Este documento discute processos emocionais e sexualidade de acordo com a psicologia. Aborda teorias sobre as emoções como reações complexas a estímulos internos e externos. Discutem-se também as teorias freudianas sobre a estrutura do psiquismo e o desenvolvimento da sexualidade através de estágios psicosssexuais, com foco nas emoções, desejos e mecanismos de defesa. Contribuições atuais enfatizam a compatibilização dos conceitos freudianos com o conhecimento moderno sobre emo
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Processos Emocionais
1. PSICOLOGIA Processos Emocionais Emoções e Sentimentos Afectividade e Juízo De acordo com Programa de Psicologia B – 12º Ano Jorge Barbosa, 2010
2. Emoções, Sentimentos e Afectos Emoção Reacção complexa a estímulos externos e internos, traduzida em alterações fisiológicas, comportamentais, cognitivas e em expressões faciais EMOÇÕES SOCIAIS Vergonha, por ex. EMOÇÕES PRIMÁRIAS Medo, por ex.
3. Componentes da Emoção Social Cognitiva Fisiológica A Amígdala e o Sistema Nervoso Autónomo desempenham um papel importante na regulação das emoções O Modo como percepcionamos ou interpretamos um estímulo e uma situação determina o tipo de emoção que sentimos Manifestações exteriores das emoções: expressões faciais, postura corporal...
4. Teorias Fisiológicas 40% 30% 20% 10% Reacção emocional Situação Normal As emoções resultam de estados fisiológicos, desencadeados por estímulos e situações Teoria de William James e Carl Lange Reacções corporais a estímulos ambientais
5. Teorias Fisiológicas Argumentos da Teoria de James-Lange Em primeiro lugar, uma situação provoca um excitação fisiológica. A excitação fisiológica conduz a uma resposta física. Só então interpretamos ou percepcionamos a resposta física como emoção.
6. Teorias Fisiológicas 1 2 3 4 Teoria de james-Lange Excitação fisiológica Resposta do Organismo Interpretação da Resposta do Organismo
7. Teorias Fisiológicas 40% 30% 20% 10% Reacção emocional Situação Normal As emoções têm origem no cérebro; emoções e respostas fisiológicas podem acontecer ao mesmo tempo, mas as emoções não são causadas pelas reacções fisiológicas. Teoria de WalterCannon e de Bard Reacções corporais a estímulos ambientais
8. Teorias Fisiológicas Argumentos da Teoria de Cannon-Bard A experiência fisiológica da emoção não varia de emoção para emoção. O aspecto fisiológico ou corporal da emoção acontece, por vezes, depois da experiência subjectiva da emoção. Respostas fisiológicas artificialmente criadas não dão origem a emoções.
9. Teorias Fisiológicas 1 2 3 4 Teoria de Cannon-Bard Resposta Emocional do Cérebro Reacção Fisiológica O Sentimento da emoção é provocado pelo tratamento cerebral da informação.
11. Teorias Cognitivas Consensos Cognitivistas - Não há emoções sem componentes cognitivas de interpretação. - O Cérebro e o Corpo desempenham um papel importante.
12. Photo Icons with motives SCENE Teoria de Schachter e Singer Estímulo Emocional Sentimento da Emoção Reacção Emocional Rótulo Cognitivo
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15. Afectividade e Juízo ANTES AGORA DEPOIS Por mais simples que a decisão seja, existe sempre uma emoção associada à escolha feita Estabelece-se sempre uma ligação entre o tipo de situação e o estado somático. As manifestações corporais simulam as consequências esperadas, orientando as escolhas.
20. 1 SEXUALIDADE… O Papel das emoções, dos sentimentos, da afectividade e do juízo nas tomadas de decisão
21. A sexualidade é um processo complexo que implica todos os tipos de tendências humanas Tendências secundárias Tendências Primárias São aprendidas, adquiridas no processo de socialização e correspondem a necessidades sociais Manifestam-se desde o nascimento e são independentes da aprendizagem Sexualidade Sexualidade e Motivação
22. SCENE A sexualidade é um processo complexo que implica todos os tipos de tendências humanas Tendências Sociais Tendências Individuais Estão na base das interacções sociais e têm a ver com o estabelecimento das relações com os outros. Relacionam-se com os iteresses do indivíduo e visam o seu desenvolvimento e preservação Sexualidade Tendências Ideais Relacionam-se com a promoção de valores. Sexualidade e Motivação
23. Teoria Motivacional de Freud Consciente Subconsciente Inconsciente Estruturas do Psiquismo – A sexualidade
24. Teoria Motivacional de Freud Superego Ego ID Estruturas do Psiquismo – A sexualidade Estruturas: - Superego – parcialmente inconsciente - Ego – parcialmente inconsciente - Id – totalmente inconsciente
25. Perspectiva Freudianada Sexualidade ID Base dinâmica de toda a vida psíquica Reservatório de energia pulsional Tende à auto-satisfação imediata, procurando obter o prazer e evitar a dor.
