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E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 26 e 27/09/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
BSCA define cafés especiais classificados para a fase nacional do Cup of Excellence
P1 / Ascom BSCA
26/09/2016
Paulo André Colucci Kawasaki
Os profissionais de seleção da
Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA) definiram,
nas duas últimas semanas, as
amostras de café classificadas
para a Fase Nacional do Cup of
Excellence – Brazil 2016,
principal concurso de qualidade
do País, que é realizado em
parceria com a Agência
Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) e a Alliance for
Coffee Excellence (ACE).
Foram selecionados 137 lotes
na categoria "Naturals" (cafés naturais, secos com casca) e 102 na "Pulped Naturals" (cerejas
descascados/despolpados).
Na categoria Naturals, a Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais foi a região
que mais se destacou, com 59 amostras (43,06%) classificadas. Na sequência, vieram Sul de
Minas Gerais, com 28 amostras (20,44%); Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com
21 (15,33%); Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP), com 12 lotes (8,76%); Matas de
Minas Gerais, com 9 (6,57%); Chapada Diamantina (BA), com 4 (2,92%); e Cerrados de Minas
(MG), Chapada de Minas Gerais, Média Mogiana (SP) e Montanhas do Espírito Santo, com 1
amostra (0,73%) aprovada cada (veja a lista completa no site da BSCA:
http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2814).
A Chapada Diamantina, na Bahia, foi quem mais teve cafés aprovados na categoria Pulped
Naturals, com 35 lotes, ou 34,32% do total de 102. As Matas de Minas Gerais emplacaram 23
amostras (22,55%), sendo acompanhadas por Montanhas do Espírito Santo, com 15 (14,71%);
Sul de Minas Gerais, com 11 lotes 10,78%); Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas
Gerais, com 7 amostras (6,86%); Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, Média Mogiana
(SP) e Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná, com 3 lotes (2,94%) cada; e
Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP) e Chapada de Minas, com 1 amostra (0,98%).
A relação completa pode ser acessada através do link
http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2812.
Os cafés classificados serão avaliados, nas duas primeiras semanas de outubro, pelo júri
nacional do certame, que definirá quais serão qualificados para a Fase Internacional, quando
juízes de todo o mundo avaliarão as melhores amostras de cafés especiais do Brasil e definirão
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os vencedores das categorias “Pulped Naturals” e “Naturals” do Cup of Excellence – Brazil
2016.
PROJETO SETORIAL
O Cup of Excellence – Brazil 2016 é ação integrante do projeto setorial Brazil. The Coffee
Nation, que é desenvolvido em parceria pela BSCA e a Apex-Brasil, tendo como foco a
promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a
imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta
qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.
O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade
adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade
socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em
2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-
alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e
Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos
para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem
parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos
telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
Cerrado Mineiro: mudanças climáticas será tema principal do 24º Seminário do Café
Ascom Acarpa
27/09/2016
Marcelle Bonifácio
A Acarpa e a Expocaccer, atentas às demandas da cafeicultura no Cerrado Mineiro, definiram
como o tema principal do 24° Seminário do Café os impactos das mudanças climáticas sobre a
cafeicultura. No dia 6 de outubro, às 9h, a mesa redonda “Efeitos El Ninã e La Ninã na
Cafeicultura” contará com a explanação de profissionais que são referências na área.
Francisco de Assis Diniz, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apresentará as
previsões climáticas para os próximos meses, traçando um perfil com anos anteriores. O
ecofisiologista Dr. Fábio M. DaMatta, professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV),
pontuará como os cafezais funcionam e respondem às mudanças naturais do ambiente.
O Dr. César Elias Botelho, pesquisador da Epamig, apresentará as recentes pesquisas em
melhoramento genético visando à maior resistência e à adaptação da cafeicultura às
necessidades atuais. A mesa será mediada pelo técnico do Educampo Sebrae COOPA,
Vicente Nunes Jr.
Segundo os organizadores, em todas as palestras do Seminário serão analisados diversos
aspectos em âmbito técnico, climatológico, mercadológico e econômico. São fatores que,
juntos, desafiam os cafeicultores a se manterem na atividade de forma sustentável e obtendo
rentabilidade.
As atividades do 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro acontecerão de 4 a 7 de
outubro, no Parque de Exposições, em Patrocínio/MG. A Vale Fertilizantes é patrocinadora do
evento, que conta também com apoio do Banco do Brasil, Sebrae, Senai, FIEMG, Appcer e
Federação dos Cafeicultores do Cerrado. A entrada é gratuita. Informações no site
www.seminariodocafe.com.br.
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ES: Marcus Magalhães assume gerência de Agroecologia e Produção Vegetal na Seag
Ascom Seag
27/09/2016
A gerência de Agroecologia e Produção Vegetal da Secretaria de Estado
da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) ganhou um
novo gerente nesta segunda-feira (26). Agora a pasta passa a ser
coordenada pelo diretor financeiro da Federação do Comércio do Espírito
Santo (Fecomércio-ES), Marcus Magalhães, empossado no cargo na
última sexta-feira (23).
Magalhães trabalha há 28 anos com o setor da agricultura, é formado em
administração e especialista em mercado de café. Ele também atua como
Presidente do Sindicato dos Corretores de Café do Estado do Espírito
Santo (SCCES) e como parceiro do Conselho Nacional do Café (CNC) -
Brasília/DF.
“É uma honra muito grande assumir um desafio desses na Seag, principalmente nesse
momento em que o Estado vem passando por uma crise hídrica. Quero ajudar a reinventar a
agricultura capixaba. Queremos mostrar ao produtor que é possível reescrever uma história,
saindo das fronteiras do interior em busca novos mercados, agregação de valor e novos
horizontes”, afirmou Marcus Magalhães.
