Karl Marx analisou o capitalismo socioeconomicamente. Ele acreditava que o sistema capitalista alienava os trabalhadores economicamente através da propriedade privada dos meios de produção e politicamente através do Estado que representa os interesses da classe dominante. Marx desenvolveu teorias como alienação, classes sociais, luta de classes e ideologia para explicar a exploração dos trabalhadores e a desigualdade social gerada pelo capitalismo.
O documento resume as principais ideias de Karl Marx sobre materialismo histórico, estrutura e superestrutura, classes sociais, mais-valia, alienação, fetichismo da mercadoria e comunismo.
Karl Marx nasceu em 1818 na Alemanha e foi um filósofo e revolucionário comunista. Sua principal ideia é que as condições sociais determinam a consciência humana, não o contrário. Marx estudou Direito e Filosofia e se envolveu com grupos socialistas. Ele desenvolveu a teoria do materialismo histórico e do socialismo científico.
1) O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como a teoria da alienação no trabalho, a luta de classes, e o materialismo histórico.
2) Marx via a história como resultado da luta de classes entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção.
3) Sua teoria do materialismo histórico explica a sociedade em termos das estruturas econômicas e suas contradições internas que impulsionam mudanças históricas.
Karl Marx foi um filósofo alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Ele acreditava que as sociedades progridem através do conflito entre a burguesia, que controla os meios de produção, e o proletariado. Marx previu que as tensões internas do capitalismo levariam à sua auto-destruição e substituição pelo socialismo.
O documento discute os conceitos de materialismo histórico de acordo com Karl Marx. Marx acreditava que as mudanças históricas ocorrem devido a fatores materiais e econômicos, não ideias ou líderes. Ele via o capitalismo como explorando o proletariado e levando a contradições internas que eventualmente levariam ao socialismo. O documento também fornece contexto sobre a vida e obra de Marx.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e sociólogo alemão que desenvolveu teorias sobre o socialismo e o capitalismo. Suas principais obras incluem O Manifesto Comunista e O Capital, onde criticou as injustiças sociais causadas pelo capitalismo e defendeu uma revolução proletária. Marx acreditava que as relações econômicas de uma sociedade determinam sua estrutura política e social.
O documento resume as principais ideias de Karl Marx sobre materialismo histórico, estrutura e superestrutura, classes sociais, mais-valia, alienação, fetichismo da mercadoria e comunismo.
Karl Marx nasceu em 1818 na Alemanha e foi um filósofo e revolucionário comunista. Sua principal ideia é que as condições sociais determinam a consciência humana, não o contrário. Marx estudou Direito e Filosofia e se envolveu com grupos socialistas. Ele desenvolveu a teoria do materialismo histórico e do socialismo científico.
1) O documento resume os principais conceitos do pensamento de Karl Marx, como a teoria da alienação no trabalho, a luta de classes, e o materialismo histórico.
2) Marx via a história como resultado da luta de classes entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção.
3) Sua teoria do materialismo histórico explica a sociedade em termos das estruturas econômicas e suas contradições internas que impulsionam mudanças históricas.
Karl Marx foi um filósofo alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico e da luta de classes. Ele acreditava que as sociedades progridem através do conflito entre a burguesia, que controla os meios de produção, e o proletariado. Marx previu que as tensões internas do capitalismo levariam à sua auto-destruição e substituição pelo socialismo.
O documento discute os conceitos de materialismo histórico de acordo com Karl Marx. Marx acreditava que as mudanças históricas ocorrem devido a fatores materiais e econômicos, não ideias ou líderes. Ele via o capitalismo como explorando o proletariado e levando a contradições internas que eventualmente levariam ao socialismo. O documento também fornece contexto sobre a vida e obra de Marx.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo, economista e sociólogo alemão que desenvolveu teorias sobre o socialismo e o capitalismo. Suas principais obras incluem O Manifesto Comunista e O Capital, onde criticou as injustiças sociais causadas pelo capitalismo e defendeu uma revolução proletária. Marx acreditava que as relações econômicas de uma sociedade determinam sua estrutura política e social.
O documento discute as teorias socialistas, abordando conceitos como proletariado, burguesia, socialismo, marxismo, luta de classes e Karl Marx. Apresenta a origem do proletariado no século XIX e fala sobre a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) fundada em 1864. Também aborda o socialismo utópico e científico, destacando pensadores como Marx, Engels, Saint-Simon e Fourier.
O documento apresenta uma biografia de Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. Detalha sua formação acadêmica, influências intelectuais e obras principais, como os Manuscritos de Paris, o Manifesto Comunista e O Capital. Explora conceitos centrais do marxismo como alienação, luta de classes, mais-valia e relações de produção no capitalismo.
Karl Marx foi um filósofo, economista e revolucionário socialista alemão que criou a teoria do materialismo histórico. Ele acreditava que as classes sociais e as lutas de classes eram produtos das relações de produção em cada modo de produção, e que o capitalismo explorava os trabalhadores. Marx escreveu obras influentes como O Capital e O Manifesto Comunista com Friedrich Engels para criticar o sistema capitalista e defender o socialismo.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.Nábila Quennet
O documento discute as teorias contratualistas de Hobbes, Locke e Rousseau. Hobbes defendia um soberano absoluto para manter a ordem, enquanto Locke defendia a preservação dos direitos à liberdade e propriedade. Rousseau via o Estado como um pacto entre cidadãos livres que renunciam à vontade individual em prol da vontade geral.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
1. A Escola de Frankfurt foi um grupo interdisciplinar de teóricos marxistas associados ao Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. 2. O Instituto foi fundado em 1923 e mudou sua linha de pesquisa para compreender melhor as relações entre Modernidade e problemas sociais sob a direção de Max Horkheimer em 1929. 3. Com a ascensão de Hitler, o Instituto deixou a Alemanha em 1933, estabelecendo-se primeiramente em Genebra e depois em Nova York, onde se associou à Universidade Columbia.
O documento apresenta os principais temas e filósofos da filosofia existencialista do século XX, incluindo a visão de que a existência humana é marcada por incertezas, liberdade e responsabilidade. Aborda pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Camus e conceitos como angústia, niilismo e a ideia de que a existência precede a essência.
1) O documento discute os diversos modos de produção da existência humana ao longo da história, incluindo o modo primitivo, o modo asiático e o modo escravista.
2) É apresentada a teoria marxista, que vê a história como determinada pelas condições econômicas e a luta de classes.
3) Os modos de produção capitalista e socialista são definidos em termos de propriedade dos meios de produção e relações de trabalho.
Karl Marx foi um filósofo alemão que desenvolveu uma crítica da sociedade capitalista e do modo de produção capitalista. Ele acreditava que a história é definida pela luta de classes entre aqueles que controlam os meios de produção e os trabalhadores, e que o capitalismo levaria ao comunismo através da revolução do proletariado. Marx analisou como as forças produtivas e as relações sociais de produção moldam a sociedade ao longo do tempo.
O documento discute os principais teóricos contratualistas dos séculos XVI a XVIII, como Hobbes e Locke. Segundo eles, a origem da sociedade e do poder político está no contrato social, no qual os indivíduos abrem mão de direitos no estado de natureza para garantir ordem e segurança por meio de um governo soberano. Hobbes defendia um estado absoluto enquanto Locke propunha limites a seu poder para proteger direitos naturais como vida, liberdade e propriedade.
O documento resume os principais conceitos e pensadores do Iluminismo no século XVIII. O Iluminismo defendia a razão e a ciência contra o Antigo Regime, criticando a Igreja e o absolutismo. Pensadores como Voltaire, Montesquieu e Rousseau defenderam ideias como liberdade, direitos naturais e separação de poderes. Alguns monarcas implementaram reformas iluministas para preservar seus regimes, como Frederico II da Prússia e Catarina II da Rússia.
1) Max Weber desenvolveu o conceito de "tipo ideal" para analisar fragmentos da realidade social de forma sistemática.
2) Weber definia ação social como comportamentos cuja origem depende da reação ou expectativa de outras pessoas.
3) Weber identificou quatro tipos de ação social: racional com relação a valores, emocional/afetiva, tradicional e racional com relação a fins.
