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Nascido em Albano. Após a morte do Papa Anastácio I, foi escolhido por unanimidade para ocu-
par a cátedra de São Pedro. No início de seu papado confiou a Aniceu, bispo em Tessalônica,
cuidar com muito zelo da Igreja na Ilíria Ocidental. A pedido de Vitrício, bispo de Ruão, baixou
um decreto sobre a disciplina eclesial em que os sacerdotes e diáconos, após sua ordenação,
deviam se separar de suas mulheres. Esta ordem foi renovada em 405 na carta a Exupério,
bispo de Toulouse, ordenando o afastamento destas mulheres da Igreja que, deixando os ma-
ridos ainda vivos, casavam-se novamente. Se manifestou contra a Corte de Constantinopla em
defesa de seu perseguido Patriarca, São João Crisóstomo (+ 407). O Papa Inocêncio I aprovou
quando o Concílio de Milevis, no ano de 416, condenou o herege Pelágio da Bretanha. Aprovou
também as Regras Monásticas de São Basílio Magno, donde se teve a ideia de fundar a mona-
quia espiritual, que se tornou realidade após grandes dificuldades. Até hoje são conservadas 42
cartas deste papa.
Basiliano de origem grega. Julgou o pelagianismo, doutrina que pregava a salvação sem a gra-
ça, negava o pecado original e Defender que o Homem possui a capacidade de decidir o seu
futuro por livre-arbítrio, sem necessariamente depender da graça de Deus baseando-se no fato
de pessoas resistirem por sua própria vontade a tudo que se refere a Deus, ao Criador e à ne-
cessidade de pertencer a Ele, deixando uma grande carta contra esta. Aprovou a condenação
feita pelo Concílio de Cártago em 418, e escreveu mais algumas cartas aos bispos da Gália,
atual região do Loire na França.
Natural da Toscana. Renovou a disciplina da igreja da África, condenando a doutrina Ariana.
Condenou também os Maniqueístas, Pelagianos, Prescilianos e Monofisitas. Em 449 convocou
o Concílio de Roma, em que condenou e invalidou o Sínodo de Éfeso do mesmo ano, quando
mataram o Patriarca de Constantinopla, São Flaviano, que comba- tia os monofisitas. Para o
Terceiro Concílio Universal, em Calcedônia, no ano de 451, enviou 4 delegados. Aprovou todas
as decisões, exceto o cânone 28, que reconhecia e propagava os privilégios do Patriarca de
Constantinopla. Ordenou que subdiáconos não se casassem, condenou a confissão pública e
iniciou a celebração da Via-sacra. Deixou 96 sermões e 143 cartas apostólicas, entre outras
a Epístola dogmática ad Flavianum. Antes de sua morte, construiu um enorme mosteiro próxi-
mo à Basílica de São Pedro, como testemunham dois historiadores basilianos, o espanhol Pe.
Afonso Clavel, OSBM e o ucraniano Pe. I. Kulhchenskyj, OSBM. Além disso, no ano 456 apro-
vou definitivamente as Regras de São Basílio Magno.
Nascido na Sardenha foi arquidiácono na Basílica do Latrão e durante o papado de Leão I, o
Grande esteve no chamado Concílio assassino de Éfeso no ano 449, como delegado do papa
e adversário de Dióscoro de Alexandria e os seus guarda-costas. Convocou para Roma o
sínodo dos bispos em 465 e aprovou muitos decretos para a Igreja da Espanha. E para toda a
Igreja Católica, contribuiu muito, cuidando da observância dos Cânones Eclesiásticos. Também
construiu 2 mosteiros basilianos em Roma, o de São Lourenço, Ad balneum, e o Ad lunam, nos
cemitérios.
De origem romana, filho de Vinigildo, sua origem provinha dos Godos. Na juventude ingressou
no mosteiro basiliano em Roma, onde em pouco tempo, tornou-se cardeal. Em 588 o Patriarca
de Constantinopla João, o Penitente usurpou o título de bispo ecumênico ou universal. Então, o
Papa Pelágio II protestou contra este ato e proibiu ao seu representante em Constantinopla ter
qualquer relação com o mencionado Patriarca. Com a ajuda do diácono Gregório, que um dia
seria papa, lançou o celibato entre o clero. Gastou do próprio dinheiro para adornar a Basílica de
São Pedro e transformou sua casa num hospital. No final de 589 houve uma peste em Roma e
uma das primeiras vítimas foi o próprio Papa. Os historiadores o chamam de “O BOM PASTOR”,
pois cuidava dos fiéis e da glória de Deus.
Proveniente de Roma. No ano de 603 trabalhou em Constantinopla como núncio do Papa Gre-
gório Magno. O seu mérito foi ter convocado 72 bispos em um concílio, no qual proibiu que papa
e bispos indicassem seus sucessores. A eleição para escolha do novo papa deveria começar
três dias após a morte do pontífice governante. Durante o papa Bonifácio III foi retirado o título
papal de Patriarca “Ecumênico” ou “Universal” de Constantinopla, que se intitulou o Patriarca
João, o Penitente.
