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O «Memorial do Convento»
Memorial do Convento
Em Memorial do Convento
Memorial do Convento
Em Memorial do Convento
Em Memorial
Mistificação = ‘embuste’, ‘mentira’
Mitificação = ‘tornar mito, exaltação’
Mitologia
Mito
Memorial = romance (talvez romance
histórico)
«Epopeia» é aceitável apenas como
como metáfora
Relativo caráter épico
de Memorial do Convento
tem subjacente um herói coletivo (o
povo português, os humildes);
glorifica feitos (o esforço do povo,
pelo menos);
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vários planos;
vários géneros dentro de um só;
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história como bitola, como referência;
desmedida de certos episódios
(transporte da pedra; voo da
passarola).
in media res;
narração.
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que poderia acontecer num texto que não
fosse do género dramático):
Os denunciadores valorizam os seus serviços
exagerando a gravidade da conjura.
O Principal Sousa, que só no segundo ato se
revela inteiramente, apenas pretende salvar a sua
consciência, isto é, apenas deseja ser
convencido, pelos outros, da necessidade de
tomar as medidas, que, aliás, já está inteiramente
decidido a tomar.
Esta situação é, em si mesma, uma crítica a
Portugal, que ele, como se depreende, despreza.
Beresford é um homem prático, que encara
objetivamente a realidade. [...]
• ? O público tem de entender, logo de entrada,
que tudo o que se vai passar no palco tem um
significado preciso. Mais: que os gestos, as
palavras e o cenário são apenas elementos duma
linguagem a que tem de adaptar-se.
• Esta posição é deliberada. Pretende-se criar
desde já, no público, a consciência de que
ninguém, no decorrer desta peça, vai esboçar um
gesto para o cativar ou para acamaradar com ele.
(O réu não se senta ao lado dos juízes.)
• ? Entende-se, todavia, que a personagem se
refere ao ambiente político da época.
Referência à posição das personagens em
cena (ou aos movimentos que fazem):
D. Miguel anda, no palco, de um lado para o
outro.
(Do púlpito.)
(Levanta-se e passeia de um lado para o outro)
(Avançando do fundo do palco e falando)
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costas para os espetadores.
• encontrando-se uma única personagem, ao
centro e à frente do palco.
• (Dá dois passos em direção ao fundo do
palco, detém-se, e continua)
• (Avança e detém-se junto de...
• O primeiro popular volta a sentar-se.
Indicação das atitudes, gestos, das
personagens (destinadas aos actores,
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faz uma revelação importante e inesperada.)
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(Cumprimenta os dois)
• A pergunta é acompanhada dum gesto que
revela a impotência da personagem ...
• (Levantando-se dum salto e macaqueando as
maneiras dum fidalgo, finge tirar um relógio do
bolso dum colete inexistente)
• A pergunta não é dirigida a ninguém.
• Algumas personagens mostram certa agitação.
• (Finge levantar o relógio para ver melhor.
Desfaz o gesto com violência e continua em
tom raivoso
• # (Ouve o som dos tambores)
• (Como ninguém responde, volta a dirigir-se a
Manuel.)
Caracterização do tom de voz (e
estado de espírito) e pausas:
(Pausa)
Zombeteiro
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Estaca. A última frase é proferida no tom de
quem já pensou no assunto.
Fala lentamente. Está a lembrar-se de tudo
o que deixou atrás de si.
Impaciente.
(Irónico.)
• Muda de tom à voz. Está a imitar, com
sarcasmo, alguém que não se sabe quem seja.
• Volta ao seu tom de voz habitual
• (Pausa)
• ? O gesto é lento, deliberadamente sarcástico.
• O tom é irónico
• (Silêncio)
Indicação imprescindível a encenador
(cenógrafo, aderecista, luminotécnico):
(Começa a entrar povo pela direita e pela
esquerda do palco. Os tambores tocam sem
cessar.)
Os tambores entram em fanfarra e o palco
enche-se de soldados.
(Ilumina-se o palco. D. Miguel Forjaz,
Beresford e o principal Sousa estão sentados
em três cadeiras pesadas e ricas com
aparência de tronos.)
(O principal Sousa surge no palco,
imponentemente vestido)
• Ao abrir o pano, a cena está às escuras ...
