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CLIPPING – 19/10/2017
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Café especial: Minasul conhece hoje os vencedores do 25º Concurso de Qualidade
Ascom Minasul
19/10/2017
Nas duas últimas semanas,
técnicos do Departamento de Cafés
Especiais e Diferenciados da
MInasul tiveram uma grande
missão: escolher os melhores cafés
entre as 30 amostras selecionadas
para a final do 25º Concurso
Qualidade Minasul de Café.
Os vencedores do Concurso, cinco
na categoria café natural e cinco na
categoria cereja
descascado/despolpado, serão
conhecidos nesta quinta-feira (19), em uma cerimônia que irá premiar os melhores cafés de
2017.
Entre as amostras selecionadas, 24 da região Sul Mineira chegaram à final. Na categoria cereja
descascado, os produtores do Sul de Minas escolhidos são de Varginha, Nepomuceno (com
uma amostra cada), Ilicínea e Carmo da Cachoeira (com duas amostras cada).
Já na categoria natural, foram escolhidas oito amostras de Varginha, duas de Ilicínea, duas de
Itumirim, uma de Luminárias, uma de Monsenhor Paulo, uma de Campanha e uma de
Nepomuceno.
Este ano, o número de amostras recebidas bateu recorde: 320. Francisco Lentini, supervisor
do Departamento de Cafés Especiais e Diferenciados da Minasul e juiz principal do concurso,
explica que este ano o Concurso foi bem mais concorrido, e, por isso mesmo, mais difícil de
escolher os cafés, não somente pela quantidade, mas principalmente pelo nível de qualidade
dos grãos, que aumentou muito.
Para se ter uma ideia da evolução da qualidade dos grãos, em 2016, na categoria natural, as
notas de corte ficaram entre 84 e 85. Este ano, a nota ficou em 86,5. Já na categoria
cereja/descascado também houve uma evolução na nota de corte: em 2016 foi 84 e este ano
chegou a 85.
Lentini explica que a qualidade dos grãos aumentou porque “o mercado externo sempre esteve
em busca de café de qualidade, a novidade é que o mercado interno está mudando a cultura e
deseja também um produto de alto nível. Ou seja, o café especial já não é mais tendência, pois
já se tornou uma necessidade”.
A Nucoffee Syngenta – Nutrade Comércio Exportação será a compradora dos lotes e
disponibilizará as amostras em leilão virtual.
A 25º Edição do Concurso Qualidade Minasul de Café é uma realização da Minasul com apoio
da Nucoffee Syngenta e órgãos ligados ao Conselho Municipal de Café. Desde 1993 a Minasul
organiza o Concurso de Qualidade Minasul de Café, com o objetivo de promover a qualidade
do café de seus cooperados junto aos mercados nacional e internacional.
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SIC: cooperados Cocatrel poderão adquirir adubos e fertilizantes a preços de feira
Ascom Cocatrel
19/10/2017
A Cocatrel participará pela primeira
vez da Semana Internacional do
Café (SIC), que acontece entre os
dias 25 e 27 de outubro, em Belo
Horizonte. A cooperativa está
antenada nos principais eventos
ligados à cafeicultura no Brasil e no
mundo e pretende, com esta
participação, colocar a marca
Cocatrel no cenário global do café e
fazer contatos com os principais
importadores e torrefadores do
mundo.
Por se tratar de um evento de
grande relevância, a Cocatrel entra
como patrocinadora da SIC e
também estará presente com
estande para a comercialização e exposição de seus produtos de laticínios e cafés. Por
acreditar que o primeiro beneficiado de tudo isso deve ser seu cooperado, a Cocatrel preparou
uma surpresa e irá aproveitar o evento para fazer a extensão da FECOM (Feira de Negócios
Cocatrel Minasul). Desta forma, os produtores terão mais uma chance para adquirirem
defensivos e fertilizantes a preço de feira, através do barter (troca por café), financiamento em
dois anos ou ainda à vista com desconto especial.
Além de Belo Horizonte, haverá comercialização em todas as filiais Cocatrel: Santana da
Vargem, Coqueiral, Nepomuceno, Carmo da Cachoeira, Santo Antônio do Amparo e Ilicínea.