A gerência de Agroecologia e Produção Vegetal era antes comandada pelo engenheiro
agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper),
Aureliano Nogueira da Costa.
Costa deixou o cargo para atuar como Delegado Federal de Desenvolvimento Agrário no
Espírito Santo, que representa a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do
Desenvolvimento Agrário, vinculada à Casa Civil.
Agricultura: missão à Ásia pode trazer entre US$ 1,5 bilhão e 2 bilhões ao Brasil
Mapa - Assessoria de comunicação social
27/09/2016
O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse que sua missão à Ásia
poderá render negócios entre US$ 1,5 a 2 bilhões para o Brasil, entre novos mercados e
investimentos. “Esta é uma expectativa. O governo estimula o setor [produtivo] e cria regras.
Mas quem faz [a negociação] é a iniciativa privada”, afirmou ele, em entrevista coletiva à
imprensa nesta terça-feira (27), em Brasília.
Durante 25 dias, Blairo viajou com uma equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) e representantes de cerca de 40 empresas e entidades do agronegócio.
Do grupo do Mapa, fizeram parte os secretários Odilson Silva (Relações Internacionais do
Agronegócio) e Luis Rangel (Defesa Agropecuária) e o presidente da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes.
Sete países foram visitados: China, Índia, Vietnã, Coreia do Sul, Myanmar, Tailândia e Malásia.
Nas rodadas de negócios, cerca de 500 empresários dos sete países conversaram com os
brasileiros. A missão faz parte da estratégia de elevar de 7% para 10% a participação do Brasil
no comércio agrícola mundial.
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No Vietnã, foi reaberto o mercado para as carnes suína, bovina e de frango. Técnicos do país
virão ao Brasil para inspecionar frigoríficos. A data ainda será definida. O Mapa também iniciou
as negociações para a venda de produtos lácteos àquele mercado.
Na Malásia, houve ampliação do mercado de carne de aves. Técnicos do país também virão ao
Brasil para fazer inspeção em frigoríficos. O Mapa ainda deu início às negociações para a
exportação de bovinos vivos, carne bovina e material genético bovino (embrião e sêmen).
Na Índia, os empresários brasileiros negociaram a venda de vários produtos, como madeira,
couro e pescados. A empresa indiana UPL vai construir uma fábrica no Brasil para a produção
de ingredientes ativos de agroquímicos, no valor de R$ 1 bilhão.
A Embrapa também fez acordo com a UPL, no valor de R$ 100 milhões, para o
desenvolvimento de pesquisas com leguminosas de grãos (pulses), como lentilha. A estimativa
é que, em 2017, a Índia importe 7 milhões de toneladas do produto e, em 2030, o volume
chegue a 30 milhões de toneladas.
Na Tailândia, a missão abriu as negociações para a venda de carne bovina e farinha para
ração. Já na Coreia do Sul, o ministério finalizou a penúltima fase de habilitação da carne suína
de Santa Catarina para exportação.
Na China, os empresários brasileiros negociaram a venda de diversos produtos brasileiros,
como grãos, carnes, pescados, frutas, café e açúcar. Myanmar reabriu as licenças de
importação para produtos como carnes, frutas e grãos.
Sustentabilidade
Durante a missão à Ásia, o ministro apresentou o potencial agropecuário do Brasil, que é o
maior exportador mundial de soja em grão, café, açúcar, suco de laranja e carne de frango. “O
país tem regularidade na produção e na entrega dos produtos ao exterior.”
Blairo também ressaltou a sustentabilidade ambiental brasileira. “Mostramos lá fora que o Brasil
tem um ativo ambiental muito grande. Nossas reservas, nossas florestas não podem ser
convertidas em atividades agropecuárias. Quando alguém acessa um produto brasileiro está
comprando um pacote ambiental e social”, reforçou Blairo.
O ministro destacou ainda o potencial do mercado asiático para a consumo de alimentos. “Em
2030, o continente terá uma classe média de 3,2 bilhões de pessoas.” Ainda segundo ele, o
Brasil é parceiro estratégico para garantir a segurança alimentar na Ásia, assim como essa
região é estratégica para ampliar a participação do agronegócio brasileiro no mercado mundial.
Diversidade de produtos e serviços é destaque do 11º Espaço Café Brasil
Link Comunicação Empresarial
27/09/2016
Café no cone, hidratante à base de café com morango, sabonete de café torrado ou café com
leite, sorvete de café com chocolate, cerveja com café, café gelado ou com licor. A diversidade
de produtos apresentados durante a 11ª edição da maior feira do segmento cafeeiro, o Espaço
Café Brasil, um dos eventos que fazem parte da Semana Internacional do Café 2016, chamou
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a atenção dos participantes e apaixonados pelo café. O evento ocorreu de quarta a sexta-feira,
23, no Expominas, em Belo Horizonte.
A feira atrai, anualmente, os principais compradores e fornecedores do mundo para conhecer
novidades e fazer negócios. A área de exposição contemplou toda a cadeia, com estandes
para os produtores rurais, cooperativas, torrefadores, exportadores, varejistas,
empreendedores, baristas e consumidores. Um exemplo foi o serviço oferecido pelo estande da
Kaffa. A empresa recebe o café verde das mãos do produtor e o devolve já encapsulado,
atendendo a uma demanda crescente no mercado. A estimativa é que o segmento de café em
cápsula movimente R$ 2,2 bilhões e atinja 12 mil toneladas até 2019.
