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SOB DORES EXTENUANTES – TEMA 46 – Joana de
Angelis- psicografia Divaldo Pereira Franco
Sobraçando dores e aturdido no báratro* das
interrogações sem respostas imediatas, exaures-te
sem consolo, face às sucessivas desilusões e
amarguras.
Tens a impressão de que desmoronaram os teus
castelos de esperança como se fossem de névoa
brilhante diluída pela ardência do áspero sol do
desespero.
* Precipício onde se jogavam os criminosos em Atenas.
Joanna de Ângeles
Todavia, não obstante o acúmulo dos sofrimentos
que te gastam, esmagando os teus anelos, quais
*aríetes da impiedade que destrói, dispões da
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embora não alcances prontamente as suas
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Aríete: Máquina de guerra usada na Antiguidade e na Idade Média
Faze a tua parte ajudando sem, contudo, colocares sobre
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Ninguém se poupa às dores, inevitáveis, na senda
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esmaguem ou anulem os objetivos relevantes da tua
promissora e produtiva reencarnação.
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Muitos dizem que a morte deverá ser o fim dos
padecimentos.
Sabes que não é assim.
Outros asseveram que morrer é consumir-se no caos.
Estás informado que a referência não é correta.
Cada vida tem a suceder a desencarnação, decorrente
dos hábitos a que se afervore*.
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* Encher-se de zelo; aplicar-se com fervor
Para o Além consequentemente são transferidos os
anseios e os sorrisos,
os segredos que se revelam e os enigmas que se
decifram, as conquistas que
se fixam como bênçãos e os desaires* que se
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Tudo o que vive neste mundo, natureza, animal,
homem, sofre e, todavia, o amor é a lei do Universo e
por amor foi que Deus formou os seres.
Contradição aparentemente horrível, problema
angustioso, que perturbou tantos pensadores e os
levou à dúvida e ao pessimismo.
A dor segue todos os nossos passos; espreita-nos em todas
as voltas do caminho. E, diante desta esfinge que o fita com
seu olhar estranho, o homem faz a eterna pergunta:
Por que existe a dor?
LEON DENIS: O problema da dor
No fundo, a dor é apenas uma lei de equilíbrio e de educação.
Sem dúvida, as faltas do passado recaem sobre nós com
todo o seu peso e determinam as condições de nosso
destino.
O sofrimento nada mais é do que a repercussão das violações
cometidas à ordem eterna; mas, sendo partilhado por todos,
deve ser considerado como uma necessidade de ordem geral,
como um agente de desenvolvimento, uma condição do
progresso.
Todos os seres devem passar por ele.
Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo. Mas
somente podem compreender o sofrimento os que sentem seus
efeitos poderosos.
O Problema da Dor – Leon Denis
“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o
desperdício da vida está no amor que não damos, nas
forças que não usamos, na prudência egoísta que nada
arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos
também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”
Carlos Drummond de Andrade
A dor é uma manifestação física significa que algo no nosso corpo
precisa ser reparado, observado e cuidado.
A dor é inevitável na existência física porque o corpo vai passar pelos
desgastes naturais, pelas conjunções dos vírus pela doença,
mais em outras situações a dor pode acontecer independente da
nossa vontade da nossa intenção direta.
Dificilmente um ser humano provoca dor física em si mesmo, mais a
dor que um outro ser nos provoca, se torna incontrolável.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Diferente da dor,
Sofrimento é uma manifestação mental é uma percepção de como eu
consigo ver a vida, ver ou fazer a leitura dos acontecimentos da minha
vida sejam eles físicos emocionais e espirituais.
O sofrimento não pode ser provocado por alguém deliberadamente,
mesmo que alguém faça algo para nós : como nos causar magoas,
falar de uma maneira que nos machuca, etc... mais sofrer com isso é
uma opção nossa, depende de como eu percebo e faço a leitura
daquele acontecimento.
A dor física produz sensações. A dor moral produz
sentimentos.
Daí a razão porque a dor física vem e passa, ainda que se faça
acompanhar das transições de morte dos órgãos materiais,
enquanto que só a dor espiritual (moral) é bastante grande e
profunda para promover o luminoso trabalho do aperfeiçoamento e
da redenção.
A dor e o prazer são duas formas extremas de sensação.
Para suprimir uma ou outra seria preciso suprimir também a
sensibilidade. Ambas, em princípio são inseparáveis e necessárias
para a educação do ser, que na sua evolução deve experimentar
todas as formas tanto de prazer como de dor.
