Cooxupé inaugura nova unidade de torrefação e amplia produção de café
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CLIPPING – 06/07/2015
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Cooxupé inaugura unidade de Torrefação
Phábrica de Ideias
06/07/2015
A Cooxupé, Cooperativa
Regional de Cafeicultores em
Guaxupé, inaugurou nessa
sexta-feira, dia 3 de julho, a nova
indústria de torrefação (foto:
divulgação Cooxupé) que
ampliará a capacidade de
produção de café torrado e
moído de 300 mil quilos por 500
mil quilos/mês, por turno. O
investimento total da obra foi de
R$ 18 milhões.
De acordo com o presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa, inaugurar uma unidade
de torrefação com tanta tecnologia em equipamentos de última geração, é um sonho de todos os
cooperados e uma conquista.
O governador do estado de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), esteve presente na inauguração e
enfatizou a importância do profissionalismo da Cooxupé para o estado de Minas Gerais e enfatizou a
relevância do cafeicultor na economia nacional. "Vamos reformular o processo de licenciamento
ambiental para que isto ajude no desenvolvimento econômico de Minas Gerais e da cafeicultura. Do
jeito que está hoje está impossível trabalhar" - afirmou o governador em seu depoimento.
Sustentabilidade e geração de energia — A Cooxupé projetou esta nova planta industrial com total
foco no reaproveitamento de resíduos e geração de energia. Foram instalados 111 painéis solares -
que servem como cobertura para o estacionamento de veículos - que têm capacidade de gerar
energia suficiente para abastecer toda a parte administrativa da unidade.
A fornalha que gera o calor para a torra do café é abastecida com resíduos de madeira de
reflorestamento certificados, resíduos da limpeza do café verde, que antes eram descartados e agora
são utilizados também para gerar calor.
A iluminação, por sua vez, conta com luminárias de LED, apresentando menor consumo de energia
elétrica. O empreendimento também possui uma estação de tratamento de esgoto que atende aos
padrões de segurança do CONAMA 430 de 13/15/11.
Sobre a Cooxupé — Atualmente, a Cooxupé responde por quatro marcas - que incluem produtos
como cafés tradicionais, extra-fortes, espressos e cappuccinos - presentes em cidades como Rio de
Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Ribeirão Preto e São Carlos. A cooperativa
também ampliou o canal de vendas com a implantação da loja online. Para o café da cooperativa
chegar às mesas do Brasil, a Torrefação mantém uma equipe de 108 colaboradores entre os setores
administrativo, industrial e vendas. Mais informações sobre os produtos: www.cafescooxupe.com.br.
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Expocafé termina com crescimento de público e de negócios gerados
Ascom EPAMIG na Expocafé
06/07/2015
Maior evento do agronegócio café no Brasil,
a Expocafé (foto: divulgação Expocafé)
completou sua maioridade em 2015 com
motivos de sobra para comemorar. O
evento, que movimentou a cidade sul-
mineira de Três Pontas esta semana,
chegou ao fim hoje, dia 3, com saldo de
negócios gerados e prospectados de R$
230 milhões, número 15% maior que os R$
200 milhões registrados no ano passado. O
número de expositores, 150 em 12 mil
metros quadrados de área comercializada,
foi recorde. E 28 mil visitantes passaram
pelo Campo Experimental da Empresa de
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG - nos três dias de feira, 6 mil a mais que na última
edição, em 2014.
"Só temos o que celebrar ao final deste evento. Mesmo em um ano de dificuldades
macroeconômicas, expositores e produtores de café estiveram mais uma vez conosco e os números
comprovam o sucesso desta 18ª edição da Expocafé", disse o diretor-presidente da Cooperativa dos
Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), Francisco Miranda de Figueiredo Filho. A
programação da Expocafé 2015 reuniu feira com exposição de máquinas, implementos e acessórios;
dinâmicas de campo; e uma série de cursos e palestras gratuitos. Tudo com o objetivo de oferecer
aos produtores de café de todo o país e também do exterior o que há de melhor em tecnologias e
técnicas para melhoria da produtividade das lavouras.
Em sua primeira participação como expositora, a empresa Nutrion Gesso Agrícola se surpreendeu
com o resultado. O gesso agrícola, produto com 10 anos de mercado e que é útil para as lavouras
especialmente em tempos de estiagem, fez sucesso entre os produtores de café. No estande da
marca, um consultor especializado em manejo de solo prestava todas as informações e tirava as
dúvidas dos interessados. "Foi uma experiência que superou nossas expectativas pela possibilidade
que nos deu de estarmos frente a frente com o nicho do café, que é nosso principal mercado de
Minas Gerais. Com certeza estaremos de volta em 2016" disse Narayma Saquy, gerente de
Marketing da Nutrion. Segundo ela, durante a feira a empresa concluiu que há mercado para um
nicho que vinha pesquisando, o de venda do gesso agrícola em bags para os pequenos produtores
de café. "Nas conversas aqui com os produtores tivemos certeza que podemos lançar", afirmou.