A Nespresso levou para a SIC um blend de edição limitada, 100% brasileiro, o Cafezinho do
Brasil. Trata-se de um espresso composto por grãos de Arábica do Cerrado Mineiro e do
Espírito Santo, com Bourbon de Carmo de Minas e Poços de Caldas. Os especialistas em
cafés da marca ainda desenvolveram receitas de drinks e sobremesas que exaltam a
brasilidade e combinam ingredientes típicos do país.
Sobre a Semana Internacional do Café 2016
A Semana Internacional do Café (SIC) 2016 é uma iniciativa do Sistema FAEMG, Café Editora,
Sebrae e Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
do Estado de Minas Gerais (Seapa). Reuniu, de 21 a 23 de setembro, no Expominas, em Belo
Horizonte, toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro nacional e internacional, em prol do
crescimento social e economicamente sustentável do produto brasileiro. O encontro envolveu
cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores,
empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. A estimativa é de que essa
quarta edição do evento gere em torno de R$ 27 milhões em negócios, valor 8% superior ao
registrado no ano passado. São estimados 14 mil visitantes e 165 marcas expositoras. Durante
a SIC, ainda foi realizada a maior feira do segmento, o 11º Espaço Café Brasil.
Patrocinadores
A SIC tem como patrocinadores Diamante o Sistema Ocemg, Sescoop e OCB; Patrocinador
Ouro: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Patrocinadores Prata: Sicoob
Central Crediminas e Porto do Açu.
Café conilon, concentrado no ES, tem menor safra em 12 anos
Folha de S.Paulo / Vaivém das Commodities
26/09/2016
Por Mauro Zafalon
A produção total de café sobe para 49,6 milhões de sacas neste ano, 15% mais do que em
igual período anterior. Minas Gerais lidera a produção com 28,9 milhões de sacas, 30% acima
do volume de 2015, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
Já o Espírito Santo, segundo maior produtor nacional, terá apenas 9,1 milhões de sacas, 15%
menos do que no ano passado.
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A produção de café arábica, que tem como líder o Estado de Minas Gerais, atinge o recorde de
41,3 milhões de sacas neste ano. A de conilon, praticamente toda concentrada no Espírito
Santo, recua para 8,3 milhões de sacas, o menor volume registrado nos últimos 12 anos.
O recorde da colheita de arábica ocorre devido à renovação dos cafezais em algumas regiões
produtoras e à melhora de preços, o que permitiu aos produtores cuidar mais das lavouras.
Já a queda na produção do café conilon ocorreu, basicamente, por seca e má distribuição de
chuvas nas principais regiões do Espírito Santo.
Estiagem do ano passado prejudica produção de café
Agência Brasil
26/09/2016
Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco
No ano passado, a estiagem prejudicou a
produção de café (foto: Arquivo/Agência
Brasil) no Brasil, e houve queda de 5,7%,
em comparação com a de 2014, com 2,6
milhões de toneladas. Não houve, porém,
queda no valor da produção, que alcançou
R$ 15,85 bilhões, com variação positiva de
1,1%. O café corresponde a 6% do valor da
produção agrícola nacional.
Os dados foram divulgados hoje (23) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), na pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) – Culturas temporárias e
permanentes. Entre as espécies analisadas pelo IBGE, o café arábica, responsável por 75,4%
da produção nacional, teve queda de 0,9% e o canephora, de 17,7%.
O maior produtor foi Minas Gerais, responsável por 50,9% do total, com 1,3 milhão de
toneladas. A Zona da Mata e o sul do estado foram beneficiados pelo clima, mas a produção
no Cerrado caiu por falta de chuva. No Espírito Santo, que responde por 23,4% do total
nacional, houve queda de 10,2% na colheita, também devido à escassez de chuvas. No
Paraná, em que o plantio tinha sido prejudicado pela geada em 2014, a produção aumentou
119%.
A produção de algodão também caiu no ano passado, devido ao baixo preço no mercado, com
queda de 14% na cotação em dólar. A queda foi de 4% e a produção ficou em 4 milhões de
toneladas. Apesar disso, as exportações aumentaram e atingiram o maior nível da história,
858,6 milhões de toneladas, destinadas principalmente à Ásia.
O estado de Mato Grosso lidera a produção de algodão no país, com 58,4% do total nacional.
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Procafé: floração é mais uniforme em cafeeiros conilon frente a outros robustas
Fundação Procafé
26/09/2016
Por José Braz Matiello e Iran B. Ferreira, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e
Celio Landi Pereira, engenheiro agrônomo da Fazenda Santa Helena
Em observações recentes, em lavouras
de cafeeiros robusta, em campo,
verificou-se que a floração dos cafeeiros
conilon sempre ocorre de forma mais
uniforme.
A uniformidade de floração em cafeeiros é importante, para facilitar a colheita por derriça única,
como praticada no Brasil e para a melhoria da qualidade do café, através da colheita de mais
frutos no estágio de cereja.
A floração do cafeeiro é um processo que envolve o desenvolvimento das gemas seriadas, a
sua entrada em dormência, seguida da quebra dessa dormência, com o desenvolvimento final
dos botões e sua abertura. A condição de estresse hídrico e, depois, o suprimento de água, por
chuvas ou irrigações, favorece a abertura mais uniforme.
Flores esparsas em ramo de cafeeiro do tipo robusta, em junho de 2016, na Fazenda Santa
Helena em Areado (MG), que leva à desigualdade na maturação dos frutos.
