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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 1º/02/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Ministério da Agricultura repassa R$ 2,9 bilhões do Funcafé para agentes
Mapa - Assessoria de comunicação social
01/02/2016
Inez De Podestà
O Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento repassou até esta sexta-feira
(29) mais de R$ 2,9 bilhões às instituições
financeiras que operam com Fundo de Defesa
da Economia Cafeeira (Funcafé).
Até o momento, as liberações para as 29 instituições financeiras contratadas pelo Funcafé
totalizam R$ 868 milhões para a linha de financiamento de custeio, R$ 1,1 para estocagem, R$
523 milhões para aquisição do café (FAC), R$ 122 milhões para capital de giro para indústrias
de café solúvel, R$ 151 milhões para torrefação de café e R$ 184 milhões para as cooperativas
de produção.
CMN
Do total de R$ 4,136 bilhões aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o
Funcafé, em junho de 2015, os bancos contrataram de R$ 3,9 bilhões.
Os contratos firmados em 2015 são para financiar operações de custeio (R$ 948 milhões),
estocagem (R$ 1,4 bilhão), aquisição do café (FAC - R$ 709 milhões), capital de giro para
indústrias de torrefação (R$ 290 milhões), de café solúvel (R$ 176 milhões) e cooperativas de
produção (R$ 365 milhões).
O prazo para contratação das linhas de crédito para financiamentos de capital de giro para
indústrias de torrefação e de café solúvel foi estendido para 29 de fevereiro deste ano,
conforme Resolução CMN nº 4.451/2015.
Acesse a tabela através do link abaixo.
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Libera%C3%A7%C3%B5es%20-
%20Contrato%202015%20-%2029%2001%202016_divulga%C3%A7%C3%A3ox2.pdf
Café: exportações mundiais aumentam 1,3% em dezembro, diz OIC
Agência SAFRAS
01/02/2016
Fábio Rübenich
As exportações de café dos países
membros da Organização
Internacional do Café (OIC)
totalizaram 9,184 milhões de sacas
de 60 quilos em dezembro, terceiro mês da safra mundial 2015/16
(outubro/setembro), contra 9,307 milhões de sacas registradas no mesmo
mês de 2014, alta de 1,3%. Os dados foram divulgados pela entidade sediada em Londres.
Conselho Nacional do Café – CNC
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As exportações acumuladas na temporada 2015/16 somam 26,895 milhões de sacas, alta de
2,6% em relação ao mesmo período de 2014/15, quando foram embarcadas 26,207 milhões de
sacas.
Conforme a OIC, o Brasil exportou 3,189 milhões de sacas de café em dezembro, contra 3,216
milhões de sacas do mesmo mês de 2014, baixa de 0,8%. Nos primeiros três meses da safra
2015/16, o Brasil exportou 10,203 milhões de sacas de café, contra 9,715 milhões de sacas de
2014/15, alta de 5,0%.
Novas embalagens prometem preservar aroma do café até a mesa
Estado de Minas
01/02/2016
Flávia Ayer
Aroma, sabor e cor. Os cafés considerados especiais conjugam uma
série de características que fazem deles verdadeiras joias para os
apreciadores da bebida. Mas parte desse esforço para alcançar
excelência acaba se perdendo durante o estocamento dos grãos,
feito nos tradicionais sacos de juta e que leva à queda de qualidade
do produto. Uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (Ufla),
em parceria com associações e empresas ligadas à cafeicultura e
indústrias de embalagens, mostra que esse problema está perto de
ser superado. O estudo está testando novas embalagens para as
sacas (foto: Klabin/Divulgação) e, mesmo sem estar concluído,
aponta que é possível preservar as qualidades do café colhido na
fazenda até que ele chegue à xícara do consumidor.
Historicamente, são em rústicos sacos de juta que o café é armazenado. Apesar da tradição,
na prática, o depósito dos grãos nesse material impõe a perda de atributos que fazem dele um
produto especial. Já há, hoje, no mercado materiais para serem usados com a juta que
esbarram em quesitos como logísticas nos armazéns e custo elevado. Na pesquisa
“Desenvolvimento de embalagens e métodos de armazenamento para cafés especiais”, a Ufla
está analisando duas novas embalagens, uma de plástico, da Videplast, outra de plástico e
papel, da Klabin, que aliam eficiência e baixo preço. Tanto a Videplast quanto a Klabin são
indústrias do ramo.
Ambas as embalagens contam com material resistente de alta barreira, com várias camadas
microscópicas que garantem a conservação das características dos grãos que serão usados
para se chegar à bebida em seu padrão especial. Segundo o coordenador da pesquisa, o
professor Flávio Meira Borém, do Departamento de Engenharia da Ufla, quando a estocagem é
feita em juta, em menos de três meses, o café perde a qualidade.
Isso se deve à variação do teor de água nos grãos e sua interação com o ar. Esse
armazenamento inadequado acaba afetando cor, sabor e aroma do grão, interferindo
diretamente em atributos como acidez, doçura e corpo. “Quando o mercado iniciar a
substituição da juta, será revolucionário não só para o Brasil, mas para o mundo”, reforça o
professor.
A pesquisa, prevista para ser concluída em junho, partiu de iniciativa da Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA). Além da Videplast e da Klabin, o estudo engloba a Bourbon Specialty Coffe
e Carmocoffees, empresas exportadoras de cafés especiais. As análises são feitas no
Laboratório de Processamento de Produtos Agrícolas, na Ufla.
DESVALORIZAÇÃO
A diretora-executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, conta que já havia uma demanda antiga dos
produtores por tecnologias que levassem à preservação da qualidade do café especial. “Fala-
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se que o café não é perecível, mas isso é uma lorota. A juta é porosa e deixa os grãos muito
expostos às questões de ambiente. Primeiro, o café perde a cor. Depois, perde a qualidade,
principalmente quando estamos falando de grãos mais finos”, reforça.
Numa escala de 0 a 100 pontos, os cafés especiais são aqueles com notas acima 80. “Um café
armazenado em juta perde de três a quatro pontos por mês. Consequentemente, estamos
falando de uma perda de R$ 100 a R$ 200 por saca”, reforça Vanusia. Diferentemente de
outros mercados no agronegócio, o preço do café é definido por lote no ato da venda.
Antes da conclusão da pesquisa, a diretora-executiva já comemora os resultados. “Tem muita
gente já usando a embalagem. Os resultados são fantásticos. Chegou ao mesmo padrão do
vácuo, mas com um custo-benefício muito melhor”, diz. Segundo Vanusia, agora os clientes de
outros países terão a oportunidade de experimentar o verdadeiro sabor do café brasileiro.
“Vislumbramos uma mudança de paradigma muito grande. Estamos mostrando ao mundo que
buscamos melhora”, reforça.
O experimento para testar as embalagens de cafés especiais foi montado no armazém da
Bourbon Specialty Coffee, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, em outubro de 2014. “Por
meio de um grande número de análises químicas, físicas e sensoriais, os grãos nessas novas
embalagens e em outras já tradicionalmente usadas foram testados a cada três meses em um
período de armazenamento de 18 meses”, conta um dos pesquisadores à frente do estudo,
Fabrício Teixeira Andrade – a tese de doutorado dele, em engenharia agrícola pela Ufla, é em
torno dos resultados da pesquisa. Em março, ocorre a última análise das amostras.
