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O que é Câncer de Próstata?

       A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen.
Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e adiante do reto.
A próstata envolve a porção inicial da uretra , um tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é
eliminada.

       O câncer da próstata surge quando, por razões ainda não conhecidas pela ciência, as células da
próstata passam a se dividir e se multiplicar de forma desordenada, levando à formação de um tumor.
Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos do corpo e
podendo levar à morte. Uma grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta que não chega a dar
sintomas durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

       O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. Com os
progressos da Medicina e de outras áreas que interferem com a saúde, espera-se para as próximas
décadas uma população cada vez maior de homens atingindo faixas etárias bem superiores àquela.
Conclui-se, portanto, que mais casos de CP serão diagnosticados. Atualmente, existem no país diversas
campanhas de detecção precoce dessa neoplasia (câncer).

      O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos
métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na
expectativa de vida do brasileiro.

      Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação,
levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ e acometendo homens acima de 50 anos de idade.

                                              Fatores de Risco

       Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado
especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam
exponencialmente após a idade de 50 anos.

       História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode
aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto
fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias.

       A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo
conhecidos os exatos componentes ou através de quais mecanismos estes poderiam estar influenciando o
desenvolvimento do câncer da próstata. Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas,
verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal,
não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não
transmissíveis.

                                                     Sintomas

       O Câncer da próstata em sua fase inicial tem uma evolução silenciosa. Muitos pacientes não
apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes ao crescimento benigno da
próstata (dificuldade miccional, freqüência urinária aumentada durante o dia ou a noite). Uma fase
avançada da doença pode ser caracterizada por um quadro de dor óssea, sintomas urinários ou, quando
mais grave, como infecções generalizadas ou insuficiência renal.

          Os principais sintomas relacionados ao câncer de próstata são:
•   Presença de sangue na urina;
•   necessidade freqüente de urinar, principalmente à noite;
•   jato urinário fraco;
•   dor ou queimação ao urinar.

A presença de um ou mais destes sintomas não significa que você esteja com câncer, pois várias doenças
podem dar sintomas semelhantes. Por isso, é muito importante a visita ao seu médico, para
esclarecimento diagnóstico, tão logo os sintomas surjam. Esta é a melhor forma para se chegar ao
diagnóstico precoce do câncer da próstata.
Diagnóstico

       O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do
antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e
indicarem a realização de ultra-sonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). Esta ultra-
sonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal.

                                                Tratamento

        O tratamento do câncer da próstata depende do estagiamento clínico. Para doença localizada,
cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser
oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento
hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática, o tratamento de eleição é hormonioterapia.

      A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos
e benefícios do tratamento com o seu médico.

       Até o presente momento, não são conhecidas formas específicas de prevenção do câncer da
próstata. No entanto, sabe-se que a adoção de hábitos saudáveis de vida é capaz de evitar o
desenvolvimento de certas doenças, entre elas o câncer. Deste modo, é importante:
• Fazer no mínimo 30 minutos diários de atividade física;
• ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais;
• reduzir a quantidade de gordura na alimentação, principalmente a de origem animal;
• manter o peso na medida certa;
• diminuir o consumo de álcool;
• não fumar;

                                Detecção precoce do câncer da próstata

       A detecção precoce de um câncer é composta por ações que visam o diagnóstico precoce da
doença em indivíduos sintomáticos e por ações de rastreamento, que é a aplicação de exames para a
detecção da doença em indivíduos assintomáticos. A decisão do uso do rastreamento como uma
estratégia de saúde pública deve se basear em evidências científicas de qualidade. No momento não
existem evidências de que o rastreamento para o câncer da próstata identifique indivíduos que
necessitam de tratamento ou de que esta prática reduza a mortalidade do câncer de próstata. Desta
forma, o Instituto Nacional de Câncer não recomenda o rastreamento para o câncer da próstata e
continuará acompanhando o debate científico sobre este tema, podendo rever esta posição quando
estiverem disponíveis os resultados dos estudos multicêntricos em curso.