Outro expositor que vai embora satisfeito é a Stihl. Segundo a analista de Marketing Camila
Thormann, as demonstrações das máquinas feitas no estande chamaram atenção dos visitantes. "O
saldo do contato com o produtor é positivo. As pessoas se mostraram interessadas nas informações
e lançamentos que trouxemos para a feira", disse.
A Expocafé é realizada pela Cocatrel, EPAMIG e Universidade Federal de Lavras (Ufla), com apoio
da Prefeitura Municipal de Três Pontas. A promoção é da Café Editora, empresa com mais de 10
anos de atuação e especializada no mercado de cafés. O objetivo dos organizadores é contribuir para
a promoção da melhoria de renda e da qualidade de vida do produtor rural, a geração de empregos e
a fixação do homem no campo.
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Tecnologias para a cafeicultura — Responsável pela coordenação técnica da Expocafé, a EPAMIG
apresentou a cultivar Aranãs, que é resistente à ferrugem, com potencial para produção de bebida de
qualidade. Esta que é a 15ª cultivar registrada pelo Programa de Melhoramento Genético de Café da
EPAMIG, juntamente com outras instituições que integram o Consórcio Pesquisa Café, tem se
destacado pela alta produtividade e adaptabilidade em diferentes regiões como Vale do
Jequitinhonha e Sul de Minas.
Nas dinâmicas de campo, os visitantes da Expocafé conheceram em 17 estações o funcionamento de
máquinas e equipamentos para a cultura. Uma das novidades foi uma podadeira lateral e de topo da
GTM do Brasil, que pode ser adaptada em tratores pequenos. A máquina, que tem duas serras de
650 mm, consegue rendimento médio de sete hectares por dia, em 10 horas e pode substituir cerca
de 100 homens por dia. Outra novidade foi o pulverizador costal elétrico da Jacto, com programação
para misturar os produtos para pulverização foliar, herbicida e fungicida, em cinco níveis de pressão.
O equipamento pode ser regulado em cinco níveis de pressão e a bateria dura entre quatro e oito
horas com o gatilho acionado.
Pela primeira vez, a EPAMIG promoveu cursos de degustação e avaliação de cafés especiais, vinhos
e azeites. Os participantes da feira conheceram mais sobre processamento de café de qualidade,
características agronômicas, químicas e sensoriais de vinho e azeite, com degustação de produtos
desenvolvidos com tecnologia da EPAMIG.
De acordo com a coordenadora de Transferência e Difusão de Tecnologia da EPAMIG Sul de Minas,
Vanda Cornélio, a Expocafé é uma oportunidade de a Empresa aproximar as tecnologias de cultivo
aos cafeicultores de pequeno a grande porte e consumidor final. "O papel da transferência é
potencializar a aplicação das novas tecnologias, considerando as realidades do cafeicultor e do
mercado".
Café — O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e o segundo maior consumidor do
produto. Há cerca de 1.900 produtores divididos em 15 Estados: Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo,
Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco,
Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. A variedade de climas, relevos, altitudes e latitudes permite
que o país produza uma ampla gama de tipos e qualidades de cafés.
Entre os Estados produtores, Minas Gerais é o maior. Em 2014, a safra mineira foi de 22,6 milhões
de sacas e a previsão é que a safra de 2015 seja de 23,3 milhões de sacas. As principais áreas
produtoras no Estado são as seguintes: Sul de Minas e Centro Oeste; Triângulo Mineiro, Alto
Paranaíba e Noroeste; Zona da Mata, Rio Doce e Central; Norte de Minas, Jequitinhonha e Mucuri.
Pesquisa testa café e oliveiras adaptadas a Minas Gerais
Canal Rural
06/07/2015
Henrique Bighetti | Edição Caroline Kleinübing
Novas cultivares de café e de oliveiras estão sendo testadas no interior de Minas Gerais. No caso das
oliveiras, os pesquisadores acreditam que é possível produzir azeitonas em temperaturas mais
amenas.
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Em uma área de quatro hectares são testadas 20 variedades de café em condições de sequeiro. A
pesquisa, que começou há quatro anos, busca identificar as cultivares que apresentam melhor
adaptação à região do Planalto de Araxá, em Minas. Entre as características testadas estão o
potencial produtivo, a resistência a pragas e a qualidade dos grãos. “Nós temos cultivares da Epamig
e de outros órgãos de pesquisa, como o IAC. Nós vamos ver o comportamento delas aqui nas várias
características de interesse, a produtividade, qualidade de grão, longevidade, a qualidade de bebida
que hoje é muito importante. Então, nesse conjunto de cultivares nós temos potencial para todas
essas características”, explica o coordenador estadual de Cafeicultura da Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Cesar Elias Botelho.
