O documento fornece instruções sobre como plantar cajueiro, incluindo a importância da cultura, preparo da terra, calagem e adubação, escolha de variedades, plantio, consórcio, tratamentos culturais, doenças e pragas e colheita.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
A soja tem grande importância econômica no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. A cultura é acometida por um grande número de doenças, e esse número aumenta a cada ano. Por isso, conhecer as características das principais doenças e os métodos de controle disponíveis para controlá-las é de extrema importância. Dentre os métodos de controle, o químico é o mais utilizado, em especial os fungicidas. Esse controle químico, porém, só será eficiente se observarmos as tecnologias de aplicação para usá-las de forma eficiente.
Existem cerca de mais de 250 patógenos do algodoeiro registrados na literatura especializada, porém pouco destes são considerados de importância primária para a produção mundial. Um dos fatores que auxilia na ocorrência de doenças na cotonicultura no Brasil é o seu clima tropical apresentando calor abundante e chuvas concentradas em uma determinada época do ano. Uma das medidas de controle para isto é a elaboração e cumprimento do Manejo Integrado de Doenças - MID do algodoeiro sendo uma ferramenta de vital importância para um bom desenvolvimento da cultura, garantindo de uma melhor forma a diminuição de perda de produtividade e economia com gastos desnecessários no custeio da lavoura.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
O algodão é uma planta extremamente sensível à interferência de plantas daninhas, principalmente devido ao seu metabolismo C3, de baixo teor fotossintético e por ter um desenvolvimento inicial lento, podendo acarretar percas superiores a 90% da produtividade. Dessa forma, é de grande importância que se entenda o tipo de interferência que essas plantas têm sobre a cultura, os principais métodos de controle, como evitar resistências, mecanismos de ação dos herbicidas, épocas de aplicação, custo de manejo, dentre outros, para garantir um boa produtividade.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
A soja tem grande importância econômica no Brasil, especialmente na região Centro-Oeste. A cultura é acometida por um grande número de doenças, e esse número aumenta a cada ano. Por isso, conhecer as características das principais doenças e os métodos de controle disponíveis para controlá-las é de extrema importância. Dentre os métodos de controle, o químico é o mais utilizado, em especial os fungicidas. Esse controle químico, porém, só será eficiente se observarmos as tecnologias de aplicação para usá-las de forma eficiente.
Existem cerca de mais de 250 patógenos do algodoeiro registrados na literatura especializada, porém pouco destes são considerados de importância primária para a produção mundial. Um dos fatores que auxilia na ocorrência de doenças na cotonicultura no Brasil é o seu clima tropical apresentando calor abundante e chuvas concentradas em uma determinada época do ano. Uma das medidas de controle para isto é a elaboração e cumprimento do Manejo Integrado de Doenças - MID do algodoeiro sendo uma ferramenta de vital importância para um bom desenvolvimento da cultura, garantindo de uma melhor forma a diminuição de perda de produtividade e economia com gastos desnecessários no custeio da lavoura.
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NO ALGODOEIROGeagra UFG
O algodão é uma planta extremamente sensível à interferência de plantas daninhas, principalmente devido ao seu metabolismo C3, de baixo teor fotossintético e por ter um desenvolvimento inicial lento, podendo acarretar percas superiores a 90% da produtividade. Dessa forma, é de grande importância que se entenda o tipo de interferência que essas plantas têm sobre a cultura, os principais métodos de controle, como evitar resistências, mecanismos de ação dos herbicidas, épocas de aplicação, custo de manejo, dentre outros, para garantir um boa produtividade.
Dentre todos os manejos utilizados em uma lavoura, um dos mais importantes e que necessita de uma série de cuidados especiais, é a utilização de herbicidas. Plantas daninhas interferem em vários pontos na cultura de interesse, diminuindo assim a possibilidade de expressar seu máximo potencial genético, e consequentemente, diminuindo sua produtividade. Por isso é fundamental o controle dessas plantas com herbicidas, rotacionando seus mecanismos de ação para que não ocorra resistência. Existe também uma série de classificação dada à estes produtos, podendo estar relacionada com seu momento de aplicação, modo de ação na planta e quanto ao seu espectro de controle. Logo, é de fundamental importância conhecer todas suas peculiaridades para se fazer uma utilização correta desses produtos e controlar assim as plantas daninhas presentes na área.