      O número de casos novos de câncer de próstata estimados para o Brasil no ano de 2008 é de
49.530. Estes valores correspondem a um risco estimado de 52 casos novos a cada 100 mil homens.

       Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais freqüente em
todas as regiões com risco estimado de 69/100.000 na região Sul, 63/100.000 na região Sudeste,
47/100.000 na região Centro-Oeste, 38/100.000 na região Nordeste e, 22/100.000 na região Norte.

       Em termos de valores absolutos, o câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum no
mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de câncer. As taxas de
incidência deste tipo de câncer são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos comparados aos
países em desenvolvimento.

       Mais do que qualquer outro tipo de câncer, este é considerado o câncer da terceira idade, uma vez
que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento que vem sendo
observado nas taxas de incidência pode ter sido influenciado especialmente em regiões onde o
rastreamento através do teste Antígeno Prostático Específico (PSA) é comum.

      A mortalidade por câncer de próstata é relativamente baixa, o que reflete, em parte, seu bom
prognóstico. As taxas são 2,5 maiores nos países desenvolvidos, comparado aos países em
desenvolvimento em certas regiões do mundo, tendo uma razão mortalidade/ incidência variando de 0,13
na América do Norte a 0,80 na África. A sobrevida média mundial estimada em cinco anos é de 58%.
A dieta tem sido apontada em alguns estudos como fator importante na etiologia deste câncer.
Uma alimentação com base em gordura animal, carne vermelha e cálcio tem sido associada ao aumento
no risco de desenvolver câncer de próstata. Já uma dieta rica em vegetais, selênio, vitaminas D e E,
licopeno e ômega-3, tem indicado proteção para o desenvolvimento desta neoplasia. Alguns estudos
apontam a obesidade como fator de risco para a mortalidade por câncer de próstata.

      Os métodos de rastreamento disponíveis atualmente, como o PSA, não mostraram, até o
momento, sucesso em reduzir a mortalidade, além de levarem a muitas cirurgias desnecessárias,
causando prejuízos tanto financeiros, quanto em qualidade de vida.

 


