3. Por vezes, demasiado compacto,
concentrado (ficando logo artificial,
forçado) — por isso aconselhara cerca
de cem palavras.
4. Estilo (ou mesmo o enredo) nem
sempre parece compatível com o resto da
crónica de Kalaf (havia vantagem em
terem relido os parágrafos contíguos para
interiorizarem o registo, o estilo).
8. a) prótese de e, apócope de e
b) síncope de n, crase de ee, metátese de r
c) vocalização de g
d) sonorização de p, t, c, aférese de a
e) síncope de b, crase de ii, prótese de a
9. f) síncope de d, apócope de e
g) apócope de e, palatalização de cl
h) síncope de d, crase de ee
i) síncope de i, assimilação de m
j) síncope de l, sinérese de au (> [aw])
10. k) síncope de u, prótese de e, palatalização
de cl
l) vocalização de l, assimilação (da
nasalidade no ditongo)
m) síncope de u, metátese de l e r
n) síncope de l, sinérese de oe (> oi [oj]).
11.
12. Os sketches que acabámos de ver
(«Agência publicitária de Chelas» e
«Pare de estalar os dedos», ambos da
série Lopes da Silva) servem para
exemplificar dois tipos de publicidade: a
comercial e a institucional (cfr.
definições a meio da p. 46).
13. «Agência publicitária de Chelas» seria um
exemplo de publicidade a incitar ao
consumo, encomendada por empresas,
destinada a vender um produto ou marca,
designável como publicidade comercial.
Já o conjunto «Pare de estalar os dedos»
ridicularizava a publicidade institucional,
aquela que é da iniciativa do governo ou
de associações não-lucrativas, que visa
informar, despertar consciências, a
adesão a uma causa, enfim, educar para a
cidadania.
14. Ao conceber a campanha para a Super
Sumo, a Agência Criativa de Chelas não adaptou
a sua estratégia ao verdadeiro público-alvo do
produto em causa. Essa adaptação às pessoas
suscetíveis de consumir o refrigerante
determinaria que se evitassem palavras de
registos de língua muito marcados em termos
sociais ou situacionais. Quando o empresário
manifesta a vontade de que houvesse outra linha
diretora da campanha, com mais «classe», os
publicitários de Chelas limitaram-se a fazer
figurar «requinte» no slogan. O episódio termina
com um quiproquó (um mal-entendido) motivado
pelas conotações policiais da expressão «está
referenciada».
15.
16. Não por acaso, estes slogans têm
rima (em -ar, em -uro e em -anha-se).
Quanto à métrica, só há um slogan em que
os dois versos não são isométricos (isto
é, não têm o mesmo número de sílabas
métricas). Com efeito, os versos de
O’Neill são um tetrassílabo e um
pentassílabo; nos outros dois slogans,
temos dois versos trissilábicos e dois
versos tetrassilábicos.
17.
18. Há mar e mar,
1 2 3 4 tetrassílabo
Há ir e voltar pentassílabo
1 2 3 4 5
22. mensagem que o empresário queria
que a publicidade inculcasse — «É cool
beber Super Sumo; e quem não bebe não
é cool»
≠
slogan
23.
24. TPC — (i) Conclui redação dos guiões
para publicidade, que me trarás (pode ser
na mesma folha em que os começaste);
(ii) Deves aproveitar para ir revendo
gramática e conteúdos literários que
fomos estudando, ou revendo, até agora.