SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Baixar para ler offline
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 03/11/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Federação dos Cafeicultores do Cerrado elege os melhores cafés do Cerrado Mineiro
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
03/11/2015
Sônia Lopes
Nesta semana, 5 de novembro, serão revelados os
produtores dos melhores cafés da Região do Cerrado
Mineiro, a única região no Brasil a possuir o status de
Denominação de Origem para o café. O Prêmio que
está em sua terceira edição é promovido pela
Federação dos Cafeicultores do Cerrado e tem por
objetivo unir os elos da cadeia cafeeira em um grande
momento de Celebração da Safra.
Até se chegar aos nomes dos finalistas das duas categorias premiadas, Café Natural e Cereja
Descascado, foram analisadas mais de 160 amostras de 24 municípios. Uma semana de
análise física e sensorial, na qual se buscou as nuances, notas e características de cada café.
Em uma segunda etapa, as fazendas produtoras dos melhores cafés receberam a auditoria de
uma empresa especializada, que avaliou os quesitos éticos e rastreáveis.
Depois de cumprida todas as fases e feita a média das duas etapas, chegamos aos grandes
campeões, que serão divulgados em um super evento no dia 05 de novembro no Center
Convention, em Uberlândia. Cerca de 600 pessoas são esperadas, entre produtores,
torrefadores, cafeterias, autoridades e empresários do setor.
“Tivemos um ano atípico na produção, com a seca gerando uma quebra acima do esperado.
Contudo, na xícara a qualidade prevaleceu e surpreendeu. Tivemos uma excelente condição
de secagem e a percepção de que o Prêmio Região do Cerrado Mineiro tem incentivado os
produtores a buscarem a qualidade, e isso reflete numa melhora nos processos que
consequentemente gera lotes de alta qualidade em toda a Região” – explicou o
Superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal.
A premiação – Os produtores dos três melhores cafés, entre os 10 finalistas de cada
categoria, serão premiados. O primeiro colocado receberá R$1.500,00 por saca; o segundo
R$1.200,00 e o terceiro R$1.000,00 por saca; para um lote de 20 sacas.
Os finalistas – Os finalistas da categoria natural são: Antônio Azedo e Silva Júnior, Dimap,
Edison Minohara, Grupo Andrade Bros, Grupo Naimeg, Lúcio Gondim Velloso, Múcio Monteiro
Cardoso e Afonso Maria Vinhal.
Os finalistas da categoria Cereja Descascado são: Adauto Guimarães, Grupo Naimeg, Dimap,
Eduardo Pinheiro Campos, Haroldo Barcelos Veloso, Lúcio Gondim Velloso, Maria Betânia de
Almeida, Grupo Famiglia Ferrero.
O III Prêmio da Região do Cerrado Mineiro é uma promoção da Federação dos Cafeicultores
do Cerrado em parceria com o Sebrae, conta com os patrocínio master da Syngenta e
patrocínio do Sistema Sicoob Crediminas, Banco Indusval e Três Corações.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Produção de café tem quebra de pelo menos 30% em Minas
Estado de Minas
03/11/2015
Flávia Ayer
Machado, Serrania e Varginha – Na linha do horizonte, a vista alcança incontáveis tocos de
madeira, galhos e folhas secas, num cenário árido e estéril. Estamos numa fazenda de café no
Sul de Minas, famoso pelo clima ameno e com chuvas regulares, ideal para a cafeicultura. No
terceiro ano consecutivo de estiagem, a região, principal produtora do grão no mundo, convive
agora com problemas típicos do Norte do estado e vê a produção cair por causa da seca. Se
antes bastava esperar a chuva, produtores têm que driblar até mesmo a falta de água para o
abastecimento das fazendas. Mas o impacto da seca na lavoura de café não se restringe ao
Sul. Apenas nesta safra, que acaba de ser colhida, houve quebra de pelo menos 30% na
produção no estado, em decorrência principalmente da escassez de precipitações, segundo o
Centro de Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG).
“A seca afetou a produção de 2014, a de 2015 e vai afetar a de 2016. Estamos passando o
momento de florada e as chuvas não estão como deveriam. Nesta safra, faltou chuva e os
grãos ficaram pequenos. Tivemos uma quebra de 30% a 35% em relação ao que era
esperado”, afirma o presidente do CCCMG, Archimedes Coli Neto. “Se não chover a curto e
médio prazo não há o que se fazer, é esperar São Pedro. A médio e longo prazo, temos que
começar a repensar o uso da água, a melhoria das nascentes e de captações nas fazendas”,
completa. Por causa da menor produção, o preço do café se manteve em alta nesta safra.
A estiagem que persiste há três anos no Sul de Minas levou o produtor rural Otávio Nunes a
fazer a poda radical (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press) de 25 mil pés de café, que representa
mais de 80% de sua lavoura, em Serrania. Os galhos e folhas foram cortados e só sobraram
tocos. “Tive que fazer isso por causa da falta d’água. O café estava sem folha, muito ruim”,
afirma Nunes, que acaba de colher safra magra. “A previsão era de 300 sacas e só consegui
colher 116, menos da metade”, reclama.
Agora, café em seu terreno só em 2017. Enquanto os pés não crescem novamente, ele vai
aproveitar espaços na plantação para tentar cultivar milho e feijão e conseguir pagar os
funcionários. “A gente só reza. A previsão é por conta do Climatempo e ele erra”, lamenta o
produtor rural, que, em duas décadas, nunca viu situação parecida. “Nunca tinha visto tão seco.
Se tirar água do rio para irrigar o café, falta água na cidade”, diz.
Terceira maior cooperativa de café do estado, a Minasul, de
Varginha, no Sul de Minas, registra quebra de 20% da safra deste
ano. “Aqui, a chuva sempre foi muito regular. Nos três últimos anos,
está terrível. O que está prejudicando a produção do café hoje é a
seca. E não sabemos quantos anos vai durar”, afirma o presidente
da cooperativa, Osvaldo Henrique Paiva Ribeiro (foto: divulgação
CNC), que, no ano passado, viu a produtividade de sua fazenda cair
60%. “Os cafés mais graúdos estão mais escassos”, diz.
Temperatura – Segundo Ribeiro, ainda não é possível constatar
queda na qualidade da bebida. Mas Coli Neto alerta que a falta de
chuvas vem acompanhada de um problema desconhecido. “O que
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
mais preocupa são as altas temperaturas. A planta não está adaptada a três graus acima da
média. É um problema que ainda não sabemos aonde vai parar”, afirma o presidente do
CCCMG.
Na Minasul, que fornece 1,2 milhão de sacas por ano para o mercado nacional e internacional,
tem crescido entre produtores a demanda por irrigação no café, técnica até então pouco usada
na lavoura de café no Sul de Minas. “Estava pensando em instalar irrigação na minha fazenda,
mas estou mais preocupado em ter água para beber”, ressalta Ribeiro. A cooperativa passou a
contar com projeto que mapeia propriedades com possibilidade de irrigação e a discutir a