Produção de sementes: saiba como realizar a vistoria de campos
Acompanhamento sistemático mantém os padrões de qualidade da lavoura
http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2012/01/producao-de-sementes-saiba-como-realizar-a-vistoria-de-campos-3625791.html
Conceitos e aplicações da Classificação de doenças de plantas de acordo com McNew (1960), baseada nos processos fisiológicos afetados.
*Aula ministrada para o curso de Agronomia na disciplina de Fitopatologia, como requisito da disciplina de Estágio em Docência, no Programa de Pós-graduação em Agronomia, na Universidade Estadual de Londrina, em agosto de 2013.
A planta de algodão atrai, abriga, alimenta e reproduz um grande complexo de pragas que atacam desde as raízes até o ponteiro. Nesse sentido, um manejo criterioso e em tempo hábil das pragas do algodoeiro é imprescindível para a condução de uma lavoura. Tais pragas, em sua maioria, são polífagas, isto é, podem se alimentar de diversas outras culturas. Ademais, apresentam elevada capacidade reprodutiva e dispersão ampla, infestando rapidamente toda a área em que está presente.
Diante disso, faz-se necessário um bom conhecimento taxonômico para que haja um monitoramento o mais preciso possível, constituindo-se o principal alicerce para se implementar o manejo integrado de pragas (MIP). Portanto, perante o novo cenário agrícola brasileiro, torna-se indubitável a necessidade de um manejo de forma ampliada e estratégica, que leve em conta as características da região onde será implantado, bem como que se ajuste constantemente aos processos biológicos das plantações.
Galera, este é um material, em .ptt, muito bom sobre as principais doenças ocorrentes naq cultura do tomate. Tras, ainda, abordagens em função da etiologia do patógeno, aspectos de ataque, sintomatologia e métodos de controle.
Espero que ajude-os! Valeu!
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
Letícia Linhares foi quem abordou o tema plantas daninhas na cultura do algodoeiro na reunião do dia 24 de setembro de 2014.
As plantas daninhas constituem um dos principais problemas no cultivo do algodão. O algodão, por ser uma planta com pequena taxa de crescimento, é muito sensível a interferência causada pelas plantas daninhas, principalmente no período crítico de competição entre estas e a cultura, sendo na fase inicial entre 15 e 70 dias após a emergência, em que é de extrema importância a cultura fechar dossel livre das mesmas. Caso não controladas podem, reduzir a produtividade em até 90%. Dessa forma, iremos apresentar as principais plantas daninhas prejudiciais à cultura do algodão e seus danos, e também diferentes manejos de controle que podem ser utilizados em determinadas fases da cultura de suma importância. Por fim, iremos abordar sobre a resistência de plantas daninhas desenvolvidas pelo mau uso dos herbicidas.
Definido na década de 70 o manejo integrado de doenças é visto hoje como essencial para diminuir as chances de doenças, de um modo geral, se desenvolverem/adaptarem-se à práticas defensivas. Constitui-se da utilização de todas as técnicas disponíveis para manter a população de patógenos a baixo do que é considerado limite de danos econômicos e minimizar os efeitos ditos como prejudiciais ao meio ambiente. Sua utilização foi efetivada graças ao uso indiscriminado de defensivos agrícolas levando a consequências como intoxicação de aplicadores, presença de resíduos de produtos e contaminação e desequilíbrio ambiental. Com tais práticas seguidas podemos ter uma maior estabilidade da produção, menor agressão ao meio ambiente e conservação de áreas agricultáveis, epidemias de doenças controladas. Para se obter sucesso existem estratégias de controle como o biológico, o químico, o genético, o cultural, o físico entre vários outros. Portanto, é necessário um trabalho contínuo e detalhado, fora que a base do método ainda é a conscientização.