Durkheim analisou os suicídios e concluiu que: 1) são maiores entre solteiros, viúvos e divorciados do que entre casados; 2) são maiores entre pessoas sem filhos; 3) são maiores entre protestantes do que católicos e judeus. Ele caracterizou o "suicídio anômico" como resultado de uma depressão e apatia causadas por individualismo excessivo, ocorrendo mais em períodos de crise econômica.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
Nietzsche criticou a filosofia socrática por sufocar os instintos humanos em favor da razão. Ele propôs uma visão baseada nos espíritos apolíneo e dionisíaco, que se equilibravam antes de Sócrates. Nietzsche também rejeitou a "moral dos escravos" pregada pelo cristianismo e idealizou o Super-Homem, capaz de impor seus próprios significados ao mundo.
Durkheim propôs uma visão funcionalista da sociedade onde: (1) a sociedade é vista como um organismo complexo com partes interdependentes; (2) a divisão do trabalho é essencial para a integração social e solidariedade; (3) o Estado tem a função de regular a sociedade e corrigir desequilíbrios que ameaçam sua coesão.
O documento discute os conceitos de democracia direta, indireta e semidireta. A democracia direta envolve a participação direta dos cidadãos nas decisões, sem delegação de poderes. A democracia indireta envolve a eleição de representantes para tomar decisões. A democracia semidireta combina elementos das duas, permitindo iniciativas populares como plebiscitos e referendos. Exemplos são dados da Suíça e do Brasil.
O documento descreve os antecedentes e princípios do liberalismo, desde a Idade Média até o século XX. O liberalismo surgiu com o desenvolvimento do capitalismo mercantilista e a burguesia defendia ideais iluministas de livre mercado e limitação do poder do Estado. Os principais defensores foram Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus, enquanto o neoliberalismo pregava ainda mais limitação das leis e privatizações no fim do século XX.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
[1] O documento descreve a evolução do capitalismo desde suas origens comerciais na Europa medieval até se tornar o sistema econômico dominante no mundo moderno, passando por suas fases comercial, industrial, financeira e informacional. [2] Ele destaca como o comércio colonial europeu permitiu a acumulação dos primeiros capitais, a Revolução Industrial transformou a produção e a sociedade e o capitalismo financeiro levou à concentração de empresas e bancos. [3] Por fim, explica como cada fase se adaptou aos avanços tecnoló
Este documento resume a teoria de Karl Marx sobre a organização da sociedade e as classes sociais. 1) Marx acreditava que a estrutura social é dividida em infraestrutura e superestrutura, sendo a infraestrutura formada pelas relações de produção. 2) Na sociedade capitalista, as classes sociais são divididas entre proletariado e burguesia com base na propriedade dos meios de produção. 3) Marx via a história humana como a história da luta de classes entre esses grupos com interesses opostos.
O documento discute as teorias socialistas, abordando conceitos como proletariado, burguesia, socialismo, marxismo, luta de classes e Karl Marx. Apresenta a origem do proletariado no século XIX e fala sobre a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) fundada em 1864. Também aborda o socialismo utópico e científico, destacando pensadores como Marx, Engels, Saint-Simon e Fourier.
O documento apresenta uma biografia de Karl Marx, fundador do socialismo científico e do materialismo histórico. Detalha sua formação acadêmica, influências intelectuais e obras principais, como os Manuscritos de Paris, o Manifesto Comunista e O Capital. Explora conceitos centrais do marxismo como alienação, luta de classes, mais-valia e relações de produção no capitalismo.
Karl Marx foi um filósofo, economista e revolucionário socialista alemão que criou a teoria do materialismo histórico. Ele acreditava que as classes sociais e as lutas de classes eram produtos das relações de produção em cada modo de produção, e que o capitalismo explorava os trabalhadores. Marx escreveu obras influentes como O Capital e O Manifesto Comunista com Friedrich Engels para criticar o sistema capitalista e defender o socialismo.
TEORIA CONTRATUALISTA SEGUNDO Rosseau,Hobbes, Locke.Nábila Quennet
O documento discute as teorias contratualistas de Hobbes, Locke e Rousseau. Hobbes defendia um soberano absoluto para manter a ordem, enquanto Locke defendia a preservação dos direitos à liberdade e propriedade. Rousseau via o Estado como um pacto entre cidadãos livres que renunciam à vontade individual em prol da vontade geral.
Um dos principais temas discutidos pela atualidade é a presença na mídia na vida das pessoas como uma forma de manipulação das massas.
Assim, a chamada Escola de Frankfurt estuda os fenômenos que levam à chamada sociedade de massa a se tornarem homogêneos, estudando os efeitos do capitalismo sob a ótica da sociedade pós moderna.
São diversos autores, como Adorno, Horkheimer, Benjamin, Marcuse e Habermas, que adentram temas como dominação, indústria cultural, poder, diálogo e comunicação.
1. A Escola de Frankfurt foi um grupo interdisciplinar de teóricos marxistas associados ao Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Frankfurt. 2. O Instituto foi fundado em 1923 e mudou sua linha de pesquisa para compreender melhor as relações entre Modernidade e problemas sociais sob a direção de Max Horkheimer em 1929. 3. Com a ascensão de Hitler, o Instituto deixou a Alemanha em 1933, estabelecendo-se primeiramente em Genebra e depois em Nova York, onde se associou à Universidade Columbia.
O documento apresenta os principais temas e filósofos da filosofia existencialista do século XX, incluindo a visão de que a existência humana é marcada por incertezas, liberdade e responsabilidade. Aborda pensadores como Kierkegaard, Nietzsche, Sartre e Camus e conceitos como angústia, niilismo e a ideia de que a existência precede a essência.
1) O documento discute os diversos modos de produção da existência humana ao longo da história, incluindo o modo primitivo, o modo asiático e o modo escravista.
2) É apresentada a teoria marxista, que vê a história como determinada pelas condições econômicas e a luta de classes.
3) Os modos de produção capitalista e socialista são definidos em termos de propriedade dos meios de produção e relações de trabalho.
Karl Marx foi um filósofo alemão que desenvolveu uma crítica da sociedade capitalista e do modo de produção capitalista. Ele acreditava que a história é definida pela luta de classes entre aqueles que controlam os meios de produção e os trabalhadores, e que o capitalismo levaria ao comunismo através da revolução do proletariado. Marx analisou como as forças produtivas e as relações sociais de produção moldam a sociedade ao longo do tempo.
O documento discute os principais teóricos contratualistas dos séculos XVI a XVIII, como Hobbes e Locke. Segundo eles, a origem da sociedade e do poder político está no contrato social, no qual os indivíduos abrem mão de direitos no estado de natureza para garantir ordem e segurança por meio de um governo soberano. Hobbes defendia um estado absoluto enquanto Locke propunha limites a seu poder para proteger direitos naturais como vida, liberdade e propriedade.
O documento resume os principais conceitos e pensadores do Iluminismo no século XVIII. O Iluminismo defendia a razão e a ciência contra o Antigo Regime, criticando a Igreja e o absolutismo. Pensadores como Voltaire, Montesquieu e Rousseau defenderam ideias como liberdade, direitos naturais e separação de poderes. Alguns monarcas implementaram reformas iluministas para preservar seus regimes, como Frederico II da Prússia e Catarina II da Rússia.
1) Max Weber desenvolveu o conceito de "tipo ideal" para analisar fragmentos da realidade social de forma sistemática.
2) Weber definia ação social como comportamentos cuja origem depende da reação ou expectativa de outras pessoas.
3) Weber identificou quatro tipos de ação social: racional com relação a valores, emocional/afetiva, tradicional e racional com relação a fins.
Durkheim analisou os suicídios e concluiu que: 1) são maiores entre solteiros, viúvos e divorciados do que entre casados; 2) são maiores entre pessoas sem filhos; 3) são maiores entre protestantes do que católicos e judeus. Ele caracterizou o "suicídio anômico" como resultado de uma depressão e apatia causadas por individualismo excessivo, ocorrendo mais em períodos de crise econômica.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
Nietzsche criticou a filosofia socrática por sufocar os instintos humanos em favor da razão. Ele propôs uma visão baseada nos espíritos apolíneo e dionisíaco, que se equilibravam antes de Sócrates. Nietzsche também rejeitou a "moral dos escravos" pregada pelo cristianismo e idealizou o Super-Homem, capaz de impor seus próprios significados ao mundo.