A dor física é, na maioria das vezes , um aviso da natureza
que procura preservar-nos dos excessos.
Sem ela, abusaríamos de nosso organismo a ponto de
destruí-lo antes da hora.
Quando uma doença grave nos atinge, o que aconteceria
se não lhe sentíssemos logo os efeitos desagradáveis ?
Ganharia cada vez mais terreno, nos invalidaria e destruiria
em nós a fonte da vida.
Epifenômeno : Fenômeno que vem juntar-se a outro, mas sem
influenciá-lo.
A dor não atinge apenas os culpados . Em nosso mundo o homem
honesto sofre tanto quanto o mal.
Isso se explica: Primeiramente , porque a alma virtuosa, sendo
mais evoluída, é mais sensível.
Além disso, muitas vezes ama e procura a dor para lhe conhecer
todo o valor
Há entre essas almas as que só vêm a este mundo para dar a todos
o exemplo de grandeza no sofrimento. São missionárias.
Encontram-se em todos os tempos e ocupam todos os planos da
vida.
LEON DENIS: O problema da dor
As almas fracas, a doença vem ensinar a paciência, a
sabedoria o governo de si mesma.
As almas fortes, pode oferecer compensações de ideal,
ao deixar o Espírito o livre voo de suas aspirações, a
ponto de esquecer os sofrimentos
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Cada ser responde pelos próprios atos, hoje ou mais
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Preserva-a e insculpe-a no cérebro, clareando o
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Segue adiante, mesmo que sobraçando tantas dores,
estejas a ponto de parar, de desistir ou de tombar.
Joanna de Ângeles
Coroado de espinhos, ferido por uma lança e atendido
na sede por uma esponja vagarosa, carregando na
alma a ingratidão e o olvido dos amigos, sob um céu
plúmbeo* que ameaçava tempestade, Jesus não
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Sob dores extenuantes

  • 1. SOB DORES EXTENUANTES – TEMA 46 – Joana de Angelis- psicografia Divaldo Pereira Franco
  • 2. Sobraçando dores e aturdido no báratro* das interrogações sem respostas imediatas, exaures-te sem consolo, face às sucessivas desilusões e amarguras. Tens a impressão de que desmoronaram os teus castelos de esperança como se fossem de névoa brilhante diluída pela ardência do áspero sol do desespero. * Precipício onde se jogavam os criminosos em Atenas. Joanna de Ângeles
  • 3. Todavia, não obstante o acúmulo dos sofrimentos que te gastam, esmagando os teus anelos, quais *aríetes da impiedade que destrói, dispões da confiança em Deus e não deves desistir da luta. Todas as lágrimas procedem de razões justas, embora não alcances prontamente as suas nascentes. Joanna de Ângeles Aríete: Máquina de guerra usada na Antiguidade e na Idade Média
  • 4. Faze a tua parte ajudando sem, contudo, colocares sobre os ombros o fardo da responsabilidade que te não compete. Ninguém se poupa às dores, inevitáveis, na senda evolutiva. Não é justo, porém, permitir que estas esmaguem ou anulem os objetivos relevantes da tua promissora e produtiva reencarnação. Joanna de Ângeles
  • 5. Muitos dizem que a morte deverá ser o fim dos padecimentos. Sabes que não é assim. Outros asseveram que morrer é consumir-se no caos. Estás informado que a referência não é correta. Cada vida tem a suceder a desencarnação, decorrente dos hábitos a que se afervore*. Joanna de Ângeles * Encher-se de zelo; aplicar-se com fervor
  • 6. Para o Além consequentemente são transferidos os anseios e os sorrisos, os segredos que se revelam e os enigmas que se decifram, as conquistas que se fixam como bênçãos e os desaires* que se convertem em canga* e carga de espinhos. * Desaires ; causar manchas em; manchar: Canga: Jugo, peça de madeira encurvada, simples ou dupla, que se coloca no cachaço dos bois de carro. Joanna de Ângeles
  • 7. Tudo o que vive neste mundo, natureza, animal, homem, sofre e, todavia, o amor é a lei do Universo e por amor foi que Deus formou os seres. Contradição aparentemente horrível, problema angustioso, que perturbou tantos pensadores e os levou à dúvida e ao pessimismo. A dor segue todos os nossos passos; espreita-nos em todas as voltas do caminho. E, diante desta esfinge que o fita com seu olhar estranho, o homem faz a eterna pergunta: Por que existe a dor? LEON DENIS: O problema da dor