Basiliano de Roma. Foi escolhido após três dias da morte do Papa Honório I. Porém foi sagrado
apenas dois meses antes de sua morte. Esse atraso deveu-se ao imperador, que não queria
permitir a sagração de Severino, que se colocou contra os monofisitas heréticos. Nesse meio
tempo, os soldados do exarca de Ravena pilharam Roma e levaram embora as riquezas das
igrejas. O Papa e o povo sofreram muito durante a ocupação romana.
Basiliano nato à Dalmácia, filho de Venâncio, um advogado, ordenou aos religiosos da Irlan-
da para que estes festejassem a Páscoa conforme o costume da Igreja de Roma e também a
cuidar-se da renovada seita do pelagianismo. Convocou o concílio dos bispos e refutou a dou-
trina adotada pelo imperador bizantino, Heráclio, sobre uma vontade em Jesus Cristo e a cópia
do decreto, enviou para Constantinopla ao imperador com uma denúncia ao patriarca da épo-
ca, Pirro I, que defendia tal doutrina. Construiu em Roma novas igrejas e reformou as antigas.
Resgatou muitos cristãos, que os eslavos levaram em escravidão, atacando a Ilíria e Panônia.
Enfrentou problemas em sua terra natal em função da invasão dos eslavos e por isso enviou
vários recursos econômicos por meio de Martinho, do mosteiro de Santo André, e muitos missio-
nários para ajudar seu povo a suportar os ataques. Em Roma, transladou os mártires Venâncio,
Anastácio e Mauro para Latrão e sagrou o monge irlandês Flamano com a missão de cuidar da
Igreja, o que teria repercussão histórica de eficiência.
Basiliano de origem grega, mas nascido em Jerusalém. Agregou ao nome de "Pontífice" o título
de "Soberano" e reorganizou a jurisdição interna do clero. Lutou muito contra a seita dos mo-
notelitas e no ano 649 convocou um concílio na Igreja de São Pedro no Vaticano, em que con-
denou a doutrina dos monotelitas, excomungando dois Patriarcas de Constantinopla: Paulo II e
Pirro I. Os historiadores enaltecem o caráter do Papa Teodoro I.
Basiliano proveniente de Todi, na Toscana. Convocou os bispos para um Concílio na igreja do
Latrão, em que cento e cinco bispos compareceram e condenaram a doutrina dos patriarcas mo-
nofisistas de Constantinopla e Alexandria, excomungando-os com os imperadores que os apoia-
vam: Heráclio e o Constâncio II, e este último, no ano 654, retirou Martinho I de Roma durante a
noite para Constantinopla, onde foi exposto pelas ruas, condenado e preso. E no ano seguinte o
imperador o expulsou para Quersoneso na Tauríde, atual Crimeia, sul da Ucrânia, onde o Papa
faleceu. Ocorreram tantos milagres em sua morte que ele foi proclamado santo imediatamente.
Seus restos mortais foram levados de volta à Roma e sepultados em uma igreja construída em
sua honra. Deixou cartas valiosas para a história da Igreja que testemunham a grandeza da sua
alma, a grandeza de pensamentos, força de caráter e a sua viva fé.
Nato a Sicília, era um monge que vivia em Palermo. Tinha 100 anos quando foi eleito. Como
monge, foi considerado santo por ter operado vários milagres. O povo o chamava Agatão Tau-
maturgo ou o Maravilhoso Trabalhador. Convocou no ano 680 um concílio em Roma que conde-
nou os monotelitas. Enviou legados ao Sexto Concílio Universal em Constantinopla que prova-
ram aos gregos as duas naturezas e as duas vontades em Jesus Cristo.
Basiliano de procedência grega da Sicília. Tornou-se papa em agosto de 682, um ano e meio
após a sua escolha devido o imperador ter exigido certa soma de di- nheiro para homologar a
escolha de Leão. No final, o imperador desistiu de sua exigência. Numa carta aos bispos do
Oriente, defendeu o Papa Honório, dizendo que ele não havia ensinado heresia alguma. Tra-
duziu do grego para o latim os atos do Sexto Concílio Universal. As cópias deles, enviou aos
bispos espanhóis junta- mente a oportunas cartas. Foi também um músico de renome, melhorou
o canto gregoriano e compôs muitos novos cantos sacros. Introduziu na igreja a aspersão dos
fiéis com água benta e foi considerado o pai dos pobres.
Basiliano de origem síria, oriundo da Antioquia, foi o primeiro de uma lista de dez papas con-
secutivos que tinham por origem o Oriente. Foi um dos legados enviados pelo Papa Agatão a
Constantinopla para o Sexto Concílio Universal. Quando Papa, João V foi um homem de espírito
divino, de grande conhecimento e muito generoso, mas um homem de saúde fraquíssima. Por
isso, quase durante todo o seu pontificado, passou a- camado. Quando o bispo de Cagliari, capi-
tal da Sardenha, sem seu conhecimento e consenso, consagrou um bispo em Porto Torres, João
V convocou o concílio dos bispos e aprovou que, a sede episcopal da Sardenha e da Córsega
deveriam perma- necer sob a jurisdição imediata do papa, dando somente a Santa Sé o direito
de nomear os bispos das ilhas. Deixou grandes posses aos mosteiros e sacerdotes, bem como
uma obra literária: Liber de Palii dignitate.
