Este artigo discute a ideologia e a suposta morte do marxismo. Argumenta-se que Marx tem sido mantido no "velório" pela força da ideologia dominante da classe capitalista, que distorce seu pensamento há mais de 160 anos. A ideologia é um instrumento da classe dominante para garantir a apropriação do excedente e esconder seus interesses particulares. A tese da morte do marxismo faz parte da atual decadência ideológica da burguesia e não reflete a realidade. O pensamento de Marx permanece relevante para entender a
O documento descreve a evolução histórica dos conceitos e práticas administrativas ao longo dos séculos, desde civilizações antigas como a Babilônia e a Grécia Antiga até a Revolução Industrial e a era moderna. Aborda temas como os diferentes modos de produção ao longo da história, a influência de filósofos, da Igreja e da organização militar nos primórdios da administração, e a transformação das organizações empresariais com a Revolução Industrial.
Aula sobre materialismo historico com base na Ideologia Alema de Karl MarxCarlo Romani
Aula sobre as categorias de analise fundamentais de Karl Marx em A Ideologia Alema. Trata do surgimento do materialismo historico como nova forma de pensamento cientifica, por excelencia.
Este documento discute a vida e obra de Karl Marx. Resume que Marx nasceu na Prússia no século XIX e desenvolveu o materialismo histórico dialético para analisar a sociedade capitalista e prever a inevitável ascensão do proletariado. Também apresenta as principais obras de Marx, como O Manifesto Comunista e O Capital.
O documento resume as principais ideias de Karl Marx sobre materialismo histórico, estrutura e superestrutura, classes sociais, mais-valia, alienação, fetichismo da mercadoria e comunismo.
Karl Marx analisou o capitalismo socioeconomicamente. Ele acreditava que o sistema capitalista alienava os trabalhadores economicamente através da propriedade privada dos meios de produção e politicamente através do Estado que representa os interesses da classe dominante. Marx desenvolveu teorias como alienação, classes sociais, luta de classes e ideologia para explicar a exploração dos trabalhadores e a desigualdade social gerada pelo capitalismo.
O documento discute o método marxista, enfatizando que (1) Marx parte da realidade empírica para identificar as determinações subjacentes por meio de abstrações sucessivas, (2) a ontologia está acima da epistemologia em Marx, com foco no conhecimento do ser social, (3) o método dialético de totalidade é essencial para compreender as partes em sua articulação no todo.
O documento resume os principais pontos do pensamento de Karl Marx sobre a crítica da sociedade capitalista, incluindo: 1) A teoria do materialismo histórico que analisa a história como um movimento determinado pelas ações humanas; 2) A análise da exploração do trabalho no modo de produção capitalista, onde o capitalismo se apropria do trabalho não pago do trabalhador; 3) A previsão de Marx de que as contradições do capitalismo levariam à revolução proletária.
O documento discute os principais conceitos da sociologia marxista, incluindo: 1) Como Marx influenciou as ciências sociais e o mundo social apesar de não ter se dedicado explicitamente à sociologia; 2) A influência da dialética de Hegel no pensamento de Marx e o desenvolvimento do materialismo histórico dialético; 3) A distinção entre infraestrutura e superestrutura na análise social de acordo com Marx.
O documento descreve a evolução histórica dos conceitos e práticas administrativas ao longo dos séculos, desde civilizações antigas como a Babilônia e a Grécia Antiga até a Revolução Industrial e a era moderna. Aborda temas como os diferentes modos de produção ao longo da história, a influência de filósofos, da Igreja e da organização militar nos primórdios da administração, e a transformação das organizações empresariais com a Revolução Industrial.
Aula sobre materialismo historico com base na Ideologia Alema de Karl MarxCarlo Romani
Aula sobre as categorias de analise fundamentais de Karl Marx em A Ideologia Alema. Trata do surgimento do materialismo historico como nova forma de pensamento cientifica, por excelencia.
Este documento discute a vida e obra de Karl Marx. Resume que Marx nasceu na Prússia no século XIX e desenvolveu o materialismo histórico dialético para analisar a sociedade capitalista e prever a inevitável ascensão do proletariado. Também apresenta as principais obras de Marx, como O Manifesto Comunista e O Capital.
O documento resume as principais ideias de Karl Marx sobre materialismo histórico, estrutura e superestrutura, classes sociais, mais-valia, alienação, fetichismo da mercadoria e comunismo.
Karl Marx analisou o capitalismo socioeconomicamente. Ele acreditava que o sistema capitalista alienava os trabalhadores economicamente através da propriedade privada dos meios de produção e politicamente através do Estado que representa os interesses da classe dominante. Marx desenvolveu teorias como alienação, classes sociais, luta de classes e ideologia para explicar a exploração dos trabalhadores e a desigualdade social gerada pelo capitalismo.
O documento discute o método marxista, enfatizando que (1) Marx parte da realidade empírica para identificar as determinações subjacentes por meio de abstrações sucessivas, (2) a ontologia está acima da epistemologia em Marx, com foco no conhecimento do ser social, (3) o método dialético de totalidade é essencial para compreender as partes em sua articulação no todo.
O documento resume os principais pontos do pensamento de Karl Marx sobre a crítica da sociedade capitalista, incluindo: 1) A teoria do materialismo histórico que analisa a história como um movimento determinado pelas ações humanas; 2) A análise da exploração do trabalho no modo de produção capitalista, onde o capitalismo se apropria do trabalho não pago do trabalhador; 3) A previsão de Marx de que as contradições do capitalismo levariam à revolução proletária.
O documento discute os principais conceitos da sociologia marxista, incluindo: 1) Como Marx influenciou as ciências sociais e o mundo social apesar de não ter se dedicado explicitamente à sociologia; 2) A influência da dialética de Hegel no pensamento de Marx e o desenvolvimento do materialismo histórico dialético; 3) A distinção entre infraestrutura e superestrutura na análise social de acordo com Marx.
1) O documento resume os principais conceitos de Karl Marx sobre sociologia, incluindo sua vida, obras, teoria da infraestrutura e superestrutura, classes sociais, luta de classes, modo de produção, relações de produção, capital, mais-valia, alienação e ideologia.
2) Marx acreditava que as condições materiais de produção determinam a estrutura social e as ideologias. Ele analisou a sociedade capitalista, definindo as classes dos capitalistas e proletariado e como a mais-valia é extraída dos trabalhadores at
Este documento fornece dados biográficos sobre Karl Marx e resume suas principais ideias sobre materialismo histórico, dialética, necessidades humanas de produção e reprodução, forças produtivas e relações sociais de produção.
1) O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como a teoria da alienação no trabalho, a luta de classes, e o materialismo histórico.
2) Marx via a história como resultado da luta de classes entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção.
3) Sua teoria do materialismo histórico explica a sociedade em termos das estruturas econômicas e suas contradições internas que impulsionam mudanças históricas.
O documento discute a ideologia e a ciência. A primeira parte resume os principais pontos de A Ideologia Alemã de Marx e Engels, incluindo suas críticas aos jovens hegelianos e a introdução do materialismo histórico. A segunda parte aborda a metodologia científica em ciências sociais, discutindo neutralidade científica, juízo de valor e a relação entre teoria e prática.
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxAlexandre Protásio
Os trechos descrevem os conceitos marxistas de base material da sociedade, superestrutura e luta de classes. Marx argumenta que as relações sociais e formas do Estado são determinadas pelas condições materiais de existência e não pelo espírito humano. A estrutura econômica da sociedade constitui a base sobre a qual se eleva a superestrutura jurídica e política.
Karl Marx foi um filósofo, economista e revolucionário socialista alemão que criou a teoria do materialismo histórico. Ele acreditava que as classes sociais e as lutas de classes eram produtos das relações de produção em cada modo de produção, e que o capitalismo explorava os trabalhadores. Marx escreveu obras influentes como O Capital e O Manifesto Comunista com Friedrich Engels para criticar o sistema capitalista e defender o socialismo.
