1) O documento discute a crise econômica mundial e seu impacto na China, Brasil e América Latina, e o papel da esquerda nesse contexto.
2) A crise não é apenas financeira, mas também de superprodução devido à redução dos salários e aumento da exploração dos trabalhadores.
3) Países como Brasil e Argentina foram menos afetados devido à diversificação de mercados, mas podem sofrer com novas ondas da crise européia.
O documento critica um encontro sindical internacional por não ter proposto ações concretas de solidariedade operária entre países, como forma de combater os ataques do capital financeiro transnacional às condições de trabalho. Afirma que o encontro serviu para sustentar a política de colaboração de classe da "nova esquerda" em vez de unificar as lutas dos trabalhadores internacionalmente.
O documento critica um encontro sindical internacional por não ter proposto um plano de ação concreto para combater os ataques dos capitalistas e imperialistas aos trabalhadores em todo o mundo, e sim ter se limitado a declarações genéricas. Também argumenta que o encontro serviu para sustentar a política de colaboração de classe da "nova esquerda" com o capitalismo.
O documento propõe que a CSP-Conlutas e organizações sindicais internacionais defendam:
1) A solidariedade com os trabalhadores na Síria que lutam contra o regime de Al-Assad
2) A unidade da classe operária além das fronteiras nacionais
3) Uma central sindical socialista que lute contra todos os governos patronais
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
1) O documento critica os monopólios e a patronal no Brasil por enriquecerem às custas da exploração dos trabalhadores.
2) Defende a necessidade de unir as filas operárias e parar o ataque dos exploradores.
3) Pede para preparar condições de luta como nos movimentos de trabalhadores no Norte da África, Oriente Médio e Chile.
O documento saúda as lutas operárias e populares em todo o mundo contra a exploração e opressão em meio à crise do capitalismo imperialista. Celebra as rebeliões no norte da África que derrubaram ditaduras e saúda as lutas dos povos palestino, iraquiano e afegão contra as ocupações estrangeiras. Argumenta que a crise empurra as massas para a luta por direitos e que uma nova situação revolucionária se desenvolve globalmente de forma desigual.
O documento discute o desafio representado pela emergência da China para a indústria na América Latina. A região sempre viu a industrialização como chave para o desenvolvimento, embora sua capacidade de competir globalmente em manufaturados já tenha sido questionada antes. A China, com sua oferta ilimitada de mão-de-obra barata e crescente produtividade, leva esse desafio a novos patamares, colocando em dúvida o futuro da indústria na América Latina.
1. O documento descreve a forma de funcionamento do capitalismo, com ênfase na concentração de riqueza e poder nas mãos de grandes corporações transnacionais nos últimos anos, levando a uma superacumulação de capital e crise pela falta de novos mercados para continuar a acumulação.
2. A crise atual é descrita como a mais grave da história do capitalismo, decorrente tanto da organização da produção capitalista quanto de problemas ambientais e sociais.
3. Será necessária consciência, organização popular e luta social para enfrentar
O documento critica um encontro sindical internacional por não ter proposto ações concretas de solidariedade operária entre países, como forma de combater os ataques do capital financeiro transnacional às condições de trabalho. Afirma que o encontro serviu para sustentar a política de colaboração de classe da "nova esquerda" em vez de unificar as lutas dos trabalhadores internacionalmente.
O documento critica um encontro sindical internacional por não ter proposto um plano de ação concreto para combater os ataques dos capitalistas e imperialistas aos trabalhadores em todo o mundo, e sim ter se limitado a declarações genéricas. Também argumenta que o encontro serviu para sustentar a política de colaboração de classe da "nova esquerda" com o capitalismo.
O documento propõe que a CSP-Conlutas e organizações sindicais internacionais defendam:
1) A solidariedade com os trabalhadores na Síria que lutam contra o regime de Al-Assad
2) A unidade da classe operária além das fronteiras nacionais
3) Uma central sindical socialista que lute contra todos os governos patronais
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
1) O documento critica os monopólios e a patronal no Brasil por enriquecerem às custas da exploração dos trabalhadores.
2) Defende a necessidade de unir as filas operárias e parar o ataque dos exploradores.
3) Pede para preparar condições de luta como nos movimentos de trabalhadores no Norte da África, Oriente Médio e Chile.
O documento saúda as lutas operárias e populares em todo o mundo contra a exploração e opressão em meio à crise do capitalismo imperialista. Celebra as rebeliões no norte da África que derrubaram ditaduras e saúda as lutas dos povos palestino, iraquiano e afegão contra as ocupações estrangeiras. Argumenta que a crise empurra as massas para a luta por direitos e que uma nova situação revolucionária se desenvolve globalmente de forma desigual.
O documento discute o desafio representado pela emergência da China para a indústria na América Latina. A região sempre viu a industrialização como chave para o desenvolvimento, embora sua capacidade de competir globalmente em manufaturados já tenha sido questionada antes. A China, com sua oferta ilimitada de mão-de-obra barata e crescente produtividade, leva esse desafio a novos patamares, colocando em dúvida o futuro da indústria na América Latina.
1. O documento descreve a forma de funcionamento do capitalismo, com ênfase na concentração de riqueza e poder nas mãos de grandes corporações transnacionais nos últimos anos, levando a uma superacumulação de capital e crise pela falta de novos mercados para continuar a acumulação.
2. A crise atual é descrita como a mais grave da história do capitalismo, decorrente tanto da organização da produção capitalista quanto de problemas ambientais e sociais.
3. Será necessária consciência, organização popular e luta social para enfrentar
1) O documento discute a evolução do pensamento sobre desenvolvimento na América Latina desde a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais, incluindo a Teoria da Dependência e as críticas ao modelo de industrialização.
2) Inicialmente, o documento apresenta os conceitos centrais da teoria clássica do desenvolvimento da CEPAL e como ela foi desafiada nas décadas de 1960-1970 por novas abordagens críticas.
3) Após um breve período de hegemonia neoliberal nos anos 1980, o debate sobre
O documento descreve o modelo de gestão de redes de negócios japonês, conhecido como keiretsu. O keiretsu é composto por empresas de diferentes indústrias ligadas por participações acionárias cruzadas e laços comerciais. As decisões estratégicas são tomadas por um conselho superior (oyabuns), enquanto grupos de empresas (sogo shoshas) implementam a estratégia. O modelo tem promovido o sucesso da economia japonesa.
