METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
Aula Jonatas 50: Pequenos cristos
1. 50ª LIÇÃO – PEQUENOS CRISTOS
Mc 9.42-50
MIM1: Interceda pela Congregação Batista em Itapinoã, fruto do Projeto Uma Igreja
em Cada Bairro da nossa igreja. Peça ao Senhor que abençoe o Pr Izaque Andrade na
liderança daquela igreja. Interceda, também, pela obra de extensão do templo e,
principalmente, pelas pessoas que ouvirão o evangelho através daquele trabalho. Clame,
ainda, pelas dificuldades próprias da localidade (escassez de recursos, transporte
público, assistência médica, etc).
INTRODUÇÃO: No estudo anterior, falamos sobre a necessidade de não vivermos
isoladamente em nossa denominação; a grande Igreja de Cristo está espalhada em todo
o mundo cumprindo a grande comissão (Mt 28.19) e rechaçar um irmão apenas pela
diferença no cultuar a Jesus, pode ser uma estratégia do inimigo para faccionar a igreja
de Cristo, atrapalhando a indispensável união.
No presente estudo, vamos observar que Jesus continua a desenvolver o
mesmo discurso; se, no episódio passado, Ele se deteve sobre a atitude dos Apóstolos
em repelir do grupo alguém que, no Poder de Jesus, realizava a obra missionária, agora
Cristo falará sobre a atitude silenciosa de afastar os descrentes. Se antes Ele fala sobre a
atitude de expulsar quem está dentro, agora Ele fala sobre a atitude silenciosa que
escandaliza os de dentro e impede os de fora de entrarem no Reino de Deus. Em outras
palavras, Jesus fala sobre a conduta (o testemunho) de um verdadeiro cristão.
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 42 – Aqui Jesus deixa bem claro o que acha do mau testemunho.
Usando de hipérbole2, Jesus demonstra que melhor seria o suicídio do
que ser pedra de tropeço a qualquer recém convertido.
Refiro-me ao novo crente porque o crente maduro não deixará sua fé
em Jesus por uma atitude humana; o crente maduro tem sua visão
voltada única e exclusivamente para Jesus (Hb 12.2) sendo Ele seu
padrão moral.
Pessoas que, pelo tempo de convertida, deveriam estar ensinando a
Palavra de Deus (Hb 5.12) e se desviam por uma conduta humana, na
verdade estão procurando uma justificativa para sua pecaminosidade.
Deus não as terá por inocente (Na 1.3a).
No entanto, com relação ao neófito³ vemos orientação do Ap. Paulo no
sentido de termos responsabilidade para com suas vidas espirituais
(Rm 14.1). Assim, se temos alguma atitude que, potencialmente, será
escandalizadora, melhor é evitá-la.
2. b) V. 43-48 – Jesus continua a usar a hipérbole para descrever sua
indignação.
Nosso Deus, cujo nome é Jesus (Jo 10.30; 17.11; Hb 1.3), é
TOTALMENTE SANTO! (Is 6.3); nossos pecados nos afastam
do nosso Deus.
Ciente de nossa condição pecaminosa, porém sabedor de que é
possível evitar certas atitudes, Jesus diz, através do exagero, que é
melhor sofrer dor física do que manter a atividade pecaminosa.
Mais uma vez vamos insistir no fato de Jesus estar usando uma
hipérbole; logo, não podemos chegar à conclusão de que Jesus
aconselha cortar minha mão, meus pés ou furar meus olhos. O que
Jesus está dizendo é: prive-se do prazer do pecado, ainda que isso
doa fisicamente!
c) v. 49 – Aqui Jesus diz a causa das tentações: servem para nos
purificar.
A tentação serve para me purificar? SIM. Dentro da pedagogia de
Deus, as dificuldades são usadas para nos purificar, assim como o
fogo refina o ouro (1Pe 1.6 e 7).
Não há nada em nossa vida que aconteça: a) sem a permissão de
Deus (Jó 1.11 e 12) e b) que não seja para o nosso bem (Rm
8.28).
Se cremos em Jesus como nosso salvador, tudo, absolutamente
TUDO o que ocorre em nossa vida é com permissão Dele.
d) v. 50 – Fomos eleitos em Jesus Cristo (Ef 1.4) para vivermos uma vida
diferente, que foge ao padrão mundano (Rm 12.2).
Se deixarmos de fazer a diferença, ou seja, se o sal perde o seu
gosto, não serve mais para nada. Ser santo é ser separado do que
é comum.
Precisamos fazer a diferença no mundo que nos rodeia.
Precisamos estar nele (Jo 17.15) e representarmos Jesus Cristo
aqui.
3. CONCLUSÃO: A palavra grega christianos, última palavra de At 11.26 é traduzida
por cristão, ou seja, pequenos cristos.
Ter cuidado com os novos convertidos e pregar o evangelho através de nossa
vida é uma incumbência de todo e qualquer cristão. Caso contrário, por favor, não use o
nome de cristãos!
Algumas perguntas para análise pessoal:
a) Como tem sido minha vida em família? Tenho me preocupado em
ser cristão dentro de casa?
b) Meus vizinhos sabem que sou cristão? A impressão que eles têm de
mim é boa ou ruim? Eu teria condições de convidá-los para um PG
em minha casa?
c) Eu já visitei um novo convertido? Se não, quando eu o fizesse saberia
o que falar?
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1- Momento de Intercessão Missionária. Nossa ideia é criar em todas as reuniões este
momento inicial de oração por missões nacionais.
2- Figura de linguagem que aumenta em grande escala o efeito, p.e., de uma determinada
causa.
3- No grego, neo é novo e fito é planta; logo neófito significa nova planta, broto.