• Esta personagem está andrajosamente vestida.
• Ilumina-se, subitamente, ...
• mulher ainda nova, que dorme, no chão, coberta
por uma saca
• Começa a ouvir-se ao longe o ruído dos
tambores.
• # (Ouve o som dos tambores)
Marcação da saída ou da entrada de
personagens (o que, no fundo, corresponde
ao limite de cada cena):
(Entram Corvo e Vicente, respetivamente pela
esquerda e pela direita do palco.)
(Corvo e Morais Sarmento saem pela esquerda
do palco.)
(Sai pela esquerda do palco.)
(Entra Vicente pela esquerda do palco.)
Didascálias laterais
Em redondo, espécie de «notas de rodapé» das
falas.
Longas.
Subjetivas.
Didascálias na mancha principal
Em itálico e entre parânteses.
Curtas.
Objetivas.
Didascálias laterais
Explicação de determinado som;
intenção do autor com a indicação de certos
gestos, movimentos, entoações;
juízos valorativos sobre personagens;
preocupação com a interpretação do público.
Didascálias na mancha principal
Indicações sobre sons, luz, gestos das
personagens, prosódia, movimentos em palco,
etc.
Outros elementos paratextuais
•Dedicatória (p. [8])
«Ao Fernando de Abranches Ferrão — amigo
de todas as horas — que quase me obrigou
a escrever esta peça.»
• Epígrafe (aliás, longa citação) — p. 11
de peça de John Osborn (A subject of
scandal and concern), com paralelismo entre
a personagem do professor inglês Holyoake
e a de Gomes Freire
• Lista de personagens — p. 13
• Nota biobibliográfica (na orelha e no
anterrosto — [p. 7])
• Lista de obras do autor (orelha e verso
da p. com o título corrente — [6])
• Apresentação do livro (contracapa)
A nota de ironia mais evidente
encontra-se na apresentação de Morais
Sarmento e Andrade Corvo — «dois
denunciantes que honraram a classe» —,
pois, independentemente da atuação das
personagens, a conotação negativa de
«denunciantes» confere ao resto da frase
uma nota dissonante. O mesmo acontece
em relação a Vicente, pois parece
estranha a relação entre «provocador» e
estar em vias de ser promovido.
Também a apresentação dos polícias
não está isenta de ironia (como se as
personagens fossem desinteressantes
logo pela sua profissão). Quanto aos
governadores, o adjectivo
«conscienciosos» é propositadamente
ambíguo, e depois de lida a peça será
decerto percebido como pejorativo.
Poder absoluto || Poder liberal
Beresford, Corvo, Antigo soldado
Morais Sarmento
Principal Sousa Frei Diogo
D. Miguel Sousa Falcão
Matilde
Vicente, [Polícias] Manuel, Rita
Populares
a. A vivência dos primeiros anos de vida
de Luís de Sttau Monteiro no estrangeiro
influenciou a sua criação literária
posterior.
b. A primeira obra do autor publicada foi
um texto do modo dramático.
Um homem não chora pertence ao modo
narrativo (é um romance).
c. A peça Felizmente Há Luar! foi escrita
em 1962.
1961
d. As obras de Sttau Monteiro
mereceram o reconhecimento do poder
político.
Sim, reconheceram-no, tendo-o posto na
prisão.
e. Durante a sua vida, Sttau Monteiro
dedicou-se apenas à escrita literária.
Escreveu também textos cronísticos (já
vimos uma das suas «Redações da
Guidinha»), textos em torno da
gastronomia, etc.
Relancear 6. (na p. 233):
6.1
modificador apositivo do nome
6.2
Subordinada adjetiva relativa restritiva
Tempo histórico vs. Tempo da
ficção/dramático
Os trechos que vimos hoje passam-
se sobretudo durante o fascismo
italiano, mas, quando o filme começa,
estamos numa época bem mais recente
(seguindo-se esse recuo no tempo).
Dentro da analepse que vamos seguindo,
há ainda um esporádico recuo no tempo
(uma analepse dentro da analepse). Vai-
se perceber que o filme é uma saga
familiar, atravessando várias gerações e
ilustrando grande parte da história do
século XX.
