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Figuras de linguagem

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Figuras de linguagem

  1. 1. Interpretação de Textos Prof. William Ferraz
  2. 2. O que é um texto?  Um monte de palavras juntas?  Um monte de palavras juntas mas ordenadas pelas normas gramaticais?
  3. 3. Acompanhe a leitura e tente entender...  “O Brasil tem muitos problemas sociais, econômicos e culturais. O presidente FHC viajou para a Europa porque o meu vizinho matou o meu cachorro. Mas grande parte da pobreza nacional é conseqüência da violência social, porque a vida sexual das pessoas deve ser responsável e a Aids é um problema mundial e ninguém entendeu os motivos da viagem do presidente. Use preservativo sempre, presidente, por que foi viajar?
  4. 4. Coesão e Coerência  Para que haja texto é necessário que haja Coesão (conexão no plano gramatical, elementos coesivos como conjunções, pronomes) e Coerência (Relação lógica entre as ideias) Textual.
  5. 5. A PRÉ- LEITURA  A intenção do escritor;  A fonte bibliográfica;  O nome do autor;  A leitura de comentários, contracapas, orelhas, etc.  SE PREPARAR PARA A LEITURA!
  6. 6. SENTIDOS DENOTATIVO (concreto) e CONOTATIVO (simbólico)  Fatores que interferem na compreensão:  Faixa etária;  Conhecimento de Mundo;  Instrução ou formação escolar;  Hábito da leitura;
  7. 7. FIGURAS DE LINGUAGEM
  8. 8. FIGURAS DE LINGUAGEM  Entre os recursos estilísticos de que se vale o artista para a criação de sua obra literária, ou dos quais nos valemos cotidianamente na linguagem escrita ou falada, estão as figuras de linguagem.
  9. 9. FIGURAS DE LINGUAGEM  São recursos expressivos usados por quem fala ou escreve, para revelar melhor o seu pensamento, dando ao texto mais profundidade e beleza.
  10. 10. AS FIGURAS DE LINGUAGEM SE DIVIDEM EM TRÊS TIPOS: 1- FIGURAS DE PALAVRAS 2- FIGURAS DE PENSAMENTO 3- FIGURAS DE SINTAXE (OU CONSTRUÇÃO)
  11. 11. 1- FIGURAS DE PALAVRAS  Caracterizam-se por um novo dimensionamento dado ao sentido lógico das palavras, graças à capacidade que adquirem de comunicar outras ideias ou emoções.  São 6: Metáfora, Metonímia (ou sinédoque), Catacrese, Comparação, Antonomásia e Sinestesia.
  12. 12. 1 - METÁFORA  (do grego meta= mudança + fora= transporte). É a transferência ou transporte do significado total e possível de uma palavra para outra palavra.  É o emprego de um termo que se associa a um outro, ou que o substitui, baseando-se numa comparação de ordem pessoal subjetiva.
  13. 13. Exemplos - Metáfora  Eu sou uma ilha longe de você.  Eu não acho a chave de mim.  Eu sou a mosca que pousou na sua sopa.  Minha vida é um palco iluminado.
  14. 14. 2 – METONÍMIA ou SINÉDOQUE  (do grego, significa além do nome, mudança de nome).  Baseia-se na relação de proximidade ou vizinhança de sentidos que se transferem.
  15. 15. HÁ MUITAS RELAÇÕES METONÍMICAS, COMO:  a) Parte pelo todo: As velas aproximam-se. b)Matéria pelo produto: Os bronzes badalam no alto da igreja. c) Autor pela obra: Já li Machado de Assis e Drummond. d)Causa pelo efeito Vivo do suor do meu rosto. Respeite meus cabelos brancos.
  16. 16. e) Recipiente pelo produto: Tomei um copo de água. f) Produto pela sua origem: Comprei um Porto muito bom g) Produto pela marca: Vou tomar uma Brahma/Coca-cola. h) Do concreto para o abstrato (ou singular pelo plural): Nossa juventude não tem perspectivas futuras.
  17. 17. 3 - CATACRESE  Consiste no emprego de um termo figurado pela falta de outro mais próprio.  Embarcou no trem das onze.  Montou a cavalo no burro bravo.  Ponha um dente de alho no tempero.  O bico do bule está trincado.
  18. 18. 4 - COMPARAÇÃO  É o confronto de termos semelhantes ou não, aproximados ou identificados por uma conjunção ou locução conjuntiva (como, assim como, como se, etc.) A coitada é burra como uma porta  Tomar cuidado para não confundir com a metáfora, que não utiliza a conjunção para tal. A coitada é uma porta.
  19. 19. 5- ANTONOMÁSIA (Perífrase)  É a designação de uma pessoa não pelo seu nome, mas pela qualidade ou circunstancia que a notabilizou.  O Descobridor do Brasil. (Pedro Álvares Cabral)  O Capitão do Penta. (Cafu)  O Poeta dos Escravos. (Castro Alves)
  20. 20. 6 - SINESTESIA  Consiste em evocar impressões sensoriais, o que permite a fusão de sensações visuais, táteis, olfativas, etc.  “ Vejo em teus olhos a música dos meus passos Através da noite que me envolveu A luz dos sons me contempla.
  21. 21. FIGURAS DE PENSAMENTO  Caracterizam-se por um novo dimensionamento dado à frase.  São 8: Antítese, Ironia, Eufemismo, Apóstrofe, Hipérbole, Personificação (ou Prosopopéia), Perífrase e Gradação.
  22. 22. 1 - ANTÍTESE  É o uso de palavras de sentidos opostos (antonimos) para expressar contradição. “Não sou alegre nem triste, sou poeta”. “Uns buscam o bem; outros o mal”. Atenção! Não confundir com Paradoxo!  União de ideias contrarias ao senso comum. “Naquele rosto tão feio e tão belo...”
