Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama

Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Câncer do Cólo do
Útero e de Mama
Pra Luciana Evangelista (Fisioterapeuta)
Pós-graduada em Saúde Pública em Envelhecimento e Saúde do Idoso pela FIOCRUZ/RJ
(Fundação Oswaldo Cruz)
O que é o câncer?
• é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em
comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem
os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras
regiões do corpo.
• Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e
incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de
células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor
benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se
multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original,
raramente constituindo um risco de vida.
Tipos de câncer
• Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de
células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de
pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o
câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é
denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como
osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
• Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer
entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade
de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Causas do Câncer
• As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas
ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas
relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes
próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são,
na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão
ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões
externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas,
aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células
normais.
Fatores de Risco
• Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser
herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual
encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral
(água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo
(alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).
• As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida'
adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.
Tabagismo
Hábitos Alimentares
Alcoolismo
Hábitos Sexuais
Medicamentos
Fatores Ocupacionais
Radiação Solar
Hereditariedade
• São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a
fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético
exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os
indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos,
apresentam história familiar deste tumor.
• Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter
um forte componente familiar, embora não se possa afastar a
hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum.
Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos
tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma
de Ewing é muito raro em negros.
Como Surge o Câncer
• As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana
celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo,
que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os
genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das
estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação
genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido
desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as
informações para o funcionamento da célula.
• Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos
mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a
receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer
em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos
em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em
oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais.
Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
Câncer no Cólo do Útero
Câncer do Cólo do Útero
O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do
epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente
(estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou à distância.
Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero,
dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma
epidermoide, tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso
(representa cerca de 80% dos casos), e o adenocarcinoma, tipo mais raro e
que acomete o epitélio glandular (10% dos casos).
É uma doença de desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas
em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente
ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal
associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
Magnitude
Com aproximadamente 530 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é
o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de
265 mil mulheres por ano [1].
No Brasil, em 2014, são esperados 15.590 casos novos, com um risco estimado de
15,3 casos a cada 100 mil mulheres [2]. Em 2012, esta neoplasia representou a
terceira causa de morte por câncer em mulheres com óbitos, representando uma taxa de
mortalidade ajustada para a população mundial de 4,72 óbitos para cada 100 mil mulheres
[3].
As taxas de incidência estimada e de mortalidade no Brasil apresentam valores
intermediários em relação aos países em desenvolvimento, porém são elevadas quando
comparadas às de países desenvolvidos com programas de detecção precoce bem
estruturados. Países europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália apresentam as
menores taxas, enquanto países da América Latina e, sobretudo, de regiões mais pobres da
África, apresentam valores bastante elevados. Segundo o Globocan [1], cerca de 85% dos
casos de câncer do colo do útero ocorrem nos países menos desenvolvidos e a mortalidade
por este câncer varia de 18 vezes entre as diferentes regiões do mundo, com taxas de menos
de 2 por 100.000 na Ásia Ocidental e de 27,6 na África oriental.
Fatores de Risco
• HPV (Papilomavírus Humano)
• Tabagismo
• Atividade Sexual Precoce
• Multiplicidade de Parceiros Sexuais
• Multiparidade
• Contraceptivos Orais
Prevenção
• Vacina contra o HPV para meninas entre 9-13 anos
• Utilização de preservativos (camisinha)
• Exame papanicolaou
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Câncer de Mama
O que é Câncer de Mama?
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama
como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de
células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre
o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário
quanto dos glóbulos mamários.
Magnitude
O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres
em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil
mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de
Saúde (OMS).
A proporção de câncer de mama em homens e mulheres é de 1:100 -
ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá
a doença. No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos
em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil
mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca
de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos
de idade.
Tipos
• Existem diversos tipos e subtipos de câncer de mama. No geral, o
diagnóstico para o câncer de mama leva em conta alguns critérios: se
o tumor é ou não invasivo, seu tipo tipo histológico, avaliação
imunoistoquímica e seu estadio (extensão).