A lavoura foi plantada em 2012 e já está na segunda safra. Antes de indicar qual variedade é mais
adequada à região, o pesquisador acredita que será necessário analisar mais três colheitas. Mas
algumas cultivares já se destacam pelo potencial produtivo. “O experimento foi plantado um pouco
tarde para as condições normais de plantio de café hoje, da cafeicultura atual. Ele foi plantado dia 20
de março de 2012 e, mesmo assim, eles vão ficar próximos a 50 sacas por hectare na média das
duas primeiras safras, e isso é bastante interessante”, relata Botelho.
Azeitonas — Além das pesquisas no café, a Epamig também realiza estudos para a produção de
oliveiras na região. Os pesquisadores trouxeram variedades de outras regiões do país, para avaliar o
comportamento delas em ambiente de temperaturas mais amenas. “Para se produzir oliveiras, nós
precisamos ter temperaturas pelo menos abaixo de 12°C e isso nós conseguimos alcançar em
regiões com altitudes de pelo menos mil metros. Nós temos dois polos produtores de oliveira no país:
na região da Mantiqueira e na região Sul do país”, conta o pesquisador Luiz Fernando de Oliveira.
As pesquisas estão em desenvolvimento há cinco anos. Em uma área foram plantados cerca de 200
pés de oliveiras. Até o momento, somente duas, das dez cultivares testadas apresentaram produção.
Os pesquisadores acreditam que será necessário analisar pelo menos mais três safras antes de
disponibilizar o material para uso comercial. “Se a olivicultura ficar concentrada apenas na região da
Mantiqueira, nós teremos uma determinada produção, mas para expandir esses números nós temos
que procurar outras áreas aptas ao cultivo de oliveira e Araxá apresenta essa altitude de pelo menos
mil metros, que é o que nós consideramos apto ao cultivo”, diz Oliveira.
Pesquisadores e cafeicultores do Havaí recorrem ao Brasil para enfrentar a broca
Ascom UFLA
06/07/2015
Cibele Aguiar
Uma comitiva do estado americano Havaí,
composto de oito pesquisadores e
cafeicultores, visitou, no dia 29 de junho, a
Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a
Agência de Inovação do Café (InovaCafé)
para aprofundar o conhecimento sobre uma
praga que tem causado prejuízos às
lavouras cafeeiras da ilha – a broca-do-
café.
A visita foi coordenada pelo pesquisador da
Empresa de Pesquisa Agropecuária de
Minas Gerais (Epamig), Júlio César de
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Souza, que estuda a praga há mais de 40 anos, e acompanhada pelos professores Antônio Nazareno
Guimarães Mendes, Rubens José Guimarães, Virgílio Anastácio da Silva, Mário Lúcio Vilela Resende
e do pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), Sérgio Parreiras Pereira.
Um dos objetivos da visita foi conhecer a realidade da broca-do-café nas condições do Brasil, pois a
praga foi constatada recentemente na ilha americana e os produtores estão tendo grandes prejuízos.
De acordo com Júlio César, pesquisadores da Epamig e UFLA pretendem formar um intercâmbio com
os pesquisadores havaianos para oferecer ajuda no enfrentamento à praga. “Nesse aspecto ficamos
felizes, a Epamig e a UFLA são instituições de referência neste tema. É sinal que o nosso trabalho
conjunto tem dado resultado.”, comenta.
O pesquisador ressaltou ainda o momento problemático que vivem os produtores havaianos, já que
na ilha não são usados defensivos agrícolas químicos e a situação tem se agravado, com a broca se
multiplicando geometricamente.
Vale destacar que em termos econômicos, a broca é a principal praga para o cultivo de robusta e a
segunda mais importante para o café arábica. De acordo com a Organização Internacional do Café
(OIC), é o inseto que mais danifica a cafeicultura em todo o mundo.
No Brasil, estudos apontam o monitoramento do cafeeiro como alternativa para auxiliar o controle
químico e biológico da broca-do-café. Essa praga preocupa os cafeicultores pela possibilidade de
perdas qualitativas e quantitativas, já que a broca ataca as sementes dos frutos. A broca foi
controlada no Brasil a partir da década de 1970 pelo uso do inseticida Endosulfan, que em 2013 teve
sua comercialização suspensa devido à alta toxicidade e ao potencial de danos ao meio ambiente.