No Estande da Cocatrel na SIC, algumas empresas parceiras também estarão presentes para
auxiliar e tirar dúvidas dos cooperados, são elas: Bayer, Basf, Yara, Syngenta, Multifertilizantes
e Giro.
“É a primeira vez que uma cooperativa, ou qualquer empresa, realiza a troca de produtos por
sacas de café durante a SIC, e isso incentiva muito a presença de produtores das várias
regiões onde a Cocatrel atua”, afirma Marcos Racy Haddad, diretor comercial da Café Editora,
organizadora do evento.
A outra grande novidade da Cocatrel para a Semana Internacional do Café será o lançamento
de um novo produto industrializado, o café “Cocatrel Reserva”: edição limitada de um café
especial, selecionado a partir dos melhores cafés entregues à cooperativa, embalado em
grãos, que deverá agradar aos mais exigentes paladares.
Segundo Marco Brito, diretor comercial da Cocatrel, “a cooperativa vem atuando cada vez mais
forte em todos os eventos nacionais e internacionais de café, com o objetivo de fortalecer cada
vez mais a marca Cocatrel no cenário global e fazer contatos com os principais importadores e
torrefadores do mundo”.
Sobre a SIC
A Semana Internacional do Café (SIC) é um encontro de cafeicultores, torrefadores,
classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários
de cafeterias e apreciadores. O evento acontece entre os dias 25 a 27 de outubro, na capital do
maior Estado produtor do Brasil – Belo Horizonte – e apresenta diversas ações a milhares de
profissionais do mundo focadas nas áreas de Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação
e Negócios & Empreendedorismo.
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Café: comitiva colombiana visita o Brasil em busca de conhecimento técnico
Canal Rural
19/10/2017
A Colômbia é o terceiro maior produtor de café do mundo, este ano a safra nacional está
estimada em 14,2 milhões de sacas de café arábica. Apenas 10% deste volume é destinado ao
mercado interno.
O restante é exportado para países como Japão, Estados Unidos e também para Europa.
Porém, o país enfrenta problemas de produtividade. Enquanto a média brasileira é de 25 sacas
por hectare, nossos vizinhos produzem 19 sacas por hectare.
O líder do Departamento de Extensão Rural da Colômbia, Carlos Mário Cardena, afirma que
mais de 95% das famílias que vivem do café no país têm menos de cinco hectares de área
cultivada. Tecnologia e informação são fundamentais para aumentar a renda e os benefícios
sociais dessas pessoas.
Em busca de conhecimento, 24 técnicos da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia
visitaram fazendas e instituições brasileiras ligadas ao setor durante uma semana. O gerente
técnico da entidade, Hernando Duque Orrego, explica que é muito importante entender a
maneira com que os produtores brasileiros tomam decisões, usam tecnologias e direcionam os
esforços técnicos. Orrego destaca que “não é possível copiar as técnicas, mas sim os
conceitos”.
Diferente do que acontece no Brasil, a colheita colombiana é feita duas vezes ao ano. A
primeira acontece em julho, e corresponde a 45% da safra. A segunda etapa é realizada em
dezembro. A divisão permite que o país entregue café fresco ao mercado durante o ano inteiro.
Orrego explica que na Colômbia a colheita é totalmente manual e seletiva: são retirados
apenas os grãos maduros, de cor vermelha. A secagem é feita em terreiros e a fermentação
ocorre de forma natural. Segundo ele, essas características são fundamentais para a qualidade
final do produto.
Um ponto que chamou a atenção da comitiva foi a uniformidade da florada dos cafezais
brasileiros. De acordo com os técnicos, algumas regiões de seu país chegam a ter 22 por ano.
“Na zona central cafeeira colombiana, temos uma enorme distribuição da colheita. É comum
encontrar fazendas nessa região que passam até 48 semanas do ano colhendo”, esclarece
Orrego.
Ao fim da visita, a comitiva assistiu uma
palestra com os técnicos da Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé) sobre perspectivas para safra
2017/2018. Eles também debateram a
possibilidade de estratégias de políticas
comuns que beneficie os dois países.
