1. JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.081 – Melbourne (Vic) - segunda-feira, 13 de junho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrJuarez de Oliveira Castro – A Verdadeira Luz (Foco & Ação)
Bloco 3 -IrSérgio Quirino Guimarães - Purificação
Bloco 4 -IrAnestor Porfírio da Silva – Um diário escrito com letras de sangue
Bloco 5 -IrStephen Snobelen – Isaac Newton, o herege – tradução do Ir. José Filardo
Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do IrPauo Fagundes de Lima (São Paulo – SP)
Bloco 7 - Destaques JB –
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O Brasil tem histórias incríveis,
que a maioria dos brasileiros cada
vez conhece menos.
Nossas bandeiras são muito mais
do que simples panos
coloridos. Têm significados e
contam histórias que nos ajudam a
entender o que somos e porque
somos. Um povo sem memória
não tem raízes e torna-se presa
fácil dos demagogos e embusteiros.
Bandeiras que Contam Histórias
ganhou formato bem maior e tornou-se muito mais abrangente.
Em 182 páginas a duas cores e 32 em policromia, desfilam, com suas histórias:
• as bandeiras históricas que tremularam no Brasil e em Portugal (até 1822);
• os símbolos das Forças Armadas e as e as insígnias de aviões e carros de combate;
• as bandeiras e brasões de todos os estados brasileiros, em novíssimas ilustrações;
• as bandeiras de todos os países lusófonos.
Para completar, há ainda:
• uma seção sobre a Bandeira Nacional, suas proporções e o modo correto de apresentá-la.
• uma seção sobre a Heráldica, a ciência dos brasões, para ajudar a compreender melhor de onde vieram os
fundamentos norteiam a criação das bandeiras desde a Idade Média.
São centenas de ilustrações cuja preparação exigiu anos de pesquisa e trabalho intenso de ilustração, incluindo os
brasões de cada um dos estados brasileiros, redesenhados com nitidez e correção.
Mas valeu todo este trabalho, porque descobrimos coisas incríveis. Por exemplo, você sabia...
… que a Bandeira do Brasil foi a primeira a homenagear a mulher?
… que a Bandeira Imperial foi criada por um francês e o Brasão da República, por um alemão?
… que o Brasil pode ser chamado, com justiça, de país Templário?
… que uma bandeira nacional brasileira já tremulou com uma estrela vermelha?
… que o primeiro a segurar a primeira Bandeira Nacional Brasileira seria o maior responsável pela consolidação
territorial do Brasil?
É verdade!
A pesquisa foi rigorosa, mas a leitura é fácil e bem humorada.
Veja em www.artedaleitura.com
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 165º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Quarto Crescente)
Faltam 201 para terminar este ano bissexto
Dia de Santo Antonio de Pádua; Início da Semana do Migrante
Na Austrália é feriado em regozijo ao aniversário da Rainha
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
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LIVROS
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13 de junho de 1808: Fundação do
Jardim Botânico do Rio de Janeiro
1373 - Portugal assina com a Inglaterra o Aliança Luso-Britânica, a mais antiga aliança entre nações em
vigor.
1569 - Fracassa o ataque do corsário inglês Francis Drake a Lisboa.
1611 - O astrônomo holandês David Fabricius observa pela primeira vez manchas no sol.
1653 - Vitória Inglesa na Batalha de Gabbard na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.
1665 - Começa a Segunda Guerra Anglo-Holandesa com a Batalha de Lowestoft.
1721 - Aliança entre a Espanha, França e Inglaterra para garantir o cumprimento dos tratados de
Utrecht, Baden e de Londres.
1808 - Criado o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
1812 - Os Estados Unidos declaram guerra à Grã-Bretanha.
1859 - O presidente do México, Benito Juárez, declarou propriedade nacional todos os bens da Igreja.
1872 - Foi lançada à pedra fundamental da Igreja de São Benedito em Teresina.
1898 - O território do Yukon é instalado no Canadá. A cidade de Dawson City é escolhida para ser a
capital.
1902 - O governo do czar reforça as medidas para impor a língua russa na Finlândia.
1905 - Graves inundações nas províncias argentinas de Santa Fé, Entre Ríos, Chaco e Formosa.
1917 - 2ª aparição de Nossa Senhora em Fátima (Ourém), Portugal
1927 - O Brasil se desliga da Liga das Nações.
1927 - Em Mossoró, Rio Grande do Norte ocorreu tentativa de invasão do bando de Lampião. O
cangaceiros conhecidos como "Colchete" foi morto na invasão e "Jararaca" foi preso e morto três dias
após a invasão.
1939 - Chegam ao México 25 mil exilados espanhóis, resultantes da guerra civil espanhola.
1944 - Segunda Guerra Mundial: primeiro ataque das bombas voadoras V-1 contra Londres.
1964 - Criado o Serviço Nacional de Informações no Brasil.
1976 - Militares uruguaios depõem o presidente Juan María Bordaberry.
1978 - As tropas de Israel deixam o Líbano.
1988 - As forças iraquianas contém com dificuldade a ofensiva iraniana do Lago dos Peixes, na Guerra
Irã-Iraque.
1990 - O líder sul-africano Nelson Mandela pede ao Parlamento Europeu ajuda econômica para custear
os gastos do retorno de 20 mil exilados políticos a seu país.
1994 - Colômbia, México e Venezuela firmam o acordo de livre comércio do Grupo dos Três (G-3), a
segunda maior zona de livre comércio da América.
1996 - O Parlamento da Bélgica elimina a pena de morte, exceto para crimes de guerra e contra a
segurança nacional.
2000 - O turco Ali Agca, autor do atentado contra o Papa João Paulo II, abandona a prisão de Arcona
para ser extraditado para a Turquia, após ter seu crime perdoado pelo presidente italiano.
2005 - Michael Jackson é inocentado das acusações de pedofilia por falta de provas.
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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1728 Ato, desta data, nomeou o sargento Sebastião Rodrigues Bragança, para exercer, por três anos, o
cargo de capitão-mor da vila de Nossa Senhora do Desterro, na ilha de Santa Catarina.
1860 Instalado, nesta data, o município de Tijucas, criado pela Lei Provincial 464, de 04 de outubro de
1858.
1891 Eleitos constitucionalmente, tomam posse, nesta data, no Governo do Estado, Lauro Muller e, na
vice-governança, Gustavo Richard.