APROVAÇÃO
Em fevereiro do ano passado, o estudo ganhou proporções internacionais. Duas parcelas do
experimento foram exportadas, em condições comerciais, para Cafe Imports, cujo armazém
fica em Minneapolis, nos Estados Unidos. “Durante o transporte intercontinental e
armazenamento nos EUA, a temperatura e umidade relativa foram medidas e registradas a
cada três horas por sensores distribuídos internamente às embalagens e no interior do
contêiner”, afirma Andrade.
O projeto atende uma demanda do mercado, já que cafés especiais constituem um mundo à
parte, com preços bem acima do café comercial. “As embalagens já estão no mercado, visto
que os resultados preliminares da pesquisa já apontam o grande potencial que elas
apresentam”, afirma Andrade. “A Klabin e a Videplast estão adicionando outras propriedades
funcionais que permitem o aumento de eficiência no envase, manuseio e transporte do café.
Esse será mais um benefício agregado pela utilização delas”, completa.
O representante da Videplast em Minas Gerais e coordenador do projeto na indústria, Cláudio
Márcio Francisco, reforça que o custo para embalar uma saca com o modelo de alta barreira é
60% menor em relação à opção usada hoje como paliativo com a juta. “As embalagens de alta
barreira impedem o contato com oxigênio, que é o principal problema de qualquer produto”,
reforça. Segundo Cláudio, o plástico, reciclável, contém nove camadas isolantes, vedação
superior ao sistema de costura da juta e tecnologia é semelhante à usada em produtos
frigoríficos e lácteos.
A embalagem da Klabin, feita também em parceria com a Videplast, é fabricada com papel
multifolhado de alta resistência e pode ser impressa em até oito cores. É hermética devido ao
sistema de fechamento, possui filme de alta barreira e proteção à luminosidade, além de contar
com um sistema denominado Easy Open, que facilita a abertura e armazenagem pelo cliente.
Ambas as embalagens têm 30 quilos, facilitando o manuseio e carregamento dos sacos de
café.
PRODUÇÃO, EXPORTAÇÃO E CONSUMO
Na safra 2015, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) projeta que foram
produzidas cerca de 5 milhões de sacas de cafés especiais, das quais 4 milhões foram
destinadas à exportação, principalmente para Estados Unidos, Europa e Japão, e 1 milhão de
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sacas se voltaram ao consumo interno. Ao considerar um consumo
aproximadamente 20 milhões de sacas (dados da Abic), é possível dizer que o consumo de
cafés especiais no Brasil responde por 5% do total.
DEMANDA
O consumo de cafés especiais é o que registra os maiores índices de crescimento nos
mercados brasileiro e mundial, avançando entre 10% e 15% ao ano em ambos os casos. Por
outro lado, a evolução do consumo dos cafés tradicionais gira em torno de 3% no Brasi
1,5% a 2% em todo o mundo.
RECEITA COM EXPORTAÇÃO
Em 2015, as exportações de cafés diferenciados (inclui
gourmet, certificados, orgânicos, etc.) movimentaram US$ 1,840 bilhão, respondendo por
32,7% da receita total de US$ 5,626 bilhões. No acumulado do ano passado, os embarques
brasileiros de cafés diferenciados totalizaram 8.311.573 sacas de 60kg, respondendo por uma
fatia de 24,8% das exportações totais de café efetuadas pelo país.
VALOR AGREGADO
Frente ao valor pago pelos cafés tradicionais, registra
40% para os especiais, mas essa valorização chega a 100%, em algumas ocasiões. Nos
leilões do Concurso de Qualidade Cafés do Brasil
pagaram até 3.000% acima do preço do tradicional pelo café campeão.
SUPERIORES
Os cafés especiais representam, atualmente, cerca de 12% do mercado internacional da
bebida, de acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). No comércio
nacional, eles ainda ficam entre 5% e 8% dos negócios. A classificação envolve uma série de
características, que vão desde a origem, variedade, cor, até aspectos sociais e ambientais,
como o sistema de produção usado e as condições de trabalho na cafeicultura.
de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais. Eles podem
superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais. Enquanto o preço da saca do
café commodity varia de R$ 450 a R$ 500, os cafés finos ficam e
ultrapassar os R$ 1.000. No ano passado, a produção de café atingiu os 43,2 milhões de
sacas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Governo oficializa R$ 10 bilhões pa
Mapa - Assessoria de Comunicação Social
01/02/2016
Priscilla Mendes
federal que, juntas, somam R$ 83 bilhões em crédito. O objetivo é estabilizar a eco
Conselho Nacional do Café – CNC
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sacas se voltaram ao consumo interno. Ao considerar um consumo
aproximadamente 20 milhões de sacas (dados da Abic), é possível dizer que o consumo de
cafés especiais no Brasil responde por 5% do total.
O consumo de cafés especiais é o que registra os maiores índices de crescimento nos
mercados brasileiro e mundial, avançando entre 10% e 15% ao ano em ambos os casos. Por
outro lado, a evolução do consumo dos cafés tradicionais gira em torno de 3% no Brasi
1,5% a 2% em todo o mundo.
RECEITA COM EXPORTAÇÃO
Em 2015, as exportações de cafés diferenciados (inclui-se aqui, além dos especiais, os cafés
gourmet, certificados, orgânicos, etc.) movimentaram US$ 1,840 bilhão, respondendo por
a total de US$ 5,626 bilhões. No acumulado do ano passado, os embarques
brasileiros de cafés diferenciados totalizaram 8.311.573 sacas de 60kg, respondendo por uma
fatia de 24,8% das exportações totais de café efetuadas pelo país.
ao valor pago pelos cafés tradicionais, registra-se um sobrepreço médio entre 30% e
40% para os especiais, mas essa valorização chega a 100%, em algumas ocasiões. Nos
leilões do Concurso de Qualidade Cafés do Brasil - Cup of Excellence, os compradores já
pagaram até 3.000% acima do preço do tradicional pelo café campeão.
Os cafés especiais representam, atualmente, cerca de 12% do mercado internacional da
bebida, de acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). No comércio
onal, eles ainda ficam entre 5% e 8% dos negócios. A classificação envolve uma série de
características, que vão desde a origem, variedade, cor, até aspectos sociais e ambientais,
como o sistema de produção usado e as condições de trabalho na cafeicultura.
de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais. Eles podem
superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais. Enquanto o preço da saca do
café commodity varia de R$ 450 a R$ 500, os cafés finos ficam em torno de R$ 800, podendo
ultrapassar os R$ 1.000. No ano passado, a produção de café atingiu os 43,2 milhões de
sacas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Governo oficializa R$ 10 bilhões para pré-custeio da próxima safra
ssessoria de Comunicação Social
O setor agropecuário terá R$ 10 bilhões em
financiamento de pré-custeio na safra
2016/2017. O anúncio foi feito nesta quinta
feira (28) pelo ministro Nelson Barbosa
(Fazenda) durante a 44ª Reunião Ordinária
do Pleno do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social (CDES)
Mendes/Mapa. No início de janeiro, a
ministra Kátia Abreu (Agricultura), que
também participa do Conselho, já havia
antecipado esse dinheiro.