“No mercado de café, os grandes
consumidores possuem políticas comuns,
que os beneficiam. Então, o que impede
que nós produtores tenhamos, no futuro,
políticas que nos ajudem?”, levanta a
questão o presidente da cooperativa,
Carlos Paulino.
Link original: http://www.canalrural.com.br/noticias/cafe-forte/cafe-comitiva-colombiana-visita-
brasil-busca-conhecimento-tecnico-69370
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CEPEA: florada no Brasil pressiona preços do café arábica
Cepea/Esalq USP
19/10/2017
Com a florada aberta em grande parte das principais regiões produtoras de
arábica do Brasil e a consequente sinalização de aumento na produção, os
preços internos e externos têm recuado com força.
Além disso, com o feriado de Nossa Senhora Aparecida, na quinta-feira, 12,
agentes se retraíram das negociações e a liquidez interna permaneceu baixa
nos últimos dias.
Na terça-feira, 17, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto
na capital paulista, fechou a R$ 440,54/saca de 60 kg, recuo de 3,06% em relação à terça
anterior, 10.
No mercado de robusta, agentes seguem retraídos e as negociações envolvendo a variedade,
calmas. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 377,97/sc
de 60 kg na terça-feira, 17, queda de 3,3% em relação ao dia 10. Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br.
Valor da Produção Agropecuária é de R$ 535,42 bilhões
MAPA - Coordenação-geral de Comunicação Social
19/10/2017
A estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2017 com base em
informações do mês de setembro é de R$ 535,42 bilhões, revelando crescimento de 2,1 %
sobre o valor estimado em setembro de 2016, R$ 524,49 Bilhões.
O aumento foi impulsionado pelo resultado das lavouras, que tiveram aumento de 6,3 % , em
termos reais (descontada a inflação do período), enquanto na pecuária, houve redução de 5,9
%.
Na composição do VBP, lavouras geraram R$ 365,88 bilhões, 68,3 % do total, e a pecuária, R$
169, 53 bilhões, 31,7 % do total. Como o ano civil está quase encerrado, devemos ter
pequenas alterações até o fim do ano, prevê José Garcia Gasques, coordenador-geral de
Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
Destacaram-se em termos de aumento de valor, o algodão herbáceo, 74,4 %; cana-de-açúcar,
33,4 %; mandioca, 91,1 %; milho, 14,6 %, e uva, 49,3 %. Os destaques devem-se
principalmente aos preços alcançados, embora o milho esteja obtendo tal resultado com
aumento de 47% da safra, sobre 2016. O crescimento se deve ao aumento da segunda safra,
que foi de 65,2 %. O resultado permitiu elevar as exportações de 18,9 milhões de toneladas,
em 2016, para 30 milhões de toneladas neste ano.
Na pecuária, os melhores resultados são observados em carne suína, com aumento real do
valor de 7,7 % e leite, 8,6 %. Mas os preços de carne bovina, frango e ovos, derrubaram os
resultados da pecuária neste ano.
Produtos que tiveram queda nos preços foram banana (-22,7 %); batata-inglesa (-52,2 %);
cacau (-28,2 %); café (- 13,6 %); cebola (- 47 %; feijão (-19,6 %) trigo (- 36,9 %); e maçã (- 21,5
%).
Os resultados regionais mostram a liderança do Sul, com faturamento de R$140, 98 bilhões,
seguido por Centro-Oeste, R$ 138,53 bilhões, Sudeste, R$ 137, 2 bilhões, Nordeste, R$ 49,4
bilhões, e Norte R$ 32,5 bilhões.
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Porto de Santos exporta 85,3% do café brasileiro
A Tribuna
19/10/2017
O Porto de Santos exportou, de janeiro até o mês passado, 18,6 milhões de sacas de 60 quilos
de café. O volume é equivalente a 85,3% dos embarques do produto em todos os portos do
País, um dos maiores percentuais registrado na história recente do complexo. No entanto,
neste ano, houve uma queda de 9% nos carregamentos da commodity em comparação com o
mesmo período do ano passado.
Os dados fazem parte do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil
(Cecafé), divulgado nesta semana. A entidade constatou que, entre janeiro e setembro, o Brasil
exportou mais de 21,9 milhões de sacas de café, o que representa um recuo de 10,2% na
comparação com os primeiros nove meses de 2016.