conservação de nascentes.
O cafeicultor Adilson Moreira Soares, dono da fazenda Recanto do Engenho, em Machado,
não economiza palavras: “A seca está acabando com a vida da gente”. A produtividade da
fazenda caiu 25%, pois o grão de café ficou menor e mais leve. “Antes, 420 litros de café
faziam uma saca de 60kg. Agora, preciso de 525 litros, sendo que, quem tem gente precisando
de 800 litros”, explica. “Se continuar a falta água, vai faltar café. Uma coisa é inerente à outra”,
afirma.
A contragosto, Soares precisou cortar 30% dos funcionários. Além do prejuízo no bolso com a
queda da produção, as propriedades começam a ter problemas de abastecimento, com o
desaparecimento de nascentes. “Tive até que furar um poço semi-artesiano, porque duas das
quatro nascentes secaram no ano passado”, afirmou, lembrando que, no passado, a
abundância de água foi o que levou o bisavô para as terras.
21,9 milhões de sacas deve ser a produção de café este ano em Minas, com queda de 3,5%
sobre 2014, segundo previsão da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
El Niño – O Sudeste do país está sob a influência do fenômeno El Niño, causado pelo
aquecimento das águas do Oceano Pacífico na costa andina. No Brasil, ele provoca, entre
outros efeitos, aumento das chuvas no Sul e massa de ar seco no Sudeste, reduzindo as
precipitações. Segundo o meteorologista Luiz Ladeia, do 5º Distrito do Instituto Nacional de
Meteorologia (Inmet-MG), em novembro e dezembro deve haver aumento de umidade e
chuvas mais regulares em Minas, mas ainda abaixo da média histórica desse período.
Clima da Serra da Mantiqueira é perfeito para o cultivo de orgânicos
Globo Rural
03/11/2015
Ivaci Matias, do Globo Rural
Na última reportagem da série da
Mantiqueira, o Globo Rural apresenta
algumas delícias cultivadas pelos
agricultores da serra. Os repórteres Ivaci
Matias e Emílio Mansur visitaram fazendas
de café, de hortaliças orgânicas, trutas, uva
e vinho, azeitonas e azeite de oliva e
entenderam porque a Mantiqueira é
importante para a qualidade desses
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
produtos.
Com 2.791 metros de altitude, o Pico das Agulhas Negras, na divisa de Minas Gerais com o
Rio de Janeiro, é uma das regiões mais frias da Serra da Mantiqueira. A temperatura média
anual é de 11ºC.
As águas frias que nascem no Parque Nacional de Itatiaia, a 2.300 metros de altitude, são
aproveitadas para a criação de trutas, uma atividade tradicional da Serra da Mantiqueira. Em
Bocaina de Minas, a especialidade do criatório é a truta cor de rosa.
Parte da criação recebe um pigmento misturado na ração para salmonar a truta - isto é deixar
sua carne cor de rosa, imitando o salmão. “A truta é um salmonídeo, da família do salmão.
Então eles absorvem esse pigmento da mesma maneira”, explica o criador de trutas Raimundo
Alves.
Por fora a truta cor de rosa é igualzinha a outra. A diferença só aparece quando abre o peixe.
Nos finais de semana, o criatório recebe muitos turistas. O local também tem um pesque-
pague. Depois da pescaria, o pessoal limpa o peixe e prepara os filés para os fregueses. Quem
quiser pode provar os pratos da cozinha da fazenda. Tem até sashimi e truta ao molho de
alcaparras.
Alcaparras da Mantiqueira... Essa raridade é cultivada por Sérgio Di Petta em Brazópolis, na
Matinqueira de Minas. A alcaparra é uma planta do Mediterrâneo, usada normalmente como
tempero. Na fazenda tem planta de todos os estágios, menos alcaparras em flor. A explicação
para a ausência delas está no livro que Sérgio publicou sobre o assunto. Com alcaparras
fresquinhas, Carla prepara receitas italianas da Toscana. Todas elas já passaram pela
avaliação rigorosa de Sérgio.
A Mantiqueira também tem oliveiras. Essa cultura foi introduzida em 1937, graças ao pai do
agricultor Jorge dos Santos que saiu de Portugal para viver na Mantiqueira. Jorge tinha oito
anos e, durante a viagem de navio, ficou encarregado de vigiar as mudinhas, que vieram
escondidas em uma mala. Boa parte das plantas cultivadas hoje na região são filhas das
mudinhas que Jorge trouxe há 78 anos.
Hoje a região produz cerca de dez mil litros de azeite por ano e tem muito espaço para crescer,
pois o Brasil importa mais de 70 mil toneladas por ano. O engenheiro agrônomo Rodrigo
Veraldi, de São Bento do Sapucaí, na Mantiqueira paulista, já escolheu a variedade ideal para
o clima e a altitude da região dele: é a Maria da Fé, a mesma que Jorge trouxe escondida na
mala.
“Ela produz uma média de muito elevada de frutos por pé, ela nos dá um rendimento
satisfatório de azeite e tem dupla aptidão, porque as olivas também são muito saborosas para
a mesa”, explica. Há dez anos, Rodrigo se tornou também produtor de uvas e vinhos.
Os agricultores Marinaldo e Silmara Pegoraro moravam e trabalhavam em Curitiba, no Paraná.
Hoje, são produtores de verduras e frutas orgânicas, em consórcio com sete hectares de
oliveiras. “A aceitação é fenomenal, há um enorme espaço para que mais produtores venham
se somar nisso”, diz Marinaldo.
Café – Um dos produtos mais importantes para a economia da Mantiqueira é o café (foto:
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
reprodução Globo Rural). As lavouras de cafés especiais viraram atração turística da região.
Dá para visita-las voando de balão. O passeio é organizado pela Fazenda Sertões, que já
conquistou várias vezes o primeiro lugar em café de qualidade nos concursos nacionais e
internacionais.
Compradores de vários países visitam a região para provar as bebidas. Cristian representa
uma indústria de café dos Estados Unidos. “Estou impressionado com o café da Mantiqueira.
Encontrei fragrâncias de cereja, de limão e várias outras frutas. Essas bebidas ácidas são
ótimas para fazer misturas com outros tipos de cafés.”
A Fazenda Baixadão, no município de Cristina, é outra campeã em café de qualidade. “O
motivo é exatamente essa combinação única que ocorre na Mantiqueira: o clima, o solo, a
topografia favorável e principalmente a altitude. A altitude, de fato, é um diferencial. Muitas
pessoas comparam a altitude do Brasil com a altitude dos outros países. É importante entender
que há uma compensação pela latitude. Como estamos mais ao sul, a altitude de 1.200 a 1.300
metros equivale, por exemplo, na Colômbia, a 1.800, 2.000 metros de altitude. Então nós temos
essa combinação altitude e latitude como um evento único nessa região da Mantiqueira de
Minas”, explica o agrônomo da Universidade Federal de Lavras Flávio Borem.
A reportagem do Globo Rural pode ser assistida no site do programa:
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/11/clima-da-serra-da-mantiqueira-e-
perfeito-para-o-cultivo-de-organicos.html.
Procafé lança variedades clonais de arábica resistentes à seca
CaféPoint
03/11/2015
Durante a 41ª edição do
Congresso Brasileiro de
Pesquisas Cafeeiras,