O documento discute como o proletariado pode ser "o outro lado da crise" para aprofundá-la. Argumenta que o proletariado deve estabelecer conflitos, acumular forças através de mobilização, organização e formação da consciência, e elaborar um projeto político para lutar pelo poder. A crise pode levar os capitalistas a encontrar soluções temporárias ou iniciar uma terceira guerra mundial, ou o proletariado pode se levantar e iniciar revoluções socialistas, ou a sociedade pode mergulhar na bar
O documento apresenta uma lista de exercícios sobre socialismo e capitalismo com 11 questões. Aborda temas como as classes sociais no capitalismo e socialismo, a revolução russa de 1917, as características da economia planificada na União Soviética e os principais teóricos do socialismo científico como Marx e Engels.
O documento discute a evolução da ordem mundial ao longo da história, desde a unipolaridade pré-Primeira Guerra Mundial, passando pela bipolaridade da Guerra Fria entre EUA e URSS, até a atual multipolaridade globalizada marcada pela ascensão de novos poderes econômicos. Também aborda temas como neoliberalismo, globalização e seus impactos.
O insucesso na promoção do desenvolvimento econômico e social da quase totalidade dos países periféricos e semiperiféricos do mundo deve ser atribuído ao fato de os governos desses países delinearem estratégias para promover o desenvolvimento nacional dissociado da evolução do sistema- mundo capitalista. Em sua obra Unthinking Social Science, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein afirma que é preciso rever os paradigmas atuais das ciências sociais e passar a pensar de outro modo no século XXI. Wallerstein defende a tese da adoção de um novo referencial teórico-metodológico na ciência social baseada na análise do sistema- mundo capitalista para compreender como cada sistema nacional está nele inserido a fim de promover seu desenvolvimento econômico e social. O novo referencial teórico de análise do sistema econômico de uma nação levando em conta o sistema- mundo capitalista proposto por Wallerstein se contrapõe ao método atual de enfoque cartesiano que formula o desenvolvimento do sistema econômico nacional de forma isolada dissociado da análise da inserção da economia nacional no sistema capitalista mundial.
O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTYFernando Alcoforado
ARTIGO DE FERNANDO ALCOFORADO PUBLICADO PELA REVISTA POLÍTICA DEMOCRÁTICA SOB O TÍTULO "O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTY DISPONÍVEL NO WEBSITE <http: />
Paradigmas na teoria das organizações revistaCIRINEU COSTA
1. O documento discute a evolução dos paradigmas de gestão de organizações ao longo do tempo, desde a Revolução Industrial até os desafios do século 21. 2. Formas produtivas flexíveis surgiram na década de 1970 para ajudar empresas a sobreviverem em um ambiente em constante mudança. 3. Os gestores precisam estar preparados para lidar com rápidas transformações sociais, políticas e econômicas do século 21.
1) O documento defende a construção de um movimento estudantil combativo contra os governos burgueses e pelo fim do capitalismo através da revolução proletária.
2) A conjuntura internacional é marcada pela crise do capitalismo e pela ofensiva imperialista, enquanto a conjuntura nacional brasileira é afetada pela crise econômica.
3) O documento propõe combater os ataques dos governos burgueses brasileiros, como o do PT, através da ação direta e da oposição revolucionária.
O combate às desigualdades sociais no capitalismo segundo marx e pikettyFernando Alcoforado
1) O documento analisa as visões de Marx e Piketty sobre as desigualdades sociais no capitalismo.
2) Marx via a desigualdade como resultado da exploração dos trabalhadores pelos proprietários dos meios de produção, enquanto Piketty enfatiza as consequências distributivas.
3) Embora ambos reconheçam a tendência do capitalismo em gerar desigualdade crescente, suas soluções diferem: Marx defendia o socialismo, e Piketty propostas para reformar o sistema capitalista.
Este documento descreve as principais épocas revolucionárias do século XX e como elas estão relacionadas ao desenvolvimento das forças produtivas e à estrutura social existente. A primeira grande época foi a Revolução Burguesa contra o feudalismo de aproximadamente 1600 a 1800. A segunda foi a época de Reformas e Reações de 1880 a 1914 durante o auge do capitalismo. A terceira e atual época é a Revolução Socialista e Operária iniciada com a Revolução Russa de 1917.
Tema aula 5 - desenvolvimento economicoCamila Freire
O documento discute as condições sociais da Rússia antes da Revolução Bolchevique de 1917. Apresentava uma burguesia forte e organizada com um projeto revolucionário de criar uma república no lugar do governo czarista. A grande massa da população era camponesa sob grande concentração fundiária de poucos representantes da elite agrária.
O documento discute aspectos históricos e econômicos de vários países, incluindo as etapas de desenvolvimento de Rostow, definição de subdesenvolvimento, índices de Gini, IDH, funções da CEPAL, competitividade, industrialização, progresso técnico, história da China, Índia, Rússia e BRICs. As respostas fornecidas às perguntas indicam que a maioria das afirmações sobre esses tópicos é correta.
Este documento resume um livro de Celso Furtado que discute a busca por um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil. Furtado argumenta que a reprodução dos padrões de consumo das elites brasileiras levou à alta concentração de renda e endividamento externo. Ele também defende que apenas uma sociedade democrática e pluralista pode promover o verdadeiro desenvolvimento de um país. Por fim, Furtado oferece conselhos valiosos aos jovens economistas sobre como elaborar teorias para explicar economias complexas como a brasileira.
O documento discute as principais teorias sobre a industrialização brasileira desde as décadas de 1920 até 1960. Apresenta as visões de intelectuais como Octávio Brandão, Raul Simonsen e Caio Prado Jr. sobre o processo de industrialização no Brasil. Também descreve as três principais teorias defendidas pelas esquerdas brasileiras sobre a economia e industrialização do país: a teoria da CEPAL, a teoria da dependência e a teoria dos ciclos econômicos. Por fim, detalha os principais pontos da teoria da CEPAL
CAUSAS DO FRACASSO DO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL E NO MUNDO E COMO...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os fatores que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo adotado no Brasil e no mundo e mostrar como resgatá-lo na era contemporânea. Entende-se por nacional desenvolvimentismo o esforço encetado por vários governos no mundo após a 2ª Guerra Mundial no sentido de fazer com que seus países alcançassem o mesmo nível de desenvolvimento dos países capitalistas desenvolvidos. A identificação dos fatores ou causas que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo vai possibilitar resgatá-lo com os devidos ajustes que, no caso específico do Brasil, é muito importante que aconteça porque foi, com o nacional desenvolvimentismo de 1930 a 1980, que o país alcançou o mais elevado nível de desenvolvimento econômico e social de sua história. O que se pretende, também, neste artigo é, identificando as reais causas do fracasso do nacional desenvolvimentismo, contribuir para mostrar os caminhos que levem à emancipação econômica e social da grande maioria dos países do mundo.
