2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
Jesus contra o divórcio
1. 51ª LIÇÃO – JESUS: O Deus da união!
Mc 10.1-12
MIM1
: Interceda pela Congregação Batista no Clube dos Engenheiros, fruto do Projeto
Uma Igreja em Cada Bairro da nossa igreja. Peça ao Senhor que abençoe o Pr. Julio
Ourofino na liderança daquela igreja. Interceda, também, pelo curso de corte e costura
que tem sido um meio de profissionalizar e pregar o evangelho na localidade. Clame,
ainda, pelas dificuldades próprias da localidade (escassez de recursos, transporte
público, assistência médica, etc).
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a imperiosa necessidade de sermos
luz em meio às trevas; se não refletimos a luz de Jesus em nosso meio, seja fazendo o
meu irmão tropeçar, seja impedindo que não-crentes conheçam a Jesus, por certo não
estou sendo um “pequeno cristo”.
No presente estudo, vamos continuar a desenvolver a ideia de sermos
pequenos cristos; agora, no entanto, no seio familiar. Sendo o nosso Messias o Deus da
união, eu, seu servo, desejoso de representá-lo aqui na Terra, devo ter o divórcio como
uma possibilidade?
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 1 – João Marcos faz questão de tornar seu escrito um registro
histórico, dando as coordenadas geográficas do Ministério de Jesus.
Assim, Jesus saia da Galileia (Mt 19.1) e rumava a Judeia, caminhando
conscientemente, para sua cruz (Mc 11.1). Nem por isso deixou de
exercer sua misericórdia (Mt 19.2).
b) V. 2-4 – O evangelista deixa bem claro a intenção dos fariseus: eles
desejavam testar a sabedoria de Jesus.
Note que eles (os fariseus) já sabiam o que a Lei (Torá, o nosso
pentateuco) dizia sobre o assunto. Em Dt 24.1-4, vemos a
possibilidade do divórcio; todo fariseu, rigoroso rabino, a essa
altura já havia decorado a Torá.
Creio que havia certa “reserva de consciência” por parte deste
grupo, ou seja, embora conhecessem a Lei, havia certo incômodo
perante o Senhor em exercer a prerrogativa do divórcio.
2. Se a possibilidade do divórcio fosse algo muito óbvio, como nos
parece no texto de Dt 24.1-4 e tendo Jesus já demonstrado pleno
conhecimento da legislação judaica aos 12 anos de idade (Lc
2.41-47), porque os fariseus experimentariam Jesus com tal
questão?
Penso que, mesmo nessa época, o divórcio já era praticado com
certa dúvida (reserva de consciência).
c) v. 5-8 – Aqui Jesus deixa claro a visão de Deus sobre o divórcio.
Deus criou o casamento (Gn 2.24); o homem, por sua
pecaminosidade, quis o divórcio.
O profeta Malaquias foi levantado pelo Senhor para condenar a
classe sacerdotal de Israel no 4° século a.C; dentre outras
exortações, diz aos sacerdotes que Deus ODEIA o divórcio (Ml
2.16).
Essa é a opinião do nosso Deus sobre o divórcio: ELE ODEIA!
Ao longo da história de Deus com seu povo (ou seja, nós!), o
Senhor foi fazendo certas concessões. Não que fossem do seu
agrado, mas por conta do pecado, acidente fatal a humanidade,
ele tolera certas atitudes humanas.
Como exemplo, podemos falar da bigamia. Existia algum
humano além de Adão e Eva quando Deus deu a ordem de
multiplicar e encher a Terra (Gn 1.27 e 28)? Pois bem, a bigamia
foi uma tentativa do homem de dar um “empurrãozinho” no
propósito de Deus. Mas Deus não precisa de ajuda; ele constituiu
seu povo a partir de uma impossibilidade (Gn 16.1; 17.16; 21.2).
A bigamia começou com Lameque (Gn 4.23) e se espelhou num
costume pagão.
O mesmo pode se dizer do divórcio, segundo as palavras de Jesus
(v.5), Deus tolera o divórcio, mas seu propósito é feito a partir do
casamento.
3. Toda a história bíblica é contada a partir da união; o divórcio,
assim como o pecado, é um elemento anexo a esta, um acidente
de percalço, por assim dizer.
d) v. 9 – Costuma-se dizer que, se houve divórcio, é porque a união não
era do Senhor; dizem por ai: “se Deus uniu, o homem não consegue
separar...” MENTIRA! Não é isso o que diz o versículo em destaque.
