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Examinar para excluir
Juan Manuel Álvarez Méndez
Claudia
Olden
Marília
CAPÍTULO I

O Campo Semântico da Avaliação:
Mais além das definições
Delimitação conceitual
As urgências levam com demasiada frequência
a perguntar como fazer a avaliação, antes de
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Delimitação conceitual
“(…) avaliar com intenção formativa não é o mesmo que
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A partir do interesse da racionalidade prática e
crítica,
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pela
busca
de
entendimento, pela participação e pela
emancipação dos sujeitos, na educação não
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No âmbito educativo, a avaliação deve
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avaliação é aprendizagem no sentido de
por meio dela adquirimos conhecimento.

ser
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que
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também podemos assegurar a avaliação – a
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- Negociação dos critérios de avaliação.
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- Para a transformação da realidade - conhecer os conteúdos, não basta
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CAPÍTULO II

A natureza e o sentido da
avaliação em educação
A visão positivista do conhecimento

- Racionalidade técnica / Modelo de provas objetivas
- O professor tem respostas precisas e inequívocas
- Aprendizagem reduzida a condutas observáveis
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Se considerarmos que a aprendizagem é
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Avaliação formativa na educação

  • 1. Avaliar para conhecer Examinar para excluir Juan Manuel Álvarez Méndez Claudia Olden Marília
  • 2. CAPÍTULO I O Campo Semântico da Avaliação: Mais além das definições
  • 3. Delimitação conceitual As urgências levam com demasiada frequência a perguntar como fazer a avaliação, antes de averiguar ou de refletir sobre o porquê e o para quê.
  • 4. Delimitação conceitual “(…) avaliar com intenção formativa não é o mesmo que medir, nem qualificar e nem sequer corrigir; avaliar tampouco é classificar, examinar, aplicar testes. Paradoxalmente, a avaliação tem a ver com atividades de qualificação, medição, correção, classificação, certificação, exame, aplicação de prova, mas não se confunde com elas.”
  • 5. A partir do interesse da racionalidade prática e crítica, caracterizada pela busca de entendimento, pela participação e pela emancipação dos sujeitos, na educação não pode ocorrer a avaliação sem o sujeito avaliado, dando por suposta a presença do avaliador.
  • 6. No âmbito educativo, a avaliação deve entendida como atividade crítica aprendizagem, porque se assume avaliação é aprendizagem no sentido de por meio dela adquirimos conhecimento. ser de que que
  • 7. Apenas quando asseguramos a aprendizagem também podemos assegurar a avaliação – a boa avaliação que forma – transformada ela mesma em meio de aprendizagem e em expressão de saberes. Só então poderemos falar com propriedade em avaliação formativa.
  • 8. Caracterização da avaliação educativa - Democrática: participação ativa de professor e alunos. - Deve estar a serviço daqueles que aprendem. - Negociação dos critérios de avaliação. - Transparência nos critérios aplicados. - Deve ser contínua, processual e integrada no currículo. - A intenção sancionadora fica longe dessa avaliação. - Técnicas de triangulação.
  • 9. A importância do contexto de elaboração Poucas obras questionam a natureza, o sentido, a existência e a presença da avaliação, a sua necessidade, o poder de união que adquire e o poder de estimulação que implica, seja como instrumento de controle ou de exercício de autoridade, seja como meio educativo de aprendizagem. O contexto social e histórico no qual surgem conceitos e práticas educativas e a que interesses eles responder devem ser objetos de reflexão e análise cuidadosas.
  • 10. Novos conceitos, velhas funções: a complicação das práticas de avaliação - Confusão: mescla de funções atribuídas à avaliação; - expansão da educação - complexidade e multiplicidade - Reflexão evitaria: criar palavras novas para explicar conceitos que já têm uma terminologia tradicional e a criação de novos conceitos que ocultam ou “distraem” a mesma realidade que querem transformar. Questionamentos do autor - p. 26 (segundo parágrafo) - Para a transformação da realidade - conhecer os conteúdos, não basta colocar rótulos - novas propostas e argumentos que sustentem
  • 11. CAPÍTULO II A natureza e o sentido da avaliação em educação
  • 12. A visão positivista do conhecimento - Racionalidade técnica / Modelo de provas objetivas - O professor tem respostas precisas e inequívocas - Aprendizagem reduzida a condutas observáveis - Ensino que visa mudar a conduta e não o raciocínio - Inibe natureza exploradora dos processos de ensino - Medição das características da personalidade - A aprendizagem é algo que se pode manipular e prever
  • 13. O conhecimento como construção sócio-histórica - Racionalidade prática e crítica - Participação ativa do sujeito em construção - Incentivo à curiosidade pela exploração do conhecimento - Professor como propiciador da descoberta da aprendizagem
  • 14. A coerência epistemológica - A avaliação reflete a concepção de conhecimento de quem avalia. - Muitos professores não têm consciência epistemológica de sua prática. - A escola fala sobre a autonomia de pensamento, mas passa a maior parte do tempo ensinando saberes acadêmicos.
  • 15. A avaliação a serviço da aprendizagem - A aprendizagem e a avaliação devem ser orientadas pelo currículo. -Quem aprende tem muito o que dizer do que aprende e da forma como o faz, sem que sobre a sua palavra gravite constantemente o peso do olho do avaliador que tudo vê e tudo julga.
  • 16. Currículo e práticas avaliativas - A avaliação através de testes não propicia a aprendizagem cooperativa, crítica e autônoma. -A maneira como o sujeito aprende é mais importante que aquilo que aprende.
  • 17. Mudar as práticas, mudar a mentalidade Se considerarmos que a aprendizagem é construção, é participação, é compreensão, é assimilação, é apropriação e integração dos próprios esquemas de raciocínio, e não mera verbalização de palavra emprestada conservada em forma de memória insignificante, é porque por trás disso há uma visão epistemológica do que é conhecimento.