O documento discute o capitalismo, o autoritarismo e o papel do Estado em apoiar ambos. Primeiro, descreve os danos sociais, econômicos, políticos e ambientais causados pelo capitalismo neoliberal. Em seguida, analisa como o autoritarismo é inerente às relações de trabalho e familiares em sociedades capitalistas. Finalmente, explica como o Estado moderno surgiu para legitimar e impor a ordem capitalista e como continua a apoiar o capitalismo e o autoritarismo.
1) O autor descreve o fascismo nos EUA como defendendo os interesses do capital globalizado através de grande concentração de riqueza, cooperação entre empresas e governo, e controle da população.
2) Ele concorda que os EUA lideram um império global capitalista e usam força militar e desestabilização política para manter a hegemonia.
3) Isso promove o avanço do fascismo em escala global e pode exigir uma revolução em larga escala para derrubar o capitalismo neoliberal.
Para James K. Galbraith, autor do livro L´État Prédateur, o Estado Predador tem por base uma classe empenhada em apoderar-se do Estado, não por razões ideológicas, mas simplesmente para que isso lhes traga, individualmente ou como grupo, o máximo de dinheiro, o mínimo de incômodo ao exercício do seu o poder, e no caso de alguma coisa correr mal, o papel do Estado é o de ir em seu socorro. Apesar da retórica em defesa do Estado mínimo, não lhes interessa a redução do Estado pois, sem seu apoio, a concretização dos seus objetivos estaria fortemente comprometida. A sua razão de ser é fazer dinheiro à custa do Estado. Ao Governo é reservado o papel de adotar políticas de redução dos rendimentos dos trabalhadores e de cortes nos serviços públicos, ao mesmo tempo em que faz concessões milionárias a companhias que ajudam a eleger os detentores do poder estatal. O Governo deve socorrer as grandes empresas quando necessário e deve recusar-se a apoiar os cidadãos comuns. E tudo isto acontece, segundo James K. Galbraith, não como anomalias ou desvios, mas sim como condições centrais de funcionamento do sistema.
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
1) O documento saúda os mártires da classe operária de Chicago e as lutas operárias de 1o de maio.
2) Descreve as lutas da classe operária em diversos países contra o desemprego, cortes de direitos e reformas.
3) Comenta sobre a crise do imperialismo e suas consequências, como guerras, desemprego e fome em escala mundial.
1) O documento saúda os mártires da classe operária de Chicago e as lutas operárias de 1o de maio.
2) Descreve as lutas da classe operária em diversos países contra o desemprego, cortes de direitos e reformas.
3) Comenta sobre a crise do imperialismo e suas consequências, como guerras, desemprego e fome em escala mundial.
1) O documento discute a evolução do pensamento sobre desenvolvimento na América Latina desde a Segunda Guerra Mundial até os dias atuais, incluindo a Teoria da Dependência e as críticas ao modelo de industrialização.
2) Inicialmente, o documento apresenta os conceitos centrais da teoria clássica do desenvolvimento da CEPAL e como ela foi desafiada nas décadas de 1960-1970 por novas abordagens críticas.
3) Após um breve período de hegemonia neoliberal nos anos 1980, o debate sobre
O documento descreve o modelo de gestão de redes de negócios japonês, conhecido como keiretsu. O keiretsu é composto por empresas de diferentes indústrias ligadas por participações acionárias cruzadas e laços comerciais. As decisões estratégicas são tomadas por um conselho superior (oyabuns), enquanto grupos de empresas (sogo shoshas) implementam a estratégia. O modelo tem promovido o sucesso da economia japonesa.
O documento discute como o proletariado pode ser "o outro lado da crise" para aprofundá-la. Argumenta que o proletariado deve estabelecer conflitos, acumular forças através de mobilização, organização e formação da consciência, e elaborar um projeto político para lutar pelo poder. A crise pode levar os capitalistas a encontrar soluções temporárias ou iniciar uma terceira guerra mundial, ou o proletariado pode se levantar e iniciar revoluções socialistas, ou a sociedade pode mergulhar na bar
O documento apresenta uma lista de exercícios sobre socialismo e capitalismo com 11 questões. Aborda temas como as classes sociais no capitalismo e socialismo, a revolução russa de 1917, as características da economia planificada na União Soviética e os principais teóricos do socialismo científico como Marx e Engels.
O documento discute a evolução da ordem mundial ao longo da história, desde a unipolaridade pré-Primeira Guerra Mundial, passando pela bipolaridade da Guerra Fria entre EUA e URSS, até a atual multipolaridade globalizada marcada pela ascensão de novos poderes econômicos. Também aborda temas como neoliberalismo, globalização e seus impactos.
O insucesso na promoção do desenvolvimento econômico e social da quase totalidade dos países periféricos e semiperiféricos do mundo deve ser atribuído ao fato de os governos desses países delinearem estratégias para promover o desenvolvimento nacional dissociado da evolução do sistema- mundo capitalista. Em sua obra Unthinking Social Science, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein afirma que é preciso rever os paradigmas atuais das ciências sociais e passar a pensar de outro modo no século XXI. Wallerstein defende a tese da adoção de um novo referencial teórico-metodológico na ciência social baseada na análise do sistema- mundo capitalista para compreender como cada sistema nacional está nele inserido a fim de promover seu desenvolvimento econômico e social. O novo referencial teórico de análise do sistema econômico de uma nação levando em conta o sistema- mundo capitalista proposto por Wallerstein se contrapõe ao método atual de enfoque cartesiano que formula o desenvolvimento do sistema econômico nacional de forma isolada dissociado da análise da inserção da economia nacional no sistema capitalista mundial.
