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Marx: Dialética e Materialismo –
Histórico e Comuna.
Grupo 3
Integrantes: Amanda, Anna
Gabriella, Eliane Martins,
Janaína Maciel, Mayara
Cândida, Sthefanny Sousa
Série: 3° ano “A”
Professora: Neyde
Karl Marx - Filósofo Alemão do séc. XIX.
 Viveu num momento de intensas turbulências geradas pela
Revolução Industrial.
 Foi numa Europa agitada e cheia de problemas que emerge o
marxismo, proposta elaborada por Karl Marx e Frederich
Engels.
 Marx foi um grande crítico do capitalismo; pai do Socialismo
e do Comunismo – Revolucionário e questionador da
legitimidade do modo de produção capitalista.
 Foi a partir de uma triste realidade social (o enriquecimento
e o avanço técnico de uma parte da população x
empobrecimento da classe operária) que estes autores
escrevem suas principais obras: Manifesto do Partido
Comunista e a Ideologia Alemã.
Dialética Aprimorada “A nova Síntese”
HIPÓTESE+DESENVOLVIMENTO+TESE+
ANTÍTESE+DIALÉTICA=SÍNTESE,
expressa a contundência deste
ensinamento, afirmando que tudo é fruto da
luta de ideias e forças, que na sua
oposição geram a realidade concreta, que
uma vez sendo síntese da disputa, torna-se
novamente tese, que já carrega consigo o
seu oposto, a sua antítese, que numa nova
luta de um ciclo infinito gerará o novo, a
nova síntese.
Definição da Dialética
O propósito do método dialético é resolver os
desacordos através de discussões racionais,
e, em ultima análise, a busca pela verdade.
Marx aprimorou o conceito da dialética de
Hegel, na qual afirma que Hegel inverte a
relação entre o que é determinante e o que é
determinado. Ou seja O determinante é a
realidade material ,o que é determinado é as
representações desta realidade.
Dialética de Marx
Segundo Marx, a base material é formada
por forças produtivas (que são as
ferramentas, as máquinas, as técnicas,
tudo aquilo que permite a produção) e por
relações de produção (relações entre os
que são proprietários dos meios de
produção, as terras, as matérias primas,
as máquinas e aqueles que possuem
apenas a força de trabalho).
Karl Marx - Filósofo Alemão do séc. XIX
 Materialismo Dialético – Busca Questionar o
idealismo como base organizacional do mundo. Marx
afirma que é o mundo real, a economia e as relações de
produção que determinam o que o homem pensa.
 Materialismo Histórico – É a aplicação do
materialismo dialético ao campo da história. É a
explicação da história por fatores materiais, ou seja,
econômicos. Marx inverte o processo do senso comum
que pretende explicar a história pela ação dos grandes
homens ou pela intervenção divina. No lugar das ideias
ou dos Deuses estão os fatos materiais; no lugar dos
heróis, a luta de classes.
Relações Sociais
Marx defende que não existe o indivíduo
formado fora das relações sociais, ou seja
não a como viver em sociedade e se excluir
totalmente de algum padrão, hábitos ou
costumes, pois para ele “A essência humana
é o conjunto das relações sociais”.
As relações sociais são determinadas pela
forma de produção da vida material, ou seja
a maneira que os seres humanos trabalham
e produzem seu meio de sustentação.
Dialética de Marx
A hipótese fundamental da dialética é de que não
existe nada eterno, fixo, pois tudo está em
perpétua transformação, tudo está sujeito ao
contexto histórico do dinâmico e da
transformação.
A dialética de Marx permite compreender a
história em seu movimento, onde é apresentado
cada etapa da evolução ou modificação
histórica. Assim permite provar que a história
não é algo estático e definitivo, mas é algo
transitório que sofre uma constate
transformação através da ação humana.
Trecho da Obra de Karl Marx
“São os homens que produzem as suas representações, as suas
ideias etc., mas os homens reais, atuantes, e tais como foram
condicionados por um determinado desenvolvimento das suas
forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde,
incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar.