Os recursos para pré-custeio do setor
agrícola fazem parte de um conjunto de
medidas anunciadas hoje pelo governo
federal que, juntas, somam R$ 83 bilhões em crédito. O objetivo é estabilizar a eco
CEP 70711-902 – Brasília (DF)
sacas se voltaram ao consumo interno. Ao considerar um consumo interno de
aproximadamente 20 milhões de sacas (dados da Abic), é possível dizer que o consumo de
O consumo de cafés especiais é o que registra os maiores índices de crescimento nos
mercados brasileiro e mundial, avançando entre 10% e 15% ao ano em ambos os casos. Por
outro lado, a evolução do consumo dos cafés tradicionais gira em torno de 3% no Brasil e de
se aqui, além dos especiais, os cafés
gourmet, certificados, orgânicos, etc.) movimentaram US$ 1,840 bilhão, respondendo por
a total de US$ 5,626 bilhões. No acumulado do ano passado, os embarques
brasileiros de cafés diferenciados totalizaram 8.311.573 sacas de 60kg, respondendo por uma
se um sobrepreço médio entre 30% e
40% para os especiais, mas essa valorização chega a 100%, em algumas ocasiões. Nos
Cup of Excellence, os compradores já
Os cafés especiais representam, atualmente, cerca de 12% do mercado internacional da
bebida, de acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). No comércio
onal, eles ainda ficam entre 5% e 8% dos negócios. A classificação envolve uma série de
características, que vão desde a origem, variedade, cor, até aspectos sociais e ambientais,
como o sistema de produção usado e as condições de trabalho na cafeicultura. Numa escala
de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais. Eles podem
superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais. Enquanto o preço da saca do
m torno de R$ 800, podendo
ultrapassar os R$ 1.000. No ano passado, a produção de café atingiu os 43,2 milhões de
O setor agropecuário terá R$ 10 bilhões em
custeio na safra
2016/2017. O anúncio foi feito nesta quinta-
feira (28) pelo ministro Nelson Barbosa
enda) durante a 44ª Reunião Ordinária
do Pleno do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social (CDES) - Foto: Priscilla
. No início de janeiro, a
ministra Kátia Abreu (Agricultura), que
também participa do Conselho, já havia
custeio do setor
agrícola fazem parte de um conjunto de
medidas anunciadas hoje pelo governo
federal que, juntas, somam R$ 83 bilhões em crédito. O objetivo é estabilizar a economia e
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recuperar o crescimento e o emprego. Durante a reunião do Conselho, a ministra falou sobre
os bons resultados do agronegócio e as perspectivas para 2016.
Com acesso ao pré-custeio, os produtores terão maior capacidade de planejamento, uma vez
que poderão começar a comprar insumos já no início deste ano, antes da próxima safra.
Kátia Abreu comemorou a medida e afirmou que os maiores beneficiados serão os agricultores,
que continuarão confiando e investindo no setor.
“A reserva de R$ 10 bilhões do pré-custeio certamente vai deslanchar melhor o crédito agrícola
a partir do início do ano. Em junho, quando anunciarmos o Plano Agrícola e Pecuário, o crédito
já estará fluindo normalmente”, afirmou a ministra durante coletiva de imprensa no Palácio do
Planalto, após reunião do CDES.
A ministra disse ainda que a demanda por crédito no setor agrícola tem sido crescente. De
julho a dezembro do ano passado, houve aumento de 20% no volume contratado para custeio
em relação ao mesmo período de 2014, totalizando R$ 51,2 bilhões.
“Tudo o que é ofertado de custeio é tomado pelos produtores. Não há receio em relação à
demanda por crédito na agricultura”, ressaltou.
Kátia Abreu ponderou que houve recuo de crédito apenas no investimento, por causa da
diminuição da demanda por parte dos produtores, que ampliaram seus investimentos nas
safras passadas por meio de programas de incentivo, como o Programa de Sustentação de
Investimentos (PSI).
“Todos nós sabemos que os produtores compraram muitas máquinas nos anos anteriores.
Diante de um ano de ajustes fiscais, é natural que agora recuem em investimentos”, explicou.
Recursos do Pré-Custeio estão disponíveis no Banco do Brasil
BB - Unidade Assessoria de Imprensa
01/02/2016
O Banco do Brasil disponibilizará R$ 10 bilhões para a aquisição antecipada de
insumos – o Pré-Custeio. O volume, ofertado 100% com taxas controladas, é
oriundo das captações próprias da Poupança Rural e dos Depósitos à Vista e
22% superior ao desembolsado na última edição.
Os recursos estão disponíveis aos médios produtores por meio do Pronamp
(Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais) com taxas de 7,75% a.a. até o
teto de R$ 710 mil. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 8,75%
a.a. até o teto de R$ 1,2 milhão por beneficiário.
A antecipação dos financiamentos custeio para as culturas da safra de verão 2016/17, a
exemplo de soja, milho, arroz e café, permite melhores condições aos produtores para o
planejamento de suas compras junto aos fornecedores e contribui para o incremento das
vendas de sementes, fertilizantes e defensivos, produzindo reflexos positivos na cadeia
produtiva.
A disponibilidade de recursos resulta de uma combinação de fatores relacionados,
principalmente, à elevação da exigibilidade da Poupança Rural de 72% para 74%, na safra
2015/2016. Esse fator, conjugado com ações de premiação, comunicação e mobilização da
rede de agências do BB, propiciou o crescimento dos saldos da modalidade no período de
junho a dezembro/2015, permitindo assim o atendimento das demandas de crédito rural.
O fomento ao agronegócio brasileiro reafirma a competência histórica e o compromisso do
Banco do Brasil em apoiar importante setor da economia, que permanece com condições
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favoráveis de crescimento, em decorrência da crescente demanda mundial por alimentos,
margens positivas e remuneradoras e destacada capacidade de geração de divisas e
empregos para o País.
O apoio creditício ao setor agropecuário estimula a economia de milhares de comunidades do
País, além de contribuir para a melhoria das condições produtivas e de modernização dos
empreendimentos rurais.
Secretaria de Agricultura de São Paulo divulga estimativas de safra
Ascom SAA/SP
01/02/2016
Nara Guimarães
O acompanhamento inicial da safra paulista de grãos 2015/16 para as culturas de algodão,
amendoim, arroz, feijão das águas, milho e soja indica queda de 0,8% na área cultivada. No
entanto, é esperado um aumento de 3,7% na produção e de 4,5% na produtividade, quando
comparadas com o final da safra 2014/15, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento
do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta). O
levantamento, realizado entre 3 e 25 de novembro de 2015, em parceria com a Coordenadoria
de Assistência Técnica Integral (Cati), apresenta os indicadores gerais da evolução da
Agricultura Paulista.
A safra de Café Beneficiado poderá atingir 5,04 milhões de sacas de 60 kg, o que representa
uma expansão de 23,4% frente à estimativa anterior. O expressivo incremento da quantidade a
ser colhida deve-se fundamentalmente à recuperação da produção e da produtividade no
cinturão cafeeiro de Franca, no qual se espera colheita de 1,86 milhão de sacas. Tal avanço na
expectativa de produção regional decorre das condições climáticas favoráveis e do pegamento
e desenvolvimento dos frutos.
Contudo, esse cenário otimista deve ser encarado com cautela, pois o levantamento de
novembro ocorre em fase muito precoce de pegamento dos frutos; momento em que são
frequentes os veranicos que podem ocasionar queda de chumbinhos, afirmam José Alberto
Angelo, Carlos Bueno, Celma Baptistella, Denise Caser, Felipe Pires de Camargo, Mário
Olivette e Vagner Azarias Martins, pesquisadores do IEA responsáveis pelo artigo.