Basiliano de Trácia, atual região da Turquia. Estudou em Palermo na Sicília, e foi à Roma, onde
se tornou cardeal. Foi escolhido papa na igreja do Latrão. Recebeu missionários irlandeses e
consagrou o monge Quiliano como bispo, autorizando-o a converter do paganismo para a Fé
Crista o povo de Turíngia, hoje na Alemanha. Tinha uma relação amistosa com o imperador e
obteve uma redução de impostos das propriedades da Igreja no Oriente.
Este basiliano sírio procedente de Antioquia teve seus estudos no mosteiro basiliano na cidade
de Palermo, na Sicília. Foi ordenado padre pelo Papa Leão II. Durante o seu papado realizou-se
em 692 em Constantinopla o Concílio Truliano II, e para este concílio os bizantinos não convi-
daram o papa e nem sequer o informaram da sua convocação e para refutar os cânones papais,
condenaram o celibato e reconheceram os direitos do Patriarca de Constantinopla. Sérgio I teve
de encarar o imperador do Oriente para proteger a Igreja. Quando o imperador Justiniano deu
permissão para os padres e diáconos para que se casassem, Sérgio permaneceu contra. Quan-
do o exército foi envido para prender o Papa, a população de Roma permaneceu ao seu redor,
defendendo-o. Logo em seguida Justiniano foi deposto por seu próprio exército. Imediatamente
após a sua morte, Sérgio I foi proclamado santo.
Basiliano de Éfeso, foi responsável por resgatar a liberdade de muitos escravos do Duque de
Benevento, Lombardo Gisulf II, mas mediante pagamento de uma alta soma em dinheiro e ainda
lhes cedendo parte do exarcado de Ravena. Defendeu o bispo inglês Wilfrid de York diante das
autoridades civis e conseguiu, junto ao rei Ethelred, que este fosse nomeado como Arcebispo de
Canterbury.
Basiliano de origem grega, foi um homem muito distinto, grande orador e grande amigo da arte
sacra. Construiu e reformou muitas igrejas em honra à Virgem Maria. Fez oposição ao impera-
dor Justiniano II, cujo governo promoveu medidas que incentivavam a desunião entre os povos
latinos e os italianos do Império do Oriente, mas aprovou, por pressão do Imperador, os decretos
do Concílio de Trullo.
Este papa basiliano de origem siríaca ocupou a Cátedra de São Pedro por somente 20 dias. Si-
sínio já estava velho e doente quando foi consagrado e uma de suas únicas ações como Papa,
foi a de arrecadar fundos para restaurar as muralhas de Roma.
Basiliano oriundo da Síria. Em 708, recebeu dois reis da Inglaterra que haviam sido clérigos.
Ordenou-os padres, ambos se tornaram monges e passaram a viver em Roma. O imperador
Justiniano II pediu ao Papa que assinasse um decreto, dando permissão para que padres e
diáconos se casassem. Constantino se recusou a assinar tal decreto e o imperador ordenou que
o mesmo fosse a Constantinopla. Realizou essa viagem ao Oriente de maneira triunfante duran-
te o ano 711, ordenou 12 bispos, visitou 62 comunidades e, quando encontrou o imperador, viu
este se prostrando a fim de beijar seus pés e para prometer que iria se corrigir. Então, o Papa
lhe deu a Sagrada Comunhão e obteve a promessa de que o imperador protegeria a Santa Sé.
Após o retorno à Roma, teve que lutar contra a doutrina dos monote- litas, pois Justiniano havia
sido deposto e o novo impe- rador, Filípico, estava tentando restabelecer tal doutrina. Filípico foi
rapidamente destronado por Anastácio II, o qual enviou alguns padres à Roma para confirmarem
a sua fé e acabarem de vez com a heresia monotelita. Muitos bispos de diversos lugares viaja-
ram à Roma para visitar o Papa. Esta situação era incomum para a época.
Basiliano oriundo da Síria. Foi um grande conhecedor dos idiomas grego e latim, belo orador,
zeloso na fé, caridoso e manso, combateu, como o seu antecessor, a heresia dos iconoclastas.
No ano 732 convocou um concílio dos bispos em Roma e ameaçou com excomunhão aqueles,
que perseguissem os cristãos ou ofendessem a honra dos santos ícones. Na igreja de São Pe-
dro, em Roma, ordenou colocar as imagens do Salvador e dos Apóstolos, a Imaculada Virgem
Maria e outros santos. Ao imperador bizantino, Leão III, escreveu cartas enérgicas, aconselhan-
do-o para que deixasse a guerra contra os ícones. As esmolas começaram a ser chamadas de
“Óbolo de São Pedro”, sendo hoje uma das fontes de renda da Cidade do Vaticano.