Em contrapartida, no ano, a receita cambial teve um leve aumento de 1,1%, atingindo US$ 3,7
bilhões. No mês passado, 2,2 milhões de sacas foram exportadas, gerando US$ 381,4 milhões
em vendas e um preço médio de US$ 165,89 por unidade.
Segundo o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, setembro trouxe um cenário “bastante
inesperado”, após a recuperação percebida em agosto. Isto porque na comparação com o mês
anterior, a retração foi de 12%. No paralelo com o mesmo período do ano passado, a queda foi
de 25%.
“Atribuímos dois fatores para esse movimento: um reflexo da menor safra e a resistência dos
produtores em vender o café. Com esse resultado, é muito instável prever qualquer movimento
daqui pra frente, afinal, setembro sempre foi considerado um mês forte, com bons resultados”,
destacou o executivo.
Além do Porto de Santos, líder absoluto nas exportações de café, outros 19 complexos
portuários escoaram a commodity. Entre janeiro e setembro, 61.391 TEU (unidade equivalente
a um contêiner de 20 pés) deixaram os portos brasileiros carregados com o grão. No mesmo
período do ano passado, o volume foi de 68.597 TEU.
Os portos do Rio de Janeiro aparecem na sequência de Santos, com 10,4% dos embarques –
2,2 milhões de sacas, entre janeiro e setembro. Já Paranaguá (PR) foi responsável pelo
escoamento de 352,208 sacas 1,6% do total exportado.
Entre as variedades embarcadas, o café arábica foi responsável por 87,5% dos volumes
exportados, 19,1 milhões de sacas, seguido pelo solúvel com 11,5%, 2,5 milhões de sacas, e o
robusta com 0,9%, o equivalente a 190.783 sacas. Os cafés diferenciados atingiram 3,3
milhões de unidades de 60 quilos entre janeiro e setembro.
Principais destinos
No acumulado do ano, os Estados Unidos continuam na liderança do consumo do café
brasileiro, com 4,3 milhões de sacas importadas, representando 19,7% de participação total.
Depois, vem a Alemanha com 3,8 milhões de sacas, o equivalente a 17,4%.
Na lista ainda figuram a Itália, que importou 2 milhões de sacas do café brasileiro, 9,2% do
total, seguida pelo Japão, com 1,5 milhão de sacas, 7,1%, e pela Bélgica, com 1,2 milhão de
sacas, 5,8%.
No período, há o destaque ainda para o crescimento de 30,2% nos embarques do Brasil para a
Turquia, que adquiriu 698.827 sacas, e de 7,7% para a Rússia, responsável pela compra de
730.674 sacas.
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Mudanças climáticas ameaçam áreas de cultivo de café na América Latina
ISTOÉ
19/10/2017
AFP
O café cultivado na América Latina, um dos produtos mais apreciados da região, pode ser
afetado pelas mudanças climáticas.
Um estudo de pesquisadores latinos projetou que o aumento da temperatura e as mudanças
no regime de chuvas afetaria entre 73% e 88% das terras aptas para a produção do grão na
região.
“O que vai acontecer é uma redução das áreas aptas para o café por condiciones climáticas,
por redução de chuvas e aumento da temperatura”, explicou à AFP Emily Fung, autora do
estudo e pesquisadora do Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (CATIE), na
Costa Rica.
A especialista explicou que “essas regiões não vão desaparecer, mas serão menos aptas para
a produção de café”.
O Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) da Colômbia participou do estudo, que
usa cenários futuros de mudança climática para criar modelos de como ficarão as zonas
adequadas para cultivo de café arábica, o mais fino entre as variedades do grão, e que requer
zonas de altura e clima temperado.
Os resultados apontam que países como Colômbia, México, Guatemala e Costa Rica têm mais
possibilidades de se adaptarem às mudanças, porque têm zonas mais altas que podem cultivar
café.
Já Honduras e Nicarágua sofreria mais com a perda de áreas cultiváveis, segundo a pesquisa.
As mudanças poderiam ter impacto social significativo, já que 80% do café da América Latina
vêm de pequenos produtores, como terras menores que 4 hectares, segundo o estudo.
