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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Marabá – PA
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.252 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 29 de novembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrManoel Miguel – Quem vem lá?
Bloco 3-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Reflexões sobre a “Boa” e a “Má” Escolha
Bloco 4-IrE. Figueiredo – Despojando-se dos Metais
Bloco 5-IrCaio Rodolpho Reis – Que vindes fazer aqui?
Bloco 6-IrCícero – Quem pode combater o Fundamentalismo Financeiro?
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 29 de novembro e versos do Irmão e Poeta
Raimundo Augusto Corado
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 2/29
Esta é a mais nova obra do escritor Walter Celso de Lima
MI da Loja “Alvorada da Sabedoria” , membro da
Academia Catarinense Maçônica de Letras e
Colunista do JB News.
Valor Trolha: R$ 40,60
https://www.trolha.com.br
099lima@gmail.com
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 334 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova às 9h18 )
Faltam 32 dias para terminar este ano bissexto
Dia Ncional da Albânia e dia de Solidariedade à Palestina
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
L i v r o s
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 3/29
 800 — Carlos Magno chega a Roma para investigar os alegados crimes do Papa Leão III.
 1549 — Tem início o conclave papal de 1549–1550.
 1612 — Primeiro dia da Batalha de Suvali, que marca o início do fim do monopólio português na Índia.
 1633 — Vicente de Paulo e Luísa de Marillac fundam a Companhia das Filhas da Caridade.
 1807 — Transferência da corte portuguesa para o Brasil: João VI de Portugal foge de Lisboa ante o avanço
das tropas de Napoleão durante a Guerra Peninsular, transferindo a corte portuguesa para o Brasil.
 1830 — Levante de Novembro: início da rebelião armada contra o domínio da Rússia na Polônia.
 1847
 Derrota da Sonderbund pelas forças conjuntas de outros cantões suíços sob o comando do
general Guillaume-Henri Dufour.
 Massacre Whitman: o missionário Marcus Whitman, sua esposa Narcissa, e onze outros são mortos
pelos índios Cayuse e Umatilla.
 1850 — Assinado o tratado Pontilhado de Olmütz em Olomouc. A Prússia abandona a União de Erfurt e
aceita o renascimento da Confederação Germânica, sob a liderança austríaca.
 1877 — Thomas Edison demonstra seu fonógrafo pela primeira vez.
 1885 — Término da Terceira Guerra Anglo-Birmanesa, e fim da monarquia birmanesa.
 1890 — Entra em vigor no Japão a Constituição Meiji, e a Dieta Imperial tem sua primeira reunião.
 1896 — Scipione Riva-Rocci, médico italiano, inventa um método simples de usar o esfigmomanômetro, um
aparelho para medir a pressão arterial.
 1899 — É fundado, pelo suíço Hans Gamper, o Fútbol Club Barcelona.
 1929 — O almirante norte-americano Richard Byrd torna-se a primeira pessoa a sobrevoar o Polo Sul.
 1947
 Plano da partilha: a Assembleia Geral das Nações Unidas, aprova um plano para a partição da Palestina.
 Primeira Guerra da Indochina: as tropas de ocupação francesas realizam um massacre em My
Trach, Vietnã.
 1950 — Guerra da Coreia: tropas norte-coreanas e chinesas forçam as forças das Nações Unidas a sair da
Coreia do Norte.
 1952 — Guerra da Coreia: o presidente eleito Dwight D. Eisenhower cumpre uma promessa de campanha e
viaja para a Coreia para descobrir o que pode ser feito para acabar com o conflito.
 1961
 Criação do Parque Nacional de Brasília.
 Programa Mercury: Missão Mercury-Atlas 5 - o chimpanzé Enos é colocado em órbita da Terra.
 1963 — O presidente dos Estados Unidos Lyndon B. Johnson cria a Comissão Warren para investigar
o assassinato de John F. Kennedy.
 1965 — Lançamento do satélite Alouette 2 pela Agência Espacial Canadense.
 1967 — Guerra do Vietnã: o Secretário de Defesa dos Estados Unidos Robert McNamara anuncia sua
renúncia.
 1972 — Atari anuncia o lançamento de Pong, o primeiro jogo eletrônico comercialmente lucrativo.
 1975 — Apenas um dia após a declaração de independência do Timor-Leste de Portugal, tropas indonésias
invadem o exclave timorense de Oecussi-Ambeno.
 1984 — Chile e Argentina assinam no Vaticano um Tratado de Paz e Amizade para um acordo no Conflito
de Beagle.
 1988 — Brasil e Argentina assinam o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, que estipula
um prazo para a criação de uma área de livre comércio entre os dois países.
 1990 — Guerra do Golfo: o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprova duas resoluções para
restaurar a paz e a segurança internacional, caso o Iraque não retire suas forças do Kuwait e liberte todos os
reféns estrangeiros até 15 de janeiro de 1991.
 2009 — Ruanda é admitida como nação-membro da Comunidade das Nações, sendo a segunda, depois
de Moçambique, sem ligações históricas com o Reino Unido a ingressar no grupo.
 2013 — Voo Linhas Aéreas de Moçambique 470 cai na Namíbia, matando 33 pessoas.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1642 Ato desta data fazia concessão a Antônio Fernandes para povoar e fundar a vila no rio São Francisco,
onde já havia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Graça.
1731 Ato desta data reconduz ao posto de capitão-mor da vila do Desterro, por mais três anos, Sebastião
Rodrigues Bragança.
1826 Em viagem para oi Rio Grande, aporta na capital catarinense p navio conduzindo o Imperador D. Pedro
I, tendo ele descido em terra firme;
1869 Nasce na capital catarinense Durval Melquíades de Souza. Ingressou na Escola Naval e fez carreira na
Marinha, onde foi reformado no posto de Contra-Almirante
1824 Preso o Irmão, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca foi este enviado para Recife, onde chegou em
17 de dezembro.
1929 Fundação da Grande Loja da Bolívia com Carta Constitutiva fornecida pela Grande Loja do Chile
1992 Fundação do Supremo Conselho da África do Sul
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
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Venerável Mestre!
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(Coisa de Irmão para Irmão)
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Irmão Manoel Miguel é
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
O Ir Manoel Miguel escreve às terças-feiras neste espaço.
Quem Vem Lá?
Essa pergunta marcou a vida de todo Maçom. Ainda que pronunciada em outros contextos,
sempre que a ouve, liga-a ao dia de sua iniciação, seu segundo nascimento, ou ressurreição. Mas,
quero usá-la com referência ao nascimento de uma criança, atualmente, na maternidade, e, depois,
no nascimento do Maçom. Quem é essa criança que acabou de nascer em algum pontinho, um
lugar específico do planeta Terra? O que essa criança traz consigo como missão? Quantos anos
essa criança tem em sua passagem pelo Universo? Quais serão os desafios que essa criança irá
enfrentar? Os pais, orgulhosos, aguardavam sua chegada, e cheios de expectativas, pensando que
são os donos daquele filho, o cobre de proteção, crenças, valores, conceitos morais, etc. O pessoal
do berçário, da creche, (as vezes, da rua), do jardim escola, da escolinha, do colégio, da faculdade,
do mestrado, do doutorado, da comunidade, etc., todos interferem de alguma forma em sua
estrutura pessoal. Mas, essa criança, independente de tudo isso, traz uma missão celeste, que é
marcada para sempre, em sua identidade: dia, hora, minutos, segundos, local, posição geográfica
no planeta, país, estado, município, cidade, rua, número do quarto ou centro cirúrgico, equipe que
o assistiu no parto, as primeiras vozes ouvidas, as energias das pessoas que participaram daquele
ato, são coisas que ficam registradas no DNA de cada célula do seu corpo, principalmente na sua
identidade: a Alma, ou mente.
Para que tudo isso acontecesse da forma que ocorreu, houve um trabalho que antecedeu a isso, de
maneira que essa criança, pudesse vir exatamente dentro da programação astral-espiritual da razão
de sua existência, que difere em gênero, número e grau, de qualquer outra pessoa de sua família e
do Universo, não somente do Planeta em que agora vive. É por essa razão que, ninguém é
substituível, embora os homens eruditos pensam que seja, principalmente nas atividades das
empresas, comércios, escolares, profissionais, na Loja, etc. Cada um que passa por aqui ocupa não
somente espaço, mas interfere com suas vibrações de forma impactante, podendo, mesmo depois
de sua partida, ser medida e identificada sua energia e interferência eletromagnética na Onda
Astral. Após seu nascimento, sua existência, sua passagem, o mundo nunca mais será como antes.
Nada poderá apagar na Onda Astral a sua existência. É por isso que, pessoas mais sensíveis,
capazes de captar vibrações que estão fora do range de percepção humana normal, entram em um
ambiente e sentem, vêm ou ouvem vozes, gemidos e presença de mais pessoas no local. Devido as
crenças e dogmas equivocados, atribuem a isso algo do mal, quando, na verdade, são traços
deixados pela passagem de alguém naquele espaço, e que são eternos. Estão carimbados,
imprimidos na Onda Astral, no Olho que Tudo Vê. As estrelas, planetas, constelações, astros e
luminares que estavam presentes, assistindo a tudo, interferindo energeticamente para aquele
2 – Quem Vem Lá?
Manoel Miguel
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 7/29
momento, registraram tudo e participaram ativamente nas vibrações da Alma que desceu à Terra e
deu vida àquele corpo, que agora assume a identidade de um ser, com nome, livre arbítrio e
missão, dotado de corpo físico, Alma e Espírito.
O corpo físico cumprirá um ciclo biológico, como veículo de transporte das duas Colunas
indestrutíveis e insubstituíveis, que vieram como um duplo etéreo a cumprir uma missão em sua
passagem pelo Planeta. Ao fim da missão, o corpo volta ao seu estado de transformação, para dele
nascerem outros seres, gases, minerais, sólidos, líquidos, plantas ou seres vivos como animais,
bichos e ou humanos. Quem vai definir como usá-lo, é o Oleiro que trabalha o barro a seu bel
prazer. Mas a Alma e o Espírito prosseguem caminhos independentes. As sessões maçônicas
servem para trabalhar os três níveis de formação heterogênea do corpo: material, mental e
espiritual.
Os três são importantes, embora os visíveis, matéria e mente, são os mais trabalhados hoje em dia,
já que, ou por desconhecimento dos Maçons da atualidade, ou por ignorância da importância dos
três princípios da existência humana, ou por força aplicada de cima para baixo, as Lojas estão
sendo transformadas em ambientes focados apenas no corpo físico, suas necessidades
organizacionais e sua importância no contexto social. Os Maçons não percebem que a Loja é um
Centro de Forças, ou, está estruturada como um Centro de Força, capaz de trabalhar a trindade
humana invocando e em presença da Trindade Divina. Quando leio as regras de hoje, e as
proibições de se falar em Loja determinados assuntos, percebo que o Ideal Maçônico foi de
alguma forma, em dado momento, prejudicado, colocando em risco a própria importância e vida
da Maçonaria. E nesse contexto, não houve evolução dos Maçons, pelo contrário, uma
degradação, a ponto de talvez não ser mais possível resgatar a Essência, o Ideal. Aparentemente
tudo escapou de nossa capacidade de recuperação. Talvez nem valha a pena escrever sobre isso.
Talvez seja mais importante aos que sabem e necessitam do que estou falando, frequentar a sessão
e buscar extrair sozinho, os nutrientes mentais e espirituais de que sua Alma necessita, sem
elucidar fatos, ou tentar despertar os que já estão em graus de adormecimento profundos,
impossíveis de serem recuperados. Isso evita conflitos, estresses e perturbações que, em veze de
trazer algum benefício, acabam perturbando aquilo que os membros daquele lugar entendem como
ordem. Então, a gente vai vendo a involução, mas apenas observando, quietos, no silêncio,
sabendo e conhecendo a raiz do problema, mas sem pontuar nada, para manter a coisa mais ou
menos como estão, deixando o barco correr sem Norte, sem Ideal, sem Essência coletivos, mas
vivendo o Norte, o Ideal e a Essência individual, buscando salvar células individuais. Dentro de
cada Maçom, tem uma voz que exclama: “Quem Vem Lá?” Alguns sabem responder muito bem a
essa voz, porque viu, sentiu e experimentou a Luz, e ainda vê, ouve e sente essa Luz em seu
coração, que trabalha nos Três Logos da Criação, no Caduceu Celeste que habita em nós,
permeando os sete corpos que compõem o ser humano.
Estamos como as pessoas que vão ao cinema para assistir a um filme e se divertem, riem, se
satisfazem e saem dizendo que valeu a pena pagar para assisti-lo no cinema, mas não perceberam
nem um milímetro da mensagem importante que estava por trás de cada cena passada. Havia uma
mensagem mental e espiritual por trás da trama do filme, que talvez o próprio diretor do filme e
seus personagens não se deram conta, mas que, movidos por suas Almas e Espíritos, acabaram
colocando ali, e que agora, os que foram assistir também não a perceberam.