Os números do segundo levantamento da safra 2015/16 de Feijão das Águas apontam para
aumento de 17% na área plantada, 25,9% na produção (122,3 mil toneladas) e de 7,7% de
rendimento em comparação com a safra anterior. Um dos fatores que podem ter contribuído
para esse aumento de área na safra atual foram os preços recebidos pelos produtores, 75%
maior na época de plantio (setembro), em relação ao mesmo período de 2014.
Os resultados do levantamento do Milho de Primeira Safra apontam quedas de 3,7% na área
cultivada; o incremento de 3,8% na produtividade, em relação a 2015, garante que a produção
praticamente não seja alterada (- 0,1%). Essas estimativas contabilizam o Milho Irrigado. Os
EDRs de São João da Boa Vista, Itapetininga e Itapeva possuem a maior área destinada a
cultura do Milho de 1ª safra no Estado, com 134,5 mil hectares, equivalente a 30,3% da área
total.
A previsão da 1ª safra 2015/16 de Soja no Estado de São Paulo indica ligeira redução de área
plantada de 0,4% e um aumento na produção de 7% em relação à safra anterior, com previsão
de serem colhidas 2,4 milhões de toneladas do grão. Esse aumento na produção é por conta
dos ganhos em 7,4% na produtividade. Para o amendoim, as estimativas indicam o aumento de
1,8% na área plantada, com destaque para o comportamento do EDR de Tupã, que registra
aumento de 69%. Já para a produção, as previsões apontam ganhos de 5,8%, refletindo o
incremento de 4% na produtividade média do Estado.
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Resultados Finais da Safra Agrícola 2014/15
Os números finais da safra da cana-de-açúcar apontam pequeno aumento de área (0,8%); em
relação a produção de 436,3 milhões de toneladas, constatou-se elevação de 8%, influenciada
pela produtividade de 6,7%. Os dados demonstram que os melhores volumes de chuva
contribuíram para a elevação no rendimento por hectare em diferentes níveis nas principais
regiões produtoras. Em termos de acréscimos percentuais, pode-se destacar os EDRs de
Piracicaba (21%), Presidente Venceslau (18,4%), São João da Boa Vista (17,2%) e Itapetininga
(16,9%), com o total geral do Estado sendo da ordem de 6,7% superior. Essas condições
propiciaram o aumento dos volumes produzidos, visto que a área em produção se manteve
praticamente inalterada (1,2%).
O volume total estimado para a cultura da laranja foi de 295,36 milhões de caixas, 1,6%
superior ao obtido em 2014. As condições climáticas colaboraram para o ganho de
produtividade de 3,3%. Esses números incluem tanto as frutas comerciais, quanto os frutos
provenientes de pomares não expressivos economicamente, e as perdas relativas ao processo
produtivo e ao de colheita. As condições climáticas - maior índice pluviométrico e aumento da
temperatura, pouco acima da média do ano - colaboraram para o desenvolvimento da cultura,
que levou a ganhos de produtividade da ordem de 3,3%. Estima-se produtividade agrícola de
27.227 kg/ha, equivalente a 1,82 cx/pé ou 667 cx/ha.
O Estado de São Paulo é o principal produtor nacional de tomate envarado (para mesa). Em
2015, a área ocupada com esse produto foi de 8,2 mil hectares, 0,7% maior do que o ano
anterior, e o volume produzido 2,5% maior (604,4 mil toneladas), sendo a produtividade 1,8%
maior que em 2014. A região Sudeste do Brasil contribui com 54,4%, a região Sul com 23,4% e
o Nordeste com 22% do total nacional.
As previsões e estimativas de safras agrícolas, elaboradas pelo IEA, em parceria com a Cati,
atendem as orientações do governador Geraldo Alckmin de oferecer informações
substanciosas e trabalhar em sintonia com o setor, afirma o secretário de Agricultura e
Abastecimento, Arnaldo Jardim. “Os dados sobre o aumento de produção e produtividade de
cana-de-açúcar representam um alento para um setor que é estratégico para o Estado e o
País. Aparentemente, o caminho para superação da crise que atingiu o setor nos últimos anos
está se delineando. Essa informação, aliada às perspectivas de aumento na produção de
grãos, geram a expectativa positiva de que a agricultura continuará segurando as pontas da
economia em 2016”, destaca o titular da Pasta.
Para ler o artigo na íntegra e conferir as tabelas, acesse:
http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=13982.
RJ: interior do Estado investe na produção de café
Imprensa RJ
01/02/2016
Tradicional produtor de café, o Noroeste do Estado do Rio tem recebido investimentos em
tecnologias e ações de apoio à agricultura familiar por meio do programa Rio Rural, da
Secretaria de Agricultura e Pecuária. Produtores de cidades como Varre-Sai, Porciúncula e
Bom Jesus do Itabapoana se destacam na cultura cafeeira fluminense e inovam na produção.
Nos últimos dois anos, o Governo do Rio investiu quase R$ 3 milhões em subprojetos para
fortalecer a cadeia produtiva, influenciando na qualidade do produto com o uso de
equipamentos para seleção, processamento, beneficiamento, secagem e armazenamento dos
grãos. Com o auxílio do programa estadual, a saca também foi valorizada, aumentando de R$
250 e para R$ 400.
- Vemos resultados positivos em produtividade, qualidade e preço. Além disso, os agricultores
tiveram redução de custos e também de mão de obra. Isso sem falar nos ganhos ambientais e
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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no estímulo à organização social por meio dos projetos em grupos - disse José Antônio
Zampier, supervisor-regional da Emater-Rio no Noroeste.
Alguns agricultores estão investindo em safras selecionadas, gerando o café gourmet, que tem
um número cada vez maior de apreciadores no Brasil. Há 9 anos, a produtora Ana Regina
Rocha e o marido, Suhail Majzoub, de Porciúncula, passaram a empacotar o café 100%
arábica – espécie natural da Etiópia – com marca própria para cafeterias da capital. Eles
produzem 12 toneladas por ano. Por meio do Rio Rural, o casal conseguiu comprar uma estufa,
que vai secar os grãos em até dois dias, e garantir a preservação das nascentes.
- A gente mora longe dos grandes centros. Para ter um café de boa qualidade, precisamos de
equipamento. Era preciso parar de colher para secar o café. Agora, a velocidade de produção
vai ser maior - disse Ana Regina.
Outro exemplo é o produtor Fábio Alves, também em Porciúncula. Há cinco anos, o agricultor
cultiva café sem agrotóxicos e agora tenta obter a certificação ambiental. Com a ajuda do
Estado, Fábio adotou novas práticas agroecológicas, como adubação orgânica e adubação
verde, que aumentam a saúde do solo.
- A sustentabilidade é a minha alforria de um sistema que nos faz dependentes de insumos a
preços que não estão sob nosso controle. Diminuí pela metade meus custos - contou o
produtor.
No fim do ano passado, a cidade de Varre-Sai foi sede do Prêmio Qualidade do Café,
organizado pelo Sebrae/RJ. Vinte e cinco agricultores participaram do concurso. Vinte deles
são beneficiários de incentivos do Rio Rural para adoção de boas práticas produtivas.