A América Latina é a principal região produtora de café, com cerca de 5 bilhões de quilos
anuais. O Brasil é o líder mundial em cultivo do grão, que tem outros grandes produtores como
Colômbia, Honduras, Guatemala, México e Peru.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 19/10/2017 Acesse: www.cncafe.com.br Café especial: Minasul conhece hoje os vencedores do 25º Concurso de Qualidade Ascom Minasul 19/10/2017 Nas duas últimas semanas, técnicos do Departamento de Cafés Especiais e Diferenciados da MInasul tiveram uma grande missão: escolher os melhores cafés entre as 30 amostras selecionadas para a final do 25º Concurso Qualidade Minasul de Café. Os vencedores do Concurso, cinco na categoria café natural e cinco na categoria cereja descascado/despolpado, serão conhecidos nesta quinta-feira (19), em uma cerimônia que irá premiar os melhores cafés de 2017. Entre as amostras selecionadas, 24 da região Sul Mineira chegaram à final. Na categoria cereja descascado, os produtores do Sul de Minas escolhidos são de Varginha, Nepomuceno (com uma amostra cada), Ilicínea e Carmo da Cachoeira (com duas amostras cada). Já na categoria natural, foram escolhidas oito amostras de Varginha, duas de Ilicínea, duas de Itumirim, uma de Luminárias, uma de Monsenhor Paulo, uma de Campanha e uma de Nepomuceno. Este ano, o número de amostras recebidas bateu recorde: 320. Francisco Lentini, supervisor do Departamento de Cafés Especiais e Diferenciados da Minasul e juiz principal do concurso, explica que este ano o Concurso foi bem mais concorrido, e, por isso mesmo, mais difícil de escolher os cafés, não somente pela quantidade, mas principalmente pelo nível de qualidade dos grãos, que aumentou muito. Para se ter uma ideia da evolução da qualidade dos grãos, em 2016, na categoria natural, as notas de corte ficaram entre 84 e 85. Este ano, a nota ficou em 86,5. Já na categoria cereja/descascado também houve uma evolução na nota de corte: em 2016 foi 84 e este ano chegou a 85. Lentini explica que a qualidade dos grãos aumentou porque “o mercado externo sempre esteve em busca de café de qualidade, a novidade é que o mercado interno está mudando a cultura e deseja também um produto de alto nível. Ou seja, o café especial já não é mais tendência, pois já se tornou uma necessidade”. A Nucoffee Syngenta – Nutrade Comércio Exportação será a compradora dos lotes e disponibilizará as amostras em leilão virtual. A 25º Edição do Concurso Qualidade Minasul de Café é uma realização da Minasul com apoio da Nucoffee Syngenta e órgãos ligados ao Conselho Municipal de Café. Desde 1993 a Minasul organiza o Concurso de Qualidade Minasul de Café, com o objetivo de promover a qualidade do café de seus cooperados junto aos mercados nacional e internacional.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck SIC: cooperados Cocatrel poderão adquirir adubos e fertilizantes a preços de feira Ascom Cocatrel 19/10/2017 A Cocatrel participará pela primeira vez da Semana Internacional do Café (SIC), que acontece entre os dias 25 e 27 de outubro, em Belo Horizonte. A cooperativa está antenada nos principais eventos ligados à cafeicultura no Brasil e no mundo e pretende, com esta participação, colocar a marca Cocatrel no cenário global do café e fazer contatos com os principais importadores e torrefadores do mundo. Por se tratar de um evento de grande relevância, a Cocatrel entra como patrocinadora da SIC e também estará presente com estande para a comercialização e exposição de seus produtos de laticínios e cafés. Por acreditar que o primeiro beneficiado de tudo isso deve ser seu cooperado, a Cocatrel preparou uma surpresa e irá aproveitar o evento para fazer a extensão da FECOM (Feira de Negócios Cocatrel Minasul). Desta forma, os produtores terão mais uma chance para adquirirem defensivos e fertilizantes a preço de feira, através do barter (troca por café), financiamento em dois anos ou ainda à vista com desconto especial. Além de Belo Horizonte, haverá comercialização em todas as filiais Cocatrel: Santana da Vargem, Coqueiral, Nepomuceno, Carmo da Cachoeira, Santo Antônio do Amparo