Karl Marx nasceu em 1818 na Alemanha e foi um filósofo e revolucionário comunista. Sua principal ideia é que as condições sociais determinam a consciência humana, não o contrário. Marx estudou Direito e Filosofia e se envolveu com grupos socialistas. Ele desenvolveu a teoria do materialismo histórico e do socialismo científico.
Marx karl.-contribuição-à-crítica-da-economia-políticaMayara Dos Santos
Este documento é a segunda edição da tradução para o português da obra "Contribuição à Crítica da Economia Política", de Karl Marx, feita por Florestan Fernandes. Apresenta o prefácio e o capítulo 1, que discute o conceito de mercadoria, além de anexos com textos introdutórios sobre a obra de Marx.
O documento apresenta uma biografia de Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. Detalha sua formação acadêmica, influências intelectuais e obras principais, como os Manuscritos de Paris, o Manifesto Comunista e O Capital. Explora conceitos centrais do marxismo como alienação, luta de classes, mais-valia e relações de produção no capitalismo.
O documento resume os principais conceitos do materialismo histórico de Karl Marx, incluindo: (1) Marx analisou a história enfatizando as relações de produção e lutas de classe; (2) Ele viu a sociedade dividida em infraestrutura econômica e superestrutura ideológica, e que a primeira determina a segunda; (3) Marx analisou como diferentes modos de produção surgem e caem ao longo da história devido a contradições internas entre forças e relações de produção.
O documento discute os conceitos de Karl Marx sobre o capitalismo, incluindo valor de uso versus valor de troca, mais-valia, alienação e tendências do capitalismo como desigualdades sociais e desemprego estrutural. O texto também analisa como as ideias de Marx sobre exploração do trabalhador e alienação ainda se aplicam parcialmente hoje, embora alguns aspectos como o foco na identidade do consumo não sejam mais tão relevantes.
O documento discute as concepções marxistas do Estado de acordo com Engels, Mandel e Eagleton. Segundo eles, o Estado surge da divisão social em classes para proteger os interesses da classe dominante através da repressão. Ele existe enquanto houver conflitos e escassez na sociedade que demandem sua vigilância e controle sobre a população em benefício da elite no poder. Marx visava abolir não o Estado em si, mas seu uso como instrumento de dominação de classe.
1. O documento discute as teorias socialistas de Karl Marx e como ele se opôs ao idealismo de Hegel, defendendo em vez disso um materialismo histórico que via as condições materiais como determinantes da história e da sociedade.
2. Marx viu o trabalho como fundamental para a natureza humana e analisou como o trabalho tornou-se alienado e massacrante no capitalismo, com os trabalhadores tendo pouco controle sobre seu trabalho ou os resultados da produção.
3. Marx acreditava que a luta de classes era o motor da história e
O documento resume os principais conceitos do filósofo Karl Marx sobre dialética, materialismo histórico e crítica ao capitalismo, incluindo a alienação do trabalhador, a luta de classes e a mercadoria como autoridade na sociedade capitalista.
I. O documento tem como objetivo explicitar o conceito de alienação do trabalho desenvolvido por Karl Marx.
II. Marx analisa como no capitalismo o trabalhador é alienado de seu produto e de si mesmo, uma vez que vende sua força de trabalho e passa a ter seu ritmo e produto controlados externamente.
III. A alienação do trabalhador é um tema central na crítica de Marx à economia política burguesa.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e sociólogo alemão que desenvolveu a teoria do socialismo científico e do materialismo histórico. Ele e Friedrich Engels publicaram o Manifesto Comunista em 1848, que apresentou as ideias centrais do marxismo. Marx acreditava que o capitalismo levaria à luta de classes e que o socialismo substituiria eventualmente o capitalismo através da revolução proletária.
Karl Marx foi um filósofo alemão do século XIX que criticou o capitalismo e desenvolveu o socialismo e o comunismo. Ele acreditava que as relações econômicas e a luta de classes são os principais fatores que determinam a estrutura e evolução da sociedade.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e dialético. Sua obra analisou os processos de industrialização e surgimento da classe proletária na Europa do século XIX. Marx combinou influências de Hegel, socialistas franceses e economistas clássicos para formular suas ideias sobre luta de classes e revolução socialista.
O documento descreve a origem do proletariado e do socialismo no século XIX. Apresenta a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), fundada em 1864 em Genebra para unir grupos de esquerda e sindicatos de trabalhadores. Também discute conceitos como proletariado, burguesia, socialismo científico de Marx e Engels, lutas de classes e o marxismo.
O documento resume as principais ideias do filósofo Karl Marx. Em três frases:
1) Marx acreditava que a história é determinada pelas condições materiais e pela luta de classes entre proletariado e burguesia.
2) Ele explicou como o capitalismo explora o trabalho do proletariado através da apropriação da mais-valia gerada no trabalho excedente.
3) Marx previa que o proletariado iria derrubar o capitalismo e estabelecer uma sociedade socialista mais justa.
Lula, o homem e a imagem - critica do filme Lula, o filho do Brasil, de Fábio...Alessandro de Moura
O documento analisa o filme "Lula, o filho do Brasil" e como ele constrói a imagem de Lula como um novo líder popular, similar a Getúlio Vargas. O filme busca eternizar Lula no imaginário político brasileiro mesmo após deixar a presidência, fortalecendo a ideia de um "lulismo" que pode influenciar futuros governos. Apesar de exaltar valores conservadores, o filme acerta ao denunciar a repressão da ditadura contra os sindicatos.
1) Daniel Bensaid foi um militante marxista e dirigente da IV Internacional que faleceu em 2010.
2) Ao longo de sua carreira, Bensaid defendeu posições estratégicas consideradas oportunistas, como a diluição da referência à revolução proletária e a adaptação à estratégias guerrilheiras.
3) Embora tenha realizado contribuições teóricas valiosas, sua perspectiva estratégica pode levar a novas derrotas da classe trabalhadora segundo o autor do documento.
1) O documento resume os principais conceitos de Karl Marx sobre sociologia, incluindo sua vida, obras, teoria da infraestrutura e superestrutura, classes sociais, luta de classes, modo de produção, relações de produção, capital, mais-valia, alienação e ideologia.
2) Marx acreditava que as condições materiais de produção determinam a estrutura social e as ideologias. Ele analisou a sociedade capitalista, definindo as classes dos capitalistas e proletariado e como a mais-valia é extraída dos trabalhadores at
Este documento fornece dados biográficos sobre Karl Marx e resume suas principais ideias sobre materialismo histórico, dialética, necessidades humanas de produção e reprodução, forças produtivas e relações sociais de produção.
1) O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como a teoria da alienação no trabalho, a luta de classes, e o materialismo histórico.
2) Marx via a história como resultado da luta de classes entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção.
3) Sua teoria do materialismo histórico explica a sociedade em termos das estruturas econômicas e suas contradições internas que impulsionam mudanças históricas.
O documento discute a ideologia e a ciência. A primeira parte resume os principais pontos de A Ideologia Alemã de Marx e Engels, incluindo suas críticas aos jovens hegelianos e a introdução do materialismo histórico. A segunda parte aborda a metodologia científica em ciências sociais, discutindo neutralidade científica, juízo de valor e a relação entre teoria e prática.
Prefacio da Contribuicao a Critica da Economia Politica de Karl MarxAlexandre Protásio
Os trechos descrevem os conceitos marxistas de base material da sociedade, superestrutura e luta de classes. Marx argumenta que as relações sociais e formas do Estado são determinadas pelas condições materiais de existência e não pelo espírito humano. A estrutura econômica da sociedade constitui a base sobre a qual se eleva a superestrutura jurídica e política.
Karl Marx foi um filósofo, economista e revolucionário socialista alemão que criou a teoria do materialismo histórico. Ele acreditava que as classes sociais e as lutas de classes eram produtos das relações de produção em cada modo de produção, e que o capitalismo explorava os trabalhadores. Marx escreveu obras influentes como O Capital e O Manifesto Comunista com Friedrich Engels para criticar o sistema capitalista e defender o socialismo.