pesquisadores apresentaram
100 trabalhos de pesquisa.
Na ocasião, os engenheiros
agrônomos da Fundação Procafé, de Varginha (MG), apresentaram variedades clonais de café
arábica, com resistência à seca. “Para a Siriema, foram lançadas duas variedades clonais. A
propagação pela semente ainda não foi lançada, mas como no caso do arábica é mais
complicado fazer a clonagem por estaca já que é uma planta unicaule, a tendência é obter
essa propagação por semente assim que possível”, explica o pesquisador da Procafé, Saulo
Roque Oliveira.
Relizado em Poços de Caldas (MG), o evento trouxe os diversos setores de estudo da cultura
cafeeira para as palestras e seminários, entre eles o que abordou os 45 anos de convivência
com a ferrugem do cafeeiro. “Falamos sobre a evolução do trabalho de melhoramento genético
durante este tempo todo até chegar nas variedades que nós temos lançando hoje”, comenta
Saulo.
O Congresso foi encerrado com um Dia de Campo na Fazenda Sertãozinho, também no Sul de
Minas, com estações de pesquisa com os temas como Campos de novas variedades,
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Demonstrações de micro-terraceamento e manejo de tratos, Viveiro de sacolas de TNT e
Plantio de mudas e irrigação de gotejo.
Queda de preços do café robusta abre espaço ao conilon brasileiro
UOL Economia
03/11/2015
Fonte: Valor Econômico
Se o seu café instantâneo parece estar com um toque mais suave ultimamente, provavelmente
isso é decorrência de uma mudança na dinâmica do mercado global da commodity agrícola.
Os preços do café robusta, frequentemente utilizado na produção da bebida instantânea,
caíram 25% nos últimos 12 meses na bolsa de futuros de Londres, a ICE, graças em grande
parte a um excesso na oferta de grãos brasileiros que foram vendidos com a recente
desvalorização do real. Os futuros com vencimentos em três meses fecharam, na sexta-feira, a
US$ 1.653 por tonelada.
Enquanto isso, os produtores de café no Vietnã, o segundo maior produtor mundial de café
atrás do Brasil, também estão sentados em uma crescente pilha de grãos, esperando por uma
recuperação nos preços antes de venderem o produto.
Os estoques de café robusta na bolsa de futuros ICE quase dobraram nos últimos 12 meses,
principalmente devido ao influxo dos grãos brasileiros, conhecidos como conilon. O real
enfraquecido tornou mais atraente para os produtores brasileiros vender o café do que estocá-
lo. Diferentemente, as exportações de café do Vietnã - o maior produtor global de robusta -
caíram 22% na safra 2014-15, encerrada em 30 de setembro.
Para os torrefadores de café, existe agora um enorme incentivo para usar o conilon brasileiro
em vez da variedade vietnamita que está sendo vendida com um prêmio de mais de US$ 100 a
tonelada, além dos custos com frete, em comparação ao preço à vista do produto brasileiro,
segundo Carlos Mera, analista do Rabobank.
Isso, por sua vez, pode afetar o gosto do café. O conilon tem um sabor menos intenso que o
robusta do Vietnã, que os especialistas descrevem como mais terroso e um pouco viscoso.
"Não dá para trocar um tipo de café por outro, mesmo quando se tratam das mesmas
espécies", diz Spencer Turner, vice-presidente do Coffee Analysts, um laboratório
independente de testes café, no Estado americano de Vermont.
Uma grande dúvida existente hoje no mercado de café é por quanto tempo os produtores do
Vietnã conseguirão segurar seus estoques.
Estimativas com relação ao montante do volume da safra passada que permanece nas mãos
dos produtores variam muito. Grande parte do estoque é armazenada nas casas dos
produtores - inclusive embaixo da cama, nos cantos da sala e também em armazéns privados -
e é muito difícil de contabilizar. O café estocado no Vietnã pode chegar a cerca de 150 mil
toneladas, segundo um operador de Cingapura. Outros acreditam que o volume é muito maior.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
"Produtores e pequenos operadores no Vietnã ainda estão mantendo entre 400 mil e 500 mil
toneladas de café da safra anterior", disse Tran Duc Tho, diretor-presidente da Duc Nguyen
Coffee Co., empresa de negociação na província de Dak Lak, a maior região produtora de café
do Vietnã. A safra de café no Vietnã começa em outubro, com a colheita atingindo seu auge
até o fim de novembro.
O negociador de café Tong Teik, que opera no Vietnã, estima que os produtores estão
segurando 182 mil toneladas, ante 11 mil toneladas no fim do ano-safra anterior, com cerca de
336 mil toneladas no total estocadas no país.
Do Kim Lien, produtor de café de Dak Lak, é um exemplo das atitudes tomadas por muitos
produtores do Vietnã.
"Eu tenho cerca de quatro toneladas restantes da safra passada", diz ele. "Eu quero vendê-las,
mas os preços estão muito baixos. Eu não vou vendê-las aos preços atuais." Embora alguns de
seus vizinhos tenham começado a vender os estoques, Lien está segurando os grãos pelo
menos até os preços atingirem em torno de 40 mil dongs vietnamitas (US$ 1,79) por quilo ante
os atuais 35 mil dongs por quilo.
Essa não é a primeira vez que os pequenos produtores seguram o produto em busca de
melhores preços. Mesmo em algumas partes das áreas produtoras de café mais remotas, os
produtores podem checar os preços do café robusta em Londres instantaneamente através de
telefones celulares, o que os habilita a saber o melhor momento para vender seus grãos.
Além da incerteza em relação aos níveis dos estoques, os operadores de café também estão
preocupados com as condições climáticas deste ano em função do El Niño, que já está
fazendo com que o clima fique mais seco no Vietnã, na Indonésia e na América do Sul, o que
pode prejudicar as safras e levar a uma queda na oferta.
"Se o clima no Brasil não se firmar, ficaremos com muitos problemas" de oferta, diz um
operador de café de Cingapura.
Europa: estoque de café aumenta 0,8% em agosto ante julho de 2015
Agência Estado
03/11/2015
Os estoques de café na Europa registraram leve aumento de 0,8% em agosto, em relação ao
mês anterior, atingindo 720.339 toneladas. O número, com base em dados preliminares, foi
divulgado pela Federação Europeia de Café (ECF, na sigla em inglês). O maior aumento foi
observado em Bremen, na Alemanha, onde o volume aumentou 8.842 toneladas. Entretanto,
ainda faltam dados sobre o porto de Gênova, na Itália, informou a ECF.
Há pouco, o contrato com vencimento em janeiro do café robusta negociado na Bolsa de
Londres (ICE Futures Europe) caía US$ 9 (0,55%), a US$ 1.620 por tonelada. Na Bolsa de
Nova York (ICE Futures US), o vencimento dezembro do arábica perdia 85 pontos (0,72%), a
117,95 cents/lb. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Clipping cnc 27102014 versao de impressao
Clipping cnc 27102014   versao de impressaoClipping cnc 27102014   versao de impressao
Clipping cnc 27102014 versao de impressao
 