A cultura de sorgo e milheto vêm apresentando grande significância para o mercado interno de grãos no Brasil atual, principalmente no momento da segunda safra ou popularmente conhecida como safrinha. Por este motivo, as doenças vêm se expressando cada vez mais e com elas a necessidade do manejo correto dessas culturas, a fim de maximizar a produção. Nos slides há uma sequência das principais doenças e seus respectivos manejos relativos a sorgo e milheto.
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
Dentre todos os manejos utilizados em uma lavoura, um dos mais importantes e que necessita de uma série de cuidados especiais, é a utilização de herbicidas. Plantas daninhas interferem em vários pontos na cultura de interesse, diminuindo assim a possibilidade de expressar seu máximo potencial genético, e consequentemente, diminuindo sua produtividade. Por isso é fundamental o controle dessas plantas com herbicidas, rotacionando seus mecanismos de ação para que não ocorra resistência. Existe também uma série de classificação dada à estes produtos, podendo estar relacionada com seu momento de aplicação, modo de ação na planta e quanto ao seu espectro de controle. Logo, é de fundamental importância conhecer todas suas peculiaridades para se fazer uma utilização correta desses produtos e controlar assim as plantas daninhas presentes na área.
Produção de sementes: saiba como realizar a vistoria de campos
Acompanhamento sistemático mantém os padrões de qualidade da lavoura
http://agricultura.ruralbr.com.br/noticia/2012/01/producao-de-sementes-saiba-como-realizar-a-vistoria-de-campos-3625791.html
Conceitos e aplicações da Classificação de doenças de plantas de acordo com McNew (1960), baseada nos processos fisiológicos afetados.
*Aula ministrada para o curso de Agronomia na disciplina de Fitopatologia, como requisito da disciplina de Estágio em Docência, no Programa de Pós-graduação em Agronomia, na Universidade Estadual de Londrina, em agosto de 2013.
A planta de algodão atrai, abriga, alimenta e reproduz um grande complexo de pragas que atacam desde as raízes até o ponteiro. Nesse sentido, um manejo criterioso e em tempo hábil das pragas do algodoeiro é imprescindível para a condução de uma lavoura. Tais pragas, em sua maioria, são polífagas, isto é, podem se alimentar de diversas outras culturas. Ademais, apresentam elevada capacidade reprodutiva e dispersão ampla, infestando rapidamente toda a área em que está presente.
Diante disso, faz-se necessário um bom conhecimento taxonômico para que haja um monitoramento o mais preciso possível, constituindo-se o principal alicerce para se implementar o manejo integrado de pragas (MIP). Portanto, perante o novo cenário agrícola brasileiro, torna-se indubitável a necessidade de um manejo de forma ampliada e estratégica, que leve em conta as características da região onde será implantado, bem como que se ajuste constantemente aos processos biológicos das plantações.
Galera, este é um material, em .ptt, muito bom sobre as principais doenças ocorrentes naq cultura do tomate. Tras, ainda, abordagens em função da etiologia do patógeno, aspectos de ataque, sintomatologia e métodos de controle.
Espero que ajude-os! Valeu!
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
Letícia Linhares foi quem abordou o tema plantas daninhas na cultura do algodoeiro na reunião do dia 24 de setembro de 2014.
As plantas daninhas constituem um dos principais problemas no cultivo do algodão. O algodão, por ser uma planta com pequena taxa de crescimento, é muito sensível a interferência causada pelas plantas daninhas, principalmente no período crítico de competição entre estas e a cultura, sendo na fase inicial entre 15 e 70 dias após a emergência, em que é de extrema importância a cultura fechar dossel livre das mesmas. Caso não controladas podem, reduzir a produtividade em até 90%. Dessa forma, iremos apresentar as principais plantas daninhas prejudiciais à cultura do algodão e seus danos, e também diferentes manejos de controle que podem ser utilizados em determinadas fases da cultura de suma importância. Por fim, iremos abordar sobre a resistência de plantas daninhas desenvolvidas pelo mau uso dos herbicidas.
