SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 159
1
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
2
HIGIENE ALIMENTAR
CONJUNTO DE CONDIÇÕES E MEDIDAS
NECESSÁRIAS PARA GARANTIR A
SEGURANÇA E SALUBRIDADE DOS
ALIMENTOS EM TODAS AS ETAPAS DA
CADEIA ALIMENTAR
3
CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS
DE HIGIENE(CBPH)
CONJUNTO DE REGRAS QUE DEFINEM
AS CONDIÇÕES DAS OPERAÇÕES DE
PROCESSAMENTO E SERVIÇO DE
ALIMENTOS DE MODO A GARANTIR A
SALUBRIDADE E PREVENIR A
OCORRÊNCIA DE INTOXICAÇÕES
ALIMENTARES
4
CADA INDÚSTRIA DEFINE O SEU CBPH

INDISPENSÁVEL NA PREVENÇÃO DE:
 CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS
 MULTIPLICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS
INTOXICAÇÕES ALIMENTARES

CÓDIGO DE BOAS
PRATICAS DE HIGIENE
5
GARANTIR QUE OS ALIMENTOS NÃO
APRESENTEM PERIGO PARA A SAÚDE
DO CONSUMIDOR, QUANDO ELES SÃO
PREPARADOS E/OU CONSUMIDOS DE
ACORDO COM O USO PARA O QUAL
FORAM DESTINADOS
SEGURANÇA ALIMENTAR
6
CONJUNTO DE CONDIÇÕES A VERIFICAR
DENTRO DE UMA UNIDADE INDUSTRIAL
PARA GARANTIR A PRODUÇÃO DOS
RESPECTIVOS ALIMENTOS DE FORMA
ADEQUADA E COM A QUALIDADE
DESEJADA
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE FABRICO(CBPF)
7
DESTRUIÇÃO DE MICRORGANISMOS
REDUÇÃO DO N.º DE MICRORGANISMOS

TIPO DE PROCESSO INDUSTRIAL E SEU
CONTROLO
EX: PASTEURIZAÇÃO
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO ALIMENTO