A consciência nunca pode ser mais do que o ser
consciente, e o ser dos homens é o seu processo da
vida real [...] Assim, a moral, a religião , a metafísica e
qualquer outra ideologia, tal como as formas de consciência
que lhes correspondem, perdem imediatamente toda a
aparência de autonomia. Não têm história, não têm
desenvolvimento; serão, antes, os homens que, desenvolvendo
a sua produção material e as suas relações materiais,
transformam, com esta realidade que lhes é própria, o seu
pensamento e os produtos deste pensamento. Não é a
consciência que determina a vida, mas sim a vida que
determina a consciência.” (Karl Marx)
Alienação do Capitalismo
 Alienação – fundamentada na atividade
humana – trabalho = significa separação,
cisão.
A alienação tem origem na vida econômica:
quando o operário vende no mercado sua
força de trabalho, o produto que resulta do
seu esforço não mais lhe pertence e adquire
existênciaindependente dele.
Veremosno slide a seguir.
Características da Alienação:
1) O trabalhador relaciona-se com o produto de seu
trabalho como algo alheio a ele, que o domina.
2) A atividade do trabalhador não está sob seu
domínio, ele a percebe como estranha a si próprio.
3) A vida produtiva do ser humano torna-se apenas
meio de vida para o trabalhador, ou seja, seu trabalho,
que deveria ser sua atividade vital consciente, deixa de
ser livre e passa a ser unicamente meio para que
sobreviva. O HOMEM TRANSFORMA-SE EM UMA
MÁQUINA SEM ESPÍRITO.
Alienação do Capitalismo
Marx reconhece que o trabalho é a atividade fundamental do
ser humano e analisa fatores que o tornaram “um grande
ciclo capitalista”. Marx pretende expor a lógica do modo e
produção capitalista em que a força de trabalho é como
uma mercadoria, onde se vende e se compra. Ou seja,
Compram nossa força de trabalho por um preço chamado
“salário” e vendemos nossa força de trabalho em troca.
Somos uma mercadoria que produz valor más é
desvalorizada, pois produzimos e prestamos serviço
fazendo com que toda cadeia possa funcionar porém não
participamos do valor dessa grande cadeia somos apenas
“uma mercadoria que produz outra mercadoria”.
Crítica ao Capitalismo
 Ao invés do trabalho humanizar e possibilitar a
realização humana ele aliena, aprisiona e
escraviza o homem.
 O trabalhador trabalha para garantir seu salário e
para gerar o excedente de capital. Este excedente
é o que Marx chama de Mais-valia, que é uma
forma de riqueza que se opõe à classe
trabalhadora – É o valor que o operário cria além
do valor de sua força de trabalho e que é
apropriado pelo capitalista.
Prisão Capitalista
Determinação da vida social por
parte da ordem econômica de
uma sociedade – cerne do
pensamento marxista – A
forma como o homem
produz sua vida material
é a forma como os
homens são. Mudanças só
são possíveis com mudanças
no sistema econômico.
• A nossa forma de pensar é
determinada pelo
capitalismo, ou pelo
sistema vigente.
Trecho de sua Obra
 “Hoje em dia, tudo parece levar em seu seio sua
própria contradição. Vemos que as máquinas,
dotadas da propriedade maravilhosa de encurtar e
fazer mais frutífero o trabalho humano, provocam
a fome e o esgotamento do trabalhador. As fontes
de riqueza recém-descobertas convertem-se, por
arte de um estranho malefício, em fontes de
privações. Os triunfos da arte parecem adquiridos
ao preço de qualidades morais. O domínio do
homem sobre a natureza é cada vez maior; mas ao
mesmo tempo, o homem se converte em
escravo de outros homens ou de sua
própria infâmia [...]” (Karl Marx)
Mercadoria como autoridade
• Uma característica fundamental da sociedade
capitalista é a transformação de tudo em
mercadoria.
Fetichismo da mercadoria–
A mercadoria existe como
realidade autônoma e como
determinante na vida dos
homens. Produz-se a grande
inversão em que o homem se
torna coisa e a mercadoria se
anima, se humaniza.
A luta de Classes - Karl Marx
 Luta de classes – A luta de classes para Marx seria o
motor da história – perspectiva do conflito. Quando
Marx diz isso, ele está afirmando a existência de
diversas contradições numa estrutura classista. Ele
corrobora com o antagonismo de interesses existentes
entre duas grandes classes – burguesia e
proletariado.
 Marx acreditava que aqueles que detêm o capital, os
capitalistas, formam uma classe dominante, enquanto
a massa da população constitui uma classe de
trabalhadores assalariados, ou uma classe operária.