e Ilicínea. No Estande da Cocatrel na SIC, algumas empresas parceiras também estarão presentes para auxiliar e tirar dúvidas dos cooperados, são elas: Bayer, Basf, Yara, Syngenta, Multifertilizantes e Giro. “É a primeira vez que uma cooperativa, ou qualquer empresa, realiza a troca de produtos por sacas de café durante a SIC, e isso incentiva muito a presença de produtores das várias regiões onde a Cocatrel atua”, afirma Marcos Racy Haddad, diretor comercial da Café Editora, organizadora do evento. A outra grande novidade da Cocatrel para a Semana Internacional do Café será o lançamento de um novo produto industrializado, o café “Cocatrel Reserva”: edição limitada de um café especial, selecionado a partir dos melhores cafés entregues à cooperativa, embalado em grãos, que deverá agradar aos mais exigentes paladares. Segundo Marco Brito, diretor comercial da Cocatrel, “a cooperativa vem atuando cada vez mais forte em todos os eventos nacionais e internacionais de café, com o objetivo de fortalecer cada vez mais a marca Cocatrel no cenário global e fazer contatos com os principais importadores e torrefadores do mundo”. Sobre a SIC A Semana Internacional do Café (SIC) é um encontro de cafeicultores, torrefadores, classificadores, exportadores, compradores, fornecedores, empresários, baristas, proprietários de cafeterias e apreciadores. O evento acontece entre os dias 25 a 27 de outubro, na capital do maior Estado produtor do Brasil – Belo Horizonte – e apresenta diversas ações a milhares de profissionais do mundo focadas nas áreas de Mercado & Consumo, Conhecimento & Inovação e Negócios & Empreendedorismo.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Café: comitiva colombiana visita o Brasil em busca de conhecimento técnico Canal Rural 19/10/2017 A Colômbia é o terceiro maior produtor de café do mundo, este ano a safra nacional está estimada em 14,2 milhões de sacas de café arábica. Apenas 10% deste volume é destinado ao mercado interno. O restante é exportado para países como Japão, Estados Unidos e também para Europa. Porém, o país enfrenta problemas de produtividade. Enquanto a média brasileira é de 25 sacas por hectare, nossos vizinhos produzem 19 sacas por hectare. O líder do Departamento de Extensão Rural da Colômbia, Carlos Mário Cardena, afirma que mais de 95% das famílias que vivem do café no país têm menos de cinco hectares de área cultivada. Tecnologia e informação são fundamentais para aumentar a renda e os benefícios sociais dessas pessoas. Em busca de conhecimento, 24 técnicos da Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia visitaram fazendas e instituições brasileiras ligadas ao setor durante uma semana. O gerente técnico da entidade, Hernando Duque Orrego, explica que é muito importante entender a maneira com que os produtores brasileiros tomam decisões, usam tecnologias e direcionam os esforços técnicos. Orrego destaca que “não é possível copiar as técnicas, mas sim os conceitos”. Diferente do que acontece no Brasil, a colheita colombiana é feita duas vezes ao ano. A primeira acontece em julho, e corresponde a 45% da safra. A segunda etapa é realizada em dezembro. A divisão permite que o país entregue café fresco ao mercado durante o ano inteiro. Orrego explica que na Colômbia a colheita é totalmente manual e seletiva: são retirados apenas os grãos maduros, de cor vermelha. A secagem é feita em terreiros e a fermentação ocorre de forma natural. Segundo ele, essas características são fundamentais para a qualidade final do produto. Um ponto que chamou a atenção da comitiva foi a uniformidade da florada dos cafezais brasileiros. De acordo com os técnicos, algumas regiões de seu país chegam a ter 22 por ano. “Na zona central cafeeira colombiana, temos uma enorme distribuição da colheita. É comum encontrar fazendas nessa região que passam até 48 semanas do ano colhendo”, esclarece Orrego. Ao fim da visita, a comitiva assistiu uma palestra com os técnicos da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) sobre perspectivas para safra 2017/2018. Eles também debateram a possibilidade de estratégias de políticas comuns que beneficie os dois países. “No mercado de café, os grandes consumidores possuem políticas comuns, que os beneficiam. Então, o que impede que nós produtores tenhamos, no futuro, políticas que nos ajudem?”, levanta a questão o presidente da cooperativa, Carlos Paulino. Link original: http://www.canalrural.com.br/noticias/cafe-forte/cafe-comitiva-colombiana-visita- brasil-busca-conhecimento-tecnico-69370