TECNOLOGIA
CÓDIGO DE BOAS
PRATICAS DE FABRICO
8
ALIMENTO SEGURO
ALIMENTO QUE NÃO PROVOCA DANO
(ATRAVÉS DE CONTAMINAÇÃO
BIOLÓGICA, QUÍMICA OU FÍSICA) NA
SAÚDE DO CONSUMIDOR
9
Noções Básicas de Microbiologia
• Microrganismos:
- Seres vivos simples
- Dimensões reduzidas
- Visíveis apenas ao microscópio
- Alguns são benéficos ao Homem
- Outros são causadores de doenças (Patogénicos)
O trabalho do manipulador é o de evitar que se criem as condições
para o desenvolvimento e o crescimento microbiano.
10
Noções Básicas de Microbiologia
• Doença Alimentar:
- Infecções
- Intoxicações
INFECÇÕES
Aparecem porque o microrganismo presente no alimento se
multiplica, dando origem a uma quantidade suficiente para causar a
doença ao consumidor.
11
Noções Básicas de Microbiologia
INTOXICAÇÕES
São causadas pela ingestão de géneros alimentícios que
contêm toxinas, as substâncias tóxicas produzidas pelos
microrganismos.
Em restauração colectiva, as causas mais frequentes do aparecimento
deste tipo de doenças devem-se à contaminação por bactérias,
vírus, fungos e parasitas.
12
Breve Referência a alguns
Microrganismos
Existem inúmeras bactérias que podem deteriorar os alimentos, no
entanto, apenas farei referência a cinco, por serem as mais
frequentemente associadas às Toxinfecções, indicando os
alimentos mais susceptíveis de contaminação e as medidas
preventivas a considerar.
STAPHYLOCOCCUS AUREUS
Esta bactéria propaga-se nos alimentos, através do HOMEM
(fossas nasais, nariz, garganta e na pele)
Alimentos mais susceptíveis: alimentos salgados e ligeiramente
açucarados, carnes muito manuseadas e picadas, produtos de
pastelaria, maionese, ovoprodutos, cremes gelados, produtos
lácteos e alguns molhos.
13
Breve Referência a alguns
Microrganismos
Medidas Preventivas:
• Controlo da saúde do manipulador;
• Controlo da integridade das mãos, unhas e higiene individual;
• Manter os alimentos susceptíveis abaixo de 4ºC ou acima de 46ºC;
• Submeter os alimentos susceptíveis, a temperaturas que permitam
a destruição da bactéria ( temperatura de fervura);
• Higienizar correctamente as máquinas e planos de trabalho
relativos a corte, manuseamento e operações de picar carne.
14
Breve Referência a alguns
Microrganismos
SALMONELLA
Encontram-se, preferencialmente, no intestino de animais
domésticos, aves e do Homem.
A eliminação pelas fezes, contamina o solo e águas, acabando por
ser espalhada pelo meio ambiente, contaminando os alimentos dos
animais e do Homem.
Pode provocar Morte.
Alimentos mais susceptíveis: frango, peru e pato em cru – quando
assados inteiros é difícil eliminar a bactéria; ovos devido á sua
casca ser porosa; molhos, maionese, sobremesas e cremes
elaborados com ovos crus.
15
Breve Referência a alguns
Microrganismos
Medidas Preventivas:
• Controlo eficaz da qualidade, conservação e aparência dos ovos;
• Preparar e confeccionar os alimentos, de modo que, no seu interior,
sejam atingidas temperaturas suficientes para eliminar a bactéria;
• A confecção de pratos com ovos e aves “ mal passados” deve ser
considerada um factor de risco elevado.
16
Breve Referência a alguns
Microrganismos
CLOSTRIDIUM PERFRINGENS
Esta bactéria é das mais amplamente distribuídas na natureza,
nomeadamente no solo, água, tendo sido encontrada em alimentos
congelados diversos: carnes, peixes, frutos e vegetais.
Alimentos mais susceptíveis: pratos confeccionados de véspera,
sobretudo, pratos de carne com molho que, após confecção
arrefecem e no dia seguinte são insuficientemente reaquecidos .
17
Breve Referência a alguns
Microrganismos
Medidas Preventivas:
• Controlo da higiene em geral, nomeadamente ao nível das matérias
primas, instalações, equipamentos e manipuladores;
• Arrefecimento rápido e adequado dos alimentos confeccionados;
• Controlo das confecções de véspera;
• Utilização de uma colher sempre que se pretenda provar qualquer
tipo de género alimentício.
18
Breve Referência a alguns
Microrganismos
LISTERIA MONOCYTOGENES
Aparece no solo, água e ambientes húmidos ( ralos, grades de
escoamento), fezes de animais e produtos vegetais.
Alimentos mais susceptíveis: queijos, produtos fumados e as hortaliças
“murchas”.
Medidas Preventivas:
• Higiene geral;
• Desinfecção prévia dos vegetais para consumo a cru
• Higiene adequada dos frigoríficos com rotação de stock frequente e
com lavagem e desinfecção semanal;
19
Breve Referência a alguns
Microrganismos
E- COLI
A bactéria está muito distribuída pelo ambiente, mas a principal
reserva, é o intestino do Homem e dos animais.
Alimentos mais susceptíveis: devido à sua ampla distribuição e
associada à falta de higiene pessoal, pode chegar à água e a todos
os alimentos.
Medidas Preventivas:
• Cumprimento rigoroso das normas e regras de higiene;
• Utilização de água potável;
• Correcta confecção dos alimentos, nomeadamente, os de origem
animal.
20
Noções Básicas de Microbiologia
Uma vez que os microrganismos se encontram amplamente
distribuídos pela Natureza, há que observar determinados
cuidados:
Água: Toda a água (mesmo sob a forma de gelo) utilizada numa
cozinha, tanto para lavar como para cozinhar, tem de ser potável;
Ar: Todos os alimentos devem permanecer devidamente
acondicionados de forma a evitar a sua contaminação por
partículas ou poeiras;
Solo: Pode contaminar todos os produtos de origem vegetal e animal.
Por isso, as batatas e as cebolas devem ser arrumadas num
compartimento separado dos restantes alimentos.
21
Noções Básicas de Microbiologia
Animais: Por serem portadores de diversos microrganismos e também
de parasitas, são proibidos numa cozinha;
Plantas decorativas: São também proibidas numa cozinha por serem
igualmente portadoras de microrganismos e por serem autênticos
viveiros de praga.
Instrumentos de trabalho: Todos os objectos e superfícies em contacto
com os alimentos devem encontrar-se cuidadosamente
higienizados, durante todas as fases do processamento alimentar.
22
Noções Básicas de Microbiologia
Bactéria
Bactéria Bactéria
Este processo chama-se Divisão Binária, e ocorre de 20 em 20
minutos, quando estão reunidas as condições ideais.
23
Noções Básicas de Microbiologia
O crescimento e desenvolvimento dos microrganismos pode ser
condicionado:
• Temperatura: A maioria das bactérias multiplica-se mais
rapidamente em ambientes quentes. Idealmente desenvolvem-se
e multiplicam-se a temperatura entre 5ºC e os 65ºC (Zona de
Perigo)
• Alimento : Nos alimentos com elevadas concentrações de
açúcar, sal e ácido, normalmente os microrganismos não e
multiplicam. Os “alimentos de alto risco” são os mais ricos em
proteína e água, como a carne, o pescado, os ovos, o leite e s
seus derivados
24
Noções Básicas de Microbiologia
• Humidade: As bactérias necessitam de água para se
multiplicarem, no entanto a falta de água não as destrói, apenas
impede o seu crescimento. Daí que os alimentos desidratados
(secos) vegetais (grão, feijão, arroz, etc…) ou animal (bacalhau)
se conservem por mais tempo. Ao se adicionar água os cuidados
devem ser iguais àqueles em fresco, pois as bactérias retomam o
seu ciclo.
• pH : O pH dos alimentos varia entre 0 e 14. As bactérias
patogénicas preferm o pH neutro. Por isso, alimentos
conservados em meios ácidos conservam-se mais tempo. Ex:
Pickles.
25
Noções Básicas de Microbiologia
• Presença e concentração de gases: certos microrganismos
necessitam de oxigénio para se desenvolverem e outros
necessitam de dióxido de carbono. Daí que cada vez mais a
industria alimentar utilize alimentos embalados em vácuo. Por isso,
aquando da recepção deste tipo de alimentos, é muito importante
verificar se existem bolhas de ar no interior da embalagem, para se
proceder á sua devolução.
• Tempo: Nas condições ideais de temperatura, alimento e
humidade, as bactérias necessitam de pouco tempo para de
desenvolverem.
26
Noções Básicas de Microbiologia
ATENÇÃO
O frio não mata as bactérias, apenas inibe o
seu crescimento.
IMPORTANTE
A boa qualidade das matérias-primas antes
da congelação ou refrigeração
27
HIGIENE ALIMENTAR
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
LIMPEZA –LIMPEZA – Remoção de resíduos alimentares, sujidades e outras
impurezas
DESINFECÇÃODESINFECÇÃO – Processo destinado a reduzir o número de
microrganismos para níveis aceitáveis
HIGIENIZAÇÃOHIGIENIZAÇÃO – Acção combinada da limpeza e desinfecção
28
HIGIENE ALIMENTAR
Benefícios da HigienizaçãoBenefícios da Higienização
• Permite remover sujidades e gorduras
• Permite remover matéria onde as bactérias se podem multiplicar
• Facilita a desinfecção de certos equipamentos e superfícies
• Evita a entrada de pragas
• Reduz o risco de contaminação por corpos estranhos
• Para dar uma boa impressão aos clientes
• Para cumprir a lei
29
HIGIENE ALIMENTAR
REGRAREGRA
“Limpar à medida que suja”
Todos os colaboradores devem ser responsáveis pelas superfícies
e equipamentos que estão a usar.
Outras áreas da cozinha e equipamentos de maiores dimensões,
devem ser limpos de acordo com um PLANO DE HIGIENIZAÇÃO
30
HIGIENE ALIMENTAR
O PLANO DE HIGIENIZAÇÃO deve estar bem visível, indicando:
• O que limpar (áreas, equipamentos)
• Quando limpar
• Como limpar
• Quem vai limpar
• Registos
31
HIGIENE ALIMENTAR
Tipos de SujidadeTipos de Sujidade
Orgânica
- Matéria proteica
- Gorduras
- Vegetais
Inorgânica
- Incrustações calcárias
- Ferrugem
- Papel
- Poeiras
- Embalagens
32
HIGIENE ALIMENTAR
Produtos de Limpeza:
• Água Quente
• Detergentes – eliminam sujidades
• Desinfectantes - eliminam microrganismos
• Desincrustantes – remoção de calcário
• Secantes
• Desengordurantes - remoção de gorduras carbonizadas
• Polimento – para superfícies em aço inox
• Pastilhas desinfectantes – vegetais/ fruta com casca
• Sabonetes – lavagem de mãos.
33
HIGIENE ALIMENTAR
Detergentes:
A sua principal acção é eliminar a sujidadeA sua principal acção é eliminar a sujidade
Quando utilizar um detergente respeite as indicações do
fabricante e verifique:
1. A quantidade de detergente que deve usar;
2. O tempo que o produto deve usar;
3. As precauções que deve ter quando prepara ou aplica o produto;
4. Se é tóxico;
5. Se é irritante para a pele ou corrosivo para os materiais.
Leia os rótulos com muita atenção!
34
HIGIENE ALIMENTAR
Desinfectantes:
São substâncias químicas que se utilizam para eliminar bactérias.
Devem ser aplicados sobre superfícies limpas.
Cuidados na preparação e aplicação do desinfectante:
• As soluções devem ser preparadas diariamente, porque se alteram
com muita facilidade;
• As soluções devem ser feitas em recipientes limpos;
• Deve ser respeitado o tempo de actuação, indicado pelo fabricante.
35
HIGIENE ALIMENTAR
PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO
Higienização = Limpeza ou Limpeza + DesinfecçãoHigienização = Limpeza ou Limpeza + Desinfecção
Esta operação realiza-se da seguinte forma, sendo que os pontos
1,2,3 e 6 dizem respeito apenas ao processo de limpeza,
enquanto que 1,2,3,4,5 e 6 dizem respeito à combinação dos
dois processos:
1. Remoção dos resíduos com aplicação de água sob pressão para
arrastamento de sujidades;
2. Lavagem com detergente apropriado, na dose e tempo
necessário;
36
HIGIENE ALIMENTAR
3. Enxaguamento com água corrente
4. Aplicação de uma solução desinfectante, na dose e tempo
necessário;
5. Enxaguamento com água corrente
6. Secagem natural ou recorrendo ao uso de papel descartável. (É
interdito o uso de panos)
A desinfecção só é eficaz se a limpeza inicial for bem
efectuada!
37
HIGIENE ALIMENTAR
Detergentes Desinfectantes
- Aplicam em sup. Sujas - Aplicam-se em sup.
limpas
- Elimina sujidade - Elimina bactérias
- LIMPA - DESINFECTA
Ambos são produtos químicos
OS DETERGENTES APLICAM-SE ANTES DOS DESINFECTANTES
38
HIGIENE ALIMENTAR
Propriedades exigidas a um produto de limpeza:
• Propriedade de condicionamento da água: poder sequestrante, em
particular para o cálcio e o magnésio;
• Propriedade de molhagem: poder de penetração;
• Propriedade dissolvente e de desfloculação: poder de dispersão;
• Propriedade de emulsionante: poder de não permitir a formação de
depósitos;
• Propriedade espumante: dar espuma;
• Propriedade de solubilidade;
• Propriedade de não corrosão
• Propriedade de segurança para o manipulador.
39
HIGIENE ALIMENTAR
Propriedades exigidas a um produto de desinfecção:
• Ter largo espectro de eficácia;
• Ser utilizado em fracas concentrações;
• Ter uma acção duradoura;
• Ser usado ser perigo;
• Não deixar qualquer resíduo após a lavagem;
• Não exercer acção corrosiva sobre os materiais;
• De fácil utilização.
40
HIGIENE ALIMENTAR
Superfícies e equipamentos que exigem desinfecção;Superfícies e equipamentos que exigem desinfecção;
• Superfícies e/ou equipamentos que entram em contacto directo
com os alimentos, em qualquer fase do processamento
( recepção, armazenagem, preparação, confecção, distribuição)
• Superfícies que entram em contacto directo com as mãos dos
manipuladores ( puxadores das portas, utensilíos….etc)
• Recipientes para o lixo.
41
HIGIENE ALIMENTAR
HIGIENIZAÇÃOHIGIENIZAÇÃO
Cuidados a ter
- Não misturar produtos químicos
- Usar luvas, máscaras e óculos de protecção, se necessário
- Ter cuidados com os olhos e vias respiratórias
- Cumprir as regras de dosagem e tempos de utilização
- Utilizar os produtos adequados a cada local e equipamento
- Não colocar produtos químicos em embalagens de uso alimentar
- Não colocar produtos químicos junto dos alimentos.
42
HIGIENE ALIMENTAR
Utensílios de LimpezaUtensílios de Limpeza
• Esfregonas
• Escovas de pelo curto
• Rodos
• Mangueiras
• Baldes
• Máquinas de aspirar ( atenção aos filtros)
• Máquinas de alta pressão
• Polidoras de solos
• Etc
43
HIGIENE ALIMENTAR
Utensílios de LimpezaUtensílios de Limpeza
Depois de usados devem ser:
- Lavados em água corrente;
- Mergulhados numa solução de detergente/desinfectante;
- Passados por água corrente;
- Secos ao ar;
- Guardados em local destinado para o efeito.
44
HIGIENE ALIMENTAR
Regras de LimpezaRegras de Limpeza
As operações de limpeza e desinfecção devem ser feitas de modo
a que:
- Não levantem poeiras
- Fora das horas de laboração
- Cobrir os produtos alimentares
- Cobrir todas as partes eléctricas dos equipamentos
- Zonas de alto risco devem ser as primeiras
- Começar de cima para baixo
- Mudar água de limpeza quando fria e/ou suja
45
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
Requisitos obrigatórios
• As instalações sanitárias não podem dar directamente para as
zonas de preparação e manipulação de alimentos;
• Deve haver uma zona para a recepção de mercadorias;
• A copa suja deve estar separada da copa limpa;
• Tem de existir um armazém de matérias - primas;
• Nos estabelecimentos de restauração tem de existir uma dispensa
do dia;
• Tem de existir instalação sanitária para o pessoal;
• Zona de preparação separada da zona de confecção;
• Zona de preparação separada por tipo de preparação;
• Não pode existir madeira nas zonas de preparação;
46
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
Requisitos obrigatórios
• Sistemas de exaustão de fumos e cheiros por cima de todos os
equipamentos que produzam calor, com os respectivos filtros;
• A instalação eléctrica terá de estar dentro da calha;
• Inspecção periódica das instalações de gás;
• As portas de emergência têm de abrir para fora. Os caminhos
devem estar desobstruídos;
• Os equipamentos de frio não podem estar junto a fontes de calor;
• A temperatura dos locais de trabalho deve oscilar entre 18º - 22ºC;
• A humidade da atmosfera de trabalho deve oscilar entre 50% -
70%;
• Deve haver iluminação e ventilação adequada;
47
INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS
Requisitos obrigatórios
• Deve haver um cacifo por cada trabalhador;
• Deve haver separação por sexos;
• Deve haver vestuário protector contra riscos decorrentes do
trabalho realizado;
• Deve haver uma caixa de primeiros socorros;
• Chuveiro por cada 10 funcionários;
• As instalações sanitárias devem ter um lavatório fixo na antecâmara
com sabão liquido bactericida e toalhetes de papel, uma retrete por
cada 25 homens e por 15 mulheres, um urinol separado da retrete
• Etc…
48
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
INFRA – ESTRUTURAS
 LOCALIZAÇÃO/ ÁREA CIRCUNDANTE NÃO CAUSADORA DE
CONTAMINAÇÃO
 ABASTECIMENTO DE ÁGUA
 INSTALAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA (GERADOR PARA
FALHAS)
 REDE INTERNA DE ESGOTOS LIGADA À REDE PÚBLICA
 SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO
49
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
 PAVIMENTOS
 PAREDES
 TECTOS
 PORTAS / PUXADORES
 JANELAS / REDES
 ILUMINAÇÃO
 VENTILAÇÃO / EXAUSTÃO
 CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS
50
ÁGUA POTÁVEL
 REDE PÚBLICA
 CAPTAÇÃO PRÓPRIA
 RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
 GELO FABRICADO A PARTIR DE ÁGUA POTÁVEL
 PEDIR BOLETINS DE ANÁLISE ÁS ENTIDADES PÚBLICAS
 EFECTUAR COLHEITAS DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
51
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
1. CONCEPÇÃO / PROJECTO
CONSTRUÇÃO E DIMENSÕES DE ACORDO COM AS
NECESSIDADES DE UTILIZAÇÃO, TENDO EM ATENÇÃO
PARA OS VÁRIOS CIRCUITOS A “ MARCHA EM FRENTE”
CIRCUITOS INDEPENDENTES PARA:
 RECEPÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES
 RECEPÇÃO DE PRODUTOS NÃO ALIMENTARES
 SAÍDA DE PRODUTOS FABRICADOS / ARMAZENADOS
 SAÍDA DE LIXO E RESÍDUOS
52
PERMITIR:
 LIMPEZA / DESINFECÇÃO ADEQUADAS (CBPH)
CRIAR:
 CONDIÇÕES DE TEMPERATURA ADEQUADA PARA
PROCESSAMENTO E ARMAZENAGEM DOS PRODUTOS
 LOCAIS DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS ALIMENTARES
 LOCAIS DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS NÃO
ALIMENTARES E UTENSÍLIOS DE LIMPEZA
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
53
PREVENIR:
 A ACUMULAÇÃO DE SUJIDADE E QUEDA DE
PARTÍCULAS SOBRE OS ALIMENTOS
 FORMAÇÃO DE CONDENSAÇÃO E BOLORES
 O CONTACTO COM MATERIAL TÓXICO
 A OCORRÊNCIA DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA
HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
54
CONTAMINAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Contaminação = Subst. Estranha + Alimento
Contaminação pode ser:
• Química
• Física
• Microbiológica
55
CONTAMINAÇÃO DOS
ALIMENTOS
Contaminação Cruzada
É responsável por um grande número de casos de envenenamento
alimentar.
Consiste na transferência de bactérias de uma fonte contaminada
para um alimento não contaminado, no local de trabalho.
56
EXEMPLOS DE CONTAMINAÇÃO
CRUZADA
 ATRAVÉS DE CORRENTES DE AR DE ZONAS
CONTAMINADAS PARA ZONAS LIMPAS
 UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NÃO
HIGIENIZADOS
 MANUSEAMENTO DE CRUS E COZINHADOS AO
MESMO TEMPO
 UTILIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS / MÃOS SUJOS
 MANUSEAMENTO SIMULTÂNEO DE PRODUTOS
ALIMENTARES E DE LIMPEZA
57
(CONT.)
 ATRAVÉS DE ÁGUA CONTAMINADA
 ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
ATRAVÉS DO PESSOAL E DE OBJECTOS DE
ADORNO DO MESMO
ATRAVÉS DE ANIMAIS
 ATRAVÉS DE CONTAMINAÇÃO EXTERNA
EXEMPLOS DE CONTAMINAÇÃO
CRUZADA
58
PREVENÇÃO DEPREVENÇÃO DE
CONTAMINAÇÃO CRUZADACONTAMINAÇÃO CRUZADA
• Implementação de um sistema de cores, em que os utensilíos a
usar para o mesmo tipo de alimentos são da mesma cor,
nomeadamente, as tábuas de corte e os cabos das facas para a
preparação de cada tipo de alimentos. Ex:
Vermelho - Carne
Verde – Vegetais e fruta
Azul – Pescado
Amarelo – Aves
• Higienização correcta das mãos dos manipuladores entre cada
tarefa, especialmente após a manipulação de alimentos crus, de
ovos, de vegetais e frutas por lavar, e ainda após a manipulação de
lixos.
59
PREVENÇÃO DEPREVENÇÃO DE
CONTAMINAÇÃO CRUZADACONTAMINAÇÃO CRUZADA
• Higienização correcta das mãos dos manipuladores entre cada
tarefa, especialmente após a manipulação de alimentos crus, de
ovos, de vegetais e frutas por lavar, e ainda após a manipulação de
lixos.
• Cobertura de todos os alimentos a guardar no frigorifíco, tendo o
cuidado de colocar os alimentos cozinhados sempre por cima dos
crus, ou em zonas separadas.
• Adequado armazenamento dos alimentos, tanto no economato
como nas câmaras de refrigeração ou de congelação
60
• CONSTRUÍDAS DE MODO A EVITAR O RISCO DE
CONTAMINAÇÃO DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS
POR ESTA VIA;
• MANUTENÇÃO DA CANALIZAÇÃO;
• CALEIRAS DE ESCOAMENTO E SIFÕES COM
GRELHAS EM AÇO INOX;
• LAVADOS E DESINFECTADOS DIARIAMENTE;
INSTALAÇÕES DE ESGOTO
61
PAVIMENTOS
CONSTRUÍDOS COM:
• MATERIAIS IMPERMEÁVEIS E RESISTENTES
• NÃO ABSORVENTES E LAVÁVEIS
• NÃO TÓXICOS
• COM INCLINAÇÃO ADEQUADA PARA O
ESCOAMENTO
• ANTIDERRAPANTES
• COR CLARA
• MATERIAIS SEM FISSURAS / JUNTAS DE
APLICAÇÃO( NÃO DEVE SER UTILIZADO MOSAICO)
62
PAREDES
CONSTRUÍDAS COM:
 MATERIAIS IMPERMEÁVEIS
 NÃO ABSORVENTES E LAVÁVEIS
 NÃO TÓXICOS
 COR CLARA, PREFERENCIALMENTE BRANCAS
 LISAS E REVESTIDAS EM MATERIAL LAVÁVEL ATÉ UMA
ALTURA ADEQUADA À LIMPEZA
 NÃO PODEM DESPRENDER PARTÍCULAS
 AZULEJOS NÃO INDICADOS
63
PORTAS
 CONSTRUÍDAS EM MATERIAL IMPERMEÁVEL,
COMPLETAMENTE LISAS E SEM ORIFÍCIOS
 NÃO ABSORVENTE, LAVÁVEL E NÃO TÓXICO
 COR CLARA, PREFERENCIALMENTE BRANCA / AÇO
INOX
 SEM PUXADORES
 COMPLETAS ATÉ AO PAVIMENTO
64
PAVIMENTOS / PAREDES/
TECTOS
A UNIÃO ENTRE:
 DUAS PAREDES
 PAREDES E TECTO
 PAREDES E PAVIMENTOS
DEVE SER ARREDONDADA
NÃO DEVE FAZER CANTOS COM ÂNGULOS QUE
FAVOREÇAM A ACUMULAÇÃO DE RESÍDUOS E
IMPEÇAM UMA HIGIENIZAÇÃO EFICAZ
65
EQUIPAMENTOS / UTENSÍLIOS
CONSTRUÍDOS COM:
 MATERIAIS IMPERMEÁVEIS E RESISTENTES
 NÃO ABSORVENTES E LAVÁVEIS
 NÃO TÓXICOS
66
HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS
Superfícies de trabalhoSuperfícies de trabalho
As mesas, bancas, pias, etc… deverão ser limpas e desinfectadasAs mesas, bancas, pias, etc… deverão ser limpas e desinfectadas
diariamente, após cada utilização.diariamente, após cada utilização.
Máquinas em contacto com os alimentosMáquinas em contacto com os alimentos
As máquinas deverão ser desmontadas, lavadas e desinfectadasAs máquinas deverão ser desmontadas, lavadas e desinfectadas
após cada utilização.após cada utilização.
Cobertas com um saco plástico transparente.Cobertas com um saco plástico transparente.
67
HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS
Exaustores/ Extractores/ Tectos VentiladosExaustores/ Extractores/ Tectos Ventilados
Estes equipamentos deverão ser lavados com a frequênciaEstes equipamentos deverão ser lavados com a frequência
necessária para se apresentarem limpos e sem gordura.necessária para se apresentarem limpos e sem gordura.
Equipamentos de frioEquipamentos de frio
• Refrigeração :Refrigeração : Limpos e desinfectados uma vez por semana, noLimpos e desinfectados uma vez por semana, no
mínimo.mínimo.
• Congelação:Congelação: Limpos e desinfectados uma vez por mês, no mínimo.Limpos e desinfectados uma vez por mês, no mínimo.
68
HIGIENE DOS UTENSÍLIOS
FACAS/ PLACAS DE CORTEFACAS/ PLACAS DE CORTE
• Cabos em material não poroso;Cabos em material não poroso;
• As facas e as placas para alimentos cozinhados devem destinar-seAs facas e as placas para alimentos cozinhados devem destinar-se
exclusivamente para esse fim;exclusivamente para esse fim;
• Deve existir diferentes para cada família.Deve existir diferentes para cada família.
CONCHAS/COLHERES/GARFOS/ ETC…CONCHAS/COLHERES/GARFOS/ ETC…
• Devem ser em aço inoxDevem ser em aço inox
• Devem estar guardados em gavetasDevem estar guardados em gavetas
69
HIGIENE DOS UTENSÍLIOS
LOUÇA FINALOUÇA FINA
• Deve ser lavada na máquina de lavar, pois atinge temperaturas naDeve ser lavada na máquina de lavar, pois atinge temperaturas na
ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem(82º- 90º);ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem(82º- 90º);
• Não se deve soprar .Não se deve soprar .
LOUÇA GROSSALOUÇA GROSSA
• Deve ser lavada na máquina lava - trem, pois atinge temperaturasDeve ser lavada na máquina lava - trem, pois atinge temperaturas
na ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem ( 82º- 90º);na ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem ( 82º- 90º);
• Se a lavagem for manual, deve ser lavada com água quente eSe a lavagem for manual, deve ser lavada com água quente e
detergente, depois desinfectada e seca ao ar ou limpa comdetergente, depois desinfectada e seca ao ar ou limpa com
toalhetes de papel descartáveis.toalhetes de papel descartáveis.
70
INSTALAÇÕES
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DO PESSOAL
 LAVATÓRIOS DE ACCIONAMENTO NÃO MANUAL
 DETERGENTE BACTERICIDA (ESCOVA DE UNHAS)
 DISPOSITIVO DE SECAGEM DE MÃOS ( PAPEL)
 RETRETES FECHADAS E VENTILADAS ( BALDE DE PEDAL )
 VESTIÁRIOS ( UMA ARMÁRIO POR FUNCIONÁRIO )
 DUCHES
71
CONTENTORES / BALDES DE
LIXO
 DE MATERIAL RESISTENTE E FACILMENTE LAVÁVEL ( INOX )
 COM TAMPA E ACCIONAMENTO POR PEDAL
 FORRADOS COM SACO DE PLÁSTICO
 COLOCADOS SOBRE SUPORTES COM RODAS, EM LOCAL
PRÓPRIO
OBS: ESTÃO SEMPRE FECHADOS , LAVADOS E
DESINFECTADOS APÓS TURNO DE UTLIZAÇÃO
72
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
HIGIENE PESSOAL
LIMPEZA E HIGIENE CORPORAL
OBJECTOS DE ADORNO / PERFUMES
 UNHAS
FARDAS / UNIFORME
TOUCA / BARRETE
CALÇADO PRÓPRIO
VISITANTES: ACESSO LIMITADO E SEMPRE COM
FARDAMENTO APROPRIADO
73
COMPORTAMENTO PESSOAL
PROIBIDO:
FUMAR
COMER
MASCAR PASTILHA ELÁSTICA
MEXER NA CABEÇA / NARIZ, BOCA E PELE
TOSSIR / ESPIRRAR PARA ALIMENTOS E
SUPERFÍCIES
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
74
SAÚDE E HIGIENE PESSOAL
PROIBIDO MANIPULAR ALIMENTOS
 PESSOA COM DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA
 INFECÇÕES CUTÂNEAS / DOENÇA DE PELE
 FERIDAS INFECTADAS
 INFECÇÕES NA GARGANTA
 DOENÇAS GASTRO-INTESTINAIS
SEMPRE QUE HAJA POSSIBILIDADE DE
CONTAMINAR OS ALIMENTOS COM
MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS
75
EXAMES MÉDICOS ( ADMISSÃO E PERIODICIDADE )
 DOENÇAS PERMANENTES
 DOENÇAS TEMPORÁRIAS
 EXAMES COMPLEMENTARES
FICHA DE APTIDÃO MÉDICAFICHA DE APTIDÃO MÉDICA
SAÚDE E HIGIENE PESSOAL
76
HIGIENE PESSOAL
Hábitos de Higiene
• Tomar banho diariamente;
• Manter o cabelo sempre limpo;
• Mudar a roupa da rua todos os dias;
• Mudar a roupa interior diariamente;
• Mudar o vestuário de trabalho todos os dias;
• Utilizar a farda só no local de trabalho;
• Manter o calçado sempre limpo;
• Manter o vestuário de trabalho em bom estado de conservação;
77
HIGIENE PESSOAL
Cabelo
• Pode ser portador de agentes patogénicos e contribuir para a
contaminação de alimentos;
• Deve estar sempre limpo, curto e bem protegido com uma
touca/barrete;
• É desaconselhado o uso de barba ou bigode;
• Manter-se barbeado ou com barba e bigode aparados;
78
HIGIENE PESSOAL
HIGIENE DAS MÃOS
 COMO LAVAR
 QUANDO LAVAR
 FERIMENTOS
 PENSOS / DEDEIRAS
 LUVAS / GEL IMPERMEÁVEL
79
HIGIENE PESSOAL
Mãos
São uma importante fonte de contaminação dos alimentos.
• Devem estar sempre limpas, as unhas curtas e sem verniz;
• Não devem ter fissuras, cortes ou feridas;
• Usar pensos nos cortes e luvas para proteger;
• Se usar luvas estas devem ser mantidas em boas condições de
higiene;
• Lavar as mãos com sabão bactericida sem cheiro;
• Após a conclusão do trabalho colocar cremes amaciadores nas
mãos.
80
HIGIENE PESSOAL
HIGIENE DAS MÃOS
As mãos devem ser lavadas:As mãos devem ser lavadas:
• Antes de iniciar o serviço;
• Sempre que se mude de tarefa:
• Após a manipulação de alimentos crus;
• Após a manipulação de sacos/caixotes de lixo/embalagens
• Depois de assoar, tossir ou espirrar ou comer;
• Sempre após a utilização dos sanitários;
• Depois de mexer em dinheiro;
• Depois de utilizar produtos de higiene e limpeza;
• Após contacto com ovos;
• Etc…
81
HIGIENE PESSOAL
HIGIENE DAS MÃOS
Para lavar e secar as mãos:Para lavar e secar as mãos:
• Molhar as mãos com água corrente, quente e potável;
• Ensaboar com sabonete liquido desinfectante;
• Lavar cuidadosamente os espaços interdigitais, costas das mãos,
unhas;
• As unhas devem ser limpas com uma escova própria, e nunca
