Aula dos PGs da PIB Araruama, preparada pelo Sem. Jonatas Viana, sobre a cura de Jesus do homem da mão aleijada (mirrada) no sábado.

1. 14ª LIÇÃO – JESUS CRISTO E O HOMEM DA MÃO ALEIJADA
 Mc 3. 1-6
INTRODUÇÃO: No estudo anterior vimos que JC se apresenta como Senhor do
sábado, ou seja, ele veio explicar o real significado do sabbat, período de tempo em que
Deus ordena que os homens reservem para descansar e meditar na Sua criação. Com
certeza essa “pausa” na vida diária não representa fazer o mal. Na presente seção JC
demonstra no aspecto prático o que acabara de ensinar.
DESENVOLVIMENTO:
a) V. 1 – Observamos, mais uma vez, que JC estava na sinagoga, local há
época, de ensino e adoração ao Senhor. Esta deve ser a perspectiva do
discípulo de JC: estar em constante aprendizado e louvar ao Senhor a
todo tempo.
b) V. 2-3 -
 As pessoas que queriam acusar Jesus são, notoriamente os fariseus;
 Eles se aliaram aos seus inimigos (v.6 – os herodianos) para levar a
cabo o seu intento de acusar formalmente JC;

c) V. 4 –
 JC, Deus encarnado, onisciente, sabia da intenção dos fariseus, por isso
chama o aleijado para o meio da congregação (v. 3) e faz a pergunta
que notoriamente era direcionada aos fariseus mal intencionados (v.4);
 Eles, no entanto, nada respondem, pois os seus ensinamentos, sob o
pretexto de explicar a Bíblia, são contraditórios;
 Aqui vemos claramente o ensinamento de JC de que deixar de fazer o
bem é praticar o mal (Tg 4.17);
 Para os mestres judaicos só era lícito fazer algo que salvasse da morte
no sábado;
 Não era essa a situação do aleijado;
 Assim, quando JC pergunta se é lícito no sábado deixar uma pessoa
morrer, provavelmente estaria fazendo menção à morte eterna (inferno);
 Não podemos perder de vista que o foco de JC era pregar a boa nova de
salvação (Mc 1.38) e este sinal (a cura) tinha o fim último de
evangelizar;
d) V. 5 –
 Jesus olhou zangado e triste (NTLH) – só aqui no ev. de Marcos
é que está registrado este sentimento de JC;
 Provavelmente JC se entristecera por não se enquadrar na
teologia (conclusões deste a cerca de Deus) dos fariseus;
 Devemos ter esse cuidado atualmente também: muitas das vezes
os feitos de Deus não se enquadram dentro daquilo que

2. entendemos razoável ou certamente vindo de Deus. Esse foi o
erro dos fariseus;
 Vemos neste versículo, ainda, que JC deu uma ordem e o homem
atendeu;
 Isso demonstra a fé deste homem;
 A fé é um componente indispensável para o agir de Deus (Mc
2.5, 5.34, Hb 11.6);
 Vemos também, ao longo dos estudos que JC mostra sua
autoridade sobre: a) as pessoas (Mc 1.16-20), b) os demônios
(Mc 1.25), c) as doenças (Mc 1.31), d) o pecado (Mc 2.5) e e) a
lei (Mc 2.28)
e) V. 6 –
 Mesmo presenciando o milagre os fariseus continuaram seu intento de
prender o Filho de Deus;
 As maravilhas de JC não foram suficientes para que vissem em JC o
cumprimento das profecias messiânicas do AT;
 Mais uma vez chamamos a atenção para nossa pré-concepções a
respeito de Deus;
 Os fariseus acreditavam estar cumprindo as Escrituras Sagradas
conspirando contra JC;
 Mas estavam, na verdade, rejeitando a Pedra Fundamental;
 Se olharmos para nossas práticas, enxergamos, em maior ou menor
escala, a mesma atitude?
CONCLUSÃO:Não existem tempo determinado para fazer o bem; deixar de fazê-lo é
pecado.
Assim como o aleijado devemos ter fé nos feitos de JC.
JC continua querendo salvar pessoas; Ele quer continuar demonstrando o seu
poder. Temos permitido o agir de Deus ou temos abafado o Espírito Santo (1 Ts 5.19,
Nova Bíblia Viva)? A nossa vida se enquadra nas orientações bíblicas, ou “temperamos”
a Bíblia a fim de que ela se enquadre nas nossas práticas?