A ação decorre num período anterior
ao liberalismo, em 1817, e está muito
concentrada (parece passar-se em poucos
dias), mesmo se os factos históricos
(prisão, processo de acusação, execução de
Gomes Freire de Andrade) corresponderam
a um período de seis meses (de 25 de maio
a 18 de outubro). Esta época, em que já se
insinua a luta para a instauração do
liberalismo, serve de metáfora para o
presente (1961), sob a ditadura salazarista.
Espaço físico
Bagheria (Baarìa), na Sicília. O espaço
está confinado a este subúrbio de
Palermo, mesmo se vamos sabendo de
deslocações das personagens para fora
dele. Serve essa concentração, essa
unidade de espaço, talvez para melhor
evidenciar as mudanças trazidas pelo
tempo (por exemplo, veremos as
mesmas ruas ora com gado e lama ora
com asfalto e automóveis).
Lisboa (Baixa, Rato, Campo de Santana,
Serra de Santo António, avistando-se S.
Julião da Barra). A alusão aos espaços
surge em falas de personagens, sendo as
didascálias económicas quanto a cenários
(há informação sobre luz, som,
apresentação exterior das personagens,
mas pouco se caracterizam os espaços).
O cenário que abre o 1.º ato é idêntico ao
que abre o 2.º ato, o que pode simbolizar a
estagnação.
Ação dos trechos iniciais
Num tempo em que já há bastantes
automóveis (anos setenta-oitenta?)
vemos um miúdo, Pietro, que
abandonaremos pouco depois, ser
desafiado, por um grupo de «populares»,
para uma aposta.
Grupos de populares incluem-se na
pouca «cor local» da intriga (como peça
«à Brecht», como teatro épico, aposta-se
mais nos aspetos didáticos, na
«declamação» pelos atores, mais do que
no realismo naturalista).
Chegado à sala de aula, Peppino
não entra no coro de homenagem ao
Duce (o ditador Mussolini), ao contrário
da maioria dos colegas, talvez
desinformados ou com medo.
O povo é figurado como ora
receoso, pouco informado, descrente,
constrangido por ambiente opressivo (o
da Regência, em 1817; ou, por metáfora,
o do salazarismo).
As figuras secundárias da estrutura
do poder ou até parte dos próprios
oprimidos não são menos ciosos da
autoridade do que os chefes de que são
capatazes (veja-se a agressividade da
professora ou, no teatro, o zelo dos
militares).
Figuras como Vicente (do povo, mas
oportunista), Andrade Corvo e Morais
Sarmento (delatores) saem com um
retrato mais antipático até do que o dos
representantes do poder que servem.
Peppino adormece e vemos uma cena
passada antes de nascer (ainda é no tempo do
cinema mudo), em que o seu futuro pai, o
jovem Cicco Torrenuova, é o mais informado
do grupo, porque é o que sabe ler. Avançamos
no tempo, surgindo Peppino e o primo Nino
junto de trabalhadores explorados mas
submissos. E, numa cena num teatro,
representantes do poder prendem um primo de
Cicco e o pai de Peppino é dos poucos que
entendem tudo (de novo, a referência a gostar
de ler). Ao longo do filme, porém, ele mesmo
se revelará impotente para lutar contra os mais
poderosos.
A peça abre com monólogo de Manuel
(que se repetirá muito semelhantemente no
início do segundo ato), que, na lista de
personagens, é caracterizado como «o mais
consciente dos populares»; e, no entanto, este
representante do povo vai mostrando
resignação, impotência para lutar contra o
poder, apesar da confiança que mantém no
general Gomes Freire de Andrade. As suas
duplas interrogações no início dos atos («Que
posso eu fazer? Sim, que posso eu fazer?»), ao
predizerem a sorte da sua classe, lembram
intervenções do coro da tragédia grega.
TPC — Vê lista de encargos até ao
fim do ano (e vai resolvendo as tarefas
segundo o teu calendário).
Vê em Gaveta de Nuvens as
instruções para a tarefa de comentário de
filme/Felizmente há luar!).
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Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 146-147

  • 1.
