O documento fornece um resumo sobre câncer, definindo-o como uma doença caracterizada por alterações no DNA que levam ao crescimento celular anormal. Detalha os principais métodos de diagnóstico como biópsia e exames de imagem, assim como sintomas comuns. Também discute limitações físicas e psicológicas dos pacientes com câncer e os principais tratamentos convencionais como cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
3. Definição de Câncer
Câncer, ou neoplasia maligna, é um grupo de
mais de 100 doenças caracterizadas por
alteração do ácido desoxirribonucléico (DNA),
que leva ao crescimento e desenvolvimento
celulares anormais.
As células malignas apresentam duas
características que as definem: não podem
mais se dividir e se diferenciar de forma
normal, e adquirem habilidades de invadir os
tecidos ao seu redor e de se dirigir a locais
distantes.
4. Cromossomo Afetado
O Câncer é, portanto, o resultado de células que
recebem mensagens “erradas” dos seus genes.
Quando essa mutação ocorre, a célula-mãe transmite
às células filhas essa característica. Isso quer dizer
que, no início de todo o processo está uma alteração
no DNA de uma célula. Esta alteração no DNA pode
ser causada por vários fatores, fenômenos químicos,
físicos ou biológicos (agentes cancerígenos). Para
que ocorra essa transformação, é necessário um
longo e continuado contato com o agente
cancerígeno. Todas as células têm um mecanismo de
reparo do DNA. Mutações genéticas mínimas
ocorrem muito freqüentemente, em todas as pessoas.
Só que não desenvolvemos câncer rapidamente
porque nossos mecanismos de reparo são em geral
eficientes.
5. Diagnóstico
Há uma gama enorme de métodos para
diagnosticar câncer. Quando seu médico de
cuidados primário suspeitar da presença de um
câncer, ele pode lançar mão de alguns exames
para diagnosticar a suspeita. Estes exames
podem ser avaliados por seu médico ou por um
oncologista. Não importa quem faz o diagnóstico,
uma segunda opinião por um especialista em
câncer é recomendada. Alguns tipos de câncer,
particularmente linfomas, podem ser difíceis de
diagnosticar e classificar mesmo para um
especialista.
O diagnóstico de câncer é necessário porquê
permitirá aos oncologistas escolher o tratamento
mais efetivo.
6. Formas de Diagnóstico
Os métodos de diagnóstico mais comuns incluem:
Biópsia:
Uma amostra pequena de tecido que é cirurgicamente removido e examinado com microscópio
por um patologista para detectar a presença de células neoplásicas (câncer).
Diagnósticos por imagem:
Endoscopia:
Um tubo flexível com uma lente minúscula na ponta para captar imagens é inserido em
cavidades do corpo e órgãos, permitindo ao médico ver e retirar amostras da área suspeita.
Radiografias:
Registro de imagens de órgãos , obtido a partir de ondas de raio X ou raio gama
Tomografia computadorizada:
Avalia camadas sucessivas de tecido, utilizando ondas de raio X
Ressonância nuclear magnética (MRI):
Utiliza os campos magnéticos e frequêcias de rádio para uma visão transversal de órgãos
Ultra-som:
Utiliza ondas sonoras de alta freqüência para avaliar estruturas do corpo e determinar se um
“caroço” (um nódulo suspeito) é sólido ou líquido. Estas ondas sonoras são transmitidas no
corpo e convertem em uma imagem computadorizada.
Exames de sangue:
Alguns tumores libertam substâncias chamadas marcadores tumorais que podem ser detectados
no sangue.
7. Sintomas
Fadiga
Caquexia
Anemia
Infecção
Sangramentos
Dor
Nódulo
Dificuldade de engolir
8. Limitações Físicas e Psíquicas dos
portadores de câncer
LIMITAÇÕES PSÍQUICAS
Até o século XX, o câncer era considerado uma doença que levava à morte. O
doente sentia-se isolado e humilhado pela culpa e pelo medo de alguma
deformidade física ou contágio. Abrigava a condição de uma natureza avessa à vida
virtuosa e limpa. Os pacientes consideravam-se sujos e podres por dentro,
estabelecendo inadequadas relações entre doença, contágio e despessoalização
ocorrendo diminuição de auto-estima, perda de atrativo sexual, medo de recidiva e
morte e perda da capacidade produtiva
A partir de muitos estudos surgiu a psico-oncologia. . Trata-se da área encarregada
de estudar as dimensões psicológicas do câncer em relação ao impacto causado no
psiquismo do doente, da família e dos profissionais de saúde, e a influência do
estado psicológico do indivíduo na evolução do processo de doença.
