e sem prejuízo da proposta do curso,
apontamentos estes despertaram como objetivo deste estudo, verificar as dificuldades, mudanças e adaptações, na qual o
professor/pesquisador de sua prática, encontrou ao perceber os diversos avanços e modelos de alunos que identifica em
sua “nova” sala de aula. O estudo tem como metodologia, a pesquisa por revisão bibliográfica, para o entendimento de
ações, práticas e implicações que poderiam permitir que o curso de Educação Física fosse melhor trabalhado, com práticas
pedagógicas diferenciadas para o Ensino à Distância. Conclui-se que a EAD, teve em sua construção a característica de
ampliação, enriquecimento e melhoramento para o Ensino, por meio do acesso e permanência de seus alunos do curso
de EF, porém com professores preparados, seguros e adequados ao novo modelo educacional.
010
009
EDUCAÇÃO FÍSICA, ENSINO SUPERIOR E EAD, DESAFIOS E ADAPTAÇÕES
Caroline Vieira de Souza Cavalcante; Roberto Gimenez
cavalcantecaroline17@gmail.com Universidade Cidade de São Paulo
AÇÕES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM UMA ESCOLA DE ENSINO
INTEGRAL NO ANO DE 2020
Gabriela Canuto dos Reis; Mauro Henrique Santos; Sergio Roberto Silveira
gcanutodosreis@gmail.com Universidade de São Paulo
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.7
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Acesso
e
Proteção
-
Defi
ciências
/
TEA
ESPORTE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: A COMPLEXIDADE DO ACESSO A UM DIREITO
Andresa Caravage de Andrade1
; Fátima Corrêa Oliver2
andresa.caravage@gmail.com Universidade Federal de São Carlos1
Universidade de São Paulo2
O BRINCAR E O LÚDICO PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Jackson Gerson da Silva
jackson.silva@unoesc.edu.br Universidade do Oeste de Santa Catarina
011
012
Oesporteéumdireitodetodos.Sejaoacessoapráticaesportivaemsiouaosespaçoseapresentaçõesesportivas.Diversos
documentos nacionais e internacionais reafirmam esse direito e fornecerem diretrizes. Contudo, o reconhecimento como
direito não garante a efetivação do acesso por meio de ações, projetos e programas. Na realidade há uma lacuna entre o
que é reconhecido e de fato executado. O objetivo foi compreender as características e distribuição das ações esportivas
realizadas para as pessoas com deficiência, a partir, das Pesquisas de Informações Básicas Municipais (Munic) e Estaduais
(Estadic)desenvolvidaspeloInstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística,emparceriacomoMinistériodoEsporte,naqual
foram entrevistados gestores dos 5.570 municípios brasileiros. Os dados de interesse para esse estudo foram organizados e
tratadosestatisticamente. Nos24mesesanterioresàpesquisaforamexecutadosnoBrasil13.688ações,projetoseprogramas
no esporte escolar, sendo que 582 (4,3%) foram para pessoas com deficiência; no esporte rendimento foram 11.678
ações, projetos e programas, sendo 401 (3,4%) para pessoas com deficiência; no esporte lazer foram promovidos 20.809
ações, projetos e programas, sendo 934 (4,5%) para pessoas com deficiência. Foram 12.775 ações, projetos e programas
executados de forma permanente que objetivavam a inclusão social por meio do esporte e destes, apenas 775 (6,1%)
foramdirecionadosàspessoascomdeficiência.Aotodoforam2.692ações,projetoseprogramasesportivosvoltadospara
pessoas com deficiência, sendo que 1.024 na Região Sudeste, 666 na Região Nordeste, 635 na Região Sul, 213 na Região
Centro-Oeste e 154 na Região Norte. A presença de políticas públicas em todas as manifestações esportivas e regiões do
Brasil sinaliza o reconhecimento desse direito para as pessoas com deficiência. Contudo, não há uma política específica
para este público. Em algumas regiões esse acesso parece ser mais complexo devido as condições socioeconômicas. Por
outro lado, é interessante perceber que as ações se focam na inclusão social, no esporte lazer e escolar, sendo o esporte
rendimento um resultado do investimento nas outras áreas.
Este estudo baseia-se no relato de experiência acerca do brincar e do lúdico com crianças com Transtorno do
Espectro Autista (TEA). O relato se apresenta a partir de uma problemática sobre os desafios e limitações acerca
da inserção de atividades físicas para crianças com TEA. Diante disso estão sendo realizadas intervenções com
duas crianças de 12 e 14 anos de idade já diagnosticadas, no qual participam juntas na mesma atividade tendo
como duração entre 45 minutos e uma hora cada sessão. As atividades propostas se baseiam em brincadeiras com
objetivo de melhorar as capacidades motoras e cognitivas, além de auxiliar na socialização entre eles. Sabe-se que
as atividades lúdicas são estratégias essenciais para desenvolver a aprendizagem, pois dentro das brincadeiras as
crianças manifestam suas emoções, medos, afetividade e limitações. Essas vivências podem ser observadas pelo
profissional de Educação Física e assim conseguir organizar novas estratégias para trabalhar com seus alunos,
sendo que nessa perspectiva existem muitos desafios e dificuldades em inserir a atividade física para crianças com
TEA. Neste contexto foram organizados circuitos lúdicos proporcionando ações coordenação e estimulação que
consequentemente refletem na parte cognitiva das crianças. Estudos comprovam que atividade aeróbicas antes de
outras intervenções específicas, auxiliam no desenvolvimento cognitivo desses indivíduos. Portanto observou-se
atitudes positivas frente as práticas, pois ambos os alunos conseguiram realizar as atividades de forma respeitosa
e autônoma, gerando interação dos alunos. Conclui-se que durante as intervenções foram identificadas grandes
evoluções motoras e cognitivas nos alunos, sendo observado situações de socialização, auxílio e afetividade entre
ambos, destacando a importância da intervenção de um profissional de Educação Física para esses grupos.
R.8 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Acesso
e
Proteção
-
Defi
ciências
/
TEA
013
014
ACOMPANHAMENTO DE UM ATLETA PARALÍMPICO NO NADO ADAPTADO
Maria Raissa Borges de Oliveira; Wandeson Dutra de Vasconcelos; Roselane da Conceição Lomeo
raissa.borgesoliveiraa@gmail.com Universidade Estadual Vale do Acaraú
O Nado Adaptado é um Projeto de Extensão do curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú, que
visa o atendimento e acompanhamento de pessoas com deficiências no aprendizado e treinamento de alto rendimento
para competições de natação. Os participantes apresentam diferentes tipos de deficiência (visual e física). As atividades
do Projeto ocorrem na piscina do Centro de Ciências da Saúde da Universidade. O objetivo deste estudo é evidenciar a
importânciadaextensãouniversitáriaapartirdorelatodeexperiênciavivenciadacomomonitoradoProjetoNadoAdaptado.
No ano de 2018, iniciei o acompanhamento dos participantes, dentre eles, um usuário de cadeira de rodas, sequelas da
poliomielite, atuante no Projeto desde 2006, quando se denominava Esporte Adaptado. O programa de treinamento deste
paratleta é focado no rendimento e preparação para competições, nos estilos nado crawl e costas. Ao longo do período
da vivência, as estratégias utilizadas nos treinos foram focadas em seu potencial, visando melhorias no condicionamento
físico e cardiorrespiratório, e na busca de melhor êxito nas competições. Ainda, seguiu uma periodização nos treinos e
avaliaçõespontuais.Ametodologiadetreinamentoaplicadaparaoparatletaemquestão,proporcionouresultadospositivos
no desempenho dos estilos livre, crawl e costas, resultando em satisfatórias pontuações nos jogos aquáticos do Ceará em
2018.Noanode2020,frenteapandemiadoCOVID-19,aUniversidadesuspendeuasatividadesextensionistasapartirdo
mês de março, e todos os torneios já programados foram suspensos. Assim, o contato com os atletas do Projeto se tornou
virtual, mantendo ativo diálogos no grupo da Associação Sobralense de Paradesporto. A experiência como monitora na
área de atividade física adaptada, permitiu um olhar diferenciado quanto a percepção do potencial que uma pessoa com
deficiência pode apresentar, mesmo com comprometidas sequelas, bem como, possibilitou enriquecer conhecimentos
adquiridos. Esta vivência colocou em evidência a importância do envolvimento dos graduandos em projetos de extensão,
por ser um meio de se obter o conhecimento teórico e empírico.
ESPETÁCULO ENDLESS: DANÇANDO A EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS PARA PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIAS
Vanessa Helena Santana Dalla Déa1
; Marlini Dorneles de Lima2
; Henrique Amoedo3
vanessasantana@ufg.br Universidade Federal de Goiás1,2
Grupo Dançando com a Diferença - Portugal3
O presente resumo visa relatar experiencia vivida durante a preparação e efetivação do Espetáculo de Dança Endless,
realizado em 2018 em Goiânia/GO, em projeto de extensão da Universidade Federal de Goiás, em parceria com o Grupo
Dançando com a Diferença de Portugal. A Dança pode ser uma forma eficiente de se desenvolver a educação para
direitos humanos. O Espetáculo Endless é uma criação de Henrique Amoedo, diretor do Grupo de Dança Dançando
com a Diferença, que visa apresentar e proporcionar a reflexão sobre os horrores vivenciados pelos judeus, pessoas com
deficiência,homossexuais,ciganoseoutrosgruposduranteochamadoholocausto.ParacriaçãodesseespetáculooDançando
com a Diferença realizou visitas ao campo de concentração de Auschwitz, localizado no sul da Polônia, operados pelos
nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. O espetáculo foi trazido para Goiânia pela professora Marlini Dorneles, da
Universidade Federal de Goiás, para o Grupo de Dança Diversus que é composto por pessoas com e sem deficiência,
de diferentes idades e com diversidade de gênero, cor, classe social, entre outras. Para preparação dos participantes para o
espetáculo foram discutidos temas como preconceito, nazismo, Segunda Guerra Mundial, holocausto e as pessoas com
deficiência. Discutimos os fatores que ocasionaram esse momento histórico de milhões de mortes, o que incluiu milhares
de pessoas com deficiência que foram mortas, expostas em gaiolas ou utilizadas em experiencias médicas horrorosas. O
espetáculo Endless em Goiânia foi exibido em 3 sessões com teatro lotado. Foram mais de 90 pessoas no palco, entre
músicos, cantores, atores e bailarinos, com a diversidade e processo inclusivo presentes em performances eficientes,
performáticasebelas.Oespetáculofoirealizadoemumahoraevinteminutoscommuitaemoção.Aacessibilidadecontou
com a coordenação da professora Vanessa Dalla Déa, onde a plateia pode contar com audiodescrição, programa em braile
e alto relevo e com interpretação em Libras realizada em tela a frente do espetáculo ou pelos próprios bailarinos enquanto
encenavam. Acreditamos que nessa experiencia os objetivos de tornar o holocausto lembrado e discutido, como um tema
atual e como um problema ainda existente, foi atingido. Os relatos dos participantes demonstraram que foram momentos
de intensa reflexão e vivência que levarão para seu cotidiano com maior consciência dos direitos e da dignidade humana.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.9
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Acesso
e
Proteção
-
Defi
ciências
/
TEA
O presente artigo tem como temática as formas de atuação do tradutor intérprete de Libras (Língua brasileira de Sinais)
durante o ensino remoto em tempos de pandemia. A presença do Intérprete de Libras nas escolas municipais tem se
tornadocadavezmaisfrequente,umavezqueeleatuadiretamentecomosujeitosurdo.Porobjetivoprocurou-seidentificar
as dificuldades encontradas pelos intérpretes no acompanhamento com surdos de forma remota; compreender e analisar
quais foram os meios utilizados para a atuação com o aluno surdo; analisar o impacto educativo das crianças surdas, na
visãodosintérpretes.AimportânciadesteestudojustificaporentenderqueoprofissionalintérpretedeLibrasdevemanter
asuaatuaçãojuntoaosseusalunossurdos,seadaptandoaosnovosmeiosdeformaaproporcionarumamelhorassistência
escolar.Apesquisafoirealizadacomaabordagemqualitativaequantitativa,dotipodescritiva.Oinstrumentoutilizadopara
coleta de dados foi um questionário estruturado composto de 15 questões. O questionário foi elaborado e disponibilizado
na plataforma online Google Forms e enviado por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp aos participantes. Os
sujeitos participantes da pesquisa foram dez intérpretes efetivos na prefeitura Municipal de Maceió/AL. Durante análise
dos dados, constatou-se que o principal desafio enfrentado pelos intérpretes de Libras é manter o engajamento dos alunos
surdos durante a aula remota. Também foi ressaltado a importância de manter uma interação junto às famílias e como o
isolamento social oriundo da pandemia causou um impacto negativo no processo de aquisição da Libras para as crianças
surdas. Por fim, consideramos que a forma de atuação dos TILS está sendo realizada de forma remota com elaboração
de conteúdos multimídias e envio de atividades para as famílias através de aplicativos de mensagens, atuação esta que foge
do seu papel de mediar a comunicação para o aluno surdo.
015
ATUAÇÃO DO INTÉRPRETE DE LIBRAS, NA PREFEITURA DE MACEIÓ, EM TEMPOS DE PANDEMIA
Leonardo Felipe Rodrigues Lopes; Ana Cristina Daxenberger
leonardolopeslibras@gmai Universidade Federal da Paraíba
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.11
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Igualdade
de
Gênero
e
de
Orientação
Sexual
MULHERES E GAMES: A PARTICIPAÇÃO FEMININA E O ESTEREÓTIPO EM JOGOS ELETRÔNICOS
Gloria Maria Pereira Funes1
; Kahoane Fragoso Sandmann2
advgloriafunes@gmail.com Instituto Federal do Paraná1
Centro Universitário UniDomBosco2
ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO GTT - GÊNERO DO
CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE (CONBRACE) ENTRE 2015 À 2019
Helen Regina Santos Vitorino; Vagner Matias do Prado
helenrsvribeiro1986@gmail.com Universidade Federal de Uberlândia
016
017
O presente trabalho busca levantar reflexões em relação a participação das mulheres e o estereótipo em jogos eletrônicos
a partir da Epistemologia Feminista. A metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica sobre o tema, levando em
consideraçãoaspublicaçõesdosúltimosdezanos,alémdasargumentaçõesdealgumasautorasfeministascomoJoanScott
e Bell Hooks. Em um primeiro momento, se buscará problematizar sobre sexo e gênero, bem como uma reflexão quanto
asconstruçõessociaiscriadasquedeterminamopapeldehomensemulheresnasociedade.Emseguidaseabordaráquanto
a participação feminina enquanto jogadoras e levantar provocações quanto a representação da mulher que é desenvolvida
dentro dos jogos eletrônicos. O cenário dos jogos eletrônicos é predominantemente masculino, de modo a ser verificado
pelo número de usuários, por times e competições oficiais, como também pode estar relacionado ao comportamento
hegemôniconaculturaenahistóriadasociedade,aqualprojetaavisãodequeamulheréumcoadjuvanteedeperformance
inferior. Dessa forma, no esporte eletrônico a realidade é semelhante e agravada por fatores como a hiperssexualização
dentro do design dos jogos, demonstrando que as disposições de acesso e visibilidade ainda não são igualitárias entre
homens e mulheres também nesse espaço. Tais fatores ocasionam a muitas mulheres a recorrerem ao anonimato através
das plataformas, para poderem competir sem lentes de gênero e julgamento sobre comportamento estereotipado. Por
fim, se busca levantar um debate sobre o assunto como uma forma de proporcionar o rompimento de paradigmas que
são determinados quanto a imagem e o comportamento que as mulheres devem exercer em diversos ambientes sociais,
inclusive no ambiente de jogos eletrônicos.
O presente estudo teve como problema de pesquisa investigar o que tem sido produzido pelo Grupo de Trabalho
Temático Gênero (GTT-Gênero), do colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, sobre educação sexual. O objetivo
foi analisar a produção científica sobre educação sexual nas aulas de Educação Física publicizadas pelo GTT-Gênero,
nos anais das 3 últimas edições do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace). Metodológicamente,
utilizamos a pesquisa documental de abordagem qualitativa. Para a delimitação da amostra foi realizada a leitura
dos títulos e resumos dos 122 trabalhos encontrados. Como resultado, obtivemos 12 trabalhos que abordavam
a educação sexual nas aulas de educação física na escola. Foram então elaborados 4 eixos analíticos a partir dos
conteúdos dos trabalhos: 1) Trabalhos que discutiam a sexualidade a partir dos conteúdos da educação física (total
4). 2) Trabalhos que propuseram trabalhar gênero e sexualidade como propostas de conteúdos específicos para
as aulas (total 2). 3) Trabalhos que discutiram a sexualidade na visão dos direitos humanos e reconhecimento das
diferenças (total 3). 4) Trabalhos que abordaram a representação de professores/as sobre a temática de gênero e
sexualidade (total 3). Percebemos que os trabalhos analisados dizem respeito a diferentes temáticas relacionados
à sexualidade na educação física escolar. Apenas um trabalho apresentou proposta de encaminhamento que se
refere à produção de mais dados sobre o assunto em diferentes contextos escolares. Após a pesquisa foi possível
perceber a pouca publicação de trabalhos sobre educação sexual nas aulas de educação física, talvez pelo pouco
tempo de criação do GTT-Gênero. Notamos a necessidade de maiores esforços investigativos sobre o tema na
área e a ampliação de abordagens que superem a predominância da dimensão biológica-preventiva da sexualidade
nas escolas.
R.12 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Igualdade
de
Gênero
e
de
Orientação
Sexual
018
019
MULHERES NA ATIVIDADE FÍSICA E ESPORTIVA: EMPODERAMENTO A PARTIR DA ANÁLISE DE CASO DA VELA
Maria Altimira Hackerott; Soraia Chung Saura
mhackerott@gmail.com Universidade de São Paulo
Háalgonoesportequenosfortalececomoindivíduos,nãoapenasconstituindocapacidadesfísicascomoforça,flexibilidade,
agilidade,velocidadeeequilíbrio.Conformenosmovimentamos,pareceexistiralgonaexistênciaquetambéméfortalecido.
Hádescriçõesdeumcertofrescorderealizaçãoesensaçõesdepotência.Nocasodasmulheresatletas,descobrirummodo
novo e potente de existir é especialmente relevante uma vez que é patente a desigualdade de gênero. Se engajar em um
esporte a partir de projetos genuínos, que envolvem fascínio e desejo, propicia uma sensação que recorrentemente tem
sido descrita pelas próprias esportistas como empoderadora. Noto, a partir da minha própria experiência de atleta, que
quando nos movimentamos nosso ser ontológico se molda tanto quanto nosso aparelho anatômico-fisiológico. A fim de
investigar o que é este movimento existencial que ocorre quando as mulheres se engajam na prática esportiva, traço como
estratégia olhar para uma modalidade específica em profundidade, no caso o velejar. Sendo eu velejadora, tenho um lugar
privilegiado para perceber no próprio corpo a experiência, além de encontrar e escutar outras velejadoras. Atenta para a
experiência vivida, me ancoro no referencial teórico da Filosofia do Esporte, mais especificamente a fenomenologia e o
imaginário.Detalmodo,quecombinandoaobservaçãominuciosadanavegaçãodevelejadoras,aminhaprópriaexperiência,
os depoimentos coletados em três entrevistas semi abertas e o diálogo com a literatura, perpasso um caminho teórico
que me permite refletir sobre a relação existencial que temos com o movimentar-se. Apresento então, uma reflexão que
dialoga com Merleau-Ponty para pensar a potência do corpo engajado no mundo; com Beauvoir para ressaltar a situação
damulhereponderarsobreatranscendênciaemcontrastecomaimanêncianaexistênciaontológica;ecomBachelardpara
refletir sobre os movimentos da imaginação, conforme nos engajamos em determinados projetos. A pesquisa, ainda em
andamento, faz parte do doutorado que desenvolvo na EEFEUSP. Tal investigação permite ampliarmos a compreensão
dos esportes e seus significados a partir do ponto de vista das próprias praticantes, além de explorar as potencialidades da
prática esportiva na vida das mulheres.
FUTEBOL BRASILEIRO: UM OLHAR PARA A COMUNIDADE LGBTQIA+
Paulo Ricardo Hortolan; Ana Júlia Flor Neves; Luciana de Souza Cione Bastos
pricardohortolan@gmail.com Centro Universitário Padre Albino
OobjetivodesteestudofoicompreenderaparticipaçãoeenvolvimentoesportivodeLésbicas,Gays,Bissexuais,Travestis/
transexuais, Queer, Intersexuais e o símbolo + (LGBTQIA+), os mesmos, na maioria das vezes, são marginalizados
pelas suas características. Este preconceito tornou-se mais acentuado na década de 1980 com a epidemia da Síndrome da
ImunodeficiênciaAdquirida(AIDS),porémfoimarcadonadécadade1990pelalutadeseusdireitos,sendoassimembasada
nosdireitoshumanos.Entretantaslutasdiscutimosnesteestudoosdireitosdareferidacomunidadeàparticipaçãoesportiva.
Observamos que existe uma contribuição positiva de alguns clubes esportivos, como clubes de futebol que firmam e
colocam em prática a inclusão social, fazendo valer os direitos humanos de comunidades menos favorecidas tais como
os LGBTQIA+. Para levantamento de informações, foram utilizados SciELO e Google Acadêmico, sendo selecionados
artigos de revisão bibliográfica, artigos publicados em sites, dissertações e artigos científicos em português. Utilizando
como palavras-chaves: futebol, LGBT, esporte, direitos LGBT no esporte e, diversidade no esporte. Foram selecionados
14artigosnototal,queabordamomesmotemae/ouseguemamesmalinhaderaciocínio,analisandocomoacomunidade
LGBTQIA+ e a comunidade esportiva que se relaciona, ou que tracem paralelos entre as duas. Excluindo aqueles que não
tivessem relacionando o futebol ou o esporte com LGBT ou com a diversidade sexual e de gênero. Foram observadas
duas situações, a primeira é das confederações/associações internacionais que fazem jogos separados para a comunidade
LGBT e a segunda são clubes de futebol brasileiro que preconizam a inclusão de públicos socialmente inferiorizados.
Ficou evidente que, apesar dos objetivos diferentes das entidades, ambas levam ao respeito e a representatividade através