1902 Morre, no Rio de Janeiro, o capitão Aníbal Eloy Cardoso. No Governo rebelde, instalado na cidade
de Desterro, em 1893, foi Ministro da Guerra.
1840 Fundação da Augusta e Respeitável Sesquicentenária Gran Benemérita
e Mui Excelsa Loja Simbólica União Constante, a Loja Maçônica mais
antiga do Estado do Rio Grande do Sul, tendo sido fundada em 13 de junho
de 1840. Seu prédio de estilo gótico foi construído
nos moldes de uma Igreja. Conta a história que, nas
dependências desta Loja foi assinado o Tratado de
Paz entre o General Bento Gonçalves e representantes do Império, pondo
fim a Revolução Farroupilha, em 1845. Nesta mesma loja, o italiano e
herói farroupilha Giuseppe Garibaldi, foi iniciado na maçonaria do Brasil.
1889 Fundação da Grande Loja de North Dakota dos Maçons Antigos, Livres & Aceitos.
1985 Fundação da Loja Liberdade e Justiça nr. 2340 de Natal (GOB/RN)
2008 Fundação do Grande Oriente de Tocantins.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
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O Ir Juarez de Oliveira Castro, MI da Loja Alferes
Tiradentes, escreve às segundas-feiras - (48) 9983-
1654 (Claro) - (48) 9801-9025 (TIM)
juacastr@gmail.com – http://www.alferes20.net
A Verdadeira Luz
Todos os Maçons recebem, quando de sua iniciação, a verdadeira luz. Passa por um processo
iniciático dentro da escuridão, que vai lhe dar a certeza de que necessita de luz. Por isso da
exclamação do Venerável Mestre, depois de devidamente preparado pelo “agora que a coragem e
a perseverança” fizeram sair “vitoriosos do porfiado combate entre o homem profano e o homem
maçom”, que pedis em seu favor? E o maçom que se apoia em uma das Colunas da Loja
responde: “Luz, Venerável Mestre”. E prossegue para que a Luz se faça por três vezes, e é
recebida a Luz.
Na recepção da luz, lembrei-me de um fato histórico que emocionou o mundo que foi o resgate
dos 33 mineiros chilenos que foram liberados depois de 69 dias soterrados em uma mina.
Os 33 mineiros chilenos foram resgatados de uma mina a quase 700 metros de profundidade no
deserto do Atacama (Chile), depois de ficarem presos devido a um desmoronamento que bloqueou
o acesso com o mundo exterior. Porém, no 17º dia os socorristas conseguiram contato, onde
informaram através de um bilhete, que todos estavam bem.
Esse fato cheio de simbolismos através dos números 33 e 69 nos dá um exemplo concreto de uma
verdadeira “Câmara de Reflexão” em que estiveram por vários dias os 33 mineiros chilenos. Foi
o momento de Vigilância e Perseverança do VITRIOL – “Visita Interiorem Terrae, Rectificando
que Invenies Occultum Lapidem”, que quer dizer “Visita o Centro da Terra, Retificando-te,
Encontrarás a Pedra Oculta”.
Eles estavam no interior da Terra, em lugar sombrio de meditação, que representou a primeira
prova na Iniciação e fizeram uma infinidade de testamentos. Que pensamentos ocorreram durante
essa prova infindável promovido pelo tempo de encerramento na mina!
Na realidade eles estavam na escuridão e no silêncio, encarcerados numa mina e cercado por
dúvidas e, talvez, desesperados com a vontade única de ver a luz.
Estavam no interior da Terra, sem vontade própria e consequência de uma tragédia, e queriam
encontrar uma saída para a essência da vida e da alma, como busca para melhorar a si mesmo e a
sociedade, no sentido de salvar os companheiros.
Houve uma cadeia de união de todos para um fim comum dentro da mina com a ajuda externa e a
sonda conseguiu fazer o caminho para libertação da escuridão em direção à Luz.
Foram iniciados, no sentido de que viram a verdadeiramente a Luz. E agora estão vivendo uma
nova vida, com um valor muito maior. Disso podemos ter certeza e extrair muitas lições.
Sic Transit Gloria Mundi!
2 – A Verdadeira Luz - (Foco & Ação)
Juarez de Oliveira Castro
6. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 6/23
Ano 10 - artigo 24 - número sequencial 569 – 12 junho 2016
Saudações, estimado Irmão!
PURIFICAÇÃO
Muito em voga no momento, a palavra corrupção está intrinsecamente ligada ao oferecimento de
algo para se obter vantagens em negociatas. Porém, o significado original do verbo corromper,
traduz-se em “ato de quebrar aos pedaços”.
Para os labores maçônicos, a grande corrupção está em perder a identidade, valores e propósitos,
se “fragmentar” ou se contaminar. Se perdermos nossa integralidade, não só a carne se desprende
dos ossos, como decompomos a alma e turvamos o espírito.
Cessamos a corrupção pela purificação. Nos processos mais comuns de purificação, as tradições
usam a água, o fogo e o incenso. As pessoas passam por rituais de purificação com o único
propósito de se espiritualizar.
ESPIRITUALIZAR-SE É TOMAR CONSCIÊNCIA DE QUE ÉS MAIS DO QUE MATÉRIA.
Compreendermos os sentidos nos desperta a consciência. Mas, o abuso e a procura constante
apenas de sensações físicas, entorpecem nossa consciência.
3 – Purificação
Sérgio Quirino Guimarães
7. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 7/23
Os vícios que tanto nos aviltam, estão diretamente ligados a esta relação de sentidos e estados de
consciência. Tanto o homem físico, como o homem moral, nasce sem mácula. Elas são adquiridas
em ambientes e processos desfavoráveis que promovem esta fragmentação.
Cultos e reuniões virtuosas tentam promover movimentos internos protetores dos desvios, que
podem reencaminhar este homem no caminho do progresso.
Mais do que preocupar com a purificação, devemos ter em mente o não se contaminar.
O respeito ao corpo, não lhe submetendo a situações não naturais ao seu funcionamento, afastar os
maus pensamentos e sentimentos em prol “daquilo que nos anima” (alma) e manter a atitude e
vibração positiva da “centelha do Criador” (espírito). A isto podemos chamar de “viver sem
mácula” (pureza).
Mas, haverá sempre a necessidade dos processos de purificação, e nos cabe, assim como periódico
e salutar hábito de lavar das mãos, criar atitudes purificadoras:
PARA COM O CORPO, RESPEITO.
PARA COM A ALMA, DIGNIDADE.