A influência da genética e do estado vegetativo dos cafeeiros, sobre a uniformidade da
floração, é pouco conhecida. Sabe-se que cafeeiros com fator semperflorens, como o nome
indica, florescem o ano todo. Nas cultivares arábicas normais, verifica-se que, em plantas mais
compactas e as menos sujeitas a estresses hídricos, como na cultivar catuai, a floração é mais
desigualada. Na espécie C. canephora, não é conhecido o efeito da genética ou de
características fenotípicas sobre a floração. No Brasil tem-se, em cultivo extensivo, cafeeiros ou
clones do tipo conilon, um robusta oriundo da África seca e outros robustas, caracterizados por
folhas maiores e entrenós mais longos, tidos como oriundos da África úmida, estes últimos
usados em processo de melhoramento e, raramente, em plantios comerciais no Brasil.
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Na presente nota técnica objetiva-se relatar observações de campo, diferenciais quanto ao
comportamento da floração, em cafeeiros da cultivar conilon e de outros robustas.
Maturação desigualada em ramos de cafeeiros do grupo robusta (esquerda), com frutos verdes
entre e dentro das rosetas.
Maturação uniforme em ramos de cafeeiros conilon, em contrate com os dos robustas (ao lado)
Nos ciclos agrícolas 2014/2015 e 2015/2016 foram observados aspectos da
floração/frutificação em cafeeiros de dois lotes vizinhos de cafeeiros, da cultivar conilon e da
cultivar apoatã e outros robustas diversos, conduzidos na Fazenda Santa Helena, em Areado-
MG, a cerca de 800 m de altitude. A observação partiu da constatação de que as plantas de
conilon sempre resultavam em maturação mais uniforme dos frutos, o que é bem conhecido
nas plantações comerciais no Espirito Santo.
Por outro lado, no apoatã e em outros robustas era frequente, no mesmo ramo e, até na
mesma roseta, serem encontrados muitos frutos verdes, junto aos maduros. Diante dessa
verificação passou-se a observar o comportamento da floração. Nesse último ano, já a partir de
maio-junho de 2016, em observações nos mesmos dois lotes, foram constatadas florações
esparsas no apoatã e em outros robustas e nas plantas de conilon não houve qualquer floração
nesse período. Pequena umidade do ar ou de chuvas finas, já desencadearem florações
pequenas nesse tipo de planta, aqui denominado de grupo robusta. De forma bastante
diferenciada, os cafeeiros do lote de conilon apresentaram floração uniforme somente em
agosto/set.
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O comportamento de florações desuniformes, que levam a frutificações com maturação
também desigualada, dos robustas, pode estar ligado à sua genética e, ainda, mais provável, à
facilidade com que se estressam.
Em conclusão às observações feitas, destaca-se a maior importância de contar, para a região
de altitude elevada, como a bacia de Furnas, em Minas, com cafeeiros de cultivares de C.
canephora que apresentem florações mais uniformes.
Vietnã: exportação de café em setembro deve cair 26% ante agosto
Agência Estado
26/09/2016
As exportações de café pelo Vietnã devem recuar 26% em setembro na comparação com
agosto, para 113 mil toneladas (1,883 milhão de sacas de 60 kg), projetou nesta segunda-feira
o Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do país. Se confirmados os números de
setembro, os embarques nos primeiros nove meses do ano ficarão em 1,39 milhão de
toneladas, um aumento de 38,9% na comparação com igual período do ano passado.
A Alemanha e Estados Unidos ainda figuram como os principais importadores do café
vietnamita neste ano, respondendo por 15% e 13% das vendas feitas pela nação asiática no
período. O Vietnã é o maior produtor mundial de café robusta, que é usado principalmente na
produção de café instantâneo. Fonte: Dow Jones Newswires.
Envios de café mostram alta no ciclo de 2015/2016 em Honduras
CaféPoint
26/09/2016
Faltando poucos dias para terminar a safra de 2015/2016, o Instituto
Hondurenho de Café (Ihcafé) registra um aumento no volume de envios de
690.000 sacas de 60 quilos de café. O Ihcafé garante que a cafeicultura
hondurenha superou os volumes da safra anterior.
Na safra de 2014/2015, foram exportadas 4,98 milhões de sacas de 60 quilos e,
para essa safra, de 2015/2016, a meta é exportar 5,67 milhões de sacas. Até 29 de agosto, o
volume exportado foi de 5,36 milhões de sacas.
Para setembro, calcula-se que serão exportadas 272.166,66 a 306.666,66 sacas, informou o
presidente do Ihcafé, Asterio Reyes.
Um dos fatores que influenciou o aumento da produção foi a recuperação de muitas fazendas
que tinham sido danificadas pela ferrugem mas, esse ano, começaram a produzir novamente.
Os bons resultados de exportação em volume contrastam com a geração de divisas, já que os
baixos preços de comercialização que mantiveram o grão no mercado internacional não
permitiram superar os níveis de divisas do ano passado e, inclusive, serão menores.
As informações são do La Prensa/ Tradução por Juliana Santin
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Produção de café de Uganda deve aumentar nessa safra
CaféPoint
26/09/2016
Com alguns dos maiores produtores de café robusta do mundo registrando
dificuldades no crescimento, o que tem levado a preços recordes desse tipo de
café, as notícias de Uganda são melhores do que as esperadas em termos de
colheita de café em 2016/2017.
O maior exportador de café da África, cuja maior parte da produção nacional é
de café robusta, tem perspectiva de produção de 4,2 milhões de sacas em 2016/2017, mais
que as 3,7 milhões de sacas produzidas em 2015/2016.
