SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Tétano Acidental (CID-10:A35)
e Tétano Neonatal (CID-10:A33)
O tétano é uma doença infecciosa grave
causada pelo bacilo Clostridium tetani
(C.tetani), que pode levar à morte. Estes
bacilos podem formar esporos, tornando-
se arredondados e podendo sobreviver em
condições adversas.
Agente etiológico
 O C. tetani é
normalmente encontrado
na natureza, sob a
forma de esporo,
podendo ser identificado
em pele, fezes, terra,
galhos, arbustos, prego
enferrujado e em
instrumentos de trabalho
não esterilizados.
Reservatório
Modo de Transmissão
 A infecção ocorre pela
entrada de esporos por
qualquer tipo de
ferimento na pele, ou
por contaminação,
durante a manipulação
do cordão umbilical.
 Não é uma doença
contagiosa.
Período de Incubação
 Cerca de 7
dias, podendo
variar de 2 a
28 dias.
 Em média de
5 a 15 dias,
podendo
variar de 3 a
21 dias.
 Os filhos de mães imunes
apresentam imunidade
passiva e transitória até
2 meses de vida.
 A suscetibilidade dessa
doença é universal, e a
doença não confere
imunidade.
Suscetibilidade e Imunidade
 A imunidade permanente é
conferida pela vacina com
3 doses e reforço a cada
5 ou 10 anos.
 Hipertonias musculares mantidas, ausência de
febre ou febre baixa, hiperreflexia profunda e
contraturas paroxísticas que se manifestam à
estimulação do paciente.
 O recém-nascido apresenta choro constante,
irritabilidade, dificuldade para mamar e abrir
a boca, decorrente da contratura dolorosa dos
músculos da mandíbula...
Complicações
 Pneumonia, infecção urinária,
sepse, asfixia por obstrução alta
ou insuficiência respiratória baixa,
fratura de vértebras e costelas.
 Em recém-nascidos: disfunção
respiratória, infecções secundárias,
disautomia, taquicardia, crise de
hipertensão arterial, parada cardíaca,
fratura das vértebras, entre outras.
 É essencialmente clínico e não
existe exame laboratorial
específico par a o diagnóstico
do tétano.
 Os exames laboratoriais são
realizados para controle das
complicações e respectivas
orientações do tratamento.
Diagnóstico Diferencial
Em relação às formas
generalizadas do tétano incluem-
se os seguinte diagnósticos
diferenciais:
 Intoxicação pela estricnina
 Meningites
 Tetania
 Raiva
 Histeria
Entre outros
Em recém-nascidos incluem-se
os seguinte diagnósticos
diferenciais:
 Septicemia
 Encefalopatia
 Distúrbios metabólicos
 Epilepsia, lesão intracraniana
por traumatismo do parto,
peritonites, onfalites e
meningites.
Tratamento
 Hospitalização imediata,
preferencialmente em
Unidade de Terapia
Intensiva.
 Aplicar os princípios básicos
de tratamento, que são:
 Sedação do paciente,
Neutralização da toxina
tetânica, desbridamento do
foco infeccioso,
antibioticoterapia e medidas
gerais de suporte.
 Hospitalização imediata,
preferencialmente em Unidade
de Terapia Intensiva.
 Aplicar os princípios básicos
de tratamento do tétano
neonatal, que são:
 Sedação do paciente, adoção
de medidade que incluem
manutenção de vias aereas,
utilização de IGHAT ou
administração de SAT e
antibioticoterapia.
Vigilância Epidemiológica
Objetivos
 Reduzir a incidencia dos
casos de tétano
aciedental.
 Implementar ações de
vigilância. epidemiológica.
 Conhcer todos os casos e
invetigar…
 Adotar medidas de
controle oportunamente.
 Entre outros.
 Conhecer todos os casos
suspeitos de tétano
neonatal.
 Investigar os casos
suspeitos.
 Mapear as áreas de
risco.
 Produzir e disseminar.
informações
epidemiológicas
 Entre outros.
Objetivos
 Suspeito
 Confirmado
 Descartado
 Notificação
Definição de caso
 A investigação deve ser
feita imediantamente
(nas primeiras 72 horas)
após a notificação de um
caso suspeito ou
confirmado.
Investigação
Medidas de Prevenção e Controle
A vacina penta é
indicada para
imunização ativa
de crianças a
partir de 2
meses.
Vacinação
É quando se inicia
o estabelecimento
de um vínculo entre
a usuária e a
unidade de saúde.
Pré- Natal
Melhorar a
cobetura da
vacina
antitetanica em
mulheres em
idade fértil.
Fatores de Risco
Tétano Acidental e Neo.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Tétano Acidental e Neo.pptx

Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia  2013Tétano com espasmo e apneia  2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Yvone Formiga
 
Cuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higieneCuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higieneJoanaPaiva16
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Yvone Formiga
 
1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...
1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...
1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...Pelo Siro
 
04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdf
04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdf04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdf
04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdfraphaelbiscaia
 
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-201409155109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915Thiago Bezerra
 
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-201409155109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915Thiago Bezerra
 
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239Daniberg Rimenis
 
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasAspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasDiegoOliveira520215
 
Nefrologia infeccao trato urinario sbp
Nefrologia infeccao trato urinario sbpNefrologia infeccao trato urinario sbp
Nefrologia infeccao trato urinario sbpMarieana Medeiros
 
Apostila2 itu sim
Apostila2 itu simApostila2 itu sim
Apostila2 itu simEdelma Vaz
 
Meningite Bacteriana - 2 Ano médio
Meningite Bacteriana - 2 Ano médioMeningite Bacteriana - 2 Ano médio
Meningite Bacteriana - 2 Ano médioJosé Pereira
 

Semelhante a Tétano Acidental e Neo.pptx (20)

Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia  2013Tétano com espasmo e apneia  2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
 
Cuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higieneCuidados basicos de higiene
Cuidados basicos de higiene
 
Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013Tétano com espasmo e apneia 2013
Tétano com espasmo e apneia 2013
 
ITU recorrente nas gestantes
ITU recorrente nas gestantes  ITU recorrente nas gestantes
ITU recorrente nas gestantes
 
O que é gastroenterite
O que é gastroenterite O que é gastroenterite
O que é gastroenterite
 
1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...
1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...
1188746976 saude reprodutiva-doencas_infecciosas_e_gravidez_orientacoes_tecni...
 
04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdf
04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdf04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdf
04aula-ttano-141009201941-conversion-gate02 (1).pdf
 
04 aula tétano
04 aula   tétano04 aula   tétano
04 aula tétano
 
Toxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e RúbeolaToxoplasmose e Rúbeola
Toxoplasmose e Rúbeola
 
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-201409155109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
 
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-201409155109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
5109 texto do trabalho-13124-1-10-20140915
 
Meningite viral
Meningite viral Meningite viral
Meningite viral
 
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239
Newslab especial protocolos de microbiologia parte3 200872411239
 
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasAspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
 
Nefrologia infeccao trato urinario sbp
Nefrologia infeccao trato urinario sbpNefrologia infeccao trato urinario sbp
Nefrologia infeccao trato urinario sbp
 
Apostila2 itu sim
Apostila2 itu simApostila2 itu sim
Apostila2 itu sim
 
Reino monera
Reino moneraReino monera
Reino monera
 
Pneumonias.pdf
Pneumonias.pdfPneumonias.pdf
Pneumonias.pdf
 
Cistite na mulher_idosa
Cistite na mulher_idosaCistite na mulher_idosa
Cistite na mulher_idosa
 
Meningite Bacteriana - 2 Ano médio
Meningite Bacteriana - 2 Ano médioMeningite Bacteriana - 2 Ano médio
Meningite Bacteriana - 2 Ano médio
 

Último

CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxEmanuellaFreitasDiog
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 

Último (15)

CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptxPRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
PRINCIPAIS DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO (1).pptx
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 

