O documento discute a singularidade do ser humano e sua natureza política segundo Aristóteles. Apresenta que o ser humano é singular por sua racionalidade, condição psicológica, capacidade técnica e espiritualidade, podendo transformar a natureza. Aristóteles argumenta que o homem é um animal político por sua necessidade de comunidade para alcançar a completude, e que aqueles fora da cidade são degradados ou sobre-humanos.
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Material impresso filosofia 1 ano - ensino regular - Pro. Ms. Noe Assunção
1. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – SEEDUC-RJ
COLÉGIO ESTADUAL ROSELÂNDIA
MATERIAL IMPRESSO – 2020
Disciplina Curso Bimestre Série
FILOSOFIA Ensino Médio 3ºe 4º 1º
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
O que é Se humano.
Caminhos para aprender a filosofar.
- Compreender o Ser humano como um ser singular.
- Compreender o Ser humano como um ser político
- Estabelecer e problematizar as diferenças entre DOXA e EPISTEME
- Situar a importância e o legado que a filosofia grega deixou para o mundo
ocidental.
2. A SINGULARIDADE DO SER HUMANO - O que o ser humano possui que o difere dos outros
seres vivos existentes?
Agora , vamos aprofundar nossos estudos a respeito da singularidade do ser humano. Por que
podemos dizer que o ser humano é um ser singular? O que o ser humano possui que o difere dos
outros seres vivos existentes?
O homem deve ser compreendido em suas várias dimensões: racionalidade, condição
psicológica, técnico-produtiva e espiritual. O ser humano pode ser considerado um agente
transformador e não se submete inteiramente às forças da natureza, pois ele é capaz de superar
os limites impostos por ela.
O ser humano é uma pessoa que desenvolve a consciência de si mesma com base na
integração entre o plano individual e o sociocultural, nas diferentes relações com a natureza, com
os semelhantes, com o transcendente e consigo mesma. Graças à sua racionalidade, o homem se
conhece distinto do mundo.
O processo de humanização, realizado com base no conhecimento, na linguagem e na ação,
produz certo conhecimento que se situa nas condições materiais de produção da vida e dos
valores, como também no sentido que se atribui à existência.
Por isso, caro aluno, você já pode perceber que o homem é um ser vivente, que, no cotidiano,
é conhecido como único agente e membro da vida cultural. O trabalho pode ser entendido como
atividade do homem que transforma a natureza. Assim sendo, parece evidente a relação entre
trabalho e realização humana. Tal relação é tão antiga quanto à própria história da humanidade.
A civilização tecnológica tem influência marcante no modo de ser e pensar de cada um de
nós, assim como na forma da organização econômica, política e cultural das sociedades
contemporâneas.
A transformação do mundo material ocorre simultaneamente com as formas de conhecimento
produzidas pelas sociedades ao longo da história. A passagem de um momento para outro, na
história das sociedades, sempre ocorreu com muitos conflitos e sequelas. Até porque os homens
não são apenas seres biológicos produzidos pela natureza. São seres culturais que modificam o
estado da natureza.
INICIAÇÃO A ANTROPOLOGIAFILOSÓFICA – O QUE É O SER HUMANO?
Caro aluno, nesta atividade, iremos conhecer uma importante área da filosofia: a
antropologia. Nesse momento em que você já está mais familiarizado com a filosofia, é
importante que você, aluno, continue a aprofundar seus estudos. Vamos conhecer um pouco mais
da filosofia?
O termo antropologia vem do grego e significa estudo sobre o homem. A pergunta filosófica
fundamental a ser feita nesse caso: o que é o ser humano? A partir dessa pergunta outras
questões são levantadas, tais como: qual o sentido da existência humana? Existe uma
natureza humana? Se existe, como defini-la? A antropologia filosófica estuda o homem em
sua maior essência, enquanto a antropologia física estuda o homem na sua dimensão corpórea,
diferenciando-o do animal, a antropologia cultural aborda os costumes e hábitos. Assim, a
antropologia filosófica, bem como a ciência, se preocupa com o ser humano, embora a
abordagem ocorra de forma distinta (diferente).