Aqui, Jesus exorta para que o homem não separe o que Deus
uniu; Ele não esta afirmando que é impossível ao homem separar,
antes exorta/adverte ao homem que não separe.
Infelizmente o homem tem a capacidade de separar o que Deus
uniu; foi assim no Éden (Gn 3.13) e pode ser assim também
dentro do lar.
e) v. 10- 12 – Mateus (Mt 19.9) acrescenta que, se o divórcio não
decorrer da infidelidade de algum cônjuge, é pecado.
Penso que há outras formas de ser infiel num casamento, não
sendo a infidelidade restrita a se relacionar sexualmente contra
pessoa. Quando, p.e., um homem bate na esposa, ele está sendo
infiel a sua missão de amá-la e protegê-la (Ef 5.25). Neste caso,
concluo que o divórcio, como último recurso, pode ser a solução.
Mas repare que continua sendo “por causa da dureza do
coração” de um dos cônjuges.
E o cônjuge que apanhou? Estaria ele adulterando? Creio que a
resposta surja de outra pergunta: No caso foi dele o coração duro?
A resposta negativa se impõe.
E quanto ao cônjuge covarde ou adúltero, estaria ele em perpétuo
adultério? Segundo Rm 8.1, nenhuma condenação há para
aqueles que creem em Cristo Jesus; se houve genuíno
arrependimento, Deus é perfeitamente misericordioso para
corrigir aquela história (1Jo 1.9).
Mas o que começa errado termina errado, correto? ERRADO!
Quando Jesus entra na história, o fim sempre é feliz. Veja, p.e., a
história de Davi com Bate-Seba; uma história podre que envolve
4. infidelidade, mentira e homicídio termina com o nascimento do
Rei de Israel reconhecido por sua sabedoria (2Sm 12.24).
Não importa a sua história, o que importa é o que Jesus pode
fazer por ela. Seja você o adúltero, o covarde ou a vítima, Jesus
tem a solução para toda e qualquer situação!
CONCLUSÃO: Jesus é o Deus da união. O romance que ele fez questão de registrar
com a humanidade, também conhecida como Bíblia Sagrada, testifica a este respeito.
Se você é solteiro, ORE ao Senhor, que responderá a você quem é o seu futuro
cônjuge; Ele é mestre em fazer casamentos perfeitos (Gn 24.15-67; observe as orações
feitas nos vs. 12-14, 21, 26, 42, 52 e 63).
Se você é casado, NÃO CONGITE A POSSIBILIDADE DE SE DIVORCIAR!
O nosso Deus ODEIA o divórcio. Mesmo em casos extremos, pergunte ao Senhor se
não é o caso de exercer a misericórdia no seu relacionamento. Jesus pode restaurar todo
e qualquer laço fraternal. Não há lugar melhor para se exercer o 70 x 7 (Mt 18.21-22)
ensinado por Jesus do que nas relações familiares.
Se você é divorciado e foi o cônjuge traído, PERDOE seu ex-conjuge; exerça,
sob a dependência do Senhor Jesus, o 70 x 7. Se você deve ou não retomar seu
casamento é uma questão a ser perguntada a Jesus em oração.
Se você é divorciado e foi o cônjuge traidor, ARREPENDA-SE
GENUINAMENTE e desfrute da graça do Senhor; saiba que o sangue carmesim foi
derramado também por este pecado.
Aos que estão pensando em se divorciar, proponho as seguintes perguntas a
serem sinceramente e intimamente respondidas:
a) Após o divórcio, pretendo ficar sozinho?
a. Se a resposta for positiva: eu aguentaria isso? Poderia ser
feliz vivendo solitariamente? Como seria viver sozinho daqui
há 40 anos?
b. Se a resposta for negativa: será que encontrarei alguém
“menos pior2
” que meu cônjuge atual? O pretenso novo
cônjuge será honesto, fiel, cuidadoso e TOLERANTE como o
atual?
5. b) Trocando de lugar com meu marido/esposa, eu também cogitaria me
divorciar? Será que o erro esta realmente no outro?
_________________
1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.
2- Usei esta expressão para me identificar com a situação daquele que está pensando em se
divorciar.
6. b) Trocando de lugar com meu marido/esposa, eu também cogitaria me
divorciar? Será que o erro esta realmente no outro?
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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.
2- Usei esta expressão para me identificar com a situação daquele que está pensando em se
divorciar.