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O que torna a morte tão terrível? Por que não a aceitamos? Por que a negamos?
Ela realmente existe? Ela é um castigo de Deus, principalmente quando uma
criatura jovem se vai? O que é necessário para a sustentação da serenidade e do
equilíbrio diante da partida de um ente querido? No que pode nos beneficiar a
vivência de uma religiosidade mais equilibrada? No que consiste a contribuição
da Doutrina Espírita para essa inevitável realidade?
A morte é um dos fatos da
vida que reconhecemos mais
com a mente do que com o
coração. E geralmente,
enquanto nosso intelecto
reconhece a perda, o resto de
nós continua tentando
arduamente negar o
fato. (Judith Viorst)
Sentir saudade é natural, quem ama sente saudades. E como dói o
vazio que fica no lugar de quem se foi! No entanto, essa recordação e
evocação que a saudade representa não podem causar uma paralisia
emocional no enlutado. E diante de tal situação, o que a vida está lhe
solicitando: desprendimento, amadurecimento, uma reflexão mais
profunda sobre os reais valores da existência terrena?
Palavra-chave na sustentação da serenidade e
do equilíbrio diante da partida de um ente
querido:
A SUBMISSÃO
No que consiste a contribuição da Doutrina Espírita?
No ensino categórico de que não há morte, essencialmente,
haja vista ela não levar a criatura ao nada existencial. A
morte não elimina a vida e, sim, dilata-A
Habitue-se, caro coração, a
refletir a respeito da morte,
com serenidade e confiança
em Deus, porque você não
ignora que, por mais que se
aturda, desarvore ou se
inconforme, essa é a única
regra para a qual não se
conhece exceção.
Prepare-se, amando e
trabalhando no bem
grandioso, até que você, um
dia, igualmente se transforme
em ave libertadora da prisão-
escola corporal.
A morte tão somente revela a
vida mais amplamente. Pense
nisso.
(Espírito Rosangela)
Questão 936
Livro dos Espíritos
Como as dores inconsoláveis dos
sobreviventes afetam os Espíritos a que se
dirigem?
O Espírito é sensível à lembrança e aos
lamentos daqueles que amou, mas uma dor
uma dor incessante e irracional o afeta
penosamente, porque ele vê nessa dor
excessiva uma falta de fé no futuro e de
de confiança em Deus e, por conseguinte,
conseguinte, um obstáculo ao progresso e,
progresso e, talvez, ao reencontro.
A morte prematura de seres amados não
tem caráter punitivo, como
invariavelmente se pensa, antes significa
prêmio aos que desencarnam e que se
desincumbiram dos compromissos,
merecendo o direito à liberdade do
cárcere carnal.
Naturalmente que a ausência física junto
aos afetos da retaguarda produz dor e
saudades nesses, no entanto, a
compreensão de que ora eles estão felizes
e próximos, dependendo somente de
cada qual sintonizá-los mentalmente,
diminui essas emoções aflitivas e amplia o
afeto que prossegue ao lado da certeza
do próximo reencontro duradouro e
ditoso.
(...) Se acreditarmos que viver é
só comer, trabalhar, comprar e
pagar contas, a morte da
pessoa amada será desespero
sem remissão. Não nos
conformamos, não
acreditamos em mais nada.
Mas se tivermos alguma visão
positiva do todo do qual faz
parte a indesejada, insondável
mas inevitável transformação
na morte, depois de algum
tempo o amado acomoda-se
de outro jeito em nós:
continua parte de nossa
realidade.
Está transfigurado, porém
ainda existe.
A morte não nos persegue:
apenas espera, pois nós é
que corremos para o colo
dela. O modo como vamos
chegar lá é coisa que
podemos decidir em todos
os anos de nosso tempo.
O melhor de tudo é que ela
nos lembra de nossa
transcendência.
Somos mais que um corpo e
ansiedade: somos mistério, o
que nos torna maiores do
que pensamos ser – maiores
do que os nossos medos.
Ela (a morte) é (...) o olho que
nos contempla sem dormir, a
voz que nos convoca e não
queremos ouvir, mas pode nos
revelar muitos segredos.
O maior deles há de ser: a
morte torna a vida tão
importante!
Porque vamos morrer,
precisamos poder dizer hoje
que amamos, fazer hoje o que
desejamos tanto, abraçar hoje o
filho ou o amigo. Temos de ser
decentes hoje, generosos hoje
... devíamos tentar ser felizes
hoje.
Regozijai-vos ao invés de vos lamentar, quando
apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de
misérias. Não há egoísmo em desejar que ele aí
permanecesse para sofrer convosco? Ah! essa dor se
concebe naquele que não tem fé, e que vê na morte
uma separação eterna; mas, vós, espíritas, sabeis
que a alma vive melhor desembaraçada de seu
envoltório corporal; mães, sabeis que vossos filhos
bem-amados estão perto de vós; sim, bem perto;
seus corpos fluídicos vos cercam, seus pensamentos
vos protegem, vossa lembrança os embriaga de
alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas
os afligem, porque elas denotam uma falta de fé e
são uma revolta contra a vontade de Deus.