PARA COM O ESPÍRITO, TRABALHO.
Bons sentimentos em seu coração (corpo), boas palavras em sua boca (alma) e bons
pensamentos em sua mente (espírito).
Este artigo foi inspirado no livro “CONHECENDO A MAÇONARIA” 2015, do Irmão Jorge
Vicente, que na página 65, instrui:
“A pureza do corpo gera a limpeza da alma.”
Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de
fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura,
enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
8. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 8/23
Anestor Porfírio da Silva
Conselheiro do GO-GO.
MI e membro da ARLS Adelino Ferreira Machado
Or de Hidrolândia – GO
UM DIÁRIO ESCRITO
COM LETRAS DE SANGUE
A Ordem dos Cavaleiros Templários teve uma intrigante trajetória desde o seu
surgimento e, talvez, tenha sido este o motivo que despertou interesse nos historiadores em
levantar e catalogar com tanto empenho tudo o que com ela se passou, abrindo suas entranhas,
expondo-a e estudando-a por diversos ângulos.
Desse esforço foram gerados preciosos relatos e valiosas obras que não deixam dúvidas
a respeito do que, verdadeiramente, foi a referida ordem e o que, de fato, a mesma passou a
representar para a história da França, haja vista as tantas mistificações que contra os templários
foram cultivadas e difundidas pelos seus ferrenhos inimigos.
Ao longo de toda a sua existência é sabido que a dita ordem viveu épocas de conquistas,
de derrotas, de glória e de esplendor, até consolidar-se como uma instituição detentora de
invejável situação financeira e patrimonial, o que lhe valeu perseguições dos poderes dominantes
(o império francês, no reinado de Felipe IV e o catolicismo, no papado de Clemente V), cujas
consequências foram determinantes para o seu fim.
É sabido também que a derrocada que pôs termo à Ordem dos Cavaleiros Templários
teve início em Paris com a prisão de Jacques de Molay, seu último Grão-Mestre. Igualmente, não
é mais desconhecida, notadamente no meio maçônico, a biografia daquele destacado vulto, que
chegou a ser dirigente máximo dos templários e os fatos que ensejaram sua prisão e morte.
Porém, o resultado nunca antes revelado de uma longa e minuciosa pesquisa realizada
sobre os acontecimentos que se sucederam desde o momento em que o líder dos templários foi
aprisionado, juntamente com alguns de seus diretos auxiliares, revela-nos o lado de um
estarrecedor suplício a que estes foram submetidos, unicamente para se obter deles uma forçada
confissão de que eram culpados dos crimes cuja autoria lhes era imputada em processo do gênero
instaurado pela Inquisição.
Jacques de Molay e seus companheiros foram capturados de modo traiçoeiro sem que
ele soubesse dos reais motivos de tal agressão e sem perda de tempo foram levados ao subterrâneo
do Forte Real, nos subúrbios de Paris.
O lugar tinha pouca claridade. Era úmido, frio e cercado por um fosso de água. O piso
e as paredes eram de pedra. Por ali passaram centenas, talvez, milhares de prisioneiros, alguns de
expressiva notoriedade, mas com o passar dos anos aquela masmorra foi desativada e quase
esquecida.
Séculos mais tarde, alguns historiadores comprometidos em levantar e catalogar os
acontecimentos marcantes da história da França teriam identificado, através de raros, mas
4 – Um diário escrito com letras de sangue
Anestor Porfírio da Silva
9. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 9/23
importantes fragmentos, porém, sem muita certeza, o local onde Jacques de Molay ficou
enclausurado como sendo o anexo de uma das dependências do pavilhão de caças edificado no
reinado de Luis VII no ano de 1.150, o qual, mais tarde e depois de ampliado, transformou-se no
Castelo de Vincennes onde também aconteceram as cerimônias de casamento do Rei Felipe IV.
Esse castelo ainda subsiste conservando-se como patrimônio estatal da França. Sua administração
está sob a guarda dos ministérios da Cultura e da Defesa, albergando o acervo histórico da defesa
francesa. Ou, o mais provável é que o dito local referir-se-ia aos porões do antigo “Palácio da
Cidade”, hoje “Conciergerie” erguido na ilha de la Cité, que foi residência e sede do poder real
francês, do século X ao século XVI. O último rei que nele residiu foi Carlos V, que o abandonou
em 1.392. Em seguida, foi convertido em uma prisão que ocupava o andar térreo, o Cais do
Relógio e mais duas torres. No andar superior funcionava o Parlamento.
Atualmente, o citado monumento é gerido pelo Centro dos Monumentos Nacionais que
o recebeu por doação do governo francês através de um decreto de 02 de abril de 2.008.
Consta da história dos templários que na mencionada ilha foi onde se deu a execução de
Jacques de Molay. Portanto, eis a grande possibilidade de que ele e seus companheiros tivessem
sido mantidos na prisão do mencionado Castelo.
Quando o grão-mestre dos templários e seus companheiros foram deixados na prisão,
profundo silêncio abateu sobre o local, logo quebrado por um burburinho que entoava, do lado de
fora da enxovia, o coro da vitória, de onde saíam palavras de ordem como “morte aos hereges
traidores da Igreja e do Império!”, como se os detidos fossem perigosos bandidos.
Entrecortando aqueles brados, como que a pedir socorro, também era possível ouvir
gemidos. Estes vindos do outro lado do grande corredor, sinuoso e quase escuro, onde se
encontrava a cela das torturas, como prenúncio das aflições por que iriam passar Jacques de
Molay e alguns de seus mais próximos assessores, dentre eles, seu preceptor Guy d”Auvergnie.
Aquele que foi um dos mais longos suplícios de que se tem conhecimento, pois durou
sete anos seguidos, entrou para a história com seu início marcado por ataques à honra e à
dignidade de de Molay e seus companheiros aprisionados. Contra eles foram lançadas, de modo
impiedoso, palavras de insulto, de escárnio, além de humilhações, constrangimentos, gestos
obscenos, acusações falsas etc.. Tais ataques partiram de membros da guarnição militar que os
prendeu e de uma pequena aglomeração de civis que haviam assistido ao cumprimento do
mandado de prisão expedido por Felipe IV.