3. Assim, a antropologia é a parte da filosofia que se ocupa com a posição do homem no cosmo
(universo). E ao longo da história da filosofia várias foram as concepções sobre a visão do
homem, tais como:
Na Idade Antiga, Platão: o corpo é o cárcere da alma. Aristóteles: o homem é um animal
político por natureza. Sócrates: necessidade de conhecer a si mesmo.
Na Idade Média, relação entre alma e corpo, submissão da razão à fé, visão fortemente
marcada pelo teocentrismo, Deus como o centro do universo.
Idade Moderna, Descartes opondo corpo e alma no ser humano.
E, no período contemporâneo, Marx, o homem econômico; Freud, destaca o homem instintivo,
Kierkergard, o homem angustiado. E muitos outros exemplos, podemos encontrar entre os
pensadores.
Importante destaque é o pensamento de Rousseau. “O homem nasce bom e a sociedade o
corrompe”. Isso porque no estado de natureza, não há lutas, os homens se comunicam por
gestos, gritos generosos, o homem é um bom selvagem que nasce livre com impulsos irrestritos.
Eles criam o estado civil por livre associação, convenção e deliberadamente resolvem formar certo
tipo de sociedade à qual passam a prestar obediência mediante o respeito à vontade geral. Mas,
ao criar um conjunto de forças e leis para se protegerem estas leis lhes castra a liberdade e o
homem perde a liberdade natural ilimitada e ganha a liberdade moral (civil).
O HOMEM É UM ANIMAL POLÍTICO - ARISTÓTELES
Aristóteles observa que o homem é um ser que necessita de coisas e dos
outros, sendo, por isso, um ser carente e imperfeito, buscando a comunidade para
alcançar a completude. E a partir disso, ele deduz que o homem é naturalmente político.
Além disso, para Aristóteles, quem vive fora da comunidade organizada (cidade ou Pólis)
ou é um ser degradado ou um ser sobre-humano (divino).
Conforme Aristóteles, o conceito de cidadão varia de acordo com o tipo de governo.
Isso porque o cidadão é aquele que participa ativamente da elaboração e execução das
leis, sendo estas elaboradas pelo rei (monarquia), por poucos (oligarquia) ou por todos os
cidadãos livres (democracia). No entanto, nem todos os que moram na cidade são
cidadãos. Aristóteles diferencia habitante de cidadão, pois aqueles apenas moram na
cidade, não participam dela, enquanto que esses dos que realmente pensam sobre ela
tem o direito de deliberar e votar as leis que conservam e salvam o Estado. Dito de outro
modo, cidadão é aquele que tem o poder executivo, legislativo e judiciário. Os velhos
e as crianças não são realmente cidadãos. Os velhos pela idade estão isentos de
qualquer serviço e as crianças não têm idade ainda para exercer as funções cívicas.
Aristóteles concebe, também, as quatro causas que determinam uma comunidade.
Estas são agrupamentos de homens unidos por um fim comum, relacionando-se pela
amizade e justiça, isto é, por um vínculo afetivo. São características da comunidade:
- Causa Material: Lares, vilarejos, etc. É a partir de onde nasce a cidade;
- Causa Formal: O regime ou a Constituição que ordena a relação entre suas partes,
dando forma a ela;
- Causa Eficiente: Desenvolvimento natural. Para Aristóteles a cidade é um ser natural,
um organismo vivo;
- Causa Final: A finalidade da cidade é a Felicidade, ou seja, alcançar o bem soberano.
Para Aristóteles, “toda comunidade visa um bem”. O bem de que se trata aqui é na
verdade um fim determinado. Não se refere ao bem correto, universal, mas a todo ato que
tem como finalidade um certo bem. Sendo assim, toda comunidade tem um fim como
meta, uma vantagem que deve ser aquela principal e que contém em si todas as outras.