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 8/29
Alguns, mais sensíveis às vibrações que fogem do range de captação comum a todos, perceberam,
captaram e saíram com gostinho de “quero mais”. A grande maioria, os normais, saíram apenas
sorrindo, comentando da capacidade e sagacidade dos atores da peça, achando que valeu a pena
assistir, mas, se tiver que assistir de novo, dizem que não tem mais graça. Aos que resgatam o que
está oculto, quanto mais se assiste, mais se aprende. Depende da Idade Astral de cada um.
Na Loja, não é diferente. Os normais estão habituados em fazer e ver as mesmas coisas. Então, ir à
sessão não tem mais graça. É filme assistido várias vezes. Perdeu a razão de ser.
Para que as coisas não terminem de uma vez por todas, é preciso inventar alguma coisa, mudar
rituais, mudar a forma de carregar o Pavilhão Nacional, mudar a ritualística, mexer em alguma
coisa (talvez um diploma de honra ao ego, um botom, um cargo novo, um desfile paramentado,
uma entrevista sobre Maçonaria na mídia, a participação em nome da Maçonaria em defesa de
direita ou de esquerda, uma posição de destaque, algo que massageie o ego elevado) que os façam
sentir alguma diferença no plano material e levemente no mental, já que, o Mental de verdade, e o
Espiritual, não estão mais na capacidade da Loja.
E se alguém quiser pontuá-los, poderá causar desarmonia, em vez de contribuir com alguma coisa.
Outro dia um irmão me disse assim: “A formação do Pálio em nosso rito foi tirada porque isso
não pertence ao nosso rito; isso é do rito ‘tal’.” Eu pensei comigo: se ele e os que o tiraram
soubessem o significado sagrado da formação do Pálio em Loja, jamais o teriam tirado. Se ele um
dia fez parte desse rito, foi porque, alguém, com conhecimento de sua importância o colocou no
ritual. Mas preferi não falar nada. Primeiro porque aquele irmão não tem a obrigação de ver como
eu vejo, tampouco se sentiria confortável em me ver tentando fazê-lo enxergar o que está além de
sua capacidade visual do Terceiro Olho. E mais, tem leis, regimentos e constituições a serem
seguidos sem questionar. As pessoas leem que Deus fez um sinal na testa de Caim para que
ninguém o matasse e, por causa do estrago que a religião fez naquele trecho bíblico, assumem
aquilo como um sinal maligno. Elas não percebem que aquilo era um sinal, um Pálio Sagrado, de
proteção à vida de Caim, o pai de todos os conhecimentos que temos hoje, o pai da Consciência. E
não vale a pena ajudá-los a compreender isso. Talvez não contribua com a felicidade das pessoas.
Elas são mais felizes vendo apenas o básico, sendo normais.
Se você é daqueles que conseguem ver e compreender as mensagens importantes que estão por
trás de um filme, possivelmente as consegue ver numa sessão maçônica também. Se a sua Loja
gosta de sua liderança e está 100% focada nesse mesmo objetivo, vale a pena buscar a evolução
Mental e Espiritual. Mas, cuidado. Talvez não valha a pena tentar despertar ou ampliar o foco
visual das pessoas que não conseguem ver o que você está vendo. Se estão felizes como estão,
muito provavelmente sua vontade de evolução esteja acima daquilo que nutre a Loja. Tentar
mudar isso pode ser contraproducente. É preciso suportar os mais fracos e estar preparado para
falar quando convém e silenciar quando for importante para a paz e integridade do grupo. Afinal,
temos leis e regras a cumprirmos.
A Idade Astral é aquilo que você traz quando nasce. Muitos dão entrada na vida em um grau
bastante avançado. Outros estão começando e trazem pouco ou nenhuma bagagem. As sociedades
costumam ter suas Idades Astrais também. Todas têm períodos de evolução e num dado momento
desaparecem. Visite o Egito de hoje e verás que todo o seu conhecimento que marcou séculos
passados se acabou. Assim ocorreu com impérios: Babilônia, Assíria, Grécia, Egito, Pérsia,
Macedônia, Roma, Inglaterra, etc. Alguma coisa sobrou dos conhecimentos pitagóricos,
platônicos, etc., mas tudo teve sua passagem.
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É possível que estejamos passando por isso no momento. Até porque, vivemos um momento em
que o importante é saber como as coisas funcionam, como manipulá-las e teorizar sobre suas
origens. Não é interessante em nossa era pensar em Quem criou, nutre e impulsiona tudo isso. Em
nossa era, o que interessa é que precisamos pensar que somos superiores, donos do próprio nariz,
independentes e capazes de tudo. Isso nos torna importante no momento, pelo menos para a
maioria. E isso tem sua importância marcante em nossa era, pois, foi através dessa busca, que nos
debruçamos à pesquisa focada na matéria e dela surgiram as grandes invenções. Pena que, para
isso, nos esquecemos dos dois polos de força que alimentam o hardware e o software, criando uma
interface que os faz funcionar. Pior, levamos essa forma de pensar para dentro das Lojas e
achamos que é isso que importa.
Jesus mostrou que era capaz de fazer os cegos enxergarem, mas não saiu dando visão a todos,
curando todos. Ele curou apenas aqueles que seriam capazes de não se entristecer com o ato de
ver. O momento é de levar Luz apenas aos que conseguem enxergar além da cor vermelha no
espectro de Luz. Aos outros, os deixemos em paz. Tudo a seu tempo. Do contrário, eles nos
matam, com razão, pois não são obrigados a ver da forma que vemos. Mas não pare. Seja
persistente por amor à sua Alma, pois, quando nascemos, nada mais somos do que sementes entre
milhões de outras sementes, semelhantes na aparência, mas específicos e secretos nos temas
implícitos. Quando aqui chegamos, trouxemos uma bagagem vital, bem diferenciada da dos
demais, cujas cargas disparam os fatores de crescimento. É perigoso querermos impor uma
intensidade de luz a todos, sem levar em conta a complexidade dos fatores inatos, que
transcendem em muito a idade física, tais como: capacidade mental, grau evolutivo do grupo,
momento no contexto histórico, sensibilidade, amadurecimento, nível de aprendizagem e domínio
de um possível conhecimento dos mistérios da Vida.
Com relação à visão, me toca muito o trecho bíblico relatado em II Reis 06, em que o rei da Síria
armava emboscada para pegar o rei de Israel, em lugares por onde o rei obrigatoriamente passaria.
Mas o profeta Eliseu tinha o domínio dos mistérios sagrados e enviava seu moço ao rei de Israel,
avisando-o para não passar em determinados lugares, pois, haveria ali uma emboscada do rei da
Síria para o matar. Chegou um momento que, cansado de armar emboscadas em vão, o rei da Síria
se perturbou com aquilo, e achou que alguém do seu exército estava trabalhando como agente
secreto do rei de Israel e avisando-o de seus atos, para que se desviasse das emboscadas. Mas, um
de seus soldados o disse que não era isso, mas que em Israel havia o profeta Eliseu, que era
conhecedor dos mistérios divinos, sabia tudo que o rei da Síria tramava e alertava antecipadamente
o rei de Israel. O rei sírio então, resolve mandar o seu exército à captura de Eliseu, identificando
seu paradeiro, na cidade de Dotã. Pediu que seu exército não o matasse, mas o trouxesse preso até
ao rei da Síria. Ao amanhecer do dia, Eliseu avisou o seu moço de que estavam cercados pelo
exército sírio, que queria prendê-lo. O moço teve grande pânico, mas, Eliseu clamou ao Supremo,
para que abrisse o Terceiro Olho do moço, para que visse o exército celestial que os protegia.
Quando o moço viu o poder bélico espiritual que os cercavam, acalmou-se. Estavam seguros.
Eliseu clamou ao Senhor para que ferisse aqueles homens de cegueira. Dirigiu-se a eles dizendo:
“A quem buscais? Eliseu? O homem de Deus? Não é aqui que ele se encontra! Mas, pegai em
minha mão e segurem um na mão do outro, seguindo em fila. Eis que vos levarei até aonde se
encontra Eliseu.” Eles estavam cegos. Só tinham uma escolha: seguir a Eliseu, com a ajuda de seu
moço. Eliseu os levou dentro de Samaria, diante do rei de Israel. Pediu então ao Senhor que lhes
abrissem os olhos, agora, que estavam sem carros, sem cavalos, sem espadas e arcos, diante do rei
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 10/29
de Israel. O rei queria aproveitar e mata-los todos, mas Eliseu o orientou a não fazer isso. Pelo
contrário, desse a eles comida, bebida, água, e os tratassem bem. Em seguida, os despedisse em
paz. Isso foi feito e o exército do rei da Síria se retirou em paz. A lição foi tão grande que, por um
longo período, não ouve mais guerra entre a Síria e Israel. Qual foi o milagre? O que ocorreu ali?
Simplesmente Eliseu trabalhou as vibrações e capacidades de visão humana no espectro de luz.
Estaríamos nós sendo manipulados para enxergarmos o mínimo do mínimo com Maçons? Creio
que não. É possível que seja algo relacionado ao ciclo. Em circunstâncias normais, vemos
aproximadamente 0,003% daquilo que existe em nossa frente, ao nosso redor. Mas os homens que
buscam evoluir conseguem enxergar um pouco mais, assim como Eliseu. Os Maçons são os Filhos
da Luz, e, como tal, podem e devem enxergar um pouco mais que os não iniciados. Penso que não
estou exagerando nessa concepção. Autor: Manoel Miguel. ARLS Colunas de São Paulo 4145 –
GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo.
Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA- 48 anos de Maçonaria)
M I da Loja Estrela da Distinção Maçônica, 953 (GOB/GOERJ)
Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro
Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva –
REFLEXÕES SOBRE A
“BOA” E A “MÁ” ESCOLHA
“É tal a nossa imprudência ou ignorância que
tomamos por um grave mal o que, frequentes vezes,
é origem e ocasião dos maiores bens.”
MARQUÊS DE MARICÁ (1773-1848)
Dentre as alternativas de uma escolha, geralmente optamos por aquela que consideramos a
melhor para nós, ou pela menos ruim, conforme o dito popular: “Dos males o menor”. Senão
vejamos: Ao fazermos compras queremos o melhor e se possível, o mais barato, na escolha da
3 – Reflexões sobre a “Boa” e a “Má” Escolha”
José Anselmo Cícero de Sá
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 11/29
profissão almejamos sempre por aquela que ofereça sempre maior realização pessoal e financeira;
na escolha dos amigos, elegemos aqueles que nos dão maior satisfação, enfim, escolher o melhor é
tão cotidiano e universal quanto comer e beber.
Às vezes, ignoramos o que venha a ser para nós, verdadeiramente, um bem, isto porque a
escolha depende do conhecimento. Aristóteles (filósofo grego) dizia que o conhecimento é o que
existe de mais fácil e de mais difícil: fácil, porque todos têm sempre algum conhecimento das
coisas num certo grau; difícil porque o conhecimento adequado de alguma coisa impõe muitas
exigências. Nem sempre o que aparece como um bem é bem. Nem sempre o que agrada
imediatamente se identifica com o bem. Por outro lado é necessário considerar o bem em diversas
dimensões; é o bem do momento? É o bem estável? É o bem que tranquiliza? É o bem que
constrói?
Só escolhe o bem quem conhece todos os aspectos e implicações de cada alternativa. Ora,
sabemos que a nossa ignorância sobre a realidade humana ainda é muito grande. O que ou quem
nos faz mais felizes, mais realizados? Muitos desconhecem até os alimentos que deveriam ingerir
para gozar de boa saúde física e psíquica. Maior ainda é o desconhecimento em relação aos
prazeres. A busca da satisfação imediata pode custar sérios males no futuro.
Também costumamos errar em nossas transações comerciais. É por isso que as pessoas
mais antigas nos aconselham a não decidir nada de importante sem antes meditar muito e tentar
conhecer todos os aspectos da questão a ser dirimida. É notório que as pessoas experientes
costumem decidir após uma boa noite de sono, pois acreditam que durante o sono o inconsciente
seleciona a melhor opção da questão. Daí o surgimento do ditado popular: “O travesseiro é o
melhor conselheiro”.
Na política, é comum entre nós a eleição de candidatos que nunca seriam escolhidos se os
eleitores estivessem mais bem informados. A ignorância é um excelente adubo para os
demagogos e os corruptos.
Todavia tudo isso, porém, não significa que os males do mundo são frutos apenas da
ignorância, como pensava Sócrates. Para este filósofo grego “O homem só pratica o mal quando
ignora o bem”.
Na verdade às vezes cometemos deliberadamente o mal para satisfazer um prazer
passageiro ou para conseguir algo que não obteríamos por meios lícitos. Nem sempre a razão
comanda nossas ações. Agimos também conduzidos por paixões, por impulsos inconscientes. É por
isso que o apóstolo Paulo afirmou: “Pois o bem que quero não faço, mas o mal que não quero,
este é o que pratico”. (Romanos 7.19).
Também não devemos olvidar das determinações do coração, que segundo dizia BLAISE
PASCAL, (1623/1662), filósofo moralista e teólogo frances: “O CORAÇÃO TEM RAZÕES QUE
A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE”.
