3. Existe uma fragilidade de conhecimentos em
comunicação
As pesquisas sobre tv sempre foram desprezadas.
4. A tentativa de encontrar as
principais características da
televisão por meio de uma
reflexão é válida.
5. Resistência na análise da televisão
Existe um desejo de não saber na
tv que e igual a importância que
ela tem em nosso cotidiano;
Desde 1950, profissionais,
políticos e intelectuais formaram
o conceito de tv que durou 30
anos.
Karl Marx
6. Resistência na análise da televisão
A televisão causa uma preguiça intelectual, isso
impede que ela seja refletida
A televisão é um objeto de consumo individual que
traduz uma atividade coletiva
7. Resistência na análise da televisão
Os indivíduos avaliam a tv segundo seus momentos de
vida. Ela serve como companhia, lembrança... É uma
fonte de evasão.
8. A pesquisa empírica sobre televisão nos EUA se
desenvolveu nos segmentos comercial, universitário e
acadêmico.
Na Europa, esse tipo de pesquisa não ganhou
notoriedade.
Os avanços do marketing, da propaganda e do
crescimento industrial faziam parte dos estudos e
contribuíram para a evolução da televisão.
Na Grã-Bretanha o mercado já possuía no segmento
privado um desenvolvimento sobre televisão e saiu na
frente, mesmo sofrendo críticas no continente
europeu.
9. Escola de Frankfurt x Televisão
Televisão privada como de “direita” e a pública como
de “esquerda”.
Instrumentalização dos meios de comunicação, com
bases econômicas e de capitalista.
Televisão como aparelho ideológico de dominação.
10. Escola de Frankfurt x Televisão
A lógica da própria televisão foi descartada,
considerou-se a idéia da divisão de classes.
Optar pela televisão tornou-se uma “escolha
ideológica”.
11. Reconhecimento
A partir de de 1970 as mídias deixaram de sofrer a
pressão ideológica e começaram de fato a serem
consideradas como um fenômeno. Essa fase iniciou uma
série de pesquisas, baseadas na sociologia industrial.
12. Reconhecimento
A partir de 1990 a televisão começou a ter status por
ocasião da explosão das tv’s privadas que passaram a
competir e dividir o grande público.
13. Discurso antigo sobre TV
O espectador é passivo.
Perde seu senso crítico e é influenciado.
Favorece a implantação de modelos culturais
dominantes.
Favorece a cultura de massa que nivela todos por baixo.
O esporte na tv existe apenas como entretenimento e
objetiva ganhar dinheiro.
Devemos abandoná-la para sempre!
14. Contradição do Discurso antigo sobre TV
O povo alienado pela tv é o mesmo que escolhe seus
governantes, luta por seus direitos, participa de mudanças
construtivas em suas localidades.
15. Contradição do Discurso antigo sobre TV
Mantido por 30 anos, esse discurso
foi a bandeira de profissionais que
produziram documentários e
ficções para a televisão. Porém, a
mesma tv que aliena também é
usada por eles para divulgar,
difundir e noticiar suas
realizações.
16. Sociedade de Massa
Revolução Industrial do Séc. XIX
Crescimento da classe operária
Crescimento da população urbana
Surgimento tardio da sociedade de consumo.
Sociedade individualista de Massa como resultado
A valorização do indivíduo em nome dos valores da filosofia
liberal e da modernidade.
Valorização dos grandes números em nome da luta política
em favor da igualdade.
17. A economia garantiu a sociedade de consumo
Indivíduo e massa
Se instaura o laço social através do consumismo
A crise do laço social resulta da dificuldade para
encontrar um novo equilíbrio
É nesse contexto de ausência de espaço intermediário
sociocultural entre o nível de experiência individual e a
experiência em escala coletiva, que se situa o interesse
pela televisão.
18. Televisão e Laços Sociais
A televisão é atualmente um dos principais laços sociais da
sociedade individual de massa.
É a única atividade compartilhada por todas as classes
sociais
Por conta desse papel de laço social, existe a
crítica sobre a TV segmentada como o futuro da
televisão.
Evolução da tecnologia como um progresso
TV segmentada em relação a generalista.
19. Televisão Generalista
Hoje a televisão generalista é a mídia mais adaptada à
heterogeneidade social da sociedade individualista de
massa
O papel da TV generalista é oferecer um vasto leque de
programas, para satisfazer o maior numero possível de
pessoas e deixar lugar para o público inesperado.
A homogeneidade da mensagem não impede a
heterogeneidade da recepção.
Contudo, a TV genérica não poderá atingir completamente
o seu objetivo.
20. Televisão Pública
A televisão pública é menos dependente da tirania da
audiência e pode oferecer uma programação mais aberta
Televisão Temática
A televisão temática, ao contrario, leva em conta a
complexidade social
Televisão Fragmentada
A televisão fragmentada (local ou comunitária) alia a
dimensão individualizante com uma base de televisão de
massa.
21. O ponto de oscilação entre as diferentes
concepções de televisão e as teorias da sociedade,
se refere à condição do público.
Duas teorias se opõem:
O público é a melhor das teorias.