Durkheim propôs uma visão funcionalista da sociedade onde: (1) a sociedade é vista como um organismo complexo com partes interdependentes; (2) a divisão do trabalho é essencial para a integração social e solidariedade; (3) o Estado tem a função de regular a sociedade e corrigir desequilíbrios que ameaçam sua coesão.
O documento discute os conceitos de democracia direta, indireta e semidireta. A democracia direta envolve a participação direta dos cidadãos nas decisões, sem delegação de poderes. A democracia indireta envolve a eleição de representantes para tomar decisões. A democracia semidireta combina elementos das duas, permitindo iniciativas populares como plebiscitos e referendos. Exemplos são dados da Suíça e do Brasil.
O documento descreve os antecedentes e princípios do liberalismo, desde a Idade Média até o século XX. O liberalismo surgiu com o desenvolvimento do capitalismo mercantilista e a burguesia defendia ideais iluministas de livre mercado e limitação do poder do Estado. Os principais defensores foram Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus, enquanto o neoliberalismo pregava ainda mais limitação das leis e privatizações no fim do século XX.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
[1] O documento descreve a evolução do capitalismo desde suas origens comerciais na Europa medieval até se tornar o sistema econômico dominante no mundo moderno, passando por suas fases comercial, industrial, financeira e informacional. [2] Ele destaca como o comércio colonial europeu permitiu a acumulação dos primeiros capitais, a Revolução Industrial transformou a produção e a sociedade e o capitalismo financeiro levou à concentração de empresas e bancos. [3] Por fim, explica como cada fase se adaptou aos avanços tecnoló
Este documento resume a teoria de Karl Marx sobre a organização da sociedade e as classes sociais. 1) Marx acreditava que a estrutura social é dividida em infraestrutura e superestrutura, sendo a infraestrutura formada pelas relações de produção. 2) Na sociedade capitalista, as classes sociais são divididas entre proletariado e burguesia com base na propriedade dos meios de produção. 3) Marx via a história humana como a história da luta de classes entre esses grupos com interesses opostos.
O documento resume brevemente a vida e ideias do filósofo Karl Marx, incluindo suas críticas ao capitalismo e conceitos como mais-valia e exército industrial de reserva.
O documento apresenta conceitos fundamentais da teoria marxista como dialética, materialismo, classes sociais, modo de produção, capitalismo e comunismo. Resume as principais ideias de Karl Marx sobre essas temáticas, destacando que a história é marcada pelas lutas de classes e que o comunismo surge das experiências revolucionárias do proletariado.
O documento discute propaganda e mídia virtual. Define propaganda como técnicas de informação e persuasão para influenciar opiniões e atitudes do público. Explora como sites, blogs e redes sociais podem ser usados para promover empresas de forma gratuita ou barata, permitindo interação com clientes.
Este documento apresenta uma aula sobre Karl Marx, abordando seus antecedentes, influências de Hegel e outros filósofos, o materialismo histórico, suas principais obras como O Manifesto Comunista e O Dezoito Brumário, e suas ideias sobre a alienação do homem e a luta de classes. O documento fornece também citações importantes de Marx e uma breve bibliografia sobre suas obras.
O documento apresenta conceitos básicos de lógica, como tabela verdade, proposições, negações, inversa, recíproca e contrapositiva de proposições, quantificadores e testes lógicos.
1) O documento descreve os conceitos e procedimentos para construção de tabelas-verdade, incluindo operações lógicas como negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional.
2) É apresentado como determinar o valor lógico de proposições compostas atribuindo valores às proposições simples em uma tabela.
3) Exemplos ilustram a construção de tabelas-verdade para proposições compostas com duas ou três proposições simples.
Sociedade alemã a contribuição de max weberViviane Guerra
O documento descreve a contribuição do sociólogo alemão Max Weber para o desenvolvimento da sociologia, especialmente sua análise da ação social e do tipo ideal. O texto fornece detalhes sobre a vida e obra de Weber, incluindo sua principal obra "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo".
História do pensamento econômico da escola clássica, marxista, neoclássica e ...januarioneto
Este documento apresenta um resumo das principais escolas de pensamento econômico: clássica, marxista, neoclássica e keynesiana. Ele descreve os principais conceitos e pensadores de cada escola, como Adam Smith para a clássica, Marx para a marxista, a lei de Say para a neoclássica e a teoria geral do emprego de Keynes. O objetivo é compreender a evolução histórica dessas correntes e como cada uma contribuiu para a formação do pensamento econômico moderno.
El documento resume la teoría de la reproducción de las clases sociales según el marxismo. Explica que Karl Marx analizó la sociedad para comprender las leyes fundamentales que gobiernan su movimiento y evolución. Argumentó que la historia es impulsada por la lucha de clases entre la burguesía, que posee los medios de producción, y el proletariado, que vende su fuerza de trabajo. El objetivo final del marxismo es alcanzar una sociedad comunista sin clases donde los medios de producción sean de propiedad común y
Este documento discute o urbanismo e como ensinar o tema para crianças de 3o e 4o ano. Ele define urbanismo, explica como observar elementos urbanos e desenvolver a consciência cidadã, e discute os benefícios do planejamento urbano versus os problemas da urbanização desordenada.
O documento descreve a evolução do pensamento econômico desde a antiguidade até os tempos modernos, destacando as principais escolas de pensamento como o mercantilismo, a fisiocracia, os clássicos, o marxismo, a escola neoclássica, a keynesiana e os desenvolvimentos recentes.
Este documento descreve um guia devocional de 21 dias para jejum e oração produzido por uma igreja batista. O guia convida os membros da igreja a um período de oração, jejum e consagração a Deus para buscar renovação espiritual individual e na igreja como um todo. Ele fornece orientações sobre tipos de jejum, tempo de oração diário e leitura do guia devocional com mensagens baseadas no texto bíblico de Isaías 58:1-12.
Karl Marx foi um filósofo, economista e socialista alemão que viveu de 1818 a 1883. Ele desenvolveu teorias revolucionárias como o materialismo histórico e dialético que analisam a sociedade e a história por meio das condições econômicas e materiais. Marx acreditava que as contradições sociais inevitavelmente levariam ao fim do capitalismo e à ascensão do comunismo.
Este documento propõe 10 dias de oração e jejum entre 28 de fevereiro e 9 de março, com temas diários de oração focados em buscar o Espírito Santo, reavivamento e reforma. Inclui sugestões como orar pela doutrina bíblica, unidade da igreja, crescimento espiritual e testemunho, além de atividades como louvor, estudos bíblicos e visitas aos vizinhos para convidá-los à oração.
O documento discute as ideias de Karl Marx sobre materialismo histórico, alienação, classes sociais e luta de classes. Segundo Marx, a história é determinada pelas relações de produção e pela luta entre a burguesia proprietária dos meios de produção e o proletariado, que é forçado a vender sua força de trabalho. O documento também aborda conceitos como mais-valia, fetichismo da mercadoria e como o capitalismo aliena o trabalhador.
Sociologia da Educação - Max Weber Sociologia compreensiva, Desencantamento e...Flávia De Mattos Motta
O documento discute as ideias de Max Weber sobre sociologia da educação no contexto do processo de racionalização da sociedade. Weber argumenta que a educação sistemática passou a ter como objetivo treinar indivíduos para operar funções racionais necessárias para o Estado burocrático e empresas capitalistas. Isso marcou uma transição de uma educação baseada no encantamento para uma educação focada na racionalidade, necessária para a manutenção da ordem social em sociedades mais complexas.
3EM_Aula 5 - Materialismo histórico de Karl Marx (Capítulo 11).pptxSamaraDosSantosCarva1
O documento resume os principais conceitos da sociologia de Karl Marx, incluindo seu materialismo histórico, a ênfase no trabalho e nas relações de produção, e como isso leva à luta de classes e alienação no capitalismo entre burguesia e proletariado.
- O documento discute as visões filosóficas de Ludwig Feuerbach e Karl Marx. Feuerbach criticou o idealismo de Hegel e defendeu o materialismo, enquanto Marx desenvolveu o materialismo histórico e a crítica da alienação no capitalismo.
Karl Marx foi um importante filósofo alemão que desenvolveu a teoria do materialismo histórico para explicar a história por meio de fatores econômicos. Ele acreditava que as relações de produção determinavam a estrutura social e política, e que as lutas de classe levariam à revolução do proletariado e substituição do capitalismo pelo socialismo.