Karl Marx nasceu em 1818 na Alemanha e foi um filósofo e revolucionário comunista. Sua principal ideia é que as condições sociais determinam a consciência humana, não o contrário. Marx estudou Direito e Filosofia e se envolveu com grupos socialistas. Ele desenvolveu a teoria do materialismo histórico e do socialismo científico.
Marx karl.-contribuição-à-crítica-da-economia-políticaMayara Dos Santos
Este documento é a segunda edição da tradução para o português da obra "Contribuição à Crítica da Economia Política", de Karl Marx, feita por Florestan Fernandes. Apresenta o prefácio e o capítulo 1, que discute o conceito de mercadoria, além de anexos com textos introdutórios sobre a obra de Marx.
O documento apresenta uma biografia de Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. Detalha sua formação acadêmica, influências intelectuais e obras principais, como os Manuscritos de Paris, o Manifesto Comunista e O Capital. Explora conceitos centrais do marxismo como alienação, luta de classes, mais-valia e relações de produção no capitalismo.
O documento resume os principais conceitos do materialismo histórico de Karl Marx, incluindo: (1) Marx analisou a história enfatizando as relações de produção e lutas de classe; (2) Ele viu a sociedade dividida em infraestrutura econômica e superestrutura ideológica, e que a primeira determina a segunda; (3) Marx analisou como diferentes modos de produção surgem e caem ao longo da história devido a contradições internas entre forças e relações de produção.
O documento discute os conceitos de Karl Marx sobre o capitalismo, incluindo valor de uso versus valor de troca, mais-valia, alienação e tendências do capitalismo como desigualdades sociais e desemprego estrutural. O texto também analisa como as ideias de Marx sobre exploração do trabalhador e alienação ainda se aplicam parcialmente hoje, embora alguns aspectos como o foco na identidade do consumo não sejam mais tão relevantes.
O documento discute as concepções marxistas do Estado de acordo com Engels, Mandel e Eagleton. Segundo eles, o Estado surge da divisão social em classes para proteger os interesses da classe dominante através da repressão. Ele existe enquanto houver conflitos e escassez na sociedade que demandem sua vigilância e controle sobre a população em benefício da elite no poder. Marx visava abolir não o Estado em si, mas seu uso como instrumento de dominação de classe.
1. O documento discute as teorias socialistas de Karl Marx e como ele se opôs ao idealismo de Hegel, defendendo em vez disso um materialismo histórico que via as condições materiais como determinantes da história e da sociedade.
2. Marx viu o trabalho como fundamental para a natureza humana e analisou como o trabalho tornou-se alienado e massacrante no capitalismo, com os trabalhadores tendo pouco controle sobre seu trabalho ou os resultados da produção.
3. Marx acreditava que a luta de classes era o motor da história e
O documento resume os principais conceitos do filósofo Karl Marx sobre dialética, materialismo histórico e crítica ao capitalismo, incluindo a alienação do trabalhador, a luta de classes e a mercadoria como autoridade na sociedade capitalista.
I. O documento tem como objetivo explicitar o conceito de alienação do trabalho desenvolvido por Karl Marx.
II. Marx analisa como no capitalismo o trabalhador é alienado de seu produto e de si mesmo, uma vez que vende sua força de trabalho e passa a ter seu ritmo e produto controlados externamente.
III. A alienação do trabalhador é um tema central na crítica de Marx à economia política burguesa.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e sociólogo alemão que desenvolveu a teoria do socialismo científico e do materialismo histórico. Ele e Friedrich Engels publicaram o Manifesto Comunista em 1848, que apresentou as ideias centrais do marxismo. Marx acreditava que o capitalismo levaria à luta de classes e que o socialismo substituiria eventualmente o capitalismo através da revolução proletária.
Karl Marx foi um filósofo alemão do século XIX que criticou o capitalismo e desenvolveu o socialismo e o comunismo. Ele acreditava que as relações econômicas e a luta de classes são os principais fatores que determinam a estrutura e evolução da sociedade.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e dialético. Sua obra analisou os processos de industrialização e surgimento da classe proletária na Europa do século XIX. Marx combinou influências de Hegel, socialistas franceses e economistas clássicos para formular suas ideias sobre luta de classes e revolução socialista.
O documento descreve a origem do proletariado e do socialismo no século XIX. Apresenta a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), fundada em 1864 em Genebra para unir grupos de esquerda e sindicatos de trabalhadores. Também discute conceitos como proletariado, burguesia, socialismo científico de Marx e Engels, lutas de classes e o marxismo.
O documento resume as principais ideias do filósofo Karl Marx. Em três frases:
1) Marx acreditava que a história é determinada pelas condições materiais e pela luta de classes entre proletariado e burguesia.
2) Ele explicou como o capitalismo explora o trabalho do proletariado através da apropriação da mais-valia gerada no trabalho excedente.
3) Marx previa que o proletariado iria derrubar o capitalismo e estabelecer uma sociedade socialista mais justa.
Lula, o homem e a imagem - critica do filme Lula, o filho do Brasil, de Fábio...Alessandro de Moura
O documento analisa o filme "Lula, o filho do Brasil" e como ele constrói a imagem de Lula como um novo líder popular, similar a Getúlio Vargas. O filme busca eternizar Lula no imaginário político brasileiro mesmo após deixar a presidência, fortalecendo a ideia de um "lulismo" que pode influenciar futuros governos. Apesar de exaltar valores conservadores, o filme acerta ao denunciar a repressão da ditadura contra os sindicatos.
1) Daniel Bensaid foi um militante marxista e dirigente da IV Internacional que faleceu em 2010.
2) Ao longo de sua carreira, Bensaid defendeu posições estratégicas consideradas oportunistas, como a diluição da referência à revolução proletária e a adaptação à estratégias guerrilheiras.
3) Embora tenha realizado contribuições teóricas valiosas, sua perspectiva estratégica pode levar a novas derrotas da classe trabalhadora segundo o autor do documento.
Uma polêmica sobre as frentes "antineoliberais" e os "partidos amplos anticap...Alessandro de Moura
O documento discute as estratégias de partidos de esquerda no contexto da ofensiva neoliberal. A autora argumenta que partidos "amplos" e "anticapitalistas" não são suficientes para superar experiências falidas como o PT, uma vez que não delimitam claramente suas classes ou objetivos revolucionários. Ela defende que um partido marxista deve ter táticas transitórias que aproximem os trabalhadores da independência de classe e da revolução social.
1) O PT das origens não foi controlado pelos trabalhadores combativos e surgiu sob a liderança de sindicalistas reformistas.
2) A oportunidade de construir um partido revolucionário controlado pelos trabalhadores foi perdida pela esquerda marxista da época.
3) Em vez de se tornar um partido estratégico da classe operária, o PT se alinhou com setores da burguesia para negociar a transição democrática.
Três frases:
1) O artigo discute três deformações comuns do marxismo: como teleologia histórica, mecanicismo-estruturalismo e teoria do progresso linear.
2) Apresenta a concepção materialista da história de Marx, baseada no conflito de classes e na determinação estrutural da superestrutura pela estrutura econômica.
3) Explica que Marx não defendia uma visão mecânica, mas sim que a história é resultado da luta de classes dentro dos limites impostos pela estrutura econ
A crise do capital e seus efeitos desiguais e combinados na Europa: um breve ...Alessandro de Moura
O documento discute os efeitos desiguais e combinados da crise do capital na Europa. Brevemente: 1) A crise expôs as economias do sul da Europa como dependentes de especulação, endividamento e salários baixos; 2) Isso levou a pedidos de resgate e austeridade, aumentando a desigualdade; 3) A crise ilustra como o capital gera desenvolvimento desigual entre regiões através da diferenciação e igualização no espaço.