Isso, porém, foi só o começo de uma “via-crucis”, caminhada difícil e demasiadamente
dolorosa, pela qual, inutilmente, aqueles prisioneiros teriam que passar e cuja finalidade não era
outra senão a de arrancar-lhes confissões forçadas de crimes que não haviam praticado. No
decorrer de sete longos anos tais suplícios não surtiram efeito, nem mesmo mediante o emprego
de instrumentos de tortura que, à época, eram usados tais como o despertador, o esmaga polegar, a
cadeira inquisitória, os petrechos de mutilação, os açoites, o esmagador de cabeças, o garfo do
herege, os torniquetes, os alongadores de membros e outros.
O martírio a que foram submetidos é até hoje algo incomparável. No início, Jacques de
Molay e seus companheiros não se deram por abatidos. Permaneceram em silêncio, resolutos
quanto ao compromisso de fidelidade assumido a bem da causa dos templários. O destemor do
Grão-Mestre até aquele momento não havia sido atingido. No entanto, o pior ainda estava por vir.
Ele se encontrava preso, mas Felipe IV precisava de uma confissão sua sobre os crimes de que os
templários estavam sendo acusados dentre os quais o de heresia, idolatria, satanismo, traição,
imoralidade (sodomia e homossexualismo) e diversos outros crimes. Se não se tornasse réu
confesso não poderia ser condenado à pena de morte na forma como pretendia Felipe IV e foi por
não assumir tal condição que seu castigo se arrastou por sete anos sem que ele, o líder dos
templários, assumisse as acusações que lhe eram imputadas até que uma confissão falsa, forjada,
apareceu no bojo dos autos do processo inquisitório como sendo de sua autoria. Jacques de Molay,
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no entanto, continuou negando as acusações levantadas contra os Templários, o que foi
interpretado como desmentido e assim, configurada a prática de um grave crime previsto nas leis
da época, sendo este o motivo que justificou a decretação das penas, pelo papa Clemente V e,
como de consequência, a execução das sentenças aplicadas àqueles que já se encontravam presos.
No dia estabelecido para o cumprimento da sentença, de Molay, demonstrando-se tenso,
alterado, foi levado ao vestíbulo, local batizado como “sala de toalete”, onde foi despojado de seus
pertences pessoais. Depois de cortarem-lhe os cabelos, acorrentaram-no e o colocaram em uma
carroça, que seguiu em direção ao lugar que havia sido preparado para sua execução e as de outros
três companheiros seus.
Em 18 de março de 1.314, Felipe IV, enfim, viu satisfeita a sua vontade com o
perecimento de Jacques de Molay, o que lhe propiciou meios para por fim à Ordem dos
Cavaleiros Templários mediante mais perseguições e o confisco de seu grandioso império
financeiro e patrimonial.
Aproximadamente um século mais tarde, quando das reformas e ampliações de ambos
os castelos, em um deles (supostamente no antigo Palácio da Cidade), justamente no
compartimento erguido no flanco direito de um longo corredor, lugar em que se supõe ter
permanecido preso o líder dos Templários, certo encarcerado teria introduzido, nas fendas que se
formaram entre as pedras usadas na construção das paredes do calabouço, considerável quantidade
de pequenos retalhos de pano enrolados em forma de bobina os quais continham frases escritas
com sangue, onde o autor certamente quis registrar, como se estivesse escrevendo um diário, pelo
menos parte do sofrimento a que fora exposto. Quem as escreveu queixava-se da dor, do sangue
derramado, enfim, dos contínuos maus tratos de toda espécie a que fora submetido, tão somente
por continuar negando a autoria de crimes dos quais não era nem mesmo conhecedor.
Referidos retalhos de pano, ao que tudo indica, seriam fragmentos das próprias vestes
do torturado e, na maioria deles, a escrita não foi preservada por causa da umidade do ambiente.
Mas em muitos, frases curtas conservaram-se legíveis e estas teriam integrado os anais do acervo
histórico do antigo Palácio da Cidade, o qual teve parte destruída ou tomado destino ignorado
provavelmente durante a guerra dos cem anos entre a França e a Inglaterra nos séculos XIV e XV,
mais precisamente de 1.334 a 1.452.
Logo abaixo da última frase transcrita no livro de registros do referido acervo, uma
averbação ali lavrada configuraria autenticidade aos textos em relação aos correspondentes
originais, que teriam sido descartados por não conterem datas, nem evidências de, pelo menos,
suposta autoria.
Jacques de Molay não era analfabeto, como alguns afirmam. Se o fosse não teria
chegado ao posto de grão-mestre de tão respeitado exército como o da Ordem dos Cavaleiros
Templários que, em sua época, chegou a contar com mais de quinze mil membros, nem tido
capacidade para liderar, com absoluto êxito, a administração do grandioso império econômico e
financeiro construído pela mencionada ordem. Nem por isso se deve atribuir a Jacques de Molay a
autoria de tais apontamentos, por serem incontáveis os presos martirizados no mesmo local
durante os séculos XIII, XIV e XV.
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O Ponto Dentro do Círculo
https://opontodentrodocirculo.wordpress.com do Ir Luiz Marcelo Viegas
- Seu espaço para estudos e pesquisas
Autor: Stephen D. Snobelen
Membro do Departamento de História e Filosofia da Ciência,
Universidade de Cambridge, Free School Lane, Cambridge CB2 3RH
Tradução José Filardo
Isaac Newton, o herege – Última Parte
Publicado em 9 de novembro de 2015por Luiz Marcelo Viegas
AS ESTRATÉGIAS DE UM NICODEMITA
Conduitt afirmou que ‘Sir I. teve a felicidade de ter nascido em uma terra de liberdade, em uma
época onde ele [podia] dizer o que pensava – sem medo de [a] Inquisição como era Galileu’. Isso
5 – Isaac Newton, o herege (As estratégias de um nicodemita)
Stephen D. Snobelen – Tradução José Filardo
12. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 12/23
não era inteiramente correta da filosofia natural de Newton; era manifestamente falso sobre sua fé
religiosa. Conforme escreveu Mark Goldie, ‘A Inglaterra da Restauração era uma sociedade
perseguidora’. Embora a tolerância aumentasse durante início do o século XVIII, Newton ainda
tinha razão para temer a poderosa inquisição social. Impedido de manifestações públicas de sua
heresia, e em resposta a estas estruturas restritivas, Newton acessou e desenvolveu uma série de
estratégias Nicodemitas e, com poucas exceções, voltou-se para dentro e conteve sua religião na
esfera privada. Recuperar essas estratégias é fundamental para dar sentido às suas manobras
públicas e privadas.
Tentativas para alinhar Newton a qualquer única tradição teológica terminará em fracasso.