Clipping cnc 04022015 versão de impressão
Clipping cnc 04022015   versão de impressãoClipping cnc 04022015   versão de impressão
Clipping cnc 04022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 21072015 versão de impressão
Clipping cnc 21072015   versão de impressãoClipping cnc 21072015   versão de impressão
Clipping cnc 21072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 22e23072015 versão de impressão
Clipping cnc 22e23072015   versão de impressãoClipping cnc 22e23072015   versão de impressão
Clipping cnc 22e23072015 versão de impressão
 
Clipping cnc 30052016 versão de impressão
Clipping cnc 30052016   versão de impressãoClipping cnc 30052016   versão de impressão
Clipping cnc 30052016 versão de impressão
 
Clipping cnc 06112014 versão de impressão
Clipping cnc 06112014   versão de impressãoClipping cnc 06112014   versão de impressão
Clipping cnc 06112014 versão de impressão
 
Clipping cnc 14102015 versão de impressão
Clipping cnc 14102015   versão de impressãoClipping cnc 14102015   versão de impressão
Clipping cnc 14102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 25052015 versão de impressão
Clipping cnc 25052015   versão de impressãoClipping cnc 25052015   versão de impressão
Clipping cnc 25052015 versão de impressão
 
Clipping cnc 02052016 versão de impressão
Clipping cnc 02052016   versão de impressãoClipping cnc 02052016   versão de impressão
Clipping cnc 02052016 versão de impressão
 
Clipping cnc 28042014 versao de impressao
Clipping cnc 28042014   versao de impressaoClipping cnc 28042014   versao de impressao
Clipping cnc 28042014 versao de impressao
 
Clipping cnc 22102015 versão de impressão
Clipping cnc 22102015   versão de impressãoClipping cnc 22102015   versão de impressão
Clipping cnc 22102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 07082014 versao de impressao
Clipping cnc 07082014   versao de impressaoClipping cnc 07082014   versao de impressao
Clipping cnc 07082014 versao de impressao
 
Clipping cnc 17032014 versao de impressao
Clipping cnc 17032014   versao de impressaoClipping cnc 17032014   versao de impressao
Clipping cnc 17032014 versao de impressao
 
Clipping cnc 09022015 versão de impressão
Clipping cnc 09022015   versão de impressãoClipping cnc 09022015   versão de impressão
Clipping cnc 09022015 versão de impressão
 
Clipping cnc 17062014 versao de impressao
Clipping cnc 17062014   versao de impressaoClipping cnc 17062014   versao de impressao
Clipping cnc 17062014 versao de impressao
 
Clipping cnc 19072016 versão de impressão
Clipping cnc 19072016   versão de impressãoClipping cnc 19072016   versão de impressão
Clipping cnc 19072016 versão de impressão
 
Clipping cnc 31052016 versão de impressão
Clipping cnc 31052016   versão de impressãoClipping cnc 31052016   versão de impressão
Clipping cnc 31052016 versão de impressão
 
Clipping cnc 04102016 versão de impressão
Clipping cnc 04102016   versão de impressãoClipping cnc 04102016   versão de impressão
Clipping cnc 04102016 versão de impressão
 
Clipping cnc 29092014 versao de impressao
Clipping cnc 29092014   versao de impressaoClipping cnc 29092014   versao de impressao
Clipping cnc 29092014 versao de impressao
 
Clipping cnc 06062016 versão de impressão
Clipping cnc 06062016   versão de impressãoClipping cnc 06062016   versão de impressão
Clipping cnc 06062016 versão de impressão
 

Destaque (12)

Imagem 003
Imagem 003Imagem 003
Imagem 003
 
Hola
HolaHola
Hola
 
Das Rasterkraftmikroskop
Das RasterkraftmikroskopDas Rasterkraftmikroskop
Das Rasterkraftmikroskop
 
Clipping cnc 17082015 versão de impressão
Clipping cnc 17082015   versão de impressãoClipping cnc 17082015   versão de impressão
Clipping cnc 17082015 versão de impressão
 
Kickball rules
Kickball rulesKickball rules
Kickball rules
 
Drets humans
Drets humansDrets humans
Drets humans
 
Baloncesto1.1
Baloncesto1.1Baloncesto1.1
Baloncesto1.1
 
6 copy
6 copy6 copy
6 copy
 
Ramiro farina
Ramiro farinaRamiro farina
Ramiro farina
 
Nobytes Tipos de Dados
Nobytes Tipos de DadosNobytes Tipos de Dados
Nobytes Tipos de Dados
 
Susanne Bier case study
Susanne Bier case studySusanne Bier case study
Susanne Bier case study
 
Curso 10 Modelos de diseño y desarrollo de estrategias instruccionales. Sesio...
Curso 10 Modelos de diseño y desarrollo de estrategias instruccionales. Sesio...Curso 10 Modelos de diseño y desarrollo de estrategias instruccionales. Sesio...
Curso 10 Modelos de diseño y desarrollo de estrategias instruccionales. Sesio...
 