Pesquisas apontam que níveis elevados de estresse emocional aumentam a
suscetibilidade à doenças e em estado crônico o estresse pode provocar supressão
do sistema imunológico, o que gera essa vulnerabilidade especialmente ao câncer.
Pesquisadores apontam que indivíduos predispostos ao câncer possuem uma visão
desesperançosa da vida, com a constante sensação de que jamais terão coragem
ou oportunidade para fazer o que lhes dá prazer ou ser o que realmente desejam
ser.
9. LIMITAÇÕES FÍSICAS
As limitações físicas são principalmente causadas
pela mutilação necessária para o tratamento do
doente
O tratamento quimioterápico pode deteriorar
fisicamente os pacientes com câncer. Alguns
pacientes podem apresentar alguns destes
efeitos colaterais ou até nenhum deles. Os efeitos
colaterias dependem do agente quimioterápico e
os mais importantes são:
Queda de cabelo
Cardiotoxicidade: A quimioterapia aumenta o risco
de enfermidades cardiovasculares
10. Tratamento Convencional
O tratamento do câncer pode ser feito através de cirurgia,
radioterapia, quimioterapia ou tratamento hormonal. Em muitos
casos, é necessário combinar mais de uma modalidade.
Radioterapia:
Tratamento no qual se utilizam radiações para destruir um tumor ou
impedir que suas células aumentem. Estas radiações não são
vistas, e durante a aplicação o paciente não sente nada. A
radioterapia pode ser usada em combinação com a quimioterapia
ou outros recursos no tratamento dos tumores.
Quimioterapia:
Tratamento que utiliza medicamentos para combater o câncer. Eles
são aplicados, em sua maioria, na veia, podendo também ser
dados por via oral, intramuscular, subcutânea, etc. Os
medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as
partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando
o tumor e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo.
11. Transplante de medula óssea:
Tratamento para algumas doenças malignas que
afetam as células do sangue. Ele consiste na
substituição de uma medula óssea doente, ou
deficitária, por células normais de medula óssea, com
o objetivo de reconstituição de uma nova medula.
O transplante de medula óssea é em tipo de
tratamento proposto para algumas doenças como
leucemia e linfoma.
Tratamento hormonal:
Baseia-se em estudos que mostram que certos
hormônios podem inibir o crescimento de alguns
cânceres.
12. Terapias Alternativas
Os médicos sabem que os doentes de câncer costumam
apelar para tratamentos alternativos, como o uso de babosa,
de ervas, cogumelos, vitaminas, cartilagem de tubarão e até
mesmo cirurgias espirituais. Os efeitos dos métodos não
científicos sobre a evolução do tumor eram, contudo, apenas
conjecturas. Uma pesquisa inédita conduzida pelo
oncologista Riad Younes com 3.420 pacientes do Hospital do
Câncer A. C. Camargo, de São Paulo, chegou a duas
conclusões. A primeira é que é grande o número de
pacientes que recorrem a terapias não convencionais (43%
dos pesquisados, chegando a 70% entre aqueles em fase
terminal). A segunda, de maior impacto, é a de que tais
métodos não curam. Em nenhum dos pacientes que usaram
apenas terapias não científicas, durante três meses ou mais,
constatou-se redução no tamanho do tumor. "O estudo
mostrou que esses remédios não apenas são inúteis como,
muitas vezes, atrapalham o processo de melhora do doente
e atrasam uma possível cura", diz Younes.
13. A Biotecnologia nos novos
tratamentos
A tecnologia, aliada à divulgação quase que imediata de seus
progressos, traz esperança aos pacientes portadores da
doença, que, no futuro, de acordo com o presidente da mais
conceituada entidade de assistência, pesquisa e ensino na
área do câncer, o Inca, Jacob Kligerman, terá um potente
adversário em um grupo especial de células. As
supercélulas-tronco.
Kligerman – “O desafio para o futuro na luta contra a doença
consiste na seleção das células-tronco e sua manipulação
em laboratório, permitindo a expansão e utilização mais
segura dessa tecnologia. Essas células podem ser
modificadas, permitindo a construção de supercélulas
capazes de reconhecer e destruir células tumorais. Células-
tronco pluripotenciais para regenerar vários tipos de tecidos
orgânicos poderão ser utilizadas ainda após tratamentos
agressivos, permitindo a recuperação do indivíduo após
cirurgias mutilantes”.