de suas ações dentro do esporte.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Igualdade
Étnico-Racial
COMBATE AO RACISMO NAS PRÁTICAS ESPORTIVAS: UM CURSO DE CAPACITAÇÃO ONLINE EM TEMPOS DE PANDEMIA
Cátia Aparecida da Rocha; Ana Carolina Toledo; Lais Delbuque
catiarocha@bomretiro.sescsp.org.br Sesc Bom Retiro
O CORPO E SUAS DIFERENÇAS DE GÊNERO E RAÇA NA PRÁTICA DE CAPOEIRA ANGOLA
Sandy Cristine Prata de Oliveira; Vagner Matias do Prado
sandyprata1207@gmail.com Universidade Federal de Uberlândia
020
021
Neste ano de 2020, impactado pela pandemia do Coronavírus e por profundas transformações das estruturas e dinâmicas
sociais, a unidade do Sesc Bom Retiro, na qual o projeto foi desenvolvido, está inserida em um território que enfrenta
realidades sociais e econômicas de enorme complexidade e é marcado por vulnerabilidades. Dentro deste cenário, foi
criado o projeto “Esporte, corpo e diversidade”, cujos objetivos são: apontar caminhos e perspectivas sobre direitos
humanos, refletir sobre ações educativas que podem transformar o ambiente da Educação Física e do Esporte em espaços
de luta e de transformação social e valorizar a diversidade como elemento essencial para o desenvolvimento humano.
Contratamos profissionais, brancos e negros para ministrar as aulas, cada qual assumindo e refletindo a partir de seu lugar
social frente ao racismo, tanto da área acadêmica como atletas amadores e profissionais para, através de suas histórias de
vida, abordarem, o que é o racismo e como ele opera em nossa sociedade e, especificamente, no ambiente esportivo. Os
temas abordados no curso foram: “Combate ao racismo nas práticas esportivas”, “Presença afro-brasileira no Esporte”,
“Representatividade e equidade nas práticas esportivas”, Racismo estrutural e a colonialidade no Esporte”, “Esporte:
neoliberalismo, multiculturalismo, ciência da raça e Jogos Olímpicos”, “Racismo, Educação e Diversidade no Esporte e
nas práticas corporais”. Atingimos um público de 180 inscritos em nosso curso, público este composto por educadores
físicos, educadores sociais e interessados neste tema. Tivemos as seguintes participações em nossas aulas: aula 1 (209), aula
2 (101), aula 3 (102), aula 4 (112), aula 5 (107), aula 6 (95), aula 7(92) e aula 8 (97). Apesar do grande desafio da distância
e do convívio com as novas tecnologias, no decorrer do curso, tivemos como destaque, a discussão sobre a questão da
branquitude, muito questionada e pouco compreendida. Assim, criamos caminhos educativos para “aquilombar” – para
nos fortalecer e construir juntos, passos de uma Educação Física e Esporte antirracistas.
A presente pesquisa de Iniciação Científica, em desenvolvimento, se insere nas problematizações contemporâneas
sobre gênero, raça e práticas corporais. Mais especificamente, pretende provocar discussões sobre os espaços
ocupados por mulheres pretas na vivência da Capoeira Angola. É fácil ressaltar as resistências que as mulheres,
em específico mulheres pretas, provocam ao ocuparem espaços nas práticas corporais e esportivas, visto que a
representação considerada “adequada” para tais espaços é a de corpo “mais forte” e “veloz”, significados, não
raro, atribuído à homens. Objetivamos compreender os motivos que levam mulheres pretas adultas a praticarem a
Capoeira Angola e como marcador social de raça perpassa as relações entre elas e suas práticas em um grupo de
Capoeira de uma cidade do interior do estado de Minas Gerais. A pesquisa qualitativa norteia o estudo e os dados
empíricos serão gerados a partir de questionários e entrevistas estruturadas com 11 mulheres pertencentes ao
grupo em questão. Pretendemos contribuir para as discussões sobre o tema gênero com intersecção na categoria
raça na prática da Capoeira Angola, também dar visibilidade a inserção de mulheres pretas no cenário esportivo.
R.14 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Igualdade
Étnico-Racial
022
A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DA UFOP
Yana Santa Cecília Marques; Denise Falcão
yana.marques@hotmail.com Universidade Federal de Ouro Preto
As diretrizes curriculares para a Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER) é fruto de lutas e reivindicações do
movimento negro brasileiro, que tensionou por políticas educacionais significativas voltadas para a superação do racismo.
Essetrabalhotraçaatrajetóriadalei10.639/03edasDiretrizesCurricularesNacionaisparaaEducaçãodasRelaçõesÉtnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, demandando por novos currículos e impactando
na formação inicial de professores. Como foco tem-se o processo de transformação curricular ocorrido no curso de
licenciatura em educação física da Universidade Federal de Ouro Preto e sua contribuição para uma formação docente
preparada para o trato das questões raciais. A pesquisa se propôs a responder a seguinte questão: Como são abordados os
temas pertinentes à Educação para as Relações Étnico-raciais nos currículos do curso de licenciatura em Educação Física
da UFOP? O trabalho consistiu em analisar a partir das três mudanças curriculares do curso, entre os anos 2008 e 2019,
os apontamentos e a inclusão das temáticas que envolvam a ERER. Com abordagem qualitativa a metodologia utilizada
foi a pesquisa bibliográfica e documental como fontes e a análise de conteúdo para tratamento dos dados coletados. Os
resultadosindicamumprovávelavançonaformaçãoinicialdeprofessores,considerandoquenoscurrículos1e2,referentes
ao Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de 2008, não foi encontrado nenhuma disciplina que abordasse a temática racial
em seu conteúdo, e no currículo 3, contemplado pelo PPC 2019, há um conjunto de cinco disciplinas que abordam
explicitamente em suas ementas as questões raciais, indicando um avanço na possibilidade de uma formação preocupada
em (e para) educar na perspectiva da educação antirracista.
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.15
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Igualdade
e
Proteção
Religiosa,
Política,
Cultural,
de
Nacionalidade-Migração
e
Imigração
(Refugiados)
O MOVIMENTO COMO REFÚGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Beatriz Pereira dos Santos; Roberto Gimenez
beatriz.pereira@sme.prefeitura.sp.gov.br Universidade Cidade de São Paulo
O CORPO NAS INTERAÇÕES: A VIVÊNCIA DE CRIANÇAS DE ORIGEM IMIGRANTE COM BRASILEIRAS NA ESCOLA
Irene Monteiro Felippe
irenemonteiro@usp.br Universidade de São Paulo
023
024
O presente relato parte de indagações sobre a proposta do Currículo da Cidade de Educação Infantil do Município de
São Paulo, frente a Base Nacional Comum Curricular que são convergentes em situações de aprendizagens compostas
para crianças imigrantes relacionadas ao movimento. O Centro de Educação Infantil Vereador José de Moura pertence ao
bairro da Mooca, atendendo cerca de cento e quatro bebês e crianças com idade de zero a três anos de idade, vindos de
bairros vizinhos como Brás, Glicério e a própria Mooca, por conta da localização a procura crescente de imigrantes vem
subindoacadaano,emconsequênciadissoademandadefamíliasbolivianasehaitianasaprocuradeumavagaéconstante.
Em razão da presença de imigrantes na escola e do pouco domínio da língua portuguesa a própria comunidade acaba por
exigir mais esforços no sentido de melhorar a comunicação e conseguir se inserir em um novo contexto entre família e
escola.Medianteasespecificidadesatendidasnaunidadeescolar,oobjetivodesterelatoécompreenderaorigemdacultura
do movimento vivenciadas pelas crianças imigrantes e ajudar na preservação de suas raízes perante a construção de novas
práticas corporais. Partindo de um ensino lúdico que pudesse contemplar todas as etnias envolvidas, a literatura brasileira
foi um disparador da prática do movimento alcançado pelas crianças, pois as brincadeiras subsequentes colaboraram
para essa finalidade. As histórias escolhidas trouxeram brincadeiras de origem cultural e expressiva, contudo valorizando
e respeitando as limitações da língua falada pela criança, porém o corpo também fala e pelos movimentos conseguidos e
adquiridospelosimigrantesficouevidenteoentendimentoeconsequentementeaaprendizagemgarantida,poisaestratégia
de reproduzir as vivências na própria demonstração da professora, vídeos reproduzidos via data show e demais crianças
conseguiram assegurar a participação e o envolvimento de todos. Portanto, considera-se que todo o processo realizado
corroborou com a aprendizagem tanto dos imigrantes quanto dos brasileiros igualmente, evidenciando a equidade na
formação específica de cada criança.
Um dos desafios presentes no cotidiano escolar é a garantia de uma expressão corporal das crianças que preserve
as diferenças. Para estudantes imigrantes, a diversidade emerge da origem sociocultural, da heterogeneidade racial e
fenotípica, da história de deslocamento, da recepção no novo país, entre outros. Assim, compreender a manifestação
da corporeidade dos alunos, considerando tais aspectos, pode ser importante para assegurar pluralidade no processo
educativo. Deste modo, a presente pesquisa investiga como as interações corporais entre estudantes de origem andina
e brasileira acontecem na escola. Os objetivos específicos pretendem descrever qual a percepção da comunidade
escolar acerca das interações e como elas têm ocorrido diante da pandemia de Covid-19. A investigação, ainda
em desenvolvimento, resultará em uma dissertação de mestrado de caráter qualitativo e descritivo. Ela partirá de
observações feitas em uma escola pública de Ensino Fundamental na zona norte de São Paulo. Serão estudadas
as interações em sala de aula e no pátio entre crianças imigrantes e brasileiras de 1º a 4º ano, a partir da atitude
de “agachamento” e do registro em “diário de bordo”. Além disso, a pesquisa também incluirá entrevistas com
professor, coordenador e diretor por meio da técnica de entrevista reflexiva. Para a interpretação da corporeidade
das crianças em relação ao outro, ao mundo, ao tempo e ao espaço, a análise se apoiará na noção de corpo da
fenomenologia de Merleau-Ponty e nas teorias corporais de Vianna e De Castro.
R.16 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Igualdade
e
Proteção
Religiosa,
Política,
Cultural,
de
Nacionalidade-Migração
e
Imigração
(Refugiados)
025
DIREITO AO LAZER EM TEMPOS DE RESTRIÇÕES
Lais Mendes Tavares1
;Wihanna Cardozo de Castro Franzoni2
; Alcyane Marinho3
laismtavaress@gmail.com Universidade Federal de Santa Catarina1
Universidade do Estado de Santa Catarina2,3
No Brasil, o lazer é instituído como direito social fundamental, previsto pela Declaração Universal de Direitos Humanos, e
sustentadopelaConstituiçãoFederal.Porém,emmeioapandemiadacovid-19foramimpostasmedidasrestritivasvisando
diminuir o contágio pelo novo coronavírus. Espaços públicos foram interditados e programas de lazer foram suspensos,
prejudicando o acesso a ações legitimadoras deste direito. Dentre os grupos de risco, os idosos tiveram que ressignificar
suas vivências em diferentes perspectivas. Assim, este estudo teve como objetivo investigar as manifestações de lazer de
idosos durante a pandemia da covid-19. Foram entrevistadas, por telefone, seis idosas (≥60 anos), que frequentavam, até
o início da pandemia, um parque urbano de Florianópolis (SC), selecionadas por meio da técnica “bola de neve”. Este
estudo foi devidamente aprovado em Cômite de Ética. Cinco entrevistadas participam de grupos de idosos, vinculados
à prefeitura e à universidade. As atividades presenciais foram suspensas, no entanto, os grupos continuaram ofertando
atividadeson-line.Quatroidosasrelataramcontinuarnasatividadespropostas,comoatividadesfísicas,intelectuaisesociais.
Não houve relato de novos programas de lazer durante a pandemia. Além das atividades com os grupos, cinco idosas
relataram fazer atividades físicas, como caminhada e alongamento, e atividades manuais, como jardinagem, costura, tricô
e artesanato; três citaram atividades sociais, como conversar com os filhos e amigos pelo WhatsApp, e intelectuais, como
leitura e jogo on-line; e duas citaram atividades artísticas, como assistir televisão e filme. Mesmo com a oferta de atividades
de lazer pelos grupos, a falta de tempo e familiaridade com a internet, bem como a impossibilidade de frequentar espaços
públicos de lazer influenciaram as experiências vividas frente à pandemia. Sugerimos que, para além destes programas,
devem ser ofertados cursos de aperfeiçoamento em tecnologias digitais, voltados para idosos, visto que os mesmos estão
on-line e demonstram interesse em se manter neste status, gerando, assim, sentimento de pertencimento à sociedade,
independentemente da idade. O que, por sua vez, contribuiria para legitimar o direito humano ao lazer.
PRÁTICAS DE LAZER PARA IDOSOS NO CENTRO DE REFERÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS NO MUNICÍPIO DE CRUZ
DAS ALMAS-BA
Tiago Neres da Silva1
; Marcela Santos Bandeira2
ticoneres73@gmail.com Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul1
Universidade Nove de Julho2
A terceira idade ou idoso começa aos 60 anos nos países em desenvolvimento e aos 65 anos nos países desenvolvidos, é
considerada a fase mais ociosa, pois, tem-se uma maior parte do tempo livre, ao considerar que os deveres sociais não são
tãocobradoseasprioridadesperanteascircunstânciasdavidaprecisaramsergarantidasemleis.Assim,diantedesseaspecto,
e do crescimento de forma progressiva da população idosa no Brasil, faz-se necessário preencher esse tempo livre, por
meio de políticas públicas como as atividades de lazer oferecida pelo Centro de Referência e Assistência Social, de forma
a aumentar sua qualidade de vida, a sociabilidade com pessoas que entendam as suas necessidades e contribuam para seu
desenvolvimento físico, psíquico e social, de modo a evitar as mazelas do sedentarismo. Diante do exposto, o objetivo do
estudo foi analisar as contribuições das práticas de lazer para idosos do Centro de Referência e Assistência Social- CRAS
no município de Cruz das Almas-Bahia. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa.
As informações foram coletadas, por meio de entrevista semiestruturada, aplicadas aos idosos que frequentavam o Centro
de Referência e Assistência Social e participam do grupo “Melhores amigos”. Ao todo, entrevistou-se vinte e dois idoso
com idade entre 56 a 99 anos. A análise nas falas dos idosos permitiu observar que por mais limitado que o CRAS se
encontre na realização de práticas de lazer, ainda assim, as contribuições na vida dos idosos refletem de maneira positiva,
melhorando a qualidade de vida e aumentando a longevidade de vida.
026
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.17
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Igualdade
e
Proteção
Religiosa,
Política,
Cultural,
de
Nacionalidade-Migração
e
Imigração
(Refugiados)
Durante o período da Segunda Guerra Mundial e após o conflito, o Brasil recebeu um grande número de imigrantes
vindos da Europa. No período entre 1947 e 1951 a maioria dos imigrantes que entraram no Brasil era de refugiados que
estavam em campos de guerra na Alemanha e na Áustria. Eles vieram por meio de acordos fechados entre o governo
brasileiro e instituições como a International Refugee Organization e a Hebrew International Assitance. Por questões políticas, o
termo adotado para se referir a estes imigrantes foi “deslocados de guerra”, e não refugiados, termo pelo qual hoje são
chamadas pessoas que precisam deixar seus países por conta de conflitos armados e/ou políticos. O impacto causado por
esses migrantes pode ser percebido em várias áreas da sociedade, dentre elas, no esporte de alto rendimento. É possível
listarumasériedeatletasquerepresentaramoBrasilemediçõesdosJogosOlímpicosemigraramparaopaísnesseperíodo:
FranciscoTodesco(remo),VitorMirshawka(basquete),KlausHendriksen(vela),RadvilasGorauskas(basquete)eEdgard
Gjisen (remo). Esse trabalho tem como objetivo apresentar a trajetória de tais atletas e discutir a construção do conceito
de identidade nacional nesses indivíduos. Como metodologia, optou-se pelas narrativas biográficas, possibilitando que os
atletaspudessemdescreversuastrajetórias-nãolimitando-seapenasàcarreiraatlética.Nocasodosatletasfalecidos,aopção
foi a realização de entrevistas com familiares e consulta à materiais de acervo. Foi possível concluir que os deslocados de
guerra tiveram um papel importante no desenvolvimento de algumas modalidades esportivas no Brasil e que o esporte,
como fenômeno social, ajudou no processo de integração desses sujeitos à sociedade, além de ter contribuído com o
estreitamentodelaçosentreosmigranteseopaís.Aoanalisarastrajetórias,nota-sequeoesportetemumgrandepotencial
no processo de integração e socialização dos migrantes, que podem chegar ao alto rendimento e tornarem-se referências,
além de ajudar no fomento de modalidades no país.
027
DESLOCADOS DE GUERRA - OS REFUGIADOS NO ESPORTE BRASILEIRO PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
William Douglas de Almeida
jornalismo_william@yahoo.com.br Grupo de Estudos Olímpicos da Universidade de São Paulo
O esporte e o lazer caracterizam-se como direitos sociais assentados nos direitos fundamentais da pessoa humana e da
coletividade, mas ainda há uma distância entre as garantias legisladas e o que é efetivamente realizado e necessário, já que
se trata de fatores de transformação social que devem ser valorizados na perspectiva da garantia dos direitos humanos.
O Estado do Amapá é marcado pela existência de um conjunto de tradições, crenças e costumes influenciados pelo
hibridismo cultural entre negros, indígenas e europeus, resultando em uma realidade social desigual e contraditória. Diante
desse cenário, este artigo tem por objetivo verificar de que forma se dá a inclusão das populações tradicionais, dentre elas
quilombolas, indígenas e ribeirinhos, nos programas/projetos de esporte e lazer vinculados a Secretaria de Estado de
Esporte e Lazer do Amapá através de uma pesquisa documental realizada em arquivos públicos disponíveis digitalmente.
A busca resultou em um total 8 documentos, que constituiu a amostra final do estudo, estes foram lidos e sistematizados,
identificando preliminarmente se tratar de políticas universais ou focalizadas, e em seguida foram submetidos ao software
NVivo 12 para que pudéssemos chegar às categorias utilizadas neste artigo, agrupando em códigos e casos. Dos projetos
e programas analisados, nenhum se trata de uma política social universal e, nenhum deles é direcionado ou menciona os
povos e comunidades tradicionais, o que corrobora com a ideia de população invisível, trazendo à tona o debate sobre
direitosrelativosaoesporteelazervinculadoasquestõessocioculturais,quenessaáreaaindasãoaindatemaspoucocomuns,
encontrando-se distante a discussão na qual permeia a relação corpo e cultura dentro de um ambiente rural, além disso, os
temas predominantes foram relativos ao esporte de alto rendimento, no caso da pesquisa em questão contrastando com
a inclusão das populações tradicionais que tem suas práticas corporais principalmente relacionadas a questões culturais
própriasdomeioemquevivem.Oesporteelazernãosãocamposneutros,sãoumcampodevivênciascontrahegemônico
que precisam questionar desigualdades e formas de opressão e contribuir para reconhecermos a diversidade cultural como
algo legítimo.
028
POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER NO AMAPÁ E A INCLUSÃO DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS
Layana Costa Ribeiro Cardoso¹; Maria Denise Dourado da Silva²; Dulce Maria Filgueira de Almeida3
layanacardoso@gmail.com Instituto Federal do Amapá1
Universidade de Brasília2, 3
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13:R.19-R.21 • R.19
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Índice
de
Autores
Autor, número do resumo, paginação
R.16
R.13
R.9
R.12
R.3
R.7
R.15
R.3
R.6
R.13
R.4
R.1
R.4
R.14
R.17
R.7
R.6
R.11
R.11
R.8
R.15
Ìndice de Autores
A
ALCYANE MARINHO 25
ANA CAROLINA TOLEDO 20
ANA CRISTINA DAXENBERGER 15
ANA JÚLIA FLOR NEVES 19
ANDREA MICHELE FREUDENHEIM 3
ANDRESA CARAVAGE DE ANDRADE 11
B
BEATRIZ PEREIRA DOS SANTOS 23
C
CARLOS REY PEREZ 4
CAROLINE VIEIRA DE SOUZA CAVALCANTE 10
CÁTIA APARECIDA DA ROCHA 20
CLAYTON LOPES SILVA 5
CLEVERTON JOSÉ FARIAS DE SOUZA 1
D
DANIELLA DE BRITO ALEXANDRIA 6
DENISE FALCÃO 22
DULCE MARIA FILGUEIRA DE ALMEIDA 28
F
FÁTIMA CORRÊA OLIVER 11
G
GABRIELA CANUTO DOS REIS 9
GLORIA MARIA PEREIRA FUNES 16
H
HELEN REGINA SANTOS VITORINO 17
HENRIQUE AMOEDO 14
I
IRENE MONTEIRO FELIPPE 24
R.20 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13:R.19-R.21
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Índice
de
Autores
J
JACKSON GERSON DA SILVA 12
JOSÉ AUGUSTO DALMONTE MALACAME 6
JOSÉ MACHADO LINHARES 7
JOSÉ OSMAR DE VASCONCELOS FILHO 7, 8
K
KAHOANE FRAGOSO SANDMANN 16
KATIA RUBIO 4
L
LAIS DELBUQUE 20
LAIS MENDES TAVARES 2, 25
LAYANA COSTA RIBEIRO CARDOSO 28
LEONARDO FELIPE RODRIGUES LOPES 15
LUCIANA DE SOUZA CIONE BASTOS 19
M
MARCELA SANTOS BANDEIRA 26
MARIA ALTIMIRA HACKEROTT 18
MARIA DENISE DOURADO DA SILVA 28
MARIA EDUARDA TOMAZ LUIZ 2
MARIA RAISSA BORGES DE OLIVEIRA 8, 13
MARLINI DORNELES DE LIMA 14
MAURO HENRIQUE SANTOS 9
N
NATALIA KOHATSU QUINTILIO 4
P
PATRÍCIA BARROSO DE OLIVEIRA 1
PAULO RICARDO HORTOLAN 19
PEDRO HENRIQUE MELO DE CARVALHO 6
R
RENAN DOS SANTOS RODRIGUES 1
ROBERTO GIMENEZ 10, 23
ROSELANE DA CONCEIÇÃO LOMEO 7, 13
Autor, número do resumo, paginação
R.7
R.4
R.5
R.5, R.5
R.11
R.3
R.13
R.1, R.16
R.17
R.9
R.12
R.16
R.12
R.17
R.1
R.5, R.8
R.8
R.6
R.3
R.1
R.12
R.4
R.1
R.6, R.15
R.5, R.8
Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13:R.19-R.21 • R.21
Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas
Índice
de
Autores
S
SAMARA ESCOBAR MARTIN 2
SANDY CRISTINE PRATA DE OLIVEIRA 21
SERGIO ROBERTO SILVEIRA 3, 9
SORAIA CHUNG SAURA 18
T
THAINARA FIRMINO DOS SANTOS 8
TIAGO NERES DA SILVA 26
V
VAGNER MATIAS DO PRADO 17, 21
VANESSA HELENA SANTANA DALLA DÉA 14
W
WANDESON DUTRA DE VASCONCELOS 13
WIHANNA CARDOZO DE CASTRO FRANZONI 25
WILLIAM DOUGLAS DE ALMEIDA 27
Y
YANA SANTA CECÍLIA MARQUES 22
R.1
R.13
R.3, R.6
R.12
R.5
R.16
R.11, R.13
R.8
R.8
R.16
R.17
R.14
Autor, número do resumo, paginação