Newton era um teólogo eclético, abeberando-se do anglicanismo, calvinismo, judaísmo, seitas
arianas do século IV, teologias radicais do século XVII e sua própria inovação exegética. As
últimas três vertentes eram heréticas e sua consciência disso trouxe as exigências de isolamento.
Mas, homem nenhum é uma ilha – nem mesmo Newton. A euforia da descoberta religiosa e a
necessidade de companheirismo o induziram a buscar a comunhão espiritual com Locke, Fatio,
Haynes, Whiston, Clarke e – talvez o mais antigo de todos – nos livros de Sand e dos Irmãos
Poloneses. Quando Newton planejava publicar o seu ‘Duas corrupções notáveis’ em 1690, e
quando o fez publicar seu Scholium Geral em 1713, seus argumentos e intenções o alinhavam
com estes e outros inimigos antitrinitários da Igreja. Aqui está o imperativo que nós entendemos
como meio teológico de Newton. Devemos abandonar metáforas da verticalidade – em que a
ortodoxia é colocada na parte superior e a infidelidade na parte inferior – e reposicionar a escala
horizontalmente. Newton tinha um claro sentido de onde ele se encontrava: à sua direita estavam
os ortodoxos (que acrescentavam à verdade) e à sua esquerda os infiéis (que o levavam para longe
dela). O mundo ao redor dele era corrupto e em seu idealismo, ele decidiu separar-se dele. Para
reforçar sua posição, ele se apropriou de teologias não corrompidas pelo homoousianismo – antigo
e moderno – e que enfatizava seu Criador Deus de domínio. Que o próprio Newton não era deísta,
não pode haver dúvida; Deístas não acreditam em profecia ou no poder salvador do sangue de
Cristo, nem eles doam secretamente cópias da Palavra de Deus aos pobres. A incapacidade da
maioria dos observadores contemporâneos de compreender o meio de Newton levou a uma grande
dose de interpretação equivocada. Visto ao longo do eixo x do biblicismo e da piedade, Newton
parecia ortodoxo; ainda ao longo do eixo y da doutrina, ele parecia herético – até mesmo
perigosamente. Assim, a partir das ações do mesmo homem surgiram os dois retratos conflitantes
(e incorretos) de Anglicano dedicado e de radical infiel.
A utilidade dos rumores como um dispositivo explicativo deve agora ser aparente. Mais
importante ainda, eles agiram como ainda mais uma estrutura limitadora dentro da qual Newton
tinha que operar. Para um homem que odiava disputas, os rumores eram a confirmação de quão
controversa a pregação aberta teria sido. Os relatórios de não ortodoxia também fornecem um
cenário ilustrativo do incitamento insistente de Kneller e pergunta provocativa de Debi.
Trabalhando sob um cerco de insinuações, Newton foi ainda mais se entrincheirando em sua
política de silêncio. Um homem que acreditava que a filosofia era uma ‘Senhora
impertinentemente briguenta’ muito improvavelmente submeteria a sua teologia herética ao
turbilhão da opinião pública. Após sua morte, a existência de calúnia contra Newton também
motivou criação de imagem reativa e tentativas de controlar a jurisdição do Newton público.
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Percebendo que os rumores de infidelidade eram em um nível subprodutos de Newton posicionar
sua fé na esfera privada; aqueles com conhecimento privilegiado da sua piedade quiseram
compensar empurrando isso para o domínio público. Craig pediu que Conduitt publicasse os
manuscritos de Newton, de modo que ‘o mundo possa ver que Sir Isaac Newton era tão bom
cristão quanto ele era um matemático e filósofo’, o que impediria ‘os infiéis’ de fingir ‘que sua
aplicação ao estudo da religião era efeito da velhice’. Whiston tinha suas próprias razões
partidárias para pedir a publicação e os apologistas Unitarianos mais tarde assumem seu chamado.
A heresia e o Nicodemismo de Newton também são úteis para explicar vários aspectos de sua
carreira. As pressões associadas à sua heresia e maneiras nicodemicas secretas forneceram um
contexto adicional para o colapso nervoso de 1693. A peregrinação de Cambridge a Londres em
1696, que Newton tinha procurado por vários anos, também pode ser visto pelo menos
parcialmente, à luz da sua heresia. Conforme Whiston descobriria 14 anos mais tarde, Londres
oferecia um mundo sem juramentos ou testes religiosos. Newton cultiva uma imagem de
respeitabilidade lá e também desenvolveu para si mesmo a poderosa proteção de conexões sociais
e patrocínio. É digno de nota, portanto, que a evidência clara de dos relacionamentos heréticos de
Newton e o proselitismo só começaram no final da década de 1680 e início dos anos 1690s. A
confidência posterior aos Principia e a relativa segurança de seu período em Londres ajudam a
explicar este início ou aumento da pregação clandestina. Mas, a segurança também veio através do
calmante da consciência, e um grau de reflexividade podem ser evidentes nas funções equívocas
de sua teologia remanescente e cronologia apocalíptica como prescritiva ou justificadora de seu
posicionamento religioso e alta posição na vida. Ironicamente, apesar de uma prémilenário ardente
na escatologia, sua confiança em retardar o fim para bem além de sua vida significou que sua
atitude em sua própria época tinha uma semelhança perturbadora com a posição amilenária
agostiniana. A queda dos reinos dos homens era remota o suficiente para encorajar o seu
enraizamento nos assuntos deste mundo, e permitir-lhe o luxo de viver um pouco menos como um
residente temporário que seu homônimo patriarcal. O manto confortável da ortodoxia pode
facilmente demais iludir e corromper um Nicodemita. É também digno de nota que a mesma
dinâmica que Rob Iliffe admiravelmente mostrou aplicada às negociações filosóficas naturais de
Newton também operava em suas estratégias teológicas. Newton cercou-se de um círculo de
discípulos que tiveram acesso especial ao significado de sua teologia e que, por sua vez, agiram
como seus agentes. Na verdade, muitos destes homens também foram seus mais extrovertidos
partidários da filosofia natural. Como em sua filosofia natural, a teologia de Newton era destinada
unicamente aos adeptos.
Newton via seus Principia como um grande esforço na reforma e restauração da prisca theologia.