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CEPEA: florada no Brasil pressiona preços do café arábica Cepea/Esalq USP 19/10/2017 Com a florada aberta em grande parte das principais regiões produtoras de arábica do Brasil e a consequente sinalização de aumento na produção, os preços internos e externos têm recuado com força. Além disso, com o feriado de Nossa Senhora Aparecida, na quinta-feira, 12, agentes se retraíram das negociações e a liquidez interna permaneceu baixa nos últimos dias. Na terça-feira, 17, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 440,54/saca de 60 kg, recuo de 3,06% em relação à terça anterior, 10. No mercado de robusta, agentes seguem retraídos e as negociações envolvendo a variedade, calmas. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 377,97/sc de 60 kg na terça-feira, 17, queda de 3,3% em relação ao dia 10. Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br. Valor da Produção Agropecuária é de R$ 535,42 bilhões MAPA - Coordenação-geral de Comunicação Social 19/10/2017 A estimativa do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2017 com base em informações do mês de setembro é de R$ 535,42 bilhões, revelando crescimento de 2,1 % sobre o valor estimado em setembro de 2016, R$ 524,49 Bilhões. O aumento foi impulsionado pelo resultado das lavouras, que tiveram aumento de 6,3 % , em termos reais (descontada a inflação do período), enquanto na pecuária, houve redução de 5,9 %. Na composição do VBP, lavouras geraram R$ 365,88 bilhões, 68,3 % do total, e a pecuária, R$ 169, 53 bilhões, 31,7 % do total. Como o ano civil está quase encerrado, devemos ter pequenas alterações até o fim do ano, prevê José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Destacaram-se em termos de aumento de valor, o algodão herbáceo, 74,4 %; cana-de-açúcar, 33,4 %; mandioca, 91,1 %; milho, 14,6 %, e uva, 49,3 %. Os destaques devem-se principalmente aos preços alcançados, embora o milho esteja obtendo tal resultado com aumento de 47% da safra, sobre 2016. O crescimento se deve ao aumento da segunda safra, que foi de 65,2 %. O resultado permitiu elevar as exportações de 18,9 milhões de toneladas, em 2016, para 30 milhões de toneladas neste ano. Na pecuária, os melhores resultados são observados em carne suína, com aumento real do valor de 7,7 % e leite, 8,6 %. Mas os preços de carne bovina, frango e ovos, derrubaram os resultados da pecuária neste ano. Produtos que tiveram queda nos preços foram banana (-22,7 %); batata-inglesa (-52,2 %); cacau (-28,2 %); café (- 13,6 %); cebola (- 47 %; feijão (-19,6 %) trigo (- 36,9 %); e maçã (- 21,5 %). Os resultados regionais mostram a liderança do Sul, com faturamento de R$140, 98 bilhões, seguido por Centro-Oeste, R$ 138,53 bilhões, Sudeste, R$ 137, 2 bilhões, Nordeste, R$ 49,4 bilhões, e Norte R$ 32,5 bilhões.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Porto de Santos exporta 85,3% do café brasileiro A Tribuna 19/10/2017 O Porto de Santos exportou, de janeiro até o mês passado, 18,6 milhões de sacas de 60 quilos de café. O volume é equivalente a 85,3% dos embarques do produto em todos os portos do País, um dos maiores percentuais registrado na história recente do complexo. No entanto, neste ano, houve uma queda de 9% nos carregamentos da commodity em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados fazem parte do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), divulgado nesta semana. A entidade constatou que, entre janeiro e setembro, o Brasil exportou mais de 21,9 milhões de sacas de café, o que representa um recuo de 10,2% na comparação com os primeiros nove meses de 2016. Em contrapartida, no ano, a receita cambial teve um leve aumento de 