Separa a realidade dos públicos da questão teórica, do
grande público.
22. O Grande Público
A noção de “o grande público” tem duas origens
Sempre vai ser identificado à sociedade de massa.
( Nível de vida alto; Opinião pública)
Está vinculada à sociedade de massa do espetáculo
É um público de difícil definição, muito instável,
numeroso e de frágil identificação
23. Audiência
Sabendo-se “quem” assiste “o que”, é possível fazer uma
programação mais adaptada. Sem esquecer nunca que o
grande público é indefinível.
O espectador tem necessidade de surpresa e de
improvisação.
O grande público e a opinião pública são, ao mesmo tempo,
conceitos e ficções necessárias, situados na democracia
de massa.
24. A idéia de grande público, banal e conquistada, torna-se na
realidade um grande desafio. (Consumidores).
O papel da televisão é contribuir para um equilíbrio,
evitando ser geral demais ou individual demais.
25. Cultura e televisão
A televisão de massa é considerada como um fator de
“embrutecimento”, para não dizer alienação, quando
comparada com as mídias individualizadas.
As relações entre TV e cultura nunca foram boas, mas hoje
estão piores do que nunca.
A questão,com essa mídia tão particular que é a televisão,é
sabera que tipo de cultura ela está mais bem adaptada.
É preciso reconhecer que, para certas formas de cultura, a
televisão não é o melhor instrumento de comunicação.
26. Cultura de Elite
No passado posição dominante, atualmente perdeu o
prestígio.
Não precisa muito da TV para existir. Ex: Livro, teatro,
música, pintura, artes plásticas são atividades culturais
que existem por si só. “Não ficam bem na telinha”.
Pode até existir uma TV cultural, mas com público
numeroso para fazer viver esse canal.
27. Tipos de cultura
Cultura Média
Traduz todos movimentos de emancipação politica,
econômica, social a mais de meio século.
Força essencial do laço social (música, cinema,
publicidade, mídias, viagens, TV, moda, estilos de vida e
consumo.
28. Cultura popular
Sobrevive ainda. Se desaparesse o triângulo da
modernidade a própria modernidade ficaria desequilibrada.
Cultura particular
Antes incluídas na cultura popular. Distinguem-se em nome
do direito à diferença, mulheres, regiões, minorias, sem o
monopólio da legitimidade.
TV não mata cultura: contribui para reduzir desigualdades
culturais.
29. As cinco relações entre cultura e televisão
Cultura de Elite:
Não precisa da TV
É errado pensar no conceito de TV cultural, centrada na
cultura de elite, acadêmica.
A cultura quando não comunicada de forma fácil de ser
recebida, está sujeita a rejeições.
30. Cultura de grande público
Seu maior aliado é a TV, tanto para criação quanto para
difusão.
Fator de identidade cultural nacional: filmes, documentários,
jogos, variedades - fabricação de identidade cultural
nacional
Pode até existir uma TV cultural, mas com público numeroso
para fazer viver esse canal.
31. Cultura Popular
Operária, camponesa, comerciante.
Cultura Particular
Refere-se a minorias culturais, sexuais, religiosas.
Desejo de manter a tradição no contexto moderno, de
movimentos regionalistas, ecológicos, etc.
Precisam manifestarem-se no espaço midiático.
32. Da Comunicação à Incomunicação
TV - Criadora e divulgadora da cultura de grande público.
TV - Lugar de exposição e sensibilização pela cultura
patrimonial.
Canal temático cultural: sempre há uma
incompatibilidade, uma incomunicação entre TV e
cultura. A TV nem sempre está adaptada à cultura.
Quanto mais o mercado da comunicação se
internacionalizam, mais as TVs nacionais cumprem um
papal fundamental.
Política, cultura, educação, saúde, trabalho não se
esgotam na comunicação e não se resumem nela.
33. Mídia temática
Uma mídia que trata de
assuntos específicos para um
“público restrito”.
A mídia temática induz ao
individualismo e a falta de
comunicação
34. TV como Mídia Temática
A televisão proporciona bate-papos e troca de informações
mesmo que poucas pessoas tenha assistido ao mesmo
assunto.
“O grande público não existe mais e, por outro lado, as
múltiplas comunidades estão à procura de comunicações
adaptadas as suas escalas e seus valores”.
Através dessa mídia, os temas abordados aproximam
comunidades e ocorrem trocas de informações.
35. TV como Mídia Temática
O grande público está unido por vários assuntos. A mídia
não está preocupada pra quem está transmitindo as
informações.
O público temático está unido por identidade de assuntos.
36. Com as mídias temáticas o público pode se transformar em
um programador, escolhendo os assuntos que lhe chamam
atenção.
!
37. Cultura na TV
Quando se tem público para discutir e mídia para divulgar a
cultura pode se tornar assunto na TV.
Muitos programas que têm como tema a cultura, estão no
ar por terem públicos e patrocinadores. Como o Canal
Futura.
38. A mídia temática reduz a incomunicação, mas consegue
suprir as diferenças na sociedade. Os assuntos são mais
aprofundados.