AULA CIDADÃO DE PAPEL X VERDADEIRO CIDADÃO - Prof. Noe Assunção
1. Aula1- CIDADÃO DE PAPEL
"É um cidadão com direitos adquiridos, mas não
usufruídos e isso acontece na grande maioria,
por falta de informação. Ele conhece pouco ou
quase nada sobre os direitos que possui, não
manifestando suas opiniões, não fazendo
reivindicações e muito menos lutando pela
garantia destes direitos".
Prof. Noe Assunção
Especialista em Educação Tecnológica – CEFET - UFF
2. Problematizando...
Vocês concordam que este é o papel do cidadão no dia a dia?
Qual seria, então, o papel do "verdadeiro cidadão"?
Vocês conhecem pessoas que agem parecido com o personagem da tirinha?
O que elas fazem?
E pessoas que agem diferente? Como elas costumam agir?
3. O que vocês imaginam que significa a
expressão "cidadão de papel"?
4.
5.
6. Consolidando o conhecimento...
Vimos através do vídeo, que existem vários indivíduos que
compõem a nossa sociedade que se enquadram perfeitamente no
conceito de “Cidadão de papel” de Gilberto Dimenstein. Esses
indivíduos estão constantemente sendo privados dos seus direitos ,
principalmente aqueles garantidos pela Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
Escolha um desses indivíduos ou grupos sociais e relacione quais
dos direitos prescritos na DUDH estão sendo infringidos, os
caracterizando como “Cidadãos de papel”.
7. Aula2- CIDADÃO DE PAPEL
Consolidando o conceito
Construção de um quadro comparativo entre o
conceito de cidadão de papel de Gilberto
Dimenstein e o cidadão de verdade apreendido
pelo grupo de estudo.
Atividade em grupo.
Síntese e exposição da proposta pedagógica.
Gilberto Dimenstein - "O Cidadão de papel - a infância, a
adolescência e os direitos humanos no Brasil"
8.
9. Exibir o vídeo do pinóquio ou fazer um rápido relato oral da estória,
relacionando-o com o cidadão de papel
Problematizando à estória.
Qual a relação entre o pinóquio e o cidadão de papel de Dimenstein?
Vocês recordam de alguma situação em que se sentiram como um boneco
de cordões/marionete?Como foi?
Há pessoas que tratam/manipulam os outros como se fossem bonecos
controlados por cordões? Por quê? Em que situações?
10. Dando continuidade, Organizem-se em grupos e façam a seguinte proposta:
Na história, Gepeto construiu um boneco de madeira, mas agora cada grupo
deverá criar um boneco que represente o "Cidadão de papel".
Troquem idéias, usem e abusem da criatividade para construir o boneco
de papel!
Em seguida, cada grupo compartilha e comenta acerca de sua produção,
esclarecendo sobre os aspectos que caracterizam o "cidadão de papel".
Fotografe os bonecos criados por cada grupo.
Após este momento, desafie os grupos a fazer transformações nos bonecos
de papel, imaginando que eles estão se tornando "bonecos de verdade", ou
seja, "verdadeiros cidadãos".
Abra espaço para que cada grupo mostre o boneco com as transformações
feitas, justificando-as. Novamente, fotografe os bonecos recriados e
providencie, se possível, a impressão/revelação das fotos tiradas nos dois
momentos.
Usaremos os desenhos na próxima aula, quando montaremos um quadro
comparativo.
11. Aula3- CIDADÃO DE PAPEL
Consolidando o conceito
Construção de um quadro comparativo entre o
conceito de cidadão de papel de Gilberto
Dimenstein e o cidadão de verdade apreendido
pelo grupo de estudo.
Atividade em grupo.
Síntese e exposição da proposta pedagógica.
Gilberto Dimenstein - "O Cidadão de papel - a infância, a
adolescência e os direitos humanos no Brasil"
21. A charge de Miguel Paiva, publicada no dia da promulgação da atual Constituição
brasileira, aponta para a contradição entre realidade social e garantias legais.No
Brasil, o acesso aos direitos de cidadania é limitado fundamentalmente pelo seguinte
fator:
(A) formação profissional
(B) demanda habitacional
(C) distribuição da riqueza
(D) crescimento da população
22.