Camarões: exportação de café na safra 2014/15 cresce 8%
Agência Estado
01/02/2016
As exportações de café por Camarões na safra 2014/15 registraram aumento de 8% na
comparação com o ciclo anterior, informou o secretário executivo do Comitê Interprofissional de
Cacau e Café de Camarões (CCIB, na sigla em inglês), Omer Gatien Maledy. Ao todo, foram
embarcados 23,673 mil toneladas (394.550 sacas de 60 kg) do produto.
O café camaronês também conquistou novos mercados na Ásia, onde China e Malásia
negociaram a commodity com Camarões pela primeira vez. Os compradores tradicionais -
Alemanha, Bélgica e Rússia - absorveram 81,36% da safra 2014/15, informou o comitê. Fonte:
Dow Jones Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 1º/02/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Ministério da Agricultura repassa R$ 2,9 bilhões do Funcafé para agentes Mapa - Assessoria de comunicação social 01/02/2016 Inez De Podestà O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento repassou até esta sexta-feira (29) mais de R$ 2,9 bilhões às instituições financeiras que operam com Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Até o momento, as liberações para as 29 instituições financeiras contratadas pelo Funcafé totalizam R$ 868 milhões para a linha de financiamento de custeio, R$ 1,1 para estocagem, R$ 523 milhões para aquisição do café (FAC), R$ 122 milhões para capital de giro para indústrias de café solúvel, R$ 151 milhões para torrefação de café e R$ 184 milhões para as cooperativas de produção. CMN Do total de R$ 4,136 bilhões aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o Funcafé, em junho de 2015, os bancos contrataram de R$ 3,9 bilhões. Os contratos firmados em 2015 são para financiar operações de custeio (R$ 948 milhões), estocagem (R$ 1,4 bilhão), aquisição do café (FAC - R$ 709 milhões), capital de giro para indústrias de torrefação (R$ 290 milhões), de café solúvel (R$ 176 milhões) e cooperativas de produção (R$ 365 milhões). O prazo para contratação das linhas de crédito para financiamentos de capital de giro para indústrias de torrefação e de café solúvel foi estendido para 29 de fevereiro deste ano, conforme Resolução CMN nº 4.451/2015. Acesse a tabela através do link abaixo. http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Libera%C3%A7%C3%B5es%20- %20Contrato%202015%20-%2029%2001%202016_divulga%C3%A7%C3%A3ox2.pdf Café: exportações mundiais aumentam 1,3% em dezembro, diz OIC Agência SAFRAS 01/02/2016 Fábio Rübenich As exportações de café dos países membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 9,184 milhões de sacas de 60 quilos em dezembro, terceiro mês da safra mundial 2015/16 (outubro/setembro), contra 9,307 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2014, alta de 1,3%. Os dados foram divulgados pela entidade sediada em Londres.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck As exportações acumuladas na temporada 2015/16 somam 26,895 milhões de sacas, alta de 2,6% em relação ao mesmo período de 2014/15, quando foram embarcadas 26,207 milhões de sacas. Conforme a OIC, o Brasil exportou 3,189 milhões de sacas de café em dezembro, contra 3,216 milhões de sacas do mesmo mês de 2014, baixa de 0,8%. Nos primeiros três meses da safra 2015/16, o Brasil exportou 10,203 milhões de sacas de café, contra 9,715 milhões de sacas de 2014/15, alta de 5,0%. Novas embalagens prometem preservar aroma do café até a mesa Estado de Minas 01/02/2016 Flávia Ayer Aroma, sabor e cor. Os cafés considerados especiais conjugam uma série de características que fazem deles verdadeiras joias para os apreciadores da bebida. Mas parte desse esforço para alcançar excelência acaba se perdendo durante o estocamento dos grãos, feito nos tradicionais sacos de juta e que leva à queda de qualidade do produto. Uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em parceria com associações e empresas ligadas à cafeicultura e indústrias de embalagens, mostra que esse problema está perto de ser superado. O estudo está testando novas embalagens para as sacas (foto: Klabin/Divulgação) e, mesmo sem estar concluído, aponta que é possível preservar as qualidades do café colhido na fazenda até que ele chegue à xícara do consumidor. Historicamente, são em rústicos sacos de juta que o café é armazenado. Apesar da tradição, na prática, o depósito dos grãos nesse material impõe a perda de atributos que fazem dele um produto especial. Já há, hoje, no mercado materiais para serem usados com a juta que esbarram em quesitos como logísticas nos armazéns e custo elevado. Na pesquisa “Desenvolvimento de embalagens e métodos de armazenamento para cafés especiais”, a Ufla está analisando duas novas embalagens, uma de plástico, da Videplast, outra de plástico e papel, da Klabin, que aliam eficiência e baixo preço. Tanto a Videplast quanto a Klabin são indústrias do ramo. Ambas as embalagens contam com material resistente de alta barreira, com várias camadas microscópicas que garantem a conservação das características dos grãos que serão usados para se chegar à bebida em seu padrão especial. Segundo o coordenador da pesquisa, o professor Flávio Meira Borém, do Departamento de Engenharia da Ufla, quando a estocagem é feita em juta, em menos de três meses, o café perde a qualidade. Isso se deve à variação do teor de água nos grãos e sua interação com o ar. Esse armazenamento inadequado acaba afetando cor, sabor e aroma do grão, interferindo diretamente em atributos como acidez, doçura e corpo. “Quando o mercado iniciar a substituição da juta, será revolucionário não só para o Brasil, mas para o mundo”, reforça o professor. A pesquisa, prevista para ser concluída em junho, partiu de iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Além da Videplast e da Klabin, o estudo engloba a Bourbon Specialty Coffe e Carmocoffees, empresas exportadoras de cafés especiais. As análises são feitas no Laboratório de Processamento de Produtos Agrícolas, na Ufla. DESVALORIZAÇÃO A diretora-executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, conta que já havia uma demanda antiga dos produtores por tecnologias que levassem à preservação da qualidade do café especial. “Fala-
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck se que o café não é perecível, mas isso é uma lorota. A juta é porosa e deixa os grãos muito expostos às questões de ambiente. Primeiro, o café perde a cor. Depois, perde a qualidade, principalmente quando estamos falando de grãos mais finos”, reforça. Numa escala de 0 a 100 pontos, os cafés especiais são aqueles com notas acima 80. “Um café armazenado em juta perde de três a quatro pontos por mês. Consequentemente, estamos falando de uma perda de R$ 100 a R$ 200 por saca”, reforça Vanusia. Diferentemente de outros mercados no agronegócio, o preço do café é definido por lote no ato da venda. Antes da conclusão da pesquisa, a diretora-executiva já comemora os resultados. “Tem muita gente já usando a embalagem. Os resultados são fantásticos. Chegou ao mesmo padrão do vácuo, mas com um custo-benefício muito melhor”, diz. Segundo Vanusia, agora os clientes de outros países terão a oportunidade de experimentar o verdadeiro sabor do café brasileiro. “Vislumbramos uma mudança de paradigma muito grande. Estamos mostrando ao mundo que buscamos melhora”, reforça. O experimento para testar as embalagens de cafés especiais foi montado no armazém da Bourbon Specialty Coffee, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, em outubro de 2014. “Por meio de um grande número de análises químicas, físicas e sensoriais, os grãos nessas novas embalagens e em outras já