Semelhante a Clipping cnc 03112015

Semelhante a Clipping cnc 03112015 (17)

Clipping cnc 06102014 versao de impressao
Clipping cnc 06102014   versao de impressaoClipping cnc 06102014   versao de impressao
Clipping cnc 06102014 versao de impressao
 
Clipping cnc 22042014 versao de impressao
Clipping cnc 22042014   versao de impressaoClipping cnc 22042014   versao de impressao
Clipping cnc 22042014 versao de impressao
 
Clipping cnc 12032014 versao de impressao
Clipping cnc 12032014   versao de impressaoClipping cnc 12032014   versao de impressao
Clipping cnc 12032014 versao de impressao
 
Clipping cnc 21102015 versão de impressão
Clipping cnc 21102015   versão de impressãoClipping cnc 21102015   versão de impressão
Clipping cnc 21102015 versão de impressão
 
Clipping cnc 27072016 versão de impressão
Clipping cnc 27072016   versão de impressãoClipping cnc 27072016   versão de impressão
Clipping cnc 27072016 versão de impressão
 
Clipping cnc 26082014 versao de impressao
Clipping cnc 26082014   versao de impressaoClipping cnc 26082014   versao de impressao
Clipping cnc 26082014 versao de impressao
 
Clipping cnc 19052016 versão de impressão
Clipping cnc 19052016   versão de impressãoClipping cnc 19052016   versão de impressão
Clipping cnc 19052016 versão de impressão
 
Clipping cnc 22072014 versao de impressao
Clipping cnc 22072014   versao de impressaoClipping cnc 22072014   versao de impressao
Clipping cnc 22072014 versao de impressao
 
Clipping cnc 06042016 versão de impressão
Clipping cnc 06042016   versão de impressãoClipping cnc 06042016   versão de impressão
Clipping cnc 06042016 versão de impressão
 
Clipping cnc 18072016 versão de impressão
Clipping cnc 18072016   versão de impressãoClipping cnc 18072016   versão de impressão
Clipping cnc 18072016 versão de impressão
 
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
Clipping cnc 14012015   versão de impressãoClipping cnc 14012015   versão de impressão
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
Clipping cnc 14012015   versão de impressãoClipping cnc 14012015   versão de impressão
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
Clipping cnc 14012015   versão de impressãoClipping cnc 14012015   versão de impressão
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
Clipping cnc 14012015   versão de impressãoClipping cnc 14012015   versão de impressão
Clipping cnc 14012015 versão de impressão
 
Clipping cnc 21062017
Clipping cnc 21062017Clipping cnc 21062017
Clipping cnc 21062017
 
Clipping cnc 23062015 versão de impressão
Clipping cnc 23062015   versão de impressãoClipping cnc 23062015   versão de impressão
Clipping cnc 23062015 versão de impressão
 
Clipping cnc 29112016 versão de impressão
Clipping cnc 29112016   versão de impressãoClipping cnc 29112016   versão de impressão
Clipping cnc 29112016 versão de impressão
 

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki

Mais de Paulo André Colucci Kawasaki (20)

Thatiana pimentel diario de pernambuco
Thatiana pimentel   diario de pernambucoThatiana pimentel   diario de pernambuco
Thatiana pimentel diario de pernambuco
 
Abics fechamento outubro
Abics   fechamento outubroAbics   fechamento outubro
Abics fechamento outubro
 
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
Cecafe relatorio-mensal-outubro-2018
 
Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018Clipping cnc 19062018
Clipping cnc 19062018
 
Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018Clipping cnc 18062018
Clipping cnc 18062018
 
Relatorio anual de gestao 2017
Relatorio anual de gestao   2017Relatorio anual de gestao   2017
Relatorio anual de gestao 2017
 
Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018Clipping cnc 14062018
Clipping cnc 14062018
 
Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018Clipping cnc 12e13062018
Clipping cnc 12e13062018
 
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
Cecafe relatorio-mensal-maio-2018
 
Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018Clipping cnc 11062018
Clipping cnc 11062018
 
Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018Clipping cnc 07062018
Clipping cnc 07062018
 
Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018Clipping cnc 06062018
Clipping cnc 06062018
 
Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018Clipping cnc 05062018
Clipping cnc 05062018
 
Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018Clipping cnc 04062018
Clipping cnc 04062018
 
Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018Clipping cnc 28052018
Clipping cnc 28052018
 
Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018Clipping cnc 22e23052018
Clipping cnc 22e23052018
 
Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018Clipping cnc 21052018
Clipping cnc 21052018
 
Clipping cnc 15e16052018
Clipping cnc   15e16052018Clipping cnc   15e16052018
Clipping cnc 15e16052018
 
Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018Clipping cnc 14052018
Clipping cnc 14052018
 
Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018Clipping cnc 09052018
Clipping cnc 09052018
 