  • 2. No «Memorial» O «Memorial do Convento» Memorial do Convento Em Memorial do Convento Memorial do Convento Em Memorial do Convento Em Memorial
  • 3. Mistificação = ‘embuste’, ‘mentira’ Mitificação = ‘tornar mito, exaltação’ Mitologia Mito
  • 4. Memorial = romance (talvez romance histórico) «Epopeia» é aceitável apenas como como metáfora
  • 5. Relativo caráter épico de Memorial do Convento tem subjacente um herói coletivo (o povo português, os humildes); glorifica feitos (o esforço do povo, pelo menos);
  • 6. viagem; vários planos; vários géneros dentro de um só; intervenções mágicas;
  • 7. história como bitola, como referência; desmedida de certos episódios (transporte da pedra; voo da passarola). in media res; narração.
  • 8.
  • 9. Comentário à própria peça (como reflexão que poderia acontecer num texto que não fosse do género dramático): Os denunciadores valorizam os seus serviços exagerando a gravidade da conjura. O Principal Sousa, que só no segundo ato se revela inteiramente, apenas pretende salvar a sua consciência, isto é, apenas deseja ser convencido, pelos outros, da necessidade de tomar as medidas, que, aliás, já está inteiramente decidido a tomar.
  • 10. Esta situação é, em si mesma, uma crítica a Portugal, que ele, como se depreende, despreza. Beresford é um homem prático, que encara objetivamente a realidade. [...]
  • 11. • ? O público tem de entender, logo de entrada, que tudo o que se vai passar no palco tem um significado preciso. Mais: que os gestos, as palavras e o cenário são apenas elementos duma linguagem a que tem de adaptar-se. • Esta posição é deliberada. Pretende-se criar desde já, no público, a consciência de que ninguém, no decorrer desta peça, vai esboçar um gesto para o cativar ou para acamaradar com ele. (O réu não se senta ao lado dos juízes.) • ? Entende-se, todavia, que a personagem se refere ao ambiente político da época.
  • 12. Referência à posição das personagens em cena (ou aos movimentos que fazem): D. Miguel anda, no palco, de um lado para o outro. (Do púlpito.) (Levanta-se e passeia de um lado para o outro) (Avançando do fundo do palco e falando)
  • 13. • Ao dizer isto, a personagem está quase de costas para os espetadores. • encontrando-se uma única personagem, ao centro e à frente do palco. • (Dá dois passos em direção ao fundo do palco, detém-se, e continua) • (Avança e detém-se junto de... • O primeiro popular volta a sentar-se.
  • 14. Indicação das atitudes, gestos, das personagens (destinadas aos actores, sobretudo, e ao encenador): (Sorrindo.) (Abre os braços no gesto dramático de quem faz uma revelação importante e inesperada.) (Para D. Miguel)
  • 15. (Depois de um momento de espanto.) (Atrapalhado. Olhando à sua volta.) (Cumprimenta os dois)
  • 16. • A pergunta é acompanhada dum gesto que revela a impotência da personagem ... • (Levantando-se dum salto e macaqueando as maneiras dum fidalgo, finge tirar um relógio do bolso dum colete inexistente) • A pergunta não é dirigida a ninguém. • Algumas personagens mostram certa agitação. • (Finge levantar o relógio para ver melhor. Desfaz o gesto com violência e continua em tom raivoso • # (Ouve o som dos tambores) • (Como ninguém responde, volta a dirigir-se a Manuel.)
  • 17. Caracterização do tom de voz (e estado de espírito) e pausas: (Pausa) Zombeteiro (Rindo-se)
  • 18. Estaca. A última frase é proferida no tom de quem já pensou no assunto. Fala lentamente. Está a lembrar-se de tudo o que deixou atrás de si. Impaciente. (Irónico.)
  • 19. • Muda de tom à voz. Está a imitar, com sarcasmo, alguém que não se sabe quem seja. • Volta ao seu tom de voz habitual • (Pausa) • ? O gesto é lento, deliberadamente sarcástico. • O tom é irónico • (Silêncio)
  • 20. Indicação imprescindível a encenador (cenógrafo, aderecista, luminotécnico): (Começa a entrar povo pela direita e pela esquerda do palco. Os tambores tocam sem cessar.) Os tambores entram em fanfarra e o palco enche-se de soldados.