O problema da “Boa” ou “Má” escolha seria simples se consistisse numa distinção teórica
entre bem e mal. Todavia, este problema torna-se complexo quando descobrimos que toda
dificuldade está em descobrir o “bem” e o “bem”, isto é, em hierarquizar os bens, em separar o
superfície e o bem essencial.
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 12/29
(*) E. Figueiredo -
é jornalista - Mtb 34 947 e pertence ao
CERAT - Clube Epistolar Real Arco do Templo /
Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas /
Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos
E Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos– 669 (GLESP)
efig2005@gmail.com
DESPOJANDO-SE DOS METAIS
4– Despojando-se dos Metais
E. Figueiredo
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DESPOJANDO-SE DOS METAIS
e. figueiredo(*)
"Fortuna vitrea est; tum cum
splendet, frangitur." *
* “A fortuna é de vidro; quanto mais
brilha, mais frágil é.”
Públio Siro (85 a.C-43 a.C)
O ritual de iniciação no grau de Aprendiz Maçom é o resultado de numerosos mitos esotéricos da
Antigüidade e mantém no mundo ocidental as formas primordiais da espiritualidade elaborada
pelos antigos. O candidato é, primeiramente, levado a um aposento escuro, a Câmara de
Reflexão, onde sua solidão reencontra muitos símbolos. Este conhecimento das profundezas da
terra inspira-se nas múltiplas descidas aos infernos da Antigüidade.
O candidato, ainda profano, ao entrar na Câmara de Reflexão é despojado dos seus metais,
entregando-os ao Irmão Experto tudo que está de posse e é metálico, como: dinheiro em moeda e
papel, relógio, corrente, anel, jóias, óculos de aros metálicos e outros objetos dessa natureza. Há
exceções apenas para com o ouro e prata colocados pelos dentistas, por questões óbvias e porque
já fazem parte da pessoa. Os metais são colocados num recipiente apropriado, para que sejam
devolvidos, posteriormente, ao proprietário.
Na Maçonaria, a expressão “metais” possui os dois sentidos: o próprio e o figurado. No sentido
figurado, significa o abandono voluntário de toda paixão no momento de entrar na Loja. Medalha
cunhada e gravada é o dinheiro, papel ou moeda, cujo valor é dado em quilogramas, quando a ele
nos referimos, e trata-se do mais importante metal em termos e simbólicos da Ordem. Há, porém,
quem reconheça que o Candidato ao passar pelos diversos pontos magnetizados da Loja, recebe o
efeito que lhe corresponde receber, e, recebe, também, através de toque de espada, uma descarga
eletrizante de energia. Assim, o candidato não pode portar qualquer metal, pois, despojado dos
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metais, simbolicamente ele está despido das vaidades e do luxo da sociedade profana, e, a
privação dos metais faz lembrar o homem antes da civilização, em estado natural, quando
desconhecia a vaidade e o orgulho.
Pelo sentido hermético, existe a razão que se relaciona com as forças magnéticas presentes no
interior do templo; essas forças estão distribuídas em vários lugares onde elas se concentram,
principalmente no Altar de Juramentos. Se o candidato estiver portando algum metal, este atrairá
uma parcela das forças fazendo com que o magnetismo, por indução, perturbe no ponto atingindo
as vibrações harmônicas, que se estabeleceram durante o período em que ele se entregou à
meditação.
Quando do despojo dos metais, recomenda-se o maior rigor, pois o simples esquecimento de um
anel, aliança ou fivela de um cinto, invalida, irremediavelmente, todo o cerimonial da iniciação.
O candidato deverá ingressar no templo despojado de tudo aquilo que se relaciona com os bens
materiais e com as vaidades mundanas, visto que ele é, para a Ordem, até aquele momento, um
pobre profano que caminha nas trevas, ou, despojado de todos os valores externos, nada existe que
aos olhos da Fraternidade lhe possa dar alguma imponência, exceto a pureza do coração e o
caráter franco e honesto. Despojar-se dos metais é tirar o grande corruptor, das consciências e
provar, no plano físico, a renúncia aos bens materiais.
Entende-se, portanto, quando se fala do candidato despojar-se de todos os metais, não é somente
dos metais propriamente dito, mas, também, do abandono de suas idéias pré-concebidas, suas
qualidades inferiores, tais como os vícios, os preconceitos, as paixões do seu intelecto, de suas
crenças infundadas, de tudo aquilo que contraria as virtudes. Deve, o candidato, esforçar-se para
pensar por si mesmo e procurar não manter-se apegado aos pensamentos que lhes pareciam ser os
mais agradáveis até então. Exige-se, nesse momento, uma perfeição simbólica, motivo pelo qual
lhe é solicitado que domine seus sentimentos de posse, poder, vaidade, paixões que são inerentes
ao homem comum. Simbolicamente, está se despojando dos metais que são os maiores
corruptores das consciências e cujas qualidades negativas são: do Ouro, o Orgulho; da Prata, a
Preguiça; do Ferro, a Cólera; do Mercúrio, a Inveja; do Estanho, a Gula; do Cobre, a
Luxúria; e, do Chumbo, a Avareza. E, despojando-se, está provando, materialmente, que
concorda em abandonar essas qualidades inferiores para poder realizar a ascensão do Espírito. O
apego aos bens materiais é considerado um indício notório de inferioridade, pois quanto mais o
homem se apega aos “valores” deste mundo, menos compreende o seu destino.
Assim agindo, os Mestres estão tentando fazer com que o candidato fique afastado de todo o
desejo, ambição e cobiça dos valores externos para conhecer a si mesmo; encontrará, então, em
seu interior, os verdadeiros valores espirituais. Dinheiro, bens, ciência, são vaidades ante esse
conceito. Aprenderá a pensar por si e não seguir, cegamente, o conhecimento e a crença de seus
ancestrais.
Na verdade, o candidato está morrendo para a vaidade, para o vício, para o orgulho, para as
ambições deletérias. Ele, como o grão de trigo, que ao morrer na terra perde a sua casca, vai
começar um novo ciclo de vida: Tem de renunciar grande parte de sua vida e vai ser um elemento
produtivo para a sociedade.
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Após a Iniciação, os metais são restituídos, agora ao Neófito. Doravante, o falso brilho não iludirá
mais, porque ele já percorreu o primeiro ciclo de uma transformação radical do seu ser, porquanto
foi purificado moral e intelectualmente. Os mestres consideram que o novel iniciado é, daí por
diante, capaz de fazer uso, no bom sentido, das riquezas deste mundo, em lugar de ser escravo
delas.
A Maçonaria não despoja ninguém das honras de que gozava antes de ser Maçom. até pelo
contrário, aumenta essas honrarias, principalmente quando forem merecidas, pelo bem da
confraria, que deve honrar àqueles que merecem condenar os maus costumes.
BIBLIOGRAFIA:
Araújo, Waldy Jacinto - Manual de Administração de Loja
Boucher, Jules - A Simbólica Maçônica
Castro, Boanerges Barbosa - Templo Maçônico e se Simbolismo
Charlier, René Joseph - Pequeno Ensaio de Simbólica Maçônica
Jacq, Christinan - A Franco Maçonaria, História e Iniciação
Lira, Jorge Buarque - A Maçonaria e Cristianismo
Zoccoli, Hiran Luís - A Iniciação Maçônica
A Verdade n 287 - Março 1981
Ritual de Aprendiz Maçom - GLESP
Seminário de Mestres Maçons - 1980 - Ponta Grossa pr
(*) E. Figueiredo – é jornalista – Mtb 34 947 e pertence ao
CERAT – Clube Epistolar Real Arco do Templo/
Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas/
Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos/
Integrante do Grupo Maçonaria Unida
Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 – (GLESP)
“Oh ! Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum !”
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O Irmão Caio Rodolpho Reis
é Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos - 669 –
São Paulo - GLESP
QUE VINDES FAZER AQUI ?!
Esta é uma pergunta que todo Maçom tem a obrigação de estar perfeitamente familiarizado com
ela. Quando entramos em um Templo Maçônico, antes de fazê-lo, deveríamos com toda
sinceridade e com toda honestidade responder esta pergunta a nós mesmo. Ao responder, fazer
uma análise de si próprio e considerar as razões abaixo comentadas.
Estou disposto a vencer minhas paixões ?
É difícil e complicado fazer aquilo que muitas vezes não é exatamente o que queremos. A
Maçonaria procura nos ensinar que a tolerância, o respeito ao próximo e a humildade são virtudes
que devem sempre estar presentes no coração do Maçom.
Sabemos, todavia, que nem sempre isto ocorre pois o nosso comodismo, a nossa vaidade ou o
nosso bem-estar conseguem falar mais alto do que a verdade dos postulados Maçônicos
aprendidos por anos e anos.
Assim sendo, vemos Maçons antigos, alguns até se enaltecendo pelos altos graus que galgaram,
praticarem atos que são totalmente antagônicos com vencer as paixões.
Vencer as paixões significa deixar de lado tudo aquilo que nos causa prazer e que estamos
acostumados. Muitas vezes fazem parte das paixões a arrogância, a provocação e o prazer de
vencer uma simples discussão.
Além de vencer as paixões, estou disposto a submeter minha vontade ?
5 – Que Vindes Fazer Aqui?
Caio Rodolpho Reis
Hercule Spoladore
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Submeter a minha vontade, significa que nem sempre as coisas transcorrerão como eu desejaria,
isto é, poderão eventualmente tomar um rumo totalmente distante de como eu penso. Estaria eu
disposto a aceitar ?
É importante esta análise prévia que fazemos para que possamos continuar a nossa avaliação.
Estando absolutamente seguro de que o seu propósito seja vencer as suas paixões e submeter a sua
vontade então sim é chegada a hora de fazer novos progressos na Maçonaria.
Os novos progressos na Maçonaria virão naturalmente através da compreensão dos nossos
ensinamentos e penetrarão fundo no seu coração. Serão momentos de felicidade por haver
realmente aprendido aquilo que de mais puro a Maçonaria tenta transmitir.
Neste instante, nos tornamos um pólo de harmonia, cujos conhecimentos assimilados contribuirão
cada vez mais para o engrandecimento da nossa Loja e da Maçonaria.
Ao atingir este estágio, que é o dever de todo Maçom, podemos dizer sem medo de errar que
agora sim, estaremos estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros
irmãos.
Ir.’. Cícero, M.’.M.’.
R.’. L.’. Salvador Allende
G.’.O.’.L.’.
Quem pode combater o
Fundamentalismo Financeiro?
O Título desta Prancha, adaptada de um trabalho que tenho em curso faz uns anos, e que deverá
estender-se por mais alguns se assim o Grande Arquitecto do Universo permitir, pretende colocar-
nos duas questões essenciais:
1) Como podemos denunciar e combater uma nova forma de fundamentalismo que podemos
designar como “Fundamentalismo Financeiro”?
2) Quem na sociedade portuguesa contemporânea tem a responsabilidade de combater essa
nova forma de Fundamentalismo?
Começo por indicar que nesta reflexão sigo interpretações desenvolvidas por um dos autores que
me inspira desde os tempos em que escrevi a minha Tese de Doutoramento, já lá vão 16 anos.
6 – Quem pode combater o Fundamentalismo Financeiro?
Cícero
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Trata-se de Jurgen Habermas, que para mim representa o grande reformador da visão Marxista
clássica e a quem chamo de bom grado “o Grande Neo-Marxista”, ainda que essa seja uma
designação discutível como todas as designações deste género.
Focando-nos na primeira questão, e reflectindo de forma sumária sobre a existência de uma nova
forma de “Fundamentalismo Financeiro”, podemos então adoptar a visão de Habermas que nos
auxilia a entender o fenómeno. Assim, assumamos que qualquer fundamentalismo obtém o seu
espaço de crescimento na forma de movimento social com génese num contexto de acentuadas
contradições sociais que de forma dissimulada estabeleça baixos níveis de legitimidade do Estado
e um profundo relativismo de valores.
Estes dois fenómenos, enfraquecimento da legitimidade do Estado democrático e a relatividade
dos valores, conforme nos alerta Habermas, abre espaço a uma chamada “postura exclusivista”
que reclamando para si alguma forma de exclusividade justifica, por sua vez, uma forte oposição a
tudo o que não aceite os seus, e apenas os seus, conceitos de Verdade. Estes conceitos de Verdade
são apresentados como as soluções para resolver as duas grandes crises: a crise da “legitimidade
do Estado” e a crise de “valores fundamentais”.
Na história de Portugal e da Europa, podemos facilmente constatar uma recorrente invasão de
fundamentalismos que estruturaram os seus princípios com uma pretensa “defesa dos valores
fundamentais…” que assim se assumia como o protectorado exclusivo de algum conjunto de
valores fundamentais fossem eles do cristianismo, ou de algum das suas facções, de um
determinado conceito de Nação, ou até de Raça…
Os muitos fundamentalismos que observamos na nossa história da Europa e de Portugal,
assumiram sempre uma concepção em que alguma fonte, um pensador, um livro ou uma
disciplina, seria a única fonte de acesso à Verdade, assim como uma crença na sua
irrefutabilidade fosse esta construída na inspiração de algum Verbo Divino fosse na legitimação
de alguma alegada estrutura de conhecimento científico que os cidadãos comuns não podem
entender.