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Plano de aula educação física
Plano de aula educação físicaPlano de aula educação física
Plano de aula educação física
BrunaGoulartdaCunha
 
Libras online1
Libras online1Libras online1
Libras online1
Juliana De Matos Peixoto
 
Apresentação Atividade Física Adaptada
Apresentação Atividade Física AdaptadaApresentação Atividade Física Adaptada
Apresentação Atividade Física AdaptadaJuliana Silva
 
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeirasJogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras
Silvia Arrelaro
 
Descentralização e municipalização da educação
Descentralização e municipalização da educaçãoDescentralização e municipalização da educação
Descentralização e municipalização da educaçãoCarlinhos Maciel
 
Portifolio pronto
Portifolio prontoPortifolio pronto
Portifolio pronto
Aristoteles Socrates
 
10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica
elaine gomes
 
Relatorio final de estagio saulo
Relatorio final de estagio sauloRelatorio final de estagio saulo
Relatorio final de estagio saulo
Saulo Yuri
 
Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...
Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...
Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...
Marllos Souza Duarte
 
Educação Física Especial
Educação Física EspecialEducação Física Especial
Educação Física Especial
jorge luiz dos santos de souza
 
Educação Física 6º ao 9º ano
Educação Física 6º ao 9º anoEducação Física 6º ao 9º ano
Educação Física 6º ao 9º anoRogerio Melo
 
Aula Educação Física nos anos iniciais
Aula Educação Física nos anos iniciaisAula Educação Física nos anos iniciais
Aula Educação Física nos anos iniciais
Thiago Tavares
 
Pratica pedagogica baseada em metodologia ativa
Pratica pedagogica baseada em metodologia ativaPratica pedagogica baseada em metodologia ativa
Pratica pedagogica baseada em metodologia ativa
Elineides Silva
 
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação InclusivaCapacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Secretaria de Educação e Cultura - SEMEC aAcari
 
Metodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantilMetodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantil
Rafael Hatyla
 
Esportes coletivos a família dos jogos
Esportes coletivos  a família dos jogosEsportes coletivos  a família dos jogos
Esportes coletivos a família dos jogosivanbagnara
 

Mais procurados (20)

Plano de aula ed. física
Plano de aula ed. físicaPlano de aula ed. física
Plano de aula ed. física
 
Plano de aula educação física
Plano de aula educação físicaPlano de aula educação física
Plano de aula educação física
 
Libras online1
Libras online1Libras online1
Libras online1
 
Apresentação Atividade Física Adaptada
Apresentação Atividade Física AdaptadaApresentação Atividade Física Adaptada
Apresentação Atividade Física Adaptada
 
Jogos e brincadeiras
Jogos e brincadeirasJogos e brincadeiras
Jogos e brincadeiras
 
Lutas
LutasLutas
Lutas
 
Descentralização e municipalização da educação
Descentralização e municipalização da educaçãoDescentralização e municipalização da educação
Descentralização e municipalização da educação
 
Portifolio pronto
Portifolio prontoPortifolio pronto
Portifolio pronto
 
10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica10 plano-de-aula-ginastica
10 plano-de-aula-ginastica
 
Relatorio final de estagio saulo
Relatorio final de estagio sauloRelatorio final de estagio saulo
Relatorio final de estagio saulo
 
Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...
Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...
Conhecimentos em-educação-física-6ºano-p.3-lutas-historia-classificação-funda...
 