Embora os compradores internacionais de café esperem que a melhor previsão deva levar a
um alívio nos preços, os dados mostram que eles estarão concorrendo com os consumidores
locais, que estão consumindo café em quantidades cada vez maiores, de acordo com dados da
União Nacional de Agronegócios do Café e Empresas Rurais de Uganda (Nucafe).
No momento, cerca de 5% da colheita de Uganda é consumida domesticamente, mas a Nucafe
estima que isso aumentará para 10% nos próximos cinco anos.
As informações são do http://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 26 e 27/09/2016 Acesse: www.cncafe.com.br BSCA define cafés especiais classificados para a fase nacional do Cup of Excellence P1 / Ascom BSCA 26/09/2016 Paulo André Colucci Kawasaki Os profissionais de seleção da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) definiram, nas duas últimas semanas, as amostras de café classificadas para a Fase Nacional do Cup of Excellence – Brazil 2016, principal concurso de qualidade do País, que é realizado em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). Foram selecionados 137 lotes na categoria "Naturals" (cafés naturais, secos com casca) e 102 na "Pulped Naturals" (cerejas descascados/despolpados). Na categoria Naturals, a Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais foi a região que mais se destacou, com 59 amostras (43,06%) classificadas. Na sequência, vieram Sul de Minas Gerais, com 28 amostras (20,44%); Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, com 21 (15,33%); Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP), com 12 lotes (8,76%); Matas de Minas Gerais, com 9 (6,57%); Chapada Diamantina (BA), com 4 (2,92%); e Cerrados de Minas (MG), Chapada de Minas Gerais, Média Mogiana (SP) e Montanhas do Espírito Santo, com 1 amostra (0,73%) aprovada cada (veja a lista completa no site da BSCA: http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2814). A Chapada Diamantina, na Bahia, foi quem mais teve cafés aprovados na categoria Pulped Naturals, com 35 lotes, ou 34,32% do total de 102. As Matas de Minas Gerais emplacaram 23 amostras (22,55%), sendo acompanhadas por Montanhas do Espírito Santo, com 15 (14,71%); Sul de Minas Gerais, com 11 lotes 10,78%); Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, com 7 amostras (6,86%); Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, Média Mogiana (SP) e Indicação de Procedência do Norte Pioneiro do Paraná, com 3 lotes (2,94%) cada; e Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP) e Chapada de Minas, com 1 amostra (0,98%). A relação completa pode ser acessada através do link http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2812. Os cafés classificados serão avaliados, nas duas primeiras semanas de outubro, pelo júri nacional do certame, que definirá quais serão qualificados para a Fase Internacional, quando juízes de todo o mundo avaliarão as melhores amostras de cafés especiais do Brasil e definirão
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck os vencedores das categorias “Pulped Naturals” e “Naturals” do Cup of Excellence – Brazil 2016. PROJETO SETORIAL O Cup of Excellence – Brazil 2016 é ação integrante do projeto setorial Brazil. The Coffee Nation, que é desenvolvido em parceria pela BSCA e a Apex-Brasil, tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados- alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br. Cerrado Mineiro: mudanças climáticas será tema principal do 24º Seminário do Café Ascom Acarpa 27/09/2016 Marcelle Bonifácio A Acarpa e a Expocaccer, atentas às demandas da cafeicultura no Cerrado Mineiro, definiram como o tema principal do 24° Seminário do Café os impactos das mudanças climáticas sobre a cafeicultura. No dia 6 de outubro, às 9h, a mesa redonda “Efeitos El Ninã e La Ninã na Cafeicultura” contará com a explanação de profissionais que são referências na área. Francisco de Assis Diniz, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apresentará as previsões climáticas para os próximos meses, traçando um perfil com anos anteriores. O ecofisiologista Dr. Fábio M. DaMatta, professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), pontuará como os cafezais funcionam e respondem às mudanças naturais do ambiente. O Dr. César Elias Botelho, pesquisador da Epamig, apresentará as recentes pesquisas em melhoramento genético visando à maior resistência e à adaptação da cafeicultura às necessidades atuais. A mesa será mediada pelo técnico do Educampo Sebrae COOPA, Vicente Nunes Jr. Segundo os organizadores, em todas as palestras do Seminário serão analisados diversos aspectos em âmbito técnico, climatológico, mercadológico e econômico. São fatores que, juntos, desafiam os cafeicultores a se manterem na atividade de forma sustentável e obtendo rentabilidade. As atividades do 24º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro acontecerão de 4 a 7 de outubro, no Parque de Exposições, em Patrocínio/MG. A Vale Fertilizantes é patrocinadora do evento, que conta também com apoio do Banco do Brasil, Sebrae, Senai, FIEMG, Appcer e Federação dos Cafeicultores do Cerrado. A entrada é gratuita. Informações no site www.seminariodocafe.com.br.