deverão estar pintadas;
• Passar por agua corrente para remover todo o sabão;
• Secar com toalha de papel descartável;
82
HIGIENE PESSOAL
LUVAS DESCARTÁVEIS:LUVAS DESCARTÁVEIS:
• As mãos devem estar sempre correctamente limpas antes de usar
luvas;
• Devem ser usadas uma única vez;
• Devem ser usadas em tarefas que exijam o máximo de higiene ( ex:
cortar uma sobremesa, preparar sandes,…)e sem interrupção;
• Devem ser usadas para protecção de feridas;
• Devem se usadas em caso de cortes, queimaduras;
• Após conclusão do trabalho, retirar as luvas e lavar as mãos.
83
HIGIENE PESSOAL
FARDAMENTOFARDAMENTO
• A roupa e outro material de uso pessoal, que se usa fora do local
de laboração, deve ser deixado no vestiário;
• Nunca deverá utilizar-se roupa escura por baixo da farda.
• O calçado deverá ser próprio e exclusivo da área de laboração,
anti-derrapante e de cor clara;
• Qualquer pessoa que entre na área de laboração deverá usar
fardamento limpo de preferência descartável
• A farda deve ser de cor clara, lavável e apresentar-se sempre em
boas condições de higiene e conservação;
• Do vestuário de trabalho faz parte uma touca ou barrete que deve
cobrir todo o cabelo; ( deverá ser a primeira peça a ser colocada)
84
HIGIENE PESSOAL
Regras do manipulador
• Não usar perfumes e after - shave de cheiro intenso;
• Não usar adornos;
• Não usar verniz;
• Touca ou barrete a cobrir completamente o cabelo;
• Não fumar em locais onde se manipulam alimentos;
• Não fumar quando estiver com o vestuário de trabalho;
• Não comer nos locais onde manipulam alimentos;
• Vestir o vestuário de cima para baixo;
• Proteger os cortes com pensos coloridos:
85
HIGIENE PESSOAL
Atitudes a evitar
• Limpar as mãos, bancadas e utensílios a panos de cozinha;
• Limpar as mãos a aventais;
• Roer as unhas;
• Soprar para dentro dos sacos ou folhas de papel para as separar
mais facilmente;
• Agarrar os utensílios sem ser pelos cabos;
• Provar alimentos com a mão;
• Provar alimentos com utensílios e não os lavar de seguida.
86
HIGIENE PESSOAL
VESTIÁRIOS
• Guardar a roupa da rua nos cacifos;
• Manter as portas dos cacifos sempre fechadas;
• Não ter cartões no chão;
• Não ter roupa e sapatos espalhados;
• Identificar os cacifos com os nomes dos utilizadores;
• Manter o espaço sempre arrumado e limpo.
87
HIGIENE PESSOAL
Responsabilidades
• Cumprir e fazer cumprir as regras de higiene pessoal e de
manipulação dos alimentos;
• Manter todos os locais por onde circulam os alimentos em bom
estado de conservação;
• Actualizar os seus conhecimentos relativamente às tarefas que lhe
estão destinadas;
• Comunicar às chefias quando estiver doente;
• Não utilizar alimentos quando estiverem deteriorados e
contaminados;
• Velar pela saúde pública.
88
HIGIENE PESSOAL
Formação
• Deve ser dada quando os manipuladores de alimentos iniciem a sua
actividade na empresa;
• Deve ser dada pelo menos anualmente a todos os colaboradores;
• Nenhum colaborador se deve recusar a receber formação;
• Qualquer colaborador com formação e que não cumpra as regras pode ser
responsabilizado por qualquer problema daí decorrente;
• Toda a formação que é dada deve ser registada.
89
PRODUTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO
 SELECCIONAR PRODUTOS
 SOLICITAR FICHAS TÉCNICAS E DE SEGURANÇA
 ARMAZENAR EM LOCAIS PRÓPRIOS ( NUNCA JUNTO DE
PRODUTOS ALIMENTARES )
 SEGUIR INSTRUÇÕES DO FABRICANTE
 UTILIZAÇÃO CORRECTA
 ELABORAR PROCEDIMENTOS ( INSTRUÇÕES DE TRABALHO )
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
90
LIMPEZA E DESINFECÇÃO ( CONT. )
 ESTABELECER PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO
 ATRIBUIR RESPONSABILIDADES PELA HIGIENIZAÇÃO (CRA)
 ESTABELECER PLANOS DE VERIFICAÇÃO
 ESTABELECER RESPONSABILIDADES PELA VERIFICAÇÃO
 VALIDAR ATRAVÉS DE ANÁLISES / AUDITORIAS
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
91
LIMPEZA E DESINFECÇÃO
MÉTODOS A EMPREGAR:
OBS: DEPENDEM DO TIPO DE AMBIENTE DE
PROCESSAMENTO
 HÚMIDO – MÉTODOS QUÍMICOS ( DETERGENTES ALCÁLIS OU
ÁCIDOS ) – DIÁRIO OU VÁRIAS VEZES AO DIA
 SECO – MÉTODOS FÍSICOS ( CALOR, ESCOVAGEM, VÁCUO,
ETC ) INTERVALOS DE TEMPOS MAIORES
92
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA:
LIMPEZA PRÉVIA – REMOÇÃO DE EXCESSO DE SUJIDADE
( ARRASTAMENTO )
LIMPEZA A FUNDO – REMOÇÃO DE GORDURAS E OUTRAS
SUJIDADES COM DETERGENTES
ENXAGUAMENTO – REMOÇÃO PELA ÁGUA DO DETERGENTE E
SUJIDADES
LIMPEZA E DESINFECÇÃO
93
LIMPEZA E DESINFECÇÃO
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA:
DESINFECÇÃO – DESTRUIÇÃO DE MICRORGANISMOS
ENXAGUAMENTO FINAL – REMOÇÃO DO DESINFECTANTE PELA
ÁGUA
SECAGEM – ELIMINAÇÃO DO EXCESSO DE ÁGUA
94
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
GESTÃO DE RESÍDUOS E LIXOS
 CONTENTORES APROPRIADOS
 FREQUÊNCIA DE REMOÇÃO ( REGISTO)
 LAVAGEM DE CONTENTORES (REGISTO)
 VERIFICAÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO
 SEPARAÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE RESÍDUOS
95
INFESTANTES / PRAGAS
RASTEJANTES:
 RATOS
 BARATAS
 FORMIGAS
 RÉPTEIS E OUTROS
INSECTOS E VOADORES:
 MOSCAS
 MOSQUITOS
 ABELHAS
 OUTROS
96
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
O correcto controlo de pragas depende de:
1. Inspecção regular;
2. Acção Imediata
Factores importantes na luta contra as pragas:
• Conhecimento dos hábitos de vida ( incluindo o seu ciclo de vida)
• Conhecimento do seu tipo de alimentação;
• Conhecimento da sua vulnerabilidade.
97
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
Na luta contra as pragas é essencial:
1. Impedir ou dificultar a sua entrada nas instalações;
2. Eliminar as fontes dos seus alimentos;
3. Não lhe proporcionar condições de reprodução ou de
multiplicação.
98
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
COMO PROCEDER:
 ADEQUADA CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS
INSTALAÇÕES
 PORTAS ATÉ AO PAVIMENTO, SEM ORIFÍCIOS
 PAVIMENTOS, PAREDES E TECTOS INTACTOS
 CANALIZAÇÃO E GRELHAS DE ESCOAMENTO INTACTAS
 JANELAS ( DA ZONA ALIMENTAR ) SEM ABERTURA PARA O
EXTERIOR, OU PROTEGIDAS COM REDES MOSQUITEIRAS
 NÃO PERMITIR A ENTRADA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS
 MANTER BOAS PRATICAS DE HIGIENE
 RETIRAR OS PRODUTOS DAS CAIXAS DE CARTÃO, DESDE
QUE SE APRESENTEM EMBALADOS E ROTULADOS.
99
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
COMO PROCEDER:
 COLOCAR O LIXO EM RECIPIENTES ADEQUADOS, COM
TAMPA E MANTÊ-LOS FECHADOS.
 MANTER OS ALIMENTOS COBERTOS
 VERIFICAR AS MATÉRIAS – PRIMAS REGULARMENTE
 NÃO COLOCAR ALIMENTOS PARA OS ANIMAIS ERRANTES NO
EXTERIOR DAS INSTALAÇÕES
 COMUNICAR AO SUPERIOR HIERARQUICO QUALQUER
INDÍCIO DE ACTIVIDADE DE ANIMAIS NOCIVOS
 CONTRATAR EMPRESA ESPECIALISTA
100
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
PREVENÇÃOPREVENÇÃO
• Deve assegurar-se que as áreas circundantes ao sector de alimentação se
encontram limpas;
• Proibida a presença de animais domésticos e plantas;
• Na recepção de matérias primas, as embalagens devem ser
inspeccionadas cuidadosamente para garantir que não transportam pragas;
• Qualquer alimento sólido ou líquido derramado deve limpar-se
imediatamente;
• As portas devem permanecer fechadas
• Inspeccionar periodicamente as áreas mais susceptíveis de reter humidade;
• Ter os contentores do lixo tapados e limpos diariamente;
• Cumprir o plano de Higienização das instalações e equipamentos.
101
PROCEDIMENTO QUE A EMPRESA CONTRATADA
DEVE CUMPRIR:
 EFECTUAR AVALIAÇÃO INICIAL E ELABORAR RELATÓRIO
 EFECTUAR VISITAS DE ACORDO COM A PERIODICIDADE
ESTABELECIDA
FORNECER:
 FICHAS TÉCNICAS, DE SEGURANÇA E AUTORIZAÇÃO DE
COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS A APLICAR
 PLANTA DAS INSTALAÇÕES COM LOCALIZAÇÃO DAS
ARMADILHAS INSTALADAS
 RELATÓRIO DAS VISITAS PERIÓDICAS
 Registos
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
102
ELECTROCUTORES / CAÇADORES DE INSECTOS
VOADORES/ etc
 INSTALADOS À ENTRADA DAS ZONAS DE RECEPÇÃO,
ARMAZENAMENTO, PRODUÇÃO E EXPEDIÇÃO
 NÃO PODEM ESTAR COLOCADOS SOBRE EQUIPAMENTOS DE
PRODUÇÃO, ÁREAS DE PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS,
CONFECÇÃO, INSPECÇÃO OU SERVIÇO
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
103
CONTROLO DE INFESTANTES /
PRAGAS
ACÇÕES A TOMAR ANTES E APÓS DESINFESTAÇÃOACÇÕES A TOMAR ANTES E APÓS DESINFESTAÇÃO
• Fechar embalagens abertas e tapar os alimentos que possam estar
expostos a desinfestações das instalações;
• Desmontar o equipamento para permitir uma melhor penetração
dos produtos de desinfestação;
• Limpar o equipamento após a desinfestação.
• Todos os produtos têm de estar homologados em Portugal
(Empresa, marca comercial, nº de autorização de venda, teor da
substância activa, tipo de formulação)
104
INSTALAÇÕES
 DESCRIÇÃO DAS EXISTENTES
 RECEPÇÃO
 ARMAZENAGEM A TEMPERATURA AMBIENTE
 CONSERVAÇÃO DE CONGELADOS
 LAY-OUT DE PRODUÇÃO / EQUIPAMENTOS
 ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO
 EXPEDIÇÃO E TRANSPORTE, ETC
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
105
COMPRAS
 SELECÇÃO DE FORNECEDORES
 LISTA DE FORNECEDORES APROVADOS
 ELABORAÇÃO DE FICHAS DE ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS
 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO / REJEIÇÃO
 ESTABELECER HORÁRIOS DE RECEPÇÃO
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
106
COMPRAS ( CONT. )
FICHA DE ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS
 NOME DO PRODUTO / CÓDIGO
 FORNECEDOR (ES)
 CERTIFICADOS / OUTRA DOCUMENTAÇÃO SOLICITADA
 ACONDICIOANAMENTO À CHEGADA
 TEMPERATURA À CHEGADA
 CARACTERÍSTICAS A INSPECCIONAR
 CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
107
COMPRAS ( CONT. )
FICHA DE ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS
( INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR )
 ACONDICIONAMENTO INTERNO
 VALIDADE INTERNA
 ALGUMAS UTILIZAÇÕES POSSÍVEIS
 OBSERVAÇÕES
CÓDIGO DE BOAS PRATICAS
DE HIGIENE
108
MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
 ADQUIRIR EQUIPAMENTOS APROPRIADOS
 CALIBRAR / VERIFICAR EQUIPAMENTOS
 AVALIAR CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO
 REGISTAR AS VERIFICAÇÕES EFECTUADAS INTERNAMENTE
 VERIFICAR PERIODICAMENTE SE O PLANO DE CALIBRAÇÃO É
CUMPRIDO
109
MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO
 MONITORIZAÇÃO DA TEMPERATURA AMBIENTE ( SE
NECESSÁRIO )
 MONITORIZAÇÃO DA TEMPERATURA DE VEÍCULOS DE
TRANSPORTE ( SE NECESSÁRIO )
 MONITORIZAÇÃO DA HIGIENE
 MONITORIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
 MONITORIZAÇÃO DE PROCESSOS
110
MATERIAL DE EMBALAGEM
 UTILIZAR MATERIAL COMPATÍVEL COM PRODUTOS
ALIMENTARES ( COM SÍMBOLO PRÓPRIO )
 PEDIDO DE CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE AOS
FORNECEDORES
 MANDAR EFECTUAR ANÁLISES PERIÓDICAS
111
MANUTENÇÃO
 ELABORAR PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E
INSTALAÇÕES
 PROCEDER Á MANUTENÇÃO
 REGISTAR A MANUTENÇÃO EFECTUADA
 USAR PRODUTOS ( EX: ÓLEOS ) COMPATÍVEIS COM A
INDÚSTRIA ALIMENTAR
 VERIFICAR PERIODICAMENTE SE O PLANO DE MANUTENÇÃO
É CUMPRIDO
112
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
REGISTOS
 TEMPERATURAS
 MANUTENÇÃO INSTALAÇÕES / EQUIPAMENTOS
 RECEPÇÃO DE PRODUTOS
 REJEIÇÃO / INUTILIZAÇÃO DE PRODUTOS
 VERIFICAÇÕES EFECTUADAS
 FORMAÇÃO
113
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
PLANOS DE VERIFICAÇÃO INTERNA
 TERMÓMETROS E OUTROS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO
 MANUTENÇÃO INSTALAÇÕES / EQUIPAMENTOS
 INSPECÇÃO DE RECEPÇÃO
 INSPECÇÃO CUMPRIMENTO DE CBPH
114
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
FORMAÇÃO / SENSIBILIZAÇÃO
 BOAS PRATICAS DE HIGIENE
 CPBH EM VIGOR
 REGISTOS DE FORMAÇÃO NO CADASTRO DO FUNCIONÁRIO
 ANEXAR CÓPIA DO CERTIFICADO
115
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
 RECEPÇÃO DE MERCADORIAS
 INSPECÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE
 INSPECÇÃO DOS PRODUTOS NA RECEPÇÃO
 RETIRAR EMBALAGENS EXTERIORES
 ARRUMAR RAPIDAMENTE NOS LOCAIS PRÓPRIOS
116
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
 ARMAZENAMENTO DE MERCADORIAS (FIFO)
 CONTROLO DE ROTAÇÃO DE STOCK
 CONTROLO DA HIGIENE
 CONTROLO DE TEMPERATURAS DE FRIGORÍFICOS E ARCAS
DE CONSERVAÇÃO DE CONGELADOS
 INSPECÇÃO PERIÓDICA
117
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
Armazenagem de produtos
Os alimentos que não necessitem de refrigeração devem ser
arrumados em locais próprios: arrecadações, despensas, ou
noutros locais secos, arejados e limpos.
Devem ser arrumados por categorias, e de maneira a que os
primeiros a entrar sejam os primeiros a sair.
Devem ser arrumados em prateleiras de material resistente, não
tóxico, lavável e, afastadas da parede nunca menos de 20 cm.
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
118
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
Armazenagem de produtos
Os produtos que não são arrumados nas prateleiras, devem ser
colocados sobre estrados de material resistente, lavavel e
distanciados do pavimento de 20 cm.
O arejamento destes locais pode ser natural ou mecânico.
Os produtos não conformes devem ser correctamente identificados
e isolados.
119
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
Conservação dos alimentos
Os processos de conservação a baixas temperaturas, mais
utilizados são:
1. Câmaras de Refrigeração;
2. Câmaras de Conservação de Congelados;
Os equipamentos de frio devem proporcional temperatura estável
e uniforme e grau de humidade adequado ao produto a conservar
120
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
Conservação dos alimentos
Câmaras de Refrigeração
• A arrumação deve ser organizada por grupos;
• Todos os alimentos devem estar acondicionados em sacos
transparentes ou caixas próprias;
• Os alimentos crus e cozinhados de origem animal devem ser
armazenados a uma temperatura compreendida entre 0º e 4ºC;
• As mesmas disposições serão tomadas para os legumes prontos a
serem utilizados;
• Os alimentos cozinhados devem estar num nível superior
relativamente aos alimentos crus;
121
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
Conservação dos alimentos
Câmaras de Congelação
Os produtos congelados em equipamento apropriado, devem estar
conforme a lei da rotulagem em vigor.
• Os produtos que se encontram nas câmaras devem estar bem
acondicionados, devendo estar convenientemente arrumadas;
• Devem ser usadas apenas para manter os produtos adquiridos já
nesse estado;
• As temperaturas de armazenagem devem ser regularmente
controladas e registadas;
122
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS:
 ORGANIZAÇÃO DE MODO A PREVENIR CIRCUITOS
CRUZADOS
 PREPARAÇÃO ALIMENTOS CONSUMIDOS CRUS
 PREPARAÇÃO DE LEGUMES
 PREPARAÇÃO DE CARNES E PEIXES
123
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
DESCONGELAÇÃO:
 EM FRIGORÍFICO
 MICROONDAS
 RAPIDAMENTE EM ÁGUA FRIA DENTRO DE UM SACO
PLÀSTICO (EM EMERGÊNCIA)
 MANTER NO FRIGORÍFICO ATÉ COZINHAR
124
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO
CONFECÇÃO:
 CONFORME A RECEITA
 CONTROLAR TEMPERATURAS E TEMPOS
 CONTROLAR ÓLEOS
 CONTROLAR HIGIENE
 CONTROLAR PLANO HACCP
125
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
COLHEITA DE AMOSTRAS
 ALIMENTOS QUENTES SERVIDOS E ACOMPANHAMENTOS
 CONSERVAÇÃO ( 4º C DURANTE 3 DIAS ), DEVIDAMENTE
ROTULADO
 INUTILIZAÇÃO
 ANÁLISE E CONTRA PROVA EM CASO DE INTOXICAÇÃO
126
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
SOBRAS
 ACONDICIOANAMENTO
 CONSERVAÇÃO ( REFRIGERADA )
 PRAZO DE VALIDADE
 REAQUECIMENTO E SERVIÇO
 INUTILIZAÇÃO
127
CONTROLO E SEGURANÇA
ALIMENTAR
FIM
128
FORMAÇÃO EM
HACCP
129
HACCP
HAZARD ANALISIS AND
CRITICAL CONTROL POINTS
ANÁLISE DE PERIGOS E
CONTROLO DOS
PONTOS CRÍTICOS
130
HACCP
– É um sistema preventivo extremamente rigoroso, baseado
em princípios técnico-científico, que prevê uma
abordagem lógica e sistemática em cada uma das etapas
do processo e em cada operação específica, identificando
e definindo os pontos críticos que devem ser controlados,
assim como a sua probabilidade de ocorrência.
– Isto implica que sejam adoptadas medidas
preventivas/correctivas para cada ponto crítico de forma a
reduzir a nível aceitável ou a eliminar totalmente os
factores de risco.
– Eficaz sobretudo na prevenção dos acidentes causados
por contaminação natural ou acidental dos produtos e
assegurar a produção de um “ALIMENTO SEGURO”.
131
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
• PRECONIZADO POR MICROBIOLOGISTAS NOS ANOS 30
• APLICADO 1.ª VEZ NOS ALIMENTOS PARA A MISSÃO APOLO (1959)
• 1971-DADO A CONHECER DURANTE A CONFERÊNCIA NACIONAL
SOBRE PROTECÇÃO ALIMENTAR EUA
• 1971 A 1980 IMPLEMENTADA POR ALGUMAS EMPRESAS NOS EUA
• 1985- INÍCIO DA DIVULGAÇÃO CRESCENTE, NOMEADAMENTE NA
EUROPA
• 1990- A METODOLOGIA HACCP TORNA-SE RELEVANTE,
RESULTANTE NA DIRECTIVA 93/43/CEE, RELATIVA À HIGIENE DOS
GÉNEROS ALIMENTÍCIOS, INDICANDO QUE O AUTOCONTROLO A
ADOPTAR NA INDÚSTRIA ALIMENTAR SIGA ESTA ANÁLISE DE
RISCOS
132
LEGISLAÇÃO
DIRECTIVA 93/63/CEE DE 14 DE JUNHO DE 1993 RELATIVA À
HIGIENE DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS
ARTº 3º
2. AS EMPRESA DO SECTOR ALIMENTAR DEVEM:
-IDENTIFICAR TODAS AS FASES DAS SUAS ACTIVIDADES
DETERMINANTES PARA GARANTIR A SEGURANÇA DOS
ALIMENTOS
-VELAR PELA CRIAÇÃO, APLICAÇÃO, ACTUALIZAÇÃO E
CUMPRIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
ADEQUADOS COM BASE NOS PRINCÍPIOS QUE FORAM
UTILIZADOS PARA DESENVOLVER O SISTEMA HACCP
133
LEGISLAÇÃO
TRANSPORTA PARA LEGISLAÇÃO NACIONAL PELO DECRETO-
LEI 67/98 DE 18 DE MARÇO AUTOCONTROLO
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DA ÁREA DE ACTIVIDADE
Regulamento (CE) nº 852/2004
Relativo à higiene dos géneros alimentícios, aplicável em todos os
Estados-Membros desde o dia 1 de Janeiro de 2006
134
HACCP
FUNDAMENTO
• A PRESENÇA DOS CONTAMINANTES NOS ALIMENTOS É
IRREGULAR E ESPORÁDICA
• CONSUMIDOR CADA VEZ MAIS INFORMADO
• SEGURANÇA DOS ALIMENTOS É CADA VEZ MAIS
IMPORTANTE
• TOXINFECÇÕES ALIMENTARES SÃO A 2.ª CAUSA DE DOENÇA
• APESAR DAS MEDIDAS TOMADAS TEM-SE VERIFICADO
AUMENTO DAS TOXINFECÇÕES ALIMENTARES EM TODO O
MUNDO
• OBRIGATÓRIO PELA LEGISLAÇÃO EUROPEIA APARTIR DE
2004
135
HACCP
FUNDAMENTO
FALHAS DE SEGURANÇA - Desvantagens
- ESCÂNDALOS ALTAMENTE MEDIATIZADOS
- MÁ IMAGEM DA EMPRESA/MARCA
- ENCERRAMENTO EMPRESAS/RESTAURANTES
- PERDAS DE PRODUTO NÃO CONFORME
- PERDAS DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
- PERDAS DE CLIENTES
- AUSÊNCIA AO TRABALHO
- CONSULTAS, TRATAMENTO MÉDICO
- MORTE DE CONSUMIDORES
136
HACCP
VANTAGENS:
- SISTEMA PREVENTIVO;
- A EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NA IMPLEMENTAÇÃO DO
SISTEMA HACCP É UM FACTOR IMPORTANTE NA
FORMAÇÃO DO PESSOAL ENVOLVIDO;
- SEGURANÇA ALIMENTAR DE QUASE 100%;
- AUMENTO DE CONFIANÇA DOS
CLIENTES/CONSUMIDORES;
- AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE TODOS OS ASPECTOS DA
SEGURANÇA ALIMENTAR DESDE AS MATÉRIAS PRIMAS
ATÉ AO PRODUTO FINAL;
- MAIOR CLIMA DE CONFIANÇA PERANTE AS AUTORIDADES
OFICIAIS;
137
HACCP
VANTAGENS:
- REDUÇÃO DE PERDAS DO PRODUTO RESULTANTES DE
ANÁLISES, ESPERA DE RESULTADOS ANALÍTICOS ,
INUTILIZAÇÃO, RETORNO E RECICLAGEM;
- ORIENTAÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS PARA AS ÁREAS
CRÍTICAS DO PROCESSO DE FABRICO;
- INSTALAÇÃO DE UMA BASE CIENTÍFICA DE INSPECÇÃO;
- OS RESULTADOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP
PODEM SER INCORPORADOS NO PROGRAMA DA GARANTIA
DA QUALIDADE DA EMPRESA.
138
HACCP
VANTAGENS:
HACCP COMO FERRAMENTA DA GARANTIA DA QUALIDADE
ALIMENTAR
1- ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA AOS PROBLEMAS DA QUALIDADE
MICROBIOLÓGICA DOS ALIMENTOS
2- RELATIVA FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA
3- CARÁCTER COMPLETO DO SISTEMA, ISTO É, O HACCP PODE
SER UTILIZADO SEM QUE ESTEJA DESENVOLVIDO UM
SISTEMA ORGANIZACIONAL DO TIPO DAS NORMAS ISO DA
SÉRI 9000
4- RECONHECIMENTO INTERNACIONAL
139
HACCP
PRÉ - REQUISITOS
SÃO AS CONDIÇÕES QUE É
NECESSÁRIO EXISTIREM
PREVIAMENTE, PARA QUE UM
SISTEMA HACCP POSSA SER
APLICADO COM SUCESSO
140
HACCP
PRÉ - REQUISITOS
 PROGRAMA DE HIGIENE E CBPH
 SAÚDE E APTIDÃO DOS TRABALHADORES
- NA ADMISSÃO
- ANUALMENTE/ BIANUAL
 FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES
 ANÁLISE DAS MATÉRIAS – PRIMAS E DOS PRODUTOS
ACABADOS
 CONTROLO DOS EFLUENTE ( NÃO PARA O PRODUTO
FABRICADO, MAS PARA O AMBIENTE )
141
HACCP
PRÉ - REQUISITOS
 CONTROLO DA POTABILIDADE DA ÁGUA ( DETERMINAR
CLORO LIVRE DIARIAMENTE E ANÁLISE MICROBIOLÓGICAS E
FÍSICO – QUÍMICAS PERIODICAMENTE )
 CONTROLO DE PRAGAS
- RATOS
- BARATAS
- VOADORES
- ANIMAIS DOMÉSTICOS
 CONTROLO DA TEMPERATURA – CÂMARA DE CONSERVAÇÃO
142
HACCP
TERMINOLOGIA
PERIGO
. QUALQUER PROPRIEDADE MICROBIOLÓGICA, QUÍMICA OU
FÍSICA, QUE AFECTE ADVERSAMENTE A “SEGURANÇA DO
ALIMENTO”
RISCO
. HIPÓTESE OU PROBABILIDADE DE UM DADO PERIGO
OCORRER, COLOCANDO EM CAUSA A SALUBRIDADE DO
PRODUTO
SEVERIDADE
. SEVERIDADE OU IMPACTO DE UM PERIGO NA SAÚDE DO
CONSUMIDOR
143
HACCP
TERMINOLOGIA
CONTROLAR
. ADOPTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA
ASSEGURAR E MANTER O CUMPRIMENTO DOS
CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NO PLANO HACCP
PONTO DE CONTROLO
. PONTO, PROCEDIMENTO, OPERAÇÃO OU ETAPA NO QUAL
O CONTROLO PODE SER EXERCIDO OU APLICADO
PONTO CRÍTICO DE CONTROLO(PCC)
.QUALQUER PONTO, ETAPA, PRATICA, PROCEDIMENTO,
NUM PROCESSO DE FABRICO DE UM ALIMENTO ONDE:
144
HACCP
TERMINOLOGIA
(CONT.)
. DA PERDA DE CONTROLO, POSSA RESULTAR UM RISCO
INACEITÁVEL PARA A SAÚDE DO CONSUMIDOR
. POR ACÇÃO DO CONTROLO, UM PERIGO PARA A SAÚDE DO
CONSUMIDOR POSSA SER EVITADO, ELIMINADO, OU
REDUZIDO A UM NÍVEL ACEITÁVEL
MEDIDAS PREVENTIVAS
. ACTIVIDADES QUE ELIMINAM PERIGOS OU REDUZEM A SUA
OCORRÊNCIA A UM NÍVEL ACEITÁVEL
145
HACCP
TERMINOLOGIA
LIMITE CRÍTICO
. CRITÉRIO QUE DIFERENCIA A ACEITABILIDADE DA
INACEITABILIDADE DO PROCESSO EM DETERMINADA
FASE
CRITÉRIO
. REQUISITO NO QUAL PODE SER BASEADO UM
JULGAMENTO OU DECISÃO
FLUXOGRAMA
. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS ETAPAS DE UM
PROCESSO, COMPLEMENTADO COM DADOS TÉCNICOS
(SE APROPRIADO)
146
HACCP
TERMINOLOGIA
DESVIO
. AFASTAMENTO DO LIMITE CRÍTICO ESTABELECIDO
PLANO HACCP
. DOCUMENTO ESCRITO, PREPARADO DE ACORDO COM OS
PRINCÍPIOS DO HACCP PARA ASSEGURAR O CONTROLO
DOS PERIGOS QUE SÃO SIGNIFICATIVOS PARA A
SEGURANÇA, NOS TERMOS E NOS PRODUTOS
CONSIDERADOS
SISTEMA HACCP
. É O RESULTADO DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PLANO HACCP
147
HACCP
PERIGOPERIGO
• POSSÍVEL CAUSA DE RISCO
• PODE SER:
- MICROBIOLÓGICO
- QUÍMICO
- FÍSICO
148
HACCP
PERIGOS MICROBIOLÓGICOS
 BACTÉRIAS ( são as responsáveis pelo maior número de
casos de intoxicação alimentar )
- BRUCELLA ABORTUS
- CLOSTRIDIUM BOTULINUM
- HEPATITE A
 TOXINAS ( incluem bolores e toxinas )
- TOXINAS EM PEIXES E MARISCOS
- MICOTOXINAS
 VÍRUS
- HEPATITE A
149
HACCP
PERIGOS QUÍMICOS
 METAIS PESADOS
 RESÍDUOS DE PESTICIDAS
 HIDROCARBONETOS POLIAROMÁTICOS ( FUMEIRO )
 NITROSAMINAS ( CURA )
 AMIANTO
 REFRIGERANTES
 AGENTES DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO
 LUBRIFICANTES
150
HACCP
PERIGOS QUÍMICOS
OS ORIGINADOS POR PROCESSOS INCORRECTOS:
• DIOXINAS ( DEGRADAÇÃO DAS GORDURAS )
• HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLICÍCLICOS
( PROCESSOS DE FUMAGEM INCORRECTOS )
• NITROSAMINAS ( PROCESSOS DE CURA E MATURAÇÃO
INCORRECTOS, PRESUNTO E FIAMBRE )
• MIGRAÇÃO DE PARTÍCULAS DOS MATERIAIS DE EMBALAGEM
151
HACCP
PERIGOS QUÍMICOS
OS ADICIONADOS
• RESÍDUOS DE FITOFÁRMACOS ( PESTICIDAS E FUNGICIDAS )
• RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS ( ANTIBIÓTICOS, HORMONAS
DE CRESCIMENTO )
• ADITIVOS / CONSERVANTES
• ÓLEOS LUBRIFICANTES
• TINTAS
• RESÍDUOS DOS PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO
152
HACCP
PERIGOS FÍSICOS
 VIDRO ( LÂMPADAS, VIDROS, RELÓGIOS, ...)
 METAL
 PLÁSTICO
 TINTA, ESTUQUE, ...
 JÓIAS
 CABELOS, PÊLOS
 OSSOS, ESPINHAS, PELE, CAROÇOS, SEMENTES, ...
153
HACCP
PERIGOS MICROBIOLÓGICOS
• SÃO CAUSADORES DE CERCA DE 80% DAS TOXINFECÇÕES
ALIMENTARES
• CONSIDERAM-SE 3 GRUPOS DE MICRORGANISMOS
PATOGÉNICOS DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO RISCO
APRESENTADO
• OS MICRORGANISMOS PODEM SER DESTRUÍDOS MEDIANTE
TRATAMENTO TÉRMICO E INIBIDOS POR REFRIGERAÇÃO,
CONGELAÇÃO E DESIDRATAÇÃO
154
HACCP
PERIGOS MICROBIOLÓGICOS
GRUPO 1 – PERIGOS SEVEROS
 CLOSTRIDIUM BOTULINUM TIPO A, B, E E F ( CONSERVAS )
 VÍRUS DA HEPATITE A E E
 SALMONELLA PARATYPBI A E B
 OUTROS
GRUPO 2 – PERIGOS MODERADOS POTENCIALMENTE
EXPANSIVOS
 LISTERIA MONOCYTOGENES ( CONT. MTO FREQUENTE EM
CÂMARAS DE REFRIG. DE PRODUTOS DE CHARCUTARIA )
 SALMONELLA SPP
 SHIGELLA SPP
 OUTROS
155
HACCP
PERIGOS MICROBIOLÓGICOS
GRUPO 3 – PERIGOS MODERADOS LIGEIRAMENTE EXPANSIVOS
 CLOSTRIDIUM PERFRIGENS
 TAENIA SAGINATA
 GIARDIA LAMBLIA
 VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS
 VIBRIO CHOLERAE
 OUTROS
156
ALIMENTOS PERIGOS
VEGETAIS
FRUTOS
MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, LARVAS DE INSECTOS, PEDRAS, AREIAS,
TERRA, RESÍDUOS DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS / FITOSSANITÁRIOS, PLANTAS
INDESEJÁVEIS, BOLORES E MICOTOXINAS
CEREAIS
FRUTOS
SECOS
MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, LARVAS DE INSECTOS, PEDRAS, AREIAS,
TERRA, RESÍDUOS DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS / FITOSSANITÁRIOS, PLANTAS
INDESEJÁVEIS, BOLORES E MICOTOXINAS, EXCREMENTO DE ROEDORES, FRAGMENTOS
METÁLICOS E DE VIDRO
ESPECIARIAS MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, LARVAS DE INSECTOS, BOLORES E
MICOTOXINAS EXCREMENTOS DE ROEDORES, FRAGMENTOS METÁLICOS E DE VIDRO
CARNES
CRUAS
MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS, RESÍDUOS
DE CONTEÚDO INTESTINAL, RESÍDUOS DE PRODUTO DE LAVAGEM E DESINFECÇÃO
LEITE CRU MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS, RESÍDUOS DE
PRODUTOS DE LAVAGEM E DESINFECÇÃO, METAIS PESADOS, RADIOACTIVIDADE
PESCADO MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, METAIS PESADOS, RADIOACTIVIDADE,
RESÍDUOS DE PRODUTOS DE LAVAGEM E DESINFECÇÃO, RESÍDUOS DO CONTEÚDO
INTESTINAL, RADIOACTIVIDADE E CORPOS ESTRANHOS
ÁGUA MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, METAIS PESADOS, RESÍDUOS DE
PRODUTOS DE DESINFECÇÃO, TERRA E AREIAS
157
VIDRO CORTES, HEMORRAGIAS PODENDO
EXIGIR CIRURGIA
GARRAFAS, FRASCOS, LÂMPADAS, UTENSÍLIOS
VARIADOS
METAIS CORTES, INFECÇÕES, ASFIXIA,
HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR
CIRURGIA
MÁQUINAS, ARAMES, UTENSÍLIOS DE CORTE,
FUNCIONÁRIOS
PEDRAS SUFOCAÇÃO, DENTES PARTIDOS PAVIMENTOS, MATÉRIAS PRIMAS, EDIFÍCIOS,
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
MADEIRA CORTES, ASFIXIA, INFECÇÕES,
HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR
CIRURGIA
PALETES, UTENSÍLIOS , CAIXAS, EDIFÍCIOS
PLÁSTICO CORTES, ASFIXIA, INFECÇÕES,
HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR
CIRURGIA
MATERIAIS DE EMBALAGEM, CONTENTORES,
PALETES, INSTALAÇÕES, FUNCIONÁRIOS
ISOLANTE ASFIXIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
OSSOS ASFIXIA, CORTES, INFECÇÕES,
HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR
CIRURGIA
MATÉRIAS PRIMAS, PROCESSAMENTO
INCORRECTO
INSECTOS
PARASITAS
DOENÇA, ASFIXIA INSTALAÇÕES, PROCESSAMENTO INCORRECTO,
CONTAMINAÇÃO POSTERIOR AO
PROCESSAMENTO
OBJECTOS
PESSOAIS
ASFIXIA, DENTES PARTIDOS, CORTES,
INFECÇÕES, HEMORRAGIAS
PODENDO EXIGIR CIRURGIA
FUNCIONÁRIOS
MATERIAL LESÃO POTENCIAL ORIGENS
158
HACCP
PRÍNCIPIOS
1 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE PERIGOS
2 - DETERMINAR OS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO – PCC’S
3 – ESTABELECER AS ESPECIFICAÇÕES DOS PONTOS CRÍTICOS
DE CONTROLO
4 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO
DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO
159
HACCP
PRÍNCIPIOS
5 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DAS ACÇÕES
CORRECTIVAS
6 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO
7 – ESTABELECER O SISTEMA DOCUMENTAL