Clipping cnc 03112015

  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 03/11/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Federação dos Cafeicultores do Cerrado elege os melhores cafés do Cerrado Mineiro Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado 03/11/2015 Sônia Lopes Nesta semana, 5 de novembro, serão revelados os produtores dos melhores cafés da Região do Cerrado Mineiro, a única região no Brasil a possuir o status de Denominação de Origem para o café. O Prêmio que está em sua terceira edição é promovido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado e tem por objetivo unir os elos da cadeia cafeeira em um grande momento de Celebração da Safra. Até se chegar aos nomes dos finalistas das duas categorias premiadas, Café Natural e Cereja Descascado, foram analisadas mais de 160 amostras de 24 municípios. Uma semana de análise física e sensorial, na qual se buscou as nuances, notas e características de cada café. Em uma segunda etapa, as fazendas produtoras dos melhores cafés receberam a auditoria de uma empresa especializada, que avaliou os quesitos éticos e rastreáveis. Depois de cumprida todas as fases e feita a média das duas etapas, chegamos aos grandes campeões, que serão divulgados em um super evento no dia 05 de novembro no Center Convention, em Uberlândia. Cerca de 600 pessoas são esperadas, entre produtores, torrefadores, cafeterias, autoridades e empresários do setor. “Tivemos um ano atípico na produção, com a seca gerando uma quebra acima do esperado. Contudo, na xícara a qualidade prevaleceu e surpreendeu. Tivemos uma excelente condição de secagem e a percepção de que o Prêmio Região do Cerrado Mineiro tem incentivado os produtores a buscarem a qualidade, e isso reflete numa melhora nos processos que consequentemente gera lotes de alta qualidade em toda a Região” – explicou o Superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Juliano Tarabal. A premiação – Os produtores dos três melhores cafés, entre os 10 finalistas de cada categoria, serão premiados. O primeiro colocado receberá R$1.500,00 por saca; o segundo R$1.200,00 e o terceiro R$1.000,00 por saca; para um lote de 20 sacas. Os finalistas – Os finalistas da categoria natural são: Antônio Azedo e Silva Júnior, Dimap, Edison Minohara, Grupo Andrade Bros, Grupo Naimeg, Lúcio Gondim Velloso, Múcio Monteiro Cardoso e Afonso Maria Vinhal. Os finalistas da categoria Cereja Descascado são: Adauto Guimarães, Grupo Naimeg, Dimap, Eduardo Pinheiro Campos, Haroldo Barcelos Veloso, Lúcio Gondim Velloso, Maria Betânia de Almeida, Grupo Famiglia Ferrero. O III Prêmio da Região do Cerrado Mineiro é uma promoção da Federação dos Cafeicultores do Cerrado em parceria com o Sebrae, conta com os patrocínio master da Syngenta e patrocínio do Sistema Sicoob Crediminas, Banco Indusval e Três Corações.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Produção de café tem quebra de pelo menos 30% em Minas Estado de Minas 03/11/2015 Flávia Ayer Machado, Serrania e Varginha – Na linha do horizonte, a vista alcança incontáveis tocos de madeira, galhos e folhas secas, num cenário árido e estéril. Estamos numa fazenda de café no Sul de Minas, famoso pelo clima ameno e com chuvas regulares, ideal para a cafeicultura. No terceiro ano consecutivo de estiagem, a região, principal produtora do grão no mundo, convive agora com problemas típicos do Norte do estado e vê a produção cair por causa da seca. Se antes bastava esperar a chuva, produtores têm que driblar até mesmo a falta de água para o abastecimento das fazendas. Mas o impacto da seca na lavoura de café não se restringe ao Sul. Apenas nesta safra, que acaba de ser colhida, houve quebra de pelo menos 30% na produção no estado, em decorrência principalmente da escassez de precipitações, segundo o Centro de Comércio de Café do Estado de Minas Gerais (CCCMG). “A seca afetou a produção de 2014, a de 2015 e vai afetar a de 2016. Estamos passando o momento de florada e as chuvas não estão como deveriam. Nesta safra, faltou chuva e os grãos ficaram pequenos. Tivemos uma quebra de 30% a 35% em relação ao que era esperado”, afirma o presidente do CCCMG, Archimedes Coli Neto. “Se não chover a curto e médio prazo não há o que se fazer, é esperar São Pedro. A médio e longo prazo, temos que começar a repensar o uso da água, a melhoria das nascentes e de captações nas fazendas”, completa. Por causa da menor produção, o preço do café se manteve em alta nesta safra. A estiagem que persiste há três anos no Sul de Minas levou o produtor rural Otávio Nunes a fazer a poda radical (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press) de 25 mil pés de café, que representa mais de 80% de sua lavoura, em Serrania. Os galhos e folhas foram cortados e só sobraram tocos. “Tive que fazer isso por causa da falta d’água. O café estava sem folha, muito ruim”, afirma Nunes, que acaba de colher safra magra. “A previsão era de 300 sacas e só consegui colher 116, menos da metade”, reclama. Agora, café em seu terreno só em 2017. Enquanto os pés não crescem novamente, ele vai aproveitar espaços na plantação para tentar cultivar milho e feijão e conseguir pagar os funcionários. “A gente só reza. A previsão é por conta do Climatempo e ele erra”, lamenta o produtor rural, que, em duas décadas, nunca viu situação parecida. “Nunca tinha visto tão seco. Se tirar água do rio para irrigar o café, falta água na cidade”, diz. Terceira maior cooperativa de café do estado, a Minasul, de Varginha, no Sul de Minas, registra quebra de 20% da safra deste ano. “Aqui, a chuva sempre foi muito regular. Nos três últimos anos, está terrível. O que está prejudicando a produção do café hoje é a seca. E não sabemos quantos anos vai durar”, afirma o presidente da cooperativa, Osvaldo Henrique Paiva Ribeiro (foto: divulgação CNC), que, no ano passado, viu a produtividade de sua fazenda cair 60%. “Os cafés mais graúdos estão mais escassos”, diz. Temperatura – Segundo Ribeiro, ainda não é possível constatar queda na qualidade da bebida. Mas Coli Neto alerta que a falta de chuvas vem acompanhada de um problema desconhecido. “O que