23. O homem nasce com a capacidade de distinguir a conduta correta daquela considerada incorreta? Ou
será que deixamos de fazer o mal apenas com receio de que os outros possam descobrir? O que é o
bem? O que é o mal? O que é justo e injusto? Como devemos agir? Como equilibrar minhas
necessidades com as necessidades dos outros? A ética é o estudo formal dos padrões morais e da
conduta. (DIMENSTEIN, Gilberto. Dez Lições de Filosofia, 2008, p. 152.Adaptado)
Com relação a esse assunto, analise os itens a seguir:
I. A ética é a parte da filosofia,que se ocupa da reflexão a respeito das noções e dos princípios que
fundamentam a vida moral.
II. A consciência e a responsabilidade são condições dispensáveis à vida ética.
III. O campo ético é, assim, constituído dos direitos e deveres, que formam o conteúdo das
condutas morais, isto é, as virtudes.
IV. A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.
V. O objetivo da ética é apontar rumos, descortinar horizontes para a realização do próprio ser
humano.
Estão CORRETOS
A) apenas I, II, III e V.
B) apenas I, III, IV e V.
C) apenas III, IV e V.
D) I, II, III, IV e V.
E)apenas II, III, IV e V.
24.
25. No Brasil a preocupação com a cidadania se revela em
alguns dos elementos abaixo, com exceção do (a):
a) igualdade de todos perante a lei;
b) inclusão dos deficientes na sociedade;
c) estatuto do idoso;
d) estatuto da criança e do adolescente;
e) os fichas – sujas poderem se candidatar as eleições.
26.
27. Analisando-se a reprodução da tela de
Cândido Portinari, pode-se concluir
que o autor buscou destacar uma
01) forma de solucionar um problema
local: o da seca.
02) prova da satisfação do homem
com o lugar em que vive.
03) amostragem da persistência
humana em face da adversidade.
04) demonstração de solidariedade
entre pessoas de diferentes
origens.
05) faceta característica do nordestino
em busca da própria
sobrevivência.
28.
29. TEXTO I
A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório
sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade. GALLO, S.
etal. Ética e Cidadania. Caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997
(adaptado).
TEXTO II
É necessário que haja liberdade de expressão, fiscalização sobre órgãos
governamentais e acesso por parte da população às informações trazidas a
público pela imprensa. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.
Partindo da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios
de comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel relevante
na sociedade por
A) orientarem os cidadãos na compra dos bens necessários à sua
sobrevivência e bem-estar.
B) fornecerem informações que fomentam o debate político na esfera pública.
C) apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos fatos.
D) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante para conscientização
política.
E) promoverem a unidade cultural, por meio das transmissões esportivas.
30.
31.
32. CIDADÃO DE PAPEL VERDADEIRO CIDADÃO
Ser um cidadão de papel é uma pessoa
que não reconhece seus direitos, não tem
opinião e tudo está bom de qualquer jeito.
Não reclama, não se opõe a nada, onde
você a colocar ela permanecerá.
Ser um verdadeiro cidadão é saber se
expressar, tem conhecimento dos seus
direitos, opinião própria. Não vende o seu
voto e tem seus próprios argumentos.
Artigos III e VII - DUDH
Luciane, Paula, Sara, Tainá, Ana Paula – C. E. Roselândia
33. CIDADÃO DE PAPEL VERDADEIRO CIDADÃO
Cidadão de papel é uma pessoa que não
usa seus direitos para nada, muitas das
vezes não sabendo que eles existem.
Mendigos morando nas ruas, com fome,
frio e excluídos socialmente.
Verdadeiro cidadão significa a pessoa
usar de seus direitos, sabendo da
existência deles, que participa de todos
os tipos de protesto e estar sempre
sabendo das leis.
Artigo III - DUDH
Rosana, Luana, Vinicius e Marcelo – Colégio Estadual Roselândia
34. CIDADÃO DE PAPEL VERDADEIRO CIDADÃO
Ser um cidadão de papel significa não
reconhecer seus direitos e deveres. É dominado
pelo governo ou por pessoas que estão acima
dele.
Investimento de milhões na Copa do Mundo 2014
sem consultar a população.