 A divisão do trabalho ou a divisão dos indivíduos em
diversas atividades, era o que possibilitava a divisão dos
indivíduos em classes. Esta divisão em classes gera
opressão e alienação.

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KARL MARX - sua dialética do capitalismo

  • 1. Marx: Dialética e Materialismo – Histórico e Comuna. Grupo 3 Integrantes: Amanda, Anna Gabriella, Eliane Martins, Janaína Maciel, Mayara Cândida, Sthefanny Sousa Série: 3° ano “A” Professora: Neyde
  • 2. Karl Marx - Filósofo Alemão do séc. XIX.  Viveu num momento de intensas turbulências geradas pela Revolução Industrial.  Foi numa Europa agitada e cheia de problemas que emerge o marxismo, proposta elaborada por Karl Marx e Frederich Engels.  Marx foi um grande crítico do capitalismo; pai do Socialismo e do Comunismo – Revolucionário e questionador da legitimidade do modo de produção capitalista.  Foi a partir de uma triste realidade social (o enriquecimento e o avanço técnico de uma parte da população x empobrecimento da classe operária) que estes autores escrevem suas principais obras: Manifesto do Partido Comunista e a Ideologia Alemã.
  • 3. Dialética Aprimorada “A nova Síntese” HIPÓTESE+DESENVOLVIMENTO+TESE+ ANTÍTESE+DIALÉTICA=SÍNTESE, expressa a contundência deste ensinamento, afirmando que tudo é fruto da luta de ideias e forças, que na sua oposição geram a realidade concreta, que uma vez sendo síntese da disputa, torna-se novamente tese, que já carrega consigo o seu oposto, a sua antítese, que numa nova luta de um ciclo infinito gerará o novo, a nova síntese.
  • 4. Definição da Dialética O propósito do método dialético é resolver os desacordos através de discussões racionais, e, em ultima análise, a busca pela verdade. Marx aprimorou o conceito da dialética de Hegel, na qual afirma que Hegel inverte a relação entre o que é determinante e o que é determinado. Ou seja O determinante é a realidade material ,o que é determinado é as representações desta realidade.
  • 5. Dialética de Marx Segundo Marx, a base material é formada por forças produtivas (que são as ferramentas, as máquinas, as técnicas, tudo aquilo que permite a produção) e por relações de produção (relações entre os que são proprietários dos meios de produção, as terras, as matérias primas, as máquinas e aqueles que possuem apenas a força de trabalho).
  • 6. Karl Marx - Filósofo Alemão do séc. XIX  Materialismo Dialético – Busca Questionar o idealismo como base organizacional do mundo. Marx afirma que é o mundo real, a economia e as relações de produção que determinam o que o homem pensa.  Materialismo Histórico – É a aplicação do materialismo dialético ao campo da história. É a explicação da história por fatores materiais, ou seja, econômicos. Marx inverte o processo do senso comum que pretende explicar a história pela ação dos grandes homens ou pela intervenção divina. No lugar das ideias ou dos Deuses estão os fatos materiais; no lugar dos heróis, a luta de classes.
  • 7. Relações Sociais Marx defende que não existe o indivíduo formado fora das relações sociais, ou seja não a como viver em sociedade e se excluir totalmente de algum padrão, hábitos ou costumes, pois para ele “A essência humana é o conjunto das relações sociais”. As relações sociais são determinadas pela forma de produção da vida material, ou seja a maneira que os seres humanos trabalham e produzem seu meio de sustentação.
  • 8. Dialética de Marx A hipótese fundamental da dialética é de que não existe nada eterno, fixo, pois tudo está em perpétua transformação, tudo está sujeito ao contexto histórico do dinâmico e da transformação. A dialética de Marx permite compreender a história em seu movimento, onde é apresentado cada etapa da evolução ou modificação histórica. Assim permite provar que a história não é algo estático e definitivo, mas é algo transitório que sofre uma constate transformação através da ação humana.