Betty Jo Dobbs sugeriu que Newton acreditava que o sucesso deste trabalho em restaurar a
verdadeira filosofia natural também fez progredir a restauração da verdadeira religião. Este
sucesso, ela argumentava, pode ter levado Newton a redobrar seus esforços ‘para mais estudo da
filosofia natural como a melhor maneira de restaurar a verdadeira religião’. Por mais valiosa
quanto esta sugestão possa ser, ela é pouco útil para explicar por que Newton continuou depois de
os Principia a planejar uma publicação sobre a crítica textual antitrinitária, nem iluminou sua
introdução da hermenêutica Sociniana no Scholium Geral. Newton acreditava que a corrupção da
religião e da filosofia natural (incluindo a alquimia) estavam relacionados, e o trabalho de sua vida
14. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 14/23
mostrou que ele pensava que sua recuperação eram duas partes da mesma reforma. Whiston
acreditava nisso também e expressou esse esforço duplo em termos apocalípticos, sustentando que
os Principia preludiava ‘aqueles tempos felizes de restituição’ de que falava os profetas que,
juntamente com o seu próprio trabalho em reviver o cristianismo primitivo, ajudam a introduzir o
Milênio. Crucialmente, Whiston acrescenta que os ‘corolários de Newton relativos à religião’ nos
Principia e Opticks tinham esta finalidade. De forma semelhante, escreveu Conduitt sobre
Newton:
A única coisa que ele dizia com prazer de sua obra: era que quando ele morresse, teria tido a
satisfação de deixar a Filosofia [quando ele morresse] menos irritante do que ele a encontrou –
Aqueles que considerarão seu Irenicum & Creed poderão dizer que isso lhe permitiu ter dito o
mesmo sobre a religião revelada.
O ataque ousado de Newton, embora codificado à hermenêutica corrupta dos Trinitários no
Scholium Geral abriu uma janela em sua agenda dupla para os Principia. Aqui a filosofia natural
se mistura à heresia e à cruzada de meio século de Newton contra a idolatria em filosofia natural e
teologia vêm juntas. Seja cartesiana ou homoousiana, a imposição injustificada de hipóteses sobre
a verdade eram igualmente pecadoras. Este impulso radical nos Principia ressalta uma dimensão
anti-establishment problemática do programa de Newton que desafiava tanto a alegação de
Westfall de que Newton se aproximou do protestantismo dominante nos anos 1680 quanto
adiciona uma camada de ironia ao fato de que a ‘hegemonia Anglicana após 1689 devia muito à
ciência newtoniana’. Em suma, a heresia de Newton não pode ser tratada como uma mera
curiosidade ou apêndice irrelevante; ela estava com ele todos os dias e todas as horas,
influenciando seus relacionamentos pessoais, afetando sua carreira, orientando suas práticas de
leitura, moldando sua visão profética da história e até mesmo informando o conteúdo cognitivo de
sua filosofia natural.
A filosofia natural de Newton se agiganta pelo menos de outra maneira, porque não só alguns
reconheceram heresia no Scholium, mas também seu Principia foi atacado por supostos traços
latentes de materialismo. Radicais como Toland estavam até mesmo usando o Principia para
reforçar o materialismo. Outros tinham denunciado o Opticks. Insinuações sobre Socinianismo
tinha aparecido até mesmo na imprensa, e rumores de sua heresia pessoal e infidelidade eram
parte dos bate-papos nos cafés. Newton também estava bem consciente de que ele tinha inimigos
suficientes, que teriam atacado qualquer revelação de obstinação doutrinária. Newton conhecia o
grande dano que a mancha de heresia faria à causa de sua reforma na filosofia natural. Medo desse
tipo de desastre de relações públicas deve ter sido um dos maiores impedimentos de Newton à
pregação aberta. Ele sabia que viria um tempo em que isso não seria assim; ele era muito um
homem do mundo suficiente para não perceber que naquele dia ainda não havia chegado.
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Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
às segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Colunetas Jônica, Dórica e CoríntiA no reaa
Em 13/10/2015 o Respeitável Irmão Paulo Fagundes de Lima, Loja Basiléia, nº 4.109, REAA,
GOSP/GOB, Oriente de São Paulo, Capital, apresenta a seguinte questão:
paulo.lima@sgcib.com
Venho mais uma vez solicitar seu auxilio e abusar de seus conhecimentos. Outro dia
estando na Sala dos Passos Perdidos esperando para o inicio de uma sessão em uma Loja que
estava visitando, presenciei uma acirrada discussão sobre a presença e uso das colunas
Jónica, Coríntia e Dórica em uma Loja do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Enquanto alguns Irmãos sustentavam a existência destas como partes da decoração da Loja
(tínhamos Irmãos da GLESP, e aparentemente elas estão explicitamente citadas em seu ritual),
outros se baseavam em nosso ritual para condenar sua utilização e presença em Loja.
Fui pesquisar e confesso que fiquei confuso. Olhando nosso ritual (2009) é transparente que
estas colunas não são citadas como peça de decoração do Templo (pg. 14 a 21). Porém na 2ª
instrução (pg. 174) as três colunas são citadas explicitamente como peças de sustentação da
Loja, sendo a Sabedoria, a Beleza e a Força e representando respectivamente, o Venerável
Mestre, o 2º Vigilante e o 1º Vigilante.
Ao concordar com os Irmãos que constatam que estas colunas não fazem parte da decoração
da Loja, pois não está escrito, noto que também não é citado no ritual, pelo menos do de
Aprendiz, as colunas (ou meia colunas) que sustentam os signos do Zodíaco. Sabemos que
estão lá por conhecermos o Templo, e sabemos que os signos estão lá, pois consta no mapa da
Loja (pg. 22) e na sua descrição quanto ao desenho e significado (pg. 24 e 25).
Do mesmo modo, quando da descrição sobre o que fica sobre a mesa do Venerável Mestre, não
há qualquer citação quanto à existência de um relógio, ou de uma ampulheta, instrumentos tão
comuns de se encontrar em uma Loja.
Pensando na lógica de nosso simbolismo, e considerando que estas colunas estão
explicitamente citadas na 2ª instrução, e que todo o simbolismo utilizado por nossa Ordem
aparece sempre nos símbolos ou nos instrumentos expostos em Loja quanto aplicáveis a seu
grau, me pergunto:
a) A falta de menção das referidas colunas na decoração da Loja teria sido um mero
esquecimento, ou um erro de impressão?
b) Se sim, qual o problema em apresentá-las em Loja, visto que inclusive fazem parte da 2ª
instrução?
c) Estariam os Irmãos que a condenam certos, principalmente quanto afirmam que a sua citação
nos rituais das Grandes Lojas, se devem a um equívoco da confecção destes quando da
cisão com o Grande Oriente, pegando assim estes símbolos do Rito Adonhiramita?
d) Se sim, por que então estas colunas constam na 2ª instrução, já que não seriam próprias do
nosso rito? Não seria o caso de simplesmente retirá-las desta instrução?