Educação Física Especial
Educação Física EspecialEducação Física Especial
Educação Física Especial
 
Educação Física 6º ao 9º ano
Educação Física 6º ao 9º anoEducação Física 6º ao 9º ano
Educação Física 6º ao 9º ano
 
Aula Educação Física nos anos iniciais
Aula Educação Física nos anos iniciaisAula Educação Física nos anos iniciais
Aula Educação Física nos anos iniciais
 
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃOTCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
 
Planos bimestrais 6º ao 9º educação física
Planos bimestrais  6º ao 9º educação físicaPlanos bimestrais  6º ao 9º educação física
Planos bimestrais 6º ao 9º educação física
 
Pratica pedagogica baseada em metodologia ativa
Pratica pedagogica baseada em metodologia ativaPratica pedagogica baseada em metodologia ativa
Pratica pedagogica baseada em metodologia ativa
 
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação InclusivaCapacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
Capacitação de educadores e cuidadores Educação Inclusiva
 
Metodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantilMetodologia do ensino da educação física na educação infantil
Metodologia do ensino da educação física na educação infantil
 
Esportes coletivos a família dos jogos
Esportes coletivos  a família dos jogosEsportes coletivos  a família dos jogos
Esportes coletivos a família dos jogos
 

Semelhante a Anais do Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas

XVII Seminário de Educação Física Escolar.pdf
XVII Seminário de Educação Física Escolar.pdfXVII Seminário de Educação Física Escolar.pdf
XVII Seminário de Educação Física Escolar.pdf
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Trajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física Escolar
Trajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física EscolarTrajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física Escolar
Trajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física Escolar
Giseli Fregolente
 
Temasem educacaofisicaadaptada
Temasem educacaofisicaadaptadaTemasem educacaofisicaadaptada
Temasem educacaofisicaadaptadaDaniela Rocha
 
Divulgação dos trabalhos aprovados
Divulgação dos trabalhos aprovadosDivulgação dos trabalhos aprovados
Divulgação dos trabalhos aprovados
Ever Amaral
 
XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017
XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017
XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019
Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019
Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Apresentação EFEII Giseli
Apresentação EFEII GiseliApresentação EFEII Giseli
Apresentação EFEII Giseli
Giseli Fregolente
 
Feira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESCFeira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESC
Alisson Soares
 
Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial trofeu jacintho franc...
Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial   trofeu jacintho franc...Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial   trofeu jacintho franc...
Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial trofeu jacintho franc...Rosa Paollucci
 
Ed-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos Finais
Ed-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos FinaisEd-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos Finais
Ed-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos Finais
RoseliSantos47
 
Esporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicasEsporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicas
marcelosilveirazero1
 
Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...
Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...
Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
RelatodeExperi_ncia2.pdf
RelatodeExperi_ncia2.pdfRelatodeExperi_ncia2.pdf
RelatodeExperi_ncia2.pdf
WilliamPratesMoreira
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988. Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 

Semelhante a Anais do Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas (20)

XVII Seminário de Educação Física Escolar.pdf
XVII Seminário de Educação Física Escolar.pdfXVII Seminário de Educação Física Escolar.pdf
XVII Seminário de Educação Física Escolar.pdf
 
Trajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física Escolar
Trajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física EscolarTrajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física Escolar
Trajetórias de formação e experiência de ensino na Educação Física Escolar
 
Temasem educacaofisicaadaptada
Temasem educacaofisicaadaptadaTemasem educacaofisicaadaptada
Temasem educacaofisicaadaptada
 
Seminário nacional ufabc
Seminário nacional ufabcSeminário nacional ufabc
Seminário nacional ufabc
 
Divulgação dos trabalhos aprovados
Divulgação dos trabalhos aprovadosDivulgação dos trabalhos aprovados
Divulgação dos trabalhos aprovados
 
XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017
XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017
XIV Seminário de Educação Física Escolar - 2017
 
Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019
Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019
Anais do XV Seminário de Educação Física Escolar - 2019
 
Apresentação EFEII Giseli
Apresentação EFEII GiseliApresentação EFEII Giseli
Apresentação EFEII Giseli
 
Feira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESCFeira das Profissões - Educação Física - UESC
Feira das Profissões - Educação Física - UESC
 
Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial trofeu jacintho franc...
Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial   trofeu jacintho franc...Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial   trofeu jacintho franc...
Apresentação dos 14 professores + 5 educação especial trofeu jacintho franc...
 
Ed-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos Finais
Ed-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos FinaisEd-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos Finais
Ed-fisica-6-ano.pdf - Ensino Fundamental Anos Finais
 
Esporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicasEsporte ensino -saúde e políticas públicas
Esporte ensino -saúde e políticas públicas
 
Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...
Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...
Anais do V Seminário Internacional de Ginástica Artística e Rítmica de Compet...
 
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 29, supl. 8, 2015
 
Grupo de pesquisa Dom fisiologia
Grupo de pesquisa Dom fisiologiaGrupo de pesquisa Dom fisiologia
Grupo de pesquisa Dom fisiologia
 
RelatodeExperi_ncia2.pdf
RelatodeExperi_ncia2.pdfRelatodeExperi_ncia2.pdf
RelatodeExperi_ncia2.pdf
 
Orientação conceito
Orientação conceitoOrientação conceito
Orientação conceito
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988. Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 3, 1988.
 
Livro esporte
Livro esporteLivro esporte
Livro esporte
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
 

Mais de RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte

RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024
RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024
RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004
Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004
Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...
Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...
Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992. Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991.
Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991. Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991.
Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990.
Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990. Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990.
Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989.
Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989. Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989.
Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988. Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988.
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
Política de uso das mídias sociais da RBEFE
Política de uso das mídias sociais da RBEFEPolítica de uso das mídias sociais da RBEFE
Política de uso das mídias sociais da RBEFE
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
RBEFE, v. 27, supl. 7, 2013
RBEFE, v. 27, supl. 7, 2013RBEFE, v. 27, supl. 7, 2013
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores
XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores  XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores
XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores
RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte
 

Mais de RBEFE Rev. Bras. Educação Física e Esporte (20)

RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024
RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024
RBEFE - DIRETRIZES E NORMAS AOS AUTORES - 2024
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004
Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004
Revista Paulista de Educação Física, v. 18, número especial, 2004
 
Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...
Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...
Anais do XIII Seminário de Educação Física Escolar. RBEFE - Suplemento, v. 29...
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 2, 1996.
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996
Revista Paulista de Educação Física, v. 10, n. 1, 1996
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992. Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 2, 1992.
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.
Revista Paulista de Educação Física, v. 6, n. 1, 1992.
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991.
Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991. Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991.
Revista Paulista de Educação Física, v. 5, n. 1/2, 1991.
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990.
Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990. Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990.
Revista Paulista de Educação Física, v. 4, n. 1/2, 1990.
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989.
Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989. Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989.
Revista Paulista de Educação Física, v. 3, n. 4, 1989.
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988. Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988.
Revista Paulista de Educação Física, v. 2, n. 2, 1988.
 
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
Revista Paulista de Educação Física, v. 1, n. 1, 1986
 
Política de uso das mídias sociais da RBEFE
Política de uso das mídias sociais da RBEFEPolítica de uso das mídias sociais da RBEFE
Política de uso das mídias sociais da RBEFE
 
RBEFE, v. 27, supl. 7, 2013
RBEFE, v. 27, supl. 7, 2013RBEFE, v. 27, supl. 7, 2013
RBEFE, v. 27, supl. 7, 2013
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
XII Seminário de Educação Física Escolar - Resumos dos trabalhos da área temá...
 
XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores
XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores  XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores
XII Seminário de Educação Física Escolar - Índice de Autores
 

Último

Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
palomasampaio878
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 

Último (20)

Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 

Anais do Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas

  • 1. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte São Paulo v.35 Suplemento n.13 Março 2021 e-ISSN 1881-4690 Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo São Paulo, SP Brasil
  • 2. Núcleo dos Direitos Humanos da EEFE-USP Sergio Roberto Silveira Presidente Andrea Michele Freudenheim Vice-Presidente Paula Bassi Representante dos Servidores Júlia Ávila de Oliveira Representante Discente da Pós-Graduação Pedro Henrique Rodrigues do Vale Representante Discente da Graduação Wesley Rodrigues de Lima Apoio na organização do evento Apoio Editorial Revista Brasileira de Educação Física e Esporte - EEFE-USP
  • 3. Programação 8/3/2021 - ABERTURA 16h30 Abertura do Evento Júlio Cerca Serrão - Diretor da EEFE-USP Umberto Cesar Corrêa - Vice-Diretor da EEFE-USP Sergio Roberto Silveira - Presidente do Núcleo de Direitos Humanos da EEFE-USP Andrea Michele Freudenheim - Vice-Presidente do NDH da EEFE-USP Paula Bassi - Membro do NDH da EEFE-USP Júlia Ávila Oliveira - Membro do NDH da EEFE-USP Pedro Henrique Rodrigues do Vale - Membro do NDH da EEFE-USP Wesley Rodrigues da Silva - Graduação da EEFE-USP 17h às 18h Encontro remoto relativo à palestra de abertura Tema: As dimensões simbólicas e de poder nas relações de gêneros: um olhar histórico para o universo da educação física e esporte* Palestrante: Stella Maris Scatena Franco Vilardaga – FFLCH-USP Moderação: Ana Cristina Zimmermann – EEFE-USP * Disponibilização da palestra no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos via email. 10/03/2021 - MESAS-REDONDAS 18h às 19h Encontros remotos relativos às apresentações temáticas das mesas-redondas Mesa-redonda 1 - Direitos Humanos na Preparação Profissional de Educação e Esporte: desafios e perspectivas* Ana Cristina Silva Daxenberger - UFPB Herbert Gomes da Silva - UFBA Claudia Guedes - San Francisco State University * Disponibilização das apresentações temáticas no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos via email. Moderação: Walter Roberto Correia - EEFE-USP Mesa redonda 2 - Direitos Humanos na Pesquisa em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas* Alexandria Ferrey - Columbia University (Estados Unidos) Lúcio Fernandes Ferreira - UFAM Carla Nascimento Luguetti – Victoria University (Austrália) Moderação: Soraia Chung Saura -EEFE-USP * Disponibilização das apresentações temáticas no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos via email. Mesa redonda 3 - Direitos Humanos na Intervenção Profissional em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Carolina Nóbrega - Rede Pública Municipal de São Paulo André Lisandro Schliemann - Doutorando na FEF-UNICAMP Paula Malan - Universidad de la República. Instituto Superior de Educación Física de
  • 4. Montevideo (Uruguai) Moderação: Ary José Rocco Júnior - EEFE-USP * Disponibilização das apresentações temáticas no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos via email. 15/3/2021 - APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS TRABALHOS 16h às 17h30 Encontro remoto relativo às discussões das apresentações de trabalhos * Disponibilização das apresentações dos trabalhos no dia 1/3/2021. O link será enviado aos inscritos via email. Os encontros remotos serão realizados via canal no YouTube do NDHEFE. Sala 1 - Acesso à Educação Moderadora: Julia Avila de Oliveira - NDH-EEFE-USP Sala 2.1 - Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo Moderadora: Rafaela Zortéa Fernandes Costa - Lacom EEFE-USP Sala 2.2 - Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo Moderador: Douglas de Almeida Cipriano - Lacom EEFE-USP Sala 2.3 - Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo Moderador: Daniela Coelho Lastória de Godoi - Lacom EEFE-USP Sala 3 - Acesso e Proteção - Deficiências/TEA Moderador: Marina Portugal Makhoul - Lacom EEFE-USP 18h às 19h Encontro remoto relativo às discussões das apresentações de trabalhos * Disponibilização das apresentações dos trabalhos no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos via email. Os encontros remotos serão realizados via canal no YouTube do NDHEFE. Sala 4.1 - Igualdade de Gênero e de Orientação Sexual Moderador: Maria Tereza Marques - Lacom EEFE-USP Sala 4.2 - Igualdade de Gênero e de Orientação Sexual Moderador: Julia Avila de Oliveira - NDH EEFE-USP Sala 5 - Igualdade Étnico-racial Moderador: Pedro Henrique do Vale - NDH EEFE-USP Sala 6 - Igualdade e Pretensão Religiosa; Política; Cultural; de Nacionalidade-Migração e Imigração (Refugiados) Moderador: Marina Gusman Thomazi Xavier - Lacom EEFE-USP
  • 5. 17/3/2021 17h45 Homenagem a Patricia Chakur Brum pela conquista do selo Direitos Humanos com o projeto Remama Moderação: Tiago Fernandes - EEFE-USP Sergio Roberto Silveira - EEFE-USP 18h às 19h Encerramento - Encontro remoto relativo à Palestra “Direitos Humanos para diversidade em educação física e esporte” Vanessa Helena Santana Dalla Dea - UFG Moderação: Tiago Fernandes - EEFE-USP e Sergio Roberto Silveira - EEFE-USP * Disponibilização da palestra no dia 1/3/2021. O link foi enviado aos inscritos via email. 19h às 19h15 - Encerramento do “Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte” Sergio Roberto Silveira - Presidente do Núcleo de Direitos Humanos da EEFE-USP Andrea Michele Freudenheim - Vice-Presidente do NDH da EEFE-USP Paula Bassi - NDH da EEFE-USP Júlia Ávila Oliveira - NDH da EEFE-USP Pedro Henrique Rodrigues do Vale - NDH da EEFE-USP Wesley Rodrigues da Silva - Graduação da EEFE-USP
  • 6. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • e-ISSN 1981-4690 Sumário Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 35, março 2021. Suplemento n. 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas i ii R.1 R.3 R.7 R.11 R.13 R.15 R.19 Apresentação Sobre o Núcleo Resumos Temática: Acesso à educação Temática: Permanência ao processo educacional; Formação inicial e continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo Temática: Acesso e proteção - Deficiências/TEA Temática: Igualdade de gênero e de orientação sexual Temática: Igualdade étnico-racial Temática: Igualdade e Pretenção Religiosa; Política; Cultural; de Nacionalidade -Migração e Imigração (Refugiados) Índice de Autores Os artigos apresentados são de responsabilidade dos Autores. Os resumos foram aprovados pelos Revisores do Seminário.
  • 7. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • i Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Promovido pelo Núcleo de Direitos Humanos da EEFE-USP, o objetivo do Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas é propor uma análise do cenário atual e as perspectivas das ações em pesquisa, ensino e intervenção profissional em educação física e esporte face as premissas de direitos humanos. Além disso, o evento buscará fomentar a identidade da área mediante a partilha de conhecimentos e experiências entre os profissionais e professores que atuam no campo dos direitos humanos na educação física e no esporte. Todas as atividades serão realizadas de maneira remota, contando com palestrantes de universidades brasileiras e estrangeiras. A programação incluirá palestras, debates e apresentação de trabalhos. Público-alvo: Pesquisadores, profissionais e professores que investiguem e atuem no campo da educação física (escolar e não-escolar) e esporte. Apresentação
  • 8. ii • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas O Núcleo de Direitos Humanos (NDH) da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) foi criado no ano de 2016. Tem por finalidade apoiar, implantar e implementar ações voltadas aos Direitos Humanos na área de educação física e esporte, fomentando a missão da unidade: Oferecer ensino de qualidade e produzir conhecimento inovador nas áreas de Educação Física e Esporte, interagindo com a sociedade. Desse modo, o NDH tem como proposta contribuir com as atividades-fim alicerçadas no tripé pesquisa, ensino, cultura e extensão universitária, bem como nas atividades de gestão da EEFE-USP. A atual gestão (2019-2021), tem como foco visa atuar com a comunidade universitária - interna e externa da EEFE-USP- bem como extramuros da USP, visando o desenvolvimento e a disseminação de ações educativas relacionadas aos Direitos Humanos nas áreas de Educação Física e Esporte.Nesse contexto, em 2020, o NDH da EEFE-USP organizou um número especial da Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (RBEFE), com o tema Direitos Humanos. Sendo a primeira publicação com esta temática na área, alçou a EEFE à condição de vanguarda em relação às discussões sobre de Direitos Humanos na Educação Física e Esporte. Para 2021, o NDH da EEFE-USP propõe o primeiro Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas a ser realizado em formato remoto nos dias 08/03, 10/03, 15/03 e 17/03, totalizando uma carga horária de 32 horas. Sobre o Núcleo
  • 9.
  • 10. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R1 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Acesso à Educação VIVÊNCIAS CORPORAIS EM UMA ESCOLA NA ZONA RIBEIRINHA: A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO Patrícia Barroso de Oliveira; Renan dos Santos Rodrigues; Cleverton José Farias de Souza patriiciabarroso@gmail.com Universidade Federal do Amazonas DIREITO SOCIAL AO LAZER EM TEMPO DE RESTRIÇÕES: REFLETINDO SOBRE DESAFIOS E POSSIBILIDADES Samara Escobar Martins; Maria Eduarda Tomaz Luiz; Lais Mendes Tavares samara.escobaar@gmail.com Universidade Federal de Santa Catarina 001 002 As comunidades ribeirinhas representam aspectos marcantes em seus comportamentos, linguagens, modo de vivência, relações e experiências corporais. Assim, o relato vivenciado à beira do Rio Negro Manaus/AM nos mostrou um Brasil não tão distante. E sob um olhar cuidadoso, por meio do projeto “Oficina de Formação em Serviço” da Universidade do Estado do Amazonas, pudemos adentrar o espaço da comunidade Nossa Senhora de Fátima no Tarumãzinho. Nosso objetivofoioportunizarasvivênciasdehabilidadesmotorasbásicascomosaltoserolamentos.Nossosparticipantesforam 13 alunos (6 meninas e 7 meninos) na faixa etária de 5 a 6 anos do Ensino Infantil. Os alunos não possuíam práticas da Educação Física, nesse sentido, passamos a considerar os conceitos transdisciplinares. Por meio do conhecimento prévio e vivência sociocultural dos alunos, as atividades foram propostas e realizadas na sequência de Aquecimento: Os alunos corriamimitandocobra,sapo,gaviãorealeararas,animaispresentesnafaunaamazônica.Tarefa1:Movimentosestáticose dinâmicos,propostosporeles.Estático-ex: umamãonapontadopé,aoutranacabeça.Dinâmico-ex:meialua(habilidade de capoeira). Tarefa 2: rolamentos laterais, para frente e para trás. Os alunos compararam os rolamentos ao boto. Tarefa 3: saltos com um e dois pés, alternância de pernas e outras condições de distanciamento e flexão de joelhos que permitiu aos alunos a comparação com o “saltar para tirar cupuaçu ou para lançar pedra e tirar manga do pé”, onde tais ações são associadas,pelospróprios,aosprimatasdaAmazôniaquepulamdeárvoreemárvoreparaobterseusalimentos.Navoltaà calma, os alunos se deitaram em colchonetes e, então, pudemos realizar uma prática de respiração e breve diálogo sobre os movimentos dos seres vivos, abordados na aula por eles e sobre eles. Observamos que todos estavam contentes e mesmo não tendo a Educação Física na grade curricular da turma, os alunos não apresentaram dificuldades visíveis na realização das habilidades motoras. Consideramos que a Educação é um direito de todos, assim, o movimento da educação física frente às experiências dos alunos poderia intensificar e proporcionar momentos de lazer e suporte para a realização de atividades da vida diária às margens dos rios. O lazer é, legalmente, um direito social brasileiro e um indicativo importante de participação na sociedade, de qualidade de vida e saúde. No início de 2020, o mundo é surpreendido pela pandemia da covid-19, sendo considerada como a maior crise sanitária vivida pela humanidade, desde a Segunda Guerra Mundial. Como medida protetiva, órgãos governamentais orientaram as pessoas a evitar contato social e circulação nas ruas. Tal situação levou a um movimento de renegociação dos limites da casa, do tempo, do trabalho e do lazer. Assim, esse trabalho relata e reflete sobre uma ação pedagógica, que estimulou reflexões sobre o lazer em tempos de restrições. Tratou-se de um mini-curso on-line, em um evento gratuito universitário, destinado a toda comunidade. Contou com 17 participantes, entre estudantes e profissionais de diversas áreas de atuação (direito, pedagogia, história, serviço social e ciências sociais). Eles foram estimulados a refletir sobre o lazer como necessidade humana, interligado a três elementos fundamentais: o lúdico, as manifestações culturais e o tempo/espaço social vivido. Para tanto, foram utilizadas fundamentações científicas atuais sobre o tema, tendo como suportes metodológicos recursos linguístico-verbais, visuais, musicais, intrapessoais e interpessoais. O conteúdo programático foi dividido em três blocos: concepções básicas; desafios e possibilidades; aprendizados individuais e coletivos. Para sua concretização, foi realizada uma introdução à temática abordando o lazer como direito social relacionado ao trabalho, ao tempo e às restrições. Posteriormente, foi realizada uma dinâmica de conversação, com discussões a partir desta pergunta: Quais as restrições encontradas para a prática do lazer durante a pandemia? Em seguida, foram apresentadas atividades, embasadas nos conteúdos culturais do lazer, e suas possibilidades na pandemia. Os participantes expuseram suas opiniões e experiências durante a situação. Para finalização coletiva foi realizada uma dinâmica no aplicativo Mentimeter. Identificamos que os objetivos pretendidos foram atingidos, especialmente, pelo efetivo engajamento e retorno positivo dos participantes. A ação relatada oportunizou reflexões coletivas e necessárias sobre desafios atuais e possibilidades de superação.
  • 11. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.3 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Permanência ao Processo Educacional; Formação Inicial e Continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo EDUCAÇÃO FÍSICA EM COMUNIDADE CARENTE DE SÃO PAULO: EXPERIÊNCIA DE LABORATÓRIO DIDÁTICO NA GRADUAÇÃO Andrea Michele Freudenheim; Sergio Roberto Silveira amfreud@usp.br Universidade de São Paulo FORMAÇÃO DE VALORES ÉTICOS POR MEIO DO ESPORTE EM TEMPOS DE PANDEMIA Carlos Rey Perez; Natalia Kohatsu Quintilio; Katia Rubio reyperez@uol.com.br Universidade de São Paulo 003 004 Este relato tem a finalidade de descrever uma experiência de interação entre a Universidade de São Paulo (USP) e a comunidade carente do Jaguaré (SP), em atividade extramuros da disciplina de graduação ‘Educação Física na Segunda Infância’oferecidapelaEscoladeEducaçãoFísicaeEsportedaUSP(EEFE-USP)juntoàONGAquarela.Essainteração ocorre por meio de laboratório didático que visa: a) potencializar o processo de formação profissional através do uso de projetoscommétodosdeensinoativos,emaproximaçãocomocampodeatuação;b)impactarnaampliaçãodorepertório e do universo cultural das crianças participantes e, com isso, favorecer o resgate de sua autoestima e o desenvolvimento das competências para fazer projetos de vida. Os programas e os planos das sessões, que são compartilhados com as educadorasdaAquarela,compreendem12sessões,sendoa1a ea12a ,dedicadasàavaliação.Apartirdaavaliaçãodiagnóstica e, em consonância com os valores, o referencial teórico e os objetivos gerais elencados pelos graduandos, são estabelecidos os objetivos específicos a serem perseguidos nos programas. Os resultados (quantitativos e qualitativos) das avaliações comparativas - inicial x final - dos programas desenvolvidos pela turma de 2019, indicaram que o laboratório didático desenvolvido favoreceu o alcance dos objetivos de formação das instituições participantes. Em relação à preparação profissional, favoreceu a compreensão e o desenvolvimento das habilidades/competências envolvidas na elaboração, implementaçãoeavaliaçãodeprogramasextraescolaresdeEducaçãoFísicaparacriançasde2ainfância,atravésdaresolução dosproblemasteórico-práticosenfrentadosporpartedosgraduandos,emcontextopróximoaoreal(Freudenheim,2017). Em relação à Aquarela, promoveu a educação física das crianças atendidas. Portanto, conclui-se que o ensino relacionado à preparação profissional em Educação Física e, a ação de ONG’s, podem ser potencializados mediante implementação de laboratório didático em comunidade carente. Nesse sentido, sugere-se a utilização de métodos de ensino ativos em interação com a comunidade carente mediante a implementação de laboratório didático em disciplinas de graduação de cursos de preparação profissional em educação física. O esporte, como fenômeno sociocultural e um dos conteúdos curriculares da educação física escolar, é promotor de vivências que buscam colaborar com a mobilização de valores éticos, oportunizando seu entendimento e discussão. Com a pandemia do coronavírus, alguns valores emergiram e obtiveram visibilidade. A amizade e a solidariedade, por exemplo, colaboraram para a manutenção de uma boa saúde mental, a qual foi afetada pela diminuição do contato social; o exercício do respeito mútuo e da tolerância tornou-se primordial para lidar com as diferenças e as individualidades nesse em um momento de convívio familiar prolongado. Com isso, o objetivo deste trabalho é descrever o resultado da aplicação de uma sequência didática para a disciplina de educação física, através do ensino remoto, nas turmas do 6º ano do ensino fundamental em escolas municipais de São Caetano do Sul (SP), cujo tema foi: “Olimpismo: educação e integração cultural para o desenvolvimento humano por meio do esporte”. A sequência didática é uma estratégia pedagógica utilizada para que os alunos construam soluções a partir de situações reais sobre um tema específico. As sequências foram disponibilizadas através do portal “Educação Conectada”, desenvolvido pelo Centro Digital. Os alunos acessavam o portal e realizavam as atividades propostas. Os professores acompanhavam, remotamente, as dúvidas enviadas pelos alunos, tanto por e-mail como pelas ferramentas disponíveis no Google Sala de Aula. Semanal havia uma aula medida por tecnologia para retomada e aprofundamento do tema. Como produção final foi solicitado que os alunos descrevessem situações cotidiana nas quais eles identificaram a presença de valores éticos. Nas narrativas dos alunos, emergiram naturalmente, relatos sobre a amizade, o respeito e a determinação. A partir dos conteúdos elencados, aliado à intervenção dos professores, os alunos puderam dar sentido ao processo educativo e, ao mesmo tempo, buscou-se um maior engajamento e protagonismo nas atividades pedagógicas, possibilitando sua discussão e contextualização.