14. Relato de um caso real
Margareth Basso de Oliveira, 42 anos, câncer de mama:
Em agosto de 2001, sofri um acidente doméstico banal. Escorreguei e feri o mamilo esquerdo
numa cadeira. Fui orientada por minha ginecologista a fazer uma mamografia. O resultado era o
que eu mais temia.O médico explicou que a imagem sugeria um tumor maligno. Meu mundo
desabou. Perdi o chão. Chorava muito. Naquele instante, eu só conseguia pensar: “Por que
comigo?”. Meu filho tinha apenas 4 anos e precisava muito de mim. Fiquei completamente
desorientada . Meu marido estava chocado, tão abalado quanto eu. Mas ele se superou naquele
momento. Me deu força e ânimo para seguir em frente.
A partir daquele dia, começou a minha luta. Procurei outros médicos, queria ouvir outras
opiniões, mas sempre ouvia o mesmo diagnóstico. Passado o primeiro momento de choque,
minha preocupação maior passou a ser com aqueles a quem eu mais amo: meu marido, que eu
sabia que estava muito preocupado comigo, minha mãe e meu filho - tão pequenino e
precisando tanto de mim.
Mas Deus me deu forças para lutar. No tão temido dia da cirurgia, tudo correu maravilhosamente
bem. Sorrindo, os médicos me deram essa notícia. Minha recuperação foi muito boa. Depois de
um mês iniciei a radioterapia. Depois, o tratamento oral com o tamoxifeno. Passaram-se 5 anos,
e com as graças de Deus, recebi alta em março de 2007. Estou curada .
Falar da doença hoje não me deixa triste. Nesse período todo, eu e minha família nos
fortalecemos muito mais, nos aproximamos muito, aprendemos a lutar. E, acima de tudo, a crer.
Câncer é uma palavra que assusta. Num primeiro momento, soa uma sentença de morte.
Aprendi que, quando você não está só numa grande luta, você pode vencer tudo. Posso dizer,
com tranqüilidade, que em nenhum momento estive só. Agradeço a Deus a oportunidade que
tive de crescer como pessoa, de reaprender a dar o melhor de mim e a ser benevolente com o
mundo.
Agradeço a todas as pessoas amigas que estiveram ao meu lado. Elas não me deixaram
esquecer que Deus nos assiste sempre. Agradeço, especialmente, ao meu marido. Mesmo
15. Curiosidades sobre o câncer
Entrevista com Jacob Kligerman:
BC&D - Ainda há controvérsias sobre o auto-exame de mama. Qual é a sua opinião sobre ele?
Kligerman – Sabe-se que quanto mais cedo for realizado o diagnóstico de um tumor mamário,
maior será a chance de cura da mulher. O auto-exame permite a detecção de tumor de mama
numa fase inicial, possibilitando tratamento mais eficaz. Apesar de estudos não demonstrarem
aumento de sobre-vida com essa estratégia.
BC&D – O aconselhamento genético é uma das estratégias para se prevenir e, portanto, vencer
o câncer. Essa alternativa já está democratizada?
Kligerman – Dispomos no Inca de projeto piloto multidisciplinar de aconselhamento genético. O
projeto já tem dois anos e foi iniciado incluindo famílias com casos de câncer de mama e ovário.
Atualmente, no âmbito desse projeto, já se avaliam mais de 80 famílias, todas de doentes do
Instituto. Essa atividade tem sido importante no sentido não só de oferecer uma prestação de
serviço à população, como na caracterização de alterações genéticas específicas da população
brasileira, por vezes distintas da maioria daquelas publicadas nas literaturas norte-americana e
européia. No entanto o aconselhamento genético é uma área extremamente delicada, pois
envolve informações extremamente sigilosas. Assim, há a necessidade de abordagem
multidisciplinar especializada e a testagem não pode ser encarada como um simples exame.
Além disso, até o momento, não há evidências de que a detecção de mutação e as medidas
utilizadas de firma a prevenir o câncer nessa população leve ao aumento da sobrevida. Por isso,
acreditamos que ainda não seja o momento desta técnica ser colocada como opção de saúde
pública.
19. Definição
A Trissomia do X (47, XXX) ou Síndrome do
Triplo X, só ocorre em mulheres, sendo elas
reconhecidas assim, como Super Fêmeas. As
portadoras dessa doença genética são
fenotipicamente normais, não apresentando
assim, nenhuma diferença ou aberração na
sua aparência física
20. Cromossomo Afetado
Ocorre uma má divisão meiótica na fase de
produção de gametas onde uma célula
diplóide forma gametas diplóides, dessa forma
o feto possuirá genótipo XXX, visto que esse
erro genético pode ser do pai ou da mãe.