1,1%, atingindo US$ 3,7 bilhões. No mês passado, 2,2 milhões de sacas foram exportadas, gerando US$ 381,4 milhões em vendas e um preço médio de US$ 165,89 por unidade. Segundo o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, setembro trouxe um cenário “bastante inesperado”, após a recuperação percebida em agosto. Isto porque na comparação com o mês anterior, a retração foi de 12%. No paralelo com o mesmo período do ano passado, a queda foi de 25%. “Atribuímos dois fatores para esse movimento: um reflexo da menor safra e a resistência dos produtores em vender o café. Com esse resultado, é muito instável prever qualquer movimento daqui pra frente, afinal, setembro sempre foi considerado um mês forte, com bons resultados”, destacou o executivo. Além do Porto de Santos, líder absoluto nas exportações de café, outros 19 complexos portuários escoaram a commodity. Entre janeiro e setembro, 61.391 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) deixaram os portos brasileiros carregados com o grão. No mesmo período do ano passado, o volume foi de 68.597 TEU. Os portos do Rio de Janeiro aparecem na sequência de Santos, com 10,4% dos embarques – 2,2 milhões de sacas, entre janeiro e setembro. Já Paranaguá (PR) foi responsável pelo escoamento de 352,208 sacas 1,6% do total exportado. Entre as variedades embarcadas, o café arábica foi responsável por 87,5% dos volumes exportados, 19,1 milhões de sacas, seguido pelo solúvel com 11,5%, 2,5 milhões de sacas, e o robusta com 0,9%, o equivalente a 190.783 sacas. Os cafés diferenciados atingiram 3,3 milhões de unidades de 60 quilos entre janeiro e setembro. Principais destinos No acumulado do ano, os Estados Unidos continuam na liderança do consumo do café brasileiro, com 4,3 milhões de sacas importadas, representando 19,7% de participação total. Depois, vem a Alemanha com 3,8 milhões de sacas, o equivalente a 17,4%. Na lista ainda figuram a Itália, que importou 2 milhões de sacas do café brasileiro, 9,2% do total, seguida pelo Japão, com 1,5 milhão de sacas, 7,1%, e pela Bélgica, com 1,2 milhão de sacas, 5,8%. No período, há o destaque ainda para o crescimento de 30,2% nos embarques do Brasil para a Turquia, que adquiriu 698.827 sacas, e de 7,7% para a Rússia, responsável pela compra de 730.674 sacas.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Mudanças climáticas ameaçam áreas de cultivo de café na América Latina ISTOÉ 19/10/2017 AFP O café cultivado na América Latina, um dos produtos mais apreciados da região, pode ser afetado pelas mudanças climáticas. Um estudo de pesquisadores latinos projetou que o aumento da temperatura e as mudanças no regime de chuvas afetaria entre 73% e 88% das terras aptas para a produção do grão na região. “O que vai acontecer é uma redução das áreas aptas para o café por condiciones climáticas, por redução de chuvas e aumento da temperatura”, explicou à AFP Emily Fung, autora do estudo e pesquisadora do Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (CATIE), na Costa Rica. A especialista explicou que “essas regiões não vão desaparecer, mas serão menos aptas para a produção de café”. O Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT) da Colômbia participou do estudo, que usa cenários futuros de mudança climática para criar modelos de como ficarão as zonas adequadas para cultivo de café arábica, o mais fino entre as variedades do grão, e que requer zonas de altura e clima temperado. Os resultados apontam que países como Colômbia, México, Guatemala e Costa Rica têm mais possibilidades de se adaptarem às mudanças, porque têm zonas mais altas que podem cultivar café. Já Honduras e Nicarágua sofreria mais com a perda de áreas cultiváveis, segundo a pesquisa. As mudanças poderiam ter impacto social significativo, já que 80% do café da América Latina vêm de pequenos produtores, como terras menores que 4 hectares, segundo o estudo. A América Latina é a principal região produtora de café, com cerca de 5 bilhões de quilos anuais. O Brasil é o líder mundial em cultivo do grão, que tem outros grandes produtores como Colômbia, Honduras, Guatemala, México e Peru.