O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTYFernando Alcoforado
ARTIGO DE FERNANDO ALCOFORADO PUBLICADO PELA REVISTA POLÍTICA DEMOCRÁTICA SOB O TÍTULO "O COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS NO CAPITALISMO SEGUNDO MARX E PIKETTY DISPONÍVEL NO WEBSITE <http: />
Paradigmas na teoria das organizações revistaCIRINEU COSTA
1. O documento discute a evolução dos paradigmas de gestão de organizações ao longo do tempo, desde a Revolução Industrial até os desafios do século 21. 2. Formas produtivas flexíveis surgiram na década de 1970 para ajudar empresas a sobreviverem em um ambiente em constante mudança. 3. Os gestores precisam estar preparados para lidar com rápidas transformações sociais, políticas e econômicas do século 21.
1) O documento defende a construção de um movimento estudantil combativo contra os governos burgueses e pelo fim do capitalismo através da revolução proletária.
2) A conjuntura internacional é marcada pela crise do capitalismo e pela ofensiva imperialista, enquanto a conjuntura nacional brasileira é afetada pela crise econômica.
3) O documento propõe combater os ataques dos governos burgueses brasileiros, como o do PT, através da ação direta e da oposição revolucionária.
O combate às desigualdades sociais no capitalismo segundo marx e pikettyFernando Alcoforado
1) O documento analisa as visões de Marx e Piketty sobre as desigualdades sociais no capitalismo.
2) Marx via a desigualdade como resultado da exploração dos trabalhadores pelos proprietários dos meios de produção, enquanto Piketty enfatiza as consequências distributivas.
3) Embora ambos reconheçam a tendência do capitalismo em gerar desigualdade crescente, suas soluções diferem: Marx defendia o socialismo, e Piketty propostas para reformar o sistema capitalista.
Este documento descreve as principais épocas revolucionárias do século XX e como elas estão relacionadas ao desenvolvimento das forças produtivas e à estrutura social existente. A primeira grande época foi a Revolução Burguesa contra o feudalismo de aproximadamente 1600 a 1800. A segunda foi a época de Reformas e Reações de 1880 a 1914 durante o auge do capitalismo. A terceira e atual época é a Revolução Socialista e Operária iniciada com a Revolução Russa de 1917.
Tema aula 5 - desenvolvimento economicoCamila Freire
O documento discute as condições sociais da Rússia antes da Revolução Bolchevique de 1917. Apresentava uma burguesia forte e organizada com um projeto revolucionário de criar uma república no lugar do governo czarista. A grande massa da população era camponesa sob grande concentração fundiária de poucos representantes da elite agrária.
O documento discute aspectos históricos e econômicos de vários países, incluindo as etapas de desenvolvimento de Rostow, definição de subdesenvolvimento, índices de Gini, IDH, funções da CEPAL, competitividade, industrialização, progresso técnico, história da China, Índia, Rússia e BRICs. As respostas fornecidas às perguntas indicam que a maioria das afirmações sobre esses tópicos é correta.
Este documento resume um livro de Celso Furtado que discute a busca por um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil. Furtado argumenta que a reprodução dos padrões de consumo das elites brasileiras levou à alta concentração de renda e endividamento externo. Ele também defende que apenas uma sociedade democrática e pluralista pode promover o verdadeiro desenvolvimento de um país. Por fim, Furtado oferece conselhos valiosos aos jovens economistas sobre como elaborar teorias para explicar economias complexas como a brasileira.
O documento discute as principais teorias sobre a industrialização brasileira desde as décadas de 1920 até 1960. Apresenta as visões de intelectuais como Octávio Brandão, Raul Simonsen e Caio Prado Jr. sobre o processo de industrialização no Brasil. Também descreve as três principais teorias defendidas pelas esquerdas brasileiras sobre a economia e industrialização do país: a teoria da CEPAL, a teoria da dependência e a teoria dos ciclos econômicos. Por fim, detalha os principais pontos da teoria da CEPAL
CAUSAS DO FRACASSO DO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL E NO MUNDO E COMO...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os fatores que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo adotado no Brasil e no mundo e mostrar como resgatá-lo na era contemporânea. Entende-se por nacional desenvolvimentismo o esforço encetado por vários governos no mundo após a 2ª Guerra Mundial no sentido de fazer com que seus países alcançassem o mesmo nível de desenvolvimento dos países capitalistas desenvolvidos. A identificação dos fatores ou causas que levaram ao fracasso do nacional desenvolvimentismo vai possibilitar resgatá-lo com os devidos ajustes que, no caso específico do Brasil, é muito importante que aconteça porque foi, com o nacional desenvolvimentismo de 1930 a 1980, que o país alcançou o mais elevado nível de desenvolvimento econômico e social de sua história. O que se pretende, também, neste artigo é, identificando as reais causas do fracasso do nacional desenvolvimentismo, contribuir para mostrar os caminhos que levem à emancipação econômica e social da grande maioria dos países do mundo.
O documento discute o capitalismo, o autoritarismo e o papel do Estado em apoiar ambos. Primeiro, descreve os danos sociais, econômicos, políticos e ambientais causados pelo capitalismo neoliberal. Em seguida, analisa como o autoritarismo é inerente às relações de trabalho e familiares em sociedades capitalistas. Finalmente, explica como o Estado moderno surgiu para legitimar e impor a ordem capitalista e como continua a apoiar o capitalismo e o autoritarismo.
1) O autor descreve o fascismo nos EUA como defendendo os interesses do capital globalizado através de grande concentração de riqueza, cooperação entre empresas e governo, e controle da população.
2) Ele concorda que os EUA lideram um império global capitalista e usam força militar e desestabilização política para manter a hegemonia.
3) Isso promove o avanço do fascismo em escala global e pode exigir uma revolução em larga escala para derrubar o capitalismo neoliberal.
Para James K. Galbraith, autor do livro L´État Prédateur, o Estado Predador tem por base uma classe empenhada em apoderar-se do Estado, não por razões ideológicas, mas simplesmente para que isso lhes traga, individualmente ou como grupo, o máximo de dinheiro, o mínimo de incômodo ao exercício do seu o poder, e no caso de alguma coisa correr mal, o papel do Estado é o de ir em seu socorro. Apesar da retórica em defesa do Estado mínimo, não lhes interessa a redução do Estado pois, sem seu apoio, a concretização dos seus objetivos estaria fortemente comprometida. A sua razão de ser é fazer dinheiro à custa do Estado. Ao Governo é reservado o papel de adotar políticas de redução dos rendimentos dos trabalhadores e de cortes nos serviços públicos, ao mesmo tempo em que faz concessões milionárias a companhias que ajudam a eleger os detentores do poder estatal. O Governo deve socorrer as grandes empresas quando necessário e deve recusar-se a apoiar os cidadãos comuns. E tudo isto acontece, segundo James K. Galbraith, não como anomalias ou desvios, mas sim como condições centrais de funcionamento do sistema.