Capitalismo, monopólios e patentes: propriedade intelectual e a desmedida exp...Alessandro de Moura
Este documento discute como o capitalismo de exploração dos bens intangíveis cerceia o âmbito dos elementos produzidos pelo intelecto humano, como o conhecimento e a propriedade intelectual. As políticas de direitos de propriedade intelectual permitem que empresas transnacionais explorem lucros quase ilimitados dos bens intelectuais. A mundialização do capital e o livre fluxo de capitais fortalecem o poder dessas empresas de controlar a ciência e a tecnologia através da lógica da lucratividade.
1. O documento discute a ideologia e a educação como formas de emancipação humana segundo Marx, Lukács e Mészáros.
2. A educação é vista como uma forma de ideologia que transmite conhecimentos e valores necessários para a reprodução social, podendo tanto reforçar a ideologia dominante quanto promover valores revolucionários.
3. A emancipação humana completa só pode ser alcançada através de uma revolução social que transforme radicalmente a sociedade de classes e o Estado político.
O documento discute as ideias de Hegel, Marx e outros pensadores sobre razão, história, direito e liberalismo. Segundo Hegel, a história é movida internamente pela razão. Marx acreditava que as condições materiais determinam a estrutura social e de pensamento, e que a história é marcada por lutas de classes. Ele via o capitalismo como um sistema contraditório que levaria ao comunismo, uma sociedade sem classes.
O documento discute os conceitos de modo de produção, infraestrutura e superestrutura desenvolvidos por Marx para analisar as diferentes formas de organização social ao longo da história. Explica que a infraestrutura econômica determina em última instância a superestrutura que inclui aspectos políticos, culturais e ideológicos da sociedade, onde ocorre a luta de classes.
Este documento resume os principais pontos da obra "A Ideologia Alemã" de Karl Marx e Friedrich Engels. O texto discute as premissas da concepção materialista da história de Marx, como a produção determina a consciência social e a evolução das formas de propriedade ao longo da história. O documento também aborda a visão de Marx sobre a revolução e o estado como instrumento de classe dominante.
O documento resume a vida e obra de Karl Marx, incluindo seu nascimento na Alemanha em 1818, seus estudos em filosofia e jornalismo, seu encontro com Engels e publicação do Manifesto Comunista em 1848. Também apresenta os principais conceitos filosóficos de Marx como materialismo histórico e dialética, e define termos como capitalismo, socialismo e comunismo.
Este documento discute como o Manifesto do Partido Comunista aborda a formação do revolucionário através da educação. Aponta que o Manifesto identifica a crise da sociedade capitalista e o papel crescente do proletariado, e propõe a revolução proletária como solução. Discute como o Manifesto educa para formar o homem consciente de sua posição histórica e comprometido com a transformação social através da práxis revolucionária.
O Socialismo Científico foi desenvolvido por Marx e Engels no século XIX como uma crítica ao Socialismo Utópico. Marx acreditava que a história é determinada pelas lutas de classes entre a burguesia e o proletariado e que o capitalismo levaria inevitavelmente ao socialismo e depois ao comunismo, uma sociedade sem classes ou Estado.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Sua obra mais famosa é O Capital, onde critica o capitalismo e suas contradições intrínsecas. Marx acreditava que a história é determinada pelas lutas entre classes sociais e que o comunismo traria a abolição da propriedade privada e do Estado.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo e economista alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Sua obra mais famosa é O Capital, onde critica o capitalismo e suas contradições intrínsecas. Marx acreditava que a história é determinada pelas lutas entre classes sociais e que o comunismo traria a abolição da propriedade privada e do Estado.
O Socialismo Científico foi desenvolvido por Marx e Engels no século XIX como uma crítica ao Socialismo Utópico. Ele defende a análise materialista da história e da sociedade e a organização da classe proletária para derrubar o capitalismo através da revolução. Marx acreditava que o último estágio da história seria o comunismo, onde não haveria mais classes, Estado ou propriedade privada.
O documento discute os conceitos de modo de produção capitalista segundo Karl Marx, incluindo a divisão entre burguesia e proletariado, meios de produção, força de trabalho e relações de produção. Também aborda a alienação do trabalhador, mais-valia e desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista.
Karl Marx foi um filósofo alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Ele acreditava que as sociedades progridem através do conflito entre a burguesia, que controla os meios de produção, e o proletariado. Marx previu que as tensões internas do capitalismo levariam à sua auto-destruição e substituição pelo socialismo.
Karl Marx foi um filósofo alemão que desenvolveu uma crítica da sociedade capitalista e do modo de produção capitalista. Ele acreditava que a história é definida pela luta de classes entre aqueles que controlam os meios de produção e os trabalhadores, e que o capitalismo levaria ao comunismo através da revolução do proletariado. Marx analisou como as forças produtivas e as relações sociais de produção moldam a sociedade ao longo do tempo.
O documento discute as ideias de Karl Marx sobre materialismo histórico, alienação, classes sociais e luta de classes. Segundo Marx, a história é determinada pelas relações de produção e pela luta entre a burguesia proprietária dos meios de produção e o proletariado, que é forçado a vender sua força de trabalho. O documento também aborda conceitos como mais-valia, fetichismo da mercadoria e como o capitalismo aliena o trabalhador.
[1] O documento descreve as ideias e influências do filósofo Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. [2] Marx desenvolveu suas teorias após observar o crescimento do capitalismo e da desigualdade social no século XIX. [3] Suas ideias combinaram conceitos de Hegel, Feuerbach, economistas clássicos e socialistas utópicos franceses.
O documento discute as ideias centrais de Karl Marx sobre: (1) as classes sociais e os conflitos de interesses que provocam mudanças na sociedade; (2) os diferentes tipos de Estado ao longo da história; e (3) a dialética como conceito de mudança constante na sociedade.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e entregar resultados precisos como prometido.
- Marx acreditava que as relações econômicas determinavam as demais relações sociais. Ele via a história como uma luta de classes e criticava o capitalismo por explorar o trabalho. Marx previa que o proletariado derrubaria a burguesia e instauraria uma ditadura temporária até uma sociedade comunista sem classes ser alcançada.
O documento resume as principais teorias socialistas, incluindo o surgimento do proletariado no século XIX, a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) fundada em 1864, e conceitos-chave do marxismo como luta de classes, mais-valia e materialismo histórico.
Manifesto do Partido Comunista de 1848 - Marx e Engels (Resenha)Kary Subieta Campos
O documento resume o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels, descrevendo suas principais ideias como a luta de classes e a exploração do proletariado pela burguesia, a abolição da propriedade privada, e a visão do comunismo como o caminho para a igualdade social.
Semelhante a O problema da ideologia na suposta morter do marxismo (20)
Este artigo discute as visões sobre a natureza rebelde da juventude e sua relação com movimentos revolucionários. Apresenta autores que defendem essa visão "mitológica" e outros que criticam concepções ilusórias sobre os estudantes. Discute contribuições de Lênin e Trotski sobre as "tarefas" da juventude revolucionária e a necessidade de compreender os fatores concretos que influenciam sua relação com a revolução.
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Este documento descreve a luta da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) contra o governo repressivo de Ulises Ruiz em Oaxaca, México. A APPO aglutinou diferentes setores populares em defesa de demandas sociais e contra a fraude eleitoral que elegeu Ruiz. Apesar da forte repressão policial, a APPO manteve o controle de parte da cidade por meses. Dois anos depois, a APPO continua lutando pela libertação de presos políticos e contra reformas educacionais, embora em uma
1) A crise atual reflete as contradições históricas do capitalismo em vez de ser apenas uma crise financeira;
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1) A crise da dívida pública na zona do euro, especialmente na Grécia, Portugal e Espanha, ameaça desestabilizar a moeda comum europeia, o euro.
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3) A especulação contra a dívida pública dos países mais fracos da zona do euro, como a Grécia, pode se espalhar para outros países e a
China, Brasil, América Latina e a esquerda no contexto da atual crise econômi...Alessandro de Moura
1) O documento discute a crise econômica mundial e seu impacto na China, Brasil e América Latina, e o papel da esquerda nesse contexto.
2) A crise não é apenas financeira, mas também de superprodução devido à redução dos salários e aumento da exploração dos trabalhadores.
