3. Organização Escola
A escola como instituição
social tem uma série de
características organizacionais,
que influenciam e modelam as
interações dos indivíduos que
atuam em seu interior e também
nas relações com a comunidade.
Ninguém esta habilitado a propor
mudanças, melhorias e
aprimoramentos, sem considerar e
conhecer adequadamente a
perspectiva organizacional.
4. Profissão Docente
O lugar central que os docentes ocupam na sociedade
pode ser aceito pela maioria dos segmentos sociais. Mas
esse reconhecimento não tem resultado em valorização
social e mesmo em qualidade de vida no trabalho. O nível
de satisfação e bem-estar docente tem sido objeto de vários
estudos e, lamentavelmente, as conclusões são pessimistas.
5. Profissão Docente
Os dados e as conclusões dos estudos interessados
em descrever o perfil do adoecimento dos professores são
convergentes, independente da população estudada. Os
professores têm mais risco de sofrimento psíquico e a
prevalência de transtornos psíquicos menores, é maior entre
eles, quando comparado a outros grupos.
6. Profissão Docente
Na atualidade, o papel do
professor extrapolou a mediação
do processo de conhecimento do
aluno. Ampliou-se a missão do
profissional para além da sala de
aula, o fim de garantir uma
articulação entre a escola e a
comunidade. O professor além de
ensinar, deve participar da gestão e
do planejamento escolares, o que
significa uma dedicação mais
ampla, a qual se estende à família e
à comunidade.
7. Profissão Docente
A mudança de
habilidades e competências que
os professores têm que
apresentar para o exercício da
profissão, somado ao estilo de
gestão da escola, localização
geográfica, a relação com a
família e a comunidade, entre
outros fatores, têm contribuído
para a permanente erosão na
saúde docente.
10. O Stress Docente
Embora exista muita preocupação social com o stress o
mesmo não ocorre com as organizações e instituições, tendo
historicamente atribuído ao profissional a responsabilidade pela
sua saúde;
O stress apresenta características de epidemia, acometendo
diversas categorias profissionais;
O stress é conceituado como uma tensão que causa uma
ruptura no equilíbrio do organismo;
11. O Stress Docente
Para diagnosticar a presença de stress, é necessário
reconhecer sua sintomatologia. Os principais sintomas são:
Mãos frias;
Alteração de memória;
Boca seca, pesadelos;
Nó no estômago;
Diarréia passageira;
Vontade de fugir de tudo (fuga);
Insônia inicial ou terminal;
Má digestão, gases;
Tontura;
Tédio;
Hipertensão arterial;
Apatia ou raiva prolongada;
Perda do humor e
Esquiva social.
12. O Stress Docente
O curso do stress passa por fases: Alarme; Resistência e
Exaustão;
Os primeiros sintomas são alarmes para avisar que algo não
vai bem ou que é ameaçador;
Na fase de resistência encontram-se os seguintes sintomas:
medo, nervosismo, isolamento social, roer unhas, queda de
cabelo, impotência sexual temporária.
Caso os eventos estressantes não sejam removidos, a pessoa
chega a fase de exaustão: instala-se uma patologia que pode
acometer o sistema límbico (depressão), o sistema endócrino
(diabetes) e o sistema imune (câncer, especialmente leucemia)
que pode evoluir para a fatalidade.
13.
14. Fontes do Stress
Pessoais:
Idealismo no exercício da profissão;
Expectativa na carreira;
Lutos;
Fofocas;
Problemas familiares;
Sentimentos de incapacidade de fazer frente às
demandas que se apresentam no cotidiano.
15. Fontes do Stress
Institucionais:
Conflitos interpessoais;
Sobrecarga de trabalho;
Dinâmica das atividades profissionais;
16. Condutas que previnem o Stress
Analisar a maneira de ver a vida;
Avaliar os objetivos;
Fazer planejamentos;
Ter uma visão otimista, porém, não
perder os pés da realidade, isto é,
otimista, mas realista.
17. O Stress do Professor
Falta de formação científica;
Punição e injustiça;
Cultura organizacional baseada na ameaça;
Falta de comunicação;
Restrição ao desenvolvimento pessoa;
Condições de trabalho (regiões carentes e/ou violenta);
Contingências familiares estressantes (doentes, dependentes
químicos, portadores de necessidades especiais, desemprego,
alcoolismo);
Clima no ambiente de trabalho, etc
20. Síndrome de Burnout
Burnout é o nome da dor de um profissional
encalacrado entre o que pode fazer e o que efetivamente
consegue fazer, entre o que deve fazer e o que efetivamente
pode, entre o céu de possibilidades e o inferno dos limites
estruturais, entre a vitória e a frustração;
21. Síndrome de Burnout
Burnout é um termo que
vem do inglês, e na sua origem,
significa queimar para fora. É
como se a energia que move e
que dá vida ao ser humano fosse
“jogada para fora”, fosse perdida
e, nesse perder energia, o sujeito
chegaria ao seu extremo,
praticamente sem possibilidades
físicas ou mentais de seguir no
seu fazer diário. É um profundo
sentimento de frustração e
exaustão em relação ao trabalho.
22. Síndrome de Burnout
Entusiasmo e dedicação cedem
lugar à frustração e raiva como resposta a
estressores pessoais, ocupacionais e sociais
que, por sua vez, levam à desilusão quanto
às atividades de trabalho. Depois há uma
vulnerabilidade pessoal cada vez maior com
múltiplos sintomas físicos (dores de cabeça,
hipertensão arterial, etc.), sintomas
cognitivos (“a culpa é dos alunos” e “eu
preciso cuidar de mim” ) e emocionais
(irritabilidade, tristeza) os quais, se não
forem, tratados aumentam, até alcançar uma
sensação de esvaziamento e de “não ligar
mais”
23. Síndrome de Burnout
Entre os fatores externos que podem levar ao Burnout
destacam-se:
O papel do diretor;
Conflitos;
Ambiguidade e excesso de papéis;
Jornada de trabalho;
Alunos indisciplinados;
Falta de interação social no trabalho;
Falta de reconhecimento;
Valores conflitantes entre instituição e o professor;
Baixo status social da profissão.
24. Síndrome de Burnout
As variáveis relativas à
personalidade são as que têm
demonstrado forte interferência no
desencadeamento do Burnout. As
características de personalidade
interagem de modo complexo com
os agentes estressores tanto no
sentido de incrementá-los, como,
ao contrário, inibi-los ou eliminá-
los. Diferenças de personalidade
fazem com que os sintomas se
apresentem de diferentes formas e
grau de intensidade.
25.
26.
27. Resiliência
Entre as variáveis de personalidade, os estudos têm
destacado a resiliência como fator preponderante na
promoção e manutenção da saúde dos trabalhadores;
Pode ser definida como um processo dinâmico que tem
como resultado a adaptação positiva em contextos de
grande adversidade.
28. Resiliência
Para compreender o fenômeno da Resiliência, deve-se
responder a 4 questões:
EU TENHO pessoas em torno em quem confio?
EU SOU uma pessoa pela qual os outros sentem
apreço e carinho?
EU ESTOU certo de que tudo sairá bem?
EU POSSO falar sobre coisas que me assustam ou
inquietam?