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck ES: Marcus Magalhães assume gerência de Agroecologia e Produção Vegetal na Seag Ascom Seag 27/09/2016 A gerência de Agroecologia e Produção Vegetal da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) ganhou um novo gerente nesta segunda-feira (26). Agora a pasta passa a ser coordenada pelo diretor financeiro da Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES), Marcus Magalhães, empossado no cargo na última sexta-feira (23). Magalhães trabalha há 28 anos com o setor da agricultura, é formado em administração e especialista em mercado de café. Ele também atua como Presidente do Sindicato dos Corretores de Café do Estado do Espírito Santo (SCCES) e como parceiro do Conselho Nacional do Café (CNC) - Brasília/DF. “É uma honra muito grande assumir um desafio desses na Seag, principalmente nesse momento em que o Estado vem passando por uma crise hídrica. Quero ajudar a reinventar a agricultura capixaba. Queremos mostrar ao produtor que é possível reescrever uma história, saindo das fronteiras do interior em busca novos mercados, agregação de valor e novos horizontes”, afirmou Marcus Magalhães. A gerência de Agroecologia e Produção Vegetal era antes comandada pelo engenheiro agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Aureliano Nogueira da Costa. Costa deixou o cargo para atuar como Delegado Federal de Desenvolvimento Agrário no Espírito Santo, que representa a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, vinculada à Casa Civil. Agricultura: missão à Ásia pode trazer entre US$ 1,5 bilhão e 2 bilhões ao Brasil Mapa - Assessoria de comunicação social 27/09/2016 O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse que sua missão à Ásia poderá render negócios entre US$ 1,5 a 2 bilhões para o Brasil, entre novos mercados e investimentos. “Esta é uma expectativa. O governo estimula o setor [produtivo] e cria regras. Mas quem faz [a negociação] é a iniciativa privada”, afirmou ele, em entrevista coletiva à imprensa nesta terça-feira (27), em Brasília. Durante 25 dias, Blairo viajou com uma equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e representantes de cerca de 40 empresas e entidades do agronegócio. Do grupo do Mapa, fizeram parte os secretários Odilson Silva (Relações Internacionais do Agronegócio) e Luis Rangel (Defesa Agropecuária) e o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes. Sete países foram visitados: China, Índia, Vietnã, Coreia do Sul, Myanmar, Tailândia e Malásia. Nas rodadas de negócios, cerca de 500 empresários dos sete países conversaram com os brasileiros. A missão faz parte da estratégia de elevar de 7% para 10% a participação do Brasil no comércio agrícola mundial.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck No Vietnã, foi reaberto o mercado para as carnes suína, bovina e de frango. Técnicos do país virão ao Brasil para inspecionar frigoríficos. A data ainda será definida. O Mapa também iniciou as negociações para a venda de produtos lácteos àquele mercado. Na Malásia, houve ampliação do mercado de carne de aves. Técnicos do país também virão ao Brasil para fazer inspeção em frigoríficos. O Mapa ainda deu início às negociações para a exportação de bovinos vivos, carne bovina e material genético bovino (embrião e sêmen). Na Índia, os empresários brasileiros negociaram a venda de vários produtos, como madeira, couro e pescados. A empresa indiana UPL vai construir uma fábrica no Brasil para a produção de ingredientes ativos de agroquímicos, no valor de R$ 1 bilhão. A Embrapa também fez acordo com a UPL, no valor de R$ 100 milhões, para o desenvolvimento de pesquisas com leguminosas de grãos (pulses), como lentilha. A estimativa é que, em 2017, a Índia importe 7 milhões de toneladas do produto e, em 2030, o volume chegue a 30 milhões de toneladas. Na Tailândia, a missão abriu as negociações para a venda de carne bovina e farinha para ração. Já na Coreia do Sul, o ministério finalizou a penúltima fase de habilitação da carne suína de Santa Catarina para exportação. Na China, os empresários brasileiros negociaram a venda de diversos produtos brasileiros, como grãos, carnes, pescados, frutas, café e açúcar. Myanmar reabriu as licenças de importação para produtos como carnes, frutas e grãos. Sustentabilidade Durante a missão à Ásia, o ministro apresentou o potencial agropecuário do Brasil, que é o maior exportador mundial de soja em grão, café, açúcar, suco de laranja e carne de frango. “O país tem regularidade na produção e na entrega dos produtos ao exterior.” Blairo também ressaltou a sustentabilidade ambiental brasileira. “Mostramos lá fora que o Brasil tem um ativo ambiental muito grande. Nossas reservas, nossas florestas não podem ser convertidas em atividades agropecuárias. Quando alguém acessa um produto brasileiro está comprando um pacote ambiental e social”, reforçou Blairo. O ministro destacou ainda o potencial do mercado asiático para a consumo de alimentos. “Em 2030, o continente terá uma classe média de 3,2 bilhões de pessoas.” Ainda segundo ele, o Brasil é parceiro estratégico para garantir a segurança alimentar na Ásia, assim como essa região é estratégica para ampliar a participação do agronegócio brasileiro no mercado mundial. Diversidade de produtos e serviços é destaque do 11º Espaço Café Brasil Link Comunicação Empresarial 27/09/2016 Café no cone, hidratante à base de café com morango, sabonete de café torrado ou café com leite, sorvete de café com chocolate, cerveja com café, café gelado ou com licor. A diversidade de produtos apresentados durante a 11ª edição da maior feira do segmento cafeeiro, o Espaço Café Brasil, um dos eventos que fazem parte da Semana Internacional do Café 2016, chamou