Adicionalmente, todos os fundamentalismos negam a existência de erros na sua concepção de
Verdade e transformam os seus cânones, que podem ser livros sagrados ou autoridades cientificas
alegadamente inquestionáveis, em fontes de irrefutável verdade histórica e/ou científica.
As Bíblias, sejam elas base de alguma religião ou, em sentido, figurado o Livro guia de alguma
estrutura de pensamento, não são passíveis de diferentes interpretações sobre os seus conteúdos
que são definidos como Dogmas.
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No contexto de um qualquer Fundamentalismo, deixa de haver espaço para o livre exame e
interpretação das ideias. O livre pensamento sobre as ideias base desse fundamentalismo é-nos
apresentado como “apenas um exercício de filosofia” e refutado na sua validade, dado o
desprestigio a que a Filosofia foi remetida na Era Moderna. Um claro sinal de Fundamentalismo é,
portanto, quando sentimos que deixa de haver espaço para leituras diversas e flexíveis sobre um
qualquer tema.
De uma maneira geral, como denuncia Habermas, os fundamentalismos surgem a partir das
posturas conservadoras em que se manifestam dúvidas em relação à abertura racional do espírito
humano, num debate em que nem todos podem participar. O Fundamentalismo nega a perspectiva
de se chegar, através da discussão colectiva, ao melhor argumento ou a um consenso racional.
Nega a participação de indivíduos de diferentes crenças sejam políticas, científicas ou religiosas,
no processo de definição de prioridades e ideias fundamentais.
Neste contexto há apenas espaço para uma visão dogmática e alegadamente detentora de uma
verdade universal imutável.
Os líderes e fiéis fundamentalistas passam, desta forma, de forma pró-activa a dar sustentação às
suas campanhas neoconservadoras, normalmente para protegerem o status quo, marcadas também
por uma agressiva exclusão de quem não for sancionado pelo grupo.
Até aqui tudo parece razoável ainda que possamos começar a questionar a relação destas
observações com o Mundo profano e a realidade nacional. Afinal, há fundamentalismos em
processo de domínio no Portugal contemporâneo?
Conforma nos alerta Habermas, a divisão cultural que sacode o Ocidente afecta a própria noção
das identidades colectivas como as conhecemos desde a Revolução Francesa.
Para dominar a argumentação pública, surgiram na Europa novas formas de Fundamentalismo
integrados num falso debate democrático limitado a duas visões que divergem somente em
detalhes insignificantes e ocupam todo o espaço público com argumentos que não sendo racionais,
dado não resultarem de nenhum processo de dedução transparente e compreensível, são sobretudo
legitimados apenas por factores de influência social provinda do status imagético dos seus
defensores. Os Fundamentalismos contemporâneos necessitam mais de grandes comunicadores
mediatizados através do Poder de acesso aos mídia de massa, do que de pensadores geniais. A
argumentação depende mais da credibilidade mediática de quem opina do que de argumentos
acessíveis a todos os seres humanos que possam ser debatidos e rebatidos no espaço público.
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Os Fundamentalismos contemporâneos não permitem debates públicos complexos com mais de
duas visões alegadamente opostas ou apresentadas como opostas de forma acrítica. Os que
definem que o debate público tem que ser realizado na base de dois opostos são os mesmos que
estabelecem a proximidade desses dois opostos excluindo a diversidade de visões que é assumida
como contraproducente. Opostos, apenas nos detalhes.
É assim que se defendem debates públicos estéreis sem pluralismo real assumindo que na
realidade mediática, pressionada pelas audiências, mais de duas visões opostas impossibilitam o
chamado “espectáculo democrático” e o “espectáculo da informação” que também Roland
Barthes denunciou nos idos anos de 1970.
O Grande Paradoxo, porém, surge na pressão para que a neutralidade do Estado seja garantida
através do ponto de vista das visões de mundo que só valem como legítimas para as decisões
políticas se puderem ser justificadas à luz de argumentos acessíveis e simples. Ou seja, a própria
defesa do estado democrático está encarcerada na pressão para a simplicidade em detrimento da
complexidade. Ou seja, o argumento em defesa do Estado democrático está aprisionado na
abordagem simplista dos pares de opostos, qual programa de entretenimento da RTP1 “Prós e
Contras” que serve como um exemplo claro deste fenómeno.
Como compatibilizar, de maneira positiva, a presença do pensamento alternativo e diverso com
uma argumentação racional e democrática encerrada em apenas dois opostos?
Estamos perante o grande desafio de mostrar que as ideias minoritárias podem contribuir para o
debate ético contemporâneo sobre os valores fundamentais para o debate do Futuro do Estado
democrático. Promover o Pluralismo na arena pública é o grande combate contra o discurso
fundamentalista que vê, precisamente, na pluralidade um obstáculo para o debate público
contemporâneo.
O fundamentalismo político domina os dois grandes partidos nacionais. Assume, em nome de uma
alegada “governabilidade” a desvalorização dos argumentos de entidades minoritárias e assume,
de forma agressiva, o “monopólio” da verdade sob uma alegação de “verdade técnica” detentora
exclusiva da verdade política.
Neste contexto de reflexão pessoal, volto aos trabalhos mais recentes de Jürgen Habermas,
principalmente a obra Entre Naturalismo e Religião (2007), que propõe uma conciliação de
valores em oposição a uma retórica de conflito que nos permita ultrapassar o beco sem saída das
dicotomias. Habermas argumenta que o Estado democrático deve alimentar-se da solidariedade
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entre cidadãos que se respeitam reciprocamente como membros livres e iguais de uma
comunidade política.
Este é um apelo simples que depende de algumas condições para que possa alterar de maneira
positiva o actual estado do debate na esfera pública.
Este é um apelo, porém, que deve ser enquadrado no actual Fundamentalismo financeiro que
domina a política nacional e limita o debate público.
Ou seja, os partidos assumem, na sua melhor conveniência, a defesa do estado democrático pela
pressão para a simplicidade em detrimento da complexidade gerada pela diversidade.
Argumentam ambos, em defesa do Estado democrático, como se fossem os dois os únicos pares
de opostos. Opostos nos detalhes pois que nas ideias fundamentais assumem uma nova forma de
Fundamentalismo Financeiro a que subjugam todos os outros valores.
No contexto deste Fundamentalismo Financeiro, deixou de haver espaço para o livre exame e
interpretação das ideias. O livre pensamento sobre as ideias base desse fundamentalismo é-nos
apresentado como “apenas um exercício de filosofia” e refutado na sua validade, dado, outra vez,
o desprestigio a que a Filosofia foi remetida na Era Moderna. A nossa continuidade no Euro é
dada como uma opção política sem alternativa. A política de subjugação do Estado democrático
ao primado dos mercados financeiros é dada como uma opção se alternativa.
Um claro sinal de Fundamentalismo como referimos atrás é, portanto, quando sentimos que
deixou de haver espaço para leituras diversas e flexíveis sobre este tema. Trata-se de facto, do
Fundamentalismo Financeiro.
De uma maneira geral, como denuncia Habermas, os fundamentalismos surgem a partir das
posturas conservadoras em que se manifestam dúvidas em relação à abertura racional do espírito
humano, num debate em que nem todos podem participar. De facto, quem consegue participar de
forma contínua no mainstream da opinião em Portugal se tiver uma visão alternativa ao
Fundamentalismo Financeiro?
Esta forma actual de Fundamentalismo nega a perspectiva de se chegar, através da discussão
colectiva, ao melhor argumento ou a um consenso racional. Vejamos o que vai acontecer à Grécia.
Esta forma actual de Fundamentalismo nega a participação de indivíduos de diferentes crenças
sejam políticas, científicas ou religiosas, no processo de definição de prioridades e ideias
fundamentais. Vejamos como se está a processar a campanha pré-eleitoral para o próximo
governo em Portugal.
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Neste contexto há apenas espaço para uma visão dogmática e alegadamente detentora de uma
verdade universal imutável: os mercados financeiros são mais importantes que os valores
fundamentais do estado.
Como combater, em síntese, este estado de coisas para não nos alongarmos neste texto de reflexão
de índole maçónica?
Habermas indica-nos quatro tipos de pressupostos pragmáticos para uma nova forma de
argumentação pública, que, na minha perspectiva, deve alimentar o debate sobre o Futuro do
Estado democrático em Portugal:
1) O Principio da Inclusão no debate público: ou seja, não pode ser excluído ninguém, desde
que tenha vontade de dar uma contribuição no contexto de uma pretensão do Estado em que
haja qualquer indício de validade controversa;
2) O princípio da igualdade de direitos de comunicação: todos devem ter a mesma
oportunidade e visibilidade para se manifestar sobre um tema;
3) O princípio da exclusão da manipulação e do engano: os participantes no debate público
têm de acreditar no que dizem;
4) O princípio da ausência de coacções: a comunicação deve estar livre de restrições que
impeçam a formulação dos argumentos para o bem comum;
Deixo-vos este pequeno contributo ao debate na nossa Respeitável Loja dados os temas serem
centrais nas preocupações de promoção da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.
Ir.’. Cícero, M.’.M.’.
R.’. L.’. Salvador Allende
G.’.O.’.L.’.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau
10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz
14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim
14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste
17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis
17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau
17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis
18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville
19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba
19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste
19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis
21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz
21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal
21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis
24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis
03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos
03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville
07/11/2001 Zodiacal Florianópolis
11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí
15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão
22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho
25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Novembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome da Loja Oriente
03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis
04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau
09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque
12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó
15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú
15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau
19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis
19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis
21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis
22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages
24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis
25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho
25.11.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis
29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 29 de novembro:
Sagração
Quando um Templo Maçônico se encontra concluído, por meio de im
cerimonial litúrgico ele é consagrado e nele podem funcionar as Lojas e
desenvolverem-se as iniciações.
Por ocasião da Iniciação, o Neófito é considerado um "templo vivo", e a sua
sagração ocorre paralelamente à sua proclamação.
Considera-se o Iniciado como tendo em si o Templo Espiritual pronto a
receber o Espírito Divino.
É isso que valoriza o maçom.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 352.
. Visite o site da Loja
Professor Mâncio da Costa nr. 1977
www.manciodacosta.mvu.com.br
Florianópolis
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Templo da Loja ARLS Águia do Planalto nr. 3 – de Vilhena – RO.
O irmão Louis Armstrong no Egito
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(pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos)
1 –
Depois desse vídeo, eu quero
visitar ainda mais Nova Iorque!
2 –
O espaço está pequeno? Plante
vegetais e frutas em vasos!
3 –
Arte: Esse é o resultado de 6
milhões de palitos de dente!
4 – O fotógrafo do Czar
O_fotografo_do_Czar.pps
5 – Paris:
Paris.ppsx
6 – Museu:
STATE HERMITAGE MUSEUM.pps
7 - Filme do dia: (Sombras de Goya) - dublado
https://www.youtube.com/watch?v=DHYmizCeSls
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Ir Raimundo Augusto Corado - CIM 183.481
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. – escreve às terças e quintas
raimundoaugusto.corado@gmail.com
1
A CHAMA NÃO SE APAGOU
-a esperança é a vela que acende as outras-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 12 de maio de 2014.
Às vezes por coisas naturais;
Caímos em profunda ansiedade;
Esquecemo-nos que melhor se faz;
Se usarmos a simplicidade.
1
O título deste soneto significa muito, pois depois de longos anos sem encontrar alguém que muito amei, inesperadamente
nos encontramos na casa do meu irmão Netão, quando então tomei tremendo susto, haja vista não entender o que estava
acontecendo. Um filme antigo passou em minha mente e fiquei sem ação, limitando-me apenas e tão somente a um frio
cumprimento, peculiar aos pasmos. Descobri aos poucos que a chama ainda continuava acesa esperando um abano para
labaredar.
JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 29/29
Mas isso não é por querer;
Nasce no interior da gente;
Muito fácil se não é com você;
Só quem vive isso é que sente.
Por exemplo, a primeira namorada;
Depois de longa temporada;
Ter-se um encontro marcado.
Por certo ela nutre igual atitude;
Lembra os tempos da juventude;
E do primeiro namorado.

