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MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO
Módulo 7 - Aula 05
Roberto Baruc
Setor 5
1 - Introdução
“ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA IGREJA“
”A Igreja instituída por Jesus foi confiada à autoridade de
Pedro e dos demais apóstolos, foi sendo organizada
estruturalmente.
Como vimos no Capítulo sobre a Historia da Igreja, no ano 330,
com a conversão do imperador romano Constantino ao
catolicismo, teve início uma nova fase da história da Igreja.
Foi proibida a perseguição aos cristãos com a consequente
liberdade de culto.
Constantino mudou-se para Bizâncio e a estabeleceu como
nova capital do Império Romano e, paulatinamente, foi
descuidando-se de Roma.
I. Evolução histórica - Aspectos gerais
Padecendo de certa vulnerabilidade em sua defesa, os papas buscaram
a proteção dos reis dos francos, que se tornaram cristãos a partir do
ano 496 com Clóvis e Clotilde. Em 756, Pepino o Breve, pai de Carlos
Magno, após derrotar os lombardos, confirmou o Papa na posse do
Patrimônio de São Pedro.
No ano 800, Carlos Magno foi coroado pelo Papa Leão I I I como
imperador do Império Romano restaurado no Ocidente. Por seu lado o
imperador reconhecia o Estado Pontifício que durou desde 756 até 1870
quando foi invadido e dominado por Vitor Emanuel I I que despojou
dois terços de seu território.
E esse despojamento forçado de bens materiais aconteceu justamente
quando havia sido definido pelo Concílio Vaticano I (junho de 1870) o
primado e jurisdição do Pontífice Romano e a sua infalibilidade em
matéria de fé e moral.
I. Evolução histórica - Aspectos gerais
Desde 1870 até 1929 transcorreu um período de grande
tensão e disputa entre a Igreja e o governo italiano.
Em I 1/02/1929 foi assinado o Tratado de Latrão que
reconhecia a soberania absoluta do Papa sobre a cidade do
Vaticano, feito o menor Estado independente do mundo, com
apenas 0,44 km'.
Por seu turno, o Papa reconhecia a perda dos antigos
territórios Pontifícios, restando-lhe apenas a Cidade do
Vaticano e alguns lugares extraterritoriais como as principais
basílicas de Roma, edifícios da Cúria e o palácio de Castel
gandolfo.
2. A Igreja Universal
A Igreja tem, no âmbito universal,
a sua sede na Cidade Estado do
Vaticano, que é regida pela Lei
Fundamental da Cidade do
Vaticano, vigente desde
22/02/200. Como Chefe de Estado
ela tem a figura do Papa.
2.1 . O Vaticano Juridicamente a Igreja se faz reger
pelo Codex luris Canonici ou Código
de Direito Canônico publicado em 25
de janeiro de 1983, consignados no
Catecismo da Igreja Católica e nos
documentos do Concílio Vaticano II
"O Bispo da Igreja de Roma, no qual perdura o múnus
concedido pelo Senhor singularmente a Pedro, primeiro dos
Apóstolos, para ser transmitido a seus sucessores, é a cabeça
do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e aqui na terra Pastor
da Igreja universal' ele pois em virtude de seu múnus, tem na
Igreja o poder ordinário supremo; pleno; imediato; universal, que
pode sempre exercer livremente."
O Papa: Só os que fazem parte do Colégio
Cardinalício podem ser votados no Conclave
que elege o Papa. O Papa é um cardeal e é o
bispo de Roma.
Na Igreja só existem três graus de hierarquia:
diácono, presbítero e bispo. Assim, cardeal é
um bispo com título de honra.
Colégio dos Bispos: É
formado pelos bispos do mundo
inteiro em união com o papa, numa
relação de comunhão e não
submissão. Sua cabeça é o Sumo
Pontífice.
Sínodo dos Bispos: Dá-se o
nome de Sínodo quando os bispos
se reúnem em assembleia. É feita
em determinados tempos como
sinal de comunhão, podendo ser
realizada para tomar decisões sobre
determinados assuntos.