Essas mulheres apresentam um cromossomo
x excedente, que totalizam 47 cromossomos.
Esses erros de cromossomos ocorrem durante
a ovulogênese, pela não disjunção dos
cromossomos.
22. Exame para Diagnóstico
Precoce
Durante a gestação o diagnóstico dessa
doença pode ser feito pela amniocentese.
A amniocentese é um método de diagnóstico
pré-natal que consiste na aspiração
transabdominal de uma pequena quantidade
de fluido amniótico da bolsa amniótica que
envolve o feto. Esse método é tipicamente
aconselhado aos pais perante a probabilidade
de deformações genéticas durante a gravidez.
23. Sinais Clínicos Aparentes
As mulheres com trissomia do X, embora de
estatura geralmente acima da média, não são
fenotipicamente anormais.
Os estudos de acompanhamento mostraram
que as mulheres XXX sofrem as alterações da
puberdade numa idade apropriada, mas há
relatos de puberdade precoce em certas
pacientes.
Apresentam genitália e mama
subdesenvolvidas
Possuem múltiplas peles mole no pescoço
24. Sinais Clínicos Não-Aparentes
Há déficit significativo do desempenho em testes
de QI, e cerca de 70% dos pacientes têm
problemas do aprendizado graves.
De modo geral a mulher possui características
semelhantes aos homens, porém visualmente são
normais, isso faz com que as pessoas tenham
tendências a se atrair e/ou se interessar por
pessoas do mesmo sexo, algumas apresentam
uma vasta disposição sexual.
São extremamente férteis
A menopausa começa bem mais cedo que nas
demais, mas existem casos que essa doença
também pode causar esterilidade
25. Limitações Físicas e
Psíquicas
As portadoras dessa doença podem ou não apresentar alterações físicas e
psicológicas.
As crianças que possuem essa doença podem ou não:
- Ter algum atraso no desenvolvimento das suas funções motoras, fala e linguagem,
habilidades sociais e maturação.
- Ter problemas psíquicos que originam alterações de comportamento e risco de
isolamento social
- Sofrer de dislexia
- Múltiplas peles frouxas no pescoço
- Microcefalia
As mulheres adultas com essa doença podem ou não:
- Ter Genitália e mama subdesenvolvidas
- Ter convulsões epiléticas
- Alguns pesquisadores associam o cariótipo 47, XXX à esquizofrenia devido ao alto
índice de portadoras internadas em hospitais psiquiátricos.
26. Tempo Médio de Vida
A doença de uma forma geral não atinge o
tempo de vida normal da fêmea, o que
consequentemente não altera o tempo de vida
médio do ser humano
27. Relato de um Caso Real
Olá, meu nome é Maria da Penha e aos 20 anos descobri que tinha
a síndrome do triplo x, mais conhecida com síndrome da super
fêmea. Quando eu nasci, aparentemente era normal, só nasci
abaixo do peso mas os médicos acharam isso normal, devido ao
histórico de pessoas magras na minha família. A medida que fui
crescendo minha mãe foi percebendo que eu era diferente das
outras crianças. Ela dizia que eu era menos inteligente que elas e
também afirmava que eu era muito mais alta. Minha mãe consultou
um médico e ele falou para ela para esperar minha puberdade; Se
tivesse alguma coisa diferente em meu corpo teria que fazer um
exame para avaliar melhor minha saúde. Quando cheguei aos 18
para 19 anos, período em que a puberdade está para se completar,
minha mãe percebeu que eu possuía mamas e genitálias
subdesenvolvidas e resolveu que eu iria fazer o exame. Fiz um dos
exames mais complexos para se descobrir doenças
cromossômicas e infelizmente descobri que tinha a síndrome do
triplo x. Ele me explicou tudo sobre ela e tudo pelo que passei na
minha infância e puberdade foi devido a essa doença. Fiquei triste
quando ele afirmou que a doença não tinha cura nem tratamento
mas da mesma forma fiquei alegre quando ele disse que a minha
expectativa de vida era normal. Agora minha vida segue
28. Referencia bibliográfica
Sites:
http://pt.scribd.com/doc/18153088/DOE
NCAS-CROMOSSOMICAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trissomia_X
Livros:
Título: Manual de Fisiopatologia,
Segunda Edição, Editora: ROCA
Imagens:
Google(estatísticas sobre o câncer)
29. Integrantes do grupo
Aldenor Neto- nº01
Gurion Roland- nº18
Lucas Guedes- nº37
Matheus Guedes- nº42
1ª4ª -EBS- Manhã