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Quem vem lá? Uma reflexão sobre o nascimento e a missão de vida

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Marabá – PA Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.252 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 29 de novembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrManoel Miguel – Quem vem lá? Bloco 3-IrJosé Anselmo Cícero de Sá – Reflexões sobre a “Boa” e a “Má” Escolha Bloco 4-IrE. Figueiredo – Despojando-se dos Metais Bloco 5-IrCaio Rodolpho Reis – Que vindes fazer aqui? Bloco 6-IrCícero – Quem pode combater o Fundamentalismo Financeiro? Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 29 de novembro e versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 2/29 Esta é a mais nova obra do escritor Walter Celso de Lima MI da Loja “Alvorada da Sabedoria” , membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e Colunista do JB News. Valor Trolha: R$ 40,60 https://www.trolha.com.br 099lima@gmail.com Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 334 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova às 9h18 ) Faltam 32 dias para terminar este ano bissexto Dia Ncional da Albânia e dia de Solidariedade à Palestina Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. L i v r o s
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 3/29  800 — Carlos Magno chega a Roma para investigar os alegados crimes do Papa Leão III.  1549 — Tem início o conclave papal de 1549–1550.  1612 — Primeiro dia da Batalha de Suvali, que marca o início do fim do monopólio português na Índia.  1633 — Vicente de Paulo e Luísa de Marillac fundam a Companhia das Filhas da Caridade.  1807 — Transferência da corte portuguesa para o Brasil: João VI de Portugal foge de Lisboa ante o avanço das tropas de Napoleão durante a Guerra Peninsular, transferindo a corte portuguesa para o Brasil.  1830 — Levante de Novembro: início da rebelião armada contra o domínio da Rússia na Polônia.  1847  Derrota da Sonderbund pelas forças conjuntas de outros cantões suíços sob o comando do general Guillaume-Henri Dufour.  Massacre Whitman: o missionário Marcus Whitman, sua esposa Narcissa, e onze outros são mortos pelos índios Cayuse e Umatilla.  1850 — Assinado o tratado Pontilhado de Olmütz em Olomouc. A Prússia abandona a União de Erfurt e aceita o renascimento da Confederação Germânica, sob a liderança austríaca.  1877 — Thomas Edison demonstra seu fonógrafo pela primeira vez.  1885 — Término da Terceira Guerra Anglo-Birmanesa, e fim da monarquia birmanesa.  1890 — Entra em vigor no Japão a Constituição Meiji, e a Dieta Imperial tem sua primeira reunião.  1896 — Scipione Riva-Rocci, médico italiano, inventa um método simples de usar o esfigmomanômetro, um aparelho para medir a pressão arterial.  1899 — É fundado, pelo suíço Hans Gamper, o Fútbol Club Barcelona.  1929 — O almirante norte-americano Richard Byrd torna-se a primeira pessoa a sobrevoar o Polo Sul.  1947  Plano da partilha: a Assembleia Geral das Nações Unidas, aprova um plano para a partição da Palestina.  Primeira Guerra da Indochina: as tropas de ocupação francesas realizam um massacre em My Trach, Vietnã.  1950 — Guerra da Coreia: tropas norte-coreanas e chinesas forçam as forças das Nações Unidas a sair da Coreia do Norte.  1952 — Guerra da Coreia: o presidente eleito Dwight D. Eisenhower cumpre uma promessa de campanha e viaja para a Coreia para descobrir o que pode ser feito para acabar com o conflito.  1961  Criação do Parque Nacional de Brasília.  Programa Mercury: Missão Mercury-Atlas 5 - o chimpanzé Enos é colocado em órbita da Terra.  1963 — O presidente dos Estados Unidos Lyndon B. Johnson cria a Comissão Warren para investigar o assassinato de John F. Kennedy.  1965 — Lançamento do satélite Alouette 2 pela Agência Espacial Canadense.  1967 — Guerra do Vietnã: o Secretário de Defesa dos Estados Unidos Robert McNamara anuncia sua renúncia.  1972 — Atari anuncia o lançamento de Pong, o primeiro jogo eletrônico comercialmente lucrativo.  1975 — Apenas um dia após a declaração de independência do Timor-Leste de Portugal, tropas indonésias invadem o exclave timorense de Oecussi-Ambeno.  1984 — Chile e Argentina assinam no Vaticano um Tratado de Paz e Amizade para um acordo no Conflito de Beagle.  1988 — Brasil e Argentina assinam o Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, que estipula um prazo para a criação de uma área de livre comércio entre os dois países.  1990 — Guerra do Golfo: o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprova duas resoluções para restaurar a paz e a segurança internacional, caso o Iraque não retire suas forças do Kuwait e liberte todos os reféns estrangeiros até 15 de janeiro de 1991.  2009 — Ruanda é admitida como nação-membro da Comunidade das Nações, sendo a segunda, depois de Moçambique, sem ligações históricas com o Reino Unido a ingressar no grupo.  2013 — Voo Linhas Aéreas de Moçambique 470 cai na Namíbia, matando 33 pessoas. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 4/29 1642 Ato desta data fazia concessão a Antônio Fernandes para povoar e fundar a vila no rio São Francisco, onde já havia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Graça. 1731 Ato desta data reconduz ao posto de capitão-mor da vila do Desterro, por mais três anos, Sebastião Rodrigues Bragança. 1826 Em viagem para oi Rio Grande, aporta na capital catarinense p navio conduzindo o Imperador D. Pedro I, tendo ele descido em terra firme; 1869 Nasce na capital catarinense Durval Melquíades de Souza. Ingressou na Escola Naval e fez carreira na Marinha, onde foi reformado no posto de Contra-Almirante 1824 Preso o Irmão, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca foi este enviado para Recife, onde chegou em 17 de dezembro. 1929 Fundação da Grande Loja da Bolívia com Carta Constitutiva fornecida pela Grande Loja do Chile 1992 Fundação do Supremo Conselho da África do Sul Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 5/29 Venerável Mestre! Desejas criar e manter um site de qualidade da sua Loja? Então atente para este anúncio (Coisa de Irmão para Irmão)
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 6/29 Irmão Manoel Miguel é MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145 CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade O Ir Manoel Miguel escreve às terças-feiras neste espaço. Quem Vem Lá? Essa pergunta marcou a vida de todo Maçom. Ainda que pronunciada em outros contextos, sempre que a ouve, liga-a ao dia de sua iniciação, seu segundo nascimento, ou ressurreição. Mas, quero usá-la com referência ao nascimento de uma criança, atualmente, na maternidade, e, depois, no nascimento do Maçom. Quem é essa criança que acabou de nascer em algum pontinho, um lugar específico do planeta Terra? O que essa criança traz consigo como missão? Quantos anos essa criança tem em sua passagem pelo Universo? Quais serão os desafios que essa criança irá enfrentar? Os pais, orgulhosos, aguardavam sua chegada, e cheios de expectativas, pensando que são os donos daquele filho, o cobre de proteção, crenças, valores, conceitos morais, etc. O pessoal do berçário, da creche, (as vezes, da rua), do jardim escola, da escolinha, do colégio, da faculdade, do mestrado, do doutorado, da comunidade, etc., todos interferem de alguma forma em sua estrutura pessoal. Mas, essa criança, independente de tudo isso, traz uma missão celeste, que é marcada para sempre, em sua identidade: dia, hora, minutos, segundos, local, posição geográfica no planeta, país, estado, município, cidade, rua, número do quarto ou centro cirúrgico, equipe que o assistiu no parto, as primeiras vozes ouvidas, as energias das pessoas que participaram daquele ato, são coisas que ficam registradas no DNA de cada célula do seu corpo, principalmente na sua identidade: a Alma, ou mente. Para que tudo isso acontecesse da forma que ocorreu, houve um trabalho que antecedeu a isso, de maneira que essa criança, pudesse vir exatamente dentro da programação astral-espiritual da razão de sua existência, que difere em gênero, número e grau, de qualquer outra pessoa de sua família e do Universo, não somente do Planeta em que agora vive. É por essa razão que, ninguém é substituível, embora os homens eruditos pensam que seja, principalmente nas atividades das empresas, comércios, escolares, profissionais, na Loja, etc. Cada um que passa por aqui ocupa não somente espaço, mas interfere com suas vibrações de forma impactante, podendo, mesmo depois de sua partida, ser medida e identificada sua energia e interferência eletromagnética na Onda Astral. Após seu nascimento, sua existência, sua passagem, o mundo nunca mais será como antes. Nada poderá apagar na Onda Astral a sua existência. É por isso que, pessoas mais sensíveis, capazes de captar vibrações que estão fora do range de percepção humana normal, entram em um ambiente e sentem, vêm ou ouvem vozes, gemidos e presença de mais pessoas no local. Devido as crenças e dogmas equivocados, atribuem a isso algo do mal, quando, na verdade, são traços deixados pela passagem de alguém naquele espaço, e que são eternos. Estão carimbados, imprimidos na Onda Astral, no Olho que Tudo Vê. As estrelas, planetas, constelações, astros e luminares que estavam presentes, assistindo a tudo, interferindo energeticamente para aquele 2 – Quem Vem Lá? Manoel Miguel
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 7/29 momento, registraram tudo e participaram ativamente nas vibrações da Alma que desceu à Terra e deu vida àquele corpo, que agora assume a identidade de um ser, com nome, livre arbítrio e missão, dotado de corpo físico, Alma e Espírito. O corpo físico cumprirá um ciclo biológico, como veículo de transporte das duas Colunas indestrutíveis e insubstituíveis, que vieram como um duplo etéreo a cumprir uma missão em sua passagem pelo Planeta. Ao fim da missão, o corpo volta ao seu estado de transformação, para dele nascerem outros seres, gases, minerais, sólidos, líquidos, plantas ou seres vivos como animais, bichos e ou humanos. Quem vai definir como usá-lo, é o Oleiro que trabalha o barro a seu bel prazer. Mas a Alma e o Espírito prosseguem caminhos independentes. As sessões maçônicas servem para trabalhar os três níveis de formação heterogênea do corpo: material, mental e espiritual. Os três são importantes, embora os visíveis, matéria e mente, são os mais trabalhados hoje em dia, já que, ou por desconhecimento dos Maçons da atualidade, ou por ignorância da importância dos três princípios da existência humana, ou por força aplicada de cima para baixo, as Lojas estão sendo transformadas em ambientes focados apenas no corpo físico, suas necessidades organizacionais e sua importância no contexto social. Os Maçons não percebem que a Loja é um Centro de Forças, ou, está estruturada como um Centro de Força, capaz de trabalhar a trindade humana invocando e em presença da Trindade Divina. Quando leio as regras de hoje, e as proibições de se falar em Loja determinados assuntos, percebo que o Ideal Maçônico foi de alguma forma, em dado momento, prejudicado, colocando em risco a própria importância e vida da Maçonaria. E nesse contexto, não houve evolução dos Maçons, pelo contrário, uma degradação, a ponto de talvez não ser mais possível resgatar a Essência, o Ideal. Aparentemente tudo escapou de nossa capacidade de recuperação. Talvez nem valha a pena escrever sobre isso. Talvez seja mais importante aos que sabem e necessitam do que estou falando, frequentar a sessão e buscar extrair sozinho, os nutrientes mentais e espirituais de que sua Alma necessita, sem elucidar fatos, ou tentar despertar os que já estão em graus de adormecimento profundos, impossíveis de serem recuperados. Isso evita conflitos, estresses e perturbações que, em veze de trazer algum benefício, acabam perturbando aquilo que os membros daquele lugar entendem como ordem. Então, a gente vai vendo a involução, mas apenas observando, quietos, no silêncio, sabendo e conhecendo a raiz do problema, mas sem pontuar nada, para manter a coisa mais ou menos como estão, deixando o barco correr sem Norte, sem Ideal, sem Essência coletivos, mas vivendo o Norte, o Ideal e a Essência individual, buscando salvar células individuais. Dentro de cada Maçom, tem uma voz que exclama: “Quem Vem Lá?” Alguns sabem responder muito bem a essa voz, porque viu, sentiu e experimentou a Luz, e ainda vê, ouve e sente essa Luz em seu coração, que trabalha nos Três Logos da Criação, no Caduceu Celeste que habita em nós, permeando os sete corpos que compõem o ser humano. Estamos como as pessoas que vão ao cinema para assistir a um filme e se divertem, riem, se satisfazem e saem dizendo que valeu a pena pagar para assisti-lo no cinema, mas não perceberam nem um milímetro da mensagem importante que estava por trás de cada cena passada. Havia uma mensagem mental e espiritual por trás da trama do filme, que talvez o próprio diretor do filme e seus personagens não se deram conta, mas que, movidos por suas Almas e Espíritos, acabaram colocando ali, e que agora, os que foram assistir também não a perceberam.