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Guia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladoresGuia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladoresMeryellen Moliterno
 
Boas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.ppt
Boas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.pptBoas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.ppt
Boas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.pptSeducPnaeLimoeiro
 
Treinamento flying integração
Treinamento flying integraçãoTreinamento flying integração
Treinamento flying integraçãoBull Marketing
 
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSmerendaescolar
 
Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)Bull Marketing
 
Doenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentosDoenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentosNome Sobrenome
 
Doenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentosDoenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentosKetlenBatista
 
Higienização das instalações equipamentos e utensílios
Higienização das instalações equipamentos e utensíliosHigienização das instalações equipamentos e utensílios
Higienização das instalações equipamentos e utensíliosKetlenBatista
 
Higiene na manipulação de alimentos
Higiene na manipulação de alimentosHigiene na manipulação de alimentos
Higiene na manipulação de alimentosGeraldo Neves
 
Alimentos: higienização X contaminação
Alimentos: higienização X contaminaçãoAlimentos: higienização X contaminação
Alimentos: higienização X contaminaçãoMarta Magalhães
 
Higiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentosHigiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentosMaria Lima
 
Slide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosSlide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosMírian de Moura
 
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'SBOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'SCelina Martins
 
Cartilha Manipulador Alimentos I
Cartilha Manipulador Alimentos ICartilha Manipulador Alimentos I
Cartilha Manipulador Alimentos Iguest50b681
 

Mais procurados (20)

Guia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladoresGuia prático para os manipuladores
Guia prático para os manipuladores
 
Boas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.ppt
Boas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.pptBoas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.ppt
Boas Práticas de Higiene e Manipulação dos alimentos.ppt
 
Treinamento flying integração
Treinamento flying integraçãoTreinamento flying integração
Treinamento flying integração
 
Treinamento para manipuladores de alimentos
Treinamento para manipuladores de alimentosTreinamento para manipuladores de alimentos
Treinamento para manipuladores de alimentos
 
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOSGUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
GUIA DE BOAS PRÁTICAS PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS
 
Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)Treinamento imprimir (1)
Treinamento imprimir (1)
 
Doenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentosDoenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentos
 
Manual manipulacao
Manual manipulacaoManual manipulacao
Manual manipulacao
 
Doenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentosDoenças transmitidas por alimentos
Doenças transmitidas por alimentos
 
Higienização das instalações equipamentos e utensílios
Higienização das instalações equipamentos e utensíliosHigienização das instalações equipamentos e utensílios
Higienização das instalações equipamentos e utensílios
 
Hsa
HsaHsa
Hsa
 
Higiene na manipulação de alimentos
Higiene na manipulação de alimentosHigiene na manipulação de alimentos
Higiene na manipulação de alimentos
 
Slides
SlidesSlides
Slides
 
Alimentos: higienização X contaminação
Alimentos: higienização X contaminaçãoAlimentos: higienização X contaminação
Alimentos: higienização X contaminação
 
Higiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentosHigiene dos-alimentos
Higiene dos-alimentos
 
Slide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentosSlide higienização e manipulação dos alimentos
Slide higienização e manipulação dos alimentos
 
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'SBOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
BOAS PRATICAS DE FABRICAÇÃO E POP'S
 
Cartilha Manipulador Alimentos I
Cartilha Manipulador Alimentos ICartilha Manipulador Alimentos I
Cartilha Manipulador Alimentos I
 
Bpf Treinamento
Bpf TreinamentoBpf Treinamento
Bpf Treinamento
 
Queijo mussarela
Queijo mussarelaQueijo mussarela
Queijo mussarela
 

Semelhante a 1511

Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos netMicrobiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos netAna Paula Alves
 