Ser um verdadeiro cidadão significa reconhecer
nossos direitos sem ser manipulado pelo
governo ou por alguém de cargo maior. Somos
todos iguais independente da nossa classe
social, etnia e gênero.
Manifestação de 2013 no Brasil.
Artigo III da DUDH.
Camila, Tatiana, Felipe, Wesley, Mike, Douglas, Matheus e Alisson, ... – C.E. Roselândia
35. CIDADÃO DE PAPEL VERDADEIRO CIDADÃO
Ser um cidadão de papel é não ter atitude,
ser quadrado para a sociedade.
Ser um verdadeiro cidadão é ser
conhecedor de seus direitos, ser capaz o
suficiente para lutar pela igualdade entre
todos(as).
Artigo I da DUDH.
Bárbara, Gisele, Rafaela, Rodrigo – C. E. Roselândia
36. CIDADÃO DE PAPEL VERDADEIRO CIDADÃO
Ser um cidadão de papel significa não saber ou
não reconhecer os seus direitos. Quando se
nega a uma criança o direito de brincar, se
alimentar, ter uma vida saudável, a manipula
fazendo com que ela sigas as regras
estabelecidas.
Artigo I, II e III dad DUDH
Ser um verdadeiro cidadão é saber e exigir os
seus direitos.
“O que se faz agora com as crianças é o que
elas farão depois coma sociedade”. Karl
Manheim.
“A palavra progresso não terá qualquer sentido,
enquanto houver crianças infelizes”. Albert
Einstein.
Amanda, Ana Carolina e Larissa – C. E. Roselândia
37. Aula4- CIDADÃO DE PAPEL
Consolidando o conceito
Questões objetivas de vestibulares e ENEM como
instrumento de consolidação do conhecimento
assimilado .
Atividade individual ou dupla.
Gilberto Dimenstein - "O Cidadão de papel - a infância, a
adolescência e os direitos humanos no Brasil"
38. O que o aluno poderá aprender com esta aula:
-Levantar hipóteses sobre o significado da expressão “cidadão
de papel” e comparar com a definição dada pelo autor.
-Reconhecer a importância de exercer o seu papel de cidadão
participativo, que conhece e luta por seus direitos na
sociedade em que vive.
-
- Analisar situações práticas de cidadania ocorridas na escola
e propor novas alternativas de ação, envolvendo a
comunidade escolar.
Referência bibliográfica:
DIMENSTEIN, Glberto. O Cidadão de papel - a infância, a adolescência e
os direitos humanos no Brasil. São Paulo:Ática, 22. ed., 2009.
39. 1) A charge de Miguel Paiva, publicada no dia da promulgação da atual Constituição
brasileira, aponta para a contradição entre realidade social e garantias legais.No
Brasil, o acesso aos direitos de cidadania é limitado fundamentalmente pelo seguinte
fator:
(A) formação profissional
(B) demanda habitacional
(C) distribuição da riqueza
(D) crescimento da população
40. 2) O homem nasce com a capacidade de distinguir a conduta correta daquela considerada incorreta?
Ou será que deixamos de fazer o mal apenas com receio de que os outros possam descobrir? O que é
o bem? O que é o mal? O que é justo e injusto? Como devemos agir? Como equilibrar minhas
necessidades com as necessidades dos outros? A ética é o estudo formal dos padrões morais e da
conduta. (DIMENSTEIN, Gilberto. Dez Lições de Filosofia, 2008, p. 152.Adaptado)
Com relação a esse assunto, analise os itens a seguir:
I. A ética é a parte da filosofia,que se ocupa da reflexão a respeito das noções e dos princípios que
fundamentam a vida moral.
II. A consciência e a responsabilidade são condições dispensáveis à vida ética.
III. O campo ético é, assim, constituído dos direitos e deveres, que formam o conteúdo das
condutas morais, isto é, as virtudes.
IV. A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade.
V. O objetivo da ética é apontar rumos, descortinar horizontes para a realização do próprio ser
humano.
Estão CORRETOS
A) apenas I, II, III e V.
B) apenas I, III, IV e V.
C) apenas III, IV e V.
D) I, II, III, IV e V.