Tumor Invasivo ou Não
• Um câncer de mama não invasivo, também chamado de câncer in
situ, é aquele que está contido em algum ponto da mama, sem se
espalhar para outros órgãos - a membrana que reveste o tumor não
se rompe, e as células cancerosas ficam concentradas dentro daquele
nódulo. Já o câncer de mama invasivo acontece quando essa
membrana se rompe e as células cancerosas invadem outros pontos
do organismo. Todo câncer de mama in situ tem potencial para se
transformar em um câncer de mama invasor.
Avaliação Imunoistoquímica
• Também chamada de IQH, a avaliação imunoistoquímica para o
câncer de mama avalia se aquele tumor tem os chamados receptores
hormonais. Aproximadamente 65 a 70% dos cânceres de mama tem
esses receptores, que são uma espécie de ancoradouro para um
determinado hormônio. Existem três tipos de receptores hormonais
para o câncer de mama: o de estrógeno, o de progesterona e o de
HER-2. Esses receptores fazem com que o determinado hormônio
seja atraído para o tumor, se ligando ao receptor e fazendo com que
essa célula maligna se divida, agravando o câncer de mama.
Tipo Histológico
Carcinoma ducta in situ: é o tipo mais
comum de câncer de mama não
invasivo. Ele afeta os ductos da mama,
que são os canais que conduzem leite. O
câncer de mama in situ não invade
outros tecidos nem se espalha pela
corrente sanguínea, mas pode ser
multifocal, ou seja, pode haver vários
focos dessa neoplasia na mesma mama.
Caracterizase pela presença de um ou
mais receptores hormonais na
superfície das células.
Tipo Histológico
Carcinoma ductal invasivo:ele também
acomete os ductos da mama, e se
caracteriza por um tumor que pode
invadir os tecidos que os circundam. O
câncer de mama do tipo ductal invasivo
representa de 65 a 85% dos cânceres
de mama invasivos. Esse carcinoma
pode crescer localmente ou se espalhar
para outros órgãos por meio de veias e
vasos linfáticos. Caracteriza-se pela
presença de um ou mais receptores
hormonais na superfície das células.
Tipo Histológico
Carcinoma lobular in situ: ele se
origina nas células dos lobos
mamários e não tem a capacidade de
invasão dos tecidos adjacentes. É um
tipo de câncer de mama que
frequentemente é multifocal. O
carcinoma lobular in situ representa
de 2 a 6% dos casos de câncer de
mama.
Tipo Histológico
Carcinoma lobular invasivo: ele
também nasce dos lobos mamários e
é o segundo tipo mais comum de
câncer de mama. O carcinoma lobular
invasivo pode invadir outros tecidos e
crescer localmente ou se espalhar.
Geralmente apresenta receptores de
estrógeno e progesterona na
superfície das células, mas raramente
a proteína HER-2.
Tipo Histológico
Carcinoma inflamatório: raramente
apresenta receptores hormonais,
podendo ser chamado de triplo
negativo. Ele é a forma mais agressiva
de câncer de mama – e também a mais
rara. O carcinoma inflamatório se
apresenta como uma inflamação na
mama e frequentemente tem uma
grande extensão. O câncer de mama do
tipo inflamatório também começa nas
glândulas que produzem leite. As
chances dele se espalhar por outras
partes do corpo e produzir metástases
são grandes.
Tipo Histológico
Doença de Paget: é um tipo de câncer de
mama que acomete a aréola ou mamilos,
podendo afetar os dois ao mesmo
tempo. Ele representa de 0,5 a 4,3% de
todos os casos de carcinoma mamário,
sendo portando uma forma mais rara. Ele
é caracterizado por alterações na pele do
mamilo, como crostas e inflamações – no
entanto, também pode ser
assintomático. Existem duas teorias para
explicar a origem da doença de Paget da
mama: as células tumorais podem
crescer nos ductos mamários e progredir
em direção à epiderme do mamilo, ou
então as células tumorais se
desenvolvem já na porção terminal dos
ductos, na junção com a epiderme.