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptx
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptxHigiene e Manipulação de Alimentos .pptx
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptxMariaLuizaRolimBezer
 
Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015Ana Paula F
 
Newsletter licinia de campos 40 processamento de alimentos
Newsletter licinia de campos 40   processamento de alimentosNewsletter licinia de campos 40   processamento de alimentos
Newsletter licinia de campos 40 processamento de alimentosMarcos Azevedo
 
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORESTreinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADOREScagsiqueira
 
Aula 2 higiene dos alimentos
Aula 2 higiene dos alimentosAula 2 higiene dos alimentos
Aula 2 higiene dos alimentosJonatasFirmo16
 
Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Tamires Ramos
 
Nutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança AlimentarNutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança AlimentarNutricia Portugal
 
UFCD 6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdf
UFCD  6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdfUFCD  6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdf
UFCD 6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdfJacintaRosriocastrog
 
Seminário de controle de infecção/nutrição Lactário
Seminário de controle de infecção/nutrição LactárioSeminário de controle de infecção/nutrição Lactário
Seminário de controle de infecção/nutrição LactárioAndré Luiz de Albuquerque
 
Boas praticas para manipulação de alimentos
Boas praticas para manipulação de alimentosBoas praticas para manipulação de alimentos
Boas praticas para manipulação de alimentosLuaraGarcia3
 
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxBoas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxsuplementacaonutrica
 

Semelhante a 1511 (20)

Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos netMicrobiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
Microbiologia dos alimentos fatores intrinsecos e extrinsecos net
 
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptx
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptxHigiene e Manipulação de Alimentos .pptx
Higiene e Manipulação de Alimentos .pptx
 
Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015Conservacao alimentos 2015
Conservacao alimentos 2015
 
Newsletter licinia de campos 40 processamento de alimentos
Newsletter licinia de campos 40   processamento de alimentosNewsletter licinia de campos 40   processamento de alimentos
Newsletter licinia de campos 40 processamento de alimentos
 
Slides merendeira
Slides merendeiraSlides merendeira
Slides merendeira
 
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORESTreinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS  PRÁTICAS DE  MANIPULADORES
Treinamento RU Unifal-MG. HIGIENE E BOAS PRÁTICAS DE MANIPULADORES
 
Microbiologia dos alimentos
Microbiologia dos alimentosMicrobiologia dos alimentos
Microbiologia dos alimentos
 
Aula 2 higiene dos alimentos
Aula 2 higiene dos alimentosAula 2 higiene dos alimentos
Aula 2 higiene dos alimentos
 
Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp Apostila bolos e tortas senac-sp
Apostila bolos e tortas senac-sp
 
Geral1
Geral1Geral1
Geral1
 
Geral2
Geral2Geral2
Geral2
 
1513
15131513
1513
 
536
536536
536
 
Nutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança AlimentarNutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
Nutricia Cares about training_ Segurança Alimentar
 
UFCD 6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdf
UFCD  6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdfUFCD  6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdf
UFCD 6575 6 qualidade e higiene alimentar.pdf
 
Seminário de controle de infecção/nutrição Lactário
Seminário de controle de infecção/nutrição LactárioSeminário de controle de infecção/nutrição Lactário
Seminário de controle de infecção/nutrição Lactário
 
Cartilha gicra
Cartilha gicraCartilha gicra
Cartilha gicra
 
435
435435
435
 
Boas praticas para manipulação de alimentos
Boas praticas para manipulação de alimentosBoas praticas para manipulação de alimentos
Boas praticas para manipulação de alimentos
 
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptxBoas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
Boas Práticas no Serviço de Alimentação.pptx
 

Mais de Pelo Siro

Mais de Pelo Siro (20)

1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas
 
11955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 111955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 1
 