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck a atenção dos participantes e apaixonados pelo café. O evento ocorreu de quarta a sexta-feira, 23, no Expominas, em Belo Horizonte. A feira atrai, anualmente, os principais compradores e fornecedores do mundo para conhecer novidades e fazer negócios. A área de exposição contemplou toda a cadeia, com estandes para os produtores rurais, cooperativas, torrefadores, exportadores, varejistas, empreendedores, baristas e consumidores. Um exemplo foi o serviço oferecido pelo estande da Kaffa. A empresa recebe o café verde das mãos do produtor e o devolve já encapsulado, atendendo a uma demanda crescente no mercado. A estimativa é que o segmento de café em cápsula movimente R$ 2,2 bilhões e atinja 12 mil toneladas até 2019. A Nespresso levou para a SIC um blend de edição limitada, 100% brasileiro, o Cafezinho do Brasil. Trata-se de um espresso composto por grãos de Arábica do Cerrado Mineiro e do Espírito Santo, com Bourbon de Carmo de Minas e Poços de Caldas. Os especialistas em cafés da marca ainda desenvolveram receitas de drinks e sobremesas que exaltam a brasilidade e combinam ingredientes típicos do país. Sobre a Semana Internacional do Café 2016 A Semana Internacional do Café (SIC) 2016 é uma iniciativa do Sistema FAEMG, Café Editora, Sebrae e Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais (Seapa). Reuniu, de 21 a 23 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte, toda a cadeia produtiva do setor cafeeiro nacional e internacional, em prol do crescimento social e economicamente sustentável do produto brasileiro. O encontro envolveu cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. A estimativa é de que essa quarta edição do evento gere em torno de R$ 27 milhões em negócios, valor 8% superior ao registrado no ano passado. São estimados 14 mil visitantes e 165 marcas expositoras. Durante a SIC, ainda foi realizada a maior feira do segmento, o 11º Espaço Café Brasil. Patrocinadores A SIC tem como patrocinadores Diamante o Sistema Ocemg, Sescoop e OCB; Patrocinador Ouro: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Patrocinadores Prata: Sicoob Central Crediminas e Porto do Açu. Café conilon, concentrado no ES, tem menor safra em 12 anos Folha de S.Paulo / Vaivém das Commodities 26/09/2016 Por Mauro Zafalon A produção total de café sobe para 49,6 milhões de sacas neste ano, 15% mais do que em igual período anterior. Minas Gerais lidera a produção com 28,9 milhões de sacas, 30% acima do volume de 2015, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Já o Espírito Santo, segundo maior produtor nacional, terá apenas 9,1 milhões de sacas, 15% menos do que no ano passado.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A produção de café arábica, que tem como líder o Estado de Minas Gerais, atinge o recorde de 41,3 milhões de sacas neste ano. A de conilon, praticamente toda concentrada no Espírito Santo, recua para 8,3 milhões de sacas, o menor volume registrado nos últimos 12 anos. O recorde da colheita de arábica ocorre devido à renovação dos cafezais em algumas regiões produtoras e à melhora de preços, o que permitiu aos produtores cuidar mais das lavouras. Já a queda na produção do café conilon ocorreu, basicamente, por seca e má distribuição de chuvas nas principais regiões do Espírito Santo. Estiagem do ano passado prejudica produção de café Agência Brasil 26/09/2016 Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco No ano passado, a estiagem prejudicou a produção de café (foto: Arquivo/Agência Brasil) no Brasil, e houve queda de 5,7%, em comparação com a de 2014, com 2,6 milhões de toneladas. Não houve, porém, queda no valor da produção, que alcançou R$ 15,85 bilhões, com variação positiva de 1,1%. O café corresponde a 6% do valor da produção agrícola nacional. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) – Culturas temporárias e permanentes. Entre as espécies analisadas pelo IBGE, o café arábica, responsável por 75,4% da produção nacional, teve queda de 0,9% e o canephora, de 17,7%. O maior produtor foi Minas Gerais, responsável por 50,9% do total, com 1,3 milhão de toneladas. A Zona da Mata e o sul do estado foram beneficiados pelo clima, mas a produção no Cerrado caiu por falta de chuva. No Espírito Santo, que responde por 23,4% do total nacional, houve queda de 10,2% na colheita, também devido à escassez de chuvas. No Paraná, em que o plantio tinha sido prejudicado pela geada em 2014, a produção aumentou 119%. A produção de algodão também caiu no ano passado, devido ao baixo preço no mercado, com queda de 14% na cotação em dólar. A queda foi de 4% e a produção ficou em 4 milhões de toneladas. Apesar disso, as exportações aumentaram e atingiram o maior nível da história, 858,6 milhões de toneladas, destinadas principalmente à Ásia. O estado de Mato Grosso lidera a produção de algodão no país, com 58,4% do total nacional.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Procafé: floração é mais uniforme em cafeeiros conilon frente a outros robustas Fundação Procafé 26/09/2016 Por José Braz Matiello e Iran B. Ferreira, engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, e Celio Landi Pereira, engenheiro agrônomo da Fazenda Santa Helena Em observações recentes, em lavouras de cafeeiros robusta, em campo, verificou-se que a floração dos cafeeiros conilon sempre ocorre de forma mais uniforme. A uniformidade de floração em cafeeiros é importante, para facilitar a colheita por derriça única, como praticada no Brasil e para a melhoria da qualidade do café, através da colheita de mais frutos no estágio de cereja. A floração do cafeeiro é um processo que envolve o desenvolvimento das gemas seriadas, a sua entrada em dormência, seguida da quebra dessa dormência, com o desenvolvimento final dos botões e sua abertura. A condição de estresse hídrico e, depois, o suprimento de água, por chuvas ou irrigações, favorece a abertura mais uniforme. Flores esparsas em ramo de cafeeiro do tipo robusta, em junho de 2016, na Fazenda Santa Helena em Areado (MG), que leva à desigualdade na maturação dos frutos. A influência da genética e do estado vegetativo dos cafeeiros, sobre a uniformidade da floração, é pouco conhecida. Sabe-se que cafeeiros com fator semperflorens, como o nome indica, florescem o ano todo. Nas cultivares arábicas normais, verifica-se que, em plantas mais compactas e as menos sujeitas a estresses hídricos, como na cultivar catuai, a floração é mais desigualada. Na espécie C. canephora, não é conhecido o efeito da genética ou de características fenotípicas sobre a floração. No Brasil tem-se, em cultivo extensivo, cafeeiros ou clones do tipo conilon, um robusta oriundo da África seca e outros robustas, caracterizados por folhas maiores e entrenós mais longos, tidos como oriundos da África úmida, estes últimos usados em processo de melhoramento e, raramente, em plantios comerciais no Brasil.