Estadiamento da Doença
O câncer de mama é dividido em quatro estadios ou estágios, conforme
a extensão da doença, que vão do 0 ao 4:
Estadio 0: as células cancerosas ainda estão contidas nos ductos, por
isso o problema é quase sempre curável
Estadio 1: tumor com menos de 2 cm, sem acometimento das glândulas
linfáticas da axila
Estadio 3: nódulo com mais de 5 cm que pode alcançar estruturas
vizinhas, como músculo e pele, assim como as glândulas linfáticas. Mas
ainda não há indício de que o câncer se espalhou pelo corpo
Estadio 4: tumores de qualquer tamanho com metástases e,
geralmente, há comprometimento das glândulas linfáticas. No Brasil
cerca de 60 a 70% dos casos são diagnosticado em estadio 3 ou 4.
Fatores de Risco
• Histórico Familiar
• Idade
• Menstruação Precoce
• Menopausa Tardia
• Reposição Hormonal
• Colesterol Alto
• Obesidade
• Ausência de Gravidez
• Lesões de Risco
• Tumor de Mama Anterior
Sintomas
A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas.
Caso o tumor já esteja perceptível ao toque do dedo, é sinal de que ele tem
cerca de 1 cm³ - o que já uma lesão muito grande. Por isso é importante fazer
os exames preventivos na idade adequada, antes do aparecimento de
qualquer sintoma do câncer de mama. Entretanto, o nódulo não é o único
sintoma de câncer de mama. Veja outros sinais:
• Vermelhidão na pele
• Alterações no formato dos mamilos e das mamas
• Nódulos na axila
• Secreção escura saindo pelo mamilo
• Pele enrugada, como uma casca de laranja
• Em estágios avançados, a mama pode abrir uma ferida.
Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama
Diagnóstico
Além da mamografia, ressonância magnética, ecografia e outros
exames de imagem que podem ser feitos para identificar uma alteração
suspeita de câncer de mama, é necessário fazer uma biópsia do tecido
coletado da mama. Nesse material da biópsia é que a equipe médica
identifica se as células são tumorosas ou não. Caso seja feito o
diagnóstico, os médicos irão fazer o estudo dos receptores hormonais
para saber se aquele tumor expressa algum ou não, além de sua
classificação histológica. O tratamento para o câncer de mama vai ser
determinado pela presença ou ausência desses receptores na célula
maligna, bem como o prognóstico do paciente.
Auto-Exame
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Palestra sobre Cânce do cólo do Útero e Câncer de Mama

  • 2. Palestra sobre Câncer do Cólo do Útero e de Mama Pra Luciana Evangelista (Fisioterapeuta) Pós-graduada em Saúde Pública em Envelhecimento e Saúde do Idoso pela FIOCRUZ/RJ (Fundação Oswaldo Cruz)
  • 3. O que é o câncer? • é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. • Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
  • 4. Tipos de câncer • Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma. • Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases).
  • 6. Causas do Câncer • As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais.
  • 7. Fatores de Risco • Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida). • As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer. Tabagismo Hábitos Alimentares Alcoolismo Hábitos Sexuais Medicamentos Fatores Ocupacionais Radiação Solar
  • 8. Hereditariedade • São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor. • Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.
  • 9. Como Surge o Câncer • As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. • Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
  • 10. Câncer no Cólo do Útero
  • 11. Câncer do Cólo do Útero O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou à distância. Há duas principais categorias de carcinomas invasores do colo do útero, dependendo da origem do epitélio comprometido: o carcinoma epidermoide, tipo mais incidente e que acomete o epitélio escamoso (representa cerca de 80% dos casos), e o adenocarcinoma, tipo mais raro e que acomete o epitélio glandular (10% dos casos). É uma doença de desenvolvimento lento, que pode cursar sem sintomas em fase inicial e evoluir para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada com queixas urinárias ou intestinais nos casos mais avançados.