Basiliano de origem grega. Na Grécia ingressou no mos- teiro basiliano, depois tornou-se
cardeal em Roma. Amava tanto seu rebanho que colocou sua própria vida contra os longobar-
dos e conseguiu quatro cidades pertencentes a Roma. Libertou diversos prisioneiros sem pedir
resgate. Enviou ao Patriarca de Constantinopla a manifestação de Fé. Escreveu cartas ao Santo
Bonifácio tratando sobre a Igreja Católica na Alemanha. E quando no Oriente o filho do impera-
dor Leão Isáurico, Constantino Coprônimo que perseguia terrivelmente os fiéis, que veneravam
os ícones, principalmente os Basilianos que fugiram para outros países, como Itália, principal-
mente para Roma, onde o Papa os recebeu com prazer no ano 750. Zacarias fundou para seus
conterrâneos inúmeros mosteiros. Nessa época muitas monjas basilianas, fundadas por Santa
Macrina, irmã de São Basílio Magno, encontraram o seu refugio em Roma junto ao Papa.
Romano, desde pequeno estava em Latrão estudando as Escrituras. A ação mais marcante no
seu pontificado para a história do catolicismo foi a celebração pioneira da Assunção de Maria em
819, admitindo-se que Maria subiu ao céu em forma corpórea, a exemplo de Jesus Cristo. Du-
rante as lutas contra os hereges iconoclastas no Oriente, Pascoal I confortava paternalmente os
perseguidos por esta causa com cartas enviadas ao Santo Teodoro Studita em Constantinopla.
Aos monges basilianos gregos que fugiram para Roma por terem protestado contra o arcebispo
de Constantinopla, o Papa construiu dois mosteiros e a igreja de Santa Cecília, pois havia des-
coberto suas relíquias nas catacumbas da igreja de São Calixto. Anastácio Bibliotecário descre-
ve a generosidade e milagres deste Papa.
Romano, reabilitou a memória do Papa Formoso e todos os seus atos, trazendo seu corpo para
ser enterrado na Basílica de São Pedro, que havia sido achado no Tibre e provisoriamente se-
pultado na pequena igreja de Santa Inês, na cidade de Porto. Escolhido papa, sentia-se indigno
e humildemente renunciou desta dignidade, tanto que seu pontificado durou apenas 20 dias. Era
um homem piedoso, amado por todos e, com sua bondade, conseguiu reconciliar antigos inimi-
gos do clero e da corrupta nobreza romana.
A Ordem Basiliana teve um início histórico brilhante e insuperável, que entre os séculos V e VIII deu a Santa Igreja
24 papas, entre os quais, 12 são santos. Uma grande coleção de quadros com imagens pintadas por artistas basi-
lianos famosos no século XVIII, era conservada no mosteiro basiliano de Krekhiv na Ucrânia. A base desta pesquisa
foi realizada ainda antes da ocupação comunista. Se os quadros foram conservados secretamente e ainda existam,
não se têm notícias porque estas ocupações eram violentas. Toda e qualquer obra sacra destes mosteiros que foram
transformados em depósitos, hospitais psiquiátricos ferrarias, entre outros, era destruída. Por isso, provavelmente não
existam mais. Contudo, no mosteiro de Santo Onofre, em Lviv, conserva-se o quadro com a figura do Papa João VII.
Cada quadro do mosteiro de Krekhiv continha inscrições interessantes em latim. As imagens dos Sumos Pontífices
utilizadas nesta obra são reproduções dos mosaicos que podem ser encontrados na Papale Arcibasilica Maggiore
Arcipretale Abbaziale di San Paolo fuori le Mura em Roma. Esta pesquisa foi traduzida para a língua portuguesa
pelo Padre Domingos Miguel Starepravo e foi revisada, ampliada e diagramada por Marco Antônio Pensak.
Referências:
A SANTA SÉ. O Santo Padre. Disponível em: <http://www.vatican.va/holy_father/index_po.htm>. Acesso em 16 de
junho de 2015.
ALLARD, Paul. Saint Basile. Paris: V. Lecoffre, 1903.
ANASTASIUS, Bibliothecarius. Historia de Vitis Romanorum Pontificum. Parisiis, 1649.
ASSEMANI, Giuseppe Simone. Kalendaria Ecclesiae Universae. Romae, 1755.
BARONIUS, Caesare. Annales ecclesiastici a Christo nato ad annum 1198. Romae: ex Typographia Vaticana,
1588.
BIBLIOTECA do Arquivo Central Basiliano, Roma.
FEHR, Joseph. Allgemeine geschichte der mönchsorden / nach Baron Henrion frei bearb. und beträchtl. Tübin-
gen: Laupp, 1845.
BORREGO, OSBM, Pe. Giovanni Agostino.
HANNAH, Ian. Christian monasticism. London, 1924.