Todos SUMMI PONTIFICES
A Cúria Romana: É um conjunto de órgãos de
administração a quem o Papa recorre para exercer
os poderes supremos.
Sé Apostólica ou Santa Sé: Denominação dada à
cúpula administrativa da Igreja: o Papa, a Secretaria
de Estado, o conselho para negócios Públicos e os
demais organismos da Cúria romana, sediada no
Vaticano.
Os legados do Romano Pontífice :
Assim como todo o país do mundo têm embaixadores, Estado autônomo e
independente, que é o Vaticano, também mantém representantes diplomáticos,
Legados Papais
3. IGREJAS PARTICULARES
Conclusão
Conferência dos bispos : É a união dos bispos
em
uma nação ou de determinado território. No Brasil
a CNBB surgiuem 1953.
Sínodo diocesano: Assembleia de sacerdotes e
fiéis da igreja particular
Cúria diocesana: Organismo administrativo da
diocese, composto de: Vigário Geral, Chanceler,
Conselho Econômico.
Outros organismos da Diocese: Conselho
Presbiteral; Colégio dos consultores; Conselho de
pastoral.
1 - Introdução
“O LEIGO COMPROMETIDO”
I. O Leigo
No sentido cristão, leigo é
o membro do povo de
Deus, exceto os membros
das Sagradas ordens ou
do estado religioso
reconhecido na Igreja
2. Participação
2. I. No múnus sacerdotal de Cristo: pelos méritos de Cristo o
Espírito produz os frutos para que se viva no cotidiano como
consagradores do mundo a Deus.
2.2. No múnus profético: ainda nos méritos de Jesus o leigo é
chamado a anunciar o Evangelho, o que deve ser feito sem temor.
2.3. No múnus régio de Cristo: como filhos do que se inicia. Os
leigos, inseridos nas mais diversas realidades, devem estar atentos
aos apelos da Igreja, colaborando para que ela possa
constantemente renovar o mundo e ser renovada na força do Espírito
Santo.
2.4. No exercício do apostolado:
ó é possível na prática constante da fé, esperança e caridade. Esse
apostolado, quando exercido com caridade, somos santificados pelo
Espírito Santo, por meio dos sacramentos e dons que nos são
conferidos. A espiritual idade deve ser revestida de características
próprias, conforme o estado de vida.
2. Participação
3. O agir fundamentado
O Papa João Paulo II fez uma
afirmação categórica:
"No nosso mundo, com frequência dominado por
uma cultura secularizada que fomenta e difunde
modelos de vida sem Deus, a fé de muitos é
posta à dura prova e, não raro, é sufocada e
extinta.
Percebe-se, então, com urgência a necessidade
de uma anúncio forte e de uma sólida e
aprofundada formação cristã.
Como é grande, hoje, a necessidade de
personalidades cristãs amadurecidas,
conscientes da própria identidade batismal, da
própria vocação e missão na Igreja e
no mundo!"
3. O agir fundamentado
A. Seja programada e sistemática, não apenas ocasional;
B. Ligue o aspecto antropológico e o teológico, não sendo apenas uma reprodução
empobrecida da teologia dos seminários;
C. Seja integrada e tenha como ponto de partida os problemas e perguntas dos
leigos, oferecendo-lhes respostas para uma presença cristã no mundo;
D. Seja orientada predominantemente para a atuação nas transformações sociais,
onde o testemunho dos leigos é especialmente qualificado;
E. Desenvolva especialmente a capacidade de comunicação e diálogo, aprimorando
o relacionamento humano;
F. Seja diversificada e, nos seus métodos, tempos e conteúdos, seja adaptada à
diversidade de situações e tarefas dos cristãos leigos
É cabível que a formação dos leigos:
Conclusão
São muitos os problemas que desafiam a
Igreja em relação aos rumos que deverá
tomar no milênio
A RCC tem uma autêntica
necessidade de comunhão com a
hierarquia e espera de forma
legitima o seu acompanhamento,
não de uma forma de um
clericalismo legalista, mas de uma
relação fraterna de
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  • 1. MINISTÉRIO DE FORMAÇÃO Módulo 7 - Aula 05 Roberto Baruc Setor 5
  • 2. 1 - Introdução “ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA IGREJA“ ”A Igreja instituída por Jesus foi confiada à autoridade de Pedro e dos demais apóstolos, foi sendo organizada estruturalmente. Como vimos no Capítulo sobre a Historia da Igreja, no ano 330, com a conversão do imperador romano Constantino ao catolicismo, teve início uma nova fase da história da Igreja. Foi proibida a perseguição aos cristãos com a consequente liberdade de culto. Constantino mudou-se para Bizâncio e a estabeleceu como nova capital do Império Romano e, paulatinamente, foi descuidando-se de Roma.
