1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 03/05/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Pesquisa e setor produtivo buscam mais qualidade ao café do Cerrado Mineiro
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
03/05/2017
Na última quinta-feira, 27,
pesquisadores, técnicos e
cafeicultores estiveram reunidos
durante o Encontro de Inovação e
Tecnologia para a Cafeicultura do
Cerrado Mineiro, em Patrocínio,
para conhecerem novidades e
discutir o caminho para o aumento
da qualidade do café da região.
Cerca de 450 pessoas circularam
pelas estações de campos e pelos
eventos que aconteceram na
parte da tarde.
Durante o Encontro realizado pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e pela Empresa de
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), o presidente da Empresa, Rui Verneque,
ressaltou a importância dessa integração ciência e setor produtivo. “Temos um excelente corpo
técnico que tem se empenhado na busca por sustentabilidade desta cultura no maior produtor
de café do Brasil, que é Minas Gerais”, ressalta. O secretário-adjunto da Secretaria de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Amarildo Kalil, falou do empenho do
Governo no apoio ao desenvolvimento de novas metodologias e ferramentas para a
cafeicultura. “Em breve, estará disponível no Geoportal, o georreferenciamento de todas as
regiões cafeeiras do Estado”, afirma.
Um dos destaques foi a apresentação da nova cultivar de café Araponga 2, que tem
características como resistência à ferrugem, alta produtividade e qualidade de bebida. Em
recente classificação, a Araponga 2 obteve pontuação de bebida especial - 84,25 pontos pela
escala SCAA. “Outro diferencial é o aspecto bonito do grão, com pontuação de 4,7 em uma
escala de 1 a 5”, explica o pesquisador Gladyston Carvalho, que coordena ações realizadas
em parceria com a Federação, como a implantação de Unidades Demonstrativas para
avaliação de 12 cultivares de café em diferentes microclimas.
Para o vice-presidente da Federação, Gláucio de Castro, essa parceria com a EPAMIG
possibilita ao cafeicultor mais acesso ao conhecimento tecnológico. “Este Encontro, que tem
como principal objetivo a busca por mais qualidade do produto, é uma oportunidade para os
participantes poderem ver o porte da planta, o aspecto do fruto, da folha, dentre outras
características dos vários materiais genéticos já disponíveis para plantio”, destaca. Gláucio
ressalta também que a instalação das Unidades Demonstrativas em 17 municípios vai trazer
mais segurança para o cafeicultor na escolha dos materiais genéticos que ele pode introduzir
em sua lavoura.
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Para Mário Dianin, há mais de 60 anos no setor cafeeiro, é inevitável a busca por materiais
cada vez mais produtivos. “Somos um grupo familiar que trabalha com cafés especiais,
portanto, temos consciência que é preciso se preocupar com o consumidor interno que está
bastante exigente”, conta com entusiasmo o cafeicultor, que já diz ter o sucessor para dar
continuidade ao trabalho do grupo Dianin.
Desafios
Apesar de ser uma região cafeeira tecnificada, há em lavouras do Cerrado alguns focos de
nematoides do cafeeiro, vermes microscópicos que causam prejuízo à planta. A pesquisadora
da EPAMIG Sônia Salgado acredita que a alta mecanização no Cerrado, pode ser uma das
causas. “A contaminação pode acontecer através dos solos infestados que ficam aderidos às
máquinas, como colheitadeiras, tratores, dentre outras”, explica. Ela alerta que uma das formas
de monitoramento é enviar para laboratórios amostras das raízes das plantas, caso perceba
que o cafeeiro apresente sintomas como queda das folhas e de produção. “As mudas também
precisam estar sadias, livres de nematoides antes de serem plantadas, para evitar
contaminação do solo. Usar plantas resistentes é ainda uma alternativa eficaz, econômica e
promissora para o controle desses nematoides”, destaca.