  • 8. No fundo, a dor é apenas uma lei de equilíbrio e de educação. Sem dúvida, as faltas do passado recaem sobre nós com todo o seu peso e determinam as condições de nosso destino. O sofrimento nada mais é do que a repercussão das violações cometidas à ordem eterna; mas, sendo partilhado por todos, deve ser considerado como uma necessidade de ordem geral, como um agente de desenvolvimento, uma condição do progresso. Todos os seres devem passar por ele. Sua ação é benfazeja para quem sabe compreendê-lo. Mas somente podem compreender o sofrimento os que sentem seus efeitos poderosos. O Problema da Dor – Leon Denis
  • 9. “A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.” Carlos Drummond de Andrade
  • 10. A dor é uma manifestação física significa que algo no nosso corpo precisa ser reparado, observado e cuidado. A dor é inevitável na existência física porque o corpo vai passar pelos desgastes naturais, pelas conjunções dos vírus pela doença, mais em outras situações a dor pode acontecer independente da nossa vontade da nossa intenção direta. Dificilmente um ser humano provoca dor física em si mesmo, mais a dor que um outro ser nos provoca, se torna incontrolável. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
  • 11. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. Diferente da dor, Sofrimento é uma manifestação mental é uma percepção de como eu consigo ver a vida, ver ou fazer a leitura dos acontecimentos da minha vida sejam eles físicos emocionais e espirituais. O sofrimento não pode ser provocado por alguém deliberadamente, mesmo que alguém faça algo para nós : como nos causar magoas, falar de uma maneira que nos machuca, etc... mais sofrer com isso é uma opção nossa, depende de como eu percebo e faço a leitura daquele acontecimento.
  • 12. A dor física produz sensações. A dor moral produz sentimentos. Daí a razão porque a dor física vem e passa, ainda que se faça acompanhar das transições de morte dos órgãos materiais, enquanto que só a dor espiritual (moral) é bastante grande e profunda para promover o luminoso trabalho do aperfeiçoamento e da redenção. A dor e o prazer são duas formas extremas de sensação. Para suprimir uma ou outra seria preciso suprimir também a sensibilidade. Ambas, em princípio são inseparáveis e necessárias para a educação do ser, que na sua evolução deve experimentar todas as formas tanto de prazer como de dor.
  • 13. A dor física é, na maioria das vezes , um aviso da natureza que procura preservar-nos dos excessos. Sem ela, abusaríamos de nosso organismo a ponto de destruí-lo antes da hora. Quando uma doença grave nos atinge, o que aconteceria se não lhe sentíssemos logo os efeitos desagradáveis ? Ganharia cada vez mais terreno, nos invalidaria e destruiria em nós a fonte da vida.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Epifenômeno : Fenômeno que vem juntar-se a outro, mas sem influenciá-lo.
  • 17. A dor não atinge apenas os culpados . Em nosso mundo o homem honesto sofre tanto quanto o mal. Isso se explica: Primeiramente , porque a alma virtuosa, sendo mais evoluída, é mais sensível. Além disso, muitas vezes ama e procura a dor para lhe conhecer todo o valor Há entre essas almas as que só vêm a este mundo para dar a todos o exemplo de grandeza no sofrimento. São missionárias. Encontram-se em todos os tempos e ocupam todos os planos da vida. LEON DENIS: O problema da dor
  • 18. As almas fracas, a doença vem ensinar a paciência, a sabedoria o governo de si mesma. As almas fortes, pode oferecer compensações de ideal, ao deixar o Espírito o livre voo de suas aspirações, a ponto de esquecer os sofrimentos Físicos LEON DENIS: O problema da dor
  • 19. Cada ser responde pelos próprios atos, hoje ou mais tarde. Tens a luz da fé, que brilha à frente. Preserva-a e insculpe-a no cérebro, clareando o coração. Segue adiante, mesmo que sobraçando tantas dores, estejas a ponto de parar, de desistir ou de tombar. Joanna de Ângeles
  • 20. Coroado de espinhos, ferido por uma lança e atendido na sede por uma esponja vagarosa, carregando na alma a ingratidão e o olvido dos amigos, sob um céu plúmbeo* que ameaçava tempestade, Jesus não parecia um triunfador, confundido com dois bandoleiros que completavam a cena trágica do Calvário... * Cor de chumbo. BOA NOITE