  • 12. Magnitude Com aproximadamente 530 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres, sendo responsável pelo óbito de 265 mil mulheres por ano [1]. No Brasil, em 2014, são esperados 15.590 casos novos, com um risco estimado de 15,3 casos a cada 100 mil mulheres [2]. Em 2012, esta neoplasia representou a terceira causa de morte por câncer em mulheres com óbitos, representando uma taxa de mortalidade ajustada para a população mundial de 4,72 óbitos para cada 100 mil mulheres [3]. As taxas de incidência estimada e de mortalidade no Brasil apresentam valores intermediários em relação aos países em desenvolvimento, porém são elevadas quando comparadas às de países desenvolvidos com programas de detecção precoce bem estruturados. Países europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália apresentam as menores taxas, enquanto países da América Latina e, sobretudo, de regiões mais pobres da África, apresentam valores bastante elevados. Segundo o Globocan [1], cerca de 85% dos casos de câncer do colo do útero ocorrem nos países menos desenvolvidos e a mortalidade por este câncer varia de 18 vezes entre as diferentes regiões do mundo, com taxas de menos de 2 por 100.000 na Ásia Ocidental e de 27,6 na África oriental.
  • 13. Fatores de Risco • HPV (Papilomavírus Humano) • Tabagismo • Atividade Sexual Precoce • Multiplicidade de Parceiros Sexuais • Multiparidade • Contraceptivos Orais
  • 14. Prevenção • Vacina contra o HPV para meninas entre 9-13 anos • Utilização de preservativos (camisinha) • Exame papanicolaou
  • 19. O que é Câncer de Mama? O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários.
  • 20. Magnitude O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A proporção de câncer de mama em homens e mulheres é de 1:100 - ou seja, para cada 100 mulheres com câncer de mama, um homem terá a doença. No Brasil, o Ministério da Saúde estima 52.680 casos novos em um ano, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, cerca de uma a cada 12 mulheres terão um tumor nas mamas até os 90 anos de idade.
  • 21. Tipos • Existem diversos tipos e subtipos de câncer de mama. No geral, o diagnóstico para o câncer de mama leva em conta alguns critérios: se o tumor é ou não invasivo, seu tipo tipo histológico, avaliação imunoistoquímica e seu estadio (extensão).
  • 22. Tumor Invasivo ou Não • Um câncer de mama não invasivo, também chamado de câncer in situ, é aquele que está contido em algum ponto da mama, sem se espalhar para outros órgãos - a membrana que reveste o tumor não se rompe, e as células cancerosas ficam concentradas dentro daquele nódulo. Já o câncer de mama invasivo acontece quando essa membrana se rompe e as células cancerosas invadem outros pontos do organismo. Todo câncer de mama in situ tem potencial para se transformar em um câncer de mama invasor.
  • 23. Avaliação Imunoistoquímica • Também chamada de IQH, a avaliação imunoistoquímica para o câncer de mama avalia se aquele tumor tem os chamados receptores hormonais. Aproximadamente 65 a 70% dos cânceres de mama tem esses receptores, que são uma espécie de ancoradouro para um determinado hormônio. Existem três tipos de receptores hormonais para o câncer de mama: o de estrógeno, o de progesterona e o de HER-2. Esses receptores fazem com que o determinado hormônio seja atraído para o tumor, se ligando ao receptor e fazendo com que essa célula maligna se divida, agravando o câncer de mama.
  • 24. Tipo Histológico Carcinoma ducta in situ: é o tipo mais comum de câncer de mama não invasivo. Ele afeta os ductos da mama, que são os canais que conduzem leite. O câncer de mama in situ não invade outros tecidos nem se espalha pela corrente sanguínea, mas pode ser multifocal, ou seja, pode haver vários focos dessa neoplasia na mesma mama. Caracterizase pela presença de um ou mais receptores hormonais na superfície das células.
  • 25. Tipo Histológico Carcinoma ductal invasivo:ele também acomete os ductos da mama, e se caracteriza por um tumor que pode invadir os tecidos que os circundam. O câncer de mama do tipo ductal invasivo representa de 65 a 85% dos cânceres de mama invasivos. Esse carcinoma pode crescer localmente ou se espalhar para outros órgãos por meio de veias e vasos linfáticos. Caracteriza-se pela presença de um ou mais receptores hormonais na superfície das células.