Sônia coordena um estudo inédito em Minas Gerais, que tem como foco o combate ao
Meloidogyne paranaensis, uma das espécies mais agressivas de nematoide. A doença, que
torna as plantas fracas e improdutivas, dificulta a absorção de água e sais minerais, causando
a morte das raízes, queda das folhas, diminuição da produção e até a morte das plantas. O
estudo avalia a resposta de diferentes plantas de café ao ataque do nematoide M. paranaensis,
em área de lavoura naturalmente infestada.
No site da EPAMIG está disponível cartilha sobre monitoramento desse inimigo oculto que
ataca as raízes das plantas: https://goo.gl/ikSkK6
Painel e salas temáticas
Durante a tarde o grande foco foram as salas temáticas e o Painel que encerraram a
programação do Encontro de Inovação e Tecnologia para Cafeicultura no Cerrado Mineiro. Os
professores Aquiles Júnior e Sandra Moraes trouxeram um workshop sobre a classificação
física e a origem dos defeitos do Cafés, promovendo um Cupping sobre o assunto.
Mariana Caetano, Gerente Agrícola do Guima Café e Mariana Proença, Diretora de conteúdo
da Café Editora reuniram dezenas de mulheres e contaram sobres suas experiências e
desafios frente à produção e novidades sobre o mercado de cafés especiais e seus
consumidores.
Vicente Luiz de Carvalho, Júlio César de Souza e Rogério Antônio Silva – pesquisadores da
Epamig - apresentaram sobre boas práticas agrícolas: manejo de doenças e pragas do café,
despertando grande interesse de produtores e estudantes.
Professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior (Inovacafé-UFLA), Juliano Tarabal (Federação dos
Cafeicultores do Cerrado), Marcelo Malta (Epamig), Tiago Castro Alves (Fazenda Barinas) e
Geórgia Franco (Lucca Cafés Especiais) estiveram juntos no Paniel “Caminhos para produção
de cafés de qualidade no Cerrado Mineiro” especialistas de diferentes elos da cadeia café
tiveram discurso único: o produtor precisa conhecer seu produto, investir em conhecimento e
qualidade.
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Campeões: Brasil define representantes para os Campeonatos Mundiais de Barismo
P1 / Ascom BSCA
03/05/2017
Paulo André Colucci Kawasaki
O mundo dos cafés especiais viveu
quatro dias de disputa e muita
emoção, em Varginha (MG), no Via
Café Garden Shopping. De 28 de
abril a 1º de maio, foram realizados
os Campeonatos Brasileiros de
Barismo nas categorias Latte Art,
Cup Tasters, Coffee In Good Spirits
e Brewers Cup, competições que
integram as atividades do projeto
setorial “Brasil. A Nação do Café”,
desenvolvido pela Associação
Brasileira de Cafés Especiais
(BSCA) em parceria com a Agência
Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-
Brasil), e que classificam os
campeões para as competições mundiais, que ocorrerão entre 13 e 15 de junho, em
Budapeste, na Hungria.
Após quatro dias de disputa, demonstrando seu conhecimento na distinção de cafés, o mineiro
Edmilson Batista Generoso sagrou-se tricampeão brasileiro de Cup Tasters e garantiu sua
passagem para o mundial da categoria. O segundo colocado foi Wellington Pereira e o terceiro
foi José Naves, ambos de Minas Gerais.
A paranaense Graciele Rodrigues apresentou seu talento ao decorar as xícaras com bebidas a
base de leite vaporizado e café espresso e garantiu, pela terceira vez na carreira, o título de
campeã brasileira de Latte Art, carimbando seu passaporte para a Hungria. Ela já foi vice-
campeã mundial da categoria. O também paranaense Daniel Acosta Busch conquistou o
segundo lugar, seguido por Emerson do Nascimento Bezerra, do Rio de Janeiro.
Na disputa de Coffee In Good Spirits, o destaque foi Emerson do Nascimento Bezerra, do Rio
de Janeiro, que melhor demonstrou as habilidades de mixologista para valorizar o preparo de
bebidas alcoólicas à base de café. O fluminense sagrou-se campeão da categoria e também
obteve a vaga para a competição mundial na Hungria. O segundo colocado foi Vinicius
Kodama Yoshinaga e o terceiro Igor Sales de Lima, ambos do Paraná.