O documento apresenta o programa do PSOL, incluindo suas bases ideológicas de socialismo com democracia e independência nacional, rejeição da conciliação de classes, e apoio às lutas dos trabalhadores. Ele também analisa a situação atual do Brasil sob a dominação imperialista e a exploração da classe trabalhadora.
1) O documento saúda os mártires da classe operária de Chicago e as lutas operárias de 1o de maio.
2) Descreve as lutas da classe operária em diversos países contra o desemprego, cortes de direitos e reformas.
3) Comenta sobre a crise do imperialismo e suas consequências, como guerras, desemprego e fome em escala mundial.
1) O documento saúda os mártires da classe operária de Chicago e as lutas operárias de 1o de maio.
2) Descreve as lutas da classe operária em diversos países contra o desemprego, cortes de direitos e reformas.
3) Comenta sobre a crise do imperialismo e suas consequências, como guerras, desemprego e fome em escala mundial.
Caderno de resoluçõesdo II Congresso Nacional da CSP-CONLUTASClaiton Santos
O documento discute a crise econômica mundial desde 2008 e suas consequências, incluindo o aumento da desigualdade e da resistência dos trabalhadores. Também aborda questões como a imigração para a Europa e situação política na América Latina e Oriente Médio, com ênfase na continuidade das lutas dos trabalhadores em meio aos desafios.
O documento resume a posição do Partido Comunista Brasileiro sobre a crise do capitalismo mundial, a necessidade de superá-lo através da revolução socialista, e a situação política no Brasil e América Latina, onde governos progressistas enfrentam a oposição do imperialismo.
O documento discute os sistemas econômicos de capitalismo e socialismo, explicando suas principais características e como dividiram o mundo após a Segunda Guerra Mundial entre Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos. O texto também reflete sobre como a globalização capitalista afetou as economias mundiais durante a pandemia de COVID-19.
A nova ordem mundial ou mulitpolaridadeNeuma Matos
A nova ordem mundial apresenta facetas geopolíticas e econômicas. Geopoliticamente, houve o fim da Guerra Fria e da bipolarização entre capitalismo e socialismo. Economicamente, ocorreu o aprofundamento do capitalismo globalizado e a emergência de novos blocos econômicos. A nova ordem é multipolar, com Estados Unidos, União Europeia e Japão como principais polos de poder.
A nova ordem mundial apresenta características geopolíticas e econômicas. O fim da Guerra Fria e da bipolarização entre Estados Unidos e União Soviética levou ao surgimento de uma ordem multipolar, com três pólos de poder: Estados Unidos, União Europeia e Japão. A globalização e a interdependência econômica entre países também marcam essa nova fase.
Os capitalistas, com sua sede de lucros e com o saque da nação, levaram o Brasil à bancarrota. O governo de Dilma do PT é quem encabeça o ataque contra os trabalhadores, com o apoio de todos os políticos patronais, a serviço do imperialismo e do FMI. A burocracia sindical desorganizou o movimento operário e dividiu os trabalhadores das massas nas ruas para impedir uma resposta geral contra o ataque. A "Agenda Brasil" é o plano de ataque de Dilma e Temer para garantir
1) A professora Virginia Fontes discute as consequências da crise financeira global e suas implicações para o sistema capitalista mundial.
2) Ela argumenta que a crise pode levar a uma maior concentração de capitais e exploração da classe trabalhadora em escala global, a menos que haja fortes reações populares.
3) Fontes defende que governos progressistas devem apoiar os povos em vez de bancos, e socializar setores econômicos estratégicos, enquanto as forças populares devem elaborar um plano de emergência social
A nova ordem mundial após a Guerra Fria é caracterizada por (1) o fim do conflito Leste-Oeste e surgimento do conflito Norte-Sul, (2) as alianças entre nações serem baseadas em afinidade econômico-comercial em vez de ideologia, e (3) o nível de poder ser medido pelo desenvolvimento científico e tecnológico.
O documento discute a conjuntura política e econômica atual no Brasil e no mundo. Aponta que o capitalismo está em crise e intensifica a exploração dos trabalhadores. No Brasil, o governo ilegítimo realiza ataques à classe trabalhadora por meio de reformas previdenciária e trabalhista. A dificuldade em mobilizar os trabalhadores é atribuída ao apassivamento promovido pelos governos petistas. Defende a construção de uma frente anticapitalista para lutar contra esses ataques.
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
1) O documento analisa a crise política e econômica no Brasil no contexto da crise mundial do capitalismo;
2) Argumenta que o PT desenvolveu uma política de colaboração de classes que levou ao impeachment de Dilma pela burguesia;
3) Defende que a luta deve ser contra o regime político golpista e não apenas pela saída de Temer, e critica as propostas de eleições antecipadas e frente de esquerda como tentativas de desviar a luta e legitimar o golpe.
O documento discute o socialismo, suas origens na Revolução Russa de 1917 e sua implementação em países como a antiga União Soviética. Também aborda os países que ainda mantêm regimes socialistas hoje em dia e as diferenças entre o socialismo do passado e o atual.
1) A economia mundial está passando por uma longa depressão e novas invenções tecnológicas podem permitir a recuperação da lucratividade.
2) Existem duas crises afetando o Brasil - a crise mundial e a crise brasileira - e novas tecnologias não são necessariamente importantes para a recuperação econômica do Brasil.
3) Durante a crise de 1929-1930, o Brasil se recuperou através da substituição de importações, não por novas tecnologias, e países que perman
Um internacionalismo do século xxi, contra o capitalismo e o nacionalismo (3)GRAZIA TANTA
1. O documento discute as alternativas possíveis e desejáveis ao capitalismo, defendendo a construção de redes globais democráticas e a desobediência civil como formas de resistência.
2. Ao longo da história, os trabalhadores responderam ao desenvolvimento do capitalismo com protestos, greves e organizações como a Comuna de Paris e a Associação Internacional dos Trabalhadores.
3. Nos últimos anos, o neoliberalismo enfraqueceu os sindicatos e aumentou a precariedade dos trabalhadores para reduzir cust
Semelhante a China, Brasil, América Latina e a esquerda no contexto da atual crise econômica mundial (20)
Três frases:
1) O artigo discute três deformações comuns do marxismo: como teleologia histórica, mecanicismo-estruturalismo e teoria do progresso linear.