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 8/29 Alguns, mais sensíveis às vibrações que fogem do range de captação comum a todos, perceberam, captaram e saíram com gostinho de “quero mais”. A grande maioria, os normais, saíram apenas sorrindo, comentando da capacidade e sagacidade dos atores da peça, achando que valeu a pena assistir, mas, se tiver que assistir de novo, dizem que não tem mais graça. Aos que resgatam o que está oculto, quanto mais se assiste, mais se aprende. Depende da Idade Astral de cada um. Na Loja, não é diferente. Os normais estão habituados em fazer e ver as mesmas coisas. Então, ir à sessão não tem mais graça. É filme assistido várias vezes. Perdeu a razão de ser. Para que as coisas não terminem de uma vez por todas, é preciso inventar alguma coisa, mudar rituais, mudar a forma de carregar o Pavilhão Nacional, mudar a ritualística, mexer em alguma coisa (talvez um diploma de honra ao ego, um botom, um cargo novo, um desfile paramentado, uma entrevista sobre Maçonaria na mídia, a participação em nome da Maçonaria em defesa de direita ou de esquerda, uma posição de destaque, algo que massageie o ego elevado) que os façam sentir alguma diferença no plano material e levemente no mental, já que, o Mental de verdade, e o Espiritual, não estão mais na capacidade da Loja. E se alguém quiser pontuá-los, poderá causar desarmonia, em vez de contribuir com alguma coisa. Outro dia um irmão me disse assim: “A formação do Pálio em nosso rito foi tirada porque isso não pertence ao nosso rito; isso é do rito ‘tal’.” Eu pensei comigo: se ele e os que o tiraram soubessem o significado sagrado da formação do Pálio em Loja, jamais o teriam tirado. Se ele um dia fez parte desse rito, foi porque, alguém, com conhecimento de sua importância o colocou no ritual. Mas preferi não falar nada. Primeiro porque aquele irmão não tem a obrigação de ver como eu vejo, tampouco se sentiria confortável em me ver tentando fazê-lo enxergar o que está além de sua capacidade visual do Terceiro Olho. E mais, tem leis, regimentos e constituições a serem seguidos sem questionar. As pessoas leem que Deus fez um sinal na testa de Caim para que ninguém o matasse e, por causa do estrago que a religião fez naquele trecho bíblico, assumem aquilo como um sinal maligno. Elas não percebem que aquilo era um sinal, um Pálio Sagrado, de proteção à vida de Caim, o pai de todos os conhecimentos que temos hoje, o pai da Consciência. E não vale a pena ajudá-los a compreender isso. Talvez não contribua com a felicidade das pessoas. Elas são mais felizes vendo apenas o básico, sendo normais. Se você é daqueles que conseguem ver e compreender as mensagens importantes que estão por trás de um filme, possivelmente as consegue ver numa sessão maçônica também. Se a sua Loja gosta de sua liderança e está 100% focada nesse mesmo objetivo, vale a pena buscar a evolução Mental e Espiritual. Mas, cuidado. Talvez não valha a pena tentar despertar ou ampliar o foco visual das pessoas que não conseguem ver o que você está vendo. Se estão felizes como estão, muito provavelmente sua vontade de evolução esteja acima daquilo que nutre a Loja. Tentar mudar isso pode ser contraproducente. É preciso suportar os mais fracos e estar preparado para falar quando convém e silenciar quando for importante para a paz e integridade do grupo. Afinal, temos leis e regras a cumprirmos. A Idade Astral é aquilo que você traz quando nasce. Muitos dão entrada na vida em um grau bastante avançado. Outros estão começando e trazem pouco ou nenhuma bagagem. As sociedades costumam ter suas Idades Astrais também. Todas têm períodos de evolução e num dado momento desaparecem. Visite o Egito de hoje e verás que todo o seu conhecimento que marcou séculos passados se acabou. Assim ocorreu com impérios: Babilônia, Assíria, Grécia, Egito, Pérsia, Macedônia, Roma, Inglaterra, etc. Alguma coisa sobrou dos conhecimentos pitagóricos, platônicos, etc., mas tudo teve sua passagem.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 9/29 É possível que estejamos passando por isso no momento. Até porque, vivemos um momento em que o importante é saber como as coisas funcionam, como manipulá-las e teorizar sobre suas origens. Não é interessante em nossa era pensar em Quem criou, nutre e impulsiona tudo isso. Em nossa era, o que interessa é que precisamos pensar que somos superiores, donos do próprio nariz, independentes e capazes de tudo. Isso nos torna importante no momento, pelo menos para a maioria. E isso tem sua importância marcante em nossa era, pois, foi através dessa busca, que nos debruçamos à pesquisa focada na matéria e dela surgiram as grandes invenções. Pena que, para isso, nos esquecemos dos dois polos de força que alimentam o hardware e o software, criando uma interface que os faz funcionar. Pior, levamos essa forma de pensar para dentro das Lojas e achamos que é isso que importa. Jesus mostrou que era capaz de fazer os cegos enxergarem, mas não saiu dando visão a todos, curando todos. Ele curou apenas aqueles que seriam capazes de não se entristecer com o ato de ver. O momento é de levar Luz apenas aos que conseguem enxergar além da cor vermelha no espectro de Luz. Aos outros, os deixemos em paz. Tudo a seu tempo. Do contrário, eles nos matam, com razão, pois não são obrigados a ver da forma que vemos. Mas não pare. Seja persistente por amor à sua Alma, pois, quando nascemos, nada mais somos do que sementes entre milhões de outras sementes, semelhantes na aparência, mas específicos e secretos nos temas implícitos. Quando aqui chegamos, trouxemos uma bagagem vital, bem diferenciada da dos demais, cujas cargas disparam os fatores de crescimento. É perigoso querermos impor uma intensidade de luz a todos, sem levar em conta a complexidade dos fatores inatos, que transcendem em muito a idade física, tais como: capacidade mental, grau evolutivo do grupo, momento no contexto histórico, sensibilidade, amadurecimento, nível de aprendizagem e domínio de um possível conhecimento dos mistérios da Vida. Com relação à visão, me toca muito o trecho bíblico relatado em II Reis 06, em que o rei da Síria armava emboscada para pegar o rei de Israel, em lugares por onde o rei obrigatoriamente passaria. Mas o profeta Eliseu tinha o domínio dos mistérios sagrados e enviava seu moço ao rei de Israel, avisando-o para não passar em determinados lugares, pois, haveria ali uma emboscada do rei da Síria para o matar. Chegou um momento que, cansado de armar emboscadas em vão, o rei da Síria se perturbou com aquilo, e achou que alguém do seu exército estava trabalhando como agente secreto do rei de Israel e avisando-o de seus atos, para que se desviasse das emboscadas. Mas, um de seus soldados o disse que não era isso, mas que em Israel havia o profeta Eliseu, que era conhecedor dos mistérios divinos, sabia tudo que o rei da Síria tramava e alertava antecipadamente o rei de Israel. O rei sírio então, resolve mandar o seu exército à captura de Eliseu, identificando seu paradeiro, na cidade de Dotã. Pediu que seu exército não o matasse, mas o trouxesse preso até ao rei da Síria. Ao amanhecer do dia, Eliseu avisou o seu moço de que estavam cercados pelo exército sírio, que queria prendê-lo. O moço teve grande pânico, mas, Eliseu clamou ao Supremo, para que abrisse o Terceiro Olho do moço, para que visse o exército celestial que os protegia. Quando o moço viu o poder bélico espiritual que os cercavam, acalmou-se. Estavam seguros. Eliseu clamou ao Senhor para que ferisse aqueles homens de cegueira. Dirigiu-se a eles dizendo: “A quem buscais? Eliseu? O homem de Deus? Não é aqui que ele se encontra! Mas, pegai em minha mão e segurem um na mão do outro, seguindo em fila. Eis que vos levarei até aonde se encontra Eliseu.” Eles estavam cegos. Só tinham uma escolha: seguir a Eliseu, com a ajuda de seu moço. Eliseu os levou dentro de Samaria, diante do rei de Israel. Pediu então ao Senhor que lhes abrissem os olhos, agora, que estavam sem carros, sem cavalos, sem espadas e arcos, diante do rei
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 10/29 de Israel. O rei queria aproveitar e mata-los todos, mas Eliseu o orientou a não fazer isso. Pelo contrário, desse a eles comida, bebida, água, e os tratassem bem. Em seguida, os despedisse em paz. Isso foi feito e o exército do rei da Síria se retirou em paz. A lição foi tão grande que, por um longo período, não ouve mais guerra entre a Síria e Israel. Qual foi o milagre? O que ocorreu ali? Simplesmente Eliseu trabalhou as vibrações e capacidades de visão humana no espectro de luz. Estaríamos nós sendo manipulados para enxergarmos o mínimo do mínimo com Maçons? Creio que não. É possível que seja algo relacionado ao ciclo. Em circunstâncias normais, vemos aproximadamente 0,003% daquilo que existe em nossa frente, ao nosso redor. Mas os homens que buscam evoluir conseguem enxergar um pouco mais, assim como Eliseu. Os Maçons são os Filhos da Luz, e, como tal, podem e devem enxergar um pouco mais que os não iniciados. Penso que não estou exagerando nessa concepção. Autor: Manoel Miguel. ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo. Irmão José Anselmo Cícero de Sá (33º. REAA- 48 anos de Maçonaria) M I da Loja Estrela da Distinção Maçônica, 953 (GOB/GOERJ) Academia de Artes, Ciências e Letras do Estado do Rio de Janeiro Cadeira nr. 29 - Patrono: Quintino Bocaiuva – REFLEXÕES SOBRE A “BOA” E A “MÁ” ESCOLHA “É tal a nossa imprudência ou ignorância que tomamos por um grave mal o que, frequentes vezes, é origem e ocasião dos maiores bens.” MARQUÊS DE MARICÁ (1773-1848) Dentre as alternativas de uma escolha, geralmente optamos por aquela que consideramos a melhor para nós, ou pela menos ruim, conforme o dito popular: “Dos males o menor”. Senão vejamos: Ao fazermos compras queremos o melhor e se possível, o mais barato, na escolha da 3 – Reflexões sobre a “Boa” e a “Má” Escolha” José Anselmo Cícero de Sá
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 11/29 profissão almejamos sempre por aquela que ofereça sempre maior realização pessoal e financeira; na escolha dos amigos, elegemos aqueles que nos dão maior satisfação, enfim, escolher o melhor é tão cotidiano e universal quanto comer e beber. Às vezes, ignoramos o que venha a ser para nós, verdadeiramente, um bem, isto porque a escolha depende do conhecimento. Aristóteles (filósofo grego) dizia que o conhecimento é o que existe de mais fácil e de mais difícil: fácil, porque todos têm sempre algum conhecimento das coisas num certo grau; difícil porque o conhecimento adequado de alguma coisa impõe muitas exigências. Nem sempre o que aparece como um bem é bem. Nem sempre o que agrada imediatamente se identifica com o bem. Por outro lado é necessário considerar o bem em diversas dimensões; é o bem do momento? É o bem estável? É o bem que tranquiliza? É o bem que constrói? Só escolhe o bem quem conhece todos os aspectos e implicações de cada alternativa. Ora, sabemos que a nossa ignorância sobre a realidade humana ainda é muito grande. O que ou quem nos faz mais felizes, mais realizados? Muitos desconhecem até os alimentos que deveriam ingerir para gozar de boa saúde física e psíquica. Maior ainda é o desconhecimento em relação aos prazeres. A busca da satisfação imediata pode custar sérios males no futuro. Também costumamos errar em nossas transações comerciais. É por isso que as pessoas mais antigas nos aconselham a não decidir nada de importante sem antes meditar muito e tentar conhecer todos os aspectos da questão a ser dirimida. É notório que as pessoas experientes costumem decidir após uma boa noite de sono, pois acreditam que durante o sono o inconsciente seleciona a melhor opção da questão. Daí o surgimento do ditado popular: “O travesseiro é o melhor conselheiro”. Na política, é comum entre nós a eleição de candidatos que nunca seriam escolhidos se os eleitores estivessem mais bem informados. A ignorância é um excelente adubo para os demagogos e os corruptos. Todavia tudo isso, porém, não significa que os males do mundo são frutos apenas da ignorância, como pensava Sócrates. Para este filósofo grego “O homem só pratica o mal quando ignora o bem”. Na verdade às vezes cometemos deliberadamente o mal para satisfazer um prazer passageiro ou para conseguir algo que não obteríamos por meios lícitos. Nem sempre a razão comanda nossas ações. Agimos também conduzidos por paixões, por impulsos inconscientes. É por isso que o apóstolo Paulo afirmou: “Pois o bem que quero não faço, mas o mal que não quero, este é o que pratico”. (Romanos 7.19). Também não devemos olvidar das determinações do coração, que segundo dizia BLAISE PASCAL, (1623/1662), filósofo moralista e teólogo frances: “O CORAÇÃO TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE”. O problema da “Boa” ou “Má” escolha seria simples se consistisse numa distinção teórica entre bem e mal. Todavia, este problema torna-se complexo quando descobrimos que toda dificuldade está em descobrir o “bem” e o “bem”, isto é, em hierarquizar os bens, em separar o superfície e o bem essencial.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 12/29 (*) E. Figueiredo - é jornalista - Mtb 34 947 e pertence ao CERAT - Clube Epistolar Real Arco do Templo / Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas / Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos E Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos– 669 (GLESP) efig2005@gmail.com DESPOJANDO-SE DOS METAIS 4– Despojando-se dos Metais E. Figueiredo