O campeonato de Brewers Cup exige que os profissionais elaborem o café por métodos de
filtragem manual, empregando suas técnica e habilidade para extrair o melhor da bebida. Quem
teve mais eficiência nesse quesito foi a paranaense Camila Franco de Souza, que obteve o
título nacional e garantiu sua vaga para a competição mundial da categoria. Ela é de uma
família campeã. Sua irmã Carolina Franco venceu a competição três vezes além de ter outras
duas conquistas de Cup Tasters. No campeonato deste ano, a segunda colocação ficou com o
paulista Lucas Salomão e o terceiro lugar com Midori Martins, também de São Paulo.
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A diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, considerou um sucesso os campeonatos brasileiros de
barismo e destacou a excelente convivência entre as duas "pontas" do setor. "Produtores e
baristas demonstraram muita parceria, companheirismo e puderam ter maior entendimento de
seus papéis, desafios e responsabilidades, o que é essencial para o desenvolvimento do
mercado dos cafés especiais. Nessa linha, também foi bastante interessante a reação positiva
do público consumidor que acompanhou todas as atividades que realizamos", afirma.
SOBRE O PROJETO SETORIAL
O “Brasil. A Nação do Café”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem
como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O
objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil
como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de
pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de
certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando
sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos
brasileiros.
Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018
e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido,
Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados
Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda
não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através
dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
Minasul é patrocinadora oficial da 2ª Feragro
Ascom Minasul
03/05/2017
Nos dias 4 e 5 de maio, será realizada a 2ª
Feira de Regional de Máquinas,
Equipamentos e Insumos Pecuários
(Feragro), em Capelinha, no Vale do
Jequitinhonha. A Minasul, que possui uma Unidade de Negócios na cidade, é um dos
patrocinadores oficiais do evento e terá um estande na Feira com a oferta de produtos e
serviços prestados pela cooperativa aos cafeicultores da região.
De acordo com os organizadores, a primeira edição da Feragro, em 2015, recebeu 3 mil
pessoas de 42 cidades da região e gerou R$ 5 milhões em negócios. Além da cafeicultura, o
evento vai abranger outras atividades que são destaques no Vale do Jequitinhonha: apicultura,
artesanato, bovinocultura, fruticultura, hortaliças, piscicultura e silvicultura.
Além da exposição de produtos e ofertas de serviços das empresas expositoras, a Feragro irá
oferecer palestras, workshops e demonstrações técnicas. Nos dois dias de evento, são
aguardados agricultores familiares, médios e grandes produtores rurais, técnicos de empresas
públicas e privadas, profissionais de empresas do setor agropecuário, pesquisadores e
estudantes.
Realizada pela Associação Comercial de Capelinha, Prefeitura Municipal de Capelinha e a
Emater-MG, a 2ª Feira de Regional de Máquinas, Equipamentos e Insumos Pecuários
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(Feragro) será realizada nos dias 4 e 5 de maio, no Parque de Exposições de Capelinha, de 9h
às 19h.
Cooperativistas mineiros visitam feira de cafés especiais nos EUA
Sistema OCEMG
03/05/2017
Dirigentes cooperativistas mineiros da Coccamig, Coocafé, Cocatrel, Minasul, Coopama,
Cocarive e Cooper-Rita, participaram, de 20 a 23 de abril, na cidade de Seattle, nos Estados
Unidos, da mais importante feira de cafés especiais do mundo, a "Global Specialty Coffee
Expo", organizada pela Specialty Coffee Association (SCA).
Realizada no Centro de Convenções Washington State, a feira reuniu mais de 3 mil
expositores, oferecendo para os visitantes um espaço de interação com profissionais da
indústria do café. Os dirigentes participaram de uma vasta programação e conheceram o que
existe de mais inovador no mercado, aprendendo mais sobre torrefação e degustação de café.