1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros
 
1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais
 
119625756 motsser2
119625756 motsser2119625756 motsser2
119625756 motsser2
 
119999888 revisoes
119999888 revisoes119999888 revisoes
119999888 revisoes
 
119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos
 
2146
21462146
2146
 
2079
20792079
2079
 
2080
20802080
2080
 
2064
20642064
2064
 
2061
20612061
2061
 
2060
20602060
2060
 
2032
20322032
2032
 
2031
20312031
2031
 
2019
20192019
2019
 
2018
20182018
2018
 
2017
20172017
2017
 
2015
20152015
2015
 
2014
20142014
2014
 

1511

  • 2. 2 HIGIENE ALIMENTAR CONJUNTO DE CONDIÇÕES E MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA E SALUBRIDADE DOS ALIMENTOS EM TODAS AS ETAPAS DA CADEIA ALIMENTAR
  • 3. 3 CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS DE HIGIENE(CBPH) CONJUNTO DE REGRAS QUE DEFINEM AS CONDIÇÕES DAS OPERAÇÕES DE PROCESSAMENTO E SERVIÇO DE ALIMENTOS DE MODO A GARANTIR A SALUBRIDADE E PREVENIR A OCORRÊNCIA DE INTOXICAÇÕES ALIMENTARES
  • 4. 4 CADA INDÚSTRIA DEFINE O SEU CBPH  INDISPENSÁVEL NA PREVENÇÃO DE:  CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS  MULTIPLICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS INTOXICAÇÕES ALIMENTARES  CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 5. 5 GARANTIR QUE OS ALIMENTOS NÃO APRESENTEM PERIGO PARA A SAÚDE DO CONSUMIDOR, QUANDO ELES SÃO PREPARADOS E/OU CONSUMIDOS DE ACORDO COM O USO PARA O QUAL FORAM DESTINADOS SEGURANÇA ALIMENTAR
  • 6. 6 CONJUNTO DE CONDIÇÕES A VERIFICAR DENTRO DE UMA UNIDADE INDUSTRIAL PARA GARANTIR A PRODUÇÃO DOS RESPECTIVOS ALIMENTOS DE FORMA ADEQUADA E COM A QUALIDADE DESEJADA CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE FABRICO(CBPF)
  • 7. 7 DESTRUIÇÃO DE MICRORGANISMOS REDUÇÃO DO N.º DE MICRORGANISMOS  TIPO DE PROCESSO INDUSTRIAL E SEU CONTROLO EX: PASTEURIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO ALIMENTO  TECNOLOGIA CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE FABRICO
  • 8. 8 ALIMENTO SEGURO ALIMENTO QUE NÃO PROVOCA DANO (ATRAVÉS DE CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA, QUÍMICA OU FÍSICA) NA SAÚDE DO CONSUMIDOR
  • 9. 9 Noções Básicas de Microbiologia • Microrganismos: - Seres vivos simples - Dimensões reduzidas - Visíveis apenas ao microscópio - Alguns são benéficos ao Homem - Outros são causadores de doenças (Patogénicos) O trabalho do manipulador é o de evitar que se criem as condições para o desenvolvimento e o crescimento microbiano.
  • 10. 10 Noções Básicas de Microbiologia • Doença Alimentar: - Infecções - Intoxicações INFECÇÕES Aparecem porque o microrganismo presente no alimento se multiplica, dando origem a uma quantidade suficiente para causar a doença ao consumidor.
  • 11. 11 Noções Básicas de Microbiologia INTOXICAÇÕES São causadas pela ingestão de géneros alimentícios que contêm toxinas, as substâncias tóxicas produzidas pelos microrganismos. Em restauração colectiva, as causas mais frequentes do aparecimento deste tipo de doenças devem-se à contaminação por bactérias, vírus, fungos e parasitas.
  • 12. 12 Breve Referência a alguns Microrganismos Existem inúmeras bactérias que podem deteriorar os alimentos, no entanto, apenas farei referência a cinco, por serem as mais frequentemente associadas às Toxinfecções, indicando os alimentos mais susceptíveis de contaminação e as medidas preventivas a considerar. STAPHYLOCOCCUS AUREUS Esta bactéria propaga-se nos alimentos, através do HOMEM (fossas nasais, nariz, garganta e na pele) Alimentos mais susceptíveis: alimentos salgados e ligeiramente açucarados, carnes muito manuseadas e picadas, produtos de pastelaria, maionese, ovoprodutos, cremes gelados, produtos lácteos e alguns molhos.
  • 13. 13 Breve Referência a alguns Microrganismos Medidas Preventivas: • Controlo da saúde do manipulador; • Controlo da integridade das mãos, unhas e higiene individual; • Manter os alimentos susceptíveis abaixo de 4ºC ou acima de 46ºC; • Submeter os alimentos susceptíveis, a temperaturas que permitam a destruição da bactéria ( temperatura de fervura); • Higienizar correctamente as máquinas e planos de trabalho relativos a corte, manuseamento e operações de picar carne.
  • 14. 14 Breve Referência a alguns Microrganismos SALMONELLA Encontram-se, preferencialmente, no intestino de animais domésticos, aves e do Homem. A eliminação pelas fezes, contamina o solo e águas, acabando por ser espalhada pelo meio ambiente, contaminando os alimentos dos animais e do Homem. Pode provocar Morte. Alimentos mais susceptíveis: frango, peru e pato em cru – quando assados inteiros é difícil eliminar a bactéria; ovos devido á sua casca ser porosa; molhos, maionese, sobremesas e cremes elaborados com ovos crus.
  • 15. 15 Breve Referência a alguns Microrganismos Medidas Preventivas: • Controlo eficaz da qualidade, conservação e aparência dos ovos; • Preparar e confeccionar os alimentos, de modo que, no seu interior, sejam atingidas temperaturas suficientes para eliminar a bactéria; • A confecção de pratos com ovos e aves “ mal passados” deve ser considerada um factor de risco elevado.
  • 16. 16 Breve Referência a alguns Microrganismos CLOSTRIDIUM PERFRINGENS Esta bactéria é das mais amplamente distribuídas na natureza, nomeadamente no solo, água, tendo sido encontrada em alimentos congelados diversos: carnes, peixes, frutos e vegetais. Alimentos mais susceptíveis: pratos confeccionados de véspera, sobretudo, pratos de carne com molho que, após confecção arrefecem e no dia seguinte são insuficientemente reaquecidos .
  • 17. 17 Breve Referência a alguns Microrganismos Medidas Preventivas: • Controlo da higiene em geral, nomeadamente ao nível das matérias primas, instalações, equipamentos e manipuladores; • Arrefecimento rápido e adequado dos alimentos confeccionados; • Controlo das confecções de véspera; • Utilização de uma colher sempre que se pretenda provar qualquer tipo de género alimentício.
  • 18. 18 Breve Referência a alguns Microrganismos LISTERIA MONOCYTOGENES Aparece no solo, água e ambientes húmidos ( ralos, grades de escoamento), fezes de animais e produtos vegetais. Alimentos mais susceptíveis: queijos, produtos fumados e as hortaliças “murchas”. Medidas Preventivas: • Higiene geral; • Desinfecção prévia dos vegetais para consumo a cru • Higiene adequada dos frigoríficos com rotação de stock frequente e com lavagem e desinfecção semanal;
  • 19. 19 Breve Referência a alguns Microrganismos E- COLI A bactéria está muito distribuída pelo ambiente, mas a principal reserva, é o intestino do Homem e dos animais. Alimentos mais susceptíveis: devido à sua ampla distribuição e associada à falta de higiene pessoal, pode chegar à água e a todos os alimentos. Medidas Preventivas: • Cumprimento rigoroso das normas e regras de higiene; • Utilização de água potável; • Correcta confecção dos alimentos, nomeadamente, os de origem animal.
  • 20. 20 Noções Básicas de Microbiologia Uma vez que os microrganismos se encontram amplamente distribuídos pela Natureza, há que observar determinados cuidados: Água: Toda a água (mesmo sob a forma de gelo) utilizada numa cozinha, tanto para lavar como para cozinhar, tem de ser potável; Ar: Todos os alimentos devem permanecer devidamente acondicionados de forma a evitar a sua contaminação por partículas ou poeiras; Solo: Pode contaminar todos os produtos de origem vegetal e animal. Por isso, as batatas e as cebolas devem ser arrumadas num compartimento separado dos restantes alimentos.
  • 21. 21 Noções Básicas de Microbiologia Animais: Por serem portadores de diversos microrganismos e também de parasitas, são proibidos numa cozinha; Plantas decorativas: São também proibidas numa cozinha por serem igualmente portadoras de microrganismos e por serem autênticos viveiros de praga. Instrumentos de trabalho: Todos os objectos e superfícies em contacto com os alimentos devem encontrar-se cuidadosamente higienizados, durante todas as fases do processamento alimentar.
  • 22. 22 Noções Básicas de Microbiologia Bactéria Bactéria Bactéria Este processo chama-se Divisão Binária, e ocorre de 20 em 20 minutos, quando estão reunidas as condições ideais.
  • 23. 23 Noções Básicas de Microbiologia O crescimento e desenvolvimento dos microrganismos pode ser condicionado: • Temperatura: A maioria das bactérias multiplica-se mais rapidamente em ambientes quentes. Idealmente desenvolvem-se e multiplicam-se a temperatura entre 5ºC e os 65ºC (Zona de Perigo) • Alimento : Nos alimentos com elevadas concentrações de açúcar, sal e ácido, normalmente os microrganismos não e multiplicam. Os “alimentos de alto risco” são os mais ricos em proteína e água, como a carne, o pescado, os ovos, o leite e s seus derivados
  • 24. 24 Noções Básicas de Microbiologia • Humidade: As bactérias necessitam de água para se multiplicarem, no entanto a falta de água não as destrói, apenas impede o seu crescimento. Daí que os alimentos desidratados (secos) vegetais (grão, feijão, arroz, etc…) ou animal (bacalhau) se conservem por mais tempo. Ao se adicionar água os cuidados devem ser iguais àqueles em fresco, pois as bactérias retomam o seu ciclo. • pH : O pH dos alimentos varia entre 0 e 14. As bactérias patogénicas preferm o pH neutro. Por isso, alimentos conservados em meios ácidos conservam-se mais tempo. Ex: Pickles.
  • 25. 25 Noções Básicas de Microbiologia • Presença e concentração de gases: certos microrganismos necessitam de oxigénio para se desenvolverem e outros necessitam de dióxido de carbono. Daí que cada vez mais a industria alimentar utilize alimentos embalados em vácuo. Por isso, aquando da recepção deste tipo de alimentos, é muito importante verificar se existem bolhas de ar no interior da embalagem, para se proceder á sua devolução. • Tempo: Nas condições ideais de temperatura, alimento e humidade, as bactérias necessitam de pouco tempo para de desenvolverem.
  • 26. 26 Noções Básicas de Microbiologia ATENÇÃO O frio não mata as bactérias, apenas inibe o seu crescimento. IMPORTANTE A boa qualidade das matérias-primas antes da congelação ou refrigeração
  • 27. 27 HIGIENE ALIMENTAR DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES LIMPEZA –LIMPEZA – Remoção de resíduos alimentares, sujidades e outras impurezas DESINFECÇÃODESINFECÇÃO – Processo destinado a reduzir o número de microrganismos para níveis aceitáveis HIGIENIZAÇÃOHIGIENIZAÇÃO – Acção combinada da limpeza e desinfecção
  • 28. 28 HIGIENE ALIMENTAR Benefícios da HigienizaçãoBenefícios da Higienização • Permite remover sujidades e gorduras • Permite remover matéria onde as bactérias se podem multiplicar • Facilita a desinfecção de certos equipamentos e superfícies • Evita a entrada de pragas • Reduz o risco de contaminação por corpos estranhos • Para dar uma boa impressão aos clientes • Para cumprir a lei
  • 29. 29 HIGIENE ALIMENTAR REGRAREGRA “Limpar à medida que suja” Todos os colaboradores devem ser responsáveis pelas superfícies e equipamentos que estão a usar. Outras áreas da cozinha e equipamentos de maiores dimensões, devem ser limpos de acordo com um PLANO DE HIGIENIZAÇÃO
  • 30. 30 HIGIENE ALIMENTAR O PLANO DE HIGIENIZAÇÃO deve estar bem visível, indicando: • O que limpar (áreas, equipamentos) • Quando limpar • Como limpar • Quem vai limpar • Registos
  • 31. 31 HIGIENE ALIMENTAR Tipos de SujidadeTipos de Sujidade Orgânica - Matéria proteica - Gorduras - Vegetais Inorgânica - Incrustações calcárias - Ferrugem - Papel - Poeiras - Embalagens
  • 32. 32 HIGIENE ALIMENTAR Produtos de Limpeza: • Água Quente • Detergentes – eliminam sujidades • Desinfectantes - eliminam microrganismos • Desincrustantes – remoção de calcário • Secantes • Desengordurantes - remoção de gorduras carbonizadas • Polimento – para superfícies em aço inox • Pastilhas desinfectantes – vegetais/ fruta com casca • Sabonetes – lavagem de mãos.
  • 33. 33 HIGIENE ALIMENTAR Detergentes: A sua principal acção é eliminar a sujidadeA sua principal acção é eliminar a sujidade Quando utilizar um detergente respeite as indicações do fabricante e verifique: 1. A quantidade de detergente que deve usar; 2. O tempo que o produto deve usar; 3. As precauções que deve ter quando prepara ou aplica o produto; 4. Se é tóxico; 5. Se é irritante para a pele ou corrosivo para os materiais. Leia os rótulos com muita atenção!
  • 34. 34 HIGIENE ALIMENTAR Desinfectantes: São substâncias químicas que se utilizam para eliminar bactérias. Devem ser aplicados sobre superfícies limpas. Cuidados na preparação e aplicação do desinfectante: • As soluções devem ser preparadas diariamente, porque se alteram com muita facilidade; • As soluções devem ser feitas em recipientes limpos; • Deve ser respeitado o tempo de actuação, indicado pelo fabricante.
  • 35. 35 HIGIENE ALIMENTAR PROCESSO DE HIGIENIZAÇÃO Higienização = Limpeza ou Limpeza + DesinfecçãoHigienização = Limpeza ou Limpeza + Desinfecção Esta operação realiza-se da seguinte forma, sendo que os pontos 1,2,3 e 6 dizem respeito apenas ao processo de limpeza, enquanto que 1,2,3,4,5 e 6 dizem respeito à combinação dos dois processos: 1. Remoção dos resíduos com aplicação de água sob pressão para arrastamento de sujidades; 2. Lavagem com detergente apropriado, na dose e tempo necessário;
  • 36. 36 HIGIENE ALIMENTAR 3. Enxaguamento com água corrente 4. Aplicação de uma solução desinfectante, na dose e tempo necessário; 5. Enxaguamento com água corrente 6. Secagem natural ou recorrendo ao uso de papel descartável. (É interdito o uso de panos) A desinfecção só é eficaz se a limpeza inicial for bem efectuada!
  • 37. 37 HIGIENE ALIMENTAR Detergentes Desinfectantes - Aplicam em sup. Sujas - Aplicam-se em sup. limpas - Elimina sujidade - Elimina bactérias - LIMPA - DESINFECTA Ambos são produtos químicos OS DETERGENTES APLICAM-SE ANTES DOS DESINFECTANTES
  • 38. 38 HIGIENE ALIMENTAR Propriedades exigidas a um produto de limpeza: • Propriedade de condicionamento da água: poder sequestrante, em particular para o cálcio e o magnésio; • Propriedade de molhagem: poder de penetração; • Propriedade dissolvente e de desfloculação: poder de dispersão; • Propriedade de emulsionante: poder de não permitir a formação de depósitos; • Propriedade espumante: dar espuma; • Propriedade de solubilidade; • Propriedade de não corrosão • Propriedade de segurança para o manipulador.
  • 39. 39 HIGIENE ALIMENTAR Propriedades exigidas a um produto de desinfecção: • Ter largo espectro de eficácia; • Ser utilizado em fracas concentrações; • Ter uma acção duradoura; • Ser usado ser perigo; • Não deixar qualquer resíduo após a lavagem; • Não exercer acção corrosiva sobre os materiais; • De fácil utilização.
  • 40. 40 HIGIENE ALIMENTAR Superfícies e equipamentos que exigem desinfecção;Superfícies e equipamentos que exigem desinfecção; • Superfícies e/ou equipamentos que entram em contacto directo com os alimentos, em qualquer fase do processamento ( recepção, armazenagem, preparação, confecção, distribuição) • Superfícies que entram em contacto directo com as mãos dos manipuladores ( puxadores das portas, utensilíos….etc) • Recipientes para o lixo.
  • 41. 41 HIGIENE ALIMENTAR HIGIENIZAÇÃOHIGIENIZAÇÃO Cuidados a ter - Não misturar produtos químicos - Usar luvas, máscaras e óculos de protecção, se necessário - Ter cuidados com os olhos e vias respiratórias - Cumprir as regras de dosagem e tempos de utilização - Utilizar os produtos adequados a cada local e equipamento - Não colocar produtos químicos em embalagens de uso alimentar - Não colocar produtos químicos junto dos alimentos.
  • 42. 42 HIGIENE ALIMENTAR Utensílios de LimpezaUtensílios de Limpeza • Esfregonas • Escovas de pelo curto • Rodos • Mangueiras • Baldes • Máquinas de aspirar ( atenção aos filtros) • Máquinas de alta pressão • Polidoras de solos • Etc
  • 43. 43 HIGIENE ALIMENTAR Utensílios de LimpezaUtensílios de Limpeza Depois de usados devem ser: - Lavados em água corrente; - Mergulhados numa solução de detergente/desinfectante; - Passados por água corrente; - Secos ao ar; - Guardados em local destinado para o efeito.
  • 44. 44 HIGIENE ALIMENTAR Regras de LimpezaRegras de Limpeza As operações de limpeza e desinfecção devem ser feitas de modo a que: - Não levantem poeiras - Fora das horas de laboração - Cobrir os produtos alimentares - Cobrir todas as partes eléctricas dos equipamentos - Zonas de alto risco devem ser as primeiras - Começar de cima para baixo - Mudar água de limpeza quando fria e/ou suja
  • 45. 45 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Requisitos obrigatórios • As instalações sanitárias não podem dar directamente para as zonas de preparação e manipulação de alimentos; • Deve haver uma zona para a recepção de mercadorias; • A copa suja deve estar separada da copa limpa; • Tem de existir um armazém de matérias - primas; • Nos estabelecimentos de restauração tem de existir uma dispensa do dia; • Tem de existir instalação sanitária para o pessoal; • Zona de preparação separada da zona de confecção; • Zona de preparação separada por tipo de preparação; • Não pode existir madeira nas zonas de preparação;
  • 46. 46 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Requisitos obrigatórios • Sistemas de exaustão de fumos e cheiros por cima de todos os equipamentos que produzam calor, com os respectivos filtros; • A instalação eléctrica terá de estar dentro da calha; • Inspecção periódica das instalações de gás; • As portas de emergência têm de abrir para fora. Os caminhos devem estar desobstruídos; • Os equipamentos de frio não podem estar junto a fontes de calor; • A temperatura dos locais de trabalho deve oscilar entre 18º - 22ºC; • A humidade da atmosfera de trabalho deve oscilar entre 50% - 70%; • Deve haver iluminação e ventilação adequada;
  • 47. 47 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Requisitos obrigatórios • Deve haver um cacifo por cada trabalhador; • Deve haver separação por sexos; • Deve haver vestuário protector contra riscos decorrentes do trabalho realizado; • Deve haver uma caixa de primeiros socorros; • Chuveiro por cada 10 funcionários; • As instalações sanitárias devem ter um lavatório fixo na antecâmara com sabão liquido bactericida e toalhetes de papel, uma retrete por cada 25 homens e por 15 mulheres, um urinol separado da retrete • Etc…
  • 48. 48 HIGIENE DAS INSTALAÇÕES INFRA – ESTRUTURAS  LOCALIZAÇÃO/ ÁREA CIRCUNDANTE NÃO CAUSADORA DE CONTAMINAÇÃO  ABASTECIMENTO DE ÁGUA  INSTALAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA (GERADOR PARA FALHAS)  REDE INTERNA DE ESGOTOS LIGADA À REDE PÚBLICA  SISTEMAS DE VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO
  • 49. 49 HIGIENE DAS INSTALAÇÕES  PAVIMENTOS  PAREDES  TECTOS  PORTAS / PUXADORES  JANELAS / REDES  ILUMINAÇÃO  VENTILAÇÃO / EXAUSTÃO  CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS
  • 50. 50 ÁGUA POTÁVEL  REDE PÚBLICA  CAPTAÇÃO PRÓPRIA  RESERVATÓRIOS DE ÁGUA  GELO FABRICADO A PARTIR DE ÁGUA POTÁVEL  PEDIR BOLETINS DE ANÁLISE ÁS ENTIDADES PÚBLICAS  EFECTUAR COLHEITAS DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
  • 51. 51 HIGIENE DAS INSTALAÇÕES 1. CONCEPÇÃO / PROJECTO CONSTRUÇÃO E DIMENSÕES DE ACORDO COM AS NECESSIDADES DE UTILIZAÇÃO, TENDO EM ATENÇÃO PARA OS VÁRIOS CIRCUITOS A “ MARCHA EM FRENTE” CIRCUITOS INDEPENDENTES PARA:  RECEPÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES  RECEPÇÃO DE PRODUTOS NÃO ALIMENTARES  SAÍDA DE PRODUTOS FABRICADOS / ARMAZENADOS  SAÍDA DE LIXO E RESÍDUOS
