O documento discute por que algumas pessoas sofrem mais do que outras e por que os bens e males são distribuídos de forma desigual. Ele argumenta que Deus é justo e que as vicissitudes da vida derivam de causas justas, embora sejamos livres para agir, não podemos escapar dos efeitos de nossos atos. A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional e a felicidade não é a ausência de dor, mas a compreensão de sua finalidade.
2. POR QUE, SENHOR ?
Por que sofrem uns mais do que outros?
Por que nascem uns na miséria e outros na
opulência, sem coisa alguma haverem feito que
justifique essas posições?
Por que uns nada conseguem, ao passo que a
outros tudo parece sorrir?
Por que os bens e os males são tão desigualmente
repartidos entre o vício e a virtude?
Por que os homens virtuosos sofrem, ao lado dos
maus que prosperam?
3. Nós ainda temos a
tendência de super-
valorizar o sofrimen-
to. Nossas dores são
sempre as maiores!!!
Nossos fardos são os
mais pesados do
universo!!!!!
“Deus não coloca
fardos pesados em
ombros fracos.”
4. “Entretanto, desde que
admita a existência de
Deus, ninguém o pode
conceber sem o infinito
das perfeições. Ele
necessaria-mente tem
todo o poder, toda a
justiça, toda a
bondade, sem o que não
seria Deus (...). Logo, as
vicissitudes da vida
derivam de uma causa
e, pois que Deus é
justo, justa há de ser
essa causa.” (ESE)
5. “De acordo com a
sabedoria divina, a
semeadura é
livre, mas a colheita é
obrigatória, o que
significa que somos
livres para agir da
maneira que
quisermos, mas não
poderemos escapar
dos efeitos causados
pelos nossos atos”.
(José Soares de
Almeida, Reformador, Nov/1
7. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional
“Felicidade, portanto, não é ausência de dor, mas a perfeita 7
compreensão de sua finalidade.” (Joanna de Ângelis, Iluminação Interior)
8. “Indispensável valorizar a
aflição, sopesando-a com
discernimento, de modo a
conduzi-la às fontes
inexauríveis do Evangelho
em clima de
serenidade, respeito e
amor. Ali, todas as dores
se acalmam, todas as
lágrimas se
enxugam, todos os aflitos
são consolados”. (JOANNA
DE ÂNGELIS, Celeiro de
Bênçãos).