2) Apresenta a concepção materialista da história de Marx, baseada no conflito de classes e na determinação estrutural da superestrutura pela estrutura econômica.
3) Explica que Marx não defendia uma visão mecânica, mas sim que a história é resultado da luta de classes dentro dos limites impostos pela estrutura econ
Este artigo discute as visões sobre a natureza rebelde da juventude e sua relação com movimentos revolucionários. Apresenta autores que defendem essa visão "mitológica" e outros que criticam concepções ilusórias sobre os estudantes. Discute contribuições de Lênin e Trotski sobre as "tarefas" da juventude revolucionária e a necessidade de compreender os fatores concretos que influenciam sua relação com a revolução.
Trotski, Rosa Luxemburgo e o mito da “teoria leninista da organização”Alessandro de Moura
1) O artigo discute a concepção de organização partidária de Trotski e como ela se diferenciava da interpretação "leninista" adotada por alguns de seus seguidores.
2) Dois textos sobre a teoria leninista de organização partidária são analisados, um de Ernest Mandel e outro de Daniel Bensaïd e Alain Nair, que defendiam visões mais rígidas do que Trotski.
3) O artigo argumenta que a flexibilidade na organização é necessária dado o caráter complexo e em constante mudan
Este documento descreve a luta da Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) contra o governo repressivo de Ulises Ruiz em Oaxaca, México. A APPO aglutinou diferentes setores populares em defesa de demandas sociais e contra a fraude eleitoral que elegeu Ruiz. Apesar da forte repressão policial, a APPO manteve o controle de parte da cidade por meses. Dois anos depois, a APPO continua lutando pela libertação de presos políticos e contra reformas educacionais, embora em uma
1) A crise atual reflete as contradições históricas do capitalismo em vez de ser apenas uma crise financeira;
2) A expansão desproporcional da esfera financeira nas últimas décadas foi impulsionada pela tendência do capitalismo à estagnação e pela ofensiva contra os salários;
3) Embora a especulação financeira tenha crescido de forma exuberante, ela dependeu da extração de mais-valia da produção real para gerar lucros.
Capitalismo, monopólios e patentes: propriedade intelectual e a desmedida exp...Alessandro de Moura
Este documento discute como o capitalismo de exploração dos bens intangíveis cerceia o âmbito dos elementos produzidos pelo intelecto humano, como o conhecimento e a propriedade intelectual. As políticas de direitos de propriedade intelectual permitem que empresas transnacionais explorem lucros quase ilimitados dos bens intelectuais. A mundialização do capital e o livre fluxo de capitais fortalecem o poder dessas empresas de controlar a ciência e a tecnologia através da lógica da lucratividade.
Lula, o homem e a imagem - critica do filme Lula, o filho do Brasil, de Fábio...Alessandro de Moura
O documento analisa o filme "Lula, o filho do Brasil" e como ele constrói a imagem de Lula como um novo líder popular, similar a Getúlio Vargas. O filme busca eternizar Lula no imaginário político brasileiro mesmo após deixar a presidência, fortalecendo a ideia de um "lulismo" que pode influenciar futuros governos. Apesar de exaltar valores conservadores, o filme acerta ao denunciar a repressão da ditadura contra os sindicatos.
Este artigo discute a ideologia e a suposta morte do marxismo. Argumenta-se que Marx tem sido mantido no "velório" pela força da ideologia dominante da classe capitalista, que distorce seu pensamento há mais de 160 anos. A ideologia é um instrumento da classe dominante para garantir a apropriação do excedente e esconder seus interesses particulares. A tese da morte do marxismo faz parte da atual decadência ideológica da burguesia e não reflete a realidade. O pensamento de Marx permanece relevante para entender a
A crise do capital e seus efeitos desiguais e combinados na Europa: um breve ...Alessandro de Moura
O documento discute os efeitos desiguais e combinados da crise do capital na Europa. Brevemente: 1) A crise expôs as economias do sul da Europa como dependentes de especulação, endividamento e salários baixos; 2) Isso levou a pedidos de resgate e austeridade, aumentando a desigualdade; 3) A crise ilustra como o capital gera desenvolvimento desigual entre regiões através da diferenciação e igualização no espaço.
1) O PT das origens não foi controlado pelos trabalhadores combativos e surgiu sob a liderança de sindicalistas reformistas.
2) A oportunidade de construir um partido revolucionário controlado pelos trabalhadores foi perdida pela esquerda marxista da época.
3) Em vez de se tornar um partido estratégico da classe operária, o PT se alinhou com setores da burguesia para negociar a transição democrática.
1) Daniel Bensaid foi um militante marxista e dirigente da IV Internacional que faleceu em 2010.
2) Ao longo de sua carreira, Bensaid defendeu posições estratégicas consideradas oportunistas, como a diluição da referência à revolução proletária e a adaptação à estratégias guerrilheiras.
3) Embora tenha realizado contribuições teóricas valiosas, sua perspectiva estratégica pode levar a novas derrotas da classe trabalhadora segundo o autor do documento.
Uma polêmica sobre as frentes "antineoliberais" e os "partidos amplos anticap...Alessandro de Moura
O documento discute as estratégias de partidos de esquerda no contexto da ofensiva neoliberal. A autora argumenta que partidos "amplos" e "anticapitalistas" não são suficientes para superar experiências falidas como o PT, uma vez que não delimitam claramente suas classes ou objetivos revolucionários. Ela defende que um partido marxista deve ter táticas transitórias que aproximem os trabalhadores da independência de classe e da revolução social.
Este artigo discute concepções simplistas do socialismo e como elas ignoram as análises científicas de Marx sobre a economia e política. O autor argumenta que não se pode reduzir o socialismo a utopias ou igualá-lo automaticamente a ditaduras, e que as crises do capitalismo têm raízes estruturais.
Crise econômica internacional: começou o segundo capítulo?Alessandro de Moura
1) A crise da dívida pública na zona do euro, especialmente na Grécia, Portugal e Espanha, ameaça desestabilizar a moeda comum europeia, o euro.
2) A transformação da dívida privada em dívida pública nos Estados Unidos e na Europa gerou grandes déficits fiscais e dívidas, tornando os governos vulneráveis.