  • 52. 52 PERMITIR:  LIMPEZA / DESINFECÇÃO ADEQUADAS (CBPH) CRIAR:  CONDIÇÕES DE TEMPERATURA ADEQUADA PARA PROCESSAMENTO E ARMAZENAGEM DOS PRODUTOS  LOCAIS DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS ALIMENTARES  LOCAIS DE ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS NÃO ALIMENTARES E UTENSÍLIOS DE LIMPEZA HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
  • 53. 53 PREVENIR:  A ACUMULAÇÃO DE SUJIDADE E QUEDA DE PARTÍCULAS SOBRE OS ALIMENTOS  FORMAÇÃO DE CONDENSAÇÃO E BOLORES  O CONTACTO COM MATERIAL TÓXICO  A OCORRÊNCIA DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA HIGIENE DAS INSTALAÇÕES
  • 54. 54 CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS Contaminação = Subst. Estranha + Alimento Contaminação pode ser: • Química • Física • Microbiológica
  • 55. 55 CONTAMINAÇÃO DOS ALIMENTOS Contaminação Cruzada É responsável por um grande número de casos de envenenamento alimentar. Consiste na transferência de bactérias de uma fonte contaminada para um alimento não contaminado, no local de trabalho.
  • 56. 56 EXEMPLOS DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA  ATRAVÉS DE CORRENTES DE AR DE ZONAS CONTAMINADAS PARA ZONAS LIMPAS  UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NÃO HIGIENIZADOS  MANUSEAMENTO DE CRUS E COZINHADOS AO MESMO TEMPO  UTILIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS / MÃOS SUJOS  MANUSEAMENTO SIMULTÂNEO DE PRODUTOS ALIMENTARES E DE LIMPEZA
  • 57. 57 (CONT.)  ATRAVÉS DE ÁGUA CONTAMINADA  ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO ATRAVÉS DO PESSOAL E DE OBJECTOS DE ADORNO DO MESMO ATRAVÉS DE ANIMAIS  ATRAVÉS DE CONTAMINAÇÃO EXTERNA EXEMPLOS DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA
  • 58. 58 PREVENÇÃO DEPREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO CRUZADACONTAMINAÇÃO CRUZADA • Implementação de um sistema de cores, em que os utensilíos a usar para o mesmo tipo de alimentos são da mesma cor, nomeadamente, as tábuas de corte e os cabos das facas para a preparação de cada tipo de alimentos. Ex: Vermelho - Carne Verde – Vegetais e fruta Azul – Pescado Amarelo – Aves • Higienização correcta das mãos dos manipuladores entre cada tarefa, especialmente após a manipulação de alimentos crus, de ovos, de vegetais e frutas por lavar, e ainda após a manipulação de lixos.
  • 59. 59 PREVENÇÃO DEPREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO CRUZADACONTAMINAÇÃO CRUZADA • Higienização correcta das mãos dos manipuladores entre cada tarefa, especialmente após a manipulação de alimentos crus, de ovos, de vegetais e frutas por lavar, e ainda após a manipulação de lixos. • Cobertura de todos os alimentos a guardar no frigorifíco, tendo o cuidado de colocar os alimentos cozinhados sempre por cima dos crus, ou em zonas separadas. • Adequado armazenamento dos alimentos, tanto no economato como nas câmaras de refrigeração ou de congelação
  • 60. 60 • CONSTRUÍDAS DE MODO A EVITAR O RISCO DE CONTAMINAÇÃO DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS POR ESTA VIA; • MANUTENÇÃO DA CANALIZAÇÃO; • CALEIRAS DE ESCOAMENTO E SIFÕES COM GRELHAS EM AÇO INOX; • LAVADOS E DESINFECTADOS DIARIAMENTE; INSTALAÇÕES DE ESGOTO
  • 61. 61 PAVIMENTOS CONSTRUÍDOS COM: • MATERIAIS IMPERMEÁVEIS E RESISTENTES • NÃO ABSORVENTES E LAVÁVEIS • NÃO TÓXICOS • COM INCLINAÇÃO ADEQUADA PARA O ESCOAMENTO • ANTIDERRAPANTES • COR CLARA • MATERIAIS SEM FISSURAS / JUNTAS DE APLICAÇÃO( NÃO DEVE SER UTILIZADO MOSAICO)
  • 62. 62 PAREDES CONSTRUÍDAS COM:  MATERIAIS IMPERMEÁVEIS  NÃO ABSORVENTES E LAVÁVEIS  NÃO TÓXICOS  COR CLARA, PREFERENCIALMENTE BRANCAS  LISAS E REVESTIDAS EM MATERIAL LAVÁVEL ATÉ UMA ALTURA ADEQUADA À LIMPEZA  NÃO PODEM DESPRENDER PARTÍCULAS  AZULEJOS NÃO INDICADOS
  • 63. 63 PORTAS  CONSTRUÍDAS EM MATERIAL IMPERMEÁVEL, COMPLETAMENTE LISAS E SEM ORIFÍCIOS  NÃO ABSORVENTE, LAVÁVEL E NÃO TÓXICO  COR CLARA, PREFERENCIALMENTE BRANCA / AÇO INOX  SEM PUXADORES  COMPLETAS ATÉ AO PAVIMENTO
  • 64. 64 PAVIMENTOS / PAREDES/ TECTOS A UNIÃO ENTRE:  DUAS PAREDES  PAREDES E TECTO  PAREDES E PAVIMENTOS DEVE SER ARREDONDADA NÃO DEVE FAZER CANTOS COM ÂNGULOS QUE FAVOREÇAM A ACUMULAÇÃO DE RESÍDUOS E IMPEÇAM UMA HIGIENIZAÇÃO EFICAZ
  • 65. 65 EQUIPAMENTOS / UTENSÍLIOS CONSTRUÍDOS COM:  MATERIAIS IMPERMEÁVEIS E RESISTENTES  NÃO ABSORVENTES E LAVÁVEIS  NÃO TÓXICOS
  • 66. 66 HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS Superfícies de trabalhoSuperfícies de trabalho As mesas, bancas, pias, etc… deverão ser limpas e desinfectadasAs mesas, bancas, pias, etc… deverão ser limpas e desinfectadas diariamente, após cada utilização.diariamente, após cada utilização. Máquinas em contacto com os alimentosMáquinas em contacto com os alimentos As máquinas deverão ser desmontadas, lavadas e desinfectadasAs máquinas deverão ser desmontadas, lavadas e desinfectadas após cada utilização.após cada utilização. Cobertas com um saco plástico transparente.Cobertas com um saco plástico transparente.
  • 67. 67 HIGIENE DOS EQUIPAMENTOS Exaustores/ Extractores/ Tectos VentiladosExaustores/ Extractores/ Tectos Ventilados Estes equipamentos deverão ser lavados com a frequênciaEstes equipamentos deverão ser lavados com a frequência necessária para se apresentarem limpos e sem gordura.necessária para se apresentarem limpos e sem gordura. Equipamentos de frioEquipamentos de frio • Refrigeração :Refrigeração : Limpos e desinfectados uma vez por semana, noLimpos e desinfectados uma vez por semana, no mínimo.mínimo. • Congelação:Congelação: Limpos e desinfectados uma vez por mês, no mínimo.Limpos e desinfectados uma vez por mês, no mínimo.
  • 68. 68 HIGIENE DOS UTENSÍLIOS FACAS/ PLACAS DE CORTEFACAS/ PLACAS DE CORTE • Cabos em material não poroso;Cabos em material não poroso; • As facas e as placas para alimentos cozinhados devem destinar-seAs facas e as placas para alimentos cozinhados devem destinar-se exclusivamente para esse fim;exclusivamente para esse fim; • Deve existir diferentes para cada família.Deve existir diferentes para cada família. CONCHAS/COLHERES/GARFOS/ ETC…CONCHAS/COLHERES/GARFOS/ ETC… • Devem ser em aço inoxDevem ser em aço inox • Devem estar guardados em gavetasDevem estar guardados em gavetas
  • 69. 69 HIGIENE DOS UTENSÍLIOS LOUÇA FINALOUÇA FINA • Deve ser lavada na máquina de lavar, pois atinge temperaturas naDeve ser lavada na máquina de lavar, pois atinge temperaturas na ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem(82º- 90º);ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem(82º- 90º); • Não se deve soprar .Não se deve soprar . LOUÇA GROSSALOUÇA GROSSA • Deve ser lavada na máquina lava - trem, pois atinge temperaturasDeve ser lavada na máquina lava - trem, pois atinge temperaturas na ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem ( 82º- 90º);na ordem dos 65ºC, e realiza o processo de secagem ( 82º- 90º); • Se a lavagem for manual, deve ser lavada com água quente eSe a lavagem for manual, deve ser lavada com água quente e detergente, depois desinfectada e seca ao ar ou limpa comdetergente, depois desinfectada e seca ao ar ou limpa com toalhetes de papel descartáveis.toalhetes de papel descartáveis.
  • 70. 70 INSTALAÇÕES INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DO PESSOAL  LAVATÓRIOS DE ACCIONAMENTO NÃO MANUAL  DETERGENTE BACTERICIDA (ESCOVA DE UNHAS)  DISPOSITIVO DE SECAGEM DE MÃOS ( PAPEL)  RETRETES FECHADAS E VENTILADAS ( BALDE DE PEDAL )  VESTIÁRIOS ( UMA ARMÁRIO POR FUNCIONÁRIO )  DUCHES
  • 71. 71 CONTENTORES / BALDES DE LIXO  DE MATERIAL RESISTENTE E FACILMENTE LAVÁVEL ( INOX )  COM TAMPA E ACCIONAMENTO POR PEDAL  FORRADOS COM SACO DE PLÁSTICO  COLOCADOS SOBRE SUPORTES COM RODAS, EM LOCAL PRÓPRIO OBS: ESTÃO SEMPRE FECHADOS , LAVADOS E DESINFECTADOS APÓS TURNO DE UTLIZAÇÃO
  • 72. 72 CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE HIGIENE PESSOAL LIMPEZA E HIGIENE CORPORAL OBJECTOS DE ADORNO / PERFUMES  UNHAS FARDAS / UNIFORME TOUCA / BARRETE CALÇADO PRÓPRIO VISITANTES: ACESSO LIMITADO E SEMPRE COM FARDAMENTO APROPRIADO
  • 73. 73 COMPORTAMENTO PESSOAL PROIBIDO: FUMAR COMER MASCAR PASTILHA ELÁSTICA MEXER NA CABEÇA / NARIZ, BOCA E PELE TOSSIR / ESPIRRAR PARA ALIMENTOS E SUPERFÍCIES CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 74. 74 SAÚDE E HIGIENE PESSOAL PROIBIDO MANIPULAR ALIMENTOS  PESSOA COM DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA  INFECÇÕES CUTÂNEAS / DOENÇA DE PELE  FERIDAS INFECTADAS  INFECÇÕES NA GARGANTA  DOENÇAS GASTRO-INTESTINAIS SEMPRE QUE HAJA POSSIBILIDADE DE CONTAMINAR OS ALIMENTOS COM MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS
  • 75. 75 EXAMES MÉDICOS ( ADMISSÃO E PERIODICIDADE )  DOENÇAS PERMANENTES  DOENÇAS TEMPORÁRIAS  EXAMES COMPLEMENTARES FICHA DE APTIDÃO MÉDICAFICHA DE APTIDÃO MÉDICA SAÚDE E HIGIENE PESSOAL
  • 76. 76 HIGIENE PESSOAL Hábitos de Higiene • Tomar banho diariamente; • Manter o cabelo sempre limpo; • Mudar a roupa da rua todos os dias; • Mudar a roupa interior diariamente; • Mudar o vestuário de trabalho todos os dias; • Utilizar a farda só no local de trabalho; • Manter o calçado sempre limpo; • Manter o vestuário de trabalho em bom estado de conservação;
  • 77. 77 HIGIENE PESSOAL Cabelo • Pode ser portador de agentes patogénicos e contribuir para a contaminação de alimentos; • Deve estar sempre limpo, curto e bem protegido com uma touca/barrete; • É desaconselhado o uso de barba ou bigode; • Manter-se barbeado ou com barba e bigode aparados;
  • 78. 78 HIGIENE PESSOAL HIGIENE DAS MÃOS  COMO LAVAR  QUANDO LAVAR  FERIMENTOS  PENSOS / DEDEIRAS  LUVAS / GEL IMPERMEÁVEL
  • 79. 79 HIGIENE PESSOAL Mãos São uma importante fonte de contaminação dos alimentos. • Devem estar sempre limpas, as unhas curtas e sem verniz; • Não devem ter fissuras, cortes ou feridas; • Usar pensos nos cortes e luvas para proteger; • Se usar luvas estas devem ser mantidas em boas condições de higiene; • Lavar as mãos com sabão bactericida sem cheiro; • Após a conclusão do trabalho colocar cremes amaciadores nas mãos.
  • 80. 80 HIGIENE PESSOAL HIGIENE DAS MÃOS As mãos devem ser lavadas:As mãos devem ser lavadas: • Antes de iniciar o serviço; • Sempre que se mude de tarefa: • Após a manipulação de alimentos crus; • Após a manipulação de sacos/caixotes de lixo/embalagens • Depois de assoar, tossir ou espirrar ou comer; • Sempre após a utilização dos sanitários; • Depois de mexer em dinheiro; • Depois de utilizar produtos de higiene e limpeza; • Após contacto com ovos; • Etc…
  • 81. 81 HIGIENE PESSOAL HIGIENE DAS MÃOS Para lavar e secar as mãos:Para lavar e secar as mãos: • Molhar as mãos com água corrente, quente e potável; • Ensaboar com sabonete liquido desinfectante; • Lavar cuidadosamente os espaços interdigitais, costas das mãos, unhas; • As unhas devem ser limpas com uma escova própria, e nunca deverão estar pintadas; • Passar por agua corrente para remover todo o sabão; • Secar com toalha de papel descartável;
  • 82. 82 HIGIENE PESSOAL LUVAS DESCARTÁVEIS:LUVAS DESCARTÁVEIS: • As mãos devem estar sempre correctamente limpas antes de usar luvas; • Devem ser usadas uma única vez; • Devem ser usadas em tarefas que exijam o máximo de higiene ( ex: cortar uma sobremesa, preparar sandes,…)e sem interrupção; • Devem ser usadas para protecção de feridas; • Devem se usadas em caso de cortes, queimaduras; • Após conclusão do trabalho, retirar as luvas e lavar as mãos.
  • 83. 83 HIGIENE PESSOAL FARDAMENTOFARDAMENTO • A roupa e outro material de uso pessoal, que se usa fora do local de laboração, deve ser deixado no vestiário; • Nunca deverá utilizar-se roupa escura por baixo da farda. • O calçado deverá ser próprio e exclusivo da área de laboração, anti-derrapante e de cor clara; • Qualquer pessoa que entre na área de laboração deverá usar fardamento limpo de preferência descartável • A farda deve ser de cor clara, lavável e apresentar-se sempre em boas condições de higiene e conservação; • Do vestuário de trabalho faz parte uma touca ou barrete que deve cobrir todo o cabelo; ( deverá ser a primeira peça a ser colocada)
  • 84. 84 HIGIENE PESSOAL Regras do manipulador • Não usar perfumes e after - shave de cheiro intenso; • Não usar adornos; • Não usar verniz; • Touca ou barrete a cobrir completamente o cabelo; • Não fumar em locais onde se manipulam alimentos; • Não fumar quando estiver com o vestuário de trabalho; • Não comer nos locais onde manipulam alimentos; • Vestir o vestuário de cima para baixo; • Proteger os cortes com pensos coloridos:
  • 85. 85 HIGIENE PESSOAL Atitudes a evitar • Limpar as mãos, bancadas e utensílios a panos de cozinha; • Limpar as mãos a aventais; • Roer as unhas; • Soprar para dentro dos sacos ou folhas de papel para as separar mais facilmente; • Agarrar os utensílios sem ser pelos cabos; • Provar alimentos com a mão; • Provar alimentos com utensílios e não os lavar de seguida.
  • 86. 86 HIGIENE PESSOAL VESTIÁRIOS • Guardar a roupa da rua nos cacifos; • Manter as portas dos cacifos sempre fechadas; • Não ter cartões no chão; • Não ter roupa e sapatos espalhados; • Identificar os cacifos com os nomes dos utilizadores; • Manter o espaço sempre arrumado e limpo.
  • 87. 87 HIGIENE PESSOAL Responsabilidades • Cumprir e fazer cumprir as regras de higiene pessoal e de manipulação dos alimentos; • Manter todos os locais por onde circulam os alimentos em bom estado de conservação; • Actualizar os seus conhecimentos relativamente às tarefas que lhe estão destinadas; • Comunicar às chefias quando estiver doente; • Não utilizar alimentos quando estiverem deteriorados e contaminados; • Velar pela saúde pública.
  • 88. 88 HIGIENE PESSOAL Formação • Deve ser dada quando os manipuladores de alimentos iniciem a sua actividade na empresa; • Deve ser dada pelo menos anualmente a todos os colaboradores; • Nenhum colaborador se deve recusar a receber formação; • Qualquer colaborador com formação e que não cumpra as regras pode ser responsabilizado por qualquer problema daí decorrente; • Toda a formação que é dada deve ser registada.
  • 89. 89 PRODUTOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO  SELECCIONAR PRODUTOS  SOLICITAR FICHAS TÉCNICAS E DE SEGURANÇA  ARMAZENAR EM LOCAIS PRÓPRIOS ( NUNCA JUNTO DE PRODUTOS ALIMENTARES )  SEGUIR INSTRUÇÕES DO FABRICANTE  UTILIZAÇÃO CORRECTA  ELABORAR PROCEDIMENTOS ( INSTRUÇÕES DE TRABALHO ) CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 90. 90 LIMPEZA E DESINFECÇÃO ( CONT. )  ESTABELECER PLANOS DE HIGIENIZAÇÃO  ATRIBUIR RESPONSABILIDADES PELA HIGIENIZAÇÃO (CRA)  ESTABELECER PLANOS DE VERIFICAÇÃO  ESTABELECER RESPONSABILIDADES PELA VERIFICAÇÃO  VALIDAR ATRAVÉS DE ANÁLISES / AUDITORIAS CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 91. 91 LIMPEZA E DESINFECÇÃO MÉTODOS A EMPREGAR: OBS: DEPENDEM DO TIPO DE AMBIENTE DE PROCESSAMENTO  HÚMIDO – MÉTODOS QUÍMICOS ( DETERGENTES ALCÁLIS OU ÁCIDOS ) – DIÁRIO OU VÁRIAS VEZES AO DIA  SECO – MÉTODOS FÍSICOS ( CALOR, ESCOVAGEM, VÁCUO, ETC ) INTERVALOS DE TEMPOS MAIORES
  • 92. 92 PROCEDIMENTO DE LIMPEZA: LIMPEZA PRÉVIA – REMOÇÃO DE EXCESSO DE SUJIDADE ( ARRASTAMENTO ) LIMPEZA A FUNDO – REMOÇÃO DE GORDURAS E OUTRAS SUJIDADES COM DETERGENTES ENXAGUAMENTO – REMOÇÃO PELA ÁGUA DO DETERGENTE E SUJIDADES LIMPEZA E DESINFECÇÃO
  • 93. 93 LIMPEZA E DESINFECÇÃO PROCEDIMENTO DE LIMPEZA: DESINFECÇÃO – DESTRUIÇÃO DE MICRORGANISMOS ENXAGUAMENTO FINAL – REMOÇÃO DO DESINFECTANTE PELA ÁGUA SECAGEM – ELIMINAÇÃO DO EXCESSO DE ÁGUA
  • 94. 94 CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE GESTÃO DE RESÍDUOS E LIXOS  CONTENTORES APROPRIADOS  FREQUÊNCIA DE REMOÇÃO ( REGISTO)  LAVAGEM DE CONTENTORES (REGISTO)  VERIFICAÇÃO DE HIGIENIZAÇÃO  SEPARAÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE RESÍDUOS
  • 95. 95 INFESTANTES / PRAGAS RASTEJANTES:  RATOS  BARATAS  FORMIGAS  RÉPTEIS E OUTROS INSECTOS E VOADORES:  MOSCAS  MOSQUITOS  ABELHAS  OUTROS
  • 96. 96 CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS O correcto controlo de pragas depende de: 1. Inspecção regular; 2. Acção Imediata Factores importantes na luta contra as pragas: • Conhecimento dos hábitos de vida ( incluindo o seu ciclo de vida) • Conhecimento do seu tipo de alimentação; • Conhecimento da sua vulnerabilidade.
  • 97. 97 CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS Na luta contra as pragas é essencial: 1. Impedir ou dificultar a sua entrada nas instalações; 2. Eliminar as fontes dos seus alimentos; 3. Não lhe proporcionar condições de reprodução ou de multiplicação.
  • 98. 98 CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS COMO PROCEDER:  ADEQUADA CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES  PORTAS ATÉ AO PAVIMENTO, SEM ORIFÍCIOS  PAVIMENTOS, PAREDES E TECTOS INTACTOS  CANALIZAÇÃO E GRELHAS DE ESCOAMENTO INTACTAS  JANELAS ( DA ZONA ALIMENTAR ) SEM ABERTURA PARA O EXTERIOR, OU PROTEGIDAS COM REDES MOSQUITEIRAS  NÃO PERMITIR A ENTRADA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS  MANTER BOAS PRATICAS DE HIGIENE  RETIRAR OS PRODUTOS DAS CAIXAS DE CARTÃO, DESDE QUE SE APRESENTEM EMBALADOS E ROTULADOS.
  • 99. 99 CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS COMO PROCEDER:  COLOCAR O LIXO EM RECIPIENTES ADEQUADOS, COM TAMPA E MANTÊ-LOS FECHADOS.  MANTER OS ALIMENTOS COBERTOS  VERIFICAR AS MATÉRIAS – PRIMAS REGULARMENTE  NÃO COLOCAR ALIMENTOS PARA OS ANIMAIS ERRANTES NO EXTERIOR DAS INSTALAÇÕES  COMUNICAR AO SUPERIOR HIERARQUICO QUALQUER INDÍCIO DE ACTIVIDADE DE ANIMAIS NOCIVOS  CONTRATAR EMPRESA ESPECIALISTA
  • 100. 100 CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS PREVENÇÃOPREVENÇÃO • Deve assegurar-se que as áreas circundantes ao sector de alimentação se encontram limpas; • Proibida a presença de animais domésticos e plantas; • Na recepção de matérias primas, as embalagens devem ser inspeccionadas cuidadosamente para garantir que não transportam pragas; • Qualquer alimento sólido ou líquido derramado deve limpar-se imediatamente; • As portas devem permanecer fechadas • Inspeccionar periodicamente as áreas mais susceptíveis de reter humidade; • Ter os contentores do lixo tapados e limpos diariamente; • Cumprir o plano de Higienização das instalações e equipamentos.
  • 101. 101 PROCEDIMENTO QUE A EMPRESA CONTRATADA DEVE CUMPRIR:  EFECTUAR AVALIAÇÃO INICIAL E ELABORAR RELATÓRIO  EFECTUAR VISITAS DE ACORDO COM A PERIODICIDADE ESTABELECIDA FORNECER:  FICHAS TÉCNICAS, DE SEGURANÇA E AUTORIZAÇÃO DE COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS A APLICAR  PLANTA DAS INSTALAÇÕES COM LOCALIZAÇÃO DAS ARMADILHAS INSTALADAS  RELATÓRIO DAS VISITAS PERIÓDICAS  Registos CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS
  • 102. 102 ELECTROCUTORES / CAÇADORES DE INSECTOS VOADORES/ etc  INSTALADOS À ENTRADA DAS ZONAS DE RECEPÇÃO, ARMAZENAMENTO, PRODUÇÃO E EXPEDIÇÃO  NÃO PODEM ESTAR COLOCADOS SOBRE EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO, ÁREAS DE PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS, CONFECÇÃO, INSPECÇÃO OU SERVIÇO CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS
  • 103. 103 CONTROLO DE INFESTANTES / PRAGAS ACÇÕES A TOMAR ANTES E APÓS DESINFESTAÇÃOACÇÕES A TOMAR ANTES E APÓS DESINFESTAÇÃO • Fechar embalagens abertas e tapar os alimentos que possam estar expostos a desinfestações das instalações; • Desmontar o equipamento para permitir uma melhor penetração dos produtos de desinfestação; • Limpar o equipamento após a desinfestação. • Todos os produtos têm de estar homologados em Portugal (Empresa, marca comercial, nº de autorização de venda, teor da substância activa, tipo de formulação)