Definido na década de 70 o manejo integrado de doenças é visto hoje como essencial para diminuir as chances de doenças, de um modo geral, se desenvolverem/adaptarem-se à práticas defensivas. Constitui-se da utilização de todas as técnicas disponíveis para manter a população de patógenos a baixo do que é considerado limite de danos econômicos e minimizar os efeitos ditos como prejudiciais ao meio ambiente. Sua utilização foi efetivada graças ao uso indiscriminado de defensivos agrícolas levando a consequências como intoxicação de aplicadores, presença de resíduos de produtos e contaminação e desequilíbrio ambiental. Com tais práticas seguidas podemos ter uma maior estabilidade da produção, menor agressão ao meio ambiente e conservação de áreas agricultáveis, epidemias de doenças controladas. Para se obter sucesso existem estratégias de controle como o biológico, o químico, o genético, o cultural, o físico entre vários outros. Portanto, é necessário um trabalho contínuo e detalhado, fora que a base do método ainda é a conscientização.
A cultura de sorgo e milheto vêm apresentando grande significância para o mercado interno de grãos no Brasil atual, principalmente no momento da segunda safra ou popularmente conhecida como safrinha. Por este motivo, as doenças vêm se expressando cada vez mais e com elas a necessidade do manejo correto dessas culturas, a fim de maximizar a produção. Nos slides há uma sequência das principais doenças e seus respectivos manejos relativos a sorgo e milheto.
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
Fonte: http://www.embrapa.br/a_embrapa/campanhas/retrospectiva-agrosustentavel/pequeno-agricultor/
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Slideshare Lição 10, Betel, Ordenança para buscar a paz e fazer o bem, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
2. Como plantar caju
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Informação Tecnológica
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Embrapa Informação Tecnológica
Brasília, DF
2006
4. Apresentação
Empenhada em auxiliar o pequeno produtor, a
Embrapa lança o ABC da Agricultura Familiar, que
oferece valiosas instruções sobre o trabalho no campo.
Elaboradas em linguagem simples e objetiva,
as publicações abordam temas relacionados à
agropecuária e mostram como otimizar a atividade
rural. A criação de animais, técnicas de plantio,
práticas de controle de pragas e doenças, adubação
alternativa e fabricação de conservas de frutas são
alguns dos assuntos tratados.
De forma independente ou reunidas em
associações, as famílias poderão beneficiar-se
dessas informações e, com isso, diminuir custos,
aumentar a produção de alimentos, criar outras fontes
de renda e agregar valor a seus produtos.
Assim, a Embrapa cumpre o propósito adicional
de ajudar a fixar o homem no campo, pois coloca a
pesquisa a seu alcance e oferece alternativas de
melhoria na qualidade de vida.
Fernando do Amaral Pereira
Gerente-Geral
Embrapa InformaçãoTecnológica
5.
6. Sumário
Importância do caju ................................... 7
Escolha e preparo da terra para plantio ..... 7
Como fazer a calagem e a adubação ........ 8
Que variedade plantar e como
fazer as mudas? ..................................... 10
Plantar com sementes
ou com mudas? ...................................... 10
Plantio .................................................... 12
Consórcio............................................... 15
Tratosculturais........................................ 17
Doenças e pragas do cajueiro................. 20
Colheita e armazenagem ........................ 24
8. 7
Importância do caju
Ocajueiroéumaplantamuitoimportante
no Semi-Árido nordestino. Além do apro-
veitamento da castanha do caju, utiliza-se sua
polpa (pedúnculo) para a elaboração de suco,
cajuína, doces e bebidas.
Para uma boa produção, é preciso al-
guns cuidados com a cultura, desde o plantio
até a colheita e a armazenagem.
Escolha e preparo da
terra para plantio
Procure um lugar plano ou com pouca
caída. Isso evita que a terra seja levada pelas
enxurradas. Entretanto, a terra não deve
encharcar, pois o cajueiro não gosta de muita
água. Ele não produz bem nas várzeas.