O documento descreve o socialismo científico desenvolvido por Karl Marx e Friedrich Engels. Eles analisaram criticamente o capitalismo e perceberam que ele inevitavelmente geraria contradições que levariam à sua destruição e substituição por uma sociedade socialista. Marx e Engels desenvolveram teorias como a mais-valia, materialismo histórico e luta de classes para explicar a dinâmica do capitalismo e a transição para o socialismo.
O documento discute as teorias do filósofo Karl Marx sobre o sistema capitalista, incluindo sua crítica à exploração dos trabalhadores e à apropriação do excedente de seu trabalho pelos capitalistas na forma da mais-valia. Também aborda as ideias marxistas sobre a luta de classes e a necessidade de substituir o capitalismo pelo socialismo e, eventualmente, pelo comunismo.
Este documento discute as teorias sociológicas de Karl Marx e Émile Durkheim. Resume as principais ideias de Marx, como materialismo histórico, alienação da produção e modo de produção. Também resume as ideias centrais de Durkheim, como fato social, métodos da sociologia e objetos de estudo da sociologia.
Karl Marx foi um filósofo alemão do século XIX que criticou o capitalismo e desenvolveu o socialismo e o comunismo. Ele acreditava que as relações econômicas e a luta de classes são os principais fatores que determinam a estrutura e evolução da sociedade.
Karl marx e a história da exploração domundica broda
O documento resume os principais pontos da teoria de Karl Marx sobre a exploração do homem no sistema capitalista, incluindo sua crítica da história linear e defesa de uma abordagem dialética e materialista da história, sua ideia de alienação do trabalhador em relação aos meios de produção no capitalismo, e sua visão das classes sociais e origem histórica do capitalismo.
Karl marx e a história da exploração domundica broda
O documento resume os principais pontos da teoria de Karl Marx sobre a exploração do homem no sistema capitalista, incluindo sua crítica da história linear e defesa de uma abordagem dialética e materialista da história, sua ideia de alienação do trabalhador em relação aos meios de produção no capitalismo, e sua visão das classes sociais e origem histórica do capitalismo.
Este documento apresenta as origens e principais referências teóricas da Sociologia, desde a Antiguidade com Platão e Aristóteles até os clássicos Durkheim, Weber e Marx. Aborda também o positivismo de Comte e as utopias sociais dos renascentistas, além de conceitos-chave como alienação, classes sociais e mais-valia.
Karl Marx e Antonio Gramsci tiveram influências significativas no pensamento cultural e político. O documento descreve a vida e obra de Marx, incluindo seus conceitos fundamentais como luta de classes e mais-valia. Também apresenta a trajetória de Gramsci e como ele aplicou o materialismo histórico de Marx para entender a hegemonia cultural e a importância das ideias.
O documento discute as contribuições de Karl Marx para a sociologia. Apresenta um resumo histórico do surgimento da sociedade capitalista e da sociologia, além das ideias de Marx sobre a sociedade capitalista e a luta de classes. Destaca que Marx foi um pensador fundamental para a compreensão da organização social e das desigualdades geradas pelo sistema capitalista.
O documento discute os principais pensadores fundadores da sociologia: Augusto Comte, que criou o termo e visão positivista; Émile Durkheim, que definiu a sociologia como o estudo dos fatos sociais; e Max Weber, Karl Marx e Karl Emil Maximilian Weber, que contribuíram de diferentes formas com métodos compreensivos e conflituosos.
O documento resume a vida e obra de Karl Marx, incluindo seu nascimento na Alemanha em 1818, seus estudos em filosofia e jornalismo, seu encontro com Engels e publicação do Manifesto Comunista em 1848. Também apresenta os principais conceitos filosóficos de Marx como materialismo histórico e dialética, e define termos como capitalismo, socialismo e comunismo.
Aula sobre materialismo historico com base na Ideologia Alema de Karl MarxCarlo Romani
Aula sobre as categorias de analise fundamentais de Karl Marx em A Ideologia Alema. Trata do surgimento do materialismo historico como nova forma de pensamento cientifica, por excelencia.
Este documento discute as visões de Marx e Gramsci sobre cultura e sociedade. Apresenta brevemente a vida e obra de Marx, destacando seus conceitos fundamentais como materialismo histórico e dialético. Também resume a influência de Marx no estudo da cultura pelas ciências sociais e sua visão sobre arte e sociedade. Em seguida, aborda a vida e obra de Gramsci, focando em seus conceitos de hegemonia e subalternidade e o lugar dos intelectuais na sociedade.
O documento resume os principais conceitos do filósofo Karl Marx sobre dialética, materialismo histórico e crítica ao capitalismo, incluindo a alienação do trabalhador, a luta de classes e a mercadoria como autoridade na sociedade capitalista.
Karl Marx (1818-1883) foi um filósofo alemão que desenvolveu teorias revolucionárias sobre economia e sociedade. Ele acreditava que a história é definida pela luta de classes entre a burguesia, que controla os meios de produção, e o proletariado, que é explorado. Marx previu que o capitalismo levaria à revolução do proletariado e ao socialismo.
A ideologia é um conjunto de ideias que representam os pensamentos de um grupo. Karl Marx viu a ideologia como uma ferramenta da classe dominante para manter o controle social. Marx criticou aspectos do capitalismo como a alienação do trabalhador e a exploração por meio da mais-valia. O documento resume os principais pontos da teoria marxista sobre ideologia e capitalismo.
Este documento resume os principais conceitos do marxismo, incluindo classe social, luta de classes, alienação, ideologia, estrutura (infraestrutura e superestrutura), e relação de determinação. Explica que as classes sociais surgem das relações de produção e são divididas entre proprietários dos meios de produção e trabalhadores. Também descreve a luta de classes como o confronto entre burguesia e proletariado, e como a ideologia serve para legitimar a estrutura de classe dominante.
O documento descreve a ascensão e queda do comunismo na Rússia no início do século XX. Detalha as divisões entre bolcheviques e mencheviques no Partido Operário Social-Democrata da Rússia e como Lenin e os bolcheviques tomaram o poder após a Revolução de Outubro de 1917, levando à Guerra Civil Russa.
Este documento descreve eventos importantes na China comunista entre 1953 e 1976, incluindo a campanha das "Cem Flores" que levou à repressão de intelectuais, o desastre do "Grande Salto para Frente" e a ruptura sino-soviética. Também aborda a "Revolução Cultural" de Mao que causou grande sofrimento.
1) A Segunda Guerra Mundial enfraqueceu o Kuomintang na China e fortaleceu os Comunistas, que controlavam uma população de 95 milhões e tinham 900 mil soldados em 1945.
2) Após a guerra, os Comunistas se aliaram às forças soviéticas na Manchúria e gradualmente expandiram seu controle territorial até tomar Pequim e Xangai entre 1946-1949.
3) A vitória comunista se deveu à reforma agrária, ideologia, organização e perícia militar, enquanto o K
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O documento discute a integração jurídica, que ocorre quando o intérprete precisa preencher lacunas nas normas jurídicas ao julgar casos não previstos. Isso é feito por meio da analogia, costumes jurídicos e princípios gerais de direito. O documento também lista perguntas sobre o papel e função dos princípios jurídicos no processo de interpretação constitucional.
O documento discute os principais métodos de interpretação jurídica - gramatical, lógico-sistemático, teleológico e histórico-evolutivo - e os tipos de interpretação quanto aos efeitos - declarativa, restritiva e extensiva. Ele fornece exemplos de como esses métodos e tipos de interpretação podem ser aplicados para determinar se a imunidade de impostos para livros, jornais e papel se estende a CDs.
O documento discute a interpretação jurídica, definindo-a como fixar e extrair o sentido e alcance da norma jurídica considerando todo o sistema jurídico. Também aborda quem são os intérpretes, as técnicas que utilizam, e a diferença entre interpretação e hermenêutica.
O documento discute as fontes do direito no Brasil, incluindo legislação, jurisprudência, costume jurídico e doutrina. A legislação é composta por normas jurídicas escritas e publicadas pelo Estado, com hierarquia estabelecida pela Constituição Federal. A jurisprudência se refere às decisões dos tribunais que estabelecem precedentes. O costume jurídico surge da prática social reiterada. A doutrina resulta do estudo do direito por juristas e filósofos.