  • 21. (Ilumina-se o palco. D. Miguel Forjaz, Beresford e o principal Sousa estão sentados em três cadeiras pesadas e ricas com aparência de tronos.) (O principal Sousa surge no palco, imponentemente vestido)
  • 22. • Ao abrir o pano, a cena está às escuras ... • Esta personagem está andrajosamente vestida. • Ilumina-se, subitamente, ... • mulher ainda nova, que dorme, no chão, coberta por uma saca • Começa a ouvir-se ao longe o ruído dos tambores. • # (Ouve o som dos tambores)
  • 23. Marcação da saída ou da entrada de personagens (o que, no fundo, corresponde ao limite de cada cena): (Entram Corvo e Vicente, respetivamente pela esquerda e pela direita do palco.) (Corvo e Morais Sarmento saem pela esquerda do palco.) (Sai pela esquerda do palco.) (Entra Vicente pela esquerda do palco.)
  • 24.
  • 25. Didascálias laterais Em redondo, espécie de «notas de rodapé» das falas. Longas. Subjetivas. Didascálias na mancha principal Em itálico e entre parânteses. Curtas. Objetivas.
  • 26. Didascálias laterais Explicação de determinado som; intenção do autor com a indicação de certos gestos, movimentos, entoações; juízos valorativos sobre personagens; preocupação com a interpretação do público. Didascálias na mancha principal Indicações sobre sons, luz, gestos das personagens, prosódia, movimentos em palco, etc.
  • 27. Outros elementos paratextuais •Dedicatória (p. [8]) «Ao Fernando de Abranches Ferrão — amigo de todas as horas — que quase me obrigou a escrever esta peça.»
  • 28. • Epígrafe (aliás, longa citação) — p. 11 de peça de John Osborn (A subject of scandal and concern), com paralelismo entre a personagem do professor inglês Holyoake e a de Gomes Freire
  • 29. • Lista de personagens — p. 13
  • 30.
  • 31. • Nota biobibliográfica (na orelha e no anterrosto — [p. 7])
  • 32. • Lista de obras do autor (orelha e verso da p. com o título corrente — [6])
  • 33.
  • 34.
  • 35. • Apresentação do livro (contracapa)
  • 36.
  • 37. A nota de ironia mais evidente encontra-se na apresentação de Morais Sarmento e Andrade Corvo — «dois denunciantes que honraram a classe» —, pois, independentemente da atuação das personagens, a conotação negativa de «denunciantes» confere ao resto da frase uma nota dissonante. O mesmo acontece em relação a Vicente, pois parece estranha a relação entre «provocador» e estar em vias de ser promovido.
  • 38. Também a apresentação dos polícias não está isenta de ironia (como se as personagens fossem desinteressantes logo pela sua profissão). Quanto aos governadores, o adjectivo «conscienciosos» é propositadamente ambíguo, e depois de lida a peça será decerto percebido como pejorativo.
  • 39.
  • 40. Poder absoluto || Poder liberal Beresford, Corvo, Antigo soldado Morais Sarmento Principal Sousa Frei Diogo D. Miguel Sousa Falcão Matilde Vicente, [Polícias] Manuel, Rita Populares
  • 41.
  • 42. a. A vivência dos primeiros anos de vida de Luís de Sttau Monteiro no estrangeiro influenciou a sua criação literária posterior.
  • 43. b. A primeira obra do autor publicada foi um texto do modo dramático. Um homem não chora pertence ao modo narrativo (é um romance).
  • 44. c. A peça Felizmente Há Luar! foi escrita em 1962. 1961
  • 45. d. As obras de Sttau Monteiro mereceram o reconhecimento do poder político. Sim, reconheceram-no, tendo-o posto na prisão.
  • 46. e. Durante a sua vida, Sttau Monteiro dedicou-se apenas à escrita literária. Escreveu também textos cronísticos (já vimos uma das suas «Redações da Guidinha»), textos em torno da gastronomia, etc.
  • 47. Relancear 6. (na p. 233):
  • 50.
  • 51.
  • 52. Tempo histórico vs. Tempo da ficção/dramático
  • 53. Os trechos que vimos hoje passam- se sobretudo durante o fascismo italiano, mas, quando o filme começa, estamos numa época bem mais recente (seguindo-se esse recuo no tempo). Dentro da analepse que vamos seguindo, há ainda um esporádico recuo no tempo (uma analepse dentro da analepse). Vai- se perceber que o filme é uma saga familiar, atravessando várias gerações e ilustrando grande parte da história do século XX.