  • 12. R.4 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Permanência ao Processo Educacional; Formação Inicial e Continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo 005 006 PRÁXIS DA CULTURA CORPORAL DO MOVIMENTO, CORPOREIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE: POR UMA EDUCAÇÃO EMERGENTE Clayton Lopes Silva claytonlopes@prof.educacao.sp.gov.br Universidade de São Paulo A disciplina de Educação Física tendo como especificidade a Cultura Corporal do Movimento orienta suas práticas pautadas na consolidação do desenvolvimento integral do aluno/a. Assim, trata-se de um campo pedagógico que se consolida em uma educação com ênfase no protagonismo, autonomia, construção de valores e desprendimento de concepções ingênuas de julgamento e preconceitos. O objetivo desta pesquisa foi compreender a Cultura Corporal do Movimento sob um enfoque da Corporeidade e da Transdisciplinaridade numa aproximação com a Base Nacional Comum Curricular, a fim de propor uma reflexão crítica sobre a importância da ação de propostas educacionais emergentes. No que se refere aos aspectos metodológicos, trata-se basicamente de uma pesquisa bibliográfica, cuja compreensão reside em reunir as informações e dados que servirão de base para a construção dessa pesquisa. Uma das competências da Educação Física, a partir da BNCC, é compreender o sentido da Cultura Corporal do Movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual, considerando que o ser humano utiliza o corpo como forma de linguagem e expressão de si. Por tudo que foi revisado, foi possível tecer algumas considerações que apontam que a Educação Física é, com efeito, um campo de conhecimento multidisciplinar e interdisciplinar que estuda o ser humano em movimento na sua totalidade, portanto, o enfoque da corporeidade torna-se de fundamental importância para compor a perspectiva teórico-metodológica e, ainda, considerando o Cultura Corporal do Movimento como objeto epistemológico e de intervenção da área, a transdisciplinaridade, da mesma forma, constitui-se relevante abordagem para que, dessa forma, os saberes tradicionais sejam cruzados com os saberes disciplinares na área da Educação Física. De acordo com a Constituição Federal de 1988, a saúde é um direito de todos, sendo dever do Estado a promoção de políticas sociais e econômicas que possibilitem o acesso ao sistema universal de saúde. A Educação Física é um campo do conhecimento e de atuação profissional que pode atender às demandas sociais da saúde. Contudo, o modo como os currículos operam estas questões podem variar desde uma abordagem biomédica até aquela afeita ao campo da Saúde Coletiva. No cenário da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EEFD/UFRJ), pensando no início de vigência dos currículos que atualmente são aplicados aos cursos de licenciatura e bacharelado, ambos implementados em 2007, questiona-se se estes contemplam, ou não, disciplinas que abordam a atuação dos profissionais de Educação Física no campo da Saúde Coletiva. O objetivo deste estudo foi analisar de que modo a Saúde é abordada nos currículos dos cursos de Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, bem como se a noção de Saúde Coletiva e a abordagem sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) se fazem ou não presentes. Para tanto, apropriou-se da metodologia qualitativa exploratória com a técnica de análise crítico-documental de informações presentes no endereço eletrônico da instituição. Os Projetos Políticos Pedagógicos vigentes são do ano de 2007, e se verificou que não existem disciplinas obrigatórias que abordam a Saúde Coletiva e o SUS nos cursos de licenciatura e de bacharelado. Quatro disciplinas, todas de livre escolha, possuem questões vinculadas à Saúde Coletiva e/ou sobre o SUS, ainda que de modo geral tais questões não sejam centrais nas disciplinas. Embora a demanda profissional tenha se alterado, sendo importante a implantação de disciplinas que ampliem o campo de atuação para além de academias de ginástica e centros desportivos, sobretudo para intervir em equipes multidisciplinares no SUS, verifica-se que os cursos de graduação em educação física da UFRJ parecem não contemplar tal demanda. A ABORDAGEM SOBRE “SAÚDE” NOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO José Augusto Dalmonte Malacame; Daniella de Brito Alexandria; Pedro Henrique Melo de Carvalho ze_malacarne@hotmail.com Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • 13. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.5 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Permanência ao Processo Educacional; Formação Inicial e Continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo Ocotidianodiscentenagraduaçãoémediadopornormasqueregemosafazeresnaacademia.Assim,oCursodeEducação FísicadaUniversidadeEstadualValedoAcaraú,emSobral–CearáégeridoporseuProjetoPolíticoPedagógico,intercedido pelas disciplinas na sua grade curricular. Dentre estas, avulta-se o Estágio Supervisionado Obrigatório em Saúde Coletiva através do qual o discente vivencia as práticas educativas vindo a propiciar uma aproximação com a realidade futura, tendo nesta área espaço distinto de aprendizagem técnica e científica na formação do Profissional de Educação Física. Este resumo objetiva descrever como se dá a inserção do discente de Educação Física na área da Saúde Coletiva, no município deSobral,atravésderelatodeexperiênciadasvivênciasdaCoordenaçãodeEstágiosocorridasnocontextoorganizacional em anos anteriores ao advento da COVID 19. Subdividida em Estágio Supervisionado I, II, III e IV, a disciplina acontece do quinto ao oitavo período do Curso. A Saúde Coletiva, com 100 horas aula, objetiva analisar e diagnosticar a atuação do ProfissionaldeEducaçãoFísicanoNúcleodeApoioaSaúdedaFamília;naResidênciaSaúdedaFamília;naRededeSaúde Mental e Academia da Saúde; em Grupos Especiais e Atendimento às Pessoas com Deficiências. Ao iniciar a disciplina é feito um levantamento de vagas a serem solicitadas às Instituições Concedentes de estágio, todas no município de Sobral, Ceará. A formalização e início das atividades implica na existência de uma Apólice de Seguro, na celebração do Termo de Convenio, no preenchimento do Termo de Compromisso e construção do Plano de Atividade, seguido da elaboração de escalas com encaminhamento às instituições permissoras dos estágios. Durante as ações práticas acontecem o controle diário da frequência e, ao final do processo uma avaliação do estagiário, tanto da parte concedente como da instituição de ensino. Diante do exposto, consideramos que o planejamento organizacional compartilhado da disciplina facilitou o processo de inserção de graduandos de Educação Física na rede de Saúde Coletiva, passível de ser aplicado em outras áreas da referida componente curricular do curso. 007 008 INSERÇÃO E FORMAÇÃO DO DISCENTE DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ÁREA DA SAÚDE COLETIVA, EM SOBRAL, CEARÁ José Machado Linhares; José Osmar de Vasconcelos Filho; Roselane da Conceição Lomeo machado.pedal@gmail.com Universidade Estadual Vale do Acaraú OBSERVATÓRIO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / ESCOLAR DA REGIÃO METROPOLITANA DE SOBRAL: ESFORÇOS NA FORMAÇÃO DOCENTE MEDIANTE PARCERIA, UNIVERSIDADE E ESCOLA Thainara Firmino dos Santos; Maria Raissa Borges de Oliveira; José Osmar Vasconcelos Filho santosthainara944@gmail.com Universidade Estadual do Vale do Aracaú A partir de 1990, a Política Educacional no Brasil vem passando por mudanças. Elas atendem necessidades de adequação àreestruturaçãodasforçasprodutivascapitalista.Nessecenárioépossívelidentificaravançoseretrocessos,massobretudo, é importante sinalizar desafios a serem superados: a qualificação da formação inicial docente e o distanciamento entre universidade e escola. O Observatório de Educação Física/Escolar da Região Metropolitana de Sobral - CE, projeto de extensão do curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú, propõe, dentre outras atividades, melhorar a formação inicial na área e a qualificação da educação física como componente curricular nas escolas das redes de ensino dos municípios da Região Metropolitana de Sobral. Pretende-se relatar esforços do Observatório para melhorar aformaçãoemeducaçãofísicaeaqualificaçãodoensinoemeducaçãofísicanaRegiãodeSobral.Noperíododesetembro a dezembro de 2019 o Observatório, em parceria com a Escola de Ensino Fundamental Raul Monte, da rede municipal de Sobral - CE, promoveu a imersão de cinco estudantes de educação física na escola, onde desenvolveram atividades inerentes à docência em quatro turmas do nono ano. As atividades de ambientação, planejamento, observação estruturada e docência supervisionada, seguindo o plano da escola, realizadas pelos estudantes, contaram com o acompanhamento do núcleo gestor e da coordenação do Observatório. Com a pandemia, as atividades privilegiaram a formação discente. Em 2020 quinze reuniões virtuais, com o foco na formação, foram realizadas. A experiência articulou dois espaços de formaçãohumana:escolaeuniversidade.Osestudantesvivenciaramocotidianodafuturaprofissãoeemalgunsmomentos foi possível realizar experiências inovadoras na educação básica. As ações desenvolvidas pelo Observatório, reafirmaram esforços da Universidade, em parceria com a educação básica, na busca do fortalecimento da formação inicial; e melhoria da qualidade da educação básica. O Observatório, mesmo na pandemia, continuou suas atividades para assegurar direitos no campo da educação.
  • 14. R.6 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Permanência ao Processo Educacional; Formação Inicial e Continuada; Qualidade do Ensino e/ou do Ato Educativo Obreverelatobuscaexporaçõespedagógicas,estratégiasdeensinoedeengajamento,desenvolvidasnasaulasdeEducação Física Escolar no ano de 2020, a fim de garantir a permanência dos alunos no processo educacional e no caminho de uma educação de qualidade, minimizando o impacto decorrente do distanciamento social. A Escola Estadual Carlos Alberto Pereira, pertencente ao Programa de Ensino Integral, está situada em um bairro periférico da cidade de Itapecerica da Serra/SP e recebe alunos do 6º ao 9ºAno do Ensino Fundamental II. Os conteúdos desenvolvidos em cada turma durante o ano letivo são estipulados no Currículo Paulista e se concretizam por meio do desenvolvimento das Situações de AprendizagemelencadasnoCadernodoProfessoreCadernodoAluno.OreferidodocumentoéelaboradopelaSecretaria da Educação e é concebido para um contexto presencial. Considerando que nem todos tem acesso à internet e de forma a garantir a aprendizagem e engajamento dos alunos, algumas situações de aprendizagem foram adaptadas a realidade do momento, desta maneira algumas ações pedagógicas foram desenvolvidas: roteiro de estudo disponibilizado on-line (WhatsApp e Google Classroom) e impresso (retirado na escola); gravação de vídeos explicando o conteúdo; aulas ao vivo com momentos práticos através do Google Meet; desafios práticos propostos aos alunos de acordo com o conteúdo e gincanas virtuais. Complementando as ações, porém com foco no engajamento do educando houve: contato permanente com o aluno e/ou pais via redes sociais (busca ativa); tutoria à distância (pedagogia da presença); participação em eventos organizados pela Diretoria de Ensino (competições virtuais ou concursos) e incentivo à produção de vídeos para o canal da escola. Todas as ações pedagógicas foram desenvolvidas no decorrer do ano letivo, o que ampliou as possibilidades de participação do educando durante todo o período ou em situações específicas, alcançando um percentual médio de 79% de engajamento das turmas. Portanto, adotar vários caminhos, estratégias de ensino e de engajamento, visando a aprendizagem e permanência do aluno no processo educacional, potencializa o estreitamento do vínculo aluno-escola e aluno-professor, o que possibilita oportunidades de uma maior participação do educando. A descrição apresentada neste estudo busca identificar as dificuldades, mudanças e adaptações pedagógicas encontradas pelo professor do ensino superior no curso de Educação Física (EF) em uma nova modalidade. Sua trajetória inicialmente direcionadaexclusivamenteparaamodalidadepresencialeaopassardosanos,comasmudançassociais,épossívelperceber aampliaçãoeutilizaçãodenovosmodelosdeensino,exemplodisso,destacou-seaEducaçãoàDistância(EAD).OEnsino Superior no início de sua ascensão, ofertado de forma limitada, à alunos com condições financeiras e sociais adequadas, propostas de cursos em uma visão filosófica e científica, um currículo com prática tradicional, focada no ensino e centrada emapenasumúnicomodelodediscente.Todosestesapontamentosestãodiretamenterelacionadosaopapeldoprofessorna construçãodeumfuturoprofissionalemEF,ondesuaspráticaspedagógicasinfluenciarãodiretamenteemseuseducandos. Comtodoprocessodaglobalizaçãoeavançostecnológicos,aEducaçãoaDistânciaaliadaanovasferramentas,permitiram expandir o conhecimento, agregar e alcançar mais pessoas, este fato é possível ser observado pelos locais que a EAD pode chegareaosalunosquepodeatender.Assimcomoqualquerprocessodemudançaseducacionaisénecessárioplanejamento, aperfeiçoamento, estrutura pedagógica, transmissão do ensino de forma qualificada e sem prejuízo da proposta do curso, apontamentos estes despertaram como objetivo deste estudo, verificar as dificuldades, mudanças e adaptações, na qual o professor/pesquisador de sua prática, encontrou ao perceber os diversos avanços e modelos de alunos que identifica em sua “nova” sala de aula. O estudo tem como metodologia, a pesquisa por revisão bibliográfica, para o entendimento de ações, práticas e implicações que poderiam permitir que o curso de Educação Física fosse melhor trabalhado, com práticas pedagógicas diferenciadas para o Ensino à Distância. Conclui-se que a EAD, teve em sua construção a característica de ampliação, enriquecimento e melhoramento para o Ensino, por meio do acesso e permanência de seus alunos do curso de EF, porém com professores preparados, seguros e adequados ao novo modelo educacional. 010 009 EDUCAÇÃO FÍSICA, ENSINO SUPERIOR E EAD, DESAFIOS E ADAPTAÇÕES Caroline Vieira de Souza Cavalcante; Roberto Gimenez cavalcantecaroline17@gmail.com Universidade Cidade de São Paulo AÇÕES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM UMA ESCOLA DE ENSINO INTEGRAL NO ANO DE 2020 Gabriela Canuto dos Reis; Mauro Henrique Santos; Sergio Roberto Silveira gcanutodosreis@gmail.com Universidade de São Paulo
  • 15. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.7 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Acesso e Proteção - Defi ciências / TEA ESPORTE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: A COMPLEXIDADE DO ACESSO A UM DIREITO Andresa Caravage de Andrade1 ; Fátima Corrêa Oliver2 andresa.caravage@gmail.com Universidade Federal de São Carlos1 Universidade de São Paulo2 O BRINCAR E O LÚDICO PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA Jackson Gerson da Silva jackson.silva@unoesc.edu.br Universidade do Oeste de Santa Catarina 011 012 Oesporteéumdireitodetodos.Sejaoacessoapráticaesportivaemsiouaosespaçoseapresentaçõesesportivas.Diversos documentos nacionais e internacionais reafirmam esse direito e fornecerem diretrizes. Contudo, o reconhecimento como direito não garante a efetivação do acesso por meio de ações, projetos e programas. Na realidade há uma lacuna entre o que é reconhecido e de fato executado. O objetivo foi compreender as características e distribuição das ações esportivas realizadas para as pessoas com deficiência, a partir, das Pesquisas de Informações Básicas Municipais (Munic) e Estaduais (Estadic)desenvolvidaspeloInstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística,emparceriacomoMinistériodoEsporte,naqual foram entrevistados gestores dos 5.570 municípios brasileiros. Os dados de interesse para esse estudo foram organizados e tratadosestatisticamente. Nos24mesesanterioresàpesquisaforamexecutadosnoBrasil13.688ações,projetoseprogramas no esporte escolar, sendo que 582 (4,3%) foram para pessoas com deficiência; no esporte rendimento foram 11.678 ações, projetos e programas, sendo 401 (3,4%) para pessoas com deficiência; no esporte lazer foram promovidos 20.809 ações, projetos e programas, sendo 934 (4,5%) para pessoas com deficiência. Foram 12.775 ações, projetos e programas executados de forma permanente que objetivavam a inclusão social por meio do esporte e destes, apenas 775 (6,1%) foramdirecionadosàspessoascomdeficiência.Aotodoforam2.692ações,projetoseprogramasesportivosvoltadospara pessoas com deficiência, sendo que 1.024 na Região Sudeste, 666 na Região Nordeste, 635 na Região Sul, 213 na Região Centro-Oeste e 154 na Região Norte. A presença de políticas públicas em todas as manifestações esportivas e regiões do Brasil sinaliza o reconhecimento desse direito para as pessoas com deficiência. Contudo, não há uma política específica para este público. Em algumas regiões esse acesso parece ser mais complexo devido as condições socioeconômicas. Por outro lado, é interessante perceber que as ações se focam na inclusão social, no esporte lazer e escolar, sendo o esporte rendimento um resultado do investimento nas outras áreas. Este estudo baseia-se no relato de experiência acerca do brincar e do lúdico com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O relato se apresenta a partir de uma problemática sobre os desafios e limitações acerca da inserção de atividades físicas para crianças com TEA. Diante disso estão sendo realizadas intervenções com duas crianças de 12 e 14 anos de idade já diagnosticadas, no qual participam juntas na mesma atividade tendo como duração entre 45 minutos e uma hora cada sessão. As atividades propostas se baseiam em brincadeiras com objetivo de melhorar as capacidades motoras e cognitivas, além de auxiliar na socialização entre eles. Sabe-se que as atividades lúdicas são estratégias essenciais para desenvolver a aprendizagem, pois dentro das brincadeiras as crianças manifestam suas emoções, medos, afetividade e limitações. Essas vivências podem ser observadas pelo profissional de Educação Física e assim conseguir organizar novas estratégias para trabalhar com seus alunos, sendo que nessa perspectiva existem muitos desafios e dificuldades em inserir a atividade física para crianças com TEA. Neste contexto foram organizados circuitos lúdicos proporcionando ações coordenação e estimulação que consequentemente refletem na parte cognitiva das crianças. Estudos comprovam que atividade aeróbicas antes de outras intervenções específicas, auxiliam no desenvolvimento cognitivo desses indivíduos. Portanto observou-se atitudes positivas frente as práticas, pois ambos os alunos conseguiram realizar as atividades de forma respeitosa e autônoma, gerando interação dos alunos. Conclui-se que durante as intervenções foram identificadas grandes evoluções motoras e cognitivas nos alunos, sendo observado situações de socialização, auxílio e afetividade entre ambos, destacando a importância da intervenção de um profissional de Educação Física para esses grupos.