Não esqueça que quanto melhor a terra,
melhor a produção. O cajueiro desenvolve-se
melhor em terra do tipo areno-argilosa. Além
disso, escolha uma terra que seja bastante
9. 8
profunda, para que as raízes não encontrem
qualquerbarreiradurantesuapenetraçãoeseu
crescimento.
Se a terra de plantio for ácida, é preciso
fazer a calagem, pois nela o cajueiro não
produz bem. Adiante, você encontrará orien-
tações sobre calagem e adubação.
Outrocuidadoimportante:façaumaceiro
para evitar que o fogo chegue em sua
plantação.
Como fazer a calagem
e a adubação
Para lhe ajudar nesses aspectos, é mais
correto consultar um técnico da Emater, da
Embrapa, da prefeitura ou de alguma
organização que presta assistência aos
agricultores.
O tipo de adubo químico e as quan-
tidadesdeaduboedecalcárioaseremusados
dependem do tipo de terra e da variedade da
10. 9
planta. Então, para não jogar dinheiro fora,
converse com um agrônomo.
Como foi dito, terras ácidas não são
adequadas para o cajueiro. Uma análise do
solo é que revelará se a terra é ácida; a
correção da acidez é feita com calcário, na
cova, aplicado dois a três meses antes do
plantio das mudas.
Oaduboquímicoémuitoimportantepara
o cajueiro, pois ele tem alimentos que a planta
precisa e que não existem na sua terra.
A adubação química é feita durante o plantio,
na cova. Depois, na época da chuva, faz-se a
aplicação em 3 vezes, de 30 em 30 dias. Todo
ano é preciso repetir a adubação, no início das
chuvas.
Para quem planta apenas alguns pés de
caju, muitas vezes é difícil fazer análises e
consultartécnicos;pode,porém,utilizaradubos
alternativos produzidos na propriedade. Para
orientações sobre métodos caseiros de
adubação, consulte o título Adubação
alternativa doABC daAgricultura Familiar. Ele
11. 10
traz informações interessantes sobre como
você mesmo pode preparar seus adubos.
Que variedade plantar e
como fazer as mudas?
Que cajueiro plantar?
Sevocêpuderescolher,prefiraocajueiro-
anão-precoce,poiseleproduzmaiscedoeem
maior quantidade. Além disso, as castanhas
são maiores e as plantas são mais baixas, o
que facilita a colheita.
Existem vários tipos de cajueiro-anão-
precoce.Procureumagrônomooualguémque
tenha uma plantação de caju e veja qual o tipo
mais recomendado para sua região.
Plantar com sementes
ou com mudas?
Quando o plantio é feito com sementes,
as plantas vivem por mais tempo. Elas são
12. 11
chamadas“pé-franco”.Mashádesvantagens:
os pomares são irregulares no tamanho; as
plantasdemoramaproduzirosprimeirosfrutos
e produzem em épocas diferentes; os frutos
apresentam formas, cores, tamanhos e
sabores variados.
Omelhoréplantarmudasenxertadas:as
plantas são todas iguais e, se você escolher
uma boa matriz (a planta de onde tirar as
mudas), a produção será muito boa, e todas
as plantas começarão a produzir mais cedo e
namesmaépoca.Noenxerto,vocêfazmudas
usandoduasplantas:ocavalo(porta-enxerto),
que é a planta que vai embaixo e o enxerto,
que é a que vai em cima.
Você também pode usar o enxerto para
renovar cajueiros com baixa produção, e a
melhorépocaparasefazerissoédesetembro
a dezembro.
As plantas enxertadas são vendidas em
viveiroscomerciais,masvocêpodepedirajuda
a amigos ou vizinhos para fazer o enxerto.
Éprecisoterprática,poiséimportanteescolher
13. 12
as plantas certas, tanto as que servirão de
cavalo quanto as que servirão de enxerto.
Plantio
Preparo das covas
As covas devem ser preparadas de um
a dois meses antes do plantio das mudas e
podem ter 2 palmos de largura por 2 palmos
de profundidade.