  • 54. A ação decorre num período anterior ao liberalismo, em 1817, e está muito concentrada (parece passar-se em poucos dias), mesmo se os factos históricos (prisão, processo de acusação, execução de Gomes Freire de Andrade) corresponderam a um período de seis meses (de 25 de maio a 18 de outubro). Esta época, em que já se insinua a luta para a instauração do liberalismo, serve de metáfora para o presente (1961), sob a ditadura salazarista.
  • 56. Bagheria (Baarìa), na Sicília. O espaço está confinado a este subúrbio de Palermo, mesmo se vamos sabendo de deslocações das personagens para fora dele. Serve essa concentração, essa unidade de espaço, talvez para melhor evidenciar as mudanças trazidas pelo tempo (por exemplo, veremos as mesmas ruas ora com gado e lama ora com asfalto e automóveis).
  • 57. Lisboa (Baixa, Rato, Campo de Santana, Serra de Santo António, avistando-se S. Julião da Barra). A alusão aos espaços surge em falas de personagens, sendo as didascálias económicas quanto a cenários (há informação sobre luz, som, apresentação exterior das personagens, mas pouco se caracterizam os espaços). O cenário que abre o 1.º ato é idêntico ao que abre o 2.º ato, o que pode simbolizar a estagnação.
  • 58. Ação dos trechos iniciais
  • 59. Num tempo em que já há bastantes automóveis (anos setenta-oitenta?) vemos um miúdo, Pietro, que abandonaremos pouco depois, ser desafiado, por um grupo de «populares», para uma aposta.
  • 60. Grupos de populares incluem-se na pouca «cor local» da intriga (como peça «à Brecht», como teatro épico, aposta-se mais nos aspetos didáticos, na «declamação» pelos atores, mais do que no realismo naturalista).
  • 61. Chegado à sala de aula, Peppino não entra no coro de homenagem ao Duce (o ditador Mussolini), ao contrário da maioria dos colegas, talvez desinformados ou com medo.
  • 62. O povo é figurado como ora receoso, pouco informado, descrente, constrangido por ambiente opressivo (o da Regência, em 1817; ou, por metáfora, o do salazarismo).
  • 63. As figuras secundárias da estrutura do poder ou até parte dos próprios oprimidos não são menos ciosos da autoridade do que os chefes de que são capatazes (veja-se a agressividade da professora ou, no teatro, o zelo dos militares).
  • 64. Figuras como Vicente (do povo, mas oportunista), Andrade Corvo e Morais Sarmento (delatores) saem com um retrato mais antipático até do que o dos representantes do poder que servem.
  • 65. Peppino adormece e vemos uma cena passada antes de nascer (ainda é no tempo do cinema mudo), em que o seu futuro pai, o jovem Cicco Torrenuova, é o mais informado do grupo, porque é o que sabe ler. Avançamos no tempo, surgindo Peppino e o primo Nino junto de trabalhadores explorados mas submissos. E, numa cena num teatro, representantes do poder prendem um primo de Cicco e o pai de Peppino é dos poucos que entendem tudo (de novo, a referência a gostar de ler). Ao longo do filme, porém, ele mesmo se revelará impotente para lutar contra os mais poderosos.
  • 66. A peça abre com monólogo de Manuel (que se repetirá muito semelhantemente no início do segundo ato), que, na lista de personagens, é caracterizado como «o mais consciente dos populares»; e, no entanto, este representante do povo vai mostrando resignação, impotência para lutar contra o poder, apesar da confiança que mantém no general Gomes Freire de Andrade. As suas duplas interrogações no início dos atos («Que posso eu fazer? Sim, que posso eu fazer?»), ao predizerem a sorte da sua classe, lembram intervenções do coro da tragédia grega.
  • 67.
  • 68. TPC — Vê lista de encargos até ao fim do ano (e vai resolvendo as tarefas segundo o teu calendário). Vê em Gaveta de Nuvens as instruções para a tarefa de comentário de filme/Felizmente há luar!).