  • 16. R.8 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Acesso e Proteção - Defi ciências / TEA 013 014 ACOMPANHAMENTO DE UM ATLETA PARALÍMPICO NO NADO ADAPTADO Maria Raissa Borges de Oliveira; Wandeson Dutra de Vasconcelos; Roselane da Conceição Lomeo raissa.borgesoliveiraa@gmail.com Universidade Estadual Vale do Acaraú O Nado Adaptado é um Projeto de Extensão do curso de Educação Física da Universidade Estadual Vale do Acaraú, que visa o atendimento e acompanhamento de pessoas com deficiências no aprendizado e treinamento de alto rendimento para competições de natação. Os participantes apresentam diferentes tipos de deficiência (visual e física). As atividades do Projeto ocorrem na piscina do Centro de Ciências da Saúde da Universidade. O objetivo deste estudo é evidenciar a importânciadaextensãouniversitáriaapartirdorelatodeexperiênciavivenciadacomomonitoradoProjetoNadoAdaptado. No ano de 2018, iniciei o acompanhamento dos participantes, dentre eles, um usuário de cadeira de rodas, sequelas da poliomielite, atuante no Projeto desde 2006, quando se denominava Esporte Adaptado. O programa de treinamento deste paratleta é focado no rendimento e preparação para competições, nos estilos nado crawl e costas. Ao longo do período da vivência, as estratégias utilizadas nos treinos foram focadas em seu potencial, visando melhorias no condicionamento físico e cardiorrespiratório, e na busca de melhor êxito nas competições. Ainda, seguiu uma periodização nos treinos e avaliaçõespontuais.Ametodologiadetreinamentoaplicadaparaoparatletaemquestão,proporcionouresultadospositivos no desempenho dos estilos livre, crawl e costas, resultando em satisfatórias pontuações nos jogos aquáticos do Ceará em 2018.Noanode2020,frenteapandemiadoCOVID-19,aUniversidadesuspendeuasatividadesextensionistasapartirdo mês de março, e todos os torneios já programados foram suspensos. Assim, o contato com os atletas do Projeto se tornou virtual, mantendo ativo diálogos no grupo da Associação Sobralense de Paradesporto. A experiência como monitora na área de atividade física adaptada, permitiu um olhar diferenciado quanto a percepção do potencial que uma pessoa com deficiência pode apresentar, mesmo com comprometidas sequelas, bem como, possibilitou enriquecer conhecimentos adquiridos. Esta vivência colocou em evidência a importância do envolvimento dos graduandos em projetos de extensão, por ser um meio de se obter o conhecimento teórico e empírico. ESPETÁCULO ENDLESS: DANÇANDO A EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS PARA PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIAS Vanessa Helena Santana Dalla Déa1 ; Marlini Dorneles de Lima2 ; Henrique Amoedo3 vanessasantana@ufg.br Universidade Federal de Goiás1,2 Grupo Dançando com a Diferença - Portugal3 O presente resumo visa relatar experiencia vivida durante a preparação e efetivação do Espetáculo de Dança Endless, realizado em 2018 em Goiânia/GO, em projeto de extensão da Universidade Federal de Goiás, em parceria com o Grupo Dançando com a Diferença de Portugal. A Dança pode ser uma forma eficiente de se desenvolver a educação para direitos humanos. O Espetáculo Endless é uma criação de Henrique Amoedo, diretor do Grupo de Dança Dançando com a Diferença, que visa apresentar e proporcionar a reflexão sobre os horrores vivenciados pelos judeus, pessoas com deficiência,homossexuais,ciganoseoutrosgruposduranteochamadoholocausto.ParacriaçãodesseespetáculooDançando com a Diferença realizou visitas ao campo de concentração de Auschwitz, localizado no sul da Polônia, operados pelos nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial. O espetáculo foi trazido para Goiânia pela professora Marlini Dorneles, da Universidade Federal de Goiás, para o Grupo de Dança Diversus que é composto por pessoas com e sem deficiência, de diferentes idades e com diversidade de gênero, cor, classe social, entre outras. Para preparação dos participantes para o espetáculo foram discutidos temas como preconceito, nazismo, Segunda Guerra Mundial, holocausto e as pessoas com deficiência. Discutimos os fatores que ocasionaram esse momento histórico de milhões de mortes, o que incluiu milhares de pessoas com deficiência que foram mortas, expostas em gaiolas ou utilizadas em experiencias médicas horrorosas. O espetáculo Endless em Goiânia foi exibido em 3 sessões com teatro lotado. Foram mais de 90 pessoas no palco, entre músicos, cantores, atores e bailarinos, com a diversidade e processo inclusivo presentes em performances eficientes, performáticasebelas.Oespetáculofoirealizadoemumahoraevinteminutoscommuitaemoção.Aacessibilidadecontou com a coordenação da professora Vanessa Dalla Déa, onde a plateia pode contar com audiodescrição, programa em braile e alto relevo e com interpretação em Libras realizada em tela a frente do espetáculo ou pelos próprios bailarinos enquanto encenavam. Acreditamos que nessa experiencia os objetivos de tornar o holocausto lembrado e discutido, como um tema atual e como um problema ainda existente, foi atingido. Os relatos dos participantes demonstraram que foram momentos de intensa reflexão e vivência que levarão para seu cotidiano com maior consciência dos direitos e da dignidade humana.
  • 17. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.9 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Acesso e Proteção - Defi ciências / TEA O presente artigo tem como temática as formas de atuação do tradutor intérprete de Libras (Língua brasileira de Sinais) durante o ensino remoto em tempos de pandemia. A presença do Intérprete de Libras nas escolas municipais tem se tornadocadavezmaisfrequente,umavezqueeleatuadiretamentecomosujeitosurdo.Porobjetivoprocurou-seidentificar as dificuldades encontradas pelos intérpretes no acompanhamento com surdos de forma remota; compreender e analisar quais foram os meios utilizados para a atuação com o aluno surdo; analisar o impacto educativo das crianças surdas, na visãodosintérpretes.AimportânciadesteestudojustificaporentenderqueoprofissionalintérpretedeLibrasdevemanter asuaatuaçãojuntoaosseusalunossurdos,seadaptandoaosnovosmeiosdeformaaproporcionarumamelhorassistência escolar.Apesquisafoirealizadacomaabordagemqualitativaequantitativa,dotipodescritiva.Oinstrumentoutilizadopara coleta de dados foi um questionário estruturado composto de 15 questões. O questionário foi elaborado e disponibilizado na plataforma online Google Forms e enviado por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp aos participantes. Os sujeitos participantes da pesquisa foram dez intérpretes efetivos na prefeitura Municipal de Maceió/AL. Durante análise dos dados, constatou-se que o principal desafio enfrentado pelos intérpretes de Libras é manter o engajamento dos alunos surdos durante a aula remota. Também foi ressaltado a importância de manter uma interação junto às famílias e como o isolamento social oriundo da pandemia causou um impacto negativo no processo de aquisição da Libras para as crianças surdas. Por fim, consideramos que a forma de atuação dos TILS está sendo realizada de forma remota com elaboração de conteúdos multimídias e envio de atividades para as famílias através de aplicativos de mensagens, atuação esta que foge do seu papel de mediar a comunicação para o aluno surdo. 015 ATUAÇÃO DO INTÉRPRETE DE LIBRAS, NA PREFEITURA DE MACEIÓ, EM TEMPOS DE PANDEMIA Leonardo Felipe Rodrigues Lopes; Ana Cristina Daxenberger leonardolopeslibras@gmai Universidade Federal da Paraíba
  • 18. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.11 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Igualdade de Gênero e de Orientação Sexual MULHERES E GAMES: A PARTICIPAÇÃO FEMININA E O ESTEREÓTIPO EM JOGOS ELETRÔNICOS Gloria Maria Pereira Funes1 ; Kahoane Fragoso Sandmann2 advgloriafunes@gmail.com Instituto Federal do Paraná1 Centro Universitário UniDomBosco2 ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO GTT - GÊNERO DO CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE (CONBRACE) ENTRE 2015 À 2019 Helen Regina Santos Vitorino; Vagner Matias do Prado helenrsvribeiro1986@gmail.com Universidade Federal de Uberlândia 016 017 O presente trabalho busca levantar reflexões em relação a participação das mulheres e o estereótipo em jogos eletrônicos a partir da Epistemologia Feminista. A metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica sobre o tema, levando em consideraçãoaspublicaçõesdosúltimosdezanos,alémdasargumentaçõesdealgumasautorasfeministascomoJoanScott e Bell Hooks. Em um primeiro momento, se buscará problematizar sobre sexo e gênero, bem como uma reflexão quanto asconstruçõessociaiscriadasquedeterminamopapeldehomensemulheresnasociedade.Emseguidaseabordaráquanto a participação feminina enquanto jogadoras e levantar provocações quanto a representação da mulher que é desenvolvida dentro dos jogos eletrônicos. O cenário dos jogos eletrônicos é predominantemente masculino, de modo a ser verificado pelo número de usuários, por times e competições oficiais, como também pode estar relacionado ao comportamento hegemôniconaculturaenahistóriadasociedade,aqualprojetaavisãodequeamulheréumcoadjuvanteedeperformance inferior. Dessa forma, no esporte eletrônico a realidade é semelhante e agravada por fatores como a hiperssexualização dentro do design dos jogos, demonstrando que as disposições de acesso e visibilidade ainda não são igualitárias entre homens e mulheres também nesse espaço. Tais fatores ocasionam a muitas mulheres a recorrerem ao anonimato através das plataformas, para poderem competir sem lentes de gênero e julgamento sobre comportamento estereotipado. Por fim, se busca levantar um debate sobre o assunto como uma forma de proporcionar o rompimento de paradigmas que são determinados quanto a imagem e o comportamento que as mulheres devem exercer em diversos ambientes sociais, inclusive no ambiente de jogos eletrônicos. O presente estudo teve como problema de pesquisa investigar o que tem sido produzido pelo Grupo de Trabalho Temático Gênero (GTT-Gênero), do colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, sobre educação sexual. O objetivo foi analisar a produção científica sobre educação sexual nas aulas de Educação Física publicizadas pelo GTT-Gênero, nos anais das 3 últimas edições do Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace). Metodológicamente, utilizamos a pesquisa documental de abordagem qualitativa. Para a delimitação da amostra foi realizada a leitura dos títulos e resumos dos 122 trabalhos encontrados. Como resultado, obtivemos 12 trabalhos que abordavam a educação sexual nas aulas de educação física na escola. Foram então elaborados 4 eixos analíticos a partir dos conteúdos dos trabalhos: 1) Trabalhos que discutiam a sexualidade a partir dos conteúdos da educação física (total 4). 2) Trabalhos que propuseram trabalhar gênero e sexualidade como propostas de conteúdos específicos para as aulas (total 2). 3) Trabalhos que discutiram a sexualidade na visão dos direitos humanos e reconhecimento das diferenças (total 3). 4) Trabalhos que abordaram a representação de professores/as sobre a temática de gênero e sexualidade (total 3). Percebemos que os trabalhos analisados dizem respeito a diferentes temáticas relacionados à sexualidade na educação física escolar. Apenas um trabalho apresentou proposta de encaminhamento que se refere à produção de mais dados sobre o assunto em diferentes contextos escolares. Após a pesquisa foi possível perceber a pouca publicação de trabalhos sobre educação sexual nas aulas de educação física, talvez pelo pouco tempo de criação do GTT-Gênero. Notamos a necessidade de maiores esforços investigativos sobre o tema na área e a ampliação de abordagens que superem a predominância da dimensão biológica-preventiva da sexualidade nas escolas.
  • 19. R.12 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Igualdade de Gênero e de Orientação Sexual 018 019 MULHERES NA ATIVIDADE FÍSICA E ESPORTIVA: EMPODERAMENTO A PARTIR DA ANÁLISE DE CASO DA VELA Maria Altimira Hackerott; Soraia Chung Saura mhackerott@gmail.com Universidade de São Paulo Háalgonoesportequenosfortalececomoindivíduos,nãoapenasconstituindocapacidadesfísicascomoforça,flexibilidade, agilidade,velocidadeeequilíbrio.Conformenosmovimentamos,pareceexistiralgonaexistênciaquetambéméfortalecido. Hádescriçõesdeumcertofrescorderealizaçãoesensaçõesdepotência.Nocasodasmulheresatletas,descobrirummodo novo e potente de existir é especialmente relevante uma vez que é patente a desigualdade de gênero. Se engajar em um esporte a partir de projetos genuínos, que envolvem fascínio e desejo, propicia uma sensação que recorrentemente tem sido descrita pelas próprias esportistas como empoderadora. Noto, a partir da minha própria experiência de atleta, que quando nos movimentamos nosso ser ontológico se molda tanto quanto nosso aparelho anatômico-fisiológico. A fim de investigar o que é este movimento existencial que ocorre quando as mulheres se engajam na prática esportiva, traço como estratégia olhar para uma modalidade específica em profundidade, no caso o velejar. Sendo eu velejadora, tenho um lugar privilegiado para perceber no próprio corpo a experiência, além de encontrar e escutar outras velejadoras. Atenta para a experiência vivida, me ancoro no referencial teórico da Filosofia do Esporte, mais especificamente a fenomenologia e o imaginário.Detalmodo,quecombinandoaobservaçãominuciosadanavegaçãodevelejadoras,aminhaprópriaexperiência, os depoimentos coletados em três entrevistas semi abertas e o diálogo com a literatura, perpasso um caminho teórico que me permite refletir sobre a relação existencial que temos com o movimentar-se. Apresento então, uma reflexão que dialoga com Merleau-Ponty para pensar a potência do corpo engajado no mundo; com Beauvoir para ressaltar a situação damulhereponderarsobreatranscendênciaemcontrastecomaimanêncianaexistênciaontológica;ecomBachelardpara refletir sobre os movimentos da imaginação, conforme nos engajamos em determinados projetos. A pesquisa, ainda em andamento, faz parte do doutorado que desenvolvo na EEFEUSP. Tal investigação permite ampliarmos a compreensão dos esportes e seus significados a partir do ponto de vista das próprias praticantes, além de explorar as potencialidades da prática esportiva na vida das mulheres. FUTEBOL BRASILEIRO: UM OLHAR PARA A COMUNIDADE LGBTQIA+ Paulo Ricardo Hortolan; Ana Júlia Flor Neves; Luciana de Souza Cione Bastos pricardohortolan@gmail.com Centro Universitário Padre Albino OobjetivodesteestudofoicompreenderaparticipaçãoeenvolvimentoesportivodeLésbicas,Gays,Bissexuais,Travestis/ transexuais, Queer, Intersexuais e o símbolo + (LGBTQIA+), os mesmos, na maioria das vezes, são marginalizados pelas suas características. Este preconceito tornou-se mais acentuado na década de 1980 com a epidemia da Síndrome da ImunodeficiênciaAdquirida(AIDS),porémfoimarcadonadécadade1990pelalutadeseusdireitos,sendoassimembasada nosdireitoshumanos.Entretantaslutasdiscutimosnesteestudoosdireitosdareferidacomunidadeàparticipaçãoesportiva. Observamos que existe uma contribuição positiva de alguns clubes esportivos, como clubes de futebol que firmam e colocam em prática a inclusão social, fazendo valer os direitos humanos de comunidades menos favorecidas tais como os LGBTQIA+. Para levantamento de informações, foram utilizados SciELO e Google Acadêmico, sendo selecionados artigos de revisão bibliográfica, artigos publicados em sites, dissertações e artigos científicos em português. Utilizando como palavras-chaves: futebol, LGBT, esporte, direitos LGBT no esporte e, diversidade no esporte. Foram selecionados 14artigosnototal,queabordamomesmotemae/ouseguemamesmalinhaderaciocínio,analisandocomoacomunidade LGBTQIA+ e a comunidade esportiva que se relaciona, ou que tracem paralelos entre as duas. Excluindo aqueles que não tivessem relacionando o futebol ou o esporte com LGBT ou com a diversidade sexual e de gênero. Foram observadas duas situações, a primeira é das confederações/associações internacionais que fazem jogos separados para a comunidade LGBT e a segunda são clubes de futebol brasileiro que preconizam a inclusão de públicos socialmente inferiorizados. Ficou evidente que, apesar dos objetivos diferentes das entidades, ambas levam ao respeito e a representatividade através de suas ações dentro do esporte.
  • 20. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Igualdade Étnico-Racial COMBATE AO RACISMO NAS PRÁTICAS ESPORTIVAS: UM CURSO DE CAPACITAÇÃO ONLINE EM TEMPOS DE PANDEMIA Cátia Aparecida da Rocha; Ana Carolina Toledo; Lais Delbuque catiarocha@bomretiro.sescsp.org.br Sesc Bom Retiro O CORPO E SUAS DIFERENÇAS DE GÊNERO E RAÇA NA PRÁTICA DE CAPOEIRA ANGOLA Sandy Cristine Prata de Oliveira; Vagner Matias do Prado sandyprata1207@gmail.com Universidade Federal de Uberlândia 020 021 Neste ano de 2020, impactado pela pandemia do Coronavírus e por profundas transformações das estruturas e dinâmicas sociais, a unidade do Sesc Bom Retiro, na qual o projeto foi desenvolvido, está inserida em um território que enfrenta realidades sociais e econômicas de enorme complexidade e é marcado por vulnerabilidades. Dentro deste cenário, foi criado o projeto “Esporte, corpo e diversidade”, cujos objetivos são: apontar caminhos e perspectivas sobre direitos humanos, refletir sobre ações educativas que podem transformar o ambiente da Educação Física e do Esporte em espaços de luta e de transformação social e valorizar a diversidade como elemento essencial para o desenvolvimento humano. Contratamos profissionais, brancos e negros para ministrar as aulas, cada qual assumindo e refletindo a partir de seu lugar social frente ao racismo, tanto da área acadêmica como atletas amadores e profissionais para, através de suas histórias de vida, abordarem, o que é o racismo e como ele opera em nossa sociedade e, especificamente, no ambiente esportivo. Os temas abordados no curso foram: “Combate ao racismo nas práticas esportivas”, “Presença afro-brasileira no Esporte”, “Representatividade e equidade nas práticas esportivas”, Racismo estrutural e a colonialidade no Esporte”, “Esporte: neoliberalismo, multiculturalismo, ciência da raça e Jogos Olímpicos”, “Racismo, Educação e Diversidade no Esporte e nas práticas corporais”. Atingimos um público de 180 inscritos em nosso curso, público este composto por educadores físicos, educadores sociais e interessados neste tema. Tivemos as seguintes participações em nossas aulas: aula 1 (209), aula 2 (101), aula 3 (102), aula 4 (112), aula 5 (107), aula 6 (95), aula 7(92) e aula 8 (97). Apesar do grande desafio da distância e do convívio com as novas tecnologias, no decorrer do curso, tivemos como destaque, a discussão sobre a questão da branquitude, muito questionada e pouco compreendida. Assim, criamos caminhos educativos para “aquilombar” – para nos fortalecer e construir juntos, passos de uma Educação Física e Esporte antirracistas. A presente pesquisa de Iniciação Científica, em desenvolvimento, se insere nas problematizações contemporâneas sobre gênero, raça e práticas corporais. Mais especificamente, pretende provocar discussões sobre os espaços ocupados por mulheres pretas na vivência da Capoeira Angola. É fácil ressaltar as resistências que as mulheres, em específico mulheres pretas, provocam ao ocuparem espaços nas práticas corporais e esportivas, visto que a representação considerada “adequada” para tais espaços é a de corpo “mais forte” e “veloz”, significados, não raro, atribuído à homens. Objetivamos compreender os motivos que levam mulheres pretas adultas a praticarem a Capoeira Angola e como marcador social de raça perpassa as relações entre elas e suas práticas em um grupo de Capoeira de uma cidade do interior do estado de Minas Gerais. A pesquisa qualitativa norteia o estudo e os dados empíricos serão gerados a partir de questionários e entrevistas estruturadas com 11 mulheres pertencentes ao grupo em questão. Pretendemos contribuir para as discussões sobre o tema gênero com intersecção na categoria raça na prática da Capoeira Angola, também dar visibilidade a inserção de mulheres pretas no cenário esportivo.