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 13/29 DESPOJANDO-SE DOS METAIS e. figueiredo(*) "Fortuna vitrea est; tum cum splendet, frangitur." * * “A fortuna é de vidro; quanto mais brilha, mais frágil é.” Públio Siro (85 a.C-43 a.C) O ritual de iniciação no grau de Aprendiz Maçom é o resultado de numerosos mitos esotéricos da Antigüidade e mantém no mundo ocidental as formas primordiais da espiritualidade elaborada pelos antigos. O candidato é, primeiramente, levado a um aposento escuro, a Câmara de Reflexão, onde sua solidão reencontra muitos símbolos. Este conhecimento das profundezas da terra inspira-se nas múltiplas descidas aos infernos da Antigüidade. O candidato, ainda profano, ao entrar na Câmara de Reflexão é despojado dos seus metais, entregando-os ao Irmão Experto tudo que está de posse e é metálico, como: dinheiro em moeda e papel, relógio, corrente, anel, jóias, óculos de aros metálicos e outros objetos dessa natureza. Há exceções apenas para com o ouro e prata colocados pelos dentistas, por questões óbvias e porque já fazem parte da pessoa. Os metais são colocados num recipiente apropriado, para que sejam devolvidos, posteriormente, ao proprietário. Na Maçonaria, a expressão “metais” possui os dois sentidos: o próprio e o figurado. No sentido figurado, significa o abandono voluntário de toda paixão no momento de entrar na Loja. Medalha cunhada e gravada é o dinheiro, papel ou moeda, cujo valor é dado em quilogramas, quando a ele nos referimos, e trata-se do mais importante metal em termos e simbólicos da Ordem. Há, porém, quem reconheça que o Candidato ao passar pelos diversos pontos magnetizados da Loja, recebe o efeito que lhe corresponde receber, e, recebe, também, através de toque de espada, uma descarga eletrizante de energia. Assim, o candidato não pode portar qualquer metal, pois, despojado dos
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 14/29 metais, simbolicamente ele está despido das vaidades e do luxo da sociedade profana, e, a privação dos metais faz lembrar o homem antes da civilização, em estado natural, quando desconhecia a vaidade e o orgulho. Pelo sentido hermético, existe a razão que se relaciona com as forças magnéticas presentes no interior do templo; essas forças estão distribuídas em vários lugares onde elas se concentram, principalmente no Altar de Juramentos. Se o candidato estiver portando algum metal, este atrairá uma parcela das forças fazendo com que o magnetismo, por indução, perturbe no ponto atingindo as vibrações harmônicas, que se estabeleceram durante o período em que ele se entregou à meditação. Quando do despojo dos metais, recomenda-se o maior rigor, pois o simples esquecimento de um anel, aliança ou fivela de um cinto, invalida, irremediavelmente, todo o cerimonial da iniciação. O candidato deverá ingressar no templo despojado de tudo aquilo que se relaciona com os bens materiais e com as vaidades mundanas, visto que ele é, para a Ordem, até aquele momento, um pobre profano que caminha nas trevas, ou, despojado de todos os valores externos, nada existe que aos olhos da Fraternidade lhe possa dar alguma imponência, exceto a pureza do coração e o caráter franco e honesto. Despojar-se dos metais é tirar o grande corruptor, das consciências e provar, no plano físico, a renúncia aos bens materiais. Entende-se, portanto, quando se fala do candidato despojar-se de todos os metais, não é somente dos metais propriamente dito, mas, também, do abandono de suas idéias pré-concebidas, suas qualidades inferiores, tais como os vícios, os preconceitos, as paixões do seu intelecto, de suas crenças infundadas, de tudo aquilo que contraria as virtudes. Deve, o candidato, esforçar-se para pensar por si mesmo e procurar não manter-se apegado aos pensamentos que lhes pareciam ser os mais agradáveis até então. Exige-se, nesse momento, uma perfeição simbólica, motivo pelo qual lhe é solicitado que domine seus sentimentos de posse, poder, vaidade, paixões que são inerentes ao homem comum. Simbolicamente, está se despojando dos metais que são os maiores corruptores das consciências e cujas qualidades negativas são: do Ouro, o Orgulho; da Prata, a Preguiça; do Ferro, a Cólera; do Mercúrio, a Inveja; do Estanho, a Gula; do Cobre, a Luxúria; e, do Chumbo, a Avareza. E, despojando-se, está provando, materialmente, que concorda em abandonar essas qualidades inferiores para poder realizar a ascensão do Espírito. O apego aos bens materiais é considerado um indício notório de inferioridade, pois quanto mais o homem se apega aos “valores” deste mundo, menos compreende o seu destino. Assim agindo, os Mestres estão tentando fazer com que o candidato fique afastado de todo o desejo, ambição e cobiça dos valores externos para conhecer a si mesmo; encontrará, então, em seu interior, os verdadeiros valores espirituais. Dinheiro, bens, ciência, são vaidades ante esse conceito. Aprenderá a pensar por si e não seguir, cegamente, o conhecimento e a crença de seus ancestrais. Na verdade, o candidato está morrendo para a vaidade, para o vício, para o orgulho, para as ambições deletérias. Ele, como o grão de trigo, que ao morrer na terra perde a sua casca, vai começar um novo ciclo de vida: Tem de renunciar grande parte de sua vida e vai ser um elemento produtivo para a sociedade.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 15/29 Após a Iniciação, os metais são restituídos, agora ao Neófito. Doravante, o falso brilho não iludirá mais, porque ele já percorreu o primeiro ciclo de uma transformação radical do seu ser, porquanto foi purificado moral e intelectualmente. Os mestres consideram que o novel iniciado é, daí por diante, capaz de fazer uso, no bom sentido, das riquezas deste mundo, em lugar de ser escravo delas. A Maçonaria não despoja ninguém das honras de que gozava antes de ser Maçom. até pelo contrário, aumenta essas honrarias, principalmente quando forem merecidas, pelo bem da confraria, que deve honrar àqueles que merecem condenar os maus costumes. BIBLIOGRAFIA: Araújo, Waldy Jacinto - Manual de Administração de Loja Boucher, Jules - A Simbólica Maçônica Castro, Boanerges Barbosa - Templo Maçônico e se Simbolismo Charlier, René Joseph - Pequeno Ensaio de Simbólica Maçônica Jacq, Christinan - A Franco Maçonaria, História e Iniciação Lira, Jorge Buarque - A Maçonaria e Cristianismo Zoccoli, Hiran Luís - A Iniciação Maçônica A Verdade n 287 - Março 1981 Ritual de Aprendiz Maçom - GLESP Seminário de Mestres Maçons - 1980 - Ponta Grossa pr (*) E. Figueiredo – é jornalista – Mtb 34 947 e pertence ao CERAT – Clube Epistolar Real Arco do Templo/ Integra o GEIA – Grupo de Estudos Iniciáticos Athenas/ Membro do GEMVI – Grupo de Estudos Maçônicos Verdadeiros Irmãos/ Integrante do Grupo Maçonaria Unida Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 – (GLESP) “Oh ! Quam bonum est et quam jucundum, habitare fratres in unum !”
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 16/29 O Irmão Caio Rodolpho Reis é Obreiro da ARLS Verdadeiros Irmãos - 669 – São Paulo - GLESP QUE VINDES FAZER AQUI ?! Esta é uma pergunta que todo Maçom tem a obrigação de estar perfeitamente familiarizado com ela. Quando entramos em um Templo Maçônico, antes de fazê-lo, deveríamos com toda sinceridade e com toda honestidade responder esta pergunta a nós mesmo. Ao responder, fazer uma análise de si próprio e considerar as razões abaixo comentadas. Estou disposto a vencer minhas paixões ? É difícil e complicado fazer aquilo que muitas vezes não é exatamente o que queremos. A Maçonaria procura nos ensinar que a tolerância, o respeito ao próximo e a humildade são virtudes que devem sempre estar presentes no coração do Maçom. Sabemos, todavia, que nem sempre isto ocorre pois o nosso comodismo, a nossa vaidade ou o nosso bem-estar conseguem falar mais alto do que a verdade dos postulados Maçônicos aprendidos por anos e anos. Assim sendo, vemos Maçons antigos, alguns até se enaltecendo pelos altos graus que galgaram, praticarem atos que são totalmente antagônicos com vencer as paixões. Vencer as paixões significa deixar de lado tudo aquilo que nos causa prazer e que estamos acostumados. Muitas vezes fazem parte das paixões a arrogância, a provocação e o prazer de vencer uma simples discussão. Além de vencer as paixões, estou disposto a submeter minha vontade ? 5 – Que Vindes Fazer Aqui? Caio Rodolpho Reis Hercule Spoladore
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 17/29 Submeter a minha vontade, significa que nem sempre as coisas transcorrerão como eu desejaria, isto é, poderão eventualmente tomar um rumo totalmente distante de como eu penso. Estaria eu disposto a aceitar ? É importante esta análise prévia que fazemos para que possamos continuar a nossa avaliação. Estando absolutamente seguro de que o seu propósito seja vencer as suas paixões e submeter a sua vontade então sim é chegada a hora de fazer novos progressos na Maçonaria. Os novos progressos na Maçonaria virão naturalmente através da compreensão dos nossos ensinamentos e penetrarão fundo no seu coração. Serão momentos de felicidade por haver realmente aprendido aquilo que de mais puro a Maçonaria tenta transmitir. Neste instante, nos tornamos um pólo de harmonia, cujos conhecimentos assimilados contribuirão cada vez mais para o engrandecimento da nossa Loja e da Maçonaria. Ao atingir este estágio, que é o dever de todo Maçom, podemos dizer sem medo de errar que agora sim, estaremos estreitando os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos. Ir.’. Cícero, M.’.M.’. R.’. L.’. Salvador Allende G.’.O.’.L.’. Quem pode combater o Fundamentalismo Financeiro? O Título desta Prancha, adaptada de um trabalho que tenho em curso faz uns anos, e que deverá estender-se por mais alguns se assim o Grande Arquitecto do Universo permitir, pretende colocar- nos duas questões essenciais: 1) Como podemos denunciar e combater uma nova forma de fundamentalismo que podemos designar como “Fundamentalismo Financeiro”? 2) Quem na sociedade portuguesa contemporânea tem a responsabilidade de combater essa nova forma de Fundamentalismo? Começo por indicar que nesta reflexão sigo interpretações desenvolvidas por um dos autores que me inspira desde os tempos em que escrevi a minha Tese de Doutoramento, já lá vão 16 anos. 6 – Quem pode combater o Fundamentalismo Financeiro? Cícero
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 18/29 Trata-se de Jurgen Habermas, que para mim representa o grande reformador da visão Marxista clássica e a quem chamo de bom grado “o Grande Neo-Marxista”, ainda que essa seja uma designação discutível como todas as designações deste género. Focando-nos na primeira questão, e reflectindo de forma sumária sobre a existência de uma nova forma de “Fundamentalismo Financeiro”, podemos então adoptar a visão de Habermas que nos auxilia a entender o fenómeno. Assim, assumamos que qualquer fundamentalismo obtém o seu espaço de crescimento na forma de movimento social com génese num contexto de acentuadas contradições sociais que de forma dissimulada estabeleça baixos níveis de legitimidade do Estado e um profundo relativismo de valores. Estes dois fenómenos, enfraquecimento da legitimidade do Estado democrático e a relatividade dos valores, conforme nos alerta Habermas, abre espaço a uma chamada “postura exclusivista” que reclamando para si alguma forma de exclusividade justifica, por sua vez, uma forte oposição a tudo o que não aceite os seus, e apenas os seus, conceitos de Verdade. Estes conceitos de Verdade são apresentados como as soluções para resolver as duas grandes crises: a crise da “legitimidade do Estado” e a crise de “valores fundamentais”. Na história de Portugal e da Europa, podemos facilmente constatar uma recorrente invasão de fundamentalismos que estruturaram os seus princípios com uma pretensa “defesa dos valores fundamentais…” que assim se assumia como o protectorado exclusivo de algum conjunto de valores fundamentais fossem eles do cristianismo, ou de algum das suas facções, de um determinado conceito de Nação, ou até de Raça… Os muitos fundamentalismos que observamos na nossa história da Europa e de Portugal, assumiram sempre uma concepção em que alguma fonte, um pensador, um livro ou uma disciplina, seria a única fonte de acesso à Verdade, assim como uma crença na sua irrefutabilidade fosse esta construída na inspiração de algum Verbo Divino fosse na legitimação de alguma alegada estrutura de conhecimento científico que os cidadãos comuns não podem entender. Adicionalmente, todos os fundamentalismos negam a existência de erros na sua concepção de Verdade e transformam os seus cânones, que podem ser livros sagrados ou autoridades cientificas alegadamente inquestionáveis, em fontes de irrefutável verdade histórica e/ou científica. As Bíblias, sejam elas base de alguma religião ou, em sentido, figurado o Livro guia de alguma estrutura de pensamento, não são passíveis de diferentes interpretações sobre os seus conteúdos que são definidos como Dogmas.