3) Países como Brasil e Argentina foram menos afetados devido à diversificação de mercados, mas podem sofrer com novas ondas da crise européia.
Este artigo discute como o capitalismo transforma a produção do espaço e da escala geográfica. O capital busca controlar e reorganizar o espaço para facilitar a acumulação e reprodução ampliada do capital de forma sistemática e global. Isso envolve a subordinação do local aos interesses do capital internacional e a hierarquização de escalas como o nacional, regional e global.
Este documento discute a crise econômica internacional deflagrada em 2008 e as tentativas dos governos de impedir uma depressão maior. A crise continua afetando principalmente a Europa e os Estados Unidos, com altas taxas de desemprego e queda na produção. Embora as medidas de estímulo tenham amortecido a crise, ela não foi superada e seus efeitos de longo prazo sobre o endividamento público e a economia real são incertos.
O capitalismo em crise histórica e suas tentativas de escapar da depressãoAlessandro de Moura
Este documento discute a crise econômica internacional desde 2008 e as tentativas dos governos de escapar da depressão. A crise continua afetando principalmente a Europa, enquanto os estímulos dos governos apenas amorteceram temporariamente a queda, não resolvendo os problemas estruturais que causaram a crise.
1) Obama enfrenta desgaste em seu primeiro ano de governo devido à frustração com a economia e promessas não cumpridas.
2) Sua popularidade caiu para 30% após derrotas eleitorais democratas.
3) A reforma do sistema de saúde enfrenta oposição de direita e esquerda por concessões a empresas de seguro e indústria farmacêutica.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
Este certificado confirma que Gabriel de Mattos Faustino concluiu com sucesso um curso de 42 horas de Gestão Estratégica de TI - ITIL na Escola Virtual entre 19 de fevereiro de 2014 a 20 de fevereiro de 2014.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
O problema da ideologia na suposta morter do marxismo
1. ARTIGO
O problema da ideologia
na suposta morte
do marxismo
Maria Teresa Buonomo de Pinho produzir excedente. Esta capacidade, - que constitui o
valor de uso específico da força de trabalho humana -
Nosso objetivo é examinar o problema da ideologia , leva ao desenvolvimento da apropriação/expropriação
na tão falada crise atual do marxismo e na sua divulgada desse produto e, portanto, constitui o fundamento material
morte. A nosso ver, Marx tem sido mantido no velório de todas as formas de sociedade de classes.
à força, pela força dar armas materiais e espirituais da No limiar da história humana, não havia ainda
classe dominante, isto é, pelo poder material da classe se explicitado a categoria produto excedente. Por
dominante e pela força da sua ideologia, que vem conseguinte, não havia ainda classes sociais. Nessa fase, a
distorcendo e ocultando o pensamento de Marx há mais metamorfose da natureza se resumia à tomada de objetos
de 160 anos. Marx, mesmo vivo, tem sido mandado ao naturais enquanto valores de uso. Quando se explicita
crematório. Esperamos seu renascimento das cinzas. historicamente a categoria produto excedente, surgem
as sociedades de classes. Uma tribo é subjugada por
. O problema da ideologia na vida social e na outra. A vencedora toma a vencida como parte das suas
sociedade do capital condições objetivas de produção. Nasce assim a alienação
Para devassar este problema, cabe remontar a e o estranhamento entre o produtor direto e o produto
concepção marxiana de ser social. Este é, antes de tudo, do seu trabalho, mas apenas em estágio embrionário,
ser natural e objetivo, isto é, tem objetos naturais fora porque o produtor direto sendo então considerado uma
de si. É também ser vivo, ou seja, tem potencialidades e parte das condições de produção permanece com acesso
necessidades naturais. Demais, é ser natural humano, isto garantido aos seus meios de subsistência. Então já se
é, trabalha sob forma especificamente humana, atividade explicitam objetividades mistas, pertencentes à natureza
através da qual enforma nos objetos naturais projetos e à sociedade, tais como os animais domésticos. Ao
conscientes. Desta enformação resulta a transformação da mesmo tempo, ao lado dessas objetividades mistas, já se
natureza externa e, por conseguinte, da própria natureza inicia, - através do desenvolvimento da troca mercantil
humana. Natureza esta que é sempre social, isto é, que se -, a explicitação de determinações puramente sociais,
desenvolve através da ação conjugada de seres humanos tais como o valor de troca e o dinheiro, que pressupõem
e que se desenvolve ao nível da consciência. objetividades da natureza transformadas pelo homem,
À medida que o homem trabalha e vê seus produtos, isto é, valores de uso. Assim, podemos afirmar que o
vai se afastando da natureza, porém sem jamais romper devir mercadoria do produto do trabalho representa
com ela. Criam-se novas necessidades e potencialidades maior socialização do homem. Este devir é processo
humanas. À medida que o homem se afasta infinitamente que só se completa no capitalismo que emerge no século
dos seus limites naturais, a vida social vai se explicitando XVIII. Isto significa que o modo de produção capitalista
em termos mundiais, de início, apenas objetivamente constitui um afastamento maior do homem em relação à
(mercado mundial ou regulação inconsciente da produção natureza.
social pelo dinheiro). Coloca-se a possibilidade histórica A partir do aparecimento do produto excedente
da sua explicitação subjetiva, ou seja, da sociedade também surge a vida política e o Estado, força destacada
comunista mundial, quer dizer, da regulação consciente da sociedade e armada através da qual a classe dominante
da produção social de acordo com as necessidades garante a apropriação do excedente. Sociedade de
humanas. classes e vida política são irmãos siameses. Portanto,
O fundamento do recuo humano das barreiras não se pode superar a sociedade de classes através de
naturais reside na capacidade do trabalho humano mudanças meramente políticas, como, por exemplo,
através da democratização do poder político. A cidade e o
1 Professora Assistente do Departamento de Economia da Estado se explicitam, - em direção à sua forma acabada,
UFS. forma própria da sociedade burguesa -, à medida que se
2. Contra a Corrente
desenvolve o vir a ser mercadoria do produto do trabalho e Estado definham. A perspectiva do trabalho de Marx é
e, portanto, a lei do valor. a teoria deste duplo ato revolucionário. Esta perspectiva
A lei do valor, - que regula o intercâmbio de é imortal: existirá enquanto existir o homem.
mercadorias pelo tempo de trabalho socialmente necessário A afirmação de que o marxismo está morto, - e de
nelas contido -, é a lei mais geral de todas no interior do que chegamos ao fim da história no capitalismo -, baseia-
ser social. De início, - quando ainda não se desenvolveu se num desconhecimento brutal da obra de Marx, que, por
o intercâmbio de mercadorias e o homem realiza apenas sua vez, se baseia na ideologia dominante. Cabe explicar
trabalho útil, ou quando apenas de modo marginal a as razões deste desconhecimento e deste domínio.
produção é destinada à troca, tal como na Antigüidade A ideologia é um campo da superestrutura ideal
e na Idade Média -, a lei do valor já atua de modo - uma parcela dos produtos espirituais dos homens que
implícito. Através de várias etapas e processos históricos, se distingue por assumir a função social de instrumento
a humanidade chega ao modo de produção capitalista. de conscientização e de operacionalização dos conflitos
Nesse, que emerge a partir de meados do século XVIII, sociais, cuja base última reside no fundamento material
o valor e o valor excedente, - a categoria mais valia de da sociedade. Tais produtos espirituais podem ser
Marx e suas formas fenomênicas (lucro industrial, ganho falsos ou verdadeiros, revolucionários ou reacionários.
mercantil, renda da terra e juro) -, se explicitam, quer Tais produtos espirituais tornam-se ideologia quando
dizer, superam a sua existência embrionária e tornam-se assumem a função social de instrumento ideal da práxis
reguladores autônomos da produção social e, portanto, a social. Isto significa que o ser humano antecipa na mente
base de todo o sistema que vem se desenvolvendo desde os resultados que imprime, através da sua atividade, na
então. A produção capitalista de mercadorias se torna a realidade humano-social. Toda atividade humana, quando
forma universal e necessária de toda produção de valores não tem um caráter biológico totalmente necessário, são
de uso. O valor de uso é subordinado ao valor de troca. atividades teleológicas, tal como o trabalho. Para que este
Através da categoria trabalho, que torna o ser social se realize e evolua, torna-se necessário o aparecimento e
um ser qualitativamente diverso do ser da natureza, o desenvolvimento ulterior de atividades de caráter extra-
e através das categorias valor e valor excedente, que laborativo. Estas atividades extra-laborativas, tal como
expressam a socialização crescente do ser social e o o próprio trabalho, são precedidas por uma antecipação
desenvolvimento das suas faculdades e necessidades, mental e também por uma decisão subjetiva entre
Marx coloca as bases de uma teoria do desenvolvimento alternativas postas pela realidade objetiva. As posições
do ser humano. A emergência do mercado mundial teleológicas extra-laborativas têm como momento
que resulta desse desenvolvimento ontológico cria a ideal as formas ideológicas da vida social, que visam a
possibilidade da superação da mudez do gênero humano. organização da práxis social global.