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck mais preocupa são as altas temperaturas. A planta não está adaptada a três graus acima da média. É um problema que ainda não sabemos aonde vai parar”, afirma o presidente do CCCMG. Na Minasul, que fornece 1,2 milhão de sacas por ano para o mercado nacional e internacional, tem crescido entre produtores a demanda por irrigação no café, técnica até então pouco usada na lavoura de café no Sul de Minas. “Estava pensando em instalar irrigação na minha fazenda, mas estou mais preocupado em ter água para beber”, ressalta Ribeiro. A cooperativa passou a contar com projeto que mapeia propriedades com possibilidade de irrigação e a discutir a conservação de nascentes. O cafeicultor Adilson Moreira Soares, dono da fazenda Recanto do Engenho, em Machado, não economiza palavras: “A seca está acabando com a vida da gente”. A produtividade da fazenda caiu 25%, pois o grão de café ficou menor e mais leve. “Antes, 420 litros de café faziam uma saca de 60kg. Agora, preciso de 525 litros, sendo que, quem tem gente precisando de 800 litros”, explica. “Se continuar a falta água, vai faltar café. Uma coisa é inerente à outra”, afirma. A contragosto, Soares precisou cortar 30% dos funcionários. Além do prejuízo no bolso com a queda da produção, as propriedades começam a ter problemas de abastecimento, com o desaparecimento de nascentes. “Tive até que furar um poço semi-artesiano, porque duas das quatro nascentes secaram no ano passado”, afirmou, lembrando que, no passado, a abundância de água foi o que levou o bisavô para as terras. 21,9 milhões de sacas deve ser a produção de café este ano em Minas, com queda de 3,5% sobre 2014, segundo previsão da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento El Niño – O Sudeste do país está sob a influência do fenômeno El Niño, causado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico na costa andina. No Brasil, ele provoca, entre outros efeitos, aumento das chuvas no Sul e massa de ar seco no Sudeste, reduzindo as precipitações. Segundo o meteorologista Luiz Ladeia, do 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet-MG), em novembro e dezembro deve haver aumento de umidade e chuvas mais regulares em Minas, mas ainda abaixo da média histórica desse período. Clima da Serra da Mantiqueira é perfeito para o cultivo de orgânicos Globo Rural 03/11/2015 Ivaci Matias, do Globo Rural Na última reportagem da série da Mantiqueira, o Globo Rural apresenta algumas delícias cultivadas pelos agricultores da serra. Os repórteres Ivaci Matias e Emílio Mansur visitaram fazendas de café, de hortaliças orgânicas, trutas, uva e vinho, azeitonas e azeite de oliva e entenderam porque a Mantiqueira é importante para a qualidade desses
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck produtos. Com 2.791 metros de altitude, o Pico das Agulhas Negras, na divisa de Minas Gerais com o Rio de Janeiro, é uma das regiões mais frias da Serra da Mantiqueira. A temperatura média anual é de 11ºC. As águas frias que nascem no Parque Nacional de Itatiaia, a 2.300 metros de altitude, são aproveitadas para a criação de trutas, uma atividade tradicional da Serra da Mantiqueira. Em Bocaina de Minas, a especialidade do criatório é a truta cor de rosa. Parte da criação recebe um pigmento misturado na ração para salmonar a truta - isto é deixar sua carne cor de rosa, imitando o salmão. “A truta é um salmonídeo, da família do salmão. Então eles absorvem esse pigmento da mesma maneira”, explica o criador de trutas Raimundo Alves. Por fora a truta cor de rosa é igualzinha a outra. A diferença só aparece quando abre o peixe. Nos finais de semana, o criatório recebe muitos turistas. O local também tem um pesque- pague. Depois da pescaria, o pessoal limpa o peixe e prepara os filés para os fregueses. Quem quiser pode provar os pratos da cozinha da fazenda. Tem até sashimi e truta ao molho de alcaparras. Alcaparras da Mantiqueira... Essa raridade é cultivada por Sérgio Di Petta em Brazópolis, na Matinqueira de Minas. A alcaparra é uma planta do Mediterrâneo, usada normalmente como tempero. Na fazenda tem planta de todos os estágios, menos alcaparras em flor. A explicação para a ausência delas está no livro que Sérgio publicou sobre o assunto. Com alcaparras fresquinhas, Carla prepara receitas italianas da Toscana. Todas elas já passaram pela avaliação rigorosa de Sérgio. A Mantiqueira também tem oliveiras. Essa cultura foi introduzida em 1937, graças ao pai do agricultor Jorge dos Santos que saiu de Portugal para viver na Mantiqueira. Jorge tinha oito anos e, durante a viagem de navio, ficou encarregado de vigiar as mudinhas, que vieram escondidas em uma mala. Boa parte das plantas cultivadas hoje na região são filhas das mudinhas que Jorge trouxe há 78 anos. Hoje a região produz cerca de dez mil litros de azeite por ano e tem muito espaço para crescer, pois o Brasil importa mais de 70 mil toneladas por ano. O engenheiro agrônomo Rodrigo Veraldi, de São Bento do Sapucaí, na Mantiqueira paulista, já escolheu a variedade ideal para o clima e a altitude da região dele: é a Maria da Fé, a mesma que Jorge trouxe escondida na mala. “Ela produz uma média de muito elevada de frutos por pé, ela nos dá um rendimento satisfatório de azeite e tem dupla aptidão, porque as olivas também são muito saborosas para a mesa”, explica. Há dez anos, Rodrigo se tornou também produtor de uvas e vinhos. Os agricultores Marinaldo e Silmara Pegoraro moravam e trabalhavam em Curitiba, no Paraná. Hoje, são produtores de verduras e frutas orgânicas, em consórcio com sete hectares de oliveiras. “A aceitação é fenomenal, há um enorme espaço para que mais produtores venham se somar nisso”, diz Marinaldo. Café – Um dos produtos mais importantes para a economia da Mantiqueira é o café (foto:
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck reprodução Globo Rural). As lavouras de cafés especiais viraram atração turística da região. Dá para visita-las voando de balão. O passeio é organizado pela Fazenda Sertões, que já conquistou várias vezes o primeiro lugar em café de qualidade nos concursos nacionais e internacionais. Compradores de vários países visitam a região para provar as bebidas. Cristian representa uma indústria de café dos Estados Unidos. “Estou impressionado com o café da Mantiqueira. Encontrei fragrâncias de cereja, de limão e várias outras frutas. Essas bebidas ácidas são ótimas para fazer misturas com outros tipos de cafés.” A Fazenda Baixadão, no município de Cristina, é outra campeã em café de qualidade. “O motivo é exatamente essa combinação única que ocorre na Mantiqueira: o clima, o solo, a topografia favorável e principalmente a altitude. A altitude, de fato, é um diferencial. Muitas pessoas comparam a altitude do Brasil com a altitude dos outros países. É importante entender que há uma compensação pela latitude. Como estamos mais ao sul, a altitude de 1.200 a 1.300 metros equivale, por exemplo, na Colômbia, a 1.800, 2.000 metros de altitude. Então nós temos essa combinação altitude e latitude como um evento único nessa região da Mantiqueira de Minas”, explica o agrônomo da Universidade Federal de Lavras Flávio Borem. A reportagem do Globo Rural pode ser assistida no site do programa: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/11/clima-da-serra-da-mantiqueira-e- perfeito-para-o-cultivo-de-organicos.html. Procafé lança variedades clonais de arábica