PORTANTO, A MAIOR VANTAGEM POSSÍVEL É O BEM SOBERANO.
4. A comunidade política, afirma Aristóteles, é aquela que é soberana entre todas e
inclui todas as outras (Política, 1252 a3-5). Isto significa que a comunidade política é a
cidade, que inclui todas as outras formas de comunidade (lares e vilarejos) que a compõe.
A cidade é o último grau de comunidade. Além disso, a cidade é soberana dentre todas as
comunidades e visa o bem soberano, existindo, portanto, uma analogia.
Portanto, o animal político ou cidadão é o homem livre que goza de direitos naturais
por sua competência em comandar, enquanto que aos homens dotados apenas de
robustez física e pouco intelecto são aptos para obedecer, e essa analogia se estende a
relação entre a soberania da cidade e as comunidades que participam dela com seus fins
específicos. A cidade é soberana porque visa o bem comum, soberano. O homem livre é
soberano porque é senhor de si.
CONHECIMENTO DO SENSO COMUM - DOXA
No seu dia-a-dia, o homem adquire espontaneamente um modo de entender e atuar sobre a
realidade. Algumas pessoas, por exemplo, não passam por baixo de escadas, porque acreditam
que dá azar; se quebrarem um espelho, sete anos de azar. Algumas confeiteiras sabem que o
forno não pode ser aberto enquanto o bolo está assando, senão ele "embatuma", sabem também
que a determinados pratos, feitos em banho-maria, devem-se acrescentar umas gotas de vinagre
ou de limão para que a vasilha de alumínio não fique escura.
Como aprenderam estas informações? Elas foram sendo passadas de geração a geração. Elas
não só foram assimiladas mas também transformadas, contribuindo assim para a compreensão da
realidade. Assim, se o conhecimento é produto de uma prática que se faz social e historicamente,
todas as explicações para a vida, para as regras de comportamento social, para o trabalho, para
os fenômenos da natureza, etc., passam a fazer parte das explicações para tudo o que
observamos e experienciamos. Raramente há questionamentos sobre outras possibilidades de
explicações para a realidade. São inúmeros os exemplos presentes na vida social, construídos
pelo "ouvi dizer", que formam uma visão de mundo fragmentada e assistemática. Mesmo assim, é
uma forma usada pelo homem para tentar resolver seus problemas da vida cotidiana. Isso tudo é
denominado de senso comum ou conhecimento espontâneo.
Podemos dizer que o senso comum é o conhecimento acumulado pelos homens, de forma
empírica, porque se baseia apenas na experiência cotidiana, sem se preocupar com o rigor que a
experiência científica exige e sem questionar os problemas colocados justamente pelo cotidiano.
Portanto, é também um saber ingênuo uma vez que não possui uma postura crítica. "Em geral, as
pessoas percebem que existe uma diferença entre o conhecimento do homem do povo, às
vezes até cheio de experiências, mas que não estudou, e o conhecimento daquele que
estudou determinado assunto. E a diferença é que o conhecimento do homem do povo foi
adquirido espontaneamente, sem muita preocupação com método, com crítica ou com
sistematização. Ao passo que o conhecimento daquele que estudou algo foi obtido com
esforço, usando-se um método, uma crítica mais pensada e uma organização mais
elaborada dos conhecimentos."(LARA, p 56, 1983).
É importante destacar que o senso comum é uma forma válida de conhecimento, pois o ser
humano precisa dele para encaminhar, resolver ou superar suas necessidades do dia-a-dia. Os
pais, por exemplo, educam seus filhos mesmo não sendo psicólogos ou pedagogos, e nem
sempre os filhos de pedagogos ou psicólogos são melhores educados. O senso comum é ainda
subjetivo ao permitir a expressão de sentimentos, opiniões e de valores pessoais quando
observamos as coisas à nossa volta.