O grupo também conheceu a realidade do mercado internacional de cafés especiais, com o
objetivo de facilitar a prospecção de novos clientes. De acordo com o diretor comercial da
Minasul, Guilherme Salgado Rezende, a feira reuniu compradores de café de todos os
continentes, sendo possível trazer para a cooperativa novas estratégias de vendas para o
mercado externo, entre outras experiências. "Através das sessões de degustação realizadas na
feira foi possível perceber as preferências do mercado americano", comentou.
Variedade de planta imune à ferrugem promete livrar lavouras de café da doença em MG
G1 Sul de Minas
03/05/2017
Lucas Soares
Uma variedade de café
desenvolvida e testada pela
Universidade Federal de Lavras
(Ufla) e a Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais
(Epamig) promete livrar os
produtores da ação da ferrugem.
Considerada a principal doença que
afeta o cafeeiro, estima-se que a
cada quatro safras, o produtor
possa perder uma inteira caso não
faça o controle adequado da
doença.
Se não for controlada, a ferrugem pode causar a queda das folhas, secar os ramos produtivos,
afetar o desenvolvimento dos botões florais e, consequentemente, reduzir o potencial produtivo
da safra. Recentemente, o boletim de aviso fitossanitário divulgado pela Fundação Procafé
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mostrou que os índices médios de ferrugem no Sul de Minas aumentaram de 34,5% para
40,8%.
"Estamos desenvolvendo plantas com resistência vertical e horizontal à ferrugem. Temos a
Aranãs com resistência vertical, imune à ferrugem e temos a aranãs de resistência horizontal,
que tolera a ferrugem e você consegue resolver com uma pulverização apenas, ao invés de
três", explica o professor e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café
(INCT-Café), baseado na Ufla, Mário Lúcio Vilela de Resende.
Segundo os pesquisadores, a variedade é ideal para pequenos produtores, já que com ela não
é necessário o trabalho de controle, que se não for feito no tempo adequado, pode não ter
efeito.
"Por ser resistente à ferrugem, até facilita para o produtor, já que ele tem que fazer menos, não
vai se preocupar com a ferrugem, só com outras doenças. Com um bom manejo nutricional,
boa adubação equilibrada, ele passa a ter um bom resultado com essa cultivar resistente à
ferrugem, principalmente naquelas regiões onde o controle é difícil pela dificuldade de
aplicação de defensivos e fungicidas", diz o pesquisador de melhoramento genético da Epamig,
César Elias Botelho.
Em testes no campo experimental da Ufla, conforme os pesquisadores, a nova variedade já
demonstrou que mantém os mesmos níveis de produtividade e de qualidade que outras
variedades que são suscetíveis à doença.
"Existe mesmo esse receio que essas cultivares vão produzir menos, mas o que a gente tem
visto nos trabalhos é que as cultivares resistentes não estão perdendo produtividade em
relação aos padrões dos grupos Catuaí e Mundo Novo. A gente tem alguns trabalhos em várias
regiões produzindo no mesmo patamar, sem perda significativa de produtividade. Aranãs vem
do cruzamento de Catu com Catimor, que são dois grupos de cafeeiros, os dois com
resistência à ferrugem e que confere, além de alta produtividade, vigor vegeteativo, peneira
alta", diz o pesquisador da Epamig.
As sementes dessa nova variedades estão disponíveis nos campos experimentais da Epamig
de Três Pontas (MG) e Machado (MG). Segundo o coordenador do INCT-Café, variedades
como essa trazer maior segurança e economia para o produtor.
"Pequenos produtores, produtores orgânicos, que não queiram pulverizar o café com produtos
químicos, isso é uma grande saída, pois tem um custo de implantação e condução da lavoura
bem mais baixo. Assim você não tem que pulverizar, não tem dano ao meio ambiente, é uma
tecnologia muito boa para pequenos agricultores", completa Resende.
Colheita de café conilon em Rondônia começa com boas expectativas
G1
03/05/2017
Maríndia Moura
A produção de café conilon avança em Rondônia. A colheita já começou com uma expectativa
de aumento de mais de 20%. Em Nova Brasilândia, região que mais produz café no estado, a
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colheita está de cara nova. É o sistema semi-mecanizado. A máquina processa tudo e os grãos
saem limpinhos em um dos compartimentos. Assista ao vídeo e veja a reportagem completa
em: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/globo-rural/noticia/2017/04/colheita-de-cafe-
conilon-em-rondonia-comeca-com-boas-expectativas.html.