resistentes à seca CaféPoint 03/11/2015 Durante a 41ª edição do Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras, pesquisadores apresentaram 100 trabalhos de pesquisa. Na ocasião, os engenheiros agrônomos da Fundação Procafé, de Varginha (MG), apresentaram variedades clonais de café arábica, com resistência à seca. “Para a Siriema, foram lançadas duas variedades clonais. A propagação pela semente ainda não foi lançada, mas como no caso do arábica é mais complicado fazer a clonagem por estaca já que é uma planta unicaule, a tendência é obter essa propagação por semente assim que possível”, explica o pesquisador da Procafé, Saulo Roque Oliveira. Relizado em Poços de Caldas (MG), o evento trouxe os diversos setores de estudo da cultura cafeeira para as palestras e seminários, entre eles o que abordou os 45 anos de convivência com a ferrugem do cafeeiro. “Falamos sobre a evolução do trabalho de melhoramento genético durante este tempo todo até chegar nas variedades que nós temos lançando hoje”, comenta Saulo. O Congresso foi encerrado com um Dia de Campo na Fazenda Sertãozinho, também no Sul de Minas, com estações de pesquisa com os temas como Campos de novas variedades,
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Demonstrações de micro-terraceamento e manejo de tratos, Viveiro de sacolas de TNT e Plantio de mudas e irrigação de gotejo. Queda de preços do café robusta abre espaço ao conilon brasileiro UOL Economia 03/11/2015 Fonte: Valor Econômico Se o seu café instantâneo parece estar com um toque mais suave ultimamente, provavelmente isso é decorrência de uma mudança na dinâmica do mercado global da commodity agrícola. Os preços do café robusta, frequentemente utilizado na produção da bebida instantânea, caíram 25% nos últimos 12 meses na bolsa de futuros de Londres, a ICE, graças em grande parte a um excesso na oferta de grãos brasileiros que foram vendidos com a recente desvalorização do real. Os futuros com vencimentos em três meses fecharam, na sexta-feira, a US$ 1.653 por tonelada. Enquanto isso, os produtores de café no Vietnã, o segundo maior produtor mundial de café atrás do Brasil, também estão sentados em uma crescente pilha de grãos, esperando por uma recuperação nos preços antes de venderem o produto. Os estoques de café robusta na bolsa de futuros ICE quase dobraram nos últimos 12 meses, principalmente devido ao influxo dos grãos brasileiros, conhecidos como conilon. O real enfraquecido tornou mais atraente para os produtores brasileiros vender o café do que estocá- lo. Diferentemente, as exportações de café do Vietnã - o maior produtor global de robusta - caíram 22% na safra 2014-15, encerrada em 30 de setembro. Para os torrefadores de café, existe agora um enorme incentivo para usar o conilon brasileiro em vez da variedade vietnamita que está sendo vendida com um prêmio de mais de US$ 100 a tonelada, além dos custos com frete, em comparação ao preço à vista do produto brasileiro, segundo Carlos Mera, analista do Rabobank. Isso, por sua vez, pode afetar o gosto do café. O conilon tem um sabor menos intenso que o robusta do Vietnã, que os especialistas descrevem como mais terroso e um pouco viscoso. "Não dá para trocar um tipo de café por outro, mesmo quando se tratam das mesmas espécies", diz Spencer Turner, vice-presidente do Coffee Analysts, um laboratório independente de testes café, no Estado americano de Vermont. Uma grande dúvida existente hoje no mercado de café é por quanto tempo os produtores do Vietnã conseguirão segurar seus estoques. Estimativas com relação ao montante do volume da safra passada que permanece nas mãos dos produtores variam muito. Grande parte do estoque é armazenada nas casas dos produtores - inclusive embaixo da cama, nos cantos da sala e também em armazéns privados - e é muito difícil de contabilizar. O café estocado no Vietnã pode chegar a cerca de 150 mil toneladas, segundo um operador de Cingapura. Outros acreditam que o volume é muito maior.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck "Produtores e pequenos operadores no Vietnã ainda estão mantendo entre 400 mil e 500 mil toneladas de café da safra anterior", disse Tran Duc Tho, diretor-presidente da Duc Nguyen Coffee Co., empresa de negociação na província de Dak Lak, a maior região produtora de café do Vietnã. A safra de café no Vietnã começa em outubro, com a colheita atingindo seu auge até o fim de novembro. O negociador de café Tong Teik, que opera no Vietnã, estima que os produtores estão segurando 182 mil toneladas, ante 11 mil toneladas no fim do ano-safra anterior, com cerca de 336 mil toneladas no total estocadas no país. Do Kim Lien, produtor de café de Dak Lak, é um exemplo das atitudes tomadas por muitos produtores do Vietnã. "Eu tenho cerca de quatro toneladas restantes da safra passada", diz ele. "Eu quero vendê-las, mas os preços estão muito baixos. Eu não vou vendê-las aos preços atuais." Embora alguns de seus vizinhos tenham começado a vender os estoques, Lien está segurando os grãos pelo menos até os preços atingirem em torno de 40 mil dongs vietnamitas (US$ 1,79) por quilo ante os atuais 35 mil dongs por quilo. Essa não é a primeira vez que os pequenos produtores seguram o produto em busca de melhores preços. Mesmo em algumas partes das áreas produtoras de café mais remotas, os produtores podem checar os preços do café robusta em Londres instantaneamente através de telefones celulares, o que os habilita a saber o melhor momento para vender seus grãos. Além da incerteza em relação aos níveis dos estoques, os operadores de café também estão preocupados com as condições climáticas deste ano em função do El Niño, que já está fazendo com que o clima fique mais seco no Vietnã, na Indonésia e na América do Sul, o que pode prejudicar as safras e levar a uma queda na oferta. "Se o clima no Brasil não se firmar, ficaremos com muitos problemas" de oferta, diz um operador de café de Cingapura. Europa: estoque de café aumenta 0,8% em agosto ante julho de 2015 Agência Estado 03/11/2015 Os estoques de café na Europa registraram leve aumento de 0,8% em agosto, em relação ao mês anterior, atingindo 720.339 toneladas. O número, com base em dados preliminares, foi divulgado pela Federação Europeia de Café (ECF, na sigla em inglês). O maior aumento foi observado em Bremen, na Alemanha, onde o volume aumentou 8.842 toneladas. Entretanto, ainda faltam dados sobre o porto de Gênova, na Itália, informou a ECF. Há pouco, o contrato com vencimento em janeiro do café robusta negociado na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe) caía US$ 9 (0,55%), a US$ 1.620 por tonelada. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), o vencimento dezembro do arábica perdia 85 pontos (0,72%), a 117,95 cents/lb. Fonte: Dow Jones Newswires.