LUKANH, OSBM, Pe. Roman. Papas romanos basilianos. Lviv, 1936.
THOMAS, P.C. Breve história dos papas. Aparecida: Santuário, 1997.

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Os Papas Basilianos

  • 1. Nascido em Albano. Após a morte do Papa Anastácio I, foi escolhido por unanimidade para ocu- par a cátedra de São Pedro. No início de seu papado confiou a Aniceu, bispo em Tessalônica, cuidar com muito zelo da Igreja na Ilíria Ocidental. A pedido de Vitrício, bispo de Ruão, baixou um decreto sobre a disciplina eclesial em que os sacerdotes e diáconos, após sua ordenação, deviam se separar de suas mulheres. Esta ordem foi renovada em 405 na carta a Exupério, bispo de Toulouse, ordenando o afastamento destas mulheres da Igreja que, deixando os ma- ridos ainda vivos, casavam-se novamente. Se manifestou contra a Corte de Constantinopla em defesa de seu perseguido Patriarca, São João Crisóstomo (+ 407). O Papa Inocêncio I aprovou quando o Concílio de Milevis, no ano de 416, condenou o herege Pelágio da Bretanha. Aprovou também as Regras Monásticas de São Basílio Magno, donde se teve a ideia de fundar a mona- quia espiritual, que se tornou realidade após grandes dificuldades. Até hoje são conservadas 42 cartas deste papa. Basiliano de origem grega. Julgou o pelagianismo, doutrina que pregava a salvação sem a gra- ça, negava o pecado original e Defender que o Homem possui a capacidade de decidir o seu futuro por livre-arbítrio, sem necessariamente depender da graça de Deus baseando-se no fato de pessoas resistirem por sua própria vontade a tudo que se refere a Deus, ao Criador e à ne- cessidade de pertencer a Ele, deixando uma grande carta contra esta. Aprovou a condenação feita pelo Concílio de Cártago em 418, e escreveu mais algumas cartas aos bispos da Gália, atual região do Loire na França. Natural da Toscana. Renovou a disciplina da igreja da África, condenando a doutrina Ariana. Condenou também os Maniqueístas, Pelagianos, Prescilianos e Monofisitas. Em 449 convocou o Concílio de Roma, em que condenou e invalidou o Sínodo de Éfeso do mesmo ano, quando mataram o Patriarca de Constantinopla, São Flaviano, que comba- tia os monofisitas. Para o Terceiro Concílio Universal, em Calcedônia, no ano de 451, enviou 4 delegados. Aprovou todas as decisões, exceto o cânone 28, que reconhecia e propagava os privilégios do Patriarca de Constantinopla. Ordenou que subdiáconos não se casassem, condenou a confissão pública e iniciou a celebração da Via-sacra. Deixou 96 sermões e 143 cartas apostólicas, entre outras a Epístola dogmática ad Flavianum. Antes de sua morte, construiu um enorme mosteiro próxi- mo à Basílica de São Pedro, como testemunham dois historiadores basilianos, o espanhol Pe. Afonso Clavel, OSBM e o ucraniano Pe. I. Kulhchenskyj, OSBM. Além disso, no ano 456 apro- vou definitivamente as Regras de São Basílio Magno. Nascido na Sardenha foi arquidiácono na Basílica do Latrão e durante o papado de Leão I, o Grande esteve no chamado Concílio assassino de Éfeso no ano 449, como delegado do papa e adversário de Dióscoro de Alexandria e os seus guarda-costas. Convocou para Roma o sínodo dos bispos em 465 e aprovou muitos decretos para a Igreja da Espanha. E para toda a Igreja Católica, contribuiu muito, cuidando da observância dos Cânones Eclesiásticos. Também construiu 2 mosteiros basilianos em Roma, o de São Lourenço, Ad balneum, e o Ad lunam, nos cemitérios.