  • 9. Trecho da Obra de Karl Marx “São os homens que produzem as suas representações, as suas ideias etc., mas os homens reais, atuantes, e tais como foram condicionados por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do modo de relações que lhe corresponde, incluindo até as formas mais amplas que estas possam tomar. A consciência nunca pode ser mais do que o ser consciente, e o ser dos homens é o seu processo da vida real [...] Assim, a moral, a religião , a metafísica e qualquer outra ideologia, tal como as formas de consciência que lhes correspondem, perdem imediatamente toda a aparência de autonomia. Não têm história, não têm desenvolvimento; serão, antes, os homens que, desenvolvendo a sua produção material e as suas relações materiais, transformam, com esta realidade que lhes é própria, o seu pensamento e os produtos deste pensamento. Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência.” (Karl Marx)
  • 10. Alienação do Capitalismo  Alienação – fundamentada na atividade humana – trabalho = significa separação, cisão. A alienação tem origem na vida econômica: quando o operário vende no mercado sua força de trabalho, o produto que resulta do seu esforço não mais lhe pertence e adquire existênciaindependente dele. Veremosno slide a seguir.
  • 11. Características da Alienação: 1) O trabalhador relaciona-se com o produto de seu trabalho como algo alheio a ele, que o domina. 2) A atividade do trabalhador não está sob seu domínio, ele a percebe como estranha a si próprio. 3) A vida produtiva do ser humano torna-se apenas meio de vida para o trabalhador, ou seja, seu trabalho, que deveria ser sua atividade vital consciente, deixa de ser livre e passa a ser unicamente meio para que sobreviva. O HOMEM TRANSFORMA-SE EM UMA MÁQUINA SEM ESPÍRITO.
  • 12. Alienação do Capitalismo Marx reconhece que o trabalho é a atividade fundamental do ser humano e analisa fatores que o tornaram “um grande ciclo capitalista”. Marx pretende expor a lógica do modo e produção capitalista em que a força de trabalho é como uma mercadoria, onde se vende e se compra. Ou seja, Compram nossa força de trabalho por um preço chamado “salário” e vendemos nossa força de trabalho em troca. Somos uma mercadoria que produz valor más é desvalorizada, pois produzimos e prestamos serviço fazendo com que toda cadeia possa funcionar porém não participamos do valor dessa grande cadeia somos apenas “uma mercadoria que produz outra mercadoria”.
  • 13.
  • 14. Crítica ao Capitalismo  Ao invés do trabalho humanizar e possibilitar a realização humana ele aliena, aprisiona e escraviza o homem.  O trabalhador trabalha para garantir seu salário e para gerar o excedente de capital. Este excedente é o que Marx chama de Mais-valia, que é uma forma de riqueza que se opõe à classe trabalhadora – É o valor que o operário cria além do valor de sua força de trabalho e que é apropriado pelo capitalista.
  • 15. Prisão Capitalista Determinação da vida social por parte da ordem econômica de uma sociedade – cerne do pensamento marxista – A forma como o homem produz sua vida material é a forma como os homens são. Mudanças só são possíveis com mudanças no sistema econômico. • A nossa forma de pensar é determinada pelo capitalismo, ou pelo sistema vigente.
  • 16. Trecho de sua Obra  “Hoje em dia, tudo parece levar em seu seio sua própria contradição. Vemos que as máquinas, dotadas da propriedade maravilhosa de encurtar e fazer mais frutífero o trabalho humano, provocam a fome e o esgotamento do trabalhador. As fontes de riqueza recém-descobertas convertem-se, por arte de um estranho malefício, em fontes de privações. Os triunfos da arte parecem adquiridos ao preço de qualidades morais. O domínio do homem sobre a natureza é cada vez maior; mas ao mesmo tempo, o homem se converte em escravo de outros homens ou de sua própria infâmia [...]” (Karl Marx)
  • 17. Mercadoria como autoridade • Uma característica fundamental da sociedade capitalista é a transformação de tudo em mercadoria. Fetichismo da mercadoria– A mercadoria existe como realidade autônoma e como determinante na vida dos homens. Produz-se a grande inversão em que o homem se torna coisa e a mercadoria se anima, se humaniza.
  • 18. A luta de Classes - Karl Marx  Luta de classes – A luta de classes para Marx seria o motor da história – perspectiva do conflito. Quando Marx diz isso, ele está afirmando a existência de diversas contradições numa estrutura classista. Ele corrobora com o antagonismo de interesses existentes entre duas grandes classes – burguesia e proletariado.  Marx acreditava que aqueles que detêm o capital, os capitalistas, formam uma classe dominante, enquanto a massa da população constitui uma classe de trabalhadores assalariados, ou uma classe operária.  A divisão do trabalho ou a divisão dos indivíduos em diversas atividades, era o que possibilitava a divisão dos indivíduos em classes. Esta divisão em classes gera opressão e alienação.