[1] O texto discute a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, cumprindo profecias de que Ele entraria humildemente montado em um jumento. [2] Os discípulos colocam suas roupas no caminho enquanto o povo cantava "Hosana" ao Rei, reconhecendo Jesus como o Messias profetizado. [3] A lição conclui que os seguidores de Cristo devem lembrar de Sua natureza divina e de Seu Reino de paz.
Formação da Instrução Básica - Congregação Mariana
Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém
1. 58ª LIÇÃO – O início da entronização (em Jerusalém ou na minha vida?)
Texto Base: Mc 11.1-11
MIM1
: Interceda pelos frutos da Caravana da Esperança, trabalho desenvolvido por
alguns membros da nossa igreja junto ao município de Passo Fundo, em MG. Peça ao
Senhor que abençoe os convertidos e fortifique a igreja lá localizada. Interceda, ainda,
por um grupo de jovens que retornará naquela localidade em abril a fim de iniciar um
trabalho com os jovens daquela cidade.
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a cura do cego de Jericó,
identificado como Bartimeu; naquela oportunidade, Jesus deixou bem claro a
contrapartida do homem necessária para a atuação divina: a fé. A fé, então, possibilitou
a cura; no entanto, o que mais interessa a Jesus, sendo essa a razão de todo o seu
ministério terreno e morte vicária, é a cura eterna, ou seja, livrar-nos da morte eterna.
Essa cura também sola fide (Ef 2.8).
No estudo anterior, também, encerramos a série de 05 lições que retratam
os cinco postulados da Reforma Protestante.
No presente estudo, vamos ver um dos mais importantes momentos da
vida e ministério de Jesus: sua entrada em Jerusalém. Jesus estava caminhando para sua
morte, morte esta já anunciada no Antigo Testamento e por Ele mesmo aos seus
discípulos em três oportunidades (Mc 8.31-33; 9.30-32 e 10.32-34). Jesus sabia que iria
morrer amargamente, mas isso não o desanimou de entrar em Jerusalém triunfalmente,
afinal Ele é o Rei dos Reis!
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 1 – Aqui se inicia a última semana de vida terrena de Jesus, antes de
sua ressurreição, obviamente.
Muitas profecias se cumpriam neste último momento. O
cumprimento das profecias na vida e ministério de Jesus é de
suma importância para o estudo da Bíblia; mostra que ela é
verdadeira e que Jesus é, de fato, o filho de Deus. Por isso
acreditamos ser de especial importância averiguar todas as
profecias cumpridas, especialmente nesta última semana.
Diz o verso 1 que Jesus estava no Monte das Oliveiras; tal fato é
cumprimento da profecia de Zc 14.4.
A divisão do Monte das Oliveiras, mencionado em Zc 14.4, pode
se dar na segunda vinda de Jesus (Ap16.18 e 19), ou ainda pode
2. representar a ruptura observada entre o Judaísmo e o
Cristianismo.
b) V. 2-6 – Jesus entrou em Jerusalém num jumentinho. Trata-se do
cumprimento da profecia registra em Zc 9.9.
Em Zc 9.9 é acentuada a humildade do Rei que monta um
jumentinho; sem dúvida alguma sabemos que Jesus era uma
pessoa humilde por suas práticas (Jo 13.1-11) e por seus
ensinamentos (Mt 5.3).
No entanto, vemos no Antigo testamento (Jz 10.4) que montar
jumentos era um costume de Príncipes.
c) V. 7 e 8 – Por certo, entrar triunfalmente num jumento num contexto
social em que o imperador, seus tetrarcas e demais governantes
ostentavam muito luxo, ressalta a humildade daquele que se propõe a
ser o Rei dos pobres de espírito (Mt 5.3).
Mas chama a atenção o fato de que Jesus, com essa atitude, já
revelada por Deus aos seus profetas, desejava contrastar a
situação vigente: o Rei dos Reis é um Rei a moda antiga, um Rei
que despreza o luxo pelo luxo e enaltece o homem pelo homem.
Seria essa mesma atitude a desejada de seus discípulos?
d) V. 9-11 – A reação do povo demonstra que eles sabiam que estavam:
a) Diante do Messias, pois sabiam que era em nome do
Senhor a vinda de Jesus e era o Reino davídico que
chegava (v. 9 e10);
b) Diante de Deus, pois Hosana (heb. “salva, por favor”)
era um brado de louvor que só se direcionava a Deus,
clamando por uma salvação miraculosa;
c) Diante do Rei da Paz, pois a entrada de Jesus não é
acompanhada de soldados nem armas, mas louvores e
acenos de carinho, como os que acenavam com galhos de
árvores.
3. CONCLUSÃO: Os súditos do Rei Jesus, carinhosamente chamados de amigos (Jo
15.15) ou discípulos, precisam sempre relembrar que o seu Rei:
a) é o Messias, relembrando, todos os dias, o projeto de salvação da
humanidade arquitetado por Deus;
b) é Deus, nunca descuidando da natureza divina do Senhor Jesus, sendo
Ele a completa revelação do Pai (Hb 1.3, expressão exata do seu ser
ARA)
c) institui um Reino de paz (Rm 14.17; Ef 6.15), sendo essa a proposta de
Jesus para vida eterna que começa quando cremos Nele como
salvador, ou seja, ainda nesta vida.
Sugestão de discussão em grupo:
a) O que você entende pela expressão “Jesus é o Messias”?
b) Olhando para Jesus vemos Deus?
c) O que significa “um Reino de Paz”? É possível viver assim
neste mundo?
Irmão, gostaria de ouvir sua opinião, crítica, sugestão ou correção sobre os
estudos. Mande-os para jonatasviana@hotmail.com.br (não esqueça do “.br” no
final!)
_________________
1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.