tradicionalmente usadas foram testados a cada três meses em um período de armazenamento de 18 meses”, conta um dos pesquisadores à frente do estudo, Fabrício Teixeira Andrade – a tese de doutorado dele, em engenharia agrícola pela Ufla, é em torno dos resultados da pesquisa. Em março, ocorre a última análise das amostras. APROVAÇÃO Em fevereiro do ano passado, o estudo ganhou proporções internacionais. Duas parcelas do experimento foram exportadas, em condições comerciais, para Cafe Imports, cujo armazém fica em Minneapolis, nos Estados Unidos. “Durante o transporte intercontinental e armazenamento nos EUA, a temperatura e umidade relativa foram medidas e registradas a cada três horas por sensores distribuídos internamente às embalagens e no interior do contêiner”, afirma Andrade. O projeto atende uma demanda do mercado, já que cafés especiais constituem um mundo à parte, com preços bem acima do café comercial. “As embalagens já estão no mercado, visto que os resultados preliminares da pesquisa já apontam o grande potencial que elas apresentam”, afirma Andrade. “A Klabin e a Videplast estão adicionando outras propriedades funcionais que permitem o aumento de eficiência no envase, manuseio e transporte do café. Esse será mais um benefício agregado pela utilização delas”, completa. O representante da Videplast em Minas Gerais e coordenador do projeto na indústria, Cláudio Márcio Francisco, reforça que o custo para embalar uma saca com o modelo de alta barreira é 60% menor em relação à opção usada hoje como paliativo com a juta. “As embalagens de alta barreira impedem o contato com oxigênio, que é o principal problema de qualquer produto”, reforça. Segundo Cláudio, o plástico, reciclável, contém nove camadas isolantes, vedação superior ao sistema de costura da juta e tecnologia é semelhante à usada em produtos frigoríficos e lácteos. A embalagem da Klabin, feita também em parceria com a Videplast, é fabricada com papel multifolhado de alta resistência e pode ser impressa em até oito cores. É hermética devido ao sistema de fechamento, possui filme de alta barreira e proteção à luminosidade, além de contar com um sistema denominado Easy Open, que facilita a abertura e armazenagem pelo cliente. Ambas as embalagens têm 30 quilos, facilitando o manuseio e carregamento dos sacos de café. PRODUÇÃO, EXPORTAÇÃO E CONSUMO Na safra 2015, a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) projeta que foram produzidas cerca de 5 milhões de sacas de cafés especiais, das quais 4 milhões foram destinadas à exportação, principalmente para Estados Unidos, Europa e Japão, e 1 milhão de
  • 4. SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 Assessoria de Comunicação: (61) 3 E-mail: imprensa@cncafe.com.br sacas se voltaram ao consumo interno. Ao considerar um consumo aproximadamente 20 milhões de sacas (dados da Abic), é possível dizer que o consumo de cafés especiais no Brasil responde por 5% do total. DEMANDA O consumo de cafés especiais é o que registra os maiores índices de crescimento nos mercados brasileiro e mundial, avançando entre 10% e 15% ao ano em ambos os casos. Por outro lado, a evolução do consumo dos cafés tradicionais gira em torno de 3% no Brasi 1,5% a 2% em todo o mundo. RECEITA COM EXPORTAÇÃO Em 2015, as exportações de cafés diferenciados (inclui gourmet, certificados, orgânicos, etc.) movimentaram US$ 1,840 bilhão, respondendo por 32,7% da receita total de US$ 5,626 bilhões. No acumulado do ano passado, os embarques brasileiros de cafés diferenciados totalizaram 8.311.573 sacas de 60kg, respondendo por uma fatia de 24,8% das exportações totais de café efetuadas pelo país. VALOR AGREGADO Frente ao valor pago pelos cafés tradicionais, registra 40% para os especiais, mas essa valorização chega a 100%, em algumas ocasiões. Nos leilões do Concurso de Qualidade Cafés do Brasil pagaram até 3.000% acima do preço do tradicional pelo café campeão. SUPERIORES Os cafés especiais representam, atualmente, cerca de 12% do mercado internacional da bebida, de acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). No comércio nacional, eles ainda ficam entre 5% e 8% dos negócios. A classificação envolve uma série de características, que vão desde a origem, variedade, cor, até aspectos sociais e ambientais, como o sistema de produção usado e as condições de trabalho na cafeicultura. de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais. Eles podem superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais. Enquanto o preço da saca do café commodity varia de R$ 450 a R$ 500, os cafés finos ficam e ultrapassar os R$ 1.000. No ano passado, a produção de café atingiu os 43,2 milhões de sacas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Governo oficializa R$ 10 bilhões pa Mapa - Assessoria de Comunicação Social 01/02/2016 Priscilla Mendes federal que, juntas, somam R$ 83 bilhões em crédito. O objetivo é estabilizar a eco Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711 Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck sacas se voltaram ao consumo interno. Ao considerar um consumo aproximadamente 20 milhões de sacas (dados da Abic), é possível dizer que o consumo de cafés especiais no Brasil responde por 5% do total. O consumo de cafés especiais é o que registra os maiores índices de crescimento nos mercados brasileiro e mundial, avançando entre 10% e 15% ao ano em ambos os casos. Por outro lado, a evolução do consumo dos cafés tradicionais gira em torno de 3% no Brasi 1,5% a 2% em todo o mundo. RECEITA COM EXPORTAÇÃO Em 2015, as exportações de cafés diferenciados (inclui-se aqui, além dos especiais, os cafés gourmet, certificados, orgânicos, etc.) movimentaram US$ 1,840 bilhão, respondendo por a total de US$ 5,626 bilhões. No acumulado do ano passado, os embarques brasileiros de cafés diferenciados totalizaram 8.311.573 sacas de 60kg, respondendo por uma fatia de 24,8% das exportações totais de café efetuadas pelo país. ao valor pago pelos cafés tradicionais, registra-se um sobrepreço médio entre 30% e 40% para os especiais, mas essa valorização chega a 100%, em algumas ocasiões. Nos leilões do Concurso de Qualidade Cafés do Brasil - Cup of Excellence, os compradores já pagaram até 3.000% acima do preço do tradicional pelo café campeão. Os cafés especiais representam, atualmente, cerca de 12% do mercado internacional da bebida, de acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). No comércio onal, eles ainda ficam entre 5% e 8% dos negócios. A classificação envolve uma série de características, que vão desde a origem, variedade, cor, até aspectos sociais e ambientais, como o sistema de produção usado e as condições de trabalho na cafeicultura. de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais. Eles podem superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais. Enquanto o preço da saca do café commodity varia de R$ 450 a R$ 500, os cafés finos ficam em torno de R$ 800, podendo ultrapassar os R$ 1.000. No ano passado, a produção de café atingiu os 43,2 milhões de sacas, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Governo oficializa R$ 10 bilhões para pré-custeio da próxima safra ssessoria de Comunicação Social O setor agropecuário terá R$ 10 bilhões em financiamento de pré-custeio na safra 2016/2017. O anúncio foi feito nesta quinta feira (28) pelo ministro Nelson Barbosa (Fazenda) durante a 44ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) Mendes/Mapa. No início de janeiro, a ministra Kátia Abreu (Agricultura), que também participa do Conselho, já havia antecipado esse dinheiro. Os recursos para pré-custeio do setor agrícola fazem parte