E)apenas II, III, IV e V.
41. 3) No Brasil a preocupação com a cidadania se revela
em alguns dos elementos abaixo, com exceção do (a):
a) igualdade de todos perante a lei;
b) inclusão dos deficientes na sociedade;
c) estatuto do idoso;
d) estatuto da criança e do adolescente;
e) os fichas – sujas poderem se candidatar as eleições.
42. 4) Analisando-se a reprodução da tela
de Cândido Portinari, pode-se concluir
que o autor buscou destacar uma
01) forma de solucionar um problema
local: o da seca.
02) prova da satisfação do homem
com o lugar em que vive.
03) amostragem da persistência
humana em face da adversidade.
04) demonstração de solidariedade
entre pessoas de diferentes
origens.
05) faceta característica do nordestino
em busca da própria
sobrevivência.
43. 5) TEXTO I
A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório
sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade. GALLO, S.
etal. Ética e Cidadania. Caminhos da Filosofia. Campinas: Papirus, 1997
(adaptado).
TEXTO II
É necessário que haja liberdade de expressão, fiscalização sobre órgãos
governamentais e acesso por parte da população às informações trazidas a
público pela imprensa. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010.
Partindo da perspectiva de democracia apresentada no Texto I, os meios
de comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel relevante
na sociedade por
A) orientarem os cidadãos na compra dos bens necessários à sua
sobrevivência e bem-estar.
B) fornecerem informações que fomentam o debate político na esfera pública.
C) apresentarem aos cidadãos a versão oficial dos fatos.
D) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante para conscientização
política.
E) promoverem a unidade cultural, por meio das transmissões esportivas.
44. 6) Existem algumas condições para que uma sociedade seja
democrática. A seguir, são relacionadas algumas dessas
características. Aponte a opção falsa.
A)Liberdade de criar e associar-se a organizações.
B)Direito de voto.
C)Impedimento de manifestações ou preferências políticas.
D)Elegibilidade para cargos públicos.
7) “O cidadão é um individuo que tem consciência de seus direitos
e deveres e participa ativamente de todas as questões da
sociedade. Tudo que acontece no mundo acontece comigo...”
(Herbert de Souza – Betinho) segundo a definição acima, podemos
afirmar que:
A)O cidadão é o individuo que se omite frente ao debate político.
B)A cidadania é apenas restrito aos estudiosos e políticos.
C)O cidadão é aquele que vive em sociedade.
D)A cidadania compreende a necessidade que as pessoas têm de
participarem da vida política sempre visando o funcionamento da
sociedade.
45. 8) O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para
designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e
ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Hoje em dia, o
conceito foi ampliado, passando a englobar um conjunto de valores sociais que
determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão. Em relação à
participação do cidadão na sociedade, na política e na democracia, marque com “C”
as certas e “E” as erradas:
( )Ser cidadão é compreendido atualmente como ter o direito de ter direitos, mas também
compreende a consciência política e de sua participação ativa na sociedade.
( )No Brasil, a criança antes mesmo de nascer, tem direitos garantidos, como o direito à
vida. No entanto, um cidadão pleno não é apenas aquele que tem direitos garantidos, mas
que contribui para que, por meio de reivindicações, que outros direitos possam ser criados
quando há a necessidade.
( )Uma grande parte da população brasileira, apesar dos direitos garantidos pela
Constituição, não tem acesso à cidadania plena.
( )Ser um cidadão pleno depende exclusivamente da vontade do indivíduo que vive em
sociedade. Não depende do governo.
( )Para que a democracia se torne um governo “do povo e para o povo” é necessário a
participação ativa do cidadão na sua construção. E isso se dá por meio de garantias
básicas, como educação, saúde, moradia, recursos necessários para que o cidadão se
desenvolva e tenha condições de participar plenamente da sociedade em que vive.
46. 9) Utilizando o conceito de “Cidadão de papel” do jornalista Gilberto
Dimenstein, descreva qual a atitude desse indivíduo na sociedade e suas
características.
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10 Na contra mão do “Cidadão de papel” , vimos que o verdadeiro
cidadão tem papel importante na sociedade. Quais seriam as atitudes
desse indivíduo na sociedade
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