  • 21. R.14 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Igualdade Étnico-Racial 022 A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFOP Yana Santa Cecília Marques; Denise Falcão yana.marques@hotmail.com Universidade Federal de Ouro Preto As diretrizes curriculares para a Educação para as Relações Étnico-raciais (ERER) é fruto de lutas e reivindicações do movimento negro brasileiro, que tensionou por políticas educacionais significativas voltadas para a superação do racismo. Essetrabalhotraçaatrajetóriadalei10.639/03edasDiretrizesCurricularesNacionaisparaaEducaçãodasRelaçõesÉtnico- raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, demandando por novos currículos e impactando na formação inicial de professores. Como foco tem-se o processo de transformação curricular ocorrido no curso de licenciatura em educação física da Universidade Federal de Ouro Preto e sua contribuição para uma formação docente preparada para o trato das questões raciais. A pesquisa se propôs a responder a seguinte questão: Como são abordados os temas pertinentes à Educação para as Relações Étnico-raciais nos currículos do curso de licenciatura em Educação Física da UFOP? O trabalho consistiu em analisar a partir das três mudanças curriculares do curso, entre os anos 2008 e 2019, os apontamentos e a inclusão das temáticas que envolvam a ERER. Com abordagem qualitativa a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental como fontes e a análise de conteúdo para tratamento dos dados coletados. Os resultadosindicamumprovávelavançonaformaçãoinicialdeprofessores,considerandoquenoscurrículos1e2,referentes ao Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de 2008, não foi encontrado nenhuma disciplina que abordasse a temática racial em seu conteúdo, e no currículo 3, contemplado pelo PPC 2019, há um conjunto de cinco disciplinas que abordam explicitamente em suas ementas as questões raciais, indicando um avanço na possibilidade de uma formação preocupada em (e para) educar na perspectiva da educação antirracista.
  • 22. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.15 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Igualdade e Proteção Religiosa, Política, Cultural, de Nacionalidade-Migração e Imigração (Refugiados) O MOVIMENTO COMO REFÚGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Beatriz Pereira dos Santos; Roberto Gimenez beatriz.pereira@sme.prefeitura.sp.gov.br Universidade Cidade de São Paulo O CORPO NAS INTERAÇÕES: A VIVÊNCIA DE CRIANÇAS DE ORIGEM IMIGRANTE COM BRASILEIRAS NA ESCOLA Irene Monteiro Felippe irenemonteiro@usp.br Universidade de São Paulo 023 024 O presente relato parte de indagações sobre a proposta do Currículo da Cidade de Educação Infantil do Município de São Paulo, frente a Base Nacional Comum Curricular que são convergentes em situações de aprendizagens compostas para crianças imigrantes relacionadas ao movimento. O Centro de Educação Infantil Vereador José de Moura pertence ao bairro da Mooca, atendendo cerca de cento e quatro bebês e crianças com idade de zero a três anos de idade, vindos de bairros vizinhos como Brás, Glicério e a própria Mooca, por conta da localização a procura crescente de imigrantes vem subindoacadaano,emconsequênciadissoademandadefamíliasbolivianasehaitianasaprocuradeumavagaéconstante. Em razão da presença de imigrantes na escola e do pouco domínio da língua portuguesa a própria comunidade acaba por exigir mais esforços no sentido de melhorar a comunicação e conseguir se inserir em um novo contexto entre família e escola.Medianteasespecificidadesatendidasnaunidadeescolar,oobjetivodesterelatoécompreenderaorigemdacultura do movimento vivenciadas pelas crianças imigrantes e ajudar na preservação de suas raízes perante a construção de novas práticas corporais. Partindo de um ensino lúdico que pudesse contemplar todas as etnias envolvidas, a literatura brasileira foi um disparador da prática do movimento alcançado pelas crianças, pois as brincadeiras subsequentes colaboraram para essa finalidade. As histórias escolhidas trouxeram brincadeiras de origem cultural e expressiva, contudo valorizando e respeitando as limitações da língua falada pela criança, porém o corpo também fala e pelos movimentos conseguidos e adquiridospelosimigrantesficouevidenteoentendimentoeconsequentementeaaprendizagemgarantida,poisaestratégia de reproduzir as vivências na própria demonstração da professora, vídeos reproduzidos via data show e demais crianças conseguiram assegurar a participação e o envolvimento de todos. Portanto, considera-se que todo o processo realizado corroborou com a aprendizagem tanto dos imigrantes quanto dos brasileiros igualmente, evidenciando a equidade na formação específica de cada criança. Um dos desafios presentes no cotidiano escolar é a garantia de uma expressão corporal das crianças que preserve as diferenças. Para estudantes imigrantes, a diversidade emerge da origem sociocultural, da heterogeneidade racial e fenotípica, da história de deslocamento, da recepção no novo país, entre outros. Assim, compreender a manifestação da corporeidade dos alunos, considerando tais aspectos, pode ser importante para assegurar pluralidade no processo educativo. Deste modo, a presente pesquisa investiga como as interações corporais entre estudantes de origem andina e brasileira acontecem na escola. Os objetivos específicos pretendem descrever qual a percepção da comunidade escolar acerca das interações e como elas têm ocorrido diante da pandemia de Covid-19. A investigação, ainda em desenvolvimento, resultará em uma dissertação de mestrado de caráter qualitativo e descritivo. Ela partirá de observações feitas em uma escola pública de Ensino Fundamental na zona norte de São Paulo. Serão estudadas as interações em sala de aula e no pátio entre crianças imigrantes e brasileiras de 1º a 4º ano, a partir da atitude de “agachamento” e do registro em “diário de bordo”. Além disso, a pesquisa também incluirá entrevistas com professor, coordenador e diretor por meio da técnica de entrevista reflexiva. Para a interpretação da corporeidade das crianças em relação ao outro, ao mundo, ao tempo e ao espaço, a análise se apoiará na noção de corpo da fenomenologia de Merleau-Ponty e nas teorias corporais de Vianna e De Castro.
  • 23. R.16 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Igualdade e Proteção Religiosa, Política, Cultural, de Nacionalidade-Migração e Imigração (Refugiados) 025 DIREITO AO LAZER EM TEMPOS DE RESTRIÇÕES Lais Mendes Tavares1 ;Wihanna Cardozo de Castro Franzoni2 ; Alcyane Marinho3 laismtavaress@gmail.com Universidade Federal de Santa Catarina1 Universidade do Estado de Santa Catarina2,3 No Brasil, o lazer é instituído como direito social fundamental, previsto pela Declaração Universal de Direitos Humanos, e sustentadopelaConstituiçãoFederal.Porém,emmeioapandemiadacovid-19foramimpostasmedidasrestritivasvisando diminuir o contágio pelo novo coronavírus. Espaços públicos foram interditados e programas de lazer foram suspensos, prejudicando o acesso a ações legitimadoras deste direito. Dentre os grupos de risco, os idosos tiveram que ressignificar suas vivências em diferentes perspectivas. Assim, este estudo teve como objetivo investigar as manifestações de lazer de idosos durante a pandemia da covid-19. Foram entrevistadas, por telefone, seis idosas (≥60 anos), que frequentavam, até o início da pandemia, um parque urbano de Florianópolis (SC), selecionadas por meio da técnica “bola de neve”. Este estudo foi devidamente aprovado em Cômite de Ética. Cinco entrevistadas participam de grupos de idosos, vinculados à prefeitura e à universidade. As atividades presenciais foram suspensas, no entanto, os grupos continuaram ofertando atividadeson-line.Quatroidosasrelataramcontinuarnasatividadespropostas,comoatividadesfísicas,intelectuaisesociais. Não houve relato de novos programas de lazer durante a pandemia. Além das atividades com os grupos, cinco idosas relataram fazer atividades físicas, como caminhada e alongamento, e atividades manuais, como jardinagem, costura, tricô e artesanato; três citaram atividades sociais, como conversar com os filhos e amigos pelo WhatsApp, e intelectuais, como leitura e jogo on-line; e duas citaram atividades artísticas, como assistir televisão e filme. Mesmo com a oferta de atividades de lazer pelos grupos, a falta de tempo e familiaridade com a internet, bem como a impossibilidade de frequentar espaços públicos de lazer influenciaram as experiências vividas frente à pandemia. Sugerimos que, para além destes programas, devem ser ofertados cursos de aperfeiçoamento em tecnologias digitais, voltados para idosos, visto que os mesmos estão on-line e demonstram interesse em se manter neste status, gerando, assim, sentimento de pertencimento à sociedade, independentemente da idade. O que, por sua vez, contribuiria para legitimar o direito humano ao lazer. PRÁTICAS DE LAZER PARA IDOSOS NO CENTRO DE REFERÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS NO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS-BA Tiago Neres da Silva1 ; Marcela Santos Bandeira2 ticoneres73@gmail.com Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul1 Universidade Nove de Julho2 A terceira idade ou idoso começa aos 60 anos nos países em desenvolvimento e aos 65 anos nos países desenvolvidos, é considerada a fase mais ociosa, pois, tem-se uma maior parte do tempo livre, ao considerar que os deveres sociais não são tãocobradoseasprioridadesperanteascircunstânciasdavidaprecisaramsergarantidasemleis.Assim,diantedesseaspecto, e do crescimento de forma progressiva da população idosa no Brasil, faz-se necessário preencher esse tempo livre, por meio de políticas públicas como as atividades de lazer oferecida pelo Centro de Referência e Assistência Social, de forma a aumentar sua qualidade de vida, a sociabilidade com pessoas que entendam as suas necessidades e contribuam para seu desenvolvimento físico, psíquico e social, de modo a evitar as mazelas do sedentarismo. Diante do exposto, o objetivo do estudo foi analisar as contribuições das práticas de lazer para idosos do Centro de Referência e Assistência Social- CRAS no município de Cruz das Almas-Bahia. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa. As informações foram coletadas, por meio de entrevista semiestruturada, aplicadas aos idosos que frequentavam o Centro de Referência e Assistência Social e participam do grupo “Melhores amigos”. Ao todo, entrevistou-se vinte e dois idoso com idade entre 56 a 99 anos. A análise nas falas dos idosos permitiu observar que por mais limitado que o CRAS se encontre na realização de práticas de lazer, ainda assim, as contribuições na vida dos idosos refletem de maneira positiva, melhorando a qualidade de vida e aumentando a longevidade de vida. 026
  • 24. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13 • R.17 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Igualdade e Proteção Religiosa, Política, Cultural, de Nacionalidade-Migração e Imigração (Refugiados) Durante o período da Segunda Guerra Mundial e após o conflito, o Brasil recebeu um grande número de imigrantes vindos da Europa. No período entre 1947 e 1951 a maioria dos imigrantes que entraram no Brasil era de refugiados que estavam em campos de guerra na Alemanha e na Áustria. Eles vieram por meio de acordos fechados entre o governo brasileiro e instituições como a International Refugee Organization e a Hebrew International Assitance. Por questões políticas, o termo adotado para se referir a estes imigrantes foi “deslocados de guerra”, e não refugiados, termo pelo qual hoje são chamadas pessoas que precisam deixar seus países por conta de conflitos armados e/ou políticos. O impacto causado por esses migrantes pode ser percebido em várias áreas da sociedade, dentre elas, no esporte de alto rendimento. É possível listarumasériedeatletasquerepresentaramoBrasilemediçõesdosJogosOlímpicosemigraramparaopaísnesseperíodo: FranciscoTodesco(remo),VitorMirshawka(basquete),KlausHendriksen(vela),RadvilasGorauskas(basquete)eEdgard Gjisen (remo). Esse trabalho tem como objetivo apresentar a trajetória de tais atletas e discutir a construção do conceito de identidade nacional nesses indivíduos. Como metodologia, optou-se pelas narrativas biográficas, possibilitando que os atletaspudessemdescreversuastrajetórias-nãolimitando-seapenasàcarreiraatlética.Nocasodosatletasfalecidos,aopção foi a realização de entrevistas com familiares e consulta à materiais de acervo. Foi possível concluir que os deslocados de guerra tiveram um papel importante no desenvolvimento de algumas modalidades esportivas no Brasil e que o esporte, como fenômeno social, ajudou no processo de integração desses sujeitos à sociedade, além de ter contribuído com o estreitamentodelaçosentreosmigranteseopaís.Aoanalisarastrajetórias,nota-sequeoesportetemumgrandepotencial no processo de integração e socialização dos migrantes, que podem chegar ao alto rendimento e tornarem-se referências, além de ajudar no fomento de modalidades no país. 027 DESLOCADOS DE GUERRA - OS REFUGIADOS NO ESPORTE BRASILEIRO PÓS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL William Douglas de Almeida jornalismo_william@yahoo.com.br Grupo de Estudos Olímpicos da Universidade de São Paulo O esporte e o lazer caracterizam-se como direitos sociais assentados nos direitos fundamentais da pessoa humana e da coletividade, mas ainda há uma distância entre as garantias legisladas e o que é efetivamente realizado e necessário, já que se trata de fatores de transformação social que devem ser valorizados na perspectiva da garantia dos direitos humanos. O Estado do Amapá é marcado pela existência de um conjunto de tradições, crenças e costumes influenciados pelo hibridismo cultural entre negros, indígenas e europeus, resultando em uma realidade social desigual e contraditória. Diante desse cenário, este artigo tem por objetivo verificar de que forma se dá a inclusão das populações tradicionais, dentre elas quilombolas, indígenas e ribeirinhos, nos programas/projetos de esporte e lazer vinculados a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Amapá através de uma pesquisa documental realizada em arquivos públicos disponíveis digitalmente. A busca resultou em um total 8 documentos, que constituiu a amostra final do estudo, estes foram lidos e sistematizados, identificando preliminarmente se tratar de políticas universais ou focalizadas, e em seguida foram submetidos ao software NVivo 12 para que pudéssemos chegar às categorias utilizadas neste artigo, agrupando em códigos e casos. Dos projetos e programas analisados, nenhum se trata de uma política social universal e, nenhum deles é direcionado ou menciona os povos e comunidades tradicionais, o que corrobora com a ideia de população invisível, trazendo à tona o debate sobre direitosrelativosaoesporteelazervinculadoasquestõessocioculturais,quenessaáreaaindasãoaindatemaspoucocomuns, encontrando-se distante a discussão na qual permeia a relação corpo e cultura dentro de um ambiente rural, além disso, os temas predominantes foram relativos ao esporte de alto rendimento, no caso da pesquisa em questão contrastando com a inclusão das populações tradicionais que tem suas práticas corporais principalmente relacionadas a questões culturais própriasdomeioemquevivem.Oesporteelazernãosãocamposneutros,sãoumcampodevivênciascontrahegemônico que precisam questionar desigualdades e formas de opressão e contribuir para reconhecermos a diversidade cultural como algo legítimo. 028 POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER NO AMAPÁ E A INCLUSÃO DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS Layana Costa Ribeiro Cardoso¹; Maria Denise Dourado da Silva²; Dulce Maria Filgueira de Almeida3 layanacardoso@gmail.com Instituto Federal do Amapá1 Universidade de Brasília2, 3
  • 25.
  • 26. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13:R.19-R.21 • R.19 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Índice de Autores Autor, número do resumo, paginação R.16 R.13 R.9 R.12 R.3 R.7 R.15 R.3 R.6 R.13 R.4 R.1 R.4 R.14 R.17 R.7 R.6 R.11 R.11 R.8 R.15 Ìndice de Autores A ALCYANE MARINHO 25 ANA CAROLINA TOLEDO 20 ANA CRISTINA DAXENBERGER 15 ANA JÚLIA FLOR NEVES 19 ANDREA MICHELE FREUDENHEIM 3 ANDRESA CARAVAGE DE ANDRADE 11 B BEATRIZ PEREIRA DOS SANTOS 23 C CARLOS REY PEREZ 4 CAROLINE VIEIRA DE SOUZA CAVALCANTE 10 CÁTIA APARECIDA DA ROCHA 20 CLAYTON LOPES SILVA 5 CLEVERTON JOSÉ FARIAS DE SOUZA 1 D DANIELLA DE BRITO ALEXANDRIA 6 DENISE FALCÃO 22 DULCE MARIA FILGUEIRA DE ALMEIDA 28 F FÁTIMA CORRÊA OLIVER 11 G GABRIELA CANUTO DOS REIS 9 GLORIA MARIA PEREIRA FUNES 16 H HELEN REGINA SANTOS VITORINO 17 HENRIQUE AMOEDO 14 I IRENE MONTEIRO FELIPPE 24
  • 27. R.20 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13:R.19-R.21 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Índice de Autores J JACKSON GERSON DA SILVA 12 JOSÉ AUGUSTO DALMONTE MALACAME 6 JOSÉ MACHADO LINHARES 7 JOSÉ OSMAR DE VASCONCELOS FILHO 7, 8 K KAHOANE FRAGOSO SANDMANN 16 KATIA RUBIO 4 L LAIS DELBUQUE 20 LAIS MENDES TAVARES 2, 25 LAYANA COSTA RIBEIRO CARDOSO 28 LEONARDO FELIPE RODRIGUES LOPES 15 LUCIANA DE SOUZA CIONE BASTOS 19 M MARCELA SANTOS BANDEIRA 26 MARIA ALTIMIRA HACKEROTT 18 MARIA DENISE DOURADO DA SILVA 28 MARIA EDUARDA TOMAZ LUIZ 2 MARIA RAISSA BORGES DE OLIVEIRA 8, 13 MARLINI DORNELES DE LIMA 14 MAURO HENRIQUE SANTOS 9 N NATALIA KOHATSU QUINTILIO 4 P PATRÍCIA BARROSO DE OLIVEIRA 1 PAULO RICARDO HORTOLAN 19 PEDRO HENRIQUE MELO DE CARVALHO 6 R RENAN DOS SANTOS RODRIGUES 1 ROBERTO GIMENEZ 10, 23 ROSELANE DA CONCEIÇÃO LOMEO 7, 13 Autor, número do resumo, paginação R.7 R.4 R.5 R.5, R.5 R.11 R.3 R.13 R.1, R.16 R.17 R.9 R.12 R.16 R.12 R.17 R.1 R.5, R.8 R.8 R.6 R.3 R.1 R.12 R.4 R.1 R.6, R.15 R.5, R.8
  • 28. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2021 Mar;35 Supl 13:R.19-R.21 • R.21 Seminário de Direitos Humanos em Educação Física e Esporte: desafios e perspectivas Índice de Autores S SAMARA ESCOBAR MARTIN 2 SANDY CRISTINE PRATA DE OLIVEIRA 21 SERGIO ROBERTO SILVEIRA 3, 9 SORAIA CHUNG SAURA 18 T THAINARA FIRMINO DOS SANTOS 8 TIAGO NERES DA SILVA 26 V VAGNER MATIAS DO PRADO 17, 21 VANESSA HELENA SANTANA DALLA DÉA 14 W WANDESON DUTRA DE VASCONCELOS 13 WIHANNA CARDOZO DE CASTRO FRANZONI 25 WILLIAM DOUGLAS DE ALMEIDA 27 Y YANA SANTA CECÍLIA MARQUES 22 R.1 R.13 R.3, R.6 R.12 R.5 R.16 R.11, R.13 R.8 R.8 R.16 R.17 R.14 Autor, número do resumo, paginação