A própria existência do mercado mundial já significa que Nas sociedades de classes, a luta de classes é a
o processo de produção e reprodução da vida humana já principal forma de conflito social. Portanto, nestas
se desenvolve ao nível da espécie humana. A existência sociedades, as contradições e conflitos entre classes
do intercâmbio mundial, e do desenvolvimento das forças antagônicas constituem o fundamento das formas
produtivas do trabalho social que o acompanha, coloca ideológicas. Estes conflitos entre grupos são dirimidos
a possibilidade histórica da emergência da sociedade quando um grupo persuade a si e aos outros de que
para além do capital e da política, ou seja, da sociedade representa o interesse universal da sociedade. Isto
comunista, da regulação consciente da produção social significa que o grupo dominante, numa determinada
de acordo com as necessidades autênticas do gênero sociedade, assegura sua dominação na vida material
humano. Cabe ressaltar que o desenvolvimento das forças através da ideologia, mais precisamente, das diferentes
produtivas promovido pelo capital significa tão somente formas de ideologia que empregam na luta de classes,
a criação da possibilidade histórica, e não da necessidade através das quais dissimulam que perseguem apenas seus
histórica, da emancipação humana real. Isto porque não interesses particulares e não os interesses universais da
existe teleologia na história. sociedade.
A emancipação humana deve se processar através A ideologia da classe dominante garante a
de um duplo ato. Primeiro, um ato político através do apropriação/expropriação do produto excedente porque
qual se destrua a sociedade regida pelo capital e seu constitui a ideologia dominante da sociedade determinada
Estado político. Um segundo ato de natureza social, onde da qual nasce, vale dizer, as justificações da exploração
se supere o capital, ou seja, onde se supere a divisão do homem pelo homem, tal como se desenvolvem numa
do trabalho que torna o homem meio de produção da determinada sociedade, são as idéias dominantes nessa
riqueza. Assim pode se abrir o caminho para a verdadeira mesma sociedade, ainda que não constituam idéias
humanização do homem, do gênero e do indivíduo, tanto absolutas, sendo seu domínio apenas relativo. A classe
no que se refere às suas capacidades quanto no que se refere dominante possui não apenas os meios de produção
às suas necessidades. Nesta humanização, classes sociais material, mas também os meios de produção intelectual.
3. Ideologia e morte do marxismo
Portanto, domina a produção de idéias. ao domínio da ideologia da classe dominante sobre a
Os pensamentos reinantes na sociedade, - que ideologia da classe dominada -, desde a época de Marx.
constituem a ideologia da classe dominante -, são cada Esta deformação é o problema vital a ser enfrentado,
vez mais universais, à medida que se desenvolve o ser como veremos a seguir.
social, pois é preciso apresentar o interesse particular da
classe dominante como o interesse da sociedade inteira. 2. A tese da morte do marxismo e a decadência
É bastante nítida a aparência de maior universalidade ideológica da burguesia
da ideologia da burguesia, em comparação com as A tese da morte do marxismo é parte da miséria
ideologias das classes dominantes em modos de produção espiritual contemporânea, que se alastra por todo
anteriores. No escravismo clássico, a ideologia dominante planeta e que constitui a expressão intelectual da miséria
dizia simplesmente que os produtores diretos eram material deste mundo, escondida por detrás da aparência
“instrumentos de produção”, sendo sua subordinação de opulência material em alguns recantos do globo e de
mantida principalmente através da violência extra- certas estatísticas usadas pelos economistas.
econômica. No feudalismo, a classe dominante era a Antes de nos determos nesta miséria material e
aristocracia, e as idéias dominantes eram os conceitos de espiritual contemporânea, cabe fazer jus às realizações
honra, de fidelidade, etc. Em comparação com o mundo econômicas e intelectuais da burguesia, que o domínio
antigo, o domínio através desses conceitos é muito mais desta classe proporcionou durante a sua fase revolucionária,
sutil, já que os servos da gleba se sentiam protegidos isto é, entre o fim do século XVIII e os anos 1840. O
pelas classes dominantes. Na sociedade burguesa, reinam capitalismo e seu mecanismo de mercado, que funciona
os conceitos de liberdade, igualdade, etc. Estes afirmam através da concorrência entre os capitais individuais
que todos os homens são iguais e livres, não havendo que buscam lucros extraordinários, criou mais forças
subordinados e subordinadores, pois não existem mais produtivas do que todas as sociedades passadas. Estas
relações de subordinação direta entre os homens e todos forças são condição incontornável para a instauração do
são concebidos de igual modo perante o mercado mundial comunismo, visto que permitem a libertação do homem
e o Estado. do fardo do trabalho extenuante e a satisfação de um
No pré-capitalismo, a exploração é explícita, quer leque ampliado e crescente de necessidades humanas. A
dizer, baseada em desigualdades explícitas entre as burguesia também desempenhou papel revolucionário
classes sociais. Ademais, é mister ainda lembrar que, no plano científico-filosófico e ideológico, bastando
no pré-capitalismo, as classes dominantes se apropriam citar as realizações da economia clássica, do iluminismo
diretamente do produto excedente em forma de valores e do pensamento hegeliano. Todos estes representantes
de uso. Havia também desigualdade jurídica e política. ideológicos da jovem sociedade burguesa a concebem
No modo de produção especificamente capitalista, a enquanto regida por leis naturais. Até a explicitação da
exploração econômica e a subordinação política não são luta entre capital e trabalho, na década de 1840, esta
explícitas. Isto porque, no que se refere à exploração era uma postura revolucionária, pois representa um
econômica, o produto excedente social assume as avanço histórico em relação às concepções e ideologias
formas fenomênicas de lucro, juro, renda da terra, etc., pré-capitalistas, que são concebidas enquanto anti-
que escondem a sua essência, isto é, a mais valia (valor naturais. Enfim, o liberalismo econômico e político
excedente), e esta, por sua vez, esconde a apropriação do nasce enquanto ideologia revolucionária, a ideologia da
produto excedente pela classe capitalista através da forma classe revolucionária que até então era a burguesia que
salário, que oculta a repartição da jornada de trabalho em arrastava consigo a classe trabalhadora contra a nobreza
trabalho necessário e trabalho excedente. Esta origem do e o clero decadentes. No seu período revolucionário, a
sobre-produto tem, portanto, que ser desvendada pela burguesia identificou tanto os avanços proporcionados
teoria do valor-trabalho. Além disso, a forma livre do pelo capitalismo, quanto algumas de suas limitações.
trabalho assalariado também obscurece seu caráter de Estas realizações se deviam ao fato de que a burguesia
trabalho explorado, pois todos os indivíduos da sociedade tinha até então seus olhos abertos para a luta de classes.
são vistos como iguais possuidores de mercadorias. Com a explicitação da luta entre capital e trabalho,
Vigora também a igualdade política e jurídica entre os nos anos 1840, o reconhecimento científico-filosófico
homens, sua igualdade formal, igualdade perante a lei desta luta transforma-se em ideologia do proletariado,
e o Estado, que esconde a diferença de conteúdo entre que tem o pensamento de Marx como principal
possuidores de força de trabalho e possuidores de meios representante.
de produção. Marx parte da crença hegeliana no aperfeiçoamento
O pensamento de Marx e o marxismo autêntico da política em direção ao Estado racional, que é
constituem a ideologia da classe dominada – a prévia- identificado ao Estado moderno. Esta é a concepção do
ideação da superação da sociedade do capital e da Marx pré-marxiano. Este Marx, conforme ele próprio
política. Esta ideologia vem sendo deformada, - devido relata no Prefácio de 1859, se vê em apuros quando tem
4. Contra a Corrente
que dar opiniões sobre a vida material. Decide então que traz várias vantagens ao capital: o barateamento das
criticar a filosofia hegeliana. Submete esta filosofia a matérias-primas, a super-exploração do trabalho, etc.
uma crítica da natureza ontológica em meados de 1843, Marx trata também do capital monetário e da repartição
- comparando a realidade das contradições sociais reais do valor excedente em diferentes categorias: lucro, juro,
que se desenvolvem na vida material com a teoria de etc.