  • 2. De origem romana, filho de Vinigildo, sua origem provinha dos Godos. Na juventude ingressou no mosteiro basiliano em Roma, onde em pouco tempo, tornou-se cardeal. Em 588 o Patriarca de Constantinopla João, o Penitente usurpou o título de bispo ecumênico ou universal. Então, o Papa Pelágio II protestou contra este ato e proibiu ao seu representante em Constantinopla ter qualquer relação com o mencionado Patriarca. Com a ajuda do diácono Gregório, que um dia seria papa, lançou o celibato entre o clero. Gastou do próprio dinheiro para adornar a Basílica de São Pedro e transformou sua casa num hospital. No final de 589 houve uma peste em Roma e uma das primeiras vítimas foi o próprio Papa. Os historiadores o chamam de “O BOM PASTOR”, pois cuidava dos fiéis e da glória de Deus. Proveniente de Roma. No ano de 603 trabalhou em Constantinopla como núncio do Papa Gre- gório Magno. O seu mérito foi ter convocado 72 bispos em um concílio, no qual proibiu que papa e bispos indicassem seus sucessores. A eleição para escolha do novo papa deveria começar três dias após a morte do pontífice governante. Durante o papa Bonifácio III foi retirado o título papal de Patriarca “Ecumênico” ou “Universal” de Constantinopla, que se intitulou o Patriarca João, o Penitente. Basiliano de Roma. Foi escolhido após três dias da morte do Papa Honório I. Porém foi sagrado apenas dois meses antes de sua morte. Esse atraso deveu-se ao imperador, que não queria permitir a sagração de Severino, que se colocou contra os monofisitas heréticos. Nesse meio tempo, os soldados do exarca de Ravena pilharam Roma e levaram embora as riquezas das igrejas. O Papa e o povo sofreram muito durante a ocupação romana. Basiliano nato à Dalmácia, filho de Venâncio, um advogado, ordenou aos religiosos da Irlan- da para que estes festejassem a Páscoa conforme o costume da Igreja de Roma e também a cuidar-se da renovada seita do pelagianismo. Convocou o concílio dos bispos e refutou a dou- trina adotada pelo imperador bizantino, Heráclio, sobre uma vontade em Jesus Cristo e a cópia do decreto, enviou para Constantinopla ao imperador com uma denúncia ao patriarca da épo- ca, Pirro I, que defendia tal doutrina. Construiu em Roma novas igrejas e reformou as antigas. Resgatou muitos cristãos, que os eslavos levaram em escravidão, atacando a Ilíria e Panônia. Enfrentou problemas em sua terra natal em função da invasão dos eslavos e por isso enviou vários recursos econômicos por meio de Martinho, do mosteiro de Santo André, e muitos missio- nários para ajudar seu povo a suportar os ataques. Em Roma, transladou os mártires Venâncio, Anastácio e Mauro para Latrão e sagrou o monge irlandês Flamano com a missão de cuidar da Igreja, o que teria repercussão histórica de eficiência. Basiliano de origem grega, mas nascido em Jerusalém. Agregou ao nome de "Pontífice" o título de "Soberano" e reorganizou a jurisdição interna do clero. Lutou muito contra a seita dos mo- notelitas e no ano 649 convocou um concílio na Igreja de São Pedro no Vaticano, em que con- denou a doutrina dos monotelitas, excomungando dois Patriarcas de Constantinopla: Paulo II e Pirro I. Os historiadores enaltecem o caráter do Papa Teodoro I. Basiliano proveniente de Todi, na Toscana. Convocou os bispos para um Concílio na igreja do Latrão, em que cento e cinco bispos compareceram e condenaram a doutrina dos patriarcas mo- nofisistas de Constantinopla e Alexandria, excomungando-os com os imperadores que os apoia- vam: Heráclio e o Constâncio II, e este último, no ano 654, retirou Martinho I de Roma durante a noite para Constantinopla, onde foi exposto pelas ruas, condenado e preso. E no ano seguinte o imperador o expulsou para Quersoneso na Tauríde, atual Crimeia, sul da Ucrânia, onde o Papa faleceu. Ocorreram tantos milagres em sua morte que ele foi proclamado santo imediatamente. Seus restos mortais foram levados de volta à Roma e sepultados em uma igreja construída em sua honra. Deixou cartas valiosas para a história da Igreja que testemunham a grandeza da sua alma, a grandeza de pensamentos, força de caráter e a sua viva fé.
  • 3. Nato a Sicília, era um monge que vivia em Palermo. Tinha 100 anos quando foi eleito. Como monge, foi considerado santo por ter operado vários milagres. O povo o chamava Agatão Tau- maturgo ou o Maravilhoso Trabalhador. Convocou no ano 680 um concílio em Roma que conde- nou os monotelitas. Enviou legados ao Sexto Concílio Universal em Constantinopla que prova- ram aos gregos as duas naturezas e as duas vontades em Jesus Cristo. Basiliano de procedência grega da Sicília. Tornou-se papa em agosto de 682, um ano e meio após a sua escolha devido o imperador ter exigido certa soma de di- nheiro para homologar a escolha de Leão. No final, o imperador desistiu de sua exigência. Numa carta aos bispos do Oriente, defendeu o Papa Honório, dizendo que ele não havia ensinado