3) A especulação contra a dívida pública dos países mais fracos da zona do euro, como a Grécia, pode se espalhar para outros países e a
Este artigo discute como o capitalismo transforma a produção do espaço e da escala geográfica. O capital busca controlar e reorganizar o espaço para facilitar a acumulação e reprodução ampliada do capital de forma sistemática e global. Isso envolve a subordinação do local aos interesses do capital internacional e a hierarquização de escalas como o nacional, regional e global.
Este documento discute a crise econômica internacional deflagrada em 2008 e as tentativas dos governos de impedir uma depressão maior. A crise continua afetando principalmente a Europa e os Estados Unidos, com altas taxas de desemprego e queda na produção. Embora as medidas de estímulo tenham amortecido a crise, ela não foi superada e seus efeitos de longo prazo sobre o endividamento público e a economia real são incertos.
O capitalismo em crise histórica e suas tentativas de escapar da depressãoAlessandro de Moura
Este documento discute a crise econômica internacional desde 2008 e as tentativas dos governos de escapar da depressão. A crise continua afetando principalmente a Europa, enquanto os estímulos dos governos apenas amorteceram temporariamente a queda, não resolvendo os problemas estruturais que causaram a crise.
1) Obama enfrenta desgaste em seu primeiro ano de governo devido à frustração com a economia e promessas não cumpridas.
2) Sua popularidade caiu para 30% após derrotas eleitorais democratas.
3) A reforma do sistema de saúde enfrenta oposição de direita e esquerda por concessões a empresas de seguro e indústria farmacêutica.
Um ano de posse: Obama frente al desgaste de su gobierno
China, Brasil, América Latina e a esquerda no contexto da atual crise econômica mundial
1. Crise econômica internacional
China, Brasil, América Latina
DOSSIÊ
e a esquerda no contexto da
atual crise econômica mundial
Entrevista a GUILLERMO ALMEYRA realizada grande papel do Estado na economia. Rússia, por
por sua vez, se safou porque é produtora de gás e de óleo
Murilo Leal cru e exportadora de tecnologia militar ao Pacto de
Xangai. Mas uma nova onda de crise (sobretudo a
crise européia, que obrigará os governos a sustentar
Em sua opinião, qual a natureza da atual crise bancos como Santander ou BBVA, que têm grandes
econômica do capitalismo mundial e por que ainda interesses na América Latina e daí obtém seus
não se fizeram sentir em países como o Brasil maiores lucros) afetaria mais estes países, cujo
efeitos da crise de grande amplitude? aparato financeiro está em mãos estrangeiras, assim
Esta crise mundial do capitalismo não é apenas
financeira. Ou seja, tem como detonador as aventuras como a grande indústria e, portanto, está fora das
e malabarismos com as hipotecas e as cotizações decisões estatais.
para o futuro, sobretudo nos Estados Unidos, mas
é igualmente uma crise de superprodução mundial Você argumenta, em texto recente, que os “mal
(ou de insuficiência do poder aquisitivo para chamados governos “progressistas” continuam
comprar a produção) devido ao aumento enorme da a aplicar essencialmente as mesmas políticas
produtividade junto à redução dos salários reais e ao neoliberais dos anos 90”, uma opinião que nos
aumento da extração de mais-valia relativa e também parece bem acertada especialmente em relação a
de mais-valia absoluta, fazendo crescer a intensidade Lula. Perguntamos: a partir da dinâmica da atual
do trabalho e os horários, piorando as condições de crise mundial, que perspectivas você enxerga para
trabalho, destruindo as resistências sindicais, levando governos que persistem em políticas que levaram
as empresas aos países com menores salários diretos ao desastre mundial?
e indiretos e menor legislação de proteção. O neoliberalismo tem muitos graus (níveis?). O
Se Brasil ou Argentina até agora sofreram do Brasil não é igual ao da Argentina ou da Bolívia.
menos que os países imperialistas, isso se deve a Nesses países a livre ação do mercado teorizada
que têm uma maior diversificação de seus mercados pelos neoliberais se combina com as políticas sociais
para as matérias-primas (Mercosul, China, sobretudo estatais destinadas a sustentar o mercado interno
e a que China mantém seu crescimento e necessita e com ações neo-desenvolvimentistas (sobretudo,
desses bens primários (soja, couros, petróleo, etc). investimentos em infra-estrutura) dos governos
A situação poderia mudar se a China exportasse que, como na Bolívia ou na Venezuela (que também
mais produtos da indústria leve a estes países em mantém o neoliberalismo modificado), podem
vez de investir neles em bens de capital. Quanto à chegar a tomar a forma de capitalismo de Estado. Os
Índia e à China, suportaram melhor a crise porque governos argentino e brasileiro tratam de manter o
não aplicaram as receitas neoliberais, mantendo um poder aquisitivo dos trabalhadores para dar mercado
às empresas capitalistas industriais que produzem
Professor de Relações Sociais na UAM - Xochimilcol e professor para o mercado interno e subsidiam serviços e salários
de Política Contemporânea na UNAM e editorialista do La Jornada,
indiretos para manter baixos os salários (ou seja,
México. Membro do Conselho Editorial do Sin Permiso.
aumento nos lucros) e frear as lutas independentes
Doutor em História Social pela USP. Coordenador do Curso de
História da Faccamp (Faculdade Campo Limpo Paulista).
dos assalariados. Daí a grande luta inter-burguesa
2. Contra a Corrente
que caracteriza esses países apesar dos escassos tecnologia mundial?
conflitos entre trabalhadores e capitalistas e daí o A China já tem fortes posições na África e está
ódio dos principais setores burgueses aos Lula e os ampliando as que conquistou na América Latina. Os
Kirchner, apesar do neoliberalismo modificado dos países do Extremo Oriente dependem da China, mas
mesmos. o nacionalismo chinês lhes assusta. De todo modo,
De todo modo, o fato de que todas as alavancas o Pacto de Xangai reforça a aliança de defensa, mas
a economia e os recursos principais estejam em mãos também o desenvolvimento militar entre a China e
dos imperialistas, de que esses países mantenham a Rússia e ameaça a política dos Estados Unidos no
uma política extrativista igual às do passado e não Afeganistão e as repúblicas da ex-União Soviética.
construam uma alternativa econômica e política, Ali estão postas as bases de um conflito futuro.
prepara as condições de futuras crises.