Hegel que afirma que o Estado moderno pode superar Em vários escritos da maturidade, Marx fala, - após
estas contradições -, e chega à concepção de que o Estado a análise da sociedade civil na sua economia -, da questão
é sempre uma forma da dominação de classes e, por da Revolução Comunista. Esta revolução deve passar
conseguinte, é impotente diante das contradições da vida por um duplo ato. Um primeiro ato político através do
real, por maior que seja a sua boa vontade. Compreende qual o proletariado, conquistando o poder, promova a
também, invertendo a filosofia hegeliana, que a sociedade destruição da sociedade civil e do Estado político. Após
civil é o fundamento do Estado. Decide então procurar este ato, deve se efetivar, necessariamente, um segundo
a anatomia da sociedade através do estudo da economia e prolongado ato através do qual deve ocorrer uma
política. transformação radical da forma de sociabilidade, que
Estes estudos se iniciam em 1844. Marx elabora deve implicar a superação das categorias econômicas da
uma teoria da revolução comunista, que deve implicar sociedade civil e o definhamento do Estado.
a superação das classes sociais e da política. Com as Marx jamais deixou de acentuar o caráter
revoluções de 1848/1849, Marx utiliza sua teoria para revolucionário do capital - no que se refere ao
influir nos acontecimentos históricos, o que mostra a desenvolvimento das forças produtivas. Ao mesmo tempo,
questão da relação entre teoria e prática na sua trajetória. Marx compreendeu toda a degradação humana em todos
A teoria deve servir não apenas para interpretar o mundo, os sentidos, tanto no que se refere às capacidades quanto
mas, sobretudo, para transformá-lo. Todavia, cabe às necessidades satisfeitas pelo homem da sociedade
acentuar que para Marx a elaboração teórica verdadeira burguesa. Demais, ele previu uma tendência do capital
é essencial para uma intervenção na realidade da que se tornou concreta a partir do século XX, qual seja: o
perspectiva do trabalho. É por este motivo que, diante caráter destrutivo do capital e a natureza auto-destrutiva
do fracasso da perspectiva do trabalho naquele momento da humanidade que se rege pelo desenvolvimento do
histórico, ele decide se refugiar no gabinete de estudos, capital e da política.
estudando intensamente economia política nos anos Enquanto o marxismo se desenvolve, a burguesia
1850, procurando a anatomia da sociedade civil em varre para debaixo do tapete o problema da luta de
busca de uma teoria correta da revolução da perspectiva classes. Este desaparece de sua teoria. A ideologia
do trabalho. Nos anos 1850, escreve os rascunhos de O burguesa se torna a partir de então reacionária. Esta
Capital. ideologia reacionária, desde então, afeta não apenas
Na obra O Capital, parte da crítica do mercado os representantes declarados do capital, mas também
enquanto regulador da produção social. Depois introduz pseudo-representantes da classe trabalhadora. Já na
a relação entre capital e trabalho e a determina como uma época de Marx e da I Internacional vigora a tendência da
relação de exploração do homem pelo homem, onde o ideologia da classe dominante a deformar o pensamento
capitalista compra continuamente a mercadoria força de de Marx.
trabalho com uma parte do produto do próprio trabalhador. No período que se estende entre o último terço do
Marx trata então da transformação do processo material de século XIX e a Segunda Guerra Mundial, se acentua
produção num processo de valorização do capital, onde o o caráter parasita da burguesia e a decadência da sua
valor de uso se torna completamente subsumido no valor ideologia. No plano da vida material, o período começa
de troca. Tal subsunção conduz a um desenvolvimento com a Grande Depressão de 1873-1894, que conduziu
acelerado da produtividade do trabalho. Este aumento de o capitalismo a uma Segunda Revolução Industrial e à
produtividade leva à formação e à constante reconstituição ascensão do movimento imperialista, quando as potências
de um exército de desempregados, que mantêm baixo os capitalistas dividiram o mundo em zonas de influência
níveis de salário da classe trabalhadora, de acordo com econômica e política, com o fito de desfrutar da super-
as necessidades do capital. Marx afirma que as crises exploração do trabalho nos países dominados.
econômicas são inerentes ao funcionamento da economia No campo do desenvolvimento da ideologia
capitalista. São crises de superprodução de capital, onde da classe dominante cabe referir o desenvolvimento
a quantidade de valor excedente produzido se torna do caráter reacionário do positivismo nas ciências
insuficiente para valorizar todo capital já acumulado pela humanas. Demais, é ainda mais importante explicitar
sociedade, causando queda da taxa de lucro na crise e uma o aprofundamento da deformação do marxismo na II
tendência secular à queda desta taxa, que é refreada por Internacional. Os ideólogos da II Internacional passaram
várias contra-tendências, tais como a atuação do capital a excluir a concepção marxiana da necessidade de uma
no mercado mundial, além das suas fronteiras nacionais, revolução social para o trânsito do capitalismo para
5. Ideologia e morte do marxismo
o comunismo. Bernstein e outros passaram a acreditar destruir grande parte de forças produtivas e de capital,
nas reformas sociais, no aperfeiçoamento do Estado em para desacelerar o desenvolvimento da lei da tendência
direção à democracia. à queda da taxa de lucro, já que diminui o denominador
Todo esse movimento, - na vida material e no campo desta taxa.
da ideologia -, levou a humanidade a uma primeira guerra Ao lado do Estado bélico, a intervenção do Estado
imperialista mundial, a Primeira Grande Guerra, quando na economia capitalista ao longo do Pós-Guerra assumiu
os trabalhadores das nações hegemônicas se subordinaram a forma do chamado Estado do bem-estar social. Este
à ideologia da perspectiva do capital, lutando entre si, ao Estado do bem-estar social, - que através de leis, direitos,
invés de se aliarem contra a burguesia, tal como era o etc, contribuiu, em parte, para o aumento da satisfação
projeto de Rosa Luxemburgo e seus seguidores autênticos. de necessidades pela classe trabalhadora, além de ter
Rosa enfatizou na sua obra teórica e prática que a social- reduzido a jornada de trabalho, concedido descanso
democracia, defendendo as reformas sociais ao invés remunerado, etc. -, consistiu num grande embuste
da revolução contra o capital, nega a luta de classes e ideológico para a classe trabalhadora. Primeiro, porque
defende a ordem regida pelo capital. Isto significa uma permitiu ao capital desviar a atenção dos trabalhadores
deformação completa do movimento dos trabalhadores, para a questão vital de superação do capital. Segundo,
ou seja, o fato de que grande parte deste movimento se nunca devemos esquecer que este Estado existiu,
encontra subsumido sob a ideologia da burguesia. sobretudo, nas potências imperialistas, na Europa e
Além de Rosa Luxemburgo, Lênin é outro grande nos Estados Unidos, cuja riqueza se baseia na super-
representante do marxismo autêntico e da resistência exploração da força humana que trabalha do Terceiro
contra a deformação do marxismo pela ideologia da Mundo. Os direitos concedidos por este Estado eram não
classe dominante na época em questão. Basta citar sua generalizáveis para o mundo subdesenvolvido, pois o
participação no movimento revolucionário internacional capitalismo se caracteriza pelo desenvolvimento desigual
enquanto líder da Revolução Russa de 1917. A tragédia e combinado das diferentes regiões e países do planeta.
desta Revolução, - ou seja, o fato de que ela não tenha Demais, as regalias obtidas pelas classes trabalhadoras
conduzido o mundo da regência da vida pelo capital dos países imperialistas contribuíram para enfraquecer
para o comunismo -, se deveu, em grande parte, ao fato o movimento internacional do trabalho, visto que os
de não ter sido acompanhada por revoluções nos países trabalhadores dos países privilegiados se viram com
capitalistas adiantados. A tragédia da Revolução Russa vínculos de interesse em relação às suas burguesias e em
também se deveu a elementos ideológicos, isto é, ao contraposição à população super-explorada do Terceiro
advento do stalisnimo. Mundo.