26. Perspectiva Freudianada Sexualidade Ego Representante da realidade e do mundo externo Deriva da tensão entre as pulsões do Id e as exigências morais do Superego Tende a procurar o equilíbrio entre as forças contrárias do Id e do Superego..
27. Perspectiva Freudianada Sexualidade Superego Interiorização das normas externas, é constituído por normas e ideais morais Tende a controlar o Id, através do Ego Reprime as infracções à moralidade.
28. Perspectiva Freudianada Sexualidade Ansiedade Ansiedade Real - Medo de perigos ou ameaças externas Ansiedade Neurótica – receio de que os impulsos do Id fujam ao controlo do Ego. Ansiedade moral – receio de ser punido por violar normas morais interiorizadas.
30. Perspectiva Freudianada Sexualidade Recalcamento Reprime e afasta da consciência impulsos do Id e recordações traumáticas Bloqueia pulsões, desejos, sentimentos e recordações. Mecanismo inconsciente que nos permite não tomar consciência de conflitos causadores de ansiedade. O que é recalcado não é eliminado: pode manifestar-se de formas disfarçadas, nem sempre inofensivas (caso das neuroses).
31. Perspectiva Freudianada Sexualidade Racionalização Protege a auto-estima e evita sentimentos de inferioridade Recorre a argumentos ou justificações racionais que mascaram os fracassos ou frustrações.
32. Perspectiva Freudianada Sexualidade Projecção Redução da ansiedade através da atribuição dos nossos impulsos, desejos e sentimentos inaceitáveis à pessoa que deles é alvo. O objecto da pulsão torna-se em sujeito: “o alvo transforma-se em atirador”.
34. Perspectiva Freudianada Sexualidade Sublimação Orientação dos impulsos indesejáveis para actividades socialmente aprovadas e valorizadas. (Segundo Freud, a sublimação é um mecanismo de defesa do Ego crucial para o desenvolvimento da cultura e da civilização)
35. Perspectiva Freudianada Sexualidade Compensação Visa a superação de situações ou sentimentos de inferioridade, através do envolvimento em actividades que promovam a auto-afirmação.
36. Perspectiva Freudianada Sexualidade Regressão Adopção de formas de comportamento características de estádios anteriores do desenvolvimento psicossexual. A regressão é o retorno simbólico a um estádio anterior, no qual ocorreu uma fixação.
37. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade Em cada estádio psicossexual, os impulsos do Id, em busca de prazer, concentram-se numa determinada área do corpo e em actividades ligadas àquela área. As áreas do corpo que, nos seis primeiros anos de vida, são objecto de manifestações do Id, são as que estão presentes de forma mais significativa no prazer sexual na idade adulta.
38. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade FASE ORAL – Primeiro ano de vida. Os bebés obtêm prazer da amamentação e da sucção.
39. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade FASE ANAL – Segundo ano de vida. As crianças obtêm prazer da retenção e da expulsão das fezes.
40. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade FASE FÁLICA – Dos 3 aos 6 anos. As crianças obtêm prazer da manipulação dos genitais.
41. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade COMPLEXO DE ÉDIPO– Entre os 5 e os 6 anos. Os impulsos sexuais do rapaz dirigem-se para a mãe; O pai é fantasiado como rival com quem o rapaz tem de se identificar. Ansiedade de castração
42. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade COMPLEXO DE ÉDIPO– Entre os 5 e os 6 anos. Os impulsos sexuais da rapariga dirigem-se para o pai; A mãe é fantasiada como rival, responsável pela falta de pénis na rapariga.
43. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade FASE DE LATÊNCIA – Entre os 7 e os 12 anos. Recalcamento da situação edipiana As crianças preocupam-se menos com o seu corpo.
44. Perspectiva Freudianada Sexualidade Desenvolvimento da Sexualidade FASE GENITAL – A partir da adolescência. A situação edipiana toma novas formas: o impulso sexual dirige-se para fora do ambiente familiar. As partes do corpo, fonte de prazer nas fases anteriores, são integradas na vida sexual adulta.
45. Contributos Actuais Emoções, marcadores somáticos e pulsões Freud utilizou a linguagem possível no seu tempo. Não é sensato atribuir-lhe o rigor científico que actualmente a Psicologia possui. É, todavia, evidente que Freud teve intuições muito importantes. Vamos, então, discutir hipóteses que compatibilizem os conceitos de emoção, marcador, pulsão, inconsciente, sentimento, sexualidade, Id, etc. ...