  • 26. Tipo Histológico Carcinoma lobular in situ: ele se origina nas células dos lobos mamários e não tem a capacidade de invasão dos tecidos adjacentes. É um tipo de câncer de mama que frequentemente é multifocal. O carcinoma lobular in situ representa de 2 a 6% dos casos de câncer de mama.
  • 27. Tipo Histológico Carcinoma lobular invasivo: ele também nasce dos lobos mamários e é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. O carcinoma lobular invasivo pode invadir outros tecidos e crescer localmente ou se espalhar. Geralmente apresenta receptores de estrógeno e progesterona na superfície das células, mas raramente a proteína HER-2.
  • 28. Tipo Histológico Carcinoma inflamatório: raramente apresenta receptores hormonais, podendo ser chamado de triplo negativo. Ele é a forma mais agressiva de câncer de mama – e também a mais rara. O carcinoma inflamatório se apresenta como uma inflamação na mama e frequentemente tem uma grande extensão. O câncer de mama do tipo inflamatório também começa nas glândulas que produzem leite. As chances dele se espalhar por outras partes do corpo e produzir metástases são grandes.
  • 29. Tipo Histológico Doença de Paget: é um tipo de câncer de mama que acomete a aréola ou mamilos, podendo afetar os dois ao mesmo tempo. Ele representa de 0,5 a 4,3% de todos os casos de carcinoma mamário, sendo portando uma forma mais rara. Ele é caracterizado por alterações na pele do mamilo, como crostas e inflamações – no entanto, também pode ser assintomático. Existem duas teorias para explicar a origem da doença de Paget da mama: as células tumorais podem crescer nos ductos mamários e progredir em direção à epiderme do mamilo, ou então as células tumorais se desenvolvem já na porção terminal dos ductos, na junção com a epiderme.
  • 30. Estadiamento da Doença O câncer de mama é dividido em quatro estadios ou estágios, conforme a extensão da doença, que vão do 0 ao 4: Estadio 0: as células cancerosas ainda estão contidas nos ductos, por isso o problema é quase sempre curável Estadio 1: tumor com menos de 2 cm, sem acometimento das glândulas linfáticas da axila Estadio 3: nódulo com mais de 5 cm que pode alcançar estruturas vizinhas, como músculo e pele, assim como as glândulas linfáticas. Mas ainda não há indício de que o câncer se espalhou pelo corpo Estadio 4: tumores de qualquer tamanho com metástases e, geralmente, há comprometimento das glândulas linfáticas. No Brasil cerca de 60 a 70% dos casos são diagnosticado em estadio 3 ou 4.
  • 31. Fatores de Risco • Histórico Familiar • Idade • Menstruação Precoce • Menopausa Tardia • Reposição Hormonal • Colesterol Alto • Obesidade • Ausência de Gravidez • Lesões de Risco • Tumor de Mama Anterior
  • 32. Sintomas A maioria dos tumores da mama, quando iniciais, não apresenta sintomas. Caso o tumor já esteja perceptível ao toque do dedo, é sinal de que ele tem cerca de 1 cm³ - o que já uma lesão muito grande. Por isso é importante fazer os exames preventivos na idade adequada, antes do aparecimento de qualquer sintoma do câncer de mama. Entretanto, o nódulo não é o único sintoma de câncer de mama. Veja outros sinais: • Vermelhidão na pele • Alterações no formato dos mamilos e das mamas • Nódulos na axila • Secreção escura saindo pelo mamilo • Pele enrugada, como uma casca de laranja • Em estágios avançados, a mama pode abrir uma ferida.
  • 34. Diagnóstico Além da mamografia, ressonância magnética, ecografia e outros exames de imagem que podem ser feitos para identificar uma alteração suspeita de câncer de mama, é necessário fazer uma biópsia do tecido coletado da mama. Nesse material da biópsia é que a equipe médica identifica se as células são tumorosas ou não. Caso seja feito o diagnóstico, os médicos irão fazer o estudo dos receptores hormonais para saber se aquele tumor expressa algum ou não, além de sua classificação histológica. O tratamento para o câncer de mama vai ser determinado pela presença ou ausência desses receptores na célula maligna, bem como o prognóstico do paciente.