1. 47ª LIÇÃO – A MORTE FOI VENCIDA!
Mc 9.30-32
MIM1
: Interceda pelo trabalho ATITUDE 2017 promovido pela PIB da Vila Capri
todos os anos durante o carnaval. Peça ao Senhor que abençoe a liderança, os
participantes e que torne favorável o campo para a semeadura da Palavra de Deus. Peça,
também, que os anjos do Senhor acampem ao redor dos participantes. Interceda, ainda,
por mais obreiros para esta obra grandiosa de Jesus.
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a necessidade do discípulo do
Senhor Jesus ter uma vida de oração; ressaltamos, no ministério de Jesus Cristo, a lição
dada por meio do exorcismo frustrado dos discípulos que, sem ter uma vida prévia em
constante contato com Deus, não prevaleceremos contra as portas do inferno, sendo
certo que esta deve ser a realidade da igreja: esvaziar o inferno, pois o poder do pecado
já foi subjugado.
No presente estudo, nos debruçaremos sobre mais uma tentativa de Jesus,
de um total de três, de explicar aos seus discípulos que Ele venceria a morte; que era
necessário que o Messias passasse todo o sofrimento já antes predito (Is 53) e não
ficasse na sepultura (Sl 16.10), vencendo o poder da morte.
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 30 – Marcos faz questão de registrar os detalhes geográficos do
ministério de Jesus.
Jesus evitou a multidão. Como antes já dissemos, nesta segunda
metade do ministério público de Jesus, Ele se concentraria em passar
ensinamentos aos seus apóstolos que se encarregariam de disseminar
tais ensinamentos à igreja.
Por esta razão é que temos o Novo Testamento; nele estão registrados
os imprescindíveis ensinamentos inspirados pelo Espírito Santo para
conduzir a grei até o final da jornada (céu).
b) V. 31 – Mais uma vez Jesus declara expressamente o plano redentor de
Deus para a humanidade a ser cumprido por Jesus.
Com o pecado, veio a morte física (Gn 3.22; Ez 18.20; Rm 6.23).
2. Mas o plano original de Deus para a humanidade era que o
homem fosse criado para que Deus o pudesse amar e o homem
amar ao Senhor, ou seja, glorificar/adorar ao Senhor.
Em mais um ato de inexplicável amor, Deus, o Criador do ser que
contra Ele se rebelou, providencia um antídoto para o fim da vida
(a morte).
Tal antídoto é o sacrifício eterno promovido por Jesus, que faz
com que a morte física não tenha a capacidade de afastar a
criatura (homem) do Criador (Deus).
Tanto assim o é que o próprio Deus criador se esvaziou da sua
glória (Fl 2.5-11) e pagou o preço exigido no plano espiritual para
a remissão de pecados (Lv 17.11) e, no final, venceu a barreira
que nos separava do Criador.
Assim, na presente passagem, Jesus estava dizendo aos discípulos
que ele venceria a morte física.
Mas o seu ato de amor na cruz fez com que a morte espiritual
(pecado) perdesse o seu poder; assim, a ressurreição de Jesus nos
comunica, também, que o pecado não tem o poder de continuar
escravizando as pessoas.
Essa é a realidade do pecador: ELE É UM ZUMBI! Um morto-
vivo.
Vida verdadeira só através de Jesus (Jo 11.25).
c) v. 32 – A falta de compreensão dos discípulos os levou a perderem
extraordinários momentos com o Mestre (Lc 24.13-31).
Penso que o mesmo observamos hoje: por não compreendermos
inteiramente que o nosso Deus morreu e reviveu por nós,
vencendo a barreira que nos separava Dele, não nos esmeramos
em anunciar a Verdade que liberta e que concede vida eterna.
CONCLUSÃO: A submissão do poder da morte precisa ser a mensagem central
da igreja de Jesus. Precisamos anunciar o fato histórico da ressurreição (1Jo 1.1-
3. 4) porque ela é a demonstração visível de Deus de que deseja reconciliar o
homem consigo.
Embora de difícil compreensão, precisamos aceitar o fato da ressurreição,
pois ela é o ato mais visível e extraordinário de que Deus ama o pecador e o quer
ao seu lado eternamente.
Algumas perguntas para discussão em grupo:
a) Por que nos reunimos aos domingos?
b) Existe algum recurso medicinal para vencer a morte física?
c) Se temos a solução para morte, por que não a anunciamos a plenos
pulmões? Essa não seria uma demonstração de falta de fé?
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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.