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 19/29 No contexto de um qualquer Fundamentalismo, deixa de haver espaço para o livre exame e interpretação das ideias. O livre pensamento sobre as ideias base desse fundamentalismo é-nos apresentado como “apenas um exercício de filosofia” e refutado na sua validade, dado o desprestigio a que a Filosofia foi remetida na Era Moderna. Um claro sinal de Fundamentalismo é, portanto, quando sentimos que deixa de haver espaço para leituras diversas e flexíveis sobre um qualquer tema. De uma maneira geral, como denuncia Habermas, os fundamentalismos surgem a partir das posturas conservadoras em que se manifestam dúvidas em relação à abertura racional do espírito humano, num debate em que nem todos podem participar. O Fundamentalismo nega a perspectiva de se chegar, através da discussão colectiva, ao melhor argumento ou a um consenso racional. Nega a participação de indivíduos de diferentes crenças sejam políticas, científicas ou religiosas, no processo de definição de prioridades e ideias fundamentais. Neste contexto há apenas espaço para uma visão dogmática e alegadamente detentora de uma verdade universal imutável. Os líderes e fiéis fundamentalistas passam, desta forma, de forma pró-activa a dar sustentação às suas campanhas neoconservadoras, normalmente para protegerem o status quo, marcadas também por uma agressiva exclusão de quem não for sancionado pelo grupo. Até aqui tudo parece razoável ainda que possamos começar a questionar a relação destas observações com o Mundo profano e a realidade nacional. Afinal, há fundamentalismos em processo de domínio no Portugal contemporâneo? Conforma nos alerta Habermas, a divisão cultural que sacode o Ocidente afecta a própria noção das identidades colectivas como as conhecemos desde a Revolução Francesa. Para dominar a argumentação pública, surgiram na Europa novas formas de Fundamentalismo integrados num falso debate democrático limitado a duas visões que divergem somente em detalhes insignificantes e ocupam todo o espaço público com argumentos que não sendo racionais, dado não resultarem de nenhum processo de dedução transparente e compreensível, são sobretudo legitimados apenas por factores de influência social provinda do status imagético dos seus defensores. Os Fundamentalismos contemporâneos necessitam mais de grandes comunicadores mediatizados através do Poder de acesso aos mídia de massa, do que de pensadores geniais. A argumentação depende mais da credibilidade mediática de quem opina do que de argumentos acessíveis a todos os seres humanos que possam ser debatidos e rebatidos no espaço público.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 20/29 Os Fundamentalismos contemporâneos não permitem debates públicos complexos com mais de duas visões alegadamente opostas ou apresentadas como opostas de forma acrítica. Os que definem que o debate público tem que ser realizado na base de dois opostos são os mesmos que estabelecem a proximidade desses dois opostos excluindo a diversidade de visões que é assumida como contraproducente. Opostos, apenas nos detalhes. É assim que se defendem debates públicos estéreis sem pluralismo real assumindo que na realidade mediática, pressionada pelas audiências, mais de duas visões opostas impossibilitam o chamado “espectáculo democrático” e o “espectáculo da informação” que também Roland Barthes denunciou nos idos anos de 1970. O Grande Paradoxo, porém, surge na pressão para que a neutralidade do Estado seja garantida através do ponto de vista das visões de mundo que só valem como legítimas para as decisões políticas se puderem ser justificadas à luz de argumentos acessíveis e simples. Ou seja, a própria defesa do estado democrático está encarcerada na pressão para a simplicidade em detrimento da complexidade. Ou seja, o argumento em defesa do Estado democrático está aprisionado na abordagem simplista dos pares de opostos, qual programa de entretenimento da RTP1 “Prós e Contras” que serve como um exemplo claro deste fenómeno. Como compatibilizar, de maneira positiva, a presença do pensamento alternativo e diverso com uma argumentação racional e democrática encerrada em apenas dois opostos? Estamos perante o grande desafio de mostrar que as ideias minoritárias podem contribuir para o debate ético contemporâneo sobre os valores fundamentais para o debate do Futuro do Estado democrático. Promover o Pluralismo na arena pública é o grande combate contra o discurso fundamentalista que vê, precisamente, na pluralidade um obstáculo para o debate público contemporâneo. O fundamentalismo político domina os dois grandes partidos nacionais. Assume, em nome de uma alegada “governabilidade” a desvalorização dos argumentos de entidades minoritárias e assume, de forma agressiva, o “monopólio” da verdade sob uma alegação de “verdade técnica” detentora exclusiva da verdade política. Neste contexto de reflexão pessoal, volto aos trabalhos mais recentes de Jürgen Habermas, principalmente a obra Entre Naturalismo e Religião (2007), que propõe uma conciliação de valores em oposição a uma retórica de conflito que nos permita ultrapassar o beco sem saída das dicotomias. Habermas argumenta que o Estado democrático deve alimentar-se da solidariedade
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 21/29 entre cidadãos que se respeitam reciprocamente como membros livres e iguais de uma comunidade política. Este é um apelo simples que depende de algumas condições para que possa alterar de maneira positiva o actual estado do debate na esfera pública. Este é um apelo, porém, que deve ser enquadrado no actual Fundamentalismo financeiro que domina a política nacional e limita o debate público. Ou seja, os partidos assumem, na sua melhor conveniência, a defesa do estado democrático pela pressão para a simplicidade em detrimento da complexidade gerada pela diversidade. Argumentam ambos, em defesa do Estado democrático, como se fossem os dois os únicos pares de opostos. Opostos nos detalhes pois que nas ideias fundamentais assumem uma nova forma de Fundamentalismo Financeiro a que subjugam todos os outros valores. No contexto deste Fundamentalismo Financeiro, deixou de haver espaço para o livre exame e interpretação das ideias. O livre pensamento sobre as ideias base desse fundamentalismo é-nos apresentado como “apenas um exercício de filosofia” e refutado na sua validade, dado, outra vez, o desprestigio a que a Filosofia foi remetida na Era Moderna. A nossa continuidade no Euro é dada como uma opção política sem alternativa. A política de subjugação do Estado democrático ao primado dos mercados financeiros é dada como uma opção se alternativa. Um claro sinal de Fundamentalismo como referimos atrás é, portanto, quando sentimos que deixou de haver espaço para leituras diversas e flexíveis sobre este tema. Trata-se de facto, do Fundamentalismo Financeiro. De uma maneira geral, como denuncia Habermas, os fundamentalismos surgem a partir das posturas conservadoras em que se manifestam dúvidas em relação à abertura racional do espírito humano, num debate em que nem todos podem participar. De facto, quem consegue participar de forma contínua no mainstream da opinião em Portugal se tiver uma visão alternativa ao Fundamentalismo Financeiro? Esta forma actual de Fundamentalismo nega a perspectiva de se chegar, através da discussão colectiva, ao melhor argumento ou a um consenso racional. Vejamos o que vai acontecer à Grécia. Esta forma actual de Fundamentalismo nega a participação de indivíduos de diferentes crenças sejam políticas, científicas ou religiosas, no processo de definição de prioridades e ideias fundamentais. Vejamos como se está a processar a campanha pré-eleitoral para o próximo governo em Portugal.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 22/29 Neste contexto há apenas espaço para uma visão dogmática e alegadamente detentora de uma verdade universal imutável: os mercados financeiros são mais importantes que os valores fundamentais do estado. Como combater, em síntese, este estado de coisas para não nos alongarmos neste texto de reflexão de índole maçónica? Habermas indica-nos quatro tipos de pressupostos pragmáticos para uma nova forma de argumentação pública, que, na minha perspectiva, deve alimentar o debate sobre o Futuro do Estado democrático em Portugal: 1) O Principio da Inclusão no debate público: ou seja, não pode ser excluído ninguém, desde que tenha vontade de dar uma contribuição no contexto de uma pretensão do Estado em que haja qualquer indício de validade controversa; 2) O princípio da igualdade de direitos de comunicação: todos devem ter a mesma oportunidade e visibilidade para se manifestar sobre um tema; 3) O princípio da exclusão da manipulação e do engano: os participantes no debate público têm de acreditar no que dizem; 4) O princípio da ausência de coacções: a comunicação deve estar livre de restrições que impeçam a formulação dos argumentos para o bem comum; Deixo-vos este pequeno contributo ao debate na nossa Respeitável Loja dados os temas serem centrais nas preocupações de promoção da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade. Ir.’. Cícero, M.’.M.’. R.’. L.’. Salvador Allende G.’.O.’.L.’.
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 23/29 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 05.11.1997 União do Vale nr. 69 Blumenau 10.11.2001 Arte Real Santamarense nr. 83 Sto. Amaro da Imperatriz 14.11.1983 Obreiros da Liberdade, nr. 37 Xaxim 14.11.1983 29 de Setembro nr. 38 S. Miguel do Oeste 17.11.1950 14 de Julho nr. 03 Florianópolis 17.11.1986 Templários da Arte Real nr. 44 Blumenau 17.111993 Rei David nr. 58 Florianópolis 18.11.1993 Ottokar Dörffel nr. 59 Joinville 19.111996 Ordem e Progresso nr. 65 Joaçaba 19.11.2003 Fraternidade Lourenciana nr. 86 S. Lourenço do Oeste 19.11.1996 Manoel Gomes nr. 24 Florianópolis 21.11.1986 Liberdade e Justiça nr. 45 Abelardo Luz 21.11.1994 Fraternidade Capinzalense nr. 52 Capinzal 21.11.1992 União e Verdade nr. 53 Florianópolis 24.11.1982 Ary Batalha nr. 31 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 02/11/1991 Seixas Neto Florianópolis 03/11/1971 Acácia dos Campos Campos Novos 03/11/2010 Colunas da Sabedoria Joinville 07/11/2001 Zodiacal Florianópolis 11/11/2005 Harmonia e Perseverança Itajaí 15/11/1979 Ciência e Trabalho Tubarão 22/11/1997 Templários da Liberdade Pinhalzinho 25/11/1977 Fraternidade Catarinense Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Novembro
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 24/29 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome da Loja Oriente 03.11.99 Delta do Norte - 3273 Florianópolis 04.11.81 Palmeira da Paz - 2121 Blumenau 09.11.10 Regeneração Guabirubense, 4100 Brusque 12.11.99 União e Justiça - 3274 Chapecó 15.11.01 Verdes Mares - 3426 Camboriú 15.11.96 Verde Vale - 3838 Blumenau 19.11.80 União Brasileira - 2085 Florianópolis 19.11.04 Verdade e Justiça - 3646 Florianópolis 21.11.69 Jerônimo Coelho - 1820 Florianópolis 22.11.95 Luz da Verdade - 2933 Lages 24.11.92 Nereu de O. Ramos - 2744 Florianópolis 25.11.04 Luz e Frat Rionegrinhense -3643 Rio Negrinho 25.11.06 Obreiros da Terra Firme - 3827 Florianópolis 29.11.11 Ciência e Misticismo - 4177 São José
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 25/29 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 29 de novembro: Sagração Quando um Templo Maçônico se encontra concluído, por meio de im cerimonial litúrgico ele é consagrado e nele podem funcionar as Lojas e desenvolverem-se as iniciações. Por ocasião da Iniciação, o Neófito é considerado um "templo vivo", e a sua sagração ocorre paralelamente à sua proclamação. Considera-se o Iniciado como tendo em si o Templo Espiritual pronto a receber o Espírito Divino. É isso que valoriza o maçom. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 352. . Visite o site da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977 www.manciodacosta.mvu.com.br Florianópolis
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 26/29 Templo da Loja ARLS Águia do Planalto nr. 3 – de Vilhena – RO. O irmão Louis Armstrong no Egito
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 27/29 (pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos) 1 – Depois desse vídeo, eu quero visitar ainda mais Nova Iorque! 2 – O espaço está pequeno? Plante vegetais e frutas em vasos! 3 – Arte: Esse é o resultado de 6 milhões de palitos de dente! 4 – O fotógrafo do Czar O_fotografo_do_Czar.pps 5 – Paris: Paris.ppsx 6 – Museu: STATE HERMITAGE MUSEUM.pps 7 - Filme do dia: (Sombras de Goya) - dublado https://www.youtube.com/watch?v=DHYmizCeSls
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 28/29 Ir Raimundo Augusto Corado - CIM 183.481 MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737 Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182 Barreiras – GOB/BA. – escreve às terças e quintas raimundoaugusto.corado@gmail.com 1 A CHAMA NÃO SE APAGOU -a esperança é a vela que acende as outras- Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 12 de maio de 2014. Às vezes por coisas naturais; Caímos em profunda ansiedade; Esquecemo-nos que melhor se faz; Se usarmos a simplicidade. 1 O título deste soneto significa muito, pois depois de longos anos sem encontrar alguém que muito amei, inesperadamente nos encontramos na casa do meu irmão Netão, quando então tomei tremendo susto, haja vista não entender o que estava acontecendo. Um filme antigo passou em minha mente e fiquei sem ação, limitando-me apenas e tão somente a um frio cumprimento, peculiar aos pasmos. Descobri aos poucos que a chama ainda continuava acesa esperando um abano para labaredar.
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.252– Florianópolis (SC) –terça-feira, 29 de novembro de 2016 Pág. 29/29 Mas isso não é por querer; Nasce no interior da gente; Muito fácil se não é com você; Só quem vive isso é que sente. Por exemplo, a primeira namorada; Depois de longa temporada; Ter-se um encontro marcado. Por certo ela nutre igual atitude; Lembra os tempos da juventude; E do primeiro namorado.