Faça as covas com uma enxada ou uma
pá. Deve ser de 7 metros a distância entre as
covas e entre as fileiras, e você escolhe se a
disposição das covas é em formato de
quadrado ou de triângulo.
14. 13
Separe a terra de cima, de cor mais
escura, que é a melhor.Ade baixo, mais clara,
deixe de lado, pois você vai usá-la para fazer
uma “bacia” em volta da cova, o que servirá
para juntar água para a muda.
Coloque no fundo da cova o adubo
necessário (uns 10 litros de esterco de curral
curtido ou 3 a 4 litros de esterco de galinha,
composto, cinzas e adubo químico). Depois,
recoloque a terra de cima para acabar de
encher a cova.
É necessário manter o material da cova
úmido até o plantio das mudas. Se isso não
ocorrer, as mudas transplantadas ficarão
amareladas, podendo inclusive morrer.
Terra de cima
em baixo
Terra de baixo
em cima
Como plantar a muda na cova.
15. 14
Plantio das mudas
A muda, que pode ser produzida em
saquNinhos de plástico ou em tubinhos de
plásticoduro,ficaprontaparaotransplanteem
4 meses, idade em que apresenta pelo menos
6 folhas verdes, maduras e sadias. Faça o
plantio das mudas no início das chuvas.
Tenha o cuidado de rasgar o saquinho
deplásticosemdesmancharotorrãodamuda.
No caso das mudas feitas em tubinhos de
plástico, para retirar o torrão sem desman-
chá-lo, deve-se umedecer o torrão, sem
encharcá-lo, e depois bater o tubinho numa
superfíciefirmeatésentirqueotorrãoestásolto
dentro do tubo. Assim, é só virar o tubo de
cabeçaparabaixo,cuidadosamente,paraque
o torrão caia.
Abra um buraco na cova do tamanho do
torrãoecoloqueamuda.Junteeapertebema
terraaoredordamuda,comopémesmo,para
queelafiquefirmenosolo.Coloquecapimseco
ou palhada em volta da muda para ajudar a
conservar a umidade.
16. 15
Em cada muda plantada, você deve pôr
uma estaca e amarrar com um pedaço de
plástico ou barbante, para proteger a planta
contra a ação do vento e orientar seu
crescimento.
Consórcio
Comoocajueirodemoraaproduzir,você
podeplantaroutralavouraentreascovas.Isso
se chama consórcio. Você pode escolher o
Tipos de muda: tubinho ou saquinho.
17. 16
feijão-de-corda, a mandioca, a soja, o
amendoim, o milho, o sorgo, o algodão her-
báceo, a mamona-anã, o gergelim, a mucuna-
preta e o feijão-de-porco. Mas isso só é
possível até o quarto ano, quando a copa dos
cajueiros começa a fechar.
Com o consórcio, as vantagens são
muitas: você produz alimentos enquanto o
cajueiro não entra em produção; é mais fácil
manter sem ervas daninhas a área entre as
fileiraseentreasplantas,oquefacilitaostratos
culturais no pomar; certas plantas, como os
feijões e a mucuna, adubam a terra.
Atenção!
A criação de abelhas perto dos cajueiros ajuda
muito, pois elas fazem aumentar a produção de
caju e produzem mel para melhorar sua renda.
18. 17
Tratos culturais
Desbrota
Adesbrotaéfeitanoprimeiroanodevida
da planta, e sua finalidade é tirar os brotos do
cavalo e aqueles que aparecem muito perto
dolugardoenxerto.Àsvezes,osbrotosnascem
para baixo e dificultam a limpeza das ervas
daninhas.
Retirada de flores ou panículas
Às vezes aparecem flores nas mudas
novas, ainda no primeiro ano. Elas têm de ser
eliminadas, pois enfraquecem a planta, e isso
deve ser feito até o oitavo mês após o plantio.
Na operação, utiliza-se tesoura de poda, com
o cuidado de não machucar as plantas.