heresia alguma. Tra- duziu do grego para o latim os atos do Sexto Concílio Universal. As cópias deles, enviou aos bispos espanhóis junta- mente a oportunas cartas. Foi também um músico de renome, melhorou o canto gregoriano e compôs muitos novos cantos sacros. Introduziu na igreja a aspersão dos fiéis com água benta e foi considerado o pai dos pobres. Basiliano de origem síria, oriundo da Antioquia, foi o primeiro de uma lista de dez papas con- secutivos que tinham por origem o Oriente. Foi um dos legados enviados pelo Papa Agatão a Constantinopla para o Sexto Concílio Universal. Quando Papa, João V foi um homem de espírito divino, de grande conhecimento e muito generoso, mas um homem de saúde fraquíssima. Por isso, quase durante todo o seu pontificado, passou a- camado. Quando o bispo de Cagliari, capi- tal da Sardenha, sem seu conhecimento e consenso, consagrou um bispo em Porto Torres, João V convocou o concílio dos bispos e aprovou que, a sede episcopal da Sardenha e da Córsega deveriam perma- necer sob a jurisdição imediata do papa, dando somente a Santa Sé o direito de nomear os bispos das ilhas. Deixou grandes posses aos mosteiros e sacerdotes, bem como uma obra literária: Liber de Palii dignitate. Basiliano de Trácia, atual região da Turquia. Estudou em Palermo na Sicília, e foi à Roma, onde se tornou cardeal. Foi escolhido papa na igreja do Latrão. Recebeu missionários irlandeses e consagrou o monge Quiliano como bispo, autorizando-o a converter do paganismo para a Fé Crista o povo de Turíngia, hoje na Alemanha. Tinha uma relação amistosa com o imperador e obteve uma redução de impostos das propriedades da Igreja no Oriente. Este basiliano sírio procedente de Antioquia teve seus estudos no mosteiro basiliano na cidade de Palermo, na Sicília. Foi ordenado padre pelo Papa Leão II. Durante o seu papado realizou-se em 692 em Constantinopla o Concílio Truliano II, e para este concílio os bizantinos não convi- daram o papa e nem sequer o informaram da sua convocação e para refutar os cânones papais, condenaram o celibato e reconheceram os direitos do Patriarca de Constantinopla. Sérgio I teve de encarar o imperador do Oriente para proteger a Igreja. Quando o imperador Justiniano deu permissão para os padres e diáconos para que se casassem, Sérgio permaneceu contra. Quan- do o exército foi envido para prender o Papa, a população de Roma permaneceu ao seu redor, defendendo-o. Logo em seguida Justiniano foi deposto por seu próprio exército. Imediatamente após a sua morte, Sérgio I foi proclamado santo. Basiliano de Éfeso, foi responsável por resgatar a liberdade de muitos escravos do Duque de Benevento, Lombardo Gisulf II, mas mediante pagamento de uma alta soma em dinheiro e ainda lhes cedendo parte do exarcado de Ravena. Defendeu o bispo inglês Wilfrid de York diante das autoridades civis e conseguiu, junto ao rei Ethelred, que este fosse nomeado como Arcebispo de Canterbury. Basiliano de origem grega, foi um homem muito distinto, grande orador e grande amigo da arte sacra. Construiu e reformou muitas igrejas em honra à Virgem Maria. Fez oposição ao impera- dor Justiniano II, cujo governo promoveu medidas que incentivavam a desunião entre os povos latinos e os italianos do Império do Oriente, mas aprovou, por pressão do Imperador, os decretos do Concílio de Trullo.
  • 4. Este papa basiliano de origem siríaca ocupou a Cátedra de São Pedro por somente 20 dias. Si- sínio já estava velho e doente quando foi consagrado e uma de suas únicas ações como Papa, foi a de arrecadar fundos para restaurar as muralhas de Roma. Basiliano oriundo da Síria. Em 708, recebeu dois reis da Inglaterra que haviam sido clérigos. Ordenou-os padres, ambos se tornaram monges e passaram a viver em Roma. O imperador Justiniano II pediu ao Papa que assinasse um decreto, dando permissão para que padres e diáconos se casassem. Constantino se recusou a assinar tal decreto e o imperador ordenou que o mesmo fosse a Constantinopla. Realizou essa viagem ao Oriente de maneira triunfante duran- te o ano 711, ordenou 12 bispos, visitou 62 comunidades e, quando encontrou o imperador, viu este se prostrando a fim de beijar seus pés e para prometer que iria se corrigir. Então, o Papa lhe deu a Sagrada Comunhão e obteve a promessa de que o imperador protegeria a Santa Sé. Após o retorno à Roma, teve que lutar contra a doutrina dos monote- litas, pois Justiniano havia sido deposto e o novo impe- rador, Filípico, estava tentando restabelecer tal doutrina. Filípico foi rapidamente destronado por Anastácio II, o qual enviou alguns padres à Roma para confirmarem a sua fé e acabarem de vez com a heresia monotelita. Muitos bispos de diversos lugares viaja- ram à Roma para visitar o Papa. Esta situação era incomum para a época. Basiliano oriundo da Síria. Foi um grande conhecedor dos idiomas grego e latim, belo orador, zeloso na fé, caridoso e