Referindo-se à atual crise mundial, você Você defende, com muito brilho, a Trotski
argumentou, em texto de 2008 (As sete vacas, como o advogado do socialismo dos conselhos e
magérrimas) que a Rússia e a China estão atados que foi assassinado pela burocracia – dentre outras
ao futuro estadunidense como ladrões amarrados coisas – porque era inassimilável e incorruptível
por uma mesma corda e, ao mesmo tempo, ressaltou defensor do socialismo dos sovietes, do socialismo
que são os Estados Unidos que dependem daqueles que não seja construído de cima para baixo, ou
países e argumentou que Washington hoje está como você argumenta muito bem, do socialismo
em liberdade vigiada; você poderia tecer algumas que não seja construído “desde arriba, com el
considerações mais sobre este tema? aparato estatal, desde el aparato estatal, con los
Estados Unidos mantém não apenas sua grande trabajadores actuando apenas como coro” (Trotsky,
superioridade militar (tem mais armas que todas el socialismo e y la democracia, agosto 2009).
as demais potências juntas) como também sua Em sua opinião, faz-se necessária uma esquerda
superioridade tecnológica no plano dos armamentosmarxista contemporânea que defenda claramente
e na tática cotidiana a estratégia soviética, do
e os apoios logísticos aos mesmos. Além disso, tem
a hegemonia cultural e dita, por exemplo, à Chinasocialismo sem burguesia, baseado nos conselhos
e na classe operária como sujeito hegemônico
ou à Rússia quais devem ser as idéias corretas, os
modos de vida, os consumos. do processo? Que expectativas você guarda em
relação a essa possibilidade?
A China acaba de vender 35 bilhões de dólares
em bônus do Tesouro ianqui, em parte para enviar Aquele que acredita que o Estado ou os
uma ameaça a Washington pelo reconhecimento governos construirão o socialismo não é marxista.
do Dalai Lama (e, implicitamente, do separatismo A emancipação dos trabalhadores será obra dos
próprios trabalhadores. Ao falar de trabalhadores
tibetano) e em parte porque está cansada de sustentar
o dólar. A alternativa à dependência do mercado não me refiro apenas aos operários, mas a todos
estadunidense e dos investimentos imperialistas os que formam o trabalhador coletivo, social,
ocidentais seria uma sinergia real e firme com a sobre o qual falava Marx. Os conselhos ou as
Rússia e todos os países do sudeste asiático que organizações de tipo conselhistas, tanto operários
como camponeses, apareceram em muitas formas
entraram em sua órbita, incluindo o Japão, mas este
não é o caso. diferentes em todo período de construção de um
poder dual e, precisamente, servem para superar
Se não estamos enganados você parece essa fase levando à construção de um Estado dos
imaginar que a China tem como tornar-se uma trabalhadores, de acordo com a peculiaridade
potência tecnológica, financeira e industrial histórico-cultural de cada país, porque permitem aos
dentro de poucos anos e de criar um grande setor trabalhadores fazer experiências frente ao Estado
tecnológico de ponta deslocando o centro do capitalista e de construção de outro Estado debaixo
capitalismo mundial para o Oriente. Poderia nos para cima. A idéia de que esses conselhos devem
falar sobre este ponto, inclusive considerando estar subordinados ao partido revolucionário (como
o aspecto de que os Estados Unidos são a maior acreditavam os bolcheviques em 905 e no começo
potência militar do planeta e que – com outros de 97) ou ao Estado (como acreditam os cubanos
países imperialistas – controlam o essencial da ou os venezuelanos) é falsa e criminosa: a iniciativa
3. China, Brasil, América Latina e a esquerda no contexto da atual crise econômica Mundial
dos trabalhadores, sua pluralidade democrática, sua
criatividade, não admitem dogmas nem direções
impostas. É preciso criar uma corrente realmente
marxista que confia na capacidade criativa dos
trabalhadores, estude os germes do poder real, de
autonomia, de autogestão, que eles acreditem e
não dependam nem de governos nem de aparatos
partidários, os quais devem ser transitórios e devem À esquerda da esquerda,
Trotskistas, Comunistas e
estar a serviço daqueles, os únicos protagonistas do Populistas no Brasil
socialismo e os únicos internacionalistas, pois eles Contemporâneo (1952-1966)
não dependem, como os governos e seus partidos, Murilo Leal doutor em história
pela USP, analisa o trotskismo em
do estreito quadro nacional. um determinado período das lutas
A América Latina recente vem sendo marcada sociais no Brasil, os férteis anos
por vitórias eleitorais da direita, mas também de 50 e 60; Editora Paz e Terra.
coligações políticas nas quais aparece um perfil/
discurso de esquerda (Frente Ampla no Uruguai,
FSLN na Nicarágua, FMLN em El Salvador e até
o PT no Brasil dentre outros), mas que praticam
uma política econômica de base neoliberal com
suas nuances nacionais. Invariavelmente, tais
processos primam pela ausência de uma virada na
direção anticapitalista. Qual a sua interpretação
para este processo? O que é que ele pode nos trazer
de lição, se nos colocamos numa perspectiva de
O livro sobre a vida do jovem
interpretação revolucionária? Lenin, escrito por Leon Trotski,
Os governos capitalistas de centro-esquerda desmistifica e desmumifica
poderiam criar ilusões nos trabalhadores e levar a o Lenin que vem sendo biografado
por liberais como Robert Service
uma substituição destes, mas também expressam a ou Richard Pipes. Edições CEIP,
crise de dominação do capitalismo e do imperialismo. Buenos Aires, 009.
Não são a solução, mas obstaculizam parcialmente Autor: León Trotsky
os planos imperialistas, como se viu na Conferência
de Mar del Plata que enterrou a ALCA e abriu
caminho à ALBA. Serra não é igual ao PT, nem
Cristina Kirchner à oligarquia argentina. Contudo, ao
mesmo tempo que se deve evitar todo seguidismo ao
governo burguês “progressista”, há que se defender
o que o temor aos trabalhadores ou a necessidade
de apoiar-se nestes os obriga a fazer e aproveitar
espaços democráticos para educar os trabalhadores
para a necessidade de sua independência política
e para organizá-los, por conseguinte, se não detrás Fundamentos y límites
do partido revolucionário, ao menos detrás de um del capitalismo
O livro de Louis Gill, , discute,
organismo de classe e, se possível, de organismos de a partir de O capital de Marx,
poder dual, como os conselhos. a realidade do sistema
capitalista contemporâneo.
Editorial Trotta, Espanha.