O documento discute o sistema jurídico e a divisão do direito positivo em três partes principais: 1) Sistema jurídico é o conjunto de normas que regem a estrutura do direito positivo. 2) Direito positivo é o conjunto de leis em vigor. 3) O direito positivo se divide em direito público, privado e difuso.
O documento discute os dois principais sistemas jurídicos mundiais: o civil law, encontrado em nações latinas e germânicas e baseado primariamente na lei; e o common law, originado nos usos e costumes da tradição anglo-americana e baseado significativamente em precedentes judiciais.
O documento apresenta uma síntese da evolução do pensamento econômico ao longo dos séculos, desde as primeiras escolas como os mercantilistas e os fisiocratas até chegar aos neoclássicos e keynesianos. A transição do feudalismo para o capitalismo é descrita, assim como os diferentes tipos de mercantilismo que surgiram de acordo com os países. Por fim, há uma breve menção aos fisiocratas como reformadores sociais.
Metodologia - a linguagem científica (aula 4).Felipe Hiago
O documento discute as características essenciais da redação científica, incluindo a importância da impessoalidade, objetividade e uso de linguagem técnica. Também enfatiza a necessidade de clareza, coerência e cortesia ao redigir trabalhos acadêmicos.
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Formação do estado moderno - historia das RIFelipe Hiago
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Este documento discute a política externa do governo Lula da Silva no Brasil. Analisa se houve mudanças em relação ao governo anterior de Fernando Henrique Cardoso e descreve algumas das novas iniciativas, como a busca por coordenação política com países em desenvolvimento como Índia, África do Sul, China e Rússia. Também discute as diferentes interpretações ideológicas entre os governos Lula e FHC sobre a ordem internacional.
Normas da abnt – associação brasileiras de normasFelipe Hiago
O documento discute as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para citações e referências bibliográficas em trabalhos acadêmicos. Apresenta os tipos de citação - direta e indireta - e onde devem ser usadas nas normas da ABNT para evitar plágio e corretamente creditar ideias de outros autores.
Este documento fornece diretrizes para a apresentação de dissertações e teses da Universidade de São Paulo (USP), cobrindo elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, bem como instruções gerais de formatação, citações e referências bibliográficas de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Este documento apresenta o livro "Paz e Guerra entre as Nações" de Raymond Aron. O prefácio descreve a trajetória acadêmica e política de Aron, destacando seu papel na defesa da democracia contra o totalitarismo soviético na França pós-guerra. O livro analisa os conceitos, sistemas e determinantes das relações internacionais, abordando temas como estratégia, poder, recursos e nações no contexto da Guerra Fria.
Este documento discute a evolução da ciência política como disciplina, desde suas origens na Grécia Antiga até os dias atuais. Primeiro, aborda como Maquiavel e Hobbes ajudaram a definir seu objeto de estudo como a ação humana intencional na história. Em seguida, contrasta as visões racionalistas de Hobbes versus a visão baseada em costumes de Hume. Por fim, discute como a ciência política passou a se envolver com engenharia institucional ao estudar formas de governo representativo.
1. KARL MARX (1818-1883) - A análise
socioeconômica do capitalismo
• Karl Marx (1818-1883) nasceu na cidade de Treves, na
Alemanha, em 1818. Em 1836, matriculou-se na Universidade
de Berlim, doutorando-se em filosofia em Jena (Iena).
• Mudou-se para Paris em 1842, onde conheceu Friedrich
Engels, seu companheiro de idéias e publicações por toda a
vida. Expulso da França em 1845, foi para Bruxelas participar
da récem-fundada Liga dos Comunistas.
• Em 1848 escreveu com Engels o Manifesto Comunista, obra
fundadora do ‘marxismo’ enquanto movimento político e
social a favor do proletariado.
• Com o malogro das revoluções sociais de 1848, muda-se para
Londres, onde se dedicou a um minucioso estudo crítico de
economia política, O Capital.
• Foi um dos fundadores da Primeira Internacional. Morreu em
1883, após intensa vida política e intelectual.
2. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Principais obras: A ideologia Alemã, Miséria da filosofia (em
resposta a Filosofia da miséria, de Pierre-Joseph Proudhon),
Contribuição para a crítica da economia política, A luta de classes
em França, O 18 Brumário de Luís Bonaparte, O capital.
• A teoria marxista (materialismo histórico dialético), não buscava
somente contribuir para o desenvolvimento científico, bem como
propor uma transformação radical da sociedade capitalista. Pela
revolução proletária, a ordem liberal-capitalista seria superada,
dando lugar a uma sociedade igualitária, primeiro com a ditadura do
proletariado, fase anterior a sociedade comunista.
• O que caracteriza as formulações de Marx é que adquiriram
dimensões de ideal revolucionário e ação política efetiva.
• Podemos apontar algumas influências básicas no desenvolvimento
do pensamento marxista:
3. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Em primeiro lugar coloca-se a leitura crítica da filosofia de
Hegel, de quem Marx absorveu e aplicou, de modo peculiar, o
método do materialismo histórico dialético. Também,
significativo foi seu contato com o pensamento socialista
francês do século XIX.
• Marx reconhece que a construção de sua teoria teria sido
impossível, sem a dialética (idealista) de Hegel, a economia
política inglesa ( Adam Smith e David Ricardo) e o socialismo
utópico de Claude Henri de Saint-Simon e Charles Fourier,
bem como a contribuição de Pierre Joseph Proudhon,
pensador anarquista.
• Esta trajetória é marcada pelo desenvolvimento de conceitos
importantes: alienação, ideologia, classes sociais, trabalho,
mais-valia, modos de produção, meios de produção, relações
de produção, luta de classes (materialismo histórico dialético),
infra-estrutura e superestrutura.
4. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Para Marx o homem é nas origens, um ser integralmente
comunitário; a individuação é uma construção histórica,
associada a divisão social do trabalho cada vez mais complexa
e especializada.
• A discussão marxista sobre a origem (gênese) e a lógica de
funcionamento da sociedade capitalista orienta-se pelo
estudo do conflito de classes. Seu método explicativo dos
fenômenos sociais concentra-se na análise das estruturas
econômicas da sociedade.
• Há controvérsias em relação às definições de classe social
usadas por Marx. O capítulo As Classes, parte do livro III de O
Capital, em que o tema seria discutido, jamais foi concluído,
deixando espaço para interpretações distintas (Marx, 1975,
livro III, p. 1.012-1.013). (Marcelo Medeiros IPEA)
5. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Como todo debate de caráter interpretativo, esse é um cuja
conclusão não é simples, pois o próprio Marx usa o termo
classe com várias conotações. É inequívoco, porém, que, em O
Capital, a posição dos indivíduos na estrutura de produção é
uma peça-chave para definir sua situação de classe.
• O grupo mais rico da sociedade é constituído pela classe
capitalista, que monopoliza os meios de produção e acumula
riqueza por meio da exploração dos trabalhadores.
• Essa exploração consiste em remunerar os trabalhadores com
salários cujo valor é inferior ao daquilo que eles produzem. Os
capitalistas apropriam-se de parte do valor do trabalho de
seus empregados (mais-valia) e a investem no processo
produtivo, expandindo a riqueza por meio da reprodução de
seu capital.
6. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• As classes sociais: Os pressupostos liberais (capitalistas)
consideram que os homens são, por natureza, iguais política e
juridicamente. Liberdade e igualdade são direitos inalienáveis
de todo cidadão.
• Marx afirma que inexiste tal igualdade natural e observa que o
liberalismo define os indivíduos como átomos, como esses
estivessem livres das desigualdades estabelecidas pela divisão
social do trabalho.
• Para Marx, as classes são formações derivadas do grau de
desenvolvimento das forças produtivas e do conjunto das
relações de produção.
• As duas principais classes, em conflito intermitente no sistema
capitalista são: os proprietários dos meios de produção (os
donos do capital) e os proletários (os trabalhadores
assalariados que vendem sua força de trabalho em troca de
um salário).
7. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Além das duas principais classes, temos:
• Os estratos de classe, que são constituídos por aqueles que
mantém uma relação de dependência funcional com uma das
classes e tendem a estabelecer uma identificação com a
classes à qual se associa.