  23. 23. 2 - IRONIA  Ocorre quando se tem a intenção de falar o contrário do que se está dizendo, para criticar, satirizar ou ridicularizar a pessoa. “Querida como você está em forma! Aposto que não pesa nem duzentos quilos.” “Coitadinho do assasino! Foi condenado?”
  24. 24. 3 - EUFEMISMO  É o emprego de uma expressão suave e polida no lugar de outra considerada grosseira ou pouco polida.  Foi desta vida para outra melhor.  O senhor está faltando com a verdade.  Ele não é tão bonito.
  25. 25. 4 - APÓSTROFE  É a interpelação enfática de pessoas ou coisas que podem estar presentes ou ausentes, reais ou imagináveis.  O Diabo que te carregue!  Deus te dê em dobro o que me desejas.  Manda chuva, São Pedro!
  26. 26. 5 - HIPÉRBOLE  É uma afirmação exagerada. É uma deformação da verdade que busca um efeito expressivo.  Chorou rios de lágrimas.  Estava morto de sede.  Estou te esperando há um século.
  27. 27. 6 – PERSONIFICAÇÃO ou PROSOPOPÉIA  É a atribuição de características humanas a seres irracionais ou de seres animados a seres inanimados.  “As ruas desertas estão tristes.”  “Dona Cômoda tem três gavetas. E um ar confortável de senhora rica.”
  28. 28. 7 – PERÍFRASE ( antonomásia)  É a utilização de duas ou mais palavras em substituição ao nome comum ou próprio.  Visitamos a Cidade Maravilhosa/ Capital do Rodeio.
  29. 29. GRADAÇÃO  É a sequencia ascendente de ideias ou de fatos até sua maior intensidade.  “Chega e tentar dissimular e disfarçar e esconder o que não dá mais pra ocultar: explode coração”  “ Na manifestação popular começaram a chegar dez, cem, mil, dez mil pessoas parando o transito.
  30. 30. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO (ou de Sintaxe)  Muitas vezes desviamos da norma gramatical tradicional para conseguirmos maior expressividade, clareza e elegância nos textos. A estas construções é que chamamos de figuras de construção ou de Sintaxe. São 10: Elípse (e Zeugma), Pleonasmo, Polissíndeto, Assíndeto, Hipérbato, Anacoluto, Anáfora (repetição), Silepse, Onomatopéia e Aliteração.
  31. 31. 1 – ELIPSE e ZEUGMA  Elipse é a omissão de um termo que o contexto permite suprimir e que se subentende facilmente “Este prefácio, apesar de interessante, inútil.”  Zeugma é a omissão de um termo que já apareceu na frase. “Nem ele entende a nós, nem nós a ele.”
  32. 32. 2 - PLEONASMO  Consiste no emprego de palavras ou expressões redundantes com o objetivo de enfatizar uma ideia.  “E rir meu riso e chorar meu choro”  “ Olhe com os olhos”  Atenção! Subir pra cima e descer pra baixo é erro.
  33. 33. 3 - POLISSÍNDETO  É a repetição enfática do conectivo “e”. “Trabalha, e lima, e sofre, e sua!” “E sorrir meu riso, e derramar meu pranto.”
  34. 34. 4 - ASSÍNDETO  Consiste na supressão do conectivo entre elementos coordenados. “ ... Em volta: leões deitados, pombas voando, ramalhetes de flores com laços de fita, o Zé-Povinho de chapéu erguido.”
  35. 35. 5 – HIPÉRBATO ou Inversão  Consiste na inversão da ordem natural das palavras na frase.  “...sobos tetos amatidos e entre os esteios fumegantes, deslizavam melhor, a salvo, ou tinham mais invioláveis esconderijos, os sertanejos emboscados”.  Os sertanejos emboscados, deslizavam melhor, a salvo, ou tinham mais invioláveis esconderijos sob os tetos amatidos e entre os esteios fumegantes.
  36. 36. 6 - ANACOLUTO  Consiste na mudança de construção sintática no meio da frase, ficando alguns termos desligados da frase.  “Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.”  “Orelógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu”. (Rubem Braga)
  37. 37. 7 – ANÁFORA ou Repetição  Repetição da mesma palavra ou expressão em intervalos regulares; do princípio de frases ou de membros de frases.  “Aminha amada veio de leve. A minha amada veio de longe. A minha amada veio em silencio”. (V. de Moraes) A música águas de março (Tom Jobim)
  38. 38. 8 - SILEPSE  É concordância que se faz com o sentido e não com a forma gramatical.  Gênero:  Vossa senhoria está abatido.  Número: A criançada corria por todo o quintal e gritavam alucinadamente.  Pessoa:  Os brasileiros somos macacos americanos.
  39. 39. 9 - ONOMATOPÉIA  É a utilização dos fonemas com o objetivo de imitar a realidade de certos fenômenos.  “E o cipó-de-boi roncando nas costas – lápote! lápote!” E o trim-trim da campainha não parava.
  40. 40. 10 - ALITERAÇÃO  É a repetição de consoantes no início de várias sílabas ou palavras. Às vezes é utilizada para sugerir ruídos da natureza.  “Seguem, suaves, silentes, vão sonhando.”  “E ao rufo ruidoso de rouco tambor.”  “Vozes veladas, veludosas vozes.”
  41. 41. ATENÇÃO!  NÃO ADIANTA NOS CONTENTARMOS COM AS AULAS DENTRO DE SALA DE AULA. O CONHECIMENTO VERDADEIRO É CONSTRUÍDO EM TRABALHO SOLITÁRIO, PERSISTENTE, DETERMINADO. Bons estudos!

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