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Na presente nota técnica objetiva-se relatar observações de campo, diferenciais quanto ao comportamento da floração, em cafeeiros da cultivar conilon e de outros robustas. Maturação desigualada em ramos de cafeeiros do grupo robusta (esquerda), com frutos verdes entre e dentro das rosetas. Maturação uniforme em ramos de cafeeiros conilon, em contrate com os dos robustas (ao lado) Nos ciclos agrícolas 2014/2015 e 2015/2016 foram observados aspectos da floração/frutificação em cafeeiros de dois lotes vizinhos de cafeeiros, da cultivar conilon e da cultivar apoatã e outros robustas diversos, conduzidos na Fazenda Santa Helena, em Areado- MG, a cerca de 800 m de altitude. A observação partiu da constatação de que as plantas de conilon sempre resultavam em maturação mais uniforme dos frutos, o que é bem conhecido nas plantações comerciais no Espirito Santo. Por outro lado, no apoatã e em outros robustas era frequente, no mesmo ramo e, até na mesma roseta, serem encontrados muitos frutos verdes, junto aos maduros. Diante dessa verificação passou-se a observar o comportamento da floração. Nesse último ano, já a partir de maio-junho de 2016, em observações nos mesmos dois lotes, foram constatadas florações esparsas no apoatã e em outros robustas e nas plantas de conilon não houve qualquer floração nesse período. Pequena umidade do ar ou de chuvas finas, já desencadearem florações pequenas nesse tipo de planta, aqui denominado de grupo robusta. De forma bastante diferenciada, os cafeeiros do lote de conilon apresentaram floração uniforme somente em agosto/set.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O comportamento de florações desuniformes, que levam a frutificações com maturação também desigualada, dos robustas, pode estar ligado à sua genética e, ainda, mais provável, à facilidade com que se estressam. Em conclusão às observações feitas, destaca-se a maior importância de contar, para a região de altitude elevada, como a bacia de Furnas, em Minas, com cafeeiros de cultivares de C. canephora que apresentem florações mais uniformes. Vietnã: exportação de café em setembro deve cair 26% ante agosto Agência Estado 26/09/2016 As exportações de café pelo Vietnã devem recuar 26% em setembro na comparação com agosto, para 113 mil toneladas (1,883 milhão de sacas de 60 kg), projetou nesta segunda-feira o Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural do país. Se confirmados os números de setembro, os embarques nos primeiros nove meses do ano ficarão em 1,39 milhão de toneladas, um aumento de 38,9% na comparação com igual período do ano passado. A Alemanha e Estados Unidos ainda figuram como os principais importadores do café vietnamita neste ano, respondendo por 15% e 13% das vendas feitas pela nação asiática no período. O Vietnã é o maior produtor mundial de café robusta, que é usado principalmente na produção de café instantâneo. Fonte: Dow Jones Newswires. Envios de café mostram alta no ciclo de 2015/2016 em Honduras CaféPoint 26/09/2016 Faltando poucos dias para terminar a safra de 2015/2016, o Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé) registra um aumento no volume de envios de 690.000 sacas de 60 quilos de café. O Ihcafé garante que a cafeicultura hondurenha superou os volumes da safra anterior. Na safra de 2014/2015, foram exportadas 4,98 milhões de sacas de 60 quilos e, para essa safra, de 2015/2016, a meta é exportar 5,67 milhões de sacas. Até 29 de agosto, o volume exportado foi de 5,36 milhões de sacas. Para setembro, calcula-se que serão exportadas 272.166,66 a 306.666,66 sacas, informou o presidente do Ihcafé, Asterio Reyes. Um dos fatores que influenciou o aumento da produção foi a recuperação de muitas fazendas que tinham sido danificadas pela ferrugem mas, esse ano, começaram a produzir novamente. Os bons resultados de exportação em volume contrastam com a geração de divisas, já que os baixos preços de comercialização que mantiveram o grão no mercado internacional não permitiram superar os níveis de divisas do ano passado e, inclusive, serão menores. As informações são do La Prensa/ Tradução por Juliana Santin
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Produção de café de Uganda deve aumentar nessa safra CaféPoint 26/09/2016 Com alguns dos maiores produtores de café robusta do mundo registrando dificuldades no crescimento, o que tem levado a preços recordes desse tipo de café, as notícias de Uganda são melhores do que as esperadas em termos de colheita de café em 2016/2017. O maior exportador de café da África, cuja maior parte da produção nacional é de café robusta, tem perspectiva de produção de 4,2 milhões de sacas em 2016/2017, mais que as 3,7 milhões de sacas produzidas em 2015/2016. Embora os compradores internacionais de café esperem que a melhor previsão deva levar a um alívio nos preços, os dados mostram que eles estarão concorrendo com os consumidores locais, que estão consumindo café em quantidades cada vez maiores, de acordo com dados da União Nacional de Agronegócios do Café e Empresas Rurais de Uganda (Nucafe). No momento, cerca de 5% da colheita de Uganda é consumida domesticamente, mas a Nucafe estima que isso aumentará para 10% nos próximos cinco anos. As informações são do http://gcrmag.com / Tradução por Juliana Santin