• Por fim, o lúmpen-proletariado, é aquele grupo social à
margem do sistema de classes, pois sequer participa da
divisão social do trabalho. Por exemplo: as prostitutas, os
marginais, os mendigos.
• As desigualdades sociais são provocadas pelas relações de
produção de um modo específico de produção, aquele
baseado na propriedade privada dos meios de produção, o
modo de produção capitalista. As desigualdades sociais são a
base da formação das classes sociais.
8. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Os interesses de classe são antagônicos e baseados na
exploração entre as classes sociais, pois o capitalista, ou
reduzindo o salário ou aumentando a jornada de trabalho de
seus vendedores de força de trabalho, visa o lucro. Já o
proletário (trabalhador), procura diminuir a exploração ao
lutar por menor jornada de trabalho, melhores salários e
participação nos lucros.
• A história do homem é, segundo Marx, a história da luta de
classes, uma luta constante entre interesses opostos, embora
nem sempre se manifeste socialmente sob a forma de uma
luta declarada. Os antagonismos de classes estão subjacentes
a toda relação social, nos diferentes níveis da sociedade, em
todos os tempos, desde a instituição da propriedade privada.
• O materialismo histórico dialético, considera que todos os
grandes movimentos políticos, sociais e da história do
pensamento têm sido determinados pela maneira como os
homens organizam e distribuem a produção de bens.
(interessava a Marx a base material das sociedades).
9. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• O materialismo histórico dialético seria então a
totalidade daquilo a que damos o nome de história
universal não é senão a história da criação do
homem pelo trabalho humano. (Giddens: 49).
• “A consciência humana é condicionada pela relação
dialética entre o sujeito e o objeto, na qual o
homem dá forma ao mundo em que vive, sendo por
outro lado por ele também formado.” (Giddens: 52)
• “Os homens fazem a História, mas o fazem em
condições determinadas”. (Chauí: 172)
10. Karl Marx - A análise socioeconômica do
capitalismo
• Alienação (em latim outro se diz alienus): Marx baseou-se no
conceito de alienação elaborado por Ludwig Andreas Feuerbach.
• Feuerbach cria a noção de alienação religiosa: os homens criam as
religiões (Deus ou Deuses), dão poder à elas e, esquecem que foram
eles (os homens) que os criaram (Deus ou Deuses), passando a
submeter-se ao poder desse Deus/Deuses, representados pelas
religiões, não se reconhecendo nesse outro que criaram.
• Para Marx, a alienação é o fenômeno pelo qual os homens criam ou
produzem alguma coisa, dão independência a essa criatura como se
ela existisse por si mesma e em si mesma, deixam-se governar por
ela como se ela tivesse poder em si mesma e por si mesma, não se
reconhecem na obra que criaram. Fazendo-a um ser-outro,
separado dos homens, superior a eles e com poder sobre eles.
11. Karl Marx - A análise socioeconômica do
capitalismo
• Marx investigou sobretudo a alienação social, apesar de ter se
interessado também pela alienação religiosa (ver seu texto A
questão judaica). No entanto, seu interesse está em
compreender as causas pelas quais os homens ignoram que
são criadores da sociedade, da política, da cultura e agentes
da História.
• Porque os homens se deixam dominar pela sua própria obra
ou criação histórica?
• Porque os filósofos, teólogos e cientistas elaboram teorias
que reforçam a alienação?
• Para compreender o fenômeno da alienação, Marx estudou o
modo como às sociedades são produzidas historicamente pela
práxis dos homens.
12. Karl Marx - A análise socioeconômica do
capitalismo
• Verificou que, historicamente, uma sociedade se
estrutura a partir da divisão social do trabalho e que essa
divisão organiza todas as relações sociais, trata-se da
divisão social do trabalho (nos primórdios por gênero
(feminino-masculino) e daí por diante, evoluindo e
transformando a organização dos homens em sociedade.
• Daí toda e qualquer sociedade estar dividida entre
diferentes grupos sociais, alguns irão deter o poder, que
expresso de diferentes formas, irá se reproduzir e se
legitimar por meio de um discurso ideológico. (Chauí:
170)
13. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo
• O conceito de alienação:
• Para Marx, o capitalismo alienou economicamente, isto é, separou o
trabalhador dos seus meios de produção - as ferramentas, as
matérias-primas, a terra e as máquinas -, que se tornaram
propriedade privada do capitalista. O trabalhador, no sistema
capitalista de produção, perdeu ainda o controle do produto de seu
trabalho, também apropriado pelo capitalista. A industrialização, a
propriedade privada e o assalariamento separaram o trabalhador
dos meios de produção e do fruto de seu trabalho. Essa é a base da
alienação econômica do homem sob o capital.
• Politicamente, o homem também está alienado, pois o princípio de
representatividade, base do Estado liberal, difunde a ideia de um
Estado imparcial, capaz de representar TODA a sociedade (que
inexiste, já que é dividida em classes antagônicas) e dirigi-la por
meio do poder delegado pelos indivíduos (cidadãos ou súditos).
• O Estado (por meio dos governos) atua no interesse da classe
dominante, pois o Estado e suas instituições são comandadas pelos
representantes das classes dominantes.
14. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo
• Alienação social (produção do conhecimento): A divisão social do
trabalho tornou a atividade científica pertencente a um determinado
grupo (os estratos de classe).
• A divisão social do trabalho tornou a atividade do filósofo e do cientista
pertencente a um determinado grupo. Essa parcialidade e o fato de que
o Estado se torna legítimo a partir dessas reflexões parciais - como, por
exemplo, os pressupostos do liberalismo - transformaram a ciência e o
pensamento, em ‘conhecimento do Estado’.
• Assim, alienado, o homem só pode recuperar sua condição humana
através da crítica radical ao sistema econômico, pois a política, a
economia, a ciência e a filosofia o excluíram da participação efetiva da
vida social. Essa crítica radical só se efetiva na práxis, isto é, a ação
política consciente e transformadora.
• É exatamente por esse princípio que os marxistas vinculam a crítica da
sociedade à ação política. Marx propôs não apenas um novo método de
interpretar a realidade mas também um projeto para a ação. O método
marxista não aponta para soluções parciais e intermediárias, mas
pressupõe a transformação radical da sociedade.
15. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
16. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• As três grandes formas da alienação (política, econômica e no
âmbito do conhecimento) são a causa do surgimento, da
implantação e do fortalecimento da ideologia.
• O conceito de ideologia: é o processo pelo qual as ideias da
classe dominante (em qualquer época) se tornam ideias de
todas as classes sociais, se tornam as ideias dominantes
(válidas, verdadeiras e racionais).
• É concebida para fazer com que os homens creiam que suas
vidas são o que são em decorrência da ação de certas
entidades (a Natureza, os Deuses ou Deus, a Razão ou a
Ciência, o Estado) que existem em si e por si e às quais é
legítimo e legal que se submetam.
17. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• No livro a Ideologia Alemã, Marx afirma que: “as ideias da
classe dominante são, em todas as épocas, as ideias
dominantes, ou seja, a classe que é o poder material
(econômico, social e político) dominante da sociedade é, ao
mesmo tempo, o seu poder espiritual (das ideias) dominante
(...) Na medida em que dominam como classe e determinam
todo o âmbito de uma época histórica, é evidente que o
façam em toda a sua extensão e, consequentemente, entre
outras coisas, dominem também como pensadores, como
produtores de ideias; que regulem a produção e distribuição
das ideias de seu tempo e que suas ideias sejam, por isso
mesmo, as ideias dominantes da época.” (Ideologia Alemã:
56-7)
18. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• E COMO A IDEOLOGIA, enquanto um mecanismo de difusão de
ideias comuns à todos se estabelece?
• Para entendermos como a ideologia se traduz em ‘ideias de toda à
sociedade’; comum à todos, ela se difunde por meio da educação,
da religião, dos costumes, dos meios de comunicação. Como tais
ideias não exprimem a realidade real, mas representam a aparência
social, as imagens das coisas e dos homens, é possível passar a
considerá-las como independentes da realidade.
• Essa universalidade das ideias é abstrata porque não corresponde a
nada real e concreto, visto que no real existem concretamente
classes específicas (antagônicas no que concerne aos seus
interesses) e não a universalidade social. Portanto, as ideias que a
ideologia circunscreve são universais abstratos.