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potên
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
16. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 16/23
e) Sendo legalistas e aplicando ao pé da letra as leis, ao se proibir as colunas por não fazerem
parte do descritivo da decoração da Loja, não teríamos que também proibir a utilização de
relógios, ampulhetas e quaisquer outros objetos na mesa do Venerável?
Nossa obrigação é de sempre cumprir de forma estrita a legislação (neste caso, o ritual), até por
uma questão de coerência com nosso juramento, mas neste item estou realmente confuso, pois
se estas colunas realmente fazem parte da instrução, me parece lógico que as mesmas estejam
presentes fisicamente em Loja, até como uma forma de melhor fixação dos seus ensinamentos
por parte dos Irmãos.
Agradeço desde já sua atenção, seu carinho e sua disponibilidade e disposição em compartilhar
seus conhecimentos com todos os Irmãos.
Considerações:
Primeiro dois aspectos a serem considerados:
1. O Venerável Mestre e os Vigilantes como Luzes da Loja, independente do Rito
praticado representam figuradamente a Sabedoria, a Força e a Beleza como
sustentáculos da moral maçônica.
2. A Sabedoria, a Força e a Beleza são representadas na Moderna Maçonaria pelas
Ordens de Arquitetura gregas Jônica, Dórica e Coríntia respectivamente.
O termo “figurado” é como um elemento oculto ou abstrato usado na doutrina de
aperfeiçoamento do Maçom. Assim essa prática é apenas simbólica e não carece de
elementos distintivos e palpáveis para existirem. A doutrina maçônica ao se valer do
conceito simbólico exprime a lição por exemplos e não fatos literais. Um bom exemplo
disso e para melhor compreensão do fato está na Lenda do 3º Grau e a sua
teatralização durante a cerimônia de Exaltação. Tudo o que ali ocorre é simplesmente
simbólico e não um fato literalmente sacramentado.
Às questões:
a) Em se tratando do REAA, não é esquecimento. Embora as Luzes da Loja
figuradamente representem a Sabedoria, a Força e a Beleza, não existe a configuração
ou colocação obrigatória e palpável das colunas representativas sobre o Altar
ocupado pelo Venerável e as mesas dos respectivos Vigilantes. Ratifico – não existe a
presença das colunetas, colunas ou outras quaisquer representações das ordens
Jônica, Dórica e Coríntia no Rito Escocês.
b) A menção das Ordens de Arquitetura, embora significativas e que fazem parte da
instrução, não está prevista no escocesismo tradicional qualquer colocação de
elementos decorativos a elas relacionados, já que essa representação física é comum
em outra vertente maçônica a exemplo do Trabalho de Emulação (inglês).
A título de ilustração o Rito Escocês é filho espiritual da França e não da Inglaterra.
c) Eu diria: meio-certos. De fato, após a cisão de 1.927, Mário Béhring buscou
reconhecimento para as recém-criadas Grandes Lojas Estaduais brasileiras nos
Estados Unidos da América do Norte, cuja Maçonaria lá praticada (até hoje) é oriunda
da Inglaterra. Assim, muitos costumes ingleses inseridos no Craft Norte-americano,
acabariam aportando equivocadamente no REAA aqui no Brasil por conta desse
reconhecimento. Um exemplo disso é a colocação equivocada das mencionadas
colunetas como elementos simbólicos e litúrgicos no escocesismo à moda inglesa.
O Rito Adonhiramita não tem nada a ver com isso.
d) Esse é outro assunto. Como dito no começo dessas considerações as Luzes da Loja
alegoricamente representam a tríade da Sabedoria, Força e Beleza e as Ordens de
Arquitetura em qualquer situação, porém isso não significa indistintamente a
colocação física de Colunas para representarem essa alegoria no que diz respeito ao
REAA.
Assim sob a óptica doutrinária elas são mencionadas apenas de modo abstrato, até
porque muito mais interessante do que se colocar colunetas é o estudante conhecer
17. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 17/23
sua relação histórica e filosófica da Antiga Grécia (vide as Guerras do Peloponeso)
que fez com que a alegoria fosse aproveitada também pela Moderna Maçonaria.
A origem dessas instruções, muito distante do escocesismo, está nas Preleções de
Sir Willian Preston (primeiro professor de Maçonaria) nas Lições Prestonianas e a
Tábua de Delinear inglesa do Primeiro Grau, onde nela aparecem distintas as três
Colunas com as letras “W”, “S” e “B” na sua base. W – Wisdon (sabedoria), Strong
(Força) e Beauty (Beleza) alistadas ao Venerável, Primeiro e Segundo Vigilantes. Daí,
por exemplo, nos Trabalhos de Emulação (aqui comumente conhecido como Rito de
York) a representação das Colunas além da Tábua de Delinear (Painel) elas aparecem
também sobre os pedestais do Venerável e dos Vigilantes, inclusive essas fazendo
parte de procedimentos litúrgicos entre o Primeiro e o Segundo Vigilante (coluneta em
pé e deitada).
Desse modo é que esse costume, dentre outros, via reconhecimento das Grandes
Lojas Estaduais Brasileiras pela Maçonaria Norte-Americana, que é filha espiritual da
Inglaterra, viria aportar em alguns rituais do Rito Escocês no Brasil, a exemplo, além
das Colunas, também da própria Tábua de Delinear Inglesa equivocadamente inserida
no escocesismo tupiniquim, por acomodação, como Painel Alegórico, isso além do
próprio e verdadeiro Painel francês tradicional no Rito.
Por essas e por outras, é que a própria instrução baseada nas preleções inglesas
acabou por aportar nas instruções do simbolismo escocês de modo às vezes
generalizado como é o caso da Segunda Instrução mencionada da questão.
Desse modo, como instrução no escocesismo ela é suportável, até pela relação das
Luzes com as Ordens de Arquitetura independente de Ritos e Trabalhos, porém
nunca, no Rito Escocês, de modo literal que leve a prática de se colocar colunetas
junto às Luzes da Loja e outros costumes porventura a elas relacionados.
e) Penso que aquilo que não faz parte da simbologia, da doutrina e da decoração do Rito
no respectivo seu Grau não deveria aparecer. É o caso das ampulhetas, crâneos,
colunetas, etc. que não raras vezes se vê em algumas Lojas quando não previstos.