Tétano Acidental e Neo.pptx

  • 1.
  • 2. Tétano Acidental (CID-10:A35) e Tétano Neonatal (CID-10:A33) O tétano é uma doença infecciosa grave causada pelo bacilo Clostridium tetani (C.tetani), que pode levar à morte. Estes bacilos podem formar esporos, tornando- se arredondados e podendo sobreviver em condições adversas.
  • 4.  O C. tetani é normalmente encontrado na natureza, sob a forma de esporo, podendo ser identificado em pele, fezes, terra, galhos, arbustos, prego enferrujado e em instrumentos de trabalho não esterilizados. Reservatório
  • 5. Modo de Transmissão  A infecção ocorre pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele, ou por contaminação, durante a manipulação do cordão umbilical.  Não é uma doença contagiosa.
  • 6. Período de Incubação  Cerca de 7 dias, podendo variar de 2 a 28 dias.  Em média de 5 a 15 dias, podendo variar de 3 a 21 dias.
  • 7.  Os filhos de mães imunes apresentam imunidade passiva e transitória até 2 meses de vida.  A suscetibilidade dessa doença é universal, e a doença não confere imunidade. Suscetibilidade e Imunidade  A imunidade permanente é conferida pela vacina com 3 doses e reforço a cada 5 ou 10 anos.
  • 8.  Hipertonias musculares mantidas, ausência de febre ou febre baixa, hiperreflexia profunda e contraturas paroxísticas que se manifestam à estimulação do paciente.  O recém-nascido apresenta choro constante, irritabilidade, dificuldade para mamar e abrir a boca, decorrente da contratura dolorosa dos músculos da mandíbula...
  • 9. Complicações  Pneumonia, infecção urinária, sepse, asfixia por obstrução alta ou insuficiência respiratória baixa, fratura de vértebras e costelas.  Em recém-nascidos: disfunção respiratória, infecções secundárias, disautomia, taquicardia, crise de hipertensão arterial, parada cardíaca, fratura das vértebras, entre outras.
  • 10.  É essencialmente clínico e não existe exame laboratorial específico par a o diagnóstico do tétano.  Os exames laboratoriais são realizados para controle das complicações e respectivas orientações do tratamento.
  • 11. Diagnóstico Diferencial Em relação às formas generalizadas do tétano incluem- se os seguinte diagnósticos diferenciais:  Intoxicação pela estricnina  Meningites  Tetania  Raiva  Histeria Entre outros Em recém-nascidos incluem-se os seguinte diagnósticos diferenciais:  Septicemia  Encefalopatia  Distúrbios metabólicos  Epilepsia, lesão intracraniana por traumatismo do parto, peritonites, onfalites e meningites.
  • 12. Tratamento  Hospitalização imediata, preferencialmente em Unidade de Terapia Intensiva.  Aplicar os princípios básicos de tratamento, que são:  Sedação do paciente, Neutralização da toxina tetânica, desbridamento do foco infeccioso, antibioticoterapia e medidas gerais de suporte.  Hospitalização imediata, preferencialmente em Unidade de Terapia Intensiva.  Aplicar os princípios básicos de tratamento do tétano neonatal, que são:  Sedação do paciente, adoção de medidade que incluem manutenção de vias aereas, utilização de IGHAT ou administração de SAT e antibioticoterapia.
  • 13. Vigilância Epidemiológica Objetivos  Reduzir a incidencia dos casos de tétano aciedental.  Implementar ações de vigilância. epidemiológica.  Conhcer todos os casos e invetigar…  Adotar medidas de controle oportunamente.  Entre outros.  Conhecer todos os casos suspeitos de tétano neonatal.  Investigar os casos suspeitos.  Mapear as áreas de risco.  Produzir e disseminar. informações epidemiológicas  Entre outros. Objetivos
  • 14.  Suspeito  Confirmado  Descartado  Notificação Definição de caso
  • 15.  A investigação deve ser feita imediantamente (nas primeiras 72 horas) após a notificação de um caso suspeito ou confirmado. Investigação
  • 16. Medidas de Prevenção e Controle A vacina penta é indicada para imunização ativa de crianças a partir de 2 meses. Vacinação É quando se inicia o estabelecimento de um vínculo entre a usuária e a unidade de saúde. Pré- Natal Melhorar a cobetura da vacina antitetanica em mulheres em idade fértil. Fatores de Risco