• A ideologia é, pois, um instrumento de dominação de classe e, como
tal, sua origem é a existência da divisão da sociedade em classes
contraditórias e em conflito.
19. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Em outros termos, o modo de produção da vida material (a base
econômica: quem produz, como produz, com o que produz, para
quem produz) condiciona o conjunto dos processos da vida social,
política e cultural, enfim, o sistema de valores, a IDEOLOGIA (em
sentido geral, aqui aplicado, sistema de ideias e costumes).
• No modo de produção capitalista o indivíduo destituído dos meios
de produção é obrigado a vender sua força de trabalho em troca de
um salário, que torna-se, nesse sistema, uma mercadoria. O salário
é, assim, o valor da força de trabalho, considerada como
mercadoria. o cálculo do salário é determinado pelos bens
necessários à subsistência do trabalhador.
• Marx afirmou que a estrutura de uma sociedade depende da forma
como os homens organizam a produção social de bens. A produção
social, segundo Marx, engloba dois fatores básicos: as forças
produtivas e as relações de produção.
20. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• As forças produtivas constituem as condições materiais (objetos +
instrumentos: meios de produção) de toda a produção. Qualquer
processo de trabalho pressupõe: determinados objetos, isto é,
matérias-primas identificadas e extraídas da natureza; e
determinados instrumentos, conjuntos de forças naturais já
transformadas e adaptadas pelo homem, como ferramentas ou
máquinas.
• Os objetos e instrumentos - aos quais Marx se referia, em conjunto,
como meios de produção -, variam conforme as necessidades e
finalidades sociais a que se destinam. Os meios de produção
englobam o conjunto formado por clima, solo, água, matérias-
primas e conhecimento (máquinas, ferramentas).
• O modo de produção é a forma pela qual as forças produtivas e as
relações de produção existem e são reproduzidas em uma
determinada sociedade.
21. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Elas podem ser cooperativistas (como no comunismo
primitivo), escravistas (como na Antiguidade), servis (como no
Medievo) e de classes (como no sistema capitalista).
• As relações de produção são as formas pelas quais os homens
se organizam para executar a atividade produtiva. Forças
produtivas e relações de produção são condições naturais e
históricas de toda atividade produtiva que ocorre em
sociedade. A forma pela qual ambas existem e são
reproduzidas numa determinada sociedade constitui o que
Marx denominou de modo de produção.
• Para Marx, o estudo do modo de produção é fundamental
para se compreender como se organiza e funciona a
sociedade. As relações de produção, nesse sentido, são
consideradas as mais importantes relações sociais.
22. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Em cada modo de produção, a desigualdade de
propriedade, como fundamento das relações de
produção, cria contradições básicas com o
desenvolvimento das forças produtivas. Essas
contradições se acirram até provocar uma ruptura, com
a derrocada do modo de produção vigente e a ascensão
de outro.
• Para Marx a história do homem é portanto, a história do
desenvolvimento e do colapso de diferentes modos de
produção.
23. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Os conceitos de infra-estrutura e superestrutura:
• Infra-estrutura: É a base econômica de toda e qualquer
sociedade, que engloba o nível de desenvolvimento das
forças produtivas e de suas relações de produção.
• Superestrutura: são os valores, as estruturas simbólicas
que os homens criam para possibilitar a vida em
sociedade, ou seja, as estruturas jurídicas (as leis), a
organização familiar, a religião, as instituições políticas,
que dependem do grau de desenvolvimento das forças
produtivas, da infra-estrutura.
24. Karl Marx - A análise socioeconômica
do capitalismo
• Para Marx a ordem jurídica e a organização política são
epifenômenos (fenômeno secundário, que não altera o
fenômeno principal, do qual depende) da economia.
• Isto quer dizer que as manifestações de ordem sociocultural +
a estrutura jurídico-política são determinados pela infra-
estrutura econômica, e além disso não têm existência própria.
A dominação de classe decorre das relações de produção, o
que torna a consciência reflexo dessa posição submissa,
produzindo assim, uma ideologia baseada na relação mando-
obediência, numa ideologia da submissão.
• Marx busca compreender o conjunto das sociedades a partir
de sua infra-estrutura (o desenvolvimento das forças
produtivas, dos conhecimentos científicos e técnicos, da
indústria e da organização do trabalho).
25. Karl Marx - As controvérsias da
sociologia marxista (R. ARON)
• Na análise marxista não há espaço para contingências
(eventualidades, incertezas, possibilidade de que algo aconteça ou
não). A definição de um regime social é realizada a partir de um
pequeno número de fatos considerados decisivos, a saber, o estado
das forças produtivas, as formas de propriedades e as relações de
produção.
• Para Marx o Estado é considerado essencialmente como
instrumento da dominação de uma classe. Em consequência, um
regime político é definido pela classe que exerce o poder. Os
regimes da democracia burguesa são àqueles em que a classe
capitalista exerce o poder, embora mantenham instituições livres,
que aparentam e legitimam um sistema essencialmente excludente.
• Dessa perspectiva, Marx concebe um regime econômico-social em
que não haja mais dominação de classe. Por isso, por definição, o
Estado desaparecerá, pois ele só existe na medida em que uma
classe necessita dele para explorar as outras.
26. Karl Marx - As controvérsias da
sociologia marxista (R. ARON)
• Entre a sociedade antagônica e a sociedade não-antagônica
do futuro interpõe-se o que é chamado de ditadura do
proletariado, expressão que encontramos em particular num
texto célebre de 1875, a Crítica do Programa do Partido
Operário Alemão, ou Crítica do Programa de Gotha. A
ditadura do proletariado é o fortalecimento do Estado, antes
do momento crucial de seu desaparecimento. Antes de
desaparecer, o Estado atingirá sua expansão máxima.
• A questão que se coloca é: COMO E QUEM irá administrar
numa sociedade complexa como a sociedade moderna?
Ninguém pode pensar, de modo razoável, que uma sociedade
industrial complexa como a nossa possa dispensar uma
administração sob certos aspectos, centralizada.
27. Karl Marx - As controvérsias da
sociologia marxista (R. ARON)
• As ideias de planificação da economia (própria do modo
de produção socialista) e de enfraquecimento do Estado
são contraditórias para o futuro previsível, enquanto for
importante produzir em larga escala, produzir em função
das diretrizes do plano, e de distribuir a produção entre
as classes sociais segundo as ideias dos governantes.
• Desse modo, o desaparecimento do Estado não pode
ocorrer a não ser num sentido simbólico. O que
desaparece é o caráter de classe do Estado considerado.
Pode-se de fato, pensar que, a partir do momento em
que desaparece a rivalidade das classes, as funções
administrativa e de direção, em vez de expressarem a
intenção egoísta de um grupo particular, tornam-se a
expressão de toda a sociedade.
28. Karl Marx - As controvérsias da
sociologia marxista (R. ARON)
• Entretanto, a garantia do desaparecimento dos antagonismos
implicaria que as rivalidades entre os grupos se originassem
exclusivamente na propriedade privada dos meios de
produção. Não há razão para que todos os interesses dos
membros de uma coletividade passem a ser harmônicos no
momento em que os meios de produção deixam de ser
passíveis de apropriação individual.
• Desaparecerá um tipo de antagonismo, mas outros tipos de
antagonismo poderão subsistir. Por outro lado, no momento
em que subsistem as funções administrativas ou de direção,
existe, por definição, o risco de que as pessoas que as
exerçam sejam injustas, insensatas, ou que estejam mal
informadas; em consequência, que os governados não se
satisfaçam com as decisões tomadas pelos governantes.
29. Karl Marx - As controvérsias da
sociologia marxista (R. ARON)
• Outro ponto a ser ressaltado é sobre a ordem política. Ela nos
parece tão essencial e autônoma quanto a ordem econômica.
As duas ordens estão imbricadas, porém mantém princípios
distintos.
• Em outras palavras, qualquer que seja o regime econômico e
social, o problema político persistirá, porque ele consiste em
determinar quem governa, como são recrutados os
governantes, como o poder é exercido, ou qual a relação de
consentimento ou revolta entre governantes e governados.
• Desse modo, nos parece falso pensar que uma determinada
organização da produção e da repartição dos recursos resolve
automaticamente o problema do comando, suprimindo-o.