manso, combateu, como o seu antecessor, a heresia dos iconoclastas. No ano 732 convocou um concílio dos bispos em Roma e ameaçou com excomunhão aqueles, que perseguissem os cristãos ou ofendessem a honra dos santos ícones. Na igreja de São Pe- dro, em Roma, ordenou colocar as imagens do Salvador e dos Apóstolos, a Imaculada Virgem Maria e outros santos. Ao imperador bizantino, Leão III, escreveu cartas enérgicas, aconselhan- do-o para que deixasse a guerra contra os ícones. As esmolas começaram a ser chamadas de “Óbolo de São Pedro”, sendo hoje uma das fontes de renda da Cidade do Vaticano. Basiliano de origem grega. Na Grécia ingressou no mos- teiro basiliano, depois tornou-se cardeal em Roma. Amava tanto seu rebanho que colocou sua própria vida contra os longobar- dos e conseguiu quatro cidades pertencentes a Roma. Libertou diversos prisioneiros sem pedir resgate. Enviou ao Patriarca de Constantinopla a manifestação de Fé. Escreveu cartas ao Santo Bonifácio tratando sobre a Igreja Católica na Alemanha. E quando no Oriente o filho do impera- dor Leão Isáurico, Constantino Coprônimo que perseguia terrivelmente os fiéis, que veneravam os ícones, principalmente os Basilianos que fugiram para outros países, como Itália, principal- mente para Roma, onde o Papa os recebeu com prazer no ano 750. Zacarias fundou para seus conterrâneos inúmeros mosteiros. Nessa época muitas monjas basilianas, fundadas por Santa Macrina, irmã de São Basílio Magno, encontraram o seu refugio em Roma junto ao Papa. Romano, desde pequeno estava em Latrão estudando as Escrituras. A ação mais marcante no seu pontificado para a história do catolicismo foi a celebração pioneira da Assunção de Maria em 819, admitindo-se que Maria subiu ao céu em forma corpórea, a exemplo de Jesus Cristo. Du- rante as lutas contra os hereges iconoclastas no Oriente, Pascoal I confortava paternalmente os perseguidos por esta causa com cartas enviadas ao Santo Teodoro Studita em Constantinopla. Aos monges basilianos gregos que fugiram para Roma por terem protestado contra o arcebispo de Constantinopla, o Papa construiu dois mosteiros e a igreja de Santa Cecília, pois havia des- coberto suas relíquias nas catacumbas da igreja de São Calixto. Anastácio Bibliotecário descre- ve a generosidade e milagres deste Papa. Romano, reabilitou a memória do Papa Formoso e todos os seus atos, trazendo seu corpo para ser enterrado na Basílica de São Pedro, que havia sido achado no Tibre e provisoriamente se- pultado na pequena igreja de Santa Inês, na cidade de Porto. Escolhido papa, sentia-se indigno e humildemente renunciou desta dignidade, tanto que seu pontificado durou apenas 20 dias. Era um homem piedoso, amado por todos e, com sua bondade, conseguiu reconciliar antigos inimi- gos do clero e da corrupta nobreza romana.
  • 5. A Ordem Basiliana teve um início histórico brilhante e insuperável, que entre os séculos V e VIII deu a Santa Igreja 24 papas, entre os quais, 12 são santos. Uma grande coleção de quadros com imagens pintadas por artistas basi- lianos famosos no século XVIII, era conservada no mosteiro basiliano de Krekhiv na Ucrânia. A base desta pesquisa foi realizada ainda antes da ocupação comunista. Se os quadros foram conservados secretamente e ainda existam, não se têm notícias porque estas ocupações eram violentas. Toda e qualquer obra sacra destes mosteiros que foram transformados em depósitos, hospitais psiquiátricos ferrarias, entre outros, era destruída. Por isso, provavelmente não existam mais. Contudo, no mosteiro de Santo Onofre, em Lviv, conserva-se o quadro com a figura do Papa João VII. Cada quadro do mosteiro de Krekhiv continha inscrições interessantes em latim. As imagens dos Sumos Pontífices utilizadas nesta obra são reproduções dos mosaicos que podem ser encontrados na Papale Arcibasilica Maggiore Arcipretale Abbaziale di San Paolo fuori le Mura em Roma. Esta pesquisa foi traduzida para a língua portuguesa pelo Padre Domingos Miguel Starepravo e foi revisada, ampliada e diagramada por Marco Antônio Pensak. Referências: A SANTA SÉ. O Santo Padre. Disponível em: <http://www.vatican.va/holy_father/index_po.htm>. Acesso em 16 de junho de 2015. ALLARD, Paul. Saint Basile. Paris: V. Lecoffre, 1903. ANASTASIUS, Bibliothecarius. Historia de Vitis Romanorum Pontificum. Parisiis, 1649. ASSEMANI, Giuseppe Simone. Kalendaria Ecclesiae Universae. Romae, 1755. BARONIUS, Caesare. Annales ecclesiastici a Christo nato ad annum 1198. Romae: ex Typographia Vaticana, 1588. BIBLIOTECA do Arquivo Central Basiliano, Roma. FEHR, Joseph. Allgemeine geschichte der mönchsorden / nach Baron Henrion frei bearb. und beträchtl. Tübin- gen: Laupp, 1845. BORREGO, OSBM, Pe. Giovanni Agostino. HANNAH, Ian. Christian monasticism. London, 1924. LUKANH, OSBM, Pe. Roman. Papas romanos basilianos. Lviv, 1936. THOMAS, P.C. Breve história dos papas. Aparecida: Santuário, 1997.