O capitalismo, a partir da época da Segunda Grande Além do embuste ideológico representado pelo
Guerra, “inventou” uma nova maneira de escapar da Estado do bem-estar-social, devemos fazer referência
superprodução de capital – através da economia de a outros desenvolvimentos ideológicos do período em
guerra e da produção destrutiva. A Segunda Guerra (e questão. No campo da ideologia da classe dominante,
não o New Deal) tirou a economia americana da Grande podemos citar o desenvolvimento das concepções
Depressão dos anos 1930 e, na seqüência, esta economia que eliminam de seu quadro categorial a problemática
continuou a “prosperar” através da economia de guerra da exploração, contrapondo o capitalismo enquanto
permanente. “sociedade moderna” baseada em cidadania, etc. às
A sociedade do capital caracteriza-se pela subsunção chamadas sociedades tradicionais. Demais, na ciência
do processo de trabalho no processo de valorização do econômica se difundiu a influência keynesiana e a
capital. Esta subsunção, no início do capitalismo, teve identificação desta ideologia, - que, para nós, consiste
uma função revolucionária: desenvolver aceleradamente numa tentativa desesperada de salvar o capitalismo -, com
as forças produtivas. Porém, a partir de determinado preocupações sociais, pois os economistas keynesianos
momento histórico o capitalismo se torna produtor de se vêem e são vistos como pessoas com preocupações
forças destrutivas. Daí a crescente produção de coisas sociais.
inúteis, o desperdício generalizado e, sobretudo, a O período também foi marcado pela continuidade
produção armamentista e a economia de guerra que vem da deformação do marxismo. Basta citar a ascensão e o
sendo o pólo dinâmico da economia norte-americana fortalecimento do stalinismo através da influência da então
e, portanto, da economia mundial desde a Segunda União Soviética e da III Internacional. A teoria staliniana
Guerra. Os gastos com armamentos e com guerras se ergueu como mecanismo de defesa apologética das
contribuem para aumentar a demanda agregada e manter práticas incorretas então existentes no leste europeu e
o nível de atividade econômica, pois consumo humano em outras regiões. Nestes países, ocorreu superação do
genuíno e destruição desumana de forças produtivas são capitalismo, através da revolução meramente política
equivalentes do ponto de vista perverso da realização que eliminou a propriedade privada dos capitalistas e
do capital. Demais, os gastos bélicos contribuem, ao garantiu emprego aos trabalhadores. Porém, esta mudança
6. Contra a Corrente
político-jurídica não foi seguida por uma revolução social
genuína, imprescindível para a superação da sociedade Trotski: Shakespeare, a tragédia grega
do capital. Esta sociedade continuou a existir nestes e a literatura moderna
países numa nova modalidade não prevista por Marx. As
“Nas tragédias de Shakespeare, que não podiam
sociedades do leste europeu permaneceram regidas pelo
ser concebidas sem a Reforma, as paixões
capital, pois, nelas, o processo de produção continuou humanas individuais, tais como amor, inveja,
dominando o homem e este continuou a satisfazer um sede de vingança, avidez e conflito de
leque restrito de necessidades humanas. Houve superação consciência, expulsam a fatalidade dos antigos e
do capitalismo, sem superação do capital, o que levou a as paixões da Idade Média. A paixão individual,
sua exaustão a partir de determinado período. em um dos dramas de Shakespeare, chega
No que se refere ao capitalismo, a resposta à crise dos a tal ponto de tensão que supera o homem,
anos 1930 (através do Estado bélico) acaba se convertendo ergue-se sobre ele e se converte numa espécie
numa crise mais profunda a partir de meados da década de fatalidade: a inveja de Otelo, a ambição
de 1970. Isto devido ao caráter parasitário inerente ao de Macbeth, a avareza de Shylock, o amor de
Romeu e Julieta, a arrogância de Coriolano, a
funcionamento da economia armamentista. Primeiro,
perplexidade intelectual de Hamlet. A tragédia de
devemos salientar que a produção de armas e a guerra Shakespeare é individualista, e nesse sentido não
são parasitárias da economia não militar. Demais, os tem a significação geral de Édipo Rei, que traduz
gastos em armas estão associados a déficits orçamentários a consciência de todo um povo. Comparado a
astronômicos na economia norte-americana, o que leva a Ésquio, Shakespeare representa enorme
uma hipertrofia do capital especulativo, que é também passo adiante, e não um passo atrás.
parasitário do capital produtivo. A arte de Shakespeare é mais humana.
A ideologia neoliberal, que vem dominando a Não mais aceitaremos, em todo caso, uma
vida nas últimas décadas, tem sido a resposta do capital tragédia na qual Deus ordena e o homem
para aumentar a exploração do trabalho. As concessões obedece. Nem haverá mais quem a escreva.
A sociedade burguesa, ao atomizar as relações
feitas aos trabalhadores durante o Pós-Guerra têm sido
humanas, propusera-se um grande objetivo
retomadas com a finalidade de aumentar a exploração durante seu desenvolvimento: a libertação da
e garantir o parasitismo da indústria bélica e do capital personalidade. Dele nasceram os dramas de
financeiro. Essa retomada tem sido facilitada pela derrota Shakespeare e o Fausto de Goethe. O homem
da perspectiva do trabalho no mundo contemporâneo. O considerava-se o centro do Universo e, por
pseudo-socialismo entra em crise e se esfacela – o capital conseguinte, da arte. Esse tema satisfez durante
aí existente enquanto relação de produção fundamental séculos. Toda a literatura moderna resultou de
começa a buscar suas “liberdades” (mercado e democracia sua exploração. O objetivo inicial – a libertação
burguesa). Proclama-se a morte de Marx. e a qualificação da personalidade – desvaneceu-
A proclamação contemporânea da morte de Marx se, todavia, no domínio de uma nova mitologia
sem alma, quando se revelou a insuficiência
é a manifestação mais esplendente da miséria espiritual
da sociedade existente em face
contemporânea, que se alastra por todo o planeta, desde o de suas insuportáveis contradições”.
homem comum até as mais altas esferas intelectualizadas, (Literatura e revolução,
subordinadas que estão à ideologia da classe dominante. Trotski, p. 121)
Vivemos numa época sem arte, sem filosofia e sem
ciência autêntica. Esta miséria espiritual constitui produto
da miséria material contemporânea. Miséria que não se
resume à degradação atual da vida humana e da natureza.
Mas que engloba toda a chamada opulência material
contemporânea. Se esta opulência se funda na indústria
da guerra e da destruição, por que não podemos chamá-la
de miséria?
Bibliografia
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MÉSZÁROS, István. Para Além do Capital. São Paulo: Lutadoras: histórias de mulheres que
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Armamentista Norte-Americana na Crise Capitalista: sua relação Organização de Andréa D´Altri
com o impasse latino-americano. (Alguns elementos teóricos). Tese e Diana Assunção.
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