30. Karl Marx - As controvérsias da
sociologia marxista (R. ARON)
• Posto de outra forma, nos parece que uma economia
planificada reforça o papel do Estado; e mesmo que não fosse
assim numa sociedade moderna (complexa), o problema do
comando, isto é, do exercício da autoridade, sempre estará
presente.
• Não é possível definir um regime político simplesmente pela
classe que se presume estar exercendo o poder. No regime
capitalista, não são os capitalistas que, pessoalmente,
exercem o poder; no regime socialista, não é o proletariado,
como um grupo, que exerce o poder (haverá àqueles que
representarão o proletariado e, por conseguinte, a questão da
representação persistirá).
• Nos dois casos trata-se de determinar QUEM EXERCERÁ as
funções políticas? COMO recrutá-las (quais os critérios?)?; de
que forma devem exercer a autoridade? qual é a relação entre
governantes e governados?
31. ANEXOS
• ANEXOS (TEXTO COMPLEMENTAR SOBRE IDEOLOGIA)
• SLIDES SEGUINTES: tratam de anexos sobre ideologia e
uma análise mais aprofundada de classes sociais e de
alienação social
32. IDEOLOGIA (J. A. Guilhon Albuquerque)
- ANEXOS
• A função da ideologia no Estado Moderno:
• O Dicionário de Política de Norberto Bobbio adota uma
distinção no significado do conceito ideologia: uma forte e
uma fraca.
• No seu significado fraco, ideologia significa: sistemas de
crenças políticas; um conjunto de ideias e de valores a
respeito da ordem pública, tendo como função orientar os
comportamentos políticos coletivos, ou dito de outro modo:
um conjunto de ideias que orienta a ação política de um grupo
social (conceito liberal de ideologia).
• O significado forte tem origem no conceito de ideologia de
Marx, entendido como falsa consciência das relações de
dominação entre as classes, tendo no próprio centro a noção
de falsidade: a ideologia é uma falsa crença.
33. IDEOLOGIA (J. A. Guilhon Albuquerque)
• Para Marx todo Estado é o modelo acabado de um sistema de
dominação entre classes sociais. Embora se estruture, em última
instância, sobre a violência, o Estado tem sua legitimidade acima
das classes e dos indivíduos, como representante inquestionável do
interesse geral. Esse reconhecimento da neutralidade do Estado
com relação aos interesses de classes, quando de fato o Estado nada
mais é do que a forma acabada da dominação entre as classes, fato
ao qual Marx irá denominar ideologia.
• A ideologia consiste, portanto, em se deixar levar pela aparência de
neutralidade do Estado, quando se é submetido à violência política
e à exploração econômica.
• Os interesses da classe dominante são aceitos na sua aparência de
universalidade por meio da ideologia. A ideologia, por sua vez, é
produto da própria violência e exploração de classe, mas é
concebida na aparência de uma livre expressão da razão universal.
34. IDEOLOGIA (J. A. Guilhon Albuquerque)
• Para Marx, a ideologia é o instrumento de hegemonia por
meio do qual uma classe obtém o consentimento ativo das
demais classes para exercer a direção da sociedade por meio
do Estado.
• Marx acreditava na superioridade da ciência e esperava que,
por meio do conhecimento da Economia Política, as falsas
aparências da ideologia dessem lugar ao conhecimento
verdadeiro - para Marx há uma verdade, e não diversas
interpretações do que seja a ‘verdade’ - da história.
• Marx esperava que a correção da ideologia pela ciência (a
economia política) trouxesse a guerra revolucionária contra a
ordem vigente. Dessa forma, depositava suas esperanças na
ciência e não na ideologia, como desencadeadora do processo
revolucionário.
35. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo -
ANEXOS
• Marx afirma, em diversos momentos de sua obra, que os
indivíduos nas classes são apenas portadores de relações
sociais.
• Em O Capital, por exemplo, a dinâmica das sociedades
capitalistas é explicada por uma teoria construída em termos
de relações entre CAPITAL E FORÇA DE TRABALHO e não entre
indivíduos capitalistas e trabalhadores.
• A diferenciação, que pode parecer preciosismo, pois as
últimas categorias são personificação das duas primeiras, não
deve ser subestimada. Ela implica que os motivos que fazem
de um determinado indivíduo um capitalista ocupam um
papel de menor relevância nas preocupações de Marx.
36. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo -
ANEXOS
• Em última instância, o capitalista possui poder de comandar o
trabalho não por suas qualidades pessoais ou humanas, mas
porque é proprietário do capital (Marx, 1978, v. 5, p. 322).
• Marx discorre extensivamente sobre a origem histórica do
capitalismo ao tratar da acumulação primitiva do capital. Esta
é resultado, em grande parte, da violência e da fraude, mas
ele mesmo reconhece que parte dessa acumulação se deu
independentemente da exploração, por meio do trabalho
acumulado ao longo de gerações (Marx, 1975, livro I, p. 662,
677, e 1973, caderno IV, p. 459).
• Isso não o impede de rejeitar, recorrentemente, aquilo que
ele chama de Teoria da Abstinência, ou seja, a justificativa
moral da riqueza por meio do argumento de que os
capitalistas são capazes de acumular suas propriedades
porque optaram por uma vida de consumo frugal e trabalho
duro.
37. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo -
ANEXOS
• Há pouca informação em sua obra que contribua para definir a
origem da situação de um capitalista individual, ao contrário do
volume representativo de informações que tratam da origem
histórica da classe capitalista.
• Embora existam menções de sua parte ao assunto, sua teoria
confere poucos instrumentos para relacionar os atributos de um
indivíduo à sua posição na estrutura social, o que não impede,
porém, a realização de algumas inferências a partir de sua teoria.
• Pode-se concluir, por exemplo, que as heranças têm papel
importante na transmissão intergeracional da situação de classe.
• A sucessão familiar, que é destacada nas análises sobre a
reprodução da classe trabalhadora, pode ser usada para explicar
como a acumulação de capital realizada em um determinado
momento da história se propaga até as sociedades capitalistas.
38. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo
• Marx registra, nos Manuscritos de Paris, que é pelo “direito
positivo”, isto é, pelo direito de sucessão, que alguém se
converte em proprietário de fundos produtivos, nos casos em
que o capital não é fruto do roubo ou da fraude (Marx, 1978,
v. 5, p. 321), e repete algo muito semelhante em uma carta
dirigida a Adolf Cluss (Marx, 1981, v. 39, p. 378).
• Em O Capital, escreve que a divisão das fortunas das famílias
determina, entre outros fatores, o número de capitalistas na
sociedade (Marx, 1975, livro I, p. 726).
39. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo -
ANEXOS
• A alienação no âmbito do conhecimento, resultante da separação
social entre trabalho material (que produz mercadorias) e trabalho
intelectual (que produz ideias/conhecimento). A divisão social entre
as duas modalidades de trabalho leva a crer que o trabalho material
é uma tarefa que não exige conhecimentos, mas apenas habilidades
manuais, enquanto o trabalho intelectual é responsável exclusivo
pelos conhecimentos. Vivendo numa sociedade alienada, os
intelectuais também se alienam.
• Sua alienação é tripla:
• Primeiro, esquecem ou ignoram que suas ideias estão ligadas às
opiniões e pontos de vista da classe a que pertencem, isto é, a
classe dominante, e imaginam, ao contrário, que são ideias
universais, válidas para todos, em todos os tempos e lugares.
40. Karl Marx - A análise
socioeconômica do capitalismo -
ANEXOS
• Segundo, esquecem ou ignoram que as ideias são produzidas por
eles para explicar a realidade e passam a crer que elas se encontram
gravadas na própria realidade e que eles apenas as descobrem e
descrevem sob a forma de teorias gerais.
• Terceiro, esquecendo ou ignorando a origem social das ideias e seu
próprio trabalho para criá-las, acreditam que as ideias existem em si
e por si mesmas, criam a realidade e a controlam, dirigem e
dominam. Pouco a pouco, passam a acreditar que as ideias se
produzem umas as outras, são causas e efeitos umas das outras e
que somos apenas receptáculos delas ou instrumentos delas. As
ideias se tornam separadas de seus autores, externas a eles,
transcendentes a eles: tornam-se um outro (discurso ideológico).