Como podar o cajueiro
Para produzir melhor, a planta do caju
precisa ser podada, e você pode fazer dois
tipos de poda.
19. 18
Poda de formação
Deve ser feita a partir do segundo ano
de vida da planta, depois da colheita e antes
dafloração.Serveparaevitaroentrelaçamento
dos ramos e para deixar o sol entrar no meio
daplanta.Cortetambémosramosquenascem
para os lados. Essa poda faz aumentar a
produção.
Poda de limpeza
Deve ser feita todos os anos, sempre
depois da colheita e antes da floração. Corte
os ramos secos, doentes e com pragas.
20. 19
Substituição da copa
em cajueiro-gigante
Se sua plantação tem cajueiros-comuns
(gigantes),eelesestiveremproduzindopouco,
menos de três quilos de castanhas por planta,
é possível renová-los substituindo a copa por
enxertia. Procure um técnico da Emater, da
prefeitura, da Secretaria da Agricultura, da
Embrapa ou de alguma organização de
assistência aos agricultores e peça orientação
sobre isso.
Capinas
Comoaáguaeosnutrientesdaterrasão
usadostambémpelomato,ocajueironãogosta
dele ao seu redor. Por isso, é preciso fazer o
coroamento em volta da planta para manter a
terra limpa. Entre as plantas, deve-se roçar o
mato e deixar os restos em cobertura para
proteger o solo.
21. 20
Doenças e pragas
do cajueiro
VocêdevelerotítuloControlealternativo
de pragas e doenças das plantas do ABC da
Agricultura Familiar. Lá você encontra orien-
tações sobre como agir contra os inimigos
das plantas, de maneira simples e barata.As
instruções são destinadas às pessoas com
pequenos cultivos domésticos.
Cajueiral com plantas “coroadas” e restos amontoados entre as linhas.
22. 21
Doenças
As principais doenças são a antracnose,
o mofo-preto e a resinose. Já que curar as
plantasdoentesémuitodifícil,omelhor,quando
possível, é evitar que elas adoeçam.
Antracnose
Principal doença do cajueiro, ataca
quandoháumidadeefolhasnovas.Osintoma
éapresençademanchasescuraseirregulares
nas folhas jovens. À medida que as folhas
envelhecem, as manchas tornam-se aver-
melhadas. Por fim, as folhas ficam pretas e
caem.
Paraocontroledaantracnose,vocêdeve
removeredestruirosrestosculturaisinfectados,
fazendoapodadelimpeza.Ocontrolequímico
pode ser utilizado, mas procure um agrônomo
para saber que produto aplicar, em que
dosagem e qual o número de aplicações.
23. 22
Mofo-preto
Os primeiros sintomas do mofo-preto
são pequenas manchas arredondadas e
amareladas no lado inferior das folhas mais
velhas.Comotempo,asmanchasescurecem
e tornam-se pretas. O uso de produto químico
é o controle mais eficiente; por isso, peça
recomendação a um agrônomo.
Resinose
Umagomasaindodotroncoedosramos
da planta é o sintoma dessa doença. Para
prevenir, evite machucar a planta quando
trabalhar no pomar, pois essa doença ataca
pelos ferimentos.
Pragas
O controle das pragas do cajueiro pode
ser feito por métodos alternativos ou com a
aplicação de produto químico recomendado
por um agrônomo. As principais são: broca-
das-pontas, traça-das-castanhas, pulgão-da-
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flor (inflorescência), tripes, lagarta-saia-justa e
mosca-branca.
Broca-das-pontas
As larvas atacam os brotos, que formam
um“repolhinho”.Dentrodeles,ficamaslarvas,
de cor alaranjada. Arranque os brotos
atacados e destrua as larvas, para evitar sua
multiplicação.
Traça-das-castanhas
Alagartaentranacastanhanovaedestrói
toda a amêndoa. Depois, ela abre um
buraquinho na casca, por onde sai na forma
de uma pequena mariposa.