5. ATIVIDADE AVALIATIVA DE FILOSOFIA
1º ANO
Professor: NOE ASSUNÇÃO AVALIAÇÃO – VALOR: 4,0 pontos
Aluno (a): Nota:
Leia o texto acima “A SINGULARIDADE DO SER HUMANO - O que o ser humano possui que
o difere dos outros seres vivos existentes?” e reponda as questões abaixo:
Agora que já estudamos as noções sobre a singularidade do ser humano, vamos fixar esses
conteúdos realizando alguns exercícios.
1. Sobre a dimensão cultural do homem, atente ao texto a seguir:
“O homem, dizia o filósofo Schelling, tem, profundamente escondida em si, uma
‘cumplicidade com a criação’, pois que lhe assistiu as origens. Seja de onde for que
tenhamos vindo, estamos aqui. Encontramo-nos no mundo, em meio a outros homens.
A natureza é muda. Embora pareça estar expressando algo através de suas formas,
suas paisagens, suas tempestades tumultuosas, suas erupções vulcânicas, sua brisa
ligeira e seu silêncio – a natureza não responde. Os animais reagem de maneira que tem
sentido, mas não falam. Só o homem fala. Só entre os homens, existe essa alternância
de discurso e resposta continuamente compreendida. Só o homem, pelo pensamento,
tem consciência de si.” (JASPERS, Karl. Introdução ao pensamento filosófico, São Paulo:
Cultrix, 1999, p. 46)
Com relação a esse contexto, analise os itens a seguir e assinale as alternativas CORRETAS:
( ) O ser humano é um agente transformador e não se submete inteiramente às forças da
natureza, mas é capaz de ampliar os limites que ela lhe impõe.
( ) A pessoa desenvolve a consciência de si mesma com base na integração entre o plano
individual e o sociocultural, nas diferentes relações com a natureza, com os semelhantes, com
o universo e consigo mesma.
( ) A solidariedade do homem com o mundo não confunde o homem com o mundo. Graças à
sua racionalidade, o homem se conhece distinto do mundo e, ele tem consciência de que é
uma coisa é o mundo, que é sua casa.
( ) O processo de humanização, realizado com base no conhecimento, na linguagem e na
ação, produz um certo conhecimento que se situa nas condições materiais de produção da
vida e dos valores como também no sentido que se atribui à existência.
2. O conceito de cultura englobou desde a Grécia Antiga a noção de que o homem
modifica o universo segundo seus propósitos. Inserido nele, o homem consegue
penetrá-lo e transformá-lo com a força de seu trabalho. As mudanças que ele introduz
não são alterações a esmo, implicam um grau de consciência ou intenção, bem como o
uso de técnicas capazes de melhorar o mundo. E se o fazer integra o modo humano de
existir, propiciando a concretização de intentos, pode-se indagar sobre o que se projeta
no sonho transformador do homem. CARVALHO, José Maurício. O Homem e Filosofia,
1998, p. 153.
Governodo Riode Janeiro
Secretariade Estadode Educação
ColégioEstadual Roselândia
6. Com relação ao texto anterior, analise os itens a seguir e assinale as alternativas CORRETAS:
( ) O homem é um ser vivente, que, no cotidiano, é conhecido como único agente e membro
da vida cultural.
( ) O trabalho pode ser entendido como atividade do homem transformando a natureza.
Assim sendo, parece evidente a relação entre trabalho e realização humana. Tal relação é tão
antiga quanto à própria história da humanidade.
( ). A civilização tecnológica tem influência marcante no modo de ser e pensar de cada um
de nós, assim como na forma da organização econômica, política e cultural das sociedades
contemporâneas.
( )A transformação do mundo material ocorre simultaneamente com a das formas de
conhecimento produzidas pelas sociedades ao longo da história. A passagem de um momento
para outro, na história das sociedades, ocorre sem conflitos e sem traumas.
( )Os homens não são apenas seres biológicos produzidos pela natureza. São seres
culturais que modificam o estado da natureza.