de um conjunto de medidas anunciadas hoje pelo governo federal que, juntas, somam R$ 83 bilhões em crédito. O objetivo é estabilizar a eco CEP 70711-902 – Brasília (DF) sacas se voltaram ao consumo interno. Ao considerar um consumo interno de aproximadamente 20 milhões de sacas (dados da Abic), é possível dizer que o consumo de O consumo de cafés especiais é o que registra os maiores índices de crescimento nos mercados brasileiro e mundial, avançando entre 10% e 15% ao ano em ambos os casos. Por outro lado, a evolução do consumo dos cafés tradicionais gira em torno de 3% no Brasil e de se aqui, além dos especiais, os cafés gourmet, certificados, orgânicos, etc.) movimentaram US$ 1,840 bilhão, respondendo por a total de US$ 5,626 bilhões. No acumulado do ano passado, os embarques brasileiros de cafés diferenciados totalizaram 8.311.573 sacas de 60kg, respondendo por uma se um sobrepreço médio entre 30% e 40% para os especiais, mas essa valorização chega a 100%, em algumas ocasiões. Nos Cup of Excellence, os compradores já Os cafés especiais representam, atualmente, cerca de 12% do mercado internacional da bebida, de acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). No comércio onal, eles ainda ficam entre 5% e 8% dos negócios. A classificação envolve uma série de características, que vão desde a origem, variedade, cor, até aspectos sociais e ambientais, como o sistema de produção usado e as condições de trabalho na cafeicultura. Numa escala de 0 a 100 pontos, cafés com notas acima 80 pontos são considerados especiais. Eles podem superar em mais de 100% o preço da saca dos grãos comerciais. Enquanto o preço da saca do m torno de R$ 800, podendo ultrapassar os R$ 1.000. No ano passado, a produção de café atingiu os 43,2 milhões de O setor agropecuário terá R$ 10 bilhões em custeio na safra 2016/2017. O anúncio foi feito nesta quinta- feira (28) pelo ministro Nelson Barbosa enda) durante a 44ª Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) - Foto: Priscilla . No início de janeiro, a ministra Kátia Abreu (Agricultura), que também participa do Conselho, já havia custeio do setor agrícola fazem parte de um conjunto de medidas anunciadas hoje pelo governo federal que, juntas, somam R$ 83 bilhões em crédito. O objetivo é estabilizar a economia e
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck recuperar o crescimento e o emprego. Durante a reunião do Conselho, a ministra falou sobre os bons resultados do agronegócio e as perspectivas para 2016. Com acesso ao pré-custeio, os produtores terão maior capacidade de planejamento, uma vez que poderão começar a comprar insumos já no início deste ano, antes da próxima safra. Kátia Abreu comemorou a medida e afirmou que os maiores beneficiados serão os agricultores, que continuarão confiando e investindo no setor. “A reserva de R$ 10 bilhões do pré-custeio certamente vai deslanchar melhor o crédito agrícola a partir do início do ano. Em junho, quando anunciarmos o Plano Agrícola e Pecuário, o crédito já estará fluindo normalmente”, afirmou a ministra durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, após reunião do CDES. A ministra disse ainda que a demanda por crédito no setor agrícola tem sido crescente. De julho a dezembro do ano passado, houve aumento de 20% no volume contratado para custeio em relação ao mesmo período de 2014, totalizando R$ 51,2 bilhões. “Tudo o que é ofertado de custeio é tomado pelos produtores. Não há receio em relação à demanda por crédito na agricultura”, ressaltou. Kátia Abreu ponderou que houve recuo de crédito apenas no investimento, por causa da diminuição da demanda por parte dos produtores, que ampliaram seus investimentos nas safras passadas por meio de programas de incentivo, como o Programa de Sustentação de Investimentos (PSI). “Todos nós sabemos que os produtores compraram muitas máquinas nos anos anteriores. Diante de um ano de ajustes fiscais, é natural que agora recuem em investimentos”, explicou. Recursos do Pré-Custeio estão disponíveis no Banco do Brasil BB - Unidade Assessoria de Imprensa 01/02/2016 O Banco do Brasil disponibilizará R$ 10 bilhões para a aquisição antecipada de insumos – o Pré-Custeio. O volume, ofertado 100% com taxas controladas, é oriundo das captações próprias da Poupança Rural e dos Depósitos à Vista e 22% superior ao desembolsado na última edição. Os recursos estão disponíveis aos médios produtores por meio do Pronamp (Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais) com taxas de 7,75% a.a. até o teto de R$ 710 mil. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 8,75% a.a. até o teto de R$ 1,2 milhão por beneficiário. A antecipação dos financiamentos custeio para as culturas da safra de verão 2016/17, a exemplo de soja, milho, arroz e café, permite melhores condições aos produtores para o planejamento de suas compras junto aos fornecedores e contribui para o incremento das vendas de sementes, fertilizantes e defensivos, produzindo reflexos positivos na cadeia produtiva. A disponibilidade de recursos resulta de uma combinação de fatores relacionados, principalmente, à elevação da exigibilidade da Poupança Rural de 72% para 74%, na safra 2015/2016. Esse fator, conjugado com ações de premiação, comunicação e mobilização da rede de agências do BB, propiciou o crescimento dos saldos da modalidade no período de junho a dezembro/2015, permitindo assim o atendimento das demandas de crédito rural. O fomento ao agronegócio brasileiro reafirma a competência histórica e o compromisso do Banco do Brasil em apoiar importante setor da economia, que permanece com condições
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck favoráveis de crescimento, em decorrência da crescente demanda mundial por alimentos, margens positivas e remuneradoras e destacada capacidade de geração de divisas e empregos para o País. O apoio creditício ao setor agropecuário estimula a economia de milhares de comunidades do País, além de contribuir para a melhoria das condições produtivas e de modernização dos empreendimentos rurais. Secretaria de Agricultura de São Paulo divulga estimativas de safra Ascom SAA/SP 01/02/2016 Nara Guimarães O acompanhamento inicial da safra paulista de grãos 2015/16 para as culturas de algodão, amendoim, arroz, feijão das águas, milho e soja indica queda de 0,8% na área cultivada. No entanto, é esperado um aumento de 3,7% na produção e de 4,5% na produtividade, quando comparadas com o final da safra 2014/15, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta). O levantamento, realizado entre 3 e 25 de novembro de 2015, em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), apresenta os indicadores gerais da evolução da Agricultura Paulista. A safra de Café Beneficiado poderá atingir 5,04 milhões de sacas de 60 kg, o que representa uma expansão de 23,4% frente à estimativa anterior. O expressivo incremento da quantidade a ser colhida deve-se fundamentalmente à recuperação da produção e da produtividade no cinturão cafeeiro de Franca, no qual se espera colheita de 1,86 milhão de sacas. Tal avanço na expectativa de produção regional decorre das condições climáticas favoráveis e do pegamento e desenvolvimento dos frutos. Contudo, esse cenário otimista deve ser encarado com cautela, pois o levantamento de novembro ocorre em fase muito precoce de pegamento dos frutos; momento em que são frequentes os veranicos que podem ocasionar queda de chumbinhos, afirmam José Alberto Angelo, Carlos Bueno, Celma Baptistella, Denise Caser, Felipe Pires de Camargo, Mário Olivette e Vagner Azarias Martins, pesquisadores do IEA responsáveis pelo artigo. Os números