  • 3. I. Evolução histórica - Aspectos gerais Padecendo de certa vulnerabilidade em sua defesa, os papas buscaram a proteção dos reis dos francos, que se tornaram cristãos a partir do ano 496 com Clóvis e Clotilde. Em 756, Pepino o Breve, pai de Carlos Magno, após derrotar os lombardos, confirmou o Papa na posse do Patrimônio de São Pedro. No ano 800, Carlos Magno foi coroado pelo Papa Leão I I I como imperador do Império Romano restaurado no Ocidente. Por seu lado o imperador reconhecia o Estado Pontifício que durou desde 756 até 1870 quando foi invadido e dominado por Vitor Emanuel I I que despojou dois terços de seu território. E esse despojamento forçado de bens materiais aconteceu justamente quando havia sido definido pelo Concílio Vaticano I (junho de 1870) o primado e jurisdição do Pontífice Romano e a sua infalibilidade em matéria de fé e moral.
  • 4. I. Evolução histórica - Aspectos gerais Desde 1870 até 1929 transcorreu um período de grande tensão e disputa entre a Igreja e o governo italiano. Em I 1/02/1929 foi assinado o Tratado de Latrão que reconhecia a soberania absoluta do Papa sobre a cidade do Vaticano, feito o menor Estado independente do mundo, com apenas 0,44 km'. Por seu turno, o Papa reconhecia a perda dos antigos territórios Pontifícios, restando-lhe apenas a Cidade do Vaticano e alguns lugares extraterritoriais como as principais basílicas de Roma, edifícios da Cúria e o palácio de Castel gandolfo.
  • 5. 2. A Igreja Universal A Igreja tem, no âmbito universal, a sua sede na Cidade Estado do Vaticano, que é regida pela Lei Fundamental da Cidade do Vaticano, vigente desde 22/02/200. Como Chefe de Estado ela tem a figura do Papa. 2.1 . O Vaticano Juridicamente a Igreja se faz reger pelo Codex luris Canonici ou Código de Direito Canônico publicado em 25 de janeiro de 1983, consignados no Catecismo da Igreja Católica e nos documentos do Concílio Vaticano II
  • 6. "O Bispo da Igreja de Roma, no qual perdura o múnus concedido pelo Senhor singularmente a Pedro, primeiro dos Apóstolos, para ser transmitido a seus sucessores, é a cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e aqui na terra Pastor da Igreja universal' ele pois em virtude de seu múnus, tem na Igreja o poder ordinário supremo; pleno; imediato; universal, que pode sempre exercer livremente." O Papa: Só os que fazem parte do Colégio Cardinalício podem ser votados no Conclave que elege o Papa. O Papa é um cardeal e é o bispo de Roma. Na Igreja só existem três graus de hierarquia: diácono, presbítero e bispo. Assim, cardeal é um bispo com título de honra.
  • 7. Colégio dos Bispos: É formado pelos bispos do mundo inteiro em união com o papa, numa relação de comunhão e não submissão. Sua cabeça é o Sumo Pontífice. Sínodo dos Bispos: Dá-se o nome de Sínodo quando os bispos se reúnem em assembleia. É feita em determinados tempos como sinal de comunhão, podendo ser realizada para tomar decisões sobre determinados assuntos.