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Cancêr De Próstata

  • 1.       CIPA e Grupo de Acolhimento ligados em você: 
  • 2. O que é Câncer de Próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e adiante do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra , um tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. O câncer da próstata surge quando, por razões ainda não conhecidas pela ciência, as células da próstata passam a se dividir e se multiplicar de forma desordenada, levando à formação de um tumor. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos do corpo e podendo levar à morte. Uma grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta que não chega a dar sintomas durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. Com os progressos da Medicina e de outras áreas que interferem com a saúde, espera-se para as próximas décadas uma população cada vez maior de homens atingindo faixas etárias bem superiores àquela. Conclui-se, portanto, que mais casos de CP serão diagnosticados. Atualmente, existem no país diversas campanhas de detecção precoce dessa neoplasia (câncer). O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro. Na maioria dos casos, o tumor apresenta um crescimento lento, de longo tempo de duplicação, levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ e acometendo homens acima de 50 anos de idade. Fatores de Risco Assim como em outros cânceres, a idade é um fator de risco importante, ganhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos. História familiar de pai ou irmão com câncer da próstata antes dos 60 anos de idade pode aumentar o risco de câncer em 3 a 10 vezes em relação à população em geral, podendo refletir tanto fatores hereditários quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias. A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou através de quais mecanismos estes poderiam estar influenciando o desenvolvimento do câncer da próstata. Contudo, já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, não só pode ajudar a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não transmissíveis. Sintomas O Câncer da próstata em sua fase inicial tem uma evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes ao crescimento benigno da próstata (dificuldade miccional, freqüência urinária aumentada durante o dia ou a noite). Uma fase avançada da doença pode ser caracterizada por um quadro de dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, como infecções generalizadas ou insuficiência renal. Os principais sintomas relacionados ao câncer de próstata são: • Presença de sangue na urina; • necessidade freqüente de urinar, principalmente à noite; • jato urinário fraco; • dor ou queimação ao urinar. A presença de um ou mais destes sintomas não significa que você esteja com câncer, pois várias doenças podem dar sintomas semelhantes. Por isso, é muito importante a visita ao seu médico, para esclarecimento diagnóstico, tão logo os sintomas surjam. Esta é a melhor forma para se chegar ao diagnóstico precoce do câncer da próstata.
  • 3. Diagnóstico O diagnóstico do câncer de próstata é feito pelo exame clínico (toque retal) e pela dosagem do antígeno prostático específico (PSA, sigla em inglês), que podem sugerir a existência da doença e indicarem a realização de ultra-sonografia pélvica (ou prostática transretal, se disponível). Esta ultra- sonografia, por sua vez, poderá mostrar a necessidade de se realizar a biópsia prostática transretal. Tratamento O tratamento do câncer da próstata depende do estagiamento clínico. Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo uma observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática, o tratamento de eleição é hormonioterapia. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico. Até o presente momento, não são conhecidas formas específicas de prevenção do câncer da próstata. No entanto, sabe-se que a adoção de hábitos saudáveis de vida é capaz de evitar o desenvolvimento de certas doenças, entre elas o câncer. Deste modo, é importante: • Fazer no mínimo 30 minutos diários de atividade física; • ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais; • reduzir a quantidade de gordura na alimentação, principalmente a de origem animal; • manter o peso na medida certa; • diminuir o consumo de álcool; • não fumar; Detecção precoce do câncer da próstata A detecção precoce de um câncer é composta por ações que visam o diagnóstico precoce da doença em indivíduos sintomáticos e por ações de rastreamento, que é a aplicação de exames para a detecção da doença em indivíduos assintomáticos. A decisão do uso do rastreamento como uma estratégia de saúde pública deve se basear em evidências científicas de qualidade. No momento não existem evidências de que o rastreamento para o câncer da próstata identifique indivíduos que necessitam de tratamento ou de que esta prática reduza a mortalidade do câncer de próstata. Desta forma, o Instituto Nacional de Câncer não recomenda o rastreamento para o câncer da próstata e continuará acompanhando o debate científico sobre este tema, podendo rever esta posição quando estiverem disponíveis os resultados dos estudos multicêntricos em curso. O número de casos novos de câncer de próstata estimados para o Brasil no ano de 2008 é de 49.530. Estes valores correspondem a um risco estimado de 52 casos novos a cada 100 mil homens. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais freqüente em todas as regiões com risco estimado de 69/100.000 na região Sul, 63/100.000 na região Sudeste, 47/100.000 na região Centro-Oeste, 38/100.000 na região Nordeste e, 22/100.000 na região Norte. Em termos de valores absolutos, o câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de câncer. As taxas de incidência deste tipo de câncer são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos comparados aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo de câncer, este é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento que vem sendo observado nas taxas de incidência pode ter sido influenciado especialmente em regiões onde o rastreamento através do teste Antígeno Prostático Específico (PSA) é comum. A mortalidade por câncer de próstata é relativamente baixa, o que reflete, em parte, seu bom prognóstico. As taxas são 2,5 maiores nos países desenvolvidos, comparado aos países em desenvolvimento em certas regiões do mundo, tendo uma razão mortalidade/ incidência variando de 0,13 na América do Norte a 0,80 na África. A sobrevida média mundial estimada em cinco anos é de 58%.
  • 4. A dieta tem sido apontada em alguns estudos como fator importante na etiologia deste câncer. Uma alimentação com base em gordura animal, carne vermelha e cálcio tem sido associada ao aumento no risco de desenvolver câncer de próstata. Já uma dieta rica em vegetais, selênio, vitaminas D e E, licopeno e ômega-3, tem indicado proteção para o desenvolvimento desta neoplasia. Alguns estudos apontam a obesidade como fator de risco para a mortalidade por câncer de próstata. Os métodos de rastreamento disponíveis atualmente, como o PSA, não mostraram, até o momento, sucesso em reduzir a mortalidade, além de levarem a muitas cirurgias desnecessárias, causando prejuízos tanto financeiros, quanto em qualidade de vida.   Maiores informações acessar o link abaixo:  http://www.cipasap.blogspot.com