Leia e reflita sobre o texto acima “INICIAÇÃO AANTROPOLOGIAFILOSÓFICA – O QUE É O
SER HUMANO?” para responder as questões a seguir:
3. Assinale a alternativa correta:
Se a Antropologia é uma ciência que busca abranger o fenômeno humano o mais
globalmente possível, é correto afirmar que:
(A) somente a antropologia pode ajudar a conhecer o homem em sua plenitude, inclusive no
âmbito de sua opção religiosa.
(B) se quiser contribuir efetivamente com a revelação do humano, só poderá fazê-lo em íntima
relação com a teologia.
(C) a antropologia não possui qualquer relação com a ciência, posto que se propõe a estudar
todas as manifestações do humano.
(D) a ciência e a filosofia, enquanto duas tentativas de conhecer o homem, são também
antropológicas, ao se relacionarem entre si num processo de tentar conhecer o ser humano .
4. “A história oficial nos faz acreditar que os portugueses, ao desembarcarem no Brasil,
encontraram um Éden terrestre, pleno de florestas intocadas, fauna abundante, praias
paradisíacas. Um lugar onde os bons selvagens reinariam em plena sintonia com a
natureza”. (National Geographic, maio 2007. p. 60). A ideia de “bons selvagens” se relaciona
com quais teses abaixo:
( ) o homem é bom por natureza, a sociedade o corrompe.
( ) o homem é mau por natureza, vivendo em permanente guerra de todos contra todos.
( ) todos por natureza, são livres e iguais.
5. De acordo com Rousseau, “A passagem do estado de natureza para o estado civil
determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o instinto
pela justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhes faltava.” (ROUSSEAU,
JeanJacques. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1983. Coleção Os Pensadores. p.36.)
Sobre a passagem do estado de natureza para o estado civil, é correto afirmar que:
(A) o homem mantém a liberdade natural e o direito irrestrito, e ainda ganha uma moralidade
muito particular guiada pelo seu puro apetite.
(B) o homem perde a liberdade natural e o direito à propriedade, mas adquire a obrigação de
seguir sua própria vontade.
(C) o homem perde a liberdade natural e o direito ilimitado, mas ganha a liberdade civil e várias
normas, regras e leis formuladas pelo Estado garantindo a “ordem” no convívio em sociedade.
7. 6. De acordo com o texto acima Rousseau diz que: “O homem nasce bom e a sociedade o
corrompe”. Partindo dessa importante afirmação filosófica, exponha sua opinião sobre o que o
autor quer dizer com essa afirmativa. Busque exemplos do seu cotidiano para exemplificar a sua
fala.___________________________________________________________________________
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7. No texto acima, há uma afirmação de Sócrates sobre a necessidade do ser humano conhecer
a si mesmo (“conhece-te a ti mesmo) , a fim de contribuir para o seu desenvolvimento para a
cidadania, a sua relação com o outro e definir o seu verdadeiro papel no contexto social no qual
está inserido, além disso, que ele tenha um profundo conhecimento de si mesmo. Diante do
exposto você conhece a si mesmo(a) ? Justifique a sua opinião.
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Leia e reflita sobre o texto acima “O HOMEM É UM ANIMAL POLÍTICO – ARISTÓTELES” e
responda as questões a seguir:
8.O homem é um animal político (ARISTÓTELES). Justifique essa afirmativa.
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9. Sabemos hoje que a política faz parte das nossas vidas. Aristóteles afirmava que "o
homem é por natureza um animal político". Com a afirmação o filósofo pretendia ensinar
que:
A) O ser humano necessita dos órgãos policiais para sobreviver em segurança.
B) O ser humano tem necessidade de viver com os seus semelhantes.
C) Os filósofos, apesar de humanos, deveriam governar as cidades, pois sábios e justos.
D) Os atrativos pelo poder são naturais e já nascem com o ser humano, animal político.
E) A política envolve relacionamentos humanos e a necessidade de controles sociais.