(SANSON, antigo membro da Sociedade Espírita de
Paris, 1863.) –
Cap. V – item 21 – Perda de Pessoas Amadas. Mortes
Prematuras

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  • 1.
  • 2. O que torna a morte tão terrível? Por que não a aceitamos? Por que a negamos? Ela realmente existe? Ela é um castigo de Deus, principalmente quando uma criatura jovem se vai? O que é necessário para a sustentação da serenidade e do equilíbrio diante da partida de um ente querido? No que pode nos beneficiar a vivência de uma religiosidade mais equilibrada? No que consiste a contribuição da Doutrina Espírita para essa inevitável realidade?
  • 3. A morte é um dos fatos da vida que reconhecemos mais com a mente do que com o coração. E geralmente, enquanto nosso intelecto reconhece a perda, o resto de nós continua tentando arduamente negar o fato. (Judith Viorst)
  • 4. Sentir saudade é natural, quem ama sente saudades. E como dói o vazio que fica no lugar de quem se foi! No entanto, essa recordação e evocação que a saudade representa não podem causar uma paralisia emocional no enlutado. E diante de tal situação, o que a vida está lhe solicitando: desprendimento, amadurecimento, uma reflexão mais profunda sobre os reais valores da existência terrena?
  • 5. Palavra-chave na sustentação da serenidade e do equilíbrio diante da partida de um ente querido: A SUBMISSÃO
  • 6. No que consiste a contribuição da Doutrina Espírita? No ensino categórico de que não há morte, essencialmente, haja vista ela não levar a criatura ao nada existencial. A morte não elimina a vida e, sim, dilata-A
  • 7. Habitue-se, caro coração, a refletir a respeito da morte, com serenidade e confiança em Deus, porque você não ignora que, por mais que se aturda, desarvore ou se inconforme, essa é a única regra para a qual não se conhece exceção. Prepare-se, amando e trabalhando no bem grandioso, até que você, um dia, igualmente se transforme em ave libertadora da prisão- escola corporal. A morte tão somente revela a vida mais amplamente. Pense nisso. (Espírito Rosangela)
  • 8.
  • 9. Questão 936 Livro dos Espíritos Como as dores inconsoláveis dos sobreviventes afetam os Espíritos a que se dirigem? O Espírito é sensível à lembrança e aos lamentos daqueles que amou, mas uma dor uma dor incessante e irracional o afeta penosamente, porque ele vê nessa dor excessiva uma falta de fé no futuro e de de confiança em Deus e, por conseguinte, conseguinte, um obstáculo ao progresso e, progresso e, talvez, ao reencontro.
  • 10. A morte prematura de seres amados não tem caráter punitivo, como invariavelmente se pensa, antes significa prêmio aos que desencarnam e que se desincumbiram dos compromissos, merecendo o direito à liberdade do cárcere carnal. Naturalmente que a ausência física junto aos afetos da retaguarda produz dor e saudades nesses, no entanto, a compreensão de que ora eles estão felizes e próximos, dependendo somente de cada qual sintonizá-los mentalmente, diminui essas emoções aflitivas e amplia o afeto que prossegue ao lado da certeza do próximo reencontro duradouro e ditoso.
  • 11. (...) Se acreditarmos que viver é só comer, trabalhar, comprar e pagar contas, a morte da pessoa amada será desespero sem remissão. Não nos conformamos, não acreditamos em mais nada. Mas se tivermos alguma visão positiva do todo do qual faz parte a indesejada, insondável mas inevitável transformação na morte, depois de algum tempo o amado acomoda-se de outro jeito em nós: continua parte de nossa realidade. Está transfigurado, porém ainda existe. A morte não nos persegue: apenas espera, pois nós é que corremos para o colo dela. O modo como vamos chegar lá é coisa que podemos decidir em todos os anos de nosso tempo. O melhor de tudo é que ela nos lembra de nossa transcendência. Somos mais que um corpo e ansiedade: somos mistério, o que nos torna maiores do que pensamos ser – maiores do que os nossos medos. Ela (a morte) é (...) o olho que nos contempla sem dormir, a voz que nos convoca e não queremos ouvir, mas pode nos revelar muitos segredos. O maior deles há de ser: a morte torna a vida tão importante! Porque vamos morrer, precisamos poder dizer hoje que amamos, fazer hoje o que desejamos tanto, abraçar hoje o filho ou o amigo. Temos de ser decentes hoje, generosos hoje ... devíamos tentar ser felizes hoje.
  • 12. Regozijai-vos ao invés de vos lamentar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não há egoísmo em desejar que ele aí permanecesse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que não tem fé, e que vê na morte uma separação eterna; mas, vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor desembaraçada de seu envoltório corporal; mães, sabeis que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, bem perto; seus corpos fluídicos vos cercam, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os embriaga de alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque elas denotam uma falta de fé e são uma revolta contra a vontade de Deus. (SANSON, antigo membro da Sociedade Espírita de Paris, 1863.) – Cap. V – item 21 – Perda de Pessoas Amadas. Mortes Prematuras