do segundo levantamento da safra 2015/16 de Feijão das Águas apontam para aumento de 17% na área plantada, 25,9% na produção (122,3 mil toneladas) e de 7,7% de rendimento em comparação com a safra anterior. Um dos fatores que podem ter contribuído para esse aumento de área na safra atual foram os preços recebidos pelos produtores, 75% maior na época de plantio (setembro), em relação ao mesmo período de 2014. Os resultados do levantamento do Milho de Primeira Safra apontam quedas de 3,7% na área cultivada; o incremento de 3,8% na produtividade, em relação a 2015, garante que a produção praticamente não seja alterada (- 0,1%). Essas estimativas contabilizam o Milho Irrigado. Os EDRs de São João da Boa Vista, Itapetininga e Itapeva possuem a maior área destinada a cultura do Milho de 1ª safra no Estado, com 134,5 mil hectares, equivalente a 30,3% da área total. A previsão da 1ª safra 2015/16 de Soja no Estado de São Paulo indica ligeira redução de área plantada de 0,4% e um aumento na produção de 7% em relação à safra anterior, com previsão de serem colhidas 2,4 milhões de toneladas do grão. Esse aumento na produção é por conta dos ganhos em 7,4% na produtividade. Para o amendoim, as estimativas indicam o aumento de 1,8% na área plantada, com destaque para o comportamento do EDR de Tupã, que registra aumento de 69%. Já para a produção, as previsões apontam ganhos de 5,8%, refletindo o incremento de 4% na produtividade média do Estado.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Resultados Finais da Safra Agrícola 2014/15 Os números finais da safra da cana-de-açúcar apontam pequeno aumento de área (0,8%); em relação a produção de 436,3 milhões de toneladas, constatou-se elevação de 8%, influenciada pela produtividade de 6,7%. Os dados demonstram que os melhores volumes de chuva contribuíram para a elevação no rendimento por hectare em diferentes níveis nas principais regiões produtoras. Em termos de acréscimos percentuais, pode-se destacar os EDRs de Piracicaba (21%), Presidente Venceslau (18,4%), São João da Boa Vista (17,2%) e Itapetininga (16,9%), com o total geral do Estado sendo da ordem de 6,7% superior. Essas condições propiciaram o aumento dos volumes produzidos, visto que a área em produção se manteve praticamente inalterada (1,2%). O volume total estimado para a cultura da laranja foi de 295,36 milhões de caixas, 1,6% superior ao obtido em 2014. As condições climáticas colaboraram para o ganho de produtividade de 3,3%. Esses números incluem tanto as frutas comerciais, quanto os frutos provenientes de pomares não expressivos economicamente, e as perdas relativas ao processo produtivo e ao de colheita. As condições climáticas - maior índice pluviométrico e aumento da temperatura, pouco acima da média do ano - colaboraram para o desenvolvimento da cultura, que levou a ganhos de produtividade da ordem de 3,3%. Estima-se produtividade agrícola de 27.227 kg/ha, equivalente a 1,82 cx/pé ou 667 cx/ha. O Estado de São Paulo é o principal produtor nacional de tomate envarado (para mesa). Em 2015, a área ocupada com esse produto foi de 8,2 mil hectares, 0,7% maior do que o ano anterior, e o volume produzido 2,5% maior (604,4 mil toneladas), sendo a produtividade 1,8% maior que em 2014. A região Sudeste do Brasil contribui com 54,4%, a região Sul com 23,4% e o Nordeste com 22% do total nacional. As previsões e estimativas de safras agrícolas, elaboradas pelo IEA, em parceria com a Cati, atendem as orientações do governador Geraldo Alckmin de oferecer informações substanciosas e trabalhar em sintonia com o setor, afirma o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim. “Os dados sobre o aumento de produção e produtividade de cana-de-açúcar representam um alento para um setor que é estratégico para o Estado e o País. Aparentemente, o caminho para superação da crise que atingiu o setor nos últimos anos está se delineando. Essa informação, aliada às perspectivas de aumento na produção de grãos, geram a expectativa positiva de que a agricultura continuará segurando as pontas da economia em 2016”, destaca o titular da Pasta. Para ler o artigo na íntegra e conferir as tabelas, acesse: http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=13982. RJ: interior do Estado investe na produção de café Imprensa RJ 01/02/2016 Tradicional produtor de café, o Noroeste do Estado do Rio tem recebido investimentos em tecnologias e ações de apoio à agricultura familiar por meio do programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura e Pecuária. Produtores de cidades como Varre-Sai, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana se destacam na cultura cafeeira fluminense e inovam na produção. Nos últimos dois anos, o Governo do Rio investiu quase R$ 3 milhões em subprojetos para fortalecer a cadeia produtiva, influenciando na qualidade do produto com o uso de equipamentos para seleção, processamento, beneficiamento, secagem e armazenamento dos grãos. Com o auxílio do programa estadual, a saca também foi valorizada, aumentando de R$ 250 e para R$ 400. - Vemos resultados positivos em produtividade, qualidade e preço. Além disso, os agricultores tiveram redução de custos e também de mão de obra. Isso sem falar nos ganhos ambientais e
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck no estímulo à organização social por meio dos projetos em grupos - disse José Antônio Zampier, supervisor-regional da Emater-Rio no Noroeste. Alguns agricultores estão investindo em safras selecionadas, gerando o café gourmet, que tem um número cada vez maior de apreciadores no Brasil. Há 9 anos, a produtora Ana Regina Rocha e o marido, Suhail Majzoub, de Porciúncula, passaram a empacotar o café 100% arábica – espécie natural da Etiópia – com marca própria para cafeterias da capital. Eles produzem 12 toneladas por ano. Por meio do Rio Rural, o casal conseguiu comprar uma estufa, que vai secar os grãos em até dois dias, e garantir a preservação das nascentes. - A gente mora longe dos grandes centros. Para ter um café de boa qualidade, precisamos de equipamento. Era preciso parar de colher para secar o café. Agora, a velocidade de produção vai ser maior - disse Ana Regina. Outro exemplo é o produtor Fábio Alves, também em Porciúncula. Há cinco anos, o agricultor cultiva café sem agrotóxicos e agora tenta obter a certificação ambiental. Com a ajuda do Estado, Fábio adotou novas práticas agroecológicas, como adubação orgânica e adubação verde, que aumentam a saúde do solo. - A sustentabilidade é a minha alforria de um sistema que nos faz dependentes de insumos a preços que não estão sob nosso controle. Diminuí pela metade meus custos - contou o produtor. No fim do ano passado, a cidade de Varre-Sai foi sede do Prêmio Qualidade do Café, organizado pelo Sebrae/RJ. Vinte e cinco agricultores participaram do concurso. Vinte deles são beneficiários de incentivos do Rio Rural para adoção de boas práticas produtivas. Camarões: exportação de café na safra 2014/15 cresce 8% Agência Estado 01/02/2016 As exportações de café por Camarões na safra 2014/15 registraram aumento de 8% na comparação com o ciclo anterior, informou o secretário executivo do Comitê Interprofissional de Cacau e Café de Camarões (CCIB, na sigla em inglês), Omer Gatien Maledy. Ao todo, foram embarcados 23,673 mil toneladas (394.550 sacas de 60 kg) do produto. O café camaronês também conquistou novos mercados na Ásia, onde China e Malásia negociaram a commodity com Camarões pela primeira vez. Os compradores tradicionais - Alemanha, Bélgica e Rússia - absorveram 81,36% da safra 2014/15, informou o comitê. Fonte: Dow Jones Newswires.