  • 104. 104 INSTALAÇÕES  DESCRIÇÃO DAS EXISTENTES  RECEPÇÃO  ARMAZENAGEM A TEMPERATURA AMBIENTE  CONSERVAÇÃO DE CONGELADOS  LAY-OUT DE PRODUÇÃO / EQUIPAMENTOS  ARMAZÉM DE PRODUTO ACABADO  EXPEDIÇÃO E TRANSPORTE, ETC CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 105. 105 COMPRAS  SELECÇÃO DE FORNECEDORES  LISTA DE FORNECEDORES APROVADOS  ELABORAÇÃO DE FICHAS DE ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS  CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO / REJEIÇÃO  ESTABELECER HORÁRIOS DE RECEPÇÃO CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 106. 106 COMPRAS ( CONT. ) FICHA DE ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS  NOME DO PRODUTO / CÓDIGO  FORNECEDOR (ES)  CERTIFICADOS / OUTRA DOCUMENTAÇÃO SOLICITADA  ACONDICIOANAMENTO À CHEGADA  TEMPERATURA À CHEGADA  CARACTERÍSTICAS A INSPECCIONAR  CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 107. 107 COMPRAS ( CONT. ) FICHA DE ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS ( INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR )  ACONDICIONAMENTO INTERNO  VALIDADE INTERNA  ALGUMAS UTILIZAÇÕES POSSÍVEIS  OBSERVAÇÕES CÓDIGO DE BOAS PRATICAS DE HIGIENE
  • 108. 108 MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO  ADQUIRIR EQUIPAMENTOS APROPRIADOS  CALIBRAR / VERIFICAR EQUIPAMENTOS  AVALIAR CERTIFICADOS DE CALIBRAÇÃO  REGISTAR AS VERIFICAÇÕES EFECTUADAS INTERNAMENTE  VERIFICAR PERIODICAMENTE SE O PLANO DE CALIBRAÇÃO É CUMPRIDO
  • 109. 109 MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO  MONITORIZAÇÃO DA TEMPERATURA AMBIENTE ( SE NECESSÁRIO )  MONITORIZAÇÃO DA TEMPERATURA DE VEÍCULOS DE TRANSPORTE ( SE NECESSÁRIO )  MONITORIZAÇÃO DA HIGIENE  MONITORIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS  MONITORIZAÇÃO DE PROCESSOS
  • 110. 110 MATERIAL DE EMBALAGEM  UTILIZAR MATERIAL COMPATÍVEL COM PRODUTOS ALIMENTARES ( COM SÍMBOLO PRÓPRIO )  PEDIDO DE CERTIFICADOS DE CONFORMIDADE AOS FORNECEDORES  MANDAR EFECTUAR ANÁLISES PERIÓDICAS
  • 111. 111 MANUTENÇÃO  ELABORAR PLANO DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES  PROCEDER Á MANUTENÇÃO  REGISTAR A MANUTENÇÃO EFECTUADA  USAR PRODUTOS ( EX: ÓLEOS ) COMPATÍVEIS COM A INDÚSTRIA ALIMENTAR  VERIFICAR PERIODICAMENTE SE O PLANO DE MANUTENÇÃO É CUMPRIDO
  • 112. 112 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR REGISTOS  TEMPERATURAS  MANUTENÇÃO INSTALAÇÕES / EQUIPAMENTOS  RECEPÇÃO DE PRODUTOS  REJEIÇÃO / INUTILIZAÇÃO DE PRODUTOS  VERIFICAÇÕES EFECTUADAS  FORMAÇÃO
  • 113. 113 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR PLANOS DE VERIFICAÇÃO INTERNA  TERMÓMETROS E OUTROS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO  MANUTENÇÃO INSTALAÇÕES / EQUIPAMENTOS  INSPECÇÃO DE RECEPÇÃO  INSPECÇÃO CUMPRIMENTO DE CBPH
  • 114. 114 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR FORMAÇÃO / SENSIBILIZAÇÃO  BOAS PRATICAS DE HIGIENE  CPBH EM VIGOR  REGISTOS DE FORMAÇÃO NO CADASTRO DO FUNCIONÁRIO  ANEXAR CÓPIA DO CERTIFICADO
  • 115. 115 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO  RECEPÇÃO DE MERCADORIAS  INSPECÇÃO DAS CONDIÇÕES DE TRANSPORTE  INSPECÇÃO DOS PRODUTOS NA RECEPÇÃO  RETIRAR EMBALAGENS EXTERIORES  ARRUMAR RAPIDAMENTE NOS LOCAIS PRÓPRIOS
  • 116. 116 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO  ARMAZENAMENTO DE MERCADORIAS (FIFO)  CONTROLO DE ROTAÇÃO DE STOCK  CONTROLO DA HIGIENE  CONTROLO DE TEMPERATURAS DE FRIGORÍFICOS E ARCAS DE CONSERVAÇÃO DE CONGELADOS  INSPECÇÃO PERIÓDICA
  • 117. 117 HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO Armazenagem de produtos Os alimentos que não necessitem de refrigeração devem ser arrumados em locais próprios: arrecadações, despensas, ou noutros locais secos, arejados e limpos. Devem ser arrumados por categorias, e de maneira a que os primeiros a entrar sejam os primeiros a sair. Devem ser arrumados em prateleiras de material resistente, não tóxico, lavável e, afastadas da parede nunca menos de 20 cm. CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR
  • 118. 118 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO Armazenagem de produtos Os produtos que não são arrumados nas prateleiras, devem ser colocados sobre estrados de material resistente, lavavel e distanciados do pavimento de 20 cm. O arejamento destes locais pode ser natural ou mecânico. Os produtos não conformes devem ser correctamente identificados e isolados.
  • 119. 119 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO Conservação dos alimentos Os processos de conservação a baixas temperaturas, mais utilizados são: 1. Câmaras de Refrigeração; 2. Câmaras de Conservação de Congelados; Os equipamentos de frio devem proporcional temperatura estável e uniforme e grau de humidade adequado ao produto a conservar
  • 120. 120 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO Conservação dos alimentos Câmaras de Refrigeração • A arrumação deve ser organizada por grupos; • Todos os alimentos devem estar acondicionados em sacos transparentes ou caixas próprias; • Os alimentos crus e cozinhados de origem animal devem ser armazenados a uma temperatura compreendida entre 0º e 4ºC; • As mesmas disposições serão tomadas para os legumes prontos a serem utilizados; • Os alimentos cozinhados devem estar num nível superior relativamente aos alimentos crus;
  • 121. 121 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO Conservação dos alimentos Câmaras de Congelação Os produtos congelados em equipamento apropriado, devem estar conforme a lei da rotulagem em vigor. • Os produtos que se encontram nas câmaras devem estar bem acondicionados, devendo estar convenientemente arrumadas; • Devem ser usadas apenas para manter os produtos adquiridos já nesse estado; • As temperaturas de armazenagem devem ser regularmente controladas e registadas;
  • 122. 122 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS:  ORGANIZAÇÃO DE MODO A PREVENIR CIRCUITOS CRUZADOS  PREPARAÇÃO ALIMENTOS CONSUMIDOS CRUS  PREPARAÇÃO DE LEGUMES  PREPARAÇÃO DE CARNES E PEIXES
  • 123. 123 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO DESCONGELAÇÃO:  EM FRIGORÍFICO  MICROONDAS  RAPIDAMENTE EM ÁGUA FRIA DENTRO DE UM SACO PLÀSTICO (EM EMERGÊNCIA)  MANTER NO FRIGORÍFICO ATÉ COZINHAR
  • 124. 124 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE ALIMENTAR – RESTAURAÇÃO CONFECÇÃO:  CONFORME A RECEITA  CONTROLAR TEMPERATURAS E TEMPOS  CONTROLAR ÓLEOS  CONTROLAR HIGIENE  CONTROLAR PLANO HACCP
  • 125. 125 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR COLHEITA DE AMOSTRAS  ALIMENTOS QUENTES SERVIDOS E ACOMPANHAMENTOS  CONSERVAÇÃO ( 4º C DURANTE 3 DIAS ), DEVIDAMENTE ROTULADO  INUTILIZAÇÃO  ANÁLISE E CONTRA PROVA EM CASO DE INTOXICAÇÃO
  • 126. 126 CONTROLO E SEGURANÇA ALIMENTAR SOBRAS  ACONDICIOANAMENTO  CONSERVAÇÃO ( REFRIGERADA )  PRAZO DE VALIDADE  REAQUECIMENTO E SERVIÇO  INUTILIZAÇÃO
  • 129. 129 HACCP HAZARD ANALISIS AND CRITICAL CONTROL POINTS ANÁLISE DE PERIGOS E CONTROLO DOS PONTOS CRÍTICOS
  • 130. 130 HACCP – É um sistema preventivo extremamente rigoroso, baseado em princípios técnico-científico, que prevê uma abordagem lógica e sistemática em cada uma das etapas do processo e em cada operação específica, identificando e definindo os pontos críticos que devem ser controlados, assim como a sua probabilidade de ocorrência. – Isto implica que sejam adoptadas medidas preventivas/correctivas para cada ponto crítico de forma a reduzir a nível aceitável ou a eliminar totalmente os factores de risco. – Eficaz sobretudo na prevenção dos acidentes causados por contaminação natural ou acidental dos produtos e assegurar a produção de um “ALIMENTO SEGURO”.
  • 131. 131 EVOLUÇÃO HISTÓRICA • PRECONIZADO POR MICROBIOLOGISTAS NOS ANOS 30 • APLICADO 1.ª VEZ NOS ALIMENTOS PARA A MISSÃO APOLO (1959) • 1971-DADO A CONHECER DURANTE A CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE PROTECÇÃO ALIMENTAR EUA • 1971 A 1980 IMPLEMENTADA POR ALGUMAS EMPRESAS NOS EUA • 1985- INÍCIO DA DIVULGAÇÃO CRESCENTE, NOMEADAMENTE NA EUROPA • 1990- A METODOLOGIA HACCP TORNA-SE RELEVANTE, RESULTANTE NA DIRECTIVA 93/43/CEE, RELATIVA À HIGIENE DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS, INDICANDO QUE O AUTOCONTROLO A ADOPTAR NA INDÚSTRIA ALIMENTAR SIGA ESTA ANÁLISE DE RISCOS
  • 132. 132 LEGISLAÇÃO DIRECTIVA 93/63/CEE DE 14 DE JUNHO DE 1993 RELATIVA À HIGIENE DOS GÉNEROS ALIMENTÍCIOS ARTº 3º 2. AS EMPRESA DO SECTOR ALIMENTAR DEVEM: -IDENTIFICAR TODAS AS FASES DAS SUAS ACTIVIDADES DETERMINANTES PARA GARANTIR A SEGURANÇA DOS ALIMENTOS -VELAR PELA CRIAÇÃO, APLICAÇÃO, ACTUALIZAÇÃO E CUMPRIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ADEQUADOS COM BASE NOS PRINCÍPIOS QUE FORAM UTILIZADOS PARA DESENVOLVER O SISTEMA HACCP
  • 133. 133 LEGISLAÇÃO TRANSPORTA PARA LEGISLAÇÃO NACIONAL PELO DECRETO- LEI 67/98 DE 18 DE MARÇO AUTOCONTROLO LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DA ÁREA DE ACTIVIDADE Regulamento (CE) nº 852/2004 Relativo à higiene dos géneros alimentícios, aplicável em todos os Estados-Membros desde o dia 1 de Janeiro de 2006
  • 134. 134 HACCP FUNDAMENTO • A PRESENÇA DOS CONTAMINANTES NOS ALIMENTOS É IRREGULAR E ESPORÁDICA • CONSUMIDOR CADA VEZ MAIS INFORMADO • SEGURANÇA DOS ALIMENTOS É CADA VEZ MAIS IMPORTANTE • TOXINFECÇÕES ALIMENTARES SÃO A 2.ª CAUSA DE DOENÇA • APESAR DAS MEDIDAS TOMADAS TEM-SE VERIFICADO AUMENTO DAS TOXINFECÇÕES ALIMENTARES EM TODO O MUNDO • OBRIGATÓRIO PELA LEGISLAÇÃO EUROPEIA APARTIR DE 2004
  • 135. 135 HACCP FUNDAMENTO FALHAS DE SEGURANÇA - Desvantagens - ESCÂNDALOS ALTAMENTE MEDIATIZADOS - MÁ IMAGEM DA EMPRESA/MARCA - ENCERRAMENTO EMPRESAS/RESTAURANTES - PERDAS DE PRODUTO NÃO CONFORME - PERDAS DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR - PERDAS DE CLIENTES - AUSÊNCIA AO TRABALHO - CONSULTAS, TRATAMENTO MÉDICO - MORTE DE CONSUMIDORES
  • 136. 136 HACCP VANTAGENS: - SISTEMA PREVENTIVO; - A EXPERIÊNCIA ADQUIRIDA NA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP É UM FACTOR IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DO PESSOAL ENVOLVIDO; - SEGURANÇA ALIMENTAR DE QUASE 100%; - AUMENTO DE CONFIANÇA DOS CLIENTES/CONSUMIDORES; - AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE TODOS OS ASPECTOS DA SEGURANÇA ALIMENTAR DESDE AS MATÉRIAS PRIMAS ATÉ AO PRODUTO FINAL; - MAIOR CLIMA DE CONFIANÇA PERANTE AS AUTORIDADES OFICIAIS;
  • 137. 137 HACCP VANTAGENS: - REDUÇÃO DE PERDAS DO PRODUTO RESULTANTES DE ANÁLISES, ESPERA DE RESULTADOS ANALÍTICOS , INUTILIZAÇÃO, RETORNO E RECICLAGEM; - ORIENTAÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS PARA AS ÁREAS CRÍTICAS DO PROCESSO DE FABRICO; - INSTALAÇÃO DE UMA BASE CIENTÍFICA DE INSPECÇÃO; - OS RESULTADOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP PODEM SER INCORPORADOS NO PROGRAMA DA GARANTIA DA QUALIDADE DA EMPRESA.
  • 138. 138 HACCP VANTAGENS: HACCP COMO FERRAMENTA DA GARANTIA DA QUALIDADE ALIMENTAR 1- ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA AOS PROBLEMAS DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DOS ALIMENTOS 2- RELATIVA FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA 3- CARÁCTER COMPLETO DO SISTEMA, ISTO É, O HACCP PODE SER UTILIZADO SEM QUE ESTEJA DESENVOLVIDO UM SISTEMA ORGANIZACIONAL DO TIPO DAS NORMAS ISO DA SÉRI 9000 4- RECONHECIMENTO INTERNACIONAL
  • 139. 139 HACCP PRÉ - REQUISITOS SÃO AS CONDIÇÕES QUE É NECESSÁRIO EXISTIREM PREVIAMENTE, PARA QUE UM SISTEMA HACCP POSSA SER APLICADO COM SUCESSO
  • 140. 140 HACCP PRÉ - REQUISITOS  PROGRAMA DE HIGIENE E CBPH  SAÚDE E APTIDÃO DOS TRABALHADORES - NA ADMISSÃO - ANUALMENTE/ BIANUAL  FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES  ANÁLISE DAS MATÉRIAS – PRIMAS E DOS PRODUTOS ACABADOS  CONTROLO DOS EFLUENTE ( NÃO PARA O PRODUTO FABRICADO, MAS PARA O AMBIENTE )
  • 141. 141 HACCP PRÉ - REQUISITOS  CONTROLO DA POTABILIDADE DA ÁGUA ( DETERMINAR CLORO LIVRE DIARIAMENTE E ANÁLISE MICROBIOLÓGICAS E FÍSICO – QUÍMICAS PERIODICAMENTE )  CONTROLO DE PRAGAS - RATOS - BARATAS - VOADORES - ANIMAIS DOMÉSTICOS  CONTROLO DA TEMPERATURA – CÂMARA DE CONSERVAÇÃO
  • 142. 142 HACCP TERMINOLOGIA PERIGO . QUALQUER PROPRIEDADE MICROBIOLÓGICA, QUÍMICA OU FÍSICA, QUE AFECTE ADVERSAMENTE A “SEGURANÇA DO ALIMENTO” RISCO . HIPÓTESE OU PROBABILIDADE DE UM DADO PERIGO OCORRER, COLOCANDO EM CAUSA A SALUBRIDADE DO PRODUTO SEVERIDADE . SEVERIDADE OU IMPACTO DE UM PERIGO NA SAÚDE DO CONSUMIDOR
  • 143. 143 HACCP TERMINOLOGIA CONTROLAR . ADOPTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA ASSEGURAR E MANTER O CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NO PLANO HACCP PONTO DE CONTROLO . PONTO, PROCEDIMENTO, OPERAÇÃO OU ETAPA NO QUAL O CONTROLO PODE SER EXERCIDO OU APLICADO PONTO CRÍTICO DE CONTROLO(PCC) .QUALQUER PONTO, ETAPA, PRATICA, PROCEDIMENTO, NUM PROCESSO DE FABRICO DE UM ALIMENTO ONDE:
  • 144. 144 HACCP TERMINOLOGIA (CONT.) . DA PERDA DE CONTROLO, POSSA RESULTAR UM RISCO INACEITÁVEL PARA A SAÚDE DO CONSUMIDOR . POR ACÇÃO DO CONTROLO, UM PERIGO PARA A SAÚDE DO CONSUMIDOR POSSA SER EVITADO, ELIMINADO, OU REDUZIDO A UM NÍVEL ACEITÁVEL MEDIDAS PREVENTIVAS . ACTIVIDADES QUE ELIMINAM PERIGOS OU REDUZEM A SUA OCORRÊNCIA A UM NÍVEL ACEITÁVEL
  • 145. 145 HACCP TERMINOLOGIA LIMITE CRÍTICO . CRITÉRIO QUE DIFERENCIA A ACEITABILIDADE DA INACEITABILIDADE DO PROCESSO EM DETERMINADA FASE CRITÉRIO . REQUISITO NO QUAL PODE SER BASEADO UM JULGAMENTO OU DECISÃO FLUXOGRAMA . REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS ETAPAS DE UM PROCESSO, COMPLEMENTADO COM DADOS TÉCNICOS (SE APROPRIADO)
  • 146. 146 HACCP TERMINOLOGIA DESVIO . AFASTAMENTO DO LIMITE CRÍTICO ESTABELECIDO PLANO HACCP . DOCUMENTO ESCRITO, PREPARADO DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DO HACCP PARA ASSEGURAR O CONTROLO DOS PERIGOS QUE SÃO SIGNIFICATIVOS PARA A SEGURANÇA, NOS TERMOS E NOS PRODUTOS CONSIDERADOS SISTEMA HACCP . É O RESULTADO DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM PLANO HACCP
  • 147. 147 HACCP PERIGOPERIGO • POSSÍVEL CAUSA DE RISCO • PODE SER: - MICROBIOLÓGICO - QUÍMICO - FÍSICO
  • 148. 148 HACCP PERIGOS MICROBIOLÓGICOS  BACTÉRIAS ( são as responsáveis pelo maior número de casos de intoxicação alimentar ) - BRUCELLA ABORTUS - CLOSTRIDIUM BOTULINUM - HEPATITE A  TOXINAS ( incluem bolores e toxinas ) - TOXINAS EM PEIXES E MARISCOS - MICOTOXINAS  VÍRUS - HEPATITE A
  • 149. 149 HACCP PERIGOS QUÍMICOS  METAIS PESADOS  RESÍDUOS DE PESTICIDAS  HIDROCARBONETOS POLIAROMÁTICOS ( FUMEIRO )  NITROSAMINAS ( CURA )  AMIANTO  REFRIGERANTES  AGENTES DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO  LUBRIFICANTES
  • 150. 150 HACCP PERIGOS QUÍMICOS OS ORIGINADOS POR PROCESSOS INCORRECTOS: • DIOXINAS ( DEGRADAÇÃO DAS GORDURAS ) • HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLICÍCLICOS ( PROCESSOS DE FUMAGEM INCORRECTOS ) • NITROSAMINAS ( PROCESSOS DE CURA E MATURAÇÃO INCORRECTOS, PRESUNTO E FIAMBRE ) • MIGRAÇÃO DE PARTÍCULAS DOS MATERIAIS DE EMBALAGEM
  • 151. 151 HACCP PERIGOS QUÍMICOS OS ADICIONADOS • RESÍDUOS DE FITOFÁRMACOS ( PESTICIDAS E FUNGICIDAS ) • RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS ( ANTIBIÓTICOS, HORMONAS DE CRESCIMENTO ) • ADITIVOS / CONSERVANTES • ÓLEOS LUBRIFICANTES • TINTAS • RESÍDUOS DOS PRODUTOS DE HIGIENIZAÇÃO
  • 152. 152 HACCP PERIGOS FÍSICOS  VIDRO ( LÂMPADAS, VIDROS, RELÓGIOS, ...)  METAL  PLÁSTICO  TINTA, ESTUQUE, ...  JÓIAS  CABELOS, PÊLOS  OSSOS, ESPINHAS, PELE, CAROÇOS, SEMENTES, ...
  • 153. 153 HACCP PERIGOS MICROBIOLÓGICOS • SÃO CAUSADORES DE CERCA DE 80% DAS TOXINFECÇÕES ALIMENTARES • CONSIDERAM-SE 3 GRUPOS DE MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS DE ACORDO COM A GRAVIDADE DO RISCO APRESENTADO • OS MICRORGANISMOS PODEM SER DESTRUÍDOS MEDIANTE TRATAMENTO TÉRMICO E INIBIDOS POR REFRIGERAÇÃO, CONGELAÇÃO E DESIDRATAÇÃO
  • 154. 154 HACCP PERIGOS MICROBIOLÓGICOS GRUPO 1 – PERIGOS SEVEROS  CLOSTRIDIUM BOTULINUM TIPO A, B, E E F ( CONSERVAS )  VÍRUS DA HEPATITE A E E  SALMONELLA PARATYPBI A E B  OUTROS GRUPO 2 – PERIGOS MODERADOS POTENCIALMENTE EXPANSIVOS  LISTERIA MONOCYTOGENES ( CONT. MTO FREQUENTE EM CÂMARAS DE REFRIG. DE PRODUTOS DE CHARCUTARIA )  SALMONELLA SPP  SHIGELLA SPP  OUTROS
  • 155. 155 HACCP PERIGOS MICROBIOLÓGICOS GRUPO 3 – PERIGOS MODERADOS LIGEIRAMENTE EXPANSIVOS  CLOSTRIDIUM PERFRIGENS  TAENIA SAGINATA  GIARDIA LAMBLIA  VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS  VIBRIO CHOLERAE  OUTROS
  • 156. 156 ALIMENTOS PERIGOS VEGETAIS FRUTOS MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, LARVAS DE INSECTOS, PEDRAS, AREIAS, TERRA, RESÍDUOS DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS / FITOSSANITÁRIOS, PLANTAS INDESEJÁVEIS, BOLORES E MICOTOXINAS CEREAIS FRUTOS SECOS MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, LARVAS DE INSECTOS, PEDRAS, AREIAS, TERRA, RESÍDUOS DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS / FITOSSANITÁRIOS, PLANTAS INDESEJÁVEIS, BOLORES E MICOTOXINAS, EXCREMENTO DE ROEDORES, FRAGMENTOS METÁLICOS E DE VIDRO ESPECIARIAS MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, LARVAS DE INSECTOS, BOLORES E MICOTOXINAS EXCREMENTOS DE ROEDORES, FRAGMENTOS METÁLICOS E DE VIDRO CARNES CRUAS MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS, RESÍDUOS DE CONTEÚDO INTESTINAL, RESÍDUOS DE PRODUTO DE LAVAGEM E DESINFECÇÃO LEITE CRU MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS, RESÍDUOS DE PRODUTOS DE LAVAGEM E DESINFECÇÃO, METAIS PESADOS, RADIOACTIVIDADE PESCADO MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, METAIS PESADOS, RADIOACTIVIDADE, RESÍDUOS DE PRODUTOS DE LAVAGEM E DESINFECÇÃO, RESÍDUOS DO CONTEÚDO INTESTINAL, RADIOACTIVIDADE E CORPOS ESTRANHOS ÁGUA MICRORGANISMOS PATOGÉNICOS, PARASITAS, METAIS PESADOS, RESÍDUOS DE PRODUTOS DE DESINFECÇÃO, TERRA E AREIAS
  • 157. 157 VIDRO CORTES, HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR CIRURGIA GARRAFAS, FRASCOS, LÂMPADAS, UTENSÍLIOS VARIADOS METAIS CORTES, INFECÇÕES, ASFIXIA, HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR CIRURGIA MÁQUINAS, ARAMES, UTENSÍLIOS DE CORTE, FUNCIONÁRIOS PEDRAS SUFOCAÇÃO, DENTES PARTIDOS PAVIMENTOS, MATÉRIAS PRIMAS, EDIFÍCIOS, MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MADEIRA CORTES, ASFIXIA, INFECÇÕES, HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR CIRURGIA PALETES, UTENSÍLIOS , CAIXAS, EDIFÍCIOS PLÁSTICO CORTES, ASFIXIA, INFECÇÕES, HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR CIRURGIA MATERIAIS DE EMBALAGEM, CONTENTORES, PALETES, INSTALAÇÕES, FUNCIONÁRIOS ISOLANTE ASFIXIA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO OSSOS ASFIXIA, CORTES, INFECÇÕES, HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR CIRURGIA MATÉRIAS PRIMAS, PROCESSAMENTO INCORRECTO INSECTOS PARASITAS DOENÇA, ASFIXIA INSTALAÇÕES, PROCESSAMENTO INCORRECTO, CONTAMINAÇÃO POSTERIOR AO PROCESSAMENTO OBJECTOS PESSOAIS ASFIXIA, DENTES PARTIDOS, CORTES, INFECÇÕES, HEMORRAGIAS PODENDO EXIGIR CIRURGIA FUNCIONÁRIOS MATERIAL LESÃO POTENCIAL ORIGENS
  • 158. 158 HACCP PRÍNCIPIOS 1 – IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE PERIGOS 2 - DETERMINAR OS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO – PCC’S 3 – ESTABELECER AS ESPECIFICAÇÕES DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO 4 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO
  • 159. 159 HACCP PRÍNCIPIOS 5 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DAS ACÇÕES CORRECTIVAS 6 – ESTABELECER OS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO 7 – ESTABELECER O SISTEMA DOCUMENTAL