Pulgão-da-flor ou
pulgão-da-inflorescência
É uma pequena praga que ataca os
botões das flores. Produz uma mela que
recobre as flores e as folhas, que, em
conseqüência, ficam cobertas de fuligem
(fumagina).
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Tripes
Éumapragaqueatacaasfloreseaparte
inferior das folhas, que ficam escuras e depois
prateadas, caindo ao final. Prejudica a
formação das castanhas.
Lagarta-saia-justa
Enrolandoasfolhas,essalagartaconstrói
abrigos, onde se esconde. Produz teias que
dificultamodesenvolvimentonormaldocajueiro
e reduz, portanto, a produtividade das plantas.
Mosca-branca
É uma mosca branca que fica na parte
inferior das folhas e em grande quantidade.
Colheita e armazenagem
Aproduçãodocajueiro-anãocomeça,de
verdade, a partir do segundo ano.
Se você pretende vender o pedúnculo
para indústrias de sucos ou doces, colha os
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frutos todos os dias. Faça isso de manhã,
colhendo os frutos recém-caídos e os que
estiverem maduros no cajueiro. Retire as
castanhas e lave a polpa (pedúnculo).
Do mesmo modo, colha apenas frutos
maduros se o destino for o mercado de frutas,
pois o caju não amadurece fora da planta.
Se você quiser vender a castanha, colha
os frutos do chão. Nesse caso, o caju pode
ficar por mais de 10 dias no chão, mas é con-
venienteapanhá-los2ou3vezesporsemana,
para evitar insetos, doenças e umidade.
As castanhas só devem ser arma-
zenadassecas.Porisso,apósacolheita,deixe
ascastanhasnosoldurantetrêsdias,revirando
diariamente. Castanhas colhidas em dia de
chuva precisam de mais dias de sol para
secar.Duranteanoite,paraevitaraumidadee
a chuva, cubra as castanhas com um plástico.
Antes do ensacamento (em sacos de
estopa)edaarmazenagem,façaumaseleção:
elimine as castanhas mofadas, com furos,
brotadas, chochas ou danificadas, para que o
preço de venda não caia.
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Não deixe os sacos no chão nem
encostados em paredes. Utilize estrados de
madeira no empilhamento.
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Atenção!
Para mais informações e esclarecimentos,
procure um técnico da extensão rural, da
Embrapa, da prefeitura ou de alguma orga-
nização de assistência aos agricultores.
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Forme uma associação com
seus vizinhos
Quando você se associa com outros
membros de sua comunidade, as vantagens
são muitas, pois:
• Fica mais fácil procurar as autoridades
e pedir apoio para os projetos.
• Os associados podem comprar
máquinas e aparelhos em conjunto.
• Fica mais fácil obter crédito.
• Juntos, os associados podem vender
melhor sua produção.
• Os associados podem organizar
mutirões.
A união faz a força!
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Títulos lançados
• Como organizar uma associação
• Como plantar abacaxi
• Como plantar hortaliças
• Controle alternativo de pragas
e doenças das plantas
• Caupi: o feijão do Sertão
• Como cultivar a bananeira
• Adubação alternativa
• Cultivo de peixes
• Como produzir melancia
• Alimentação das criações na seca
• Conservas caseiras de frutas
• Como plantar caju
• Formas de garantir água na seca
34. Informação Tecnológica
Com o lançamento do ,
a Embrapa coloca à disposição do pequeno produtor
valiosas instruções sobre as atividades do campo.
Numa linguagem simples e objetiva, os títulos abordam
a criação de animais, técnicas de plantio, práticas
de controle de pragas e doenças, adubação alternativa
e fabricação de conservas de frutas, dentre outros
assuntos que exemplificam como otimizar o trabalho rural.
Inicialmente produzidas para atender demandas por
informação do Semi-Árido nordestino, as recomendações
apresentadas são de aplicabilidade prática também
em outras regiões do País.
Com o a Embrapa
demonstra o compromisso assumido com
o sucesso da agricultura familiar.
ABC da Agricultura Familiar
ABC da Agricultura Familiar, CGPE:6005
9788573833676
ISBN85-7383-367-X