  • 9. A Cúria Romana: É um conjunto de órgãos de administração a quem o Papa recorre para exercer os poderes supremos. Sé Apostólica ou Santa Sé: Denominação dada à cúpula administrativa da Igreja: o Papa, a Secretaria de Estado, o conselho para negócios Públicos e os demais organismos da Cúria romana, sediada no Vaticano. Os legados do Romano Pontífice : Assim como todo o país do mundo têm embaixadores, Estado autônomo e independente, que é o Vaticano, também mantém representantes diplomáticos, Legados Papais
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Conclusão Conferência dos bispos : É a união dos bispos em uma nação ou de determinado território. No Brasil a CNBB surgiuem 1953. Sínodo diocesano: Assembleia de sacerdotes e fiéis da igreja particular Cúria diocesana: Organismo administrativo da diocese, composto de: Vigário Geral, Chanceler, Conselho Econômico. Outros organismos da Diocese: Conselho Presbiteral; Colégio dos consultores; Conselho de pastoral.
  • 17.
  • 18.
  • 19. 1 - Introdução “O LEIGO COMPROMETIDO” I. O Leigo No sentido cristão, leigo é o membro do povo de Deus, exceto os membros das Sagradas ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja
  • 20.
  • 21. 2. Participação 2. I. No múnus sacerdotal de Cristo: pelos méritos de Cristo o Espírito produz os frutos para que se viva no cotidiano como consagradores do mundo a Deus. 2.2. No múnus profético: ainda nos méritos de Jesus o leigo é chamado a anunciar o Evangelho, o que deve ser feito sem temor. 2.3. No múnus régio de Cristo: como filhos do que se inicia. Os leigos, inseridos nas mais diversas realidades, devem estar atentos aos apelos da Igreja, colaborando para que ela possa constantemente renovar o mundo e ser renovada na força do Espírito Santo.
  • 22. 2.4. No exercício do apostolado: ó é possível na prática constante da fé, esperança e caridade. Esse apostolado, quando exercido com caridade, somos santificados pelo Espírito Santo, por meio dos sacramentos e dons que nos são conferidos. A espiritual idade deve ser revestida de características próprias, conforme o estado de vida. 2. Participação
  • 23. 3. O agir fundamentado O Papa João Paulo II fez uma afirmação categórica: "No nosso mundo, com frequência dominado por uma cultura secularizada que fomenta e difunde modelos de vida sem Deus, a fé de muitos é posta à dura prova e, não raro, é sufocada e extinta. Percebe-se, então, com urgência a necessidade de uma anúncio forte e de uma sólida e aprofundada formação cristã. Como é grande, hoje, a necessidade de personalidades cristãs amadurecidas, conscientes da própria identidade batismal, da própria vocação e missão na Igreja e no mundo!"
  • 24. 3. O agir fundamentado A. Seja programada e sistemática, não apenas ocasional; B. Ligue o aspecto antropológico e o teológico, não sendo apenas uma reprodução empobrecida da teologia dos seminários; C. Seja integrada e tenha como ponto de partida os problemas e perguntas dos leigos, oferecendo-lhes respostas para uma presença cristã no mundo; D. Seja orientada predominantemente para a atuação nas transformações sociais, onde o testemunho dos leigos é especialmente qualificado; E. Desenvolva especialmente a capacidade de comunicação e diálogo, aprimorando o relacionamento humano; F. Seja diversificada e, nos seus métodos, tempos e conteúdos, seja adaptada à diversidade de situações e tarefas dos cristãos leigos É cabível que a formação dos leigos:
  • 25. Conclusão São muitos os problemas que desafiam a Igreja em relação aos rumos que deverá tomar no milênio A RCC tem uma autêntica necessidade de comunhão com a hierarquia e espera de forma legitima o seu acompanhamento, não de uma forma de um clericalismo legalista, mas de uma relação fraterna de acompanhamento e orientação.