10. Aristóteles considera que só o homem é um animal político, porque somente ele é
dotado de linguagem na forma de palavra (lógos) e com ela pode exprimir o bem e o mal, o
justo e o injusto. O fato de os homens poderem estabelecer em comum esses valores é o
que torna possível a vida social e política.
Assinale as alternativas CORRETAS.
( ) A arte de falar e argumentar caracteriza-se como um dos principais recursos da política.
( ) A habilidade em organizar as palavras com o pensamento racional pode caracterizar-se
numa estratégia para vencer adversários nos embates políticos.
( ) Vimos que o mito eram estórias ou narrativas que utilizavam a linguagem para explicar a
origem dos deuses, do mundo, dos homens, da comunidade humana e da vida do grupo social.
( ) A linguagem não mantém nenhuma relação com poder de conhecimento racional.
Leia e reflita acerca do texto “CONHECIMENTO DO SENSO COMUM – DOXA” disponível no
início desse material e responda as questões a seguir:
8. 11- O senso comum caracteriza-se:
A) pela experiência científica e visão de mundo precária e fragmentada.
B) pelo conhecimento espontâneo e experiência científica.
C) pela experiência cotidiana e conhecimento acumulado.
D) pelo conhecimento acumulado e científico
12- De acordo com o texto, o senso comum é:
A) Um saber ditado pelos conhecimentos acumulados , repassados aos indivíduos de geração em
geração.
B) Um conhecimento adquirido pela tradição.
C) Um conhecimento herdado dos antepassados.
D) Todas as alternativas estão corretas.
13 - Senso comum é?
A) Um conhecimento adquirido sem uma base crítica;
B) Um conhecimento adquirido com uma base crítica;
C) Um conhecimento provado cientificamente;
14- Aprendemos que existem formas diferentes de compreensão do mundo: a visão do
senso comum ou o conhecimento científico. Nesse sentido, marque a única opção
verdadeira.
A) O senso comum não depende de juízos pessoais a respeito das coisas, com envolvimento das
emoções e dos valores de quem observa.
B) O senso comum depende de juízos científicos a respeito das coisas, com envolvimento das
emoções e dos valores de quem observa.
C) O senso comum depende tanto de juízos científicos como de juízos pessoais a respeito das
coisas, não importando o grau de envolvimento das emoções e dos valores de quem observa.
D) O senso comum depende de juízos pessoais a respeito das coisas, com envolvimento das
emoções e dos valores de quem observa.
E) O senso comum depende de juízos científicos a respeito das coisas, sem envolvimento das
emoções e dos valores de quem observa.
15- Coloque V para verdadeira e F para falsa nas afirmativas abaixo referentes ao Senso
comum.
( ) O senso comum é uma das formas de conhecimento que o homem produziu no transcurso de
sua história,
com o intuito de entender e explicar racional eobjetivamente o mundo para nele poder intervir.
( ) O senso comum tem como base os princípios científicos e racionais (razão) dos indivíduos. Só
se torna válido através de dados estatísticos e da comprovação.
( ) O senso comum é o guia do homem na solução desuas dificuldades diárias. É o discurso com
o qual está habituado, orientando-o em seu dia a dia.
( ) O senso comum busca conhecere compreender o mundo e os seres que nelehabitam através
da ciência e da experiência científica.
TEXTO ABAIXO APENAS PARA REFLEXÃO
“Ciência é um conjunto de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, etc., visando ao
conhecimento de uma parcela da realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da
aplicação deliberada de uma metodologia especial (metodologia científica).” Newton Freire-Maia
“O que diferencia a atitude científica do senso comum? Antes de qualquer coisa, a ciência
desconfia da verdade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de
crítica e da falta de curiosidade. Por isso, ali onde vemos coisas, fatose acontecimentos, a atitude
científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos,
afastadas. Sob quase todos os aspectos, podemos dizer que o conhecimento científico é contra
as características do senso comum.”Marilena Chauí