Segundo o produtor rural Julio Cezar Mendes, esse sistema proporcionou uma economia de
62% em relação à safra totalmente manual. Essa redução de custos vem principalmente na
mão de obra.
Mas para chegar até esse momento, foram alguns anos de investimento em novas técnicas. A
colheita em Rondônia começou em abril com o café precoce, maio é a vez do intermediário e o
tardio fica para junho. A estimativa é que a colheita passe de dois milhões de sacas – um
aumento de 22% em relação à safra do ano passado.
O sistema semi-mecanizado é usado atualmente em vinte propriedades de Rondônia, segundo
a Embrapa.
BB lança investimento Agro Digital
Assessoria de Imprensa BB
03/05/2017
O Banco do Brasil lançou nesta segunda-feira, 1º, o Investimento Agro Digital, uma
funcionalidade que vai permitir que os clientes enviem propostas de financiamento para
aquisição de máquinas, equipamentos e veículos destinados à produção agropecuária. O
lançamento aconteceu durante a Agrishow, em Ribeirão Preto, e contou com a participação do
presidente Paulo Caffarelli e dos vice-presidentes de Agronegócios, Tarcísio Hübner, e de
Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas, Walter Malieni.
Durante o lançamento, foram assinadas as duas primeiras contratações por meio da nova
solução. Caffarelli destacou a importância simbólica dessas assinaturas. “Esse momento, em
que o primeiro trator foi financiado pelo celular, é histórico”, disse. “É um momento de ruptura,
de mostrar que os bancos, com a vinda da transformação digital, têm obrigação de se adaptar
a esses novos tempos, que vão trazer comodidade e conveniência aos nossos clientes”.
A nova funcionalidade proporciona maior comodidade aos produtores rurais e agiliza o tempo
de resposta. O cliente não precisa se deslocar até uma agência para solicitar o financiamento.
A ferramenta ainda oferece atendimento todos os dias da semana, 24 horas por dia, e permite
o acompanhamento da proposta por mobile.
Ao fazer a simulação do seu financiamento, o produtor poderá verificar as linhas de crédito que
melhor atendem suas necessidades. Após o envio da proposta, o gerente de relacionamento
do Banco do Brasil será automaticamente alertado e poderá adotar os procedimentos para dar
seguimento à solicitação.
O cliente Leonardo Agostinho, da agência Jaboticabal, aprovou a experiência. “A tecnologia
conta muito, porque às vezes, estamos no campo e não temos tempo para ir até uma agência e
esse aplicativo facilita demais na hora de fazer um pedido”, avaliou. “E o aplicativo é fácil de
operar, principalmente para quem já utiliza no dia-a-dia para as transações de conta corrente.”
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BB na Agrishow - Desembolso no primeiro dia mais do que dobra
O Banco do Brasil acolheu R$ 77 milhões em operações de crédito no primeiro dia da
Agrishow. O montante representa crescimento de 120% na comparação ao valor registrado em
2016. O BB estima liberar R$ 3 bilhões para os visitantes da feira em soluções voltadas ao
financiamento de máquinas e equipamentos. Uma das atrações da instituição é a linha Investe
Agro, que permite o financiamento de máquinas novas ou usadas, de fabricação nacional ou
importadas, inclusive as máquinas da “linha amarela”, veículos de carga, embarcações e
aeronaves. Também financia iniciativas para correção do solo, reforma de pastagens, aquisição
de animais para cria e reprodução e em culturas de longa duração, como lavoura de cana-de-
açúcar e lavoura de café.
Vietnã e Honduras elevam exportação de café nos cinco primeiros meses de 2016/2017
Embrapa Café
02/05/2017
Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos
O Vietnã, segundo maior produtor de café e principal produtor de café robusta do mundo,
exportou 10,18 milhões de sacas de 60 kg, e Honduras exportou 2,31 milhões de sacas, nos
primeiros cinco primeiros meses do ano cafeeiro de 2016/17. Essas exportações
representaram aumento de 11,5%, no caso do Vietnã, e expressivos 35,6% de Honduras, em
relação ao mesmo período do ano cafeeiro anterior. Para a Organização Internacional do Café
– OIC o ano cafeeiro corresponde ao período de outubro a setembro.
A OIC, que tem sede em Londres e da qual o Brasil é país-membro, destaca que houve uma
redução do preço indicativo composto apurado pela Organização, no mês de março deste ano,
o qual foi influenciado principalmente pelo aumento da oferta, a despeito da redução das safras
de café conilon/robusta, tanto no Brasil como no Vietnã. Em contraponto, segundo as análises
do Relatório sobre o mercado de Café – março 2017, ao mesmo tempo em que existe
escassez de café conilon/robusta, em decorrência da citada redução da produção no Brasil e
Vietnã, a disponibilidade do café arábica no mercado continua abundante.
Como exemplo, no caso da produção, a OIC menciona que a Colômbia apresentou aumento
de 9,8% na exportação de café arábica nesse mesmo período comparado, tendo embarcado
6,83 milhões de sacas nos primeiros cinco meses do ano cafeeiro 2016/17 e 6,22 milhões de
sacas no período anterior. O Relatório destaca ainda que outros países produtores, como
Indonésia, Índia, Peru e Uganda, responsáveis por quase um quarto das exportações globais,
também apresentaram aumentos significativos das exportações nos primeiros cinco meses do
ano cafeeiro 2016/17, o que deprimiu os preços.
O Relatório sobre o mercado de Café – março 2017, da OIC, está disponível na íntegra no
Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Suas
análises também destacam que na Bolsa de Nova Iorque os estoques certificados aumentaram
2,4%, passando de 1,49 milhão de sacas em fevereiro para 1,53% milhão em março, e, na
bolsa de Londres, que eles aumentaram 1,9%, passando de 2,80 milhões de sacas em
fevereiro para 2,85 milhões em março. Além disso, o Relatório salienta que os estoques dos
consumidores também se mantiveram alta.
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Leia na íntegra o Relatório sobre o mercado de Café – março 2017 e confira os preços
indicativos diários dos grupos da OIC, volume e valor das exportações mundiais de café (2013
– 2016), diferenciais de preços, equilíbrio da oferta/demanda mundial, total das exportações
dos países exportadores, entre outros.
O Observatório do Café também recomenda leitura do Relatório Internacional de Tendências
do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, que integra a Agência de Inovação do
Café - InovaCafé, organização gerenciada pela UFLA que busca reunir conhecimentos das
diferentes áreas relacionadas ao café e criar soluções e inovações para o setor. Tal Relatório
faz parte do projeto Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira
do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O relatório é dividido em três
seções temáticas: produção, indústria e cafeterias. Cada seção temática é iniciada por um
sumário e elaborada a partir de notícias nacionais e internacionais coletadas pela equipe do
Bureau.
Especificamente esse número traz como destaques: produção de café em Honduras,
Nicarágua, Jamaica, Colômbia, Ruanda, e uma breve citação a um artigo sobre Fairtrade
(comércio justo) a respeito das lavouras da Etiópia e Uganda. Quanto à indústria, o Bureau faz
menção à atuação de grandes empresas do setor com destaque para café solúvel e alternativa
de venda direta para posicionamento de cafés premium no mercado, entre outros assuntos
pertinente. E no item cafeterias o Relatório cita também a atuação de multinacionais que atuam
no setor com destaque para Uganda e Japão.
Para ler na íntegra o Relatório sobre o mercado de Café, da OIC, e o Relatório Internacional de
Tendências do Café, da UFLA, do mês de março de 2017 acesse os seguintes links:
OIC -
http://consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/relatorio_oic_mar
co_2017.pdf
UFLA -
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/Relatorio_v
6_n_02.pdf