Trabalho realizado em conjunto entre Epamig, Embrapa e UFLA busca validar novas alternativas para
o controle da praga. (Texto da jornalista Marina Botelho, bolsista da Rede Social do Café/Consórcio
Pesquisa Café).
BM&FBovespa: negociação de contratos futuros de commodities agrícolas é maior em maio
Agência Estado
06/07/2015
A BM&FBovespa registrou em junho aumento na
negociação de contratos futuros e de opções sobre futuro
de commodities agrícolas. Foram negociados 225.405
contratos ante 153.297 em maio. Todos os papéis (boi
gordo, soja, milho, etanol e café) tiveram incremento.
Foram negociados no mês passado na bolsa paulista 118.602 contratos de boi gordo, ante 61.299 em
maio. De soja, foram 5.237 contratos, ante 1.541 no mês anterior. Já o milho fechou o período com
85.099 contratos, entre futuros e opções, ante 77.540 no mês anterior. O café arábica encerrou junho
com 12.204 contratos, contra 10.013 no mês anterior. E o etanol hidratado registrou 3.529 contratos
negociados, ante 2.585 em maio.
Títulos do agronegócio – Em junho, o estoque de títulos do agronegócio registrados na
BM&FBovespa totalizou R$ 145,82 bilhões, ante R$ 142,86 bilhões em maio. O estoque de LCA
(Letra de Crédito do Agronegócio) totalizou R$ 136,90 bilhões, ante R$ 135,38 bilhões no mês
anterior.
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México aposta em replantio após perder 50% da safra por ferrugem do café
UOL Economia
06/07/2015
Fonte: EFE
EFE - O México sofre há pelo menos cinco anos com uma mutação do fungo da ferrugem do café,
que prejudicou cerca de 50% da safra e tem sido combatida por meio da renovação dos cafezais com
plantas resistentes à nova praga, explicaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
"Entre 40% e 50% da produção foi afetada se comparado com o que produzíamos antes, sobretudo
nos estados de Chiapas, Veracruz, Puebla e Oaxaca (centro e sul do país)", explicou o titular da
Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa), Enrique
Martínez.
Na abertura da Convenção Internacional do Café, iniciada hoje e que segue até domingo na Cidade
do México, Martínez destacou o "forte impacto" da ferrugem do café nas zonas mais pobres do país.
A Sagarpa está combatendo a praga e a "deterioração econômica" com produtos agroquímicos e a
introdução de plantas resistentes.
Já são mais de 38 milhões de cafeeiros tolerantes à doença, o que já permitiu a renovação de 75 mil
hectares de lavouras de uma meta de 250 mil hectares previstas para 2018.
Junto a isso, 400 técnicos se encarregam de supervisionar os cafezais equipados com material
específico para analisar e enfrentar os desafios fitossanitários, acrescentou o titular da Sagarpa.
México é o nono produtor mundial de café e exporta 62% do total colhido a 45 países, arrecadando
cerca de US$ 900 milhões anuais.
A agressiva praga se deve à mudança climática que causa variabilidade de temperaturas, além do
fato de 60% dos cafezais serem velhos, o que os transforma em "presas fáceis" para a ferrugem do
café, explicou o presidente do Comitê Nacional Sistema Produto Café, Cruz José Arguello.
Para ele, a renovação das lavouras impulsionada pelo governo "traz esperança" aos cafeicultores,
apesar das críticas sobre a falta de mais recursos ao setor, mesmo com a evolução recente.
Por isso, Arguello indicou que os produtores estão buscando financiamento em vários órgãos, como o
Banco Mundial ou para o Banco Nacional Financeiro (Nafin).
No entanto, até a recuperação completa da safra, que só deve ocorrer daqui 4 ou 5 anos, o
presidente do comitê sofrem de uma "crise econômica real".
A indústria do café gera cerca de 3 milhões de empregos no país e calcula-se que há 500 mil
produtores - 70% deles indígenas. Trata-se de comunidades pobres, onde cada grão conta, destacou
Eymar Velázquez, membro de uma cooperativa de Chiapas.
"Eles só vivem do café, não têm outros produtos alternativos", indica Velázquez, acrescentando que a
ferrugem afetou 3 mil famílias produtoras em sua cooperativa, causando perda de 65% da safra.
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Esses e outros temas sobre a indústria do café estão sendo tratados no evento realizado na Cidade
do México, com participação de 300 expositores, analistas e produtores de 20 países.
"O café traz desenvolvimento e prosperidade em muitos países, mas ainda há pobreza em algumas
comunidades", disse o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Oliveira
Silva.
O dirigente brasileiro avaliou que o setor deve conseguir recursos para os pequenos produtores e
destacou que há uma "necessidade urgente" em tornar sustentável a indústria cafeteira em um
contexto de crise econômica.