No caso do GOB e os seus rituais em vigência nada disso está prognosticado,
portanto eles não fazem parte da liturgia, daí não deveriam aparecer.
No que concerne às Colunas Zodiacais, elas são elementos indispensáveis na
doutrina do simbolismo do REAA e fazem parte da decoração da Loja desde a
evolução dos rituais na França a partir do Século XIX. Essas Colunas, ou as seções
delas (como fossem meias-colunas brotando das paredes), ao contrário do que muitos
pensam, não têm nenhuma conotação como elemento que suporta alguma coisa
(abóbada, constelações, etc.). Elas são elementos que marcam as posições das
constelações do Zodíaco simbolicamente na base da abóbada. Inclusive, muitos
rituais não as preveem literalmente, bastando apenas que na base da abóbada
estejam representadas as constelações.
Aqui no Brasil as Colunas Zodiacais se tornaram elementos obrigatórios na decoração
escocesa, embora não raras vezes as vemos colocadas em lugar errado; por exemplo,
situadas no Oriente da Loja, já que corretamente elas, em número de doze, ocupam
seis na parede Norte e seis na Sul no Ocidente.
Tal é a sua importância no arcabouço doutrinário do Rito que elas marcam a senda
iniciática alusiva ao Francomaçônico básico – Aprendiz, Companheiro e Mestre.
Finalizando, essas são as minhas considerações, porém sem o mote de querer criticar esse
ou aquele ritual aprovado pelas Obediências brasileiras. Meus apontamentos estão apenas e tão
somente norteados para o que é tradicional e verdadeiro, ou pelo menos, o que deveria ser.
T.F.A.
PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Dez/2015
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville
01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis
03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União
05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão
08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União
08.06.1987 União Mística - 2440 Videira
10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville
14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha
20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages
21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José
23/06/1930 Luz e Verdade Iii- 1066 Joinville
24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista
24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba
29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis
30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó
06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna
21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque
24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí
24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul
24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia
24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville
24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de junho
7 – Destaques (Resenha Final)
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GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03/06/1985 Obreiros da Luz Lages
06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages
07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha
09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque
14/06/1993 Tordesilhas Laguna
20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí
21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul
26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
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O Prumo de Hiram:
História da Maçonaria
Crédito: http://www.oprumodehiram.com.br
lucianorodrigues@profissionalcertificado.com
Linha do tempo de eventos maçônicos – parte 1 (1000 A.C. – 1690
D.C.)
Neste post sequenciarei eventos importantes na história, que tem
algum tipo de ligação com a maçonaria. Ele será dividido em quatro
partes e será de constante atualização, de acordo com as pesquisas do
autor do blog. As datas aqui informadas foram retiradas de livros
maçônicos respeitados, o que pode causar controvérsias de acordo
com as fontes de pesquisas tão abundantes na internet, que em alguns
casos não tem embasamento histórico.[...]
Linha do tempo de eventos maçônicos – parte 2 (1691 D.C. – 1880
D.C.)
Nesta segunda parte da linha do tempo, são listados os eventos
ocorridos entre 1691 D.C e 1880 D.C.
1696 D.C. – O manuscrito Edinburgh Register House têm “palavras”,
“toques”, “sinais” e “cinco pontos”. Aclamado como mais antigo ritual
maçônico do mundo, o manuscrito começa com um catecismo para
provar que a pessoa que tem a palavra é realmente um maçom. Um
companheiro é solicitado para explicar um abraço maçônico chamado
de cinco pontos do companheirismo. [...]
Linha do tempo de eventos maçônicos – parte 3 (1881 D.C. – 1950
D.C.)
Nesta terceira parte da linha do tempo, são listados os eventos
ocorridos entre 1881 D.C e 1950 D.C.
1881 D.C – Leo Taxil é iniciado na Loja Templo dos Amigos da
Honra Francesa, do GO da França, Paris. Ele não passou do grau de
Aprendiz.[...]
Linha do tempo de eventos maçônicos – parte 4 (1951 D.C. –
Atual)
Nesta quarta parte da linha do tempo, são listados os eventos ocorridos
entre 1951 D.C e hoje.
1951 – A edição de janeiro da revista inglesa Theology publica um
artigo intitulado “Deve um Cristão ser um maçom?” pelo Rev. Walton
Hannah. O artigo cria uma tempestade dentro da Igreja Anglicana.[...]
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Maçons Australianos Famosos:
O Irmão Arthur Seaforth Blackburn, que chegou a Brigadeiro, nasceu em 25 de novembro de
1892 em Woodville, na Austrália do Sul e fez seus estudos na Escola Colegiada de São Pedro, da
Universidade de Adelaide, formando-se advogado.
Foi herói nacional e participou das duas Guerras Mundiais. Chegou a ser prisioneiro na 2ª. Guerra.
O Irmão Blackburn foi condecorado com a Gran Cruz Victoria, além de várias medalhas por
serviços de bravura nas duas guerras mundiais.
O Ir. Arthur Blackburn foi iniciado na Peter’s Collegiate Lodge nr, 58 em 9 de dezembro de
1918. Morreu em Crafers (Austrália do Sul) no dia 24 de novembro de 1960, com 67 anos de
idade.
22. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 22/23
(toda a colaboração de hoje é do Irmão Mário Jorge de Lisboa)
1 – Viena – Abadia de Melk
viena-abadia_de_melk.pps
2 – Alcobaça – Portugal
Portugal Alcobaça.ppsx
3- Fantástico: O caminho dos Incas:
QHAPAQ NAN - El Camino del Inca.pps
4 – Elevador de Santa Justa – Portugal:
Portugal-Lisboa_Elevador de Sta.Justa_NAm_03.15.ppsx
5 – Paris na Idade Média:
Paris na Idade Media.pps
6 –Palácio das Necessidades – Lisboa – (vista vitual)
http://palaciodasnecessidades.com/
7 – Filme do dia: “Lobo do Mar” – (dublado)
https://www.youtube.com/watch?v=L5N786wZkwc
23. JB News – Informativo nr. 2.081 – Melbourne (Vic.) segunda-feira, 13 de junho de 2016 Pág. 23/23
ARLS Chequer